Você está na página 1de 28

Índice

Introdução.................................................................................................................................... 2
1. Geradores ............................................................................................................................. 3
1.1. Classificação dos geradores .......................................................................................... 3
2. Motores .............................................................................................................................. 10
2.1. Classificação dos motores .......................................................................................... 10
3. Transformadores ................................................................................................................ 21
3.1. Constituição ................................................................................................................ 21
3.2. Simbologia .................................................................................................................. 21
3.3. Tipos e construção dos transformadores .................................................................... 21
3.4. Transformadores de potencias .................................................................................... 23
Conclusão .................................................................................................................................. 25
Bibliografias .............................................................................................................................. 26
Anexos....................................................................................................................................... 27
Introdução
As maquinas eléctricas são dispositivos eletromagnéticos rotativos de transformação de energia (motores
ou geradores), e aos dispositivos eletromagnéticos estáticos de transformação de energia (transformadores).
O presente trabalho falaremos dos aspectos construtivos das maquinas eléctricas, sua classificação,
funcionamento e aplicações.

2
1. Geradores
Os geradores são dispositivos eletromagnéticos que converte a energia mecânica em energia elétrica, sendo
que ocorrem perdas durante o processo (o aquecimento de certas partes moveis e fixas do gerador durante
o processo, desgaste mecânico, entre outros).

1.1. Classificação dos geradores


Quanto a fonte de alimentação
• Corrente continua
• Corrente alternada
De corrente alternada, pela velocidade de rotação:
• Assíncronas ou de indução
• Síncronas
De corrente alternada, pela forma de alimentação:
• Monofásicas
• Trifásicas

1.1.1. Geradores de corrente continua(CC)


Os geradores CC são máquinas CC usadas como geradores. As maquinas CC são reversíveis
podendo funcionar como um gerador assim como um motor, sendo que não há nenhuma diferença
real entre elas, exceto pelo sentido do fluxo de potência.
Há cinco tipos principais de geradores CC, classificados de acordo com o modo de produção do
fluxo de campo:
1. Gerador de excitação independente. No gerador de excitação independente, o fluxo de campo
é obtido de uma fonte de potência separada do próprio gerador.
2. Gerador em derivação. No gerador em derivação, o fluxo de campo é obtido pela ligação do
circuito de campo diretamente aos terminais do gerador.

3
3. Gerador série. No gerador série, o fluxo de campo é obtido ligando o circuito de campo em
série com a armadura do gerador.
4. Gerador composto cumulativo. No gerador composto cumulativo, estão presentes ambos os
campos em derivação e em série, e seus efeitos são aditivos.
5. Gerador composto diferencial. No gerador composto diferencial, estão presentes ambos os
campos em derivação e em série, mas seus efeitos são subtrativos.
Os diversos tipos de geradores CC diferem entre si nas características de terminal (tensão versus
corrente) e, portanto, nas aplicações às quais são adequados. Os geradores CC são comparados
entre si por suas tensões, potências nominais, eficiências e regulações de tensão. A regulação de
tensão (RT) é definida pela equação:
𝑉𝑉𝑍 −𝑉𝑝𝑐
𝑅𝑇 = ∗ 100%
𝑉𝑝𝑐

em que Vvz é a tensão de terminal sem carga, a vazio, do gerador e Vpc é a tensão de terminal a
plena carga do gerador. É uma medida rudimentar da forma da característica de tensão versus
corrente do gerador. Uma regulação de tensão positiva significa uma característica descendente e
uma regulação de tensão negativa significa uma característica ascendente. Todos os geradores são
acionados por uma fonte de potência mecânica, que usualmente é denominada a máquina motriz
do gerador. A máquina motriz de um gerador CC pode ser uma turbina a vapor, um motor diesel
ou mesmo um motor elétrico. Como a velocidade da máquina motriz afeta a tensão de saída de um
gerador e como as máquinas motrizes podem variar largamente em suas características de
velocidade, costuma-se comparar a regulação de tensão e as características de saída entre diversos
geradores, assumindo que as máquinas motrizes são de velocidade constante. Assumiremos que a
velocidade de um gerador é constante, a menos que seja feita uma afirmação específica em sentido
contrário. Os geradores CC são bem raros nos sistemas modernos de potência. Mesmo os sistemas
de potência CC, como os dos automóveis, usam agora geradores CC mais retificadores para
produzir potência CC. Entretanto, nos últimos anos, eles tiveram um ressurgimento limitado como
fontes de potência para torres isoladas de telefones celulares.
O circuito equivalente de um gerador CC está mostrado na Figura e uma versão simplificada está
mostrada na Figura

4
Fig.1: O circuito equivalente de um gerador CC

Fig.2: Um circuito equivalente simplificado de um gerador CC, com RF combinando as


resistências das bobinas de campo e a resistência variável de controle.
1.1.2. Geradores de corrente alternada(CA)
Os geradores de corrente alternada convertem a energia mecânica em energia elétrica CA.
• Aspectos construtivos
Um gerador CA possui um rotor bobinado, como a armadura do gerador CC, mas sem o comutador
que, como lido anteriormente, e o retificador mecânico do gerador CC. Sem o retificador a corrente
passa a circular num sentido durante 180° e em outro sentido nos outros 180° de uma rotação do
eixo. Num gerador aplica-se um dos fundamentos do eletromagnetismo em que temos uma bobina
movimentada dentro de um campo magnético ou o contrario, em que o elemento excitador, que
produz o campo magnético, gira e colhemos a tensão induzida nas bobinas da parte fixa no estator
da maquina. Portanto, o rotor bobinado pode girar dentro de um campo magnético que
normalmente e produzido pela excitação de bobinas montadas no estator da maquina ou o mais
comum, em que se aplica tensão de excitação ao rotor e este, ao girar, faz com que o campo

5
magnético criado nele corte as bobinas do estator, possibilitando o surgimento de tensão induzida
nessas bobinas.
Para conectar a parte girante do gerador ao meio externo, utilizam-se anéis fixos ao eixo do rotor
que, através de escovas, tem contato com terminais extemos. O detalhe desses anéis e que são
completamente diferentes de um comutador. O contato de cada anel com sua respetiva escova e
continuo e o numero de anéis equivale ao numero de fases geradas ou, no caso de excitação no
rotor (mais utilizado), existem dois anéis para conexão do positivo e do negativo da fonte de
excitação.
• Funcionamento
O funcionamento eletromagnético do gerador CA difere pouco do gerador CC. A diferença esta
na corrente e1etrica gerada e seu sentido devido a ausência do comutador. Vamos a um exemplo
ilustrativo em que temos a tensão gerada na parte fixa do gerador (bobina do estator). Há um
eletroíman, excitado por fonte CC, girando sob ação de íman forca extrema, que pode ser um motor
diesel, e cujas linhas de campo atingem a bobina fixa no estator. Quanto maior a densidade
magnética, maior a tensão induzida, portanto o pico da tensão gerada ocorre nos polos do ima.
Como os polos magnéticos tem os sentidos das linhas de campo diferentes, a corrente induzida
terá sentidos diferentes para os dois polos e, consequentemente, a tensão medida tem polaridade
diferente. Numa rotação completa, 360°, tem-se a tensão indicada no galvanómetro saindo do 0,
dirigindo-se ao pico positivo com a aproximação do polo norte e em seguida, com a passagem do
polo norte, o retorno do ponteiro ao 0. Continuando a rotação, com a aproximação do polo sul o
ponteiro se move em direção ao máximo negativo, atingindo o pico com o polo sul do eletroíman
a frente da bobina, Figura. Esse ciclo se repete, por exemplo, na rede elétrica, 60 vezes por
segundo, 60 Hz, para uma rotação da bobina de 3600 RPM.

6
Fig.3.

Fig.4.

Num voltímetro convencional a tensão medida é a tensão eficaz representada na Fig.4 pela linha
pontilhada. A tensão de pico, tanto positiva quanto negativa é a tensão eficaz multiplicada por √2.
O gerador CA também é conhecido como alternador. Encontramos alternadores em veículos
automotivos produzindo tensão CA, que é retificada logo em seguida, para manter a carga da
bateria do autom6vel. o gerador trifásico aproveita melhor os 360° de uma rotação, e com bobinas
posicionadas a cada 120°, trabalha três ciclos distintos, sendo a resultante instantânea dos três
iguais a zero.
1.1.3. Geradores síncronos
Geradores síncronos ou alternadores são máquinas síncronas utilizadas para converter potência
mecânica em potência elétrica CA.
• Aspectos construtivos os geradores sincronos
Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor. Durante o projeto do rotor,
para obter esse campo magnético, pode-se optar pelo uso de um ímã permanente ou de um
eletroímã, obtido pela aplicação de uma corrente CC a um enrolamento desse rotor. O rotor do
gerador é então acionando por uma máquina motriz primária, que produz um campo magnético
girante dentro da máquina. Esse campo magnético girante induz um conjunto de tensões trifásicas
nos enrolamentos de estator do gerador. Duas expressões comumente usadas para descrever os
enrolamentos de uma máquina são enrolamentos de campo e enrolamentos de armadura.
Em geral, a expressão enrolamentos de campo é aplicada aos enrolamentos que produzem o campo
magnético principal da máquina e a expressão enrolamentos de armadura é aplicada aos

7
enrolamentos nos quais é induzida a tensão principal. Nas máquinas síncronas, os enrolamentos
de campo estão no rotor, de modo que as expressões enrolamentos de rotor e enrolamentos de
campo são usadas com o mesmo sentido. De modo semelhante, as expressões enrolamentos de
estator e enrolamentos de armadura são também usadas com o mesmo sentido. O rotor de um
gerador síncrono é essencialmente um grande eletroímã. Os polos magnéticos do rotor podem ser
construídos de duas formas: salientes ou não salientes. O termo saliente significa “protuberante”
ou “que se projeta para fora” e um polo saliente é um polo magnético que se sobressai radialmente
do rotor. Por outro lado, um polo não saliente é um polo magnético com os enrolamentos
encaixados e nivelados com a superfície do rotor. Um rotor com polos não salientes está mostrado
na Figura 4-1. Observe que os enrolamentos do eletroímã estão encaixados em fendas na superfície
do rotor. Um rotor com polos salientes está mostrado na Figura 4-2. Observe que aqui os
enrolamentos do eletroímã estão envolvendo o próprio polo, em vez de serem encaixados em
ranhuras na superfície do rotor. Os rotores de polos não salientes são usados normalmente em
rotores de dois e quatro polos, ao passo que os rotores de polos salientes são usados normalmente
em rotores de quatro ou mais polos. Como o rotor está sujeito a campos magnéticos variáveis, ele
é construído com lâminas delgadas para reduzir as perdas por corrente parasita. Se o rotor for um
eletroímã, uma corrente CC deverá ser fornecida ao circuito de campo desse rotor. Como ele está
girando, um arranjo especial será necessário para levar a potência CC até seus enrolamentos de
campo. Há duas abordagens comuns para fornecer a potência CC:

Fig.5.O rotor de dois polos não salientes de uma máquina síncrona.

8
Fig.6: (a) Rotor de seis polos salientes de uma máquina síncrona. (b) Fotografia de rotor de oito
polos salientes de uma máquina síncrona, podendo-se ver os enrolamentos dos polos individuais
do rotor. (Cortesia da General Electric Company.) (c) Fotografia de um único polo saliente
de um rotor, sem que os enrolamentos de campo tenham sido colocados no lugar. (Cortesia
da General Electric Company.) (d) Um único polo saliente, mostrado depois que os enrolamentos
de campo já foram instalados, mas antes que ele tenha sido montado no rotor. (Cortesia da
Westinghouse Electric Company.)

9
2. Motores
Motores são dispositivos eletromagnéticos que converte a energia elétrica em energia mecânica, sendo que
também ocorrem perdas durante o processo (o aquecimento de certas partes moveis e fixas do gerador
durante o processo, desgaste mecânico, entre outros).

2.1. Classificação dos motores


Quanto a fonte de alimentação
• Corrente continua
• Corrente alternada
De corrente alternada, pela velocidade de rotação:
• Assíncronas ou de indução
• Síncronas
De corrente alternada, pela forma de alimentação:
• Monofásicas
• Trifásicas
2.1.1. Motores de corrente continua(CC)
• Principais partes construtivas
O motor de CC é composto fundamentalmente de duas partes: estator e rotor.
Estator é formado por:
1.Carcaça: é a estrutura suporte do conjunto, também tem a finalidade de conduzir o fluxo
magnético.
2. Pólos de excitação: têm a finalidade de gerar o fluxo magnético. São constituídos de condutores
enrolados sobre núcleos de chapas de aço laminadas cujas extremidades possuem um formato que
se ajusta a armadura e são chamadas de sapatas polares.
3.Pólos de comutação: são colocados na região interpolar e são percorridos pela corrente de
armadura. Sua finalidade é compensar o efeito da reação da armadura na região de comutação,
evitando o deslocamento da linha neutra em carga, reduzindo a possibilidade de centelhamento.
4. Enrolamento de Compensação é um enrolamento distribuído na periferia da sapata polar e
percorrido pela corrente de armadura. Sua finalidade é também compensar a reação da armadura,

10
mas agora em toda periferia do rotor, e não somente na região transversal. Evita o aparecimento
de faíscas provocadas por uma diferença de potencial entre espiras devido a distribuição não
uniforme da indução no entreferro.
5.Conjunto Porta Escovas e Escovas: o porta escovas permite alojar as escovas e está montado de
tal modo que possa ser girado para o ajuste da zona neutra. As escovas são compostas de material
condutor e deslizam sobre o comutador quando este gira, pressionadas por uma mola,
proporcionando a ligação elétrica entre a armadura e o exterior.
• Rotor é formado por:
Rotor com Enrolamento: centrado no interior da carcaça, é constituído por um pacote de chapas
de aço silício laminadas, com ranhuras axiais na periferia para acomodar o enrolamento da
armadura. Este enrolamento está em contato elétrico com as lâminas do comutador.
Comutador: é o conversor mecânico que transfere a energia ao enrolamento do rotor. O comutador
é constituído de lâminas de cobre isoladas uma das outras por meio de lâminas de mica.
Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor.

Fig.7. Principais partes construtivas dum motor CC


Legendas:
1. Coroa.
2. Pólo de excitação com enrolamento.
3. Pólo de comutação com enrolamento.
4. Portas escovas.
5. Eixo
6. Pacote de chapas do rotor com enrolamento.

11
7. Comutador.
8. Rolamentos.
9. Mancal.
10. Caixa de ligações.

• Construção e ligação
O estator do motor de corrente contínua sustenta os pólos principais e os pólos de comutação
(interpólos). Nos pólos principais localiza-se o enrolamento de excitação principal (F1-F2),
eventualmente também o enrolamento série de excitação auxiliar (D1-D2) e, em casos especiais,
o enrolamento de compensação (C1- C2), montado nas sapatas polares. Nos interpólos têm-se as
bobinas do enrolamento de comutação (B1-B2). No rotor da máquina se encontra o enrolamento
da armadura (A1-A2) e o comutador de corrente. A figura mostra a disposição dos pólos e
enrolamentos e o sentido dos respetivos campos..

• Princípios de funcionamento
O funcionamento de um motor de corrente contínua (MCC) está baseado nas forças produzidas da
interação entre o campo magnético e a corrente de armadura no rotor, que tendem a mover o
condutor num sentido que depende do sentido do campo e da corrente na armadura (regra de
Fleming ou da mão direita). Sob a ação da força a espira irá se movimentar até a posição X-Y onde
a força resultante é nula, não dando continuidade ao movimento. Torna-se então, necessário a
inversão da corrente na espira para que tenhamos um movimento contínuo. Este problema é
resolvido utilizando um comutador de corrente. Este comutador possibilita a circulação de corrente
alternada no rotor através de uma fonte CC. Para se obter um conjugado constante durante todo
um giro da armadura do motor utilizamos várias espiras defasadas no espaço montadas sobre um
tambor e conectadas ao comutador.

12
Fig.8: mostra o sentido das forças que agem sobre uma espira.
2.1.2. Motores de corrente alternada

2.1.3. Motores síncronos


É o motor elétrico cuja velocidade de rotação é sincronizada com a frequência da sua alimentação.
Os motores síncronos são utilizados com frequência nas indústrias, geralmente para aplicações que
exigem alto torque nominal (isso significa aplicações com alta potência e/ou baixa rotação
nominal). Nestas condições, os motores síncronos apresentam vantagens importantes em
comparação aos motores de indução, como o controle de fator de potência e a velocidade invariante
com a carga.
Devido à sua característica de controle do fator de potência, os motores síncronos possuem uma
aplicação específica, onde são ligados à rede de algumas concessionárias em vazio, com o único
objetivo de absorver ou fornecer energia reativa à rede. A estas máquinas, dá-se o nome de
“compensador síncrono”. Atualmente, com o advento da tecnologia de imãs permanentes, os
motores síncronos vêm sendo largamente aplicados também em aplicações de baixas potências.
Motores síncronos de imã permanente apresentam eficiência superior aos motores de indução,

13
sendo ideais para aplicações que exigem variação de velocidade do acionamento, onde é necessário
a utilização de inversores de frequência.
O motor síncrono possui em seu rotor um campo magnético induzido através do enrolamento de
campo ou ainda através de imãs permanentes. Este campo interage com o campo girante do estator,
sendo atraído pelo mesmo e seguindo na mesma velocidade da rede (sem escorregamento).
• Características construtivas dum motor síncrono
O motor síncrono é composto fundamentalmente de três partes: estator, rotor e sistema de
excitação.

Fig. 9: constituição dum motor síncrono


• Estator
O estator de um motor síncrono é semelhante ao de um motor de indução, sendo construído por
chapas laminadas isoladas entre si, e enrolamento que pode ser de bobinas de fio circular, para
máquinas de baixa tensão, como de bobinas pré-formadas, compostas por fios de seção retangular,
para média tensão (> 1000V). O estator é composto das seguintes partes:
1.Carcaça: É a estrutura suporte do conjunto, de constituição robusta em aço soldado, resistente à
corrosão;
2.Núcleo de chapas: as chapas são de aço magnético (geralmente em aço-silício), tratadas
termicamente e com a superfície isolada para reduzir ao mínimo as perdas no ferro;
3. Enrolamento trifásico: três conjuntos iguais de bobinas, um para cada fase, formando um sistema
trifásico ligado à rede de alimentação.
• Rotor
O rotor de uma máquina síncrona difere de um motor de indução, pois possui dois circuitos: um
sendo o enrolamento de campo, responsável pela excitação da máquina e por formar os polos

14
magnéticos do rotor; e o outro sendo a gaiola de partida (ou de amortecimento), responsável pela
partida assíncrona do motor e por suportar e amortecer variações de carga e da rede, mantendo o
motor em sincronismo. Em algumas máquinas síncronas o rotor pode ser constituído por um imã
permanente no lugar de um eletroíman, sendo neste caso denominado máquina síncrona de imã
permanente. O rotor é formado pelas seguintes partes:
1. Eixo: Em aço, transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É tratado termicamente
para evitar problemas como empenamento e fadiga;
2.Núcleo: O núcleo do rotor pode ser construído por chapas laminadas ou ainda de construção
sólida num único bloco de aço, não há necessidade das características da chapa serem as mesmas
do estator, pois sobre o rotor há circulação somente de corrente contínua na operação em regime
permanente, que não proporciona perdas significativas no ferro;
3.Gaiola de partida (amortecimento): é composta de barras e anéis de curto-circuito, geralmente
montados nas extremidades dos polos do rotor ou junto com os enrolamentos de campo no caso
de rotor de polos lisos. Utilizada para partir o motor utilizando os mesmos princípios dos motores
de indução assíncrono. Pode ser de cobre eletrolítico ou latão. Durante o regime nominal de
operação tem ainda a função de amortecer variações bruscas de carga e transitórios na rede,
auxiliando a manter o motor no sincronismo;
4. Bobinas de campo: Também chamado de enrolamento de campo, é formado por um conjunto
de bobinas alimentadas por corrente contínua pelo sistema de excitação.
Dependendo de critérios físicos e de projeto, da aplicação, condições de operação e características
de desempenho necessárias, os motores síncronos podem ser concebidos com rotor de polos lisos
ou polos salientes. E ainda, na configuração em polos salientes, estes podem ser laminados ou
sólidos

1 2

Fig.10: rotor de polos lisos (1) e polos salientes (2)


• Excitatriz
A excitatriz de um motor síncrono é responsável por injetar corrente contínua no enrolamento de
campo. Pode ser do tipo estática (através do uso de escovas) ou brushless.

15
1. Excitatriz Estática: A excitatriz estática é formada por escovas e anéis coletores, responsáveis
por transferir a corrente de corrente contínua diretamente de um painel de excitação para o rotor
do motor;
2. Excitatriz Brushless: Consiste em dois enrolamentos, um no estator e outro no rotor, e uma roda
de díodos e tristores, responsável pela retificação da tensão induzida no rotor da excitatriz. O
enrolamento do estator é alimentado com corrente contínua, gerando campos magnéticos no
estator. Estes campos magnéticos interagem com os enrolamentos do rotor da excitatriz, induzindo
tensão nos mesmos, proporcional à velocidade com que o rotor gira. Esta tensão induzida é
alternada, e por este motivo necessita ser retificada através da ponte de díodos para alimentar o
enrolamento de campo.
• Principio de funcionamento dos motores síncronos
A maquina síncrona possui um enrolamento trifásico no estator (parte fixa) e um enrolamento
corrente continua no rotor (parte móvel). Como gerador, excitamos o rotor e aplicamos forca
mecânica para que o campo magnético no rotor corte as bobinas no estator, tendo a tensão alternada
trifásica gerada. Como motor e preciso aplicar tensão trifásica ao estator, em que e produzido um
campo girante com frequência determinada pela rede e velocidade de acordo com a frequência e 0
numero de polos do enrolamento. Ao rotor aplicamos tensão continua para produzir um campo
magnético fixo que acompanha o campo girante fielmente.

Existem dois polos no rotor criados pela excitação em Corrente Continua aplicada e um campo
magnético girante no estator com velocidade determinada pela frequência da rede e pelo
número de polos da maquina. Essa separação promove a possibilidade de aumentarmos a forca
magnética nos polos do rotor, mantendo a sincronia dele com a campo no estator sob situações
com carga, mas lambem traz uma importante desvantagem.
O problema do motor síncrono é a incapacidade de atingir a velocidade síncrona, partindo da
inercia, sob carga, sem procedimentos especiais. Nos motores em que os polos são induzidos no

16
rotor, temos esses polos como resultado das linhas de campo dos polos no estator, portanto há uma
relação natural entre os polos do rotor e do estator. Por exemplo, para um motor trifásico, quando
existem três polos no estator, temos três polos no rotor. No motor síncrono, o induzido, quando
par ele passa corrente elétrica continua, cria apenas dois polos que devem acompanhar o campo
girante. A vantagem desses polos, que independem do estator, e que eles podem ter seus campos
magnéticos controlados pela excitação do rotor. A desvantagem e que, inicialmente, não é possível
para esses dois polos no rotor, au para o rotor. acompanhar a velocidade do campo magnético
girante trifásico no estator
Conclusão: o motor síncrono é incapaz de partir sem ajuda sob certas situações de carga, em
vazio talvez, mas sob carga, dificilmente. Normalmente se utiliza um outro motor acoplado ao
motor síncrono para imprimir velocidade ao motor síncrono c a 90% da velocidade do campo
girante no estator, o motor auxiliar é desacoplado e a motor síncrono busca a sincronia com 0
campo magnético no estator e toma a controle da situação.

Na Figura acima, a maquina síncrona necessita de um equipamento auxiliar para atingir certa
velocidade, pois como veremos nos ensaios, a torque de partida dessa maquina e baixo. O motor
auxiliar deve ser desacoplado do sistema mecânico assim que a motor síncrono atingir
determinada velocidade e estiver apto a entrar em sincronia com a campo girante no estator
A excitação do motor síncrono o ponto-chave do estudo desse motor. Um motor síncrono
sobrexcitado pode fornecer potencia reativa á rede (capacitor). Sobre-excitando o rotor, isto é,
aumentando a corrente de excitação do rotor de maneira que o campo produzido nele seja maior
que o necessário para que o rotor acompanhe o campo girante, fornecemos potencia reativa
17
capacitiva a rede. Um motor síncrono subexcitado pode absorver potencia reativa da rede (indutor),
já que necessita desse tipo de potencia (reativa indutiva) para manter o rotor em sincronia com o
campo girante. Em uma analogia rápida podemos tomar como exemplo o triangulo das potencias,
em que potencia reativa indutiva é parte de maquinas indutivas e potencia reativa capacitiva é a
fornece ida par capacitares:

o motor síncrono, quando conectado á rede sem carga e não excitado, age como um indutor
trifásico conectado á rede, consumindo energia reativa e sendo determinante para um péssimo fator
de potencia. Ao excitarmos o rotor, fornecemos parte da energia necessária para interação entre o
campo magnético rotativo e o campo do rotor, portanto o estator passa a drenar menos energia
reativa da rede. Ao aplicamos carga, o motor passa a fornecer potencia mecânica, consumindo
potencia ativa da rede.
2.1.4. Motores trifásico assíncronos ou de indução
É o motor que gira a uma velocidade muito próxima à velocidade síncrona, ou seja, muito próximo
ao sincronismo com a frequência da rede de alimentação.
• Aspectos construtivos dum motor trifásico com rotor gaiola

O motor trifásico com rotor gaiola possui, basicamente, um estator com enrolamento trifásico e
um rotor gaiola de esquilo. O enrolamento trifásico e responsável pelo campo girante, o rotor
gaiola sofre indução do campo e tenta acompanhar o campo girante. Como a velocidade do rotor
é sempre menor que a do campo girante, o motor e chamado de assíncrono e a diferença percentual
entre a velocidade do campo e do rotor e chamada de escorregamento. No estator são montados
gropos de bobinas para cada fase, responsáveis pelo campo magnético girante trifásico dentro da
maquina. As bobinas são posicionadas estrategicamente de modo que as bobinas de entrada das
fases tenham defasagem de 120° entre elas. A montagem do enrolamento, de acordo com a numero
de ranhuras, numero de polos e potencia desejada, pode ser imbricada au meio imbricada. O
enrolamento imbricado possibilita, com a mesma carcaça, obter um aumento na potencia do motor.
o rotor e do tipo gaiola de esquilo montado sobre um eixo que gira dentro do campo magnético
girante suportado por rolamentos instalados nas extremidades do eixo. Instalada no eixo, na parte
traseira do motor, geralmente encontramos uma ventoinha, que direciona ar entre as aletas na
carcaça do motor, ajudando a resfria-Io.

18
Fig.11: o motor trifásico
Na parte dianteira temos o eixo do motor para acoplamento mecânico. Na parte traseira há uma
tampa que protege eventual contato com a ventoinha do motor. A carcaça e construída com ferro
fundido e em um dos lados esta a caixa de ligações, em que se efetua a ligação elétrica do motor.
A base do motor e extremamente importante, primeiramente para a sua fixação, mas também por
permitir determinar a potencia do motor, efetuando certas medidas e comparando como catalogo
do fabricante. O tipo de base ou fixarão do motor determina o seu tipo de carcaça. Existem diversos
tipos de carcaça, cuja escolha esta ligada a aplicação e como o motor fixado a maquina.
• Aspectos construtivos dum motor trifásico com rotor bobinado

O motor trifásico com rotor bobinado foi desenhado para atender a uma necessidade de partida
suave da industria. A finalidade do rotor bobinado e permitir que sejam inseridas resistências em
serie com o enrolamento trifásico do rotor bobinado, controlando a velocidade imprimida. Tem-
se, portanto, um enrolamento trifásico no estator e um enrolamento com três saídas no rotor. O
contato entre o rotor e o meio externo é feito par escovas conectadas a três anéis fixos no eixo do
rotor, aos quais estão ligadas as três terminações do bobinado do rotor, Figura.

19
Os anéis são ligados ao enrolamento do rotor e conectam-no ao meio exterior por escovas. Note
que o enrolamento do rotor e ligado de forma a restarem no final apenas três polos, que são
ligados os anéis
O rotor bobinado possui uma impedância maior que a impedância do rotor gaiola de esquilo, por
constituir-se de enrolamento de fio de cobre. Com isso podemos esperar uma corrente de partida
menor para desempenhar o mesmo torque que um motor com rotor gaiola. O mais importante c
que, esse enrolamento, disponível na saída pelos anéis, permite a inserção de resistências em serie,
possibilitando o aumento da impedância do rotor a valores desejados. Com isso podemos ter o
controle da velocidade do motor na partida, suavizando-a, sem prejudicar de maneira extrema o
conjugado. Como veremos, o motor de rotor bobinado tem uma boa relação torque de partida por
corrente de partida. É possível, como podemos imaginar, extrair tensão do rotor se, em vez de
fecha-lo, instalarmos um voltímetro e aplicarmos forca rotativa ao eixo. Um fato interessante e
que o sentido dessa força deve ser contrário ao sentido do campo girante no estator, fazendo com
que as bobinas no rotor contem a campo. Se as bobinas acompanharem o sentido e a velocidade de
rotação do campo girante, a tensão lida no voltímetro será próxima a zero.

20
3. Transformadores
Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a
energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma
frequência, mas outro nível de tensão. Ele consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em
torno de um núcleo ferromagnético comum. Essas bobinas (usualmente) não estão conectadas
diretamente entre si. A única conexão entre as bobinas é o fluxo magnético comum presente dentro
do núcleo. Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia elétrica CA e
o segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece energia às cargas.
O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado enrolamento primário
ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às cargas é denominado enrolamento
secundário ou enrolamento de saída. Se houver um terceiro enrolamento, ele será denominado
enrolamento terciário.
3.1. Constituição
Um transformador compõe-se das seguintes partes principais: a) núcleo; b) enrolamentos; c) cuba
com óleo, quando se trata de um transformador em óleo; d) isoladores de saída.
3.2. Simbologia
Existem diversas simbologias encontradas em literaturas dentre as quais destacamos as mais
usadas:

3.3. Tipos e construção dos transformadores


Os transformadores de potência são construídos com um núcleo que pode ser de dois tipos. Um
deles consiste em um bloco retangular laminado simples de aço com os enrolamentos do
transformador envolvendo dois lados do retângulo. Esse tipo de construção é conhecido como
núcleo envolvido e está ilustrado na Figura 2-2. O outro tipo consiste em um núcleo laminado de
três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna central. Esse tipo de construção é conhecido
como núcleo envolvente e está ilustrado na Figura 2-3. Em ambos os casos, o núcleo é construído
com lâminas ou chapas delgadas, eletricamente isoladas entre si para minimizar as correntes
parasitas. Em um transformador real, os enrolamentos primário e secundário envolvem
um o outro, sendo o enrolamento de baixa tensão o mais interno. Essa disposição atende a dois
propósitos:
1. Simplifica o problema de isolar o enrolamento de alta tensão do núcleo.
2. Resulta muito menos fluxo de dispersão do que seria o caso se os dois enrolamentos estivessem
separados de uma distância no núcleo.

21
Fig.12. Construção de transformador do tipo núcleo envolvido.

Fig.13: (a) Construção de transformador do tipo núcleo envolvente. (b) um típico transformador
de núcleo envolvente. (Cortesia da General Electric Company.)
Os transformadores de potência recebem diversos nomes, dependendo do uso que é feito nos
sistemas de potência elétrica. Um transformador conectado à saída de uma unidade geradora e
usado para elevar a tensão até o nível de transmissão (110 kV) é denominado algumas vezes
transformador da unidade de geração. Na outra extremidade da linha de transmissão, o
denominado transformador da subestação abaixa a tensão do nível de transmissão para o nível de
distribuição (de 2,3 a 34,5 kV). Finalmente, o transformador que recebe a tensão de distribuição é

22
denominado transformador de distribuição. Esse transformador abaixa a tensão de distribuição
para o nível final, que é a tensão realmente utilizada (110;127;220V;etc.). Todos esses dispositivos
são essencialmente o mesmo – a única diferença entre eles está na finalidade da utilização.
Além dos diversos transformadores de potência, dois transformadores de finalidade especial são
usados para medir a tensão e a corrente nas máquinas elétricas e nos sistemas de potência elétrica.
O primeiro desses transformadores especiais é um dispositivo especialmente projetado para tomar
uma amostra de alta tensão e produzir uma baixa tensão secundária que lhe é diretamente
proporcional. Esse transformador é denominado transformador de potencial. Um transformador
de potência também produz uma tensão secundária diretamente proporcional à sua tensão primária.
A diferença entre um transformador de potencial e um de potência é que o transformador de
potencial é projetado para trabalhar apenas com uma corrente muito pequena. O segundo tipo de
transformador especial é um dispositivo projetado para fornecer uma corrente secundária muito
menor do que, mas diretamente proporcional, sua corrente primária. Esse dispositivo denominado
transformador de corrente.
3.4. Transformadores de potencias
• Transformador monofásico
São transformadores que possuem nos seus terminais e entradas e saídas um conjunto de bobinas
de alta e baixa tensão colocado sobre um núcleo.
• Transformador trifásico
São transformadores que possuem três conjuntos de bobinas de alta e baixa tensão colocada sobre
um núcleo. O funcionamento e idêntico a um transformador monofásico, uma vez que a sua
constituição e de três transformadores monofásicos entres si.
Os transformadores são circuitos trifásicos que podem ser construídos de uma ou duas maneiras.
Uma forma é simplesmente tomar três transformadores monofásicos e ligá-los em um banco
trifásico. Outra forma é construir um transformador trifásico que consiste em três conjuntos de
enrolamentos que envolvem um núcleo comum. Esses dois tipos possíveis de construção de
transformadores são mostrados, nas Figuras(B) e (B). Atualmente, ambas as formas (de três
transformadores separados ou de um único transformador trifásico) são usadas e é provável que
na prática você lide com ambas. Um transformador trifásico apenas é mais leve, menor, de custo
mais baixo e ligeiramente mais eficiente. Por outro lado, o uso de três transformadores
monofásicos separados tem a vantagem de que cada unidade do banco pode ser substituída
individualmente no caso de ocorrer algum problema. Uma empresa de energia elétrica precisa

23
manter de reserva em estoque apenas um único transformador monofásico para dar suporte às três
fases, potencialmente economizando
dinheiro desse modo.

A B
Figuras.14: (A) Banco de transformadores trifásicos composto de transformadores
independentes, (B)transformador trifásico enrolado em um único núcleo de três pernas.
• Autotransformadores
Os Autotransformadores são dispositivos ou equipamentos semelhantes a transformadores e possui
a mesma finalidade do mesmo, porem com um único enrolamento. Enquanto no transformador
existe somente uma saída e uma entrada, no autotransformador e possível ter algumas tensões
diferentes na saída.
Exemplo de aplicação
Em algumas ocasiões, é desejável fazer apenas pequenas alterações nos níveis de tensão. Por
exemplo, pode ser necessário elevar a tensão de 110 para 120 V ou de 13,2 para 13,8 kV. Essas
pequenas elevações podem ser necessárias devido a quedas de tensão que ocorrem em sistemas de
potência que estão muito distanciados dos geradores. Nessas circunstâncias, seria um desperdício
e excessivamente dispendioso enrolar um transformador com dois enrolamentos completos, cada
um especificado para aproximadamente a mesma tensão. Em lugar disso, utiliza-se um
transformador ilustrado especial, denominado autotransformador.

24
Conclusão
As maquinas elétricas (geradores, motores e transformadores) constituem elementos importantes
no processo de produção e distribuição da energia elétrica. Para garantir o bom funcionamento do
mesmo devemos adequar-las para cada fim especifico, conhecendo as suas especificações técnicas,
tipos, as suas características construtivas e funcionamento.

25
Bibliografias
• Livros:
1. Chapman, Stephen J. 2013 – Fundamentos das Maquinas Elétricas,5𝑎 edição, McGraw-
Hill, New Jork.
2. A. E. Fitzgerald, Charles Kingsley Jr., Stephen D. Umas – Maquinas Electricas, 5𝑎
edição , Mcgraw-Hill, New York
3. Carvalho, Geraldo – Maquinas Electricas-teorias e ensaios, 4𝑎 edição, Editora Ética
Ltda, São Paulo

• Sites:
4. http://jomar.pro.br/wp/wp-content/uploads/2015/04/32-Apresenta%C3%A7%C3%A3o-
Motores-CA.pdf. acessado as 17h:54min de 04/03/2018
5. http://www.weg.net/files/products/WEG-curso-dt-3-caracteristicas-e-especificacoes-de-
motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico-portugues-br.pdf.
Acessado as 18h:04min de 04/03/2018

26
Anexos:

• Motores

Fig.15: Motor de corrente continua

Fig.16: Motores de corrente alternadas

27
• Transformadores

Fig.17: transformador de distribuição de potencias

Fig.18: Sistema eléctrico de potência

28

Você também pode gostar