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Tradução Efetivada Por The Rose

Traduções

Disponibilizado: Lydia
Tradução: Lydia
Pré-Revisão: Déia
Revisão Inicial: Sabrina B.
Revisão Final: Niquevenen
Leitura Final: Stella, Denise
Formatação: Niquevenen
Dedicatória
Para os HadesHangmenHarlots! Sem o
seu inabalável apoio e campanha
para mais dos seus homens
favoritos em couro, Heart
Recaptured nunca teria existido.
Aqui é para o resto da Série
Hangmen... Vai ser um passeio
selvagem!
"Viva livre. Corra livre. Morra
livre!"
Sinopse
MESMO A SALVAÇÃO PODE SER OFERECIDA ATRAVÉS DO
AMOR DOS CONDENADOS...

A BELEZA PODE SER UMA MALDIÇÃO.

A FÉ PODE SER UMA PRISÃO.

SÓ O AMOR PODE LIBERTAR.

Algumas semanas após ter sido relutantemente apartada do abraço reconfortante da


comunidade religiosa do profeta — a única vida que ela conhecia — uma apavorada Delilah
é atirada para um mundo envolto no mal e engolido pelo pecado.

Firmemente devota na sua fé, e mantendo firmemente a crença que sua alma está
naturalmente manchada e marcada como ‘mulher amaldiçoada de Eva’; Delilah está
determinada a encontrar seu caminho de regresso a Ordem e longe do corrupto criminoso
Moto Clube — The Hades Hangmen — que a mantêm isolada no seu complexo para a sua
proteção — uma ‘proteção’ que ela ressente fortemente.

Delilah anseia voltar para casa, convencida de que só entre o seu próprio povo, e sob a
orientação divina do profeta relevado do Senhor, pode a sua alma descendente de Satanás
pode ser verdadeiramente salva. Toda a sua vida condicionada a acreditar que ela é uma
bruxa... uma sedutora ao longo da vida... a prostituta do diabo... Delilah cada vez mais
ressente o seu belo rosto, o seu corpo bem torneado e o seu efeito sensual sobre os homens.
Mas quando um homem do moto clube — um homem profundamente pecaminoso e também
belíssimo — é encarregado da sua guarda, Delilah começa a ver que este perigoso pecador e
sem moral do 'Exterior' pode oferecer-lhe algo que ela não sabia que realmente poderia
existir: amor incondicional.

Kyler 'Ky' Willis ama a sua vida: a abundância diária da irmandade, bebidas, a liberdade
da estrada aberta e o melhor de tudo — a sua escolha de mulheres quentes. Criado como
um pirralho de motociclista e agora VP do MC mais notório dos Estados Unidos, Ky não
tem escassez de vagabundas do clube aquecendo a sua cama; uma situação que ele tira o
máximo proveito... até uma certa loira que entra na sua vida... uma linda loura peregrina
que ele não consegue tirar da sua cabeça... uma loura peregrina que ele e seu clube
resgataram recentemente de atrasado culto religioso... e uma loura peregrina que ele foi
ordenado para manter-se bem longe e as suas mãos vagabundas.

Quando numa sucessão longos erros bêbados obrigam relutantemente Ky a encarregar-se


da proteção da loura peregrina, ele percebe que pode haver mais com esta mulher que a
aparência de supermodelo e um conjunto de monte de mamas. Ele começa a ver que ela
poderia ser a mulher que poderia fazer o impossível — amansar seus modos selvagens e
capturar seu coração relutante.

Mas os laços firmes do passado de Lilah são fortes, o seu 'povo' determinado, e com um novo
Profeta no comando determinado em vingança, eles estão fortemente relutantes em deixá-la
ir...
Nota da Autora

Tal como acontece com o primeiro romance desta série, “It


Ain’t Me, Babe”, “Heart Recaptured” foi inspirado nos testemunhos de
ex-membros de vários novos movimentos religiosos, cultos e seitas e
sobre os líderes que abusaram do poder que tinham sobre os seus
membros — em especial as mulheres.

A protagonista deste romance, "Delilah", vive situações


inspiradas por sobreviventes de tais grupos. Este romance se centra
fortemente no conceito de “lavagem cerebral”, e como a coesão
persuasiva pode ter impacto na vida das vítimas.

“Heart Recaptured” é uma obra de ficção e, como tal, algumas


situações foram exageradas. Mas as doutrinas, práticas, técnicas de
punição (muito extremas às vezes) e experiências de “Dalilah”, suas
irmãs, "Salome" e "Madalena" e “A Ordem”, neste romance, são
inspiradas por pesquisas acadêmicas em novos movimentos religiosos
não-ortodoxos e extremos.
Glosário
A Terminologia da Ordem
A Ordem: Novo Movimento Religioso Apocalíptico. Crenças
baseadas em ensinamentos cristãos selecionados, acreditam fortemente em
um apocalipse iminente. Anteriormente liderada pelo Profeta David (que se
auto-intitula um Profeta de Deus e um descendente do rei Davi), os anciãos
e os discípulos. Sucedido pelo Profeta Cain (sobrinho do Profeta David).

Os membros vivem juntos em uma comunidade isolada; baseada


em uma vida tradicional e simples, poligamia e práticas religiosas não-
convencionais. Acreditam que o "mundo exterior" é pecaminoso e mal. Não
têm nenhum contato com os não membros.

Comuna: Propriedade da Ordem, controlada pelo Profeta Cain.


Onde vive a comunidade segregada. Policiada por discípulos e pelos anciãos
e abastecida com armas, em caso de um ataque do mundo exterior. Homens
e mulheres são mantidos em áreas separadas da Comuna. As Cursed são
mantidas longe de todos os homens (Exceto os mais velhos) em seus próprios
aposentos privados. A terra é protegida por um grande muro perimetral.

Nova Sião: Nova Comuna da Ordem. Criada após a Comuna


anterior ser destruída na batalha contra Hades Hangmen.

Anciãos: Grupo formado por quatro homens: Gabriel, Moisés,


Noé e Jacob. Encarregados de controlar o dia-a-dia da comuna. Segundo em
Comando do Profeta David. Responsável pela escolaridade das
Amaldiçoadas (Cursed).

Conselho de Anciãos: Compreende quatro homens: Irmão Luke,


Irmão Isaías, o Irmão Micah e o irmão Judá.
Guardas Discípulos: Os membros masculinos da Ordem. Com a
tarefa de proteção das terras comunais e dos membros da Ordem. Seguem o
comando dos anciãos e do Profeta David.

Compartilhamento de Deus: Ritual de ato sexual realizado


entre membros masculinos e femininos da Ordem. Acredita-se que é feito
para ajudar o homem a se aproximar do Senhor. Realizada em cerimônias
coletivas. Narcóticos frequentemente são usados para uma experiência
transcendental. As fêmeas são proibidas de experimentar prazer como
punição por carregar o pecado original de Eva e devem realizar o ato,
quando necessário, como parte de suas funções de irmandade.

As amaldiçoadas: Mulheres/Meninas da Ordem consideradas


naturalmente muito bonita e pecaminosas. Vivem separadamente do
restante da comuna. Vistas como muito tentadoras para os homens. As
amaldiçoadas acreditam ser significativamente mais propensas a influenciar
os homens no caminho da retidão.

Pecado Original: Doutrina Augustina Cristã que diz que a


humanidade nasce pecadora e tem um desejo inato de desobedecer a Deus. O
pecado original é o resultado da desobediência de Adão e Eva a Deus quando
comeram o fruto proibido no Jardim do Éden. Nas doutrinas da Ordem
(criadas pelo Profeta David), Eva é acusada de tentar Adão ao pecado, assim
as irmãs da Ordem são vistas como nascidas sedutoras, e devem obedecer
aos homens.

Sheol: Antigo Testamento, palavra que significa "o poço" ou "o


túmulo” ou “Submundo”. Lugar dos mortos.

Glossolalia: Incompreensível discurso exibido por crentes


religiosos durante um episódio de religioso em êxtase.

Diáspora: A dispersão de pessoas de sua pátria original.


Terminologia Hades Hangmen
Hades Hangmen: Um porcento Outlaw MC. Fundado em Austin,
Texas, 1969.

Hades: Senhor do Submundo na mitologia grega.

Mãe Capítulo: Primeira sede do clube. Localização do fundador.

Um porcento: Há rumores que a Associação de Motociclistas


Americana (AMA) teria dito que 99% dos motociclistas eram cidadãos
cumpridores da lei. Motociclistas que não cumprem as regras da AMA
nomearam-se "um porcento” (o restante, 1% não cumpridores da lei). A
grande maioria dos "um porcento” pertencem a Outlaw MC.

Corte: Colete de couro usado por motociclistas fora da lei.


Adornado com remendos e obras de arte que exibem cores exclusivas do
clube.

Remendado: Quando um novo membro é aprovado para a plena


adesão.

Igreja: Reuniões do clube para os membros de remendados


completos. Liderados pelo presidente do clube.

Old Lady: Mulher com status de casada. Protegida por seu


parceiro. Estado considerado sagrado por membros do clube.

Vagabunda de Clube: A mulher que vem para o clube para se


envolver em atos sexuais casuais com os membros do clube.

Vadia: Mulher na cultura do motociclista. Termo carinhoso.

Indo/Ir para o Inferno: Gíria. Referindo-se à morte / morto.

Encontrando/Indo/Ir para o barqueiro: Gíria. Morrer/morto.


Referindo-se a "Caeronte" na mitologia grega. Caeronte foi o barqueiro dos
mortos, um demônio do submundo (Espírito). Transportando almas para
Hades. A taxa para a travessia sobre os rios Styx e Acheron para Hades são
moedas colocadas em ambos os olhos ou a boca dos mortos no enterro.
Aqueles que não pagarem a taxa é deixado para passear pelas margens do
Styx por cem anos.

A estrutura organizacional do HadesHangmen


Presidente (Prez): Líder do clube. Titular do Gavel, que é um
símbolo do poder absoluto que o Presidente exerce. O Gavel é usado para
manter a ordem na Igreja. A palavra do presidente é lei dentro do clube. Ele
toma o conselho de membros sêniores do clube. Ninguém contesta as
decisões do presidente.

Vice-presidente (VP): Segundo em comando. Executa as ordens


do presidente. Principal comunicador com outros integrantes do clube.
Assume todas as responsabilidades e deveres do Presidente na sua ausência.

Capitão de Estrada: Responsável pelo funcionamento de todos


os clubes. Pesquisa, planeja e organiza corridas de clube e as saídas de
passeio. Dirigente do clube, responde apenas ao presidente ou vice-
presidente.

Sargento de armas: Responsável pela segurança do clube, o


policiamento e manutenção da ordem em eventos do clube. Relata
comportamento inadequado para o presidente e vice-presidente.
Responsável pela segurança e proteção do clube, de seus membros e suas
Prospects.

Tesoureiro: Mantém registros de todas as receitas e despesas.


Mantém registros de todos os membros efetivos e todas as cores do clube
permitidas.

Secretário: Responsável por fazer e manter todos os registros do


clube. Deve notificar membros de emergência reuniões.
Prospect: Membro estagiário da MC. Vai a corridas, mas é
proibido de assistir a Igreja.
Prólogo

"Venha irmã, temos que ir agora!" Mae pediu enquanto se


apressava a puxar Maddie e eu de nossa comuna dizimada, os homens
do amante dela liderando o caminho à frente.

"Não! Eu disse que não vou!" Eu chorei, minhas pernas


tropeçando em choque quando avistei os discípulos da Ordem deitados
imóveis no vasto terreno cerimonial, seus corpos dilacerados por balas e
sem vida, seus olhos vidrados me dizendo que tinham morrido.

"Lilah, por favor!" Mae implorou e puxou minha mão, seus


olhos, azuis de gelo, suplicantes comigo para segui-la. Tentei me mover,
mas os gritos de mulheres frenéticas e o medo da Ordem perfurou meus
ouvidos e eu as assisti correr descontroladamente sem um caminho,
não tendo mais os discípulos para orientá-las e protegê-las. Crianças
solitárias de todas as idades estavam gritando no frenesi de corpos em
movimento, alguns enraizado no chão, chorando por suas mães que
tinham sido arrastadas na massa em pânico. Meu povo estava tentando
o seu melhor para afastar os homens diabólicos vestidos de couro
negro, que tinham infligido a nossa fé. Foi uma carnificina. Uma cena
retirada das páginas do Apocalipse.

"Lilah!" Mae gritou novamente, com a mão cobrindo meu rosto


para ganhar minha atenção. Seu rosto estava focado em mim, quando
ela tentou me arrastar em seu rastro.

"Eu... eu não quero sair..." Eu sussurrei e olhei para Maddie,


que parecia entorpecida enquanto ela seguia obedientemente atrás de
Mae... como um cordeiro dispostos à matança.
"Eu sei que você não quer sair, irmã. Mas este lugar não é
seguro. Precisamos sair. Temos que ir".

"Pra fora?" Eu gritei, meus olhos arregalados e eu comecei a


tremer. "Não! NÃO! Eu não posso ir lá fora! É o mal. Devo ficar aqui.
Para ser salva eu preciso ficar aqui! Você sabe disso. Por favor, não me
negue a minha chance de salvação!" Eu arranquei minha mão de Mae e
comecei a recuar.

"Mae! Tenha a porra da garota sob controle, precisamos nos


separar!" O homem com longos cabelos loiros que havia matado o irmão
Noé, meu Redentor, gritou atrás de Mae, seus olhos azuis severos em
seu comando. Ele continuou me olhando, seus olhos azuis intensos. A
partir do minuto em que eu tinha deixado a cela, ele tinha olhado para
mim, continuava a olhar para mim ainda.

O escuro amante de Mae assobiou ao lado dele e indicou para


nós seguirmos com um aceno de sua mão, mas o medo tomou o meu
coração, e o instinto me fez fugir.

"Lilah!" A voz de Mae gritou quando corri para a multidão de


irmãs aterrorizadas. Minha cabeça chicoteada de lado a lado enquanto
eu tentava encontrar um lugar para me esconder e, vendo uma entrada
para a floresta, levantei meus pés e fui nessa direção. Mas antes que eu
tivesse movido poucos passos, um grande corpo me envolveu em seus
braços e me levantou do chão, me impedindo de fugir. Eu gritava e
gritava com um braço forte, inflexível folheados ou chapeados de couro
em volta da minha cintura. Eu estava apavorada, com lágrimas
escorrendo pelo meu rosto enquanto suas pernas pegaram velocidade e
começaram a correr.

"Por favor... por favor, deixe-me ir!" Eu implorei, mas uma


boca de repente colocada em minha orelha cortou a minha voz, longos
fios loiros de cabelo não pertencentes a mim, caindo na minha
bochecha.
"Não. Você vem com a gente, docinho, então pare de mover
esse traseiro sexy. Embora, eu possa assistir essa porra de traseiro de
pêssego perfeito durante todo o dia depois que tirá-la daqui e nunca me
cansar dele. Mas Mae quer você no clube, assim você vem para o fodido
clube”.

Minha respiração engatou com a forma como este estranho


loiro falou comigo e eu congelei em seus braços, não ousando me
mover, preocupando-me que, se eu fizesse, eu poderia conhecer o
mesmo destino que os irmãos mortos no chão. Então, quando eu
cuidadosamente ajustei minha cabeça, vi que ele me segurou em seus
braços, carregando-me como se eu pesasse nada — o homem loiro de
antes. Aquele que ficou me olhando como se eu fosse algo que ele
queria devorar.

O mesmo homem, que quando meus olhos encontraram pela


primeira vez, uma dor pulsava dentro do meu peito.

Nós nos aproximamos de Mae e Maddie, Mae olhando para


mim com alívio, Maddie com simpatia. O homem loiro nunca me
deixando ir, me puxando perto até que eu estava contra seu peito, e eu
não queria lutar com ele enquanto eu estava sendo forçada em um
grande veículo com as minhas irmãs, ele e outros homens maus
rastejando por trás... os olhos azuis do homem loiro ainda fixos em
mim.

Um silêncio ensurdecedor reinou e eu olhei para fora uma


última vez para minha casa, então tudo que eu sabia foi bloqueado por
portas largas nos prendendo dentro, mergulhando-nos na escuridão. Eu
lutei contra um grito e eu senti Mae pegar minha mão. Ela oferecia
pouco conforto, então, ao invés, eu fechei meus olhos e comecei a
cantar as minhas orações. Eu me segurei firmemente em minha fé.
Prometi ao Senhor que eu não perderia o meu caminho e comecei a
balançar passando minhas mãos em volta dos meus joelhos quando eu
elevei minha fé para o Senhor, sentindo o Espírito Santo me encher com
seu calor.

Um tempo depois o veículo parou, as portas largas se abriram


e Mae levou-nos até algumas escadas e em um pequeno aposento
privado, só para nos deixar sozinhas enquanto ela foi buscar alimentos.
Eu não seria capaz de comer, o medo fazendo meu estômago tão mal
que quase me deixou de joelhos. Maddie estava ao meu lado enquanto
eu bebia no quarto estranho, sua mão lentamente deslizando na minha,
agarrando-a com uma intensidade que me entregou que ela estava com
medo também.

"Você acha que estaremos seguras aqui, Lilah?" Maddie


perguntou, sua voz quase um sussurro. Caminhando para a janela,
Maddie seguindo atrás, eu olhava para os homens infiéis que
assassinaram meus irmãos, rindo e bebendo no quintal, as suas vestes
negras ameaçadoras e comportamentos perversos enviando arrepios
enervantes pela minha espinha.

"Bem, Lilah, você acha?" Maddie empurrou novamente.

Virando-me para enfrentar Maddie, eu a puxei para o meu


abraço e respondi: "Não, Maddie. Eu não acho que estaremos seguras
aqui. Na verdade, eu acho que Mae trouxe-nos para as profundezas do
inferno".
Capítulo Um
Um mês depois...

Ku Klux Klan Rally


Austin, Texas

~Ky~

Que. Porra. É. Essa???

Agachei-me em um pedaço de terra ao lado de meus irmãos,


Styx à minha esquerda e Viking à minha direita, eu observava, com a
porra da minha boca aberta, como um bando de caipiras atrasadas
desfilavam nas suas vestes brancas drapejadas nas profundezas da
floresta da fazenda de Johnny Landry. Como algo que você veria em um
filme, balançando tochas no ar quando o Klan se moveu em um círculo,
um por um, cantando "Poder Branco" em direção a uma enorme cruz de
madeira encharcada em querosene — fodida colônia Klan — no centro
morto de uma clareira.

Um cara com uma túnica vermelha avançou, sua tocha no ar.

"Johnny Landry, Grande feiticeiro", Tank sussurrou de algum


lugar a frente, os dentes cerrados com raiva. Landry balançou alto sua
tocha alta e gritou: "Por Deus!"

Os homens da Klan seguindo suas ações e gritavam de volta


"Por Deus!"
"Pelo país! Pela raça! Pela Klan! Os homens da Klan da cruz de
fogo!" Landry berrou e os homens gritaram de volta.

Abaixando suas tochas em sincronia, todos os homens de


klan os jogaram na base da cruz e, em segundo, a coisa inflamou em
um incêndio, e o símbolo estava em chamas na colina mais alta da terra
de Johnny Landry.

Seu Grande feiticeiro finalmente saiu da cadeia.

E eles estavam fazendo uma fogueira fodida para comemorar,


mas se esqueceram de nos enviar o convite!

Os Hangmen foram batendo, escondidos sob algumas árvores


ao sul da colina. Precisávamos saber se Landry estava fora da prisão,
isso significava vingança para os Hangmen. Styx matou um número de
seus caras um tempo atrás, quando os filhos da puta mataram Lois e
atiraram em Mae, quase exterminando ela também. Styx tem uma
cicatriz suástica por causa disso e precisávamos saber se Landry
representava um perigo para nosso clube por causa disto. Os homens
da klan se moveram para longe das chamas, seus braços espalhados
fazendo uma cruz ampla com seus corpos. Então eles pararam, todos
olhando para a cruz em chamas.

"Idiotas Fudidos," Tank assobiou de algum lugar abaixo e eu


olhei para vê-lo apertando os punhos em seus antigos irmãos Klan,
agora reforçados com carne fresca, seu rosto mostrando todo o ódio que
ele estava queimando por dentro.

Bull deu um tapa nas costas de Tank, Tank deu um longo


suspiro e todos voltamos a assistir a fodida cena.

"Jesus!", Disse Vike ao meu lado, "Mais alguém suando como


um grupo de freiras em um pepino de fazenda? Como esses cabeças de
cone nazistas ficam tão perto dessa cruz sem derreter está fora da
minha compreensão!" Vike agarrou a gola de sua camisa, mas, em
seguida, distraído, olhou para AK e Flame, e perguntou: "Você caras,
tem alguns marshmallows? Com este calor poderíamos ter passado um
maldito bom tempo assando marshmallows nessa sauna!" Vike olhou
para longe e murmurou para si mesmo: " Eu amo a porra dos
marshmallows..."

Flame, que estava ofegante como um Rottweiler raivoso diante


do exército com capuz na nossa frente olhou para Viking e rosnou.

Vike se afastou de nosso irmão psicopata, com as palmas para


cima. "Porra, cara! Certo! Mas eu só estou dizendo, seria a porra de um
desperdício de tempo mais suportável. Quem vai até uma fogueira sem
marshmallows?"

"Não é uma porra de fogueira, bastardo! É um campo de fogo


dos bastardos da Klan!" AK disparou ao Vike. E Vike rapidamente calou
a boca. Balançando a cabeça ruiva, eu vi Styx fumegando enquanto
olhava na direção do irmão e eu o cutuquei para se acalmar.

"Soldados! Estamos aqui hoje para celebrar a nossa nova


missão: proteger nossa raça ou enfrentar a destruição!" Landry moveu-
se, puxando nossa atenção de volta para ele e para os homens do Klan
a nossa volta, seus capuzes cobrindo seus rostos, mas seus pés
balançavam de um lado para o outro pela emoção enquanto Landry
pregava.

"Há uma tempestade chegando, uma guerra. E o Poder Branco


deve permanecer vigilante, com foco na nossa missão. Estamos
construindo um exército, uma força para lutar contra aqueles que
querem nos derrubar. Não mais fracassaremos. Os cavaleiros brancos
do Texas serão fortes, estaremos preparados!"

Tank olhou para Styx, e eu podia ver a preocupação em sua


expressão.

"Um novo inimigo está chegando. Então, nós vamos recrutar.


Nós vamos proteger nossa raça! Preservar o orgulho branco!"
"E os nossos velhos inimigos?" Algum merdinha perguntou do
círculo. "Os Hangmen mataram cavaleiros dos nossos, incluindo meu
irmão. Eles precisam pagar com sangue!"

Landry virou-se e caminhou em direção ao homem. "Seu


irmão foi fraco. Ele foi morto. Não foi inteligente o suficiente para vencer
essa luta. Ele foi testado e ele falhou. Todos eles foram. Temos que ser
melhor do que eles." Os olhos de Styx se estreitaram.

"Lenny morreu, porra! Esses Hangmen fudidos merecem


morrer também!", o merdinha cuspiu. Landry caminhou de volta para o
centro, ignorando o discurso de merda e circulando de forma a olhar
para todos os homens da klan em seu caminho. "Temos uma nova
missão agora e para isso precisamos de bons homens. Homens fortes.
Serviremos a um propósito mais elevado, uma nova batalha que está
soprando em nosso caminho. E tudo será revelado no devido tempo!"

Poucos minutos depois, o Klan rompeu, deixando a cruz para


queimar e saiu para comemorar mais perto da casa de Landry. Quando
o último dos mantos brancos tinha desaparecido, ficamos de pé e Styx
virou-se para Tank. "Você acha que eles vão nos deixar em paz?", ele
sinalizou e eu expressei a pergunta em voz alta.

Tank acenou com a cabeça. "Assim parece. Quando Landry dá


uma ordem, ele fodidamente dá uma ordem e qualquer pessoa que vai
contra ela, morre. Parece que eles têm algo maior na mira.
Provavelmente, estão se preparando para a guerra racial que eles
pensam que está acontecendo, mas que nunca acontece".

“Então eles apenas vão embora..." Styx sinalizou, falando mais


formal, mas eu o interrompi apenas para acabar com essa merda. Eu
tinha uma garrafa de Jack esperando com meu nome depois disso.

"Oscolombianos irão enviar nova munição na próxima


semana. Temos as gangues de rua voltando a negociar depois da
tentativa fodida de aquisição dos malucos de Jesus. Nesse intervalo os
MC estão se mantendo fora do nosso caminho, o senador Collins vai
fazer os federais manterem a porra dos seus narizes fora da nossa
merda e não há nenhuma palavra sobre problemas com os Diablos", eu
disse e joguei uma piscadela para o meu melhor amigo, dando um
sorriso quando terminei.

A mandíbula de Styx apertou-se, mas quando eu levantei


minha cabeça de volta, ele indicou "Bom. Então estamos indo".

Bati palmas e abri meu sorriso premiado. "Então, vamos


começar a porra de volta para o clube e ficar completamente
esmagados!"

Eu joguei meu braço em volta dos ombros de Styx quando


fomos até a colina para nossas motos, correndo para chegar longe desta
porra de fatia caipira queimada do inferno!

Uma hora depois nós chegamos ao clube, o lugar já repleto de


gatinhas. Saltei da minha moto e me virei para meus irmãos.

"Vamos foder! Há mais bocetas no clube hoje à noite do que


eu posso controlar. Eu só tenho dez dedos e um pau monstruoso, não
posso satisfazer a todos elas!"

"Embora você iria tentar fazer essa porra!" AK gritou de volta


para mim, dirigindo-se para o clube. Um coro de risadas rugiu e todos
os irmãos correram para dentro para pegar sua vagabunda e veneno.
Flame foi para o fundo da garagem, lâmina na mão, deixando de ser a
porra do cão de guarda louco que ele tinha sido por semanas. Eu andei
até Styx e lhe dei um tapa nas costas. "Você vai se juntar a nós esta
noite, irmão?"

Ele balançou a cabeça, seu cabelo escuro caindo na frente de


seu rosto. "E-estou i-indo para um p-passeio com M-Mae”.
Em jeito de brincadeira assobiei baixo. "Foda-se homem, de
novo não! Fique aqui, para beber e foder. Você não tem que ficar puto
com sua cadela cada vez que a gente festeja.

Styx olhou para mim. "E-ela ainda está aprendendo c-como


estar no m-m-mundo exterior. É s-só... muito."

Styx estava falando sobre como Mae ainda sabia pouco além
da vida na comuna. Uma séria forma rígida e antiga de modo de vida.
Ela ainda estava se adaptando a como a vida dava certo aqui do lado de
fora e Styx estava ensinando a ela lentamente.

"Tudo bem." Eu suspirei quando Styx enfiou a mão no bolso e


tirou um cigarro. Uma pergunta veio de repente à mente. "Você está
parando quando você for foder Mae, certo? As coisas estão uma merda
séria para nós aqui no clube e não precisamos de mais problemas".

Styx se acalmou e olhou para mim. Entendi; ninguém falou


nada sobre Mae e ela nunca foi um problema. O filho da puta era louco
sobre a cadela. Ela era fodidamente quente, toda longos cabelos pretos
e olhos de lobo impressionantes por quem meu irmão era louco. Styx
estava obcecado por ela. Fodidamente morreria e viveria por ela. Não
havia nenhuma maneira que eu ficasse assim por causa de um pedação
de boceta.

As palavras de sabedoria do meu velho vieram direto à mente:


bocetas devem ser bem lambidas e fodidas duro, mas nunca adoradas.

Eu levantei minhas mãos e recuei. "Hey, se certifique que não


haverá pequenos Styxs tropeçando nos meus pés tão cedo. Eu não
estou pronto para ser um tio ainda, e com a quantidade de merda que
vocês dois andam fazendo, eu apenas quero ter certeza".

Styx deu de ombros, me ignorando, e meus olhos se


estreitaram em suspeita. "Vocês não estão usando proteção, não é
maldito idiota?"
A mandíbula de Styx apertou e ele disse, "N-não. E-e se ela
ficar g-g-grávida, bom. Eu quero m-minha cadela em todos os sentidos.
Eu q-quero que ela tenha meu f-f-filho."

Meu queixo caiu e eu joguei minha cabeça para trás, rindo.


"Porra, Styx! Batendo-a antes do casamento. Você pegou uma princesa
de um culto religioso extremista, trouxe-a para ser uma old lady dos
Hangmen, fazendo dela a cadela top das cadelas sob este teto, e para
completar, você poderia engravidá-la antes que ela tenha um anel em
seu dedo”.

Os olhos de Styx se apertaram, o restante do rosto estóico, o


que só serviu para me dar mais uma razão para morrer de rir. "Meu
homem, você ouviu o diabo no seu ombro. Você completamente
corrompeu a cadela! Se ela não estivesse indo para o inferno antes, ela
com certeza está indo para lá agora, porra!".

Styx pulou para frente, o punho direito cerrado, assim que a


porta do bar abriu. Um segundo depois, Mae atravessou e Styx a
seguiu, me lançando um olhar puto, que me disse que eu pagaria mais
tarde pelo que comentei.

"Olá, Ky," Mae falou, toda refinada e adequada em seu


estranho sotaque do velho mundo, enquanto ela caminhava para Styx.
Ele estendeu a mão para a mão dela e puxou-a em seus braços,
segurou seu cabelo preto, e trouxe sua boca para a dele, me sacudindo
o dedo médio pelas costas.

O cara tinha estado louco sobre a cadela antes que ela fosse
sequestrada por Rider, mas desde que ele tinha chegado em suas
costas, ele fez dela sua propriedade, dando a ela um corte com o seu
nome nas costas, e não a tinha deixado fora de sua vista por um
segundo sequer. Na verdade, eles foram trancados em seu quarto pra
caramba, eu tinha certeza que ele passou mais tempo transando com
ela do que respirando.
"Bem, agora que você já fez toda esta situação estranha da
porra, eu vou conseguir um tipo de merda" Eu disse sarcasticamente,
passando perto dos dois quando Styx gemeu e começou a apoia-la
contra a parede.

Deixando Mae e Styx sozinhos, eu entrei no bar, segurando


minhas mãos no ar quando Led Zeppelin explodiu através do estéreo e o
cheiro de boceta doce encheu meu nariz.

"Putas, solte suas calcinhas e molhe esses galos. Seu deus do


sexo de merda chegou finalmente!".

Vagabundas me rodearam como moscas na merda, rindo e


arranhando meu pau, quando meus irmãos chegaram com suas
bebidas. Fui direto para o bar e a atendente derramou a fonte. Antes
mesmo que eu me sentasse, um copo de Jack foi empurrado na minha
mão.

AK e Smiler sentaram-se à minha direita e à esquerda,


pegando algumas vagabundas e empurrando-as para seus colos. AK
assistiu Viking trabalhando duas putas e riu de sua pouca sorte de
merda. Smiler, como sempre, sentou, olhando tão miserável como a
porra do pecado.

Beauty e Tank vieram andando de novo. Tank e Beauty, sua


loura quente old lady — basicamente a mãe do nosso clube.

"Ei, querido, como você está?", Perguntou Beauty, colocando


um beijo na minha bochecha.

"Bem. Eu vou estar melhor em uma hora quando eu estiver


vendo cinco de vocês devido a este Jack e estiver debaixo daquelas
gêmeas".

Beauty balançou a cabeça em advertência quando AK bateu


no meu copo concordando.
"Como estão Maddie e Lilah? Não desceram do andar de cima
ainda?", perguntou Beauty.

Eu balancei minha cabeça. "Nah, embora eu desejasse que a


loira de grandes tetas viesse em cima de mim. Eu sonho sobre o que
aqueles lábios rosados me fariam sentir envolvidos em torno de meu
pau”.

E foda se isso não era verdade. Apenas a imagem da loira em


seus joelhos quase me fazia entrar em meu jeans. Pensamento
totalmente inútil. Uma aberração bíblica incondicional que não ia estar
chupando meu pau em breve. Eu quero dizer, porra, meu pau teria de
ser um crucifixo abençoado pelo maldito profeta, banhado a ouro para
ela abrir aquelas pernas perfeitas. Mas era verdade que ela podia ser a
porra do santo graal das bocetas doces!

Meus dentes se arrastavam ao longo do meu lábio inferior


enquanto eu imaginei seu maldito rosto lindo, e os seios... Humm... Eu
quase podia sentir seu gosto na minha língua.

"Ky!" Beauty gritou em desespero, me tirando da minha


fantasia. "Você poderia responder a maldita pergunta sem toda a merda
de sexo! Você é um porco!"

"Porra, calma, cadela. Não, elas não vieram para baixo ainda.
Elas ainda estão enfurnadas, observando da janela, pensando que todos
os homens são do diabo, esperando para arrastar suas bundas
peregrinas para o inferno".

AK riu. "Então elas estão certas".

Beauty suspirou e olhou para a porta que levava ao


apartamento de Styx. "Coitadas. Você pode imaginar como é ser
separado de tudo que você conhece e jogado aqui, de todos os lugares?
Elas devem estar tão assustadas”.
Eu dei de ombros. "Mae lidou com isso e ela estava sozinha.
Elas só precisam se acostumar”.

Beauty me olhou nos olhos, pálpebras e lábios franzidos


delineados. "Mae escolheu deixar aquele fodido culto. Ela queria sair.
Estas duas cadelas no andar de cima foram abusadas toda a sua vida,
mas nunca quiseram sair. Então vocês chegam todos barulhentos,
armas em punho, matam o homem que acreditavam ser um deus, as
arrastam aqui, contra a sua vontade, as lançam numa van que cheira a
estupro e você espera que elas se acostumem com isso?" Beauty
continuou com a ladainha. "Aquelas duas nunca vão se acostumar com
esta vida. Elas não são talhadas para serem fora da lei. A pergunta é, o
que diabos vai acontecer com elas se elas nos deixarem? Onde diabos
irão? O que elas farão?"

Nenhum de nós disse merda nenhuma sobre isso. Se as irmãs


partissem, Mae iria desmoronar, e Styx não vai deixar que isso aconteça
por nada. Por agora, se elas se mantinham ocultas ou não, as duas
cadelas vieram para ficar. Nenhuma pergunta. E eu não estava
reclamando. Se isso significava que eu continuaria recebendo lampejos
da mais quente cadela que eu já vi, eu estava bem com isso... e meu
pau de 25 centímetros.

Os sons de risadas rindo em alta frequência chegaram a nós,


e quando eu olhei atrás de Tank e Beauty, Tiff e Jules — minhas
“somos putas” famosas gêmeas — estavam se aproximando
rapidamente. Estas duas cadelas faziam tudo juntas, e eu quero dizer
tudo. Adicionando-me na mistura, bem, isso apenas significava um
maldito bom tempo.

“Ky, baby", vibrou Tiff e sorriu.

Beauty suspirou, exasperada. Ela revirou os olhos e bateu no


peito de Tank. "Nossa sugestão para ir, querido”.
Tank sinalizou adeus com a mão, e AK e Smiler passearam
fora para a festa à beira da piscina. Segurando as minhas mãos, eu
puxei as duas cadelas loiras para meu peito e gemi quando a mão de
Jules imediatamente foi para o meu zíper e roçou o meu pau duro.

A boca de Tiff estava no meu ouvido e ela sussurrou: "Você


está pronto para algum divertimento, baby? Nós estamos sentindo
verdadeiro tesão”.

Tomando sua mão, eu a coloquei em cima do meu pau e


sussurrei para Jules: "Será que estes duros 25 centímetros mostram
que estou pronto para isso?" A cadela suja lambeu os lábios vermelhos
e começou a me levar para fora da banqueta e pelo corredor que levava
para o meu quarto privado. Dentro de dez minutos eu estava de costas,
meu pau sendo montado por Tiff, enquanto Jules montava minha cara.

Eu fodidamente amo minha vida!


Capítulo Dois
~Lilah~
"Maddie! Eu não aguento mais! Essa... Essa... música! Ela é
obra do diabo, eu lhe digo. O diabo! Você já ouviu falar das letras? Elas
são pecaminosas, vil, hedonista! E meus ouvidos! Meus ouvidos estão
sangrando por causa do volume ridículo delas!"

Mudei meus olhos para uma Maddie em silêncio e pensativa,


que estava sentada em sua cama, seus braços envoltos em torno de
suas pernas recurvadas, enquanto eu andava no chão de madeira
escuro. "Onde está Mae? Preciso falar com ela de uma vez!"

Maddie suspirou exasperada e olhou ansiosamente para fora


da única janela do nosso pequeno apartamento — nenhuma de nós
nunca o deixou para outra coisa a não ser fazer nossas orações diárias,
perto do rio, escoltadas por Mae. O apartamento de Styx estava acima
deste chamado "clube de motociclistas" em que fomos encarceradas, O
Hades Hangmen, o que quer que seja.

O que eu sabia era que era um inferno em que tinham nos


forçado a viver depois de sermos arrancadas de nossa casa, arrancadas
de tudo que conhecíamos: a comuna. A Ordem. O profeta do Senhor.
Com os escolhidos de Deus. Era a única forma de reivindicar nossa
salvação de nascer do diabo, nascida como sedutoras pecaminosas. Em
vez disso, tínhamos sido arrancadas de nosso povo e soltas neste covil
do mal. Nós não sabíamos o que tinha acontecido ao nosso povo, depois
destes chamados Hangmen terem disparado contra nossos irmãos e
irmãs. Eles mataram nosso profeta! Tudo isso apenas algumas semanas
atrás.
Eu odeio isso aqui. Odeio cada coisa sobre isso: os atos
pecaminosos diários de deboche ocorrendo no térreo no bar depravado,
a violência que testemunhei, as armas, e especialmente os homens.
Especialmente... ele. Ky. O prostituto Hades Hangmen. O homem que
sorriu para mim sempre que esteve na minha presença, lambendo os
lábios dessa maneira absurdamente lasciva. Ele fez minha pele
arrepiar. Ele pode ser bonito por fora, todo cabelos longos loiros e olhos
de cristal azul, mas ele tem uma alma corrompida.

Ele não pode ser confiável... Nenhum deles poderia ser


confiável.

"Ela está com Styx. Ela está sempre com Styx, Lilah”, Maddie
disse, cansada, me puxando do meu pensamento sobre aquele
perdedor. Indo para minha cama, eu deitei no colchão e me encolhi até
que todo o meu corpo estava coberto por lençóis de seda preta.

"Por que ela abraçou esta vida, Maddie? Por que ela sorri e ri,
e se deita com Styx, enquanto tudo o que podemos fazer é sentir
desespero pela nossa situação? Por que desperdiçar meu tempo aqui,
trancada nesta cela em um quarto, dia após dia, após dia? Estamos
condenadas ao inferno, aqui, Maddie... ao inferno!" Maddie
gradualmente pousou o olhar em mim e encostou o rosto em cima de
seu joelho. Ela olhou para mim com uma expressão melancólica.
"Porque ela se apaixonou, Lilah. Ela encontrou o pedaço de sua alma
ausente dentro de Styx”.

Suspirando, ela me lançou um sorriso sem graça e


acrescentou: "Todos nós devemos orar ao Senhor que sejamos
igualmente abençoadas. Que encontremos alguém que nos ame
completamente e nos proteja do mal. Desde crianças fomos forçadas a
ficar com homens que não amávamos. Você não gostaria de receber as
afeições de um homem que você escolheu? Um homem que você queria
mais do que apenas para uma união celestial?"
Minha boca ficou boquiaberta com sua resposta. "Não, eu não
faria isso! Vamos encontrar um jeito de ficar a salvo das garras do diabo
neste lugar, cheio de seus habitantes dispostos! Você sabe nossa
escritura, Maddie. Nós só podemos ser absolvidas do nosso pecado do
nascimento pela vontade justa do profeta do Senhor. Através dos
discípulos escolhidos. Não através de um homem qualquer que rasteja
como vermes entre nossas pernas! Eu tenho visto como seduzem as
mulheres aqui. É nojento”.

Os olhos verdes de Maddie pareceram entristecer e ela


suspirou, mais uma vez lançando seu olhar para o escuro céu através
da janela da nossa “cela”. Meu estômago se contraiu de medo.

Ela tinha perdido a fé.

Bella tinha morrido.

Mae estava vivendo a vida de uma pecadora.

Eu era a única que seguiu o caminho certo, a única que


poderia nos manter no caminho certo.

Um grande estrondo soou lá embaixo. Maddie e eu pulamos,


achatando os nossos corpos na cama, com medo. O abajur no teto
começou a balançar para trás e para frente. Riso estridente soou do
quarto diretamente abaixo... no "submundo", como eles chamam.

Levantei o lençol e estiquei até temer que o material iria


rasgar, então deixei escapar um grito agudo. Semanas e semanas de
frustração explodiram em meu peito. Maddie choramingou ao meu lado,
se apoiando na parede.

É isso! Eu pensei, perdi o contato com meu autocontrole.

Fiquei de pé, endireitei meu longo vestido cinza e arrumei


minha touca. Amarrando o linho grosso cobrindo meu coque apertado,
eu escondi meus longos cabelos loiros. Tomando uma respiração
profunda, eu marchei até a porta com um propósito.
"Lilah! O que você está fazendo?” Maddie falou alterada, em
pânico. Seus olhos verdes tornando-se grandes quando ela assistiu
minha determinação fortalecer.

"Irei submeter um pedido para que suas atividades


pecaminosas cessem de uma vez! Estou cansada, Maddie. Eu não
consigo dormir com esse barulho incessante e eu não me atrevo a ir lá
embaixo por medo de ser inadequadamente tocada por um dos
pecadores. A maneira que eles olham para nós é lasciva, como se
fôssemos o fruto proibido que eles desejam devorar! Estou cansada...
tão cansada, eu apenas não aguento mais isso. Minha cabeça dói o
tempo todo por falta de sono. Eu não posso comer devido ao meu
estômago estar constantemente em nós por causa do medo absoluto do
que será de nós aqui neste lugar. E meu peito, meu peito está
apertando a tal ponto que eu não posso respirar. Eu estou ficando fraca
e sinto que estou quebrando. Eu estou quebrada, Maddie. Eu me sinto
como se eu estivesse caindo aos pedaços e ninguém entende ou se
importa..."

Maddie começou a sacudir a cabeça para mim. "Lilah, por


favor. Deixe disso até a volta de Mae. Aqueles homens... eles são
perigosos. Você viu o que eles fizeram para o nosso povo na comuna.
Não incite-os a serem violentos com você também”.

"Eu devo pedir-lhes para parar! Eu tenho que tentar!" Eu


guinchei. "Nós não podemos mais confiar em Mae. Ela perdeu seu
caminho, esqueceu os ensinamentos do profeta. Ela se tornou muito
envolvida com Styx. Ela não vai ouvir a razão. Deixe-me tentar isso.
Deixa-me implorar por um pouco de paz”.

Maddie caiu sobre a cama e começou a morder os lábios em


seu nervosismo. Ela tinha se perdido em seus pensamentos novamente.
Qualquer menção de nossa fé fazia isso com ela. Eu podia ver o
encolhimento da devoção para com nosso profeta em seus olhos. A
maneira como ela se alegrou quando o irmão Moisés foi morto algumas
longas semanas atrás confirmou o quanto ela havia se desviado do
nosso bendito chamado. A Ordem foi simplesmente seguindo a vontade
do Senhor, quando os anciãos tentaram o seu melhor para nos livrar do
demônio em nossas frequentes junções celestes. Apertando meus olhos
fechados, eu tomei outra respiração profunda. Então eu rapidamente
desbloqueei os quatro parafusos da porta e virei a maçaneta.

Depois de uma contagem interna de três, eu engoli meu medo


e abri a porta em um arranque, apenas para deixar sair um grito
ensurdecedor quando eu tropecei, em estado de choque, minhas costas
batendo na parede, perdendo o ar dos meus pulmões.

Sentado em uma cadeira no corredor estreito em frente à


nossa porta do apartamento estava o tatuado pagão, Flame. Eu sabia
que ele estava ali sentado o dia todo, todos os dias. Eu o tinha
espionado através do olho mágico na porta. Eu não sabia se ele estava
lá para se certificar de que não tentaríamos fugir, como se estivéssemos
presas neste lugar, ou se ele estava lá para nos proteger. Muito
raramente ele deixava esse lugar.

Os profundos olhos negros de Flame se concentraram em uma


lâmina longa, prata na mão... uma lâmina que estava cortando na pele
fortemente marcada na parte inferior do antebraço. Ele estava ofegante
com entusiasmo, sua língua lambendo os lábios e, por baixo de suas
calças, sua masculinidade permaneceu em pé, esticando o material a
ponto de ruptura. Incapaz de me conter mais, um gemido assustado
escapou dos meus lábios. Flame retirou sua atenção da faca, seu olhar
perturbado perfurando os meus. Um rosnado rasgou de seus lábios ao
ser interrompido, e eu me encolhi para trás com medo.

Quando a faca caiu no chão, Flame ficou de pé, todos os


músculos tensos. O rangido de uma tábua no chão soou atrás de mim
enquanto eu tentava misturar-me à porta. Sua atenção estalou nessa
direção. Lentamente exalou pelas narinas, com os punhos cerrados de
Flame nas laterais do seu corpo, o sangue de seu corte no braço
lentamente escorrendo até o chão. Eu segui a trilha de sua atenção, o
que me levou a Maddie, que estava igualmente focada em Flame. Ela
agora estava sentada na beira da cama, os olhos verdes extasiados. Tão
calma como poderia estar, seu olhar inclinado para baixo, para o
sangue escorrendo; Ela engoliu em seco. Movendo-me tão lentamente
quanto possível, eu fiquei de pé. Flame notou o movimento. Sua
respiração tornou-se pesada quando os olhos selvagens de ônix corriam
entre Maddie e eu.

"Vá lá embaixo, Lilah. Faça o que ia fazer”, Maddie instruiu


suavemente. "Isso vai acalmá-la, se pudermos dormir um pouco”.

Eu gaguejava uma tosse. "Não vou deixá-la sozinha com ele.


Você perdeu sua mente? Ele olha pronto para matar alguém!"

Os ombros de Maddie relaxaram e ela olhou na minha


direção. "Flame não vai me machucar, disso eu tenho certeza”. Ela
encontrou seu olhar outra vez e corou. "Na verdade, Flame é o único
homem com quem eu me sinto segura”.

Eu virei minha cabeça para olhar para Flame, me esforçando


para ver a confiança nele que Maddie claramente via. Ele estava vestido
todo de preto, calças de couro, camisa apertada preta e com o colete de
couro que todos eles usavam. Ele tinha armas e facas amarradas a seu
peito e ele ostentava tatuagens da cabeça aos pés. Ele tinha barba e
cabelos despenteados. Eu balancei em meus pés com cansaço.

"Lilah. Vai! Antes de entrar em colapso com o cansaço”,


Maddie ordenou e ela sentou-se novamente na cama, voltando a olhar
para fora da janela. Flame encostou contra a parede até que ele estava
sentado muito perto da porta. Ele selecionou uma nova faca e, sem tirar
sua atenção de Maddie, retomou o corte em seu antebraço.

Outra bala explodiu estridente do andar de baixo, desta vez


agitando a luminária no corredor. Maddie permaneceu quieta na cama,
perdida em seus pensamentos. Flame estava perdido em sua sangria, o
que me deixou para desafiar o comportamento dos animais no térreo.
Cautelosamente, contornando Flame ao passar, desci as escadas para o
corredor, o que levou a recepção do clube. A cada passo, o barulho
aumentou, e eu estremeci quando a música pesada balançou a madeira
das paredes. Eu nunca tinha sentido tanta raiva em toda a minha vida,
tanto desespero para dormir.

Enquanto eu estava atrás da porta de aço, que permitiria a


entrada na cova do mal, eu criei coragem para enfrentar a horda infiel.
Minha mão tremia quando eu estendi a mão para a maçaneta da porta.
Eu me senti uma momentânea lasca de dúvida. Se eu tivesse me
atrevido a desafiar um homem na comuna, eu teria sido severamente
punida. Amarrada. Ferida. Marcada com a santa cruz por um ferro
quente... queimada. Mas eu sabia do meu lugar lá. Eu tinha estrutura e
rotina, e as mulheres nunca questionaram os homens. Mas este clube
era um lugar para fazer o que quisesse, sempre que alguém quisesse,
independentemente dos sentimentos ou sensibilidades de qualquer
outra pessoa residente aqui.

Eu sempre fui obediente, a única a ficar entre as linhas, a não


empurrar os limites, ao contrário da pobre Bella e Mae. Mas após dias
intermináveis sem dormir, pouca comida e o medo do desconhecido
estavam empurrando-me para fazer coisas fora da norma. Assim!

"Ky! Mande essa vagabunda parar de chupar seu pau e comece


a foder aqui!” Gritou uma voz acima da música e meu estômago caiu.
Eu tinha certeza de que o que eu estava prestes a ver não seria nada
agradável. Eu tinha testemunhado vislumbres de coisas com que eu
nunca poderia sonhar a partir da janela do nosso quarto.

Prezado Senhor, dá-me a força para prosseguir. Dá-me forças


para enfrentar tudo o que é impuro.

Ouvindo o esmagamento de vidro e as vaias dos homens, eu


abri meus olhos de minha oração, girei a maçaneta e segui meu
caminho.
Espessa fumaça nublou o quarto e o cheiro do suor
masculino, álcool e uniões sexuais encheu o ar. Eu lutei contra a
náusea corajosamente e entrei no frenesi. Não demorou muito tempo
para sentir medo. Mulheres meio vestidas enchiam a sala, derramando
álcool na boca dos homens, algumas vezes por entre seus seios
expostos. Eu queria que tivesse sido a pior coisa. Mas a visão de
mulheres que tomavam homens oralmente, abrangendo suas voltas,
levando-os dentro de seu núcleo, e engajando-se carnalmente com
outras mulheres tinha me esquivado de desgosto. Cada única coisa que
estavam fazendo era errada e pecaminosa.

Eu tentei localizar Styx e Mae, mas eu não podia vê-los


através da névoa espessa de fumaça. Limpando a garganta, eu respirei
fundo e perguntei: "Será que vocês poderiam diminui o volume, por
favor?" ninguém me ouviu. Ninguém olhou em minha direção. Endireitei
meus ombros e tentei novamente. "Por favor! Alguém! Você pode, por
favor, desligar a música? Estou cansada e quero descansar”.

Risos vindos do canto da sala, fizeram com que minha carne


amolecesse. Por um instante, pensei que o riso fosse dirigido a mim,
mas nenhum olhar veio em meu caminho. Meus pedidos tinham
passado despercebidos. Eu estava pensando no que fazer a seguir
quando uma mão agarrou a minha por trás e apertou. Virei
rapidamente, comecei a protestar quando vi uma senhora alta e loura...
uma das mulheres de Ky, uma das mulheres com quem ele zombou de
mim enquanto eu o observava da janela da minha cela. Afastei-me do
alcance da mulher, mas ela me seguiu. Ela estava vestida com um
short-saia de couro, os seios visíveis através do material preto de sua
camisa. Seus olhos verdes estavam vidrados e seus lábios estavam
vermelho escarlate.

"Agora, não seja assim, querida. Este não é nenhum lugar


para ser tímida. Você é tão bonita. Eu posso ver porque Ky não pode
manter os olhos longe de você. Por que ele quer transar com você”.
Desconforto roubou minha voz quando a fêmea se aproximou
novamente, seus dedos pintados de vermelho tentando livrar meu
cabelo do meu coque, os seios duros pressionados contra o meu peito.

Quando a renda da minha touca foi desfeita, engoli em seco e


dei um passo atrás no meu estupor, freneticamente retendo a touca. Eu
me virei para fugir, mas eu tinha perdido meu caminho, a fumaça
obscurecendo o meu caminho de fuga.

Enquanto eu corria através a multidão de homens e mulheres


embriagadas, pânico agarrou minha garganta.

Eu nunca deveria ter me atrevido a vir aqui. Esse realmente é


um antro de pecado.

Homens e mulheres estendiam a mão para pegar em mim, me


ridicularizando, rindo na minha cara, e isso só serviu para abastecer
meu medo.

Quando eu freneticamente procurei a saída, me deparei com


uma grande máquina negra que explodiu um som que feriu meus
ouvidos: a origem da música. Um flash de raiva cruzou meu rosto
enquanto eu contemplava o quarto, em seguida, torcendo meu corpo
para alcançar, senti um cabo longo, eu puxei... duro.

Em um instante a música morreu. Eu respirei um suspiro de


alívio e não consegui parar um pequeno sorriso brincando em meus
lábios...

Então eu percebi que o quarto tinha ficado completamente


silencioso.

Sentindo dezenas de olhos queimando nas minhas costas, eu


me virei lentamente, o cabo preto ainda seguro na minha mão. Sem a
música o quarto ficou mais estranho e o silêncio ficou dolorosamente
alto, minha respiração fraquejou quando os homens Hangmen deram
um passo à frente, um por um através da fumaça. Eu reconheci os
líderes por seus coletes de couro.

O primeiro homem tinha o cabelo mais curto, mais escuro do


que o resto dos homens e um rosto inquisitivo. Não assustador, mas
ainda intimidante. O segundo homem era grande, com cabelo vermelho
e uma longa barba vermelha. Ele estava sorrindo para mim com
intenção impura, seus dentes passando em seu lábio inferior. O
próximo homem era magro, menos volumoso, com longos cabelos
castanhos e olhos bondosos. Um homem calvo estava ao lado e,
agarrando seu braço, com um sorriso uma senhora loura. Ela olhou
como se ela quisesse vir até mim, mas a minha postura rígida deve tê-la
dissuadido. Eu a tinha visto antes com Mae, da minha janela do
apartamento. Ela parecia agradável. Mas eu não estava aqui para fazer
amizades. Na verdade, eu não tinha a intenção de estar aqui por muito
tempo em tudo. Os discípulos estariam vindo por nós em breve. Então,
tudo estaria bem aos olhos do Senhor. Nós ainda podíamos ser salvas.

"Cai fora do meu caminho! O que está acontecendo? Quem


diabos desligou Zeppelin?" Um homem com voz arrastada gritou do
outro lado do bar.

Eu me preparei quando a multidão se abriu e um homem


passou... um homem com familiar imponência, com longos cabelos
loiros na altura dos ombros, alto de estatura, musculoso, seu rosto
impressionante ostentando uma barba curta loira escura, e ele
ostentava os olhos azuis mais penetrantes que eu já tinha visto.

EraKy.

Quando o meu olhar fixou nele, fiquei sem fôlego. Meu


estômago se apertou e minhas coxas doíam pela simples visão de sua
dominância.

Os lábios cheios de Ky ficaram apertados com raiva quando


ele avançou, mas quando ele rompeu a linha de frente de homens e
seus olhos me viram, eles apareceram suavizar uma fração, seus lábios
quebrando seu selo para inalar uma respiração silenciosa.

Receosa, minhas pernas batendo, devido a meus joelhos


trêmulos, eu dei um passo para trás para encostar-me na máquina de
música silenciosa. Ky caminhou para mim, sua camisa branca apertada
sobre seu torso rígido, suas calças jeans azul rasgadas nas suas
pernas. Quando ele se aproximou, ele passou a mão pelo cabelo longo
bagunçado, mastigando lentamente uma pequena, fina vara de madeira
presa entre os dentes.

Eu não conseguia falar, não conseguia pensar, não conseguia


respirar. Minha mão livre passou por trás de mim, descansando em
uma prateleira para me manter em pé. O cheiro de fumaça de Ky tomou
conta de mim. Meu coração estava frenético e meu sangue correu por
minhas veias.

As narinas de Ky queimaram quando ele se aproximou, seu


olhar azul bebeu de mim em minhas modestas vestes. Ele não parou
três passos na minha frente como os irmãos eram obrigados a fazer na
comuna. Ele não manteve uma distância adequada, como um homem
deveria fazer com uma mulher em público. Oh não, em vez disso, ele
impôs sua impressionante altura sobre a minha cabeça, o peito
apertando contra meus seios.

Eu podia sentir seu olhar intenso. Eu apertei meus olhos


fechados, com muito medo de enfrentar esse homem diabólico. Eu
perdia toda a compostura quando ele estava por perto. Ele era bruto,
grosseiramente promíscuo, e embora minha mente me avisasse de sua
natureza maligna e sedutora, meu coração traiu minha virtude e se
esforçou para tê-lo por perto. Seu belo rosto e corpo me tentando a levá-
lo para o meu corpo. Ele era o meu próprio fruto proibido, um dos quais
eu tinha que manter muito longe.

"Você”. Ky suspirou. Eu senti o forte cheiro de álcool em seu


hálito quando seus lábios roçaram a minha bochecha. Tentei mover a
cabeça de sua boca, mas sua mão segurou meu rosto e me bloqueou no
local.

"Olhe para cima, cadela. Eu quero ver os seus bonitos fodidos


olhos azuis”.

Eu me concentrei em tentar manter a calma, mas eu não


podia deixar de sentir pânico.

De repente, senti a palma da mão no meu peito e eu


choraminguei. O tremor foi instintivo e amaldiçoei-me por ter vindo até
aqui. Eu não estava agindo corretamente e agora eu estava pagando o
preço. Deus estava me punindo por andar livremente para este inferno.

"Por favor... deixe-me ir", eu implorei, ainda mantendo os


olhos fechados.

Ky se aproximou mais ainda e eu podia sentir seus músculos


duros pressionando contra os meus seios. Eu tentei engolir o meu
medo, mas não funcionou.

A mão de Ky contornou o meu pescoço e os laços da minha


touca. "Por que você está escondendo esse cabelo dourado, querida? É
bonito pra cacete. Você é uma porra de cadela bonita", Ky raspou para
fora, seu rosto mal barbeado esfregando contra a minha pele suave. Foi
quando senti suas mãos removerem meu coque. Ele puxou os lados
mantendo a touca de cabelo no lugar. Eu senti a ponta do meu cabelo
exposto alcançar o meu ombro e Ky soltou um gemido longo, cheio de
dor, enquanto meu cabelo voou livre.

Lágrimas encheram meus olhos quando senti suas mãos


embrulhadas em meu cabelo. Ky se inclinou e inalou, seus quadris
moendo contra o meu estômago.

"Foda-se, cadela. Eu tenho sonhado em fazer você vir desde a


primeira vez que eu coloquei os olhos em você... Eu quero você debaixo
de mim, sobre mim, envolvida apertada em volta do meu pau. Eu quero
te foder duro, ouvi-la gritar... lamber você até que você não possa
aguentar mais...".

Eu soltei um suspiro trêmulo, minha dor no peito ao ouvir


suas palavras grosseiras.

O hálito quente de Ky viajou pela minha bochecha até que


senti uma umidade ao longo de meus lábios, abri meus olhos quando
percebi a fonte... sua língua, sua língua provando minha pele.

Minhas mãos plantadas no peito largo de Ky e, quando eu


estava a ponto de afastá-lo, um apito alto, quase ensurdecedor, cortou o
ar.

Ky puxou para trás sua língua e sua testa descansou contra a


minha quando ele suspirou, aparentemente em aborrecimento. Pés
pisaram em direção a nós no piso de madeira. Então, de repente, Ky foi
arrancado do meu corpo rígido e bateu contra a parede ao meu lado.

Meus olhos se arregalaram quando eu testemunhei Styx


segurando Ky por sua garganta. Mas Ky só tinha olhos para mim.
Quando meu olhar encontrou o dele, ele gemeu e mordeu o lábio, sua
mão cobrindo o abaulamento de sua masculinidade sob suas calças.
Soltando um grunhido, Styx puxou a mão para trás e bateu forte no
rosto de Ky.

Eu tremia da cabeça aos pés e sentia a forte necessidade de


sair dali o mais rapidamente possível, antes das coisas tomarem um
rumo violento. Desviei meu olhar de Styx arrastando Ky em direção a
uma sala privada e notei o resto do clube me olhando, até que um
homem com o cabelo castanho curto conduziu a todos.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto.

O que eu estava pensando quando vim aqui? Eu não estava


agindo como eu. O local estava corrompendo minha alma. Obrigando-
me a comportamentos pouco femininos. As mulheres não tinham lugar
desafiando os homens, e eu estava aqui fazendo isso, de modo
descontrolado e errático.

"Lilah? Você está bem? O que você está fazendo aqui,


sozinha?” Mae abruptamente mudou-se para a minha linha de visão e
colocou os braços sobre os meus ombros, os olhos azul-claros
preenchidos com amor e fraternal preocupação.

Eu balancei a cabeça profusamente. "Eu-eu-eu estou tão


cansada e confusa, e eu queria que a música alta e suja... parasse. Eu
preciso dormir. Estou tão cansada, Mae. Então ele... ele... ele me
tocou... soltou meu cabelo... Colocou a boca na minha pele..."

Um soluço irrompeu de meus lábios e Mae me envolveu em


seus braços. "Ele mostrou meu cabelo, irmã. Desonrou minha modéstia
sob o olhar atento de Deus. Eu o tentei para que ele me tocasse. Eu
tentei outro, Mae... Ele falou de coisas picantes... coisas que ele queria
fazer comigo. Ele está sob meu feitiço. Outro, Mae. O profeta David
advertiu que éramos armadilhas sedutoras, e nós somos! Ele me disse
que queria transar comigo... provar-me..." Eu tremia com desgosto,
incapaz de repetir tudo o que ele disse.

"Shh... Lilah. Calma. Você não é o diabo como nos disseram


por toda a nossa vida. Você não é uma mulher sedutora. Você é linda.
Ser bonita não é um pecado”.

Eu recusei suas palavras. "Você blasfema, Salome. Você está


esquecendo a escritura e fala inverdades".

O rosto de Mae endureceu. Eu nunca tinha visto seu olhar tão


irritado. "Lilah, pare. Eu não falo inverdades. Eu estou finalmente
fazendo sentido. O que nos disseram para acreditar por toda a nossa
vida era mentira”. Suas mãos esfregaram meus braços. "Eu ainda estou
aprendendo coisas sobre este mundo. Cada dia é uma lição. Cada dia é
uma surpresa quando me ensinam algo novo. Mas você tem que tentar,
Lilah. Você e Maddie devem tentar”.
"Eu não gostaria de estar nesta vida, Mae. Sou fiel à causa do
profeta e nada vai mudar isso. E nós somos sedutoras. Olhe para o jeito
que Ky agiu perto de mim agora!"

"Primeiro de tudo, o Profeta David está morto, Lilah! A Ordem


não existe mais. Quanto mais rápido você aceitar isso e tentar aprender
a viver de novo, melhor para todos! E em segundo lugar, Styx está
falando com Ky agora. Ky será punido por humilhar você, por te tocar
contra a sua vontade. Ky está intoxicado com bebida e agindo mal.
Acredite em mim, no pouco tempo que eu estive aqui, eu sei que este é
o comportamento habitual para ele". Mae limpou a garganta e me olhou
com cautela. "A partir do momento em que colocou os olhos em você,
ele estava vencido. Eu testemunhei isso mesmo quando ele a arrastou a
partir da cela para o município. E não é porque você é o demônio
disfarçado ou uma bruxa atraindo-os para seus maus caminhos como o
irmão Noé fez você, nos fez acreditar. É porque você é loira, esbelta e
bonita, exatamente o tipo de mulher que ele acha atraente. Ky não tem
nenhuma vergonha em propor uma mulher, em fazer seus avanços.
Este clubeé muito parecido com a comuna que viemos”

"Como assim?", Perguntei, de repente, aterrorizada por minha


virtude. Mae suspirou com a minha preocupação.

"Eles têm suas próprias regras e crenças que os separam do


mundo exterior. Ky é o segundo no comando e isso vem com
determinados privilégios".

"Como o irmão Gabriel era para o profeta David?"

Mae assentiu. "Sim. E por causa disso, ele também tem uma
grande quantidade de energia entre os Hangmen. Ele também é muito
bonito, caso você não tenha notado..." Mae estudou o meu rosto, então
eu rapidamente mergulhei minha cabeça, tentando esconder o meu
rubor.
Era óbvio para qualquer pessoa com olhos que eu tinha
notado. Quando eu dei um passo a partir da cela abandonada, ele foi a
primeira coisa que eu vi. Ele era tão... extraordinário.

"Então, Ky não tem escassez de mulheres concordando em se


juntar com ele". Sacudi-me dos meus pensamentos promíscuos e
encontrei o olhar expectante de Mae. Pensei no Senhor e reorientei
minha fé, sobre o que eu tinha sido chamada a acreditar através de
suas palavras.

"É errado", empurrei e os ombros de Mae cederam. "Porque se


comportar de tal maneira é errado e pecaminoso, e eu não sou uma de
suas mulheres, Mae. Eu não sou para ser tocada e acariciada como um
cão! Devo ser pura. Apenas os irmãos e os discípulos vão ter o direito de
deitar comigo, em contatos para o Senhor. Essa é a única maneira de
me livrar do demônio possuir meu corpo... minha alma. Este Ky, este
pagão, não é digno desse direito. Ele não é um homem de Deus! Como
devo sempre ser salva se um habitante de Satanás me toca? Tudo que
eu quero é ser salva... ser resgatada nos olhos do Senhor...".

Lágrimas escorriam por meu rosto e eu soluçava em minhas


palavras. De repente, me senti instável em meus pés, fraca também
pela falta de alimentos. Os belos olhos azuis de Mae suavizaram e ela
me segurou pelos braços e deu um beijo carinhoso na minha cabeça.

"Shh... eu sei”, Mae me acalmou. "É por isso que Styx afastou-
o agora. Kyserá adequadamente repreendido por isso, eu juro”.

Seguindo o olhar de Mae, eu olhei para a porta de saída que


conduzia para fora, sabendo o que devia fazer. "Eu devo... Eu preciso
rezar. Limpar meus pecados, lavar a luxúria, o vício e os delitos", eu
anunciei. Mae estendeu a mão e gentilmente segurou meu braço. Eu
recuei, encolhendo-me ao seu toque, me libertei de sua mão. "Não, Mae!
Devo pagar meus pecados. Estou indo para o rio para orar! Eu me sinto
imunda... Eu estou imunda... Este lugar... Como você pode viver desta
forma, Mae?" Eu observava os olhos de Mae brilharem quando eu
confrontei e a deixei sem graça. "Eu vou orar por sua alma também,
irmã. Vou rezar para você mais uma vez encontrar o seu caminho de
volta para o Senhor".

Eu tropecei para a porta sem olhar para trás e fui para a saída
traseira, para a brisa fresca da noite. Eu não desejo ver a expressão de
dor de Mae. Eu a amava. Eu queria que ela se livrasse de Satanás
também. Éramos Malditas. Nós estávamos todas destinadas ao inferno,
a menos que fôssemos salvas. Eu ainda tinha fé de que nosso povo e
nosso profeta voltariam, assim como Jesus. Estava na escritura e eu
podia recitar cada palavra.

Corri direto para baixo do aterro verde ao lado do complexo


para o pequeno rio e cai de joelhos, minha mão rente ao meu peito
ofegante. Sentindo algo no meu bolso superior, eu olhei para baixo e vi
os laços da minha touca. Fechei os olhos; Mae deve ter dado de volta
para mim. Olhando para o agitado escuro da água, eu me concentrei em
acalmar meu coração que batia muito rápido. O rio corria forte e eu só
tinha que lavar o toque imundo do homem. O toque de suas mãos
contaminadas e da língua... Eu tinha que lavar todo o seu erro.

Recuperando minha touca e a segurando em minhas mãos, eu


fixei meu cabelo em um coque apertado e amarrei o branco material de
volta no lugar. Assim que a peça foi colocada, ela imediatamente me
acalmou. Eu estava adequada e modesta novamente.

Fechando os olhos, eu inclinei minha cabeça erguida para o


céu, descobrindo o fluxo de paz dentro de minha alma e dei meu
coração para o Senhor.

Jesus, por favor, me salve deste lugar maldito e perverso. Leve-


me em seus braços amorosos e salve-me do mal que vive dentro de mim.
Guarde todos do Maldito, daqueles de nós gerados pelo próprio
Satanás...
Capítulo Três

~Ky~

"Saia de cima de mim, Styx!"

Arrastando minha bunda bêbada por meu cabelo comprido,


Styx me jogou no escritório e me deu um soco do outro lado da boca de
novo, desta vez arrebentando meu lábio.

Tropecei na mesa, minha palma da mão direita bateu na


madeira e eu me endireitei, dando a volta para apontar para Styx com o
meu dedo indicador esquerdo. Senti o sangue do meu lábio escorrer
pelo meu queixo, na minha barba.Styx estava na minha frente, com os
braços cruzados sobre o peito, peitorais protuberantes debaixo de sua
camisa. O filho da puta era maior do que eu em peso, mas não em
altura. Estávamos no mesmo patamar quando se tratava de combate.
Mas eu não quero lutar contra o meu melhor amigo. Eu estava tão
bêbado que não havia jeito de eu estar brigando.

"Você é um, idiota. Isso é tudo o que você está fodidamente


recebendo. Bata-me outra vez e veja o que acontece", eu arrastei,
limpando o sangue do meu rosto com as costas da minha mão.

O lábio de Styx em um sorriso arrogante viciado e ele bufou


uma risada incrédula. Ele deu um passo em frente e eu me preparei
para uma bunda chutada. Em vez disso, ele pegou uma cadeira de
madeira e lançou-a em toda a sala, rosnei quando ele fez isso. Eu
ignorei o acidente e fechei os olhos, tentando parar a fiação. Desistindo
de encontrar o equilíbrio, dei um passo atrás para me sentar na borda
da mesa.
Ouvindo as botas pesadas do Styx bater na minha direção
pelo piso de madeira, eu lentamente abri meus olhos, vesgo quando a
luz fluorescente brilhante da luminária de teto fez o meu bourbon
piorar a dor de cabeça. Styx se reuniu comigo cara a cara. Eu podia ver
que ele estava tentando dizer algo, mas quando Styx fica nesse estado,
sua gagueira rouba sua maldita voz, daí o seu apelido: o Hangmen
Mudo. O grande bastardo só poderia falar comigo, e agora com sua
cadela, Mae, mas naquele exato segundo, ele não conseguia verbalizar
merda nenhuma. Isso me fez sentir culpado como o inferno.

Exalando uma respiração lenta e trabalhando em não soprar


os pedaços no chão, eu levantei a minha mão em rendição. "Calma,
porra. Concentre-se em seu discurso. Entendi. Eu fodi tudo e você está
chateado comigo... novamente. Mas agora eu estou vendo dois de você,
por isso, pare com essa porra!"

Os lábios de Styx endureceram em uma linha, ele esfregou


sua testa e ele começou a andar pela sala, tossindo e esfregando sua
garganta. Eu sabia que ele estava se preparando para falar, então eu
me levantei e sentei na cadeira, piscando os olhos para tentar voltar ao
foco.

Não. A merda não estava funcionando!

Eu tive um sentimento que isso não ia ser rápido.

Fechando os olhos, eu trabalhei no pensamento da merda


mais doce de todas, mas eu não conseguia tirar o sabor da boceta loira
peregrina da minha cabeça. A boceta peregrina pura que eu queria
montar e meter meu pau como se fosse uma bolacha recheada. Foda-se,
ela era quente, aqueles olhos azuis, cabelos loiros, aquela bunda dela, e
aquelas grandes tetas que eu tinha pressionado contra o meu peito.
Peitos duros, naturalmente empinados, que eu queria para decorar com
os córregos do meu esperma e enrolar o meu pau no meio deles até eu
perder a minha porra de mente obcecada em sexo. Cristo! Mesmo
pensar sobre isso estava me deixando tão duro como um pólo de aço de
25 centímetros.

"K-K... Ky!!!"

Sugando uma respiração, eu abri meus olhos para encontrar


Styx na minha frente, olhando para mim como se ele fosse cortar minha
garganta. Quando ele passou as mãos pelo seu cabelo escuro, eu
percebi que eu estava esfregando meu rígido pau através do meu jeans,
enquanto pensava na loira.

Merda, eu estava tão fodidamente bêbado.

Styx se virou e encostou-se à parede. Eu levantei minhas


mãos.

"Styx, eu..."

"Eu-eu-eu... V-você vai ficar f-f-fodidamente longe de d-d-dela.


P-p-porra! Estou or-ordenando-lhe isso como s-seu P-prez!" Styx
interrompeu, gaguejando chateado através de cada palavra.

Eu soltei um suspiro e exalei. "Eu sei! O que posso dizer? Eu


estou fodido de Jack e eu de repente a encontro no bar, olhando para
mim com aqueles olhos enormes e fodidos lábios sugadores de pau que
eu não posso tirar da minha cabeça... Porra, Styx, ela é minha mulher
perfeita! Eu não poderia me ajudar. Quero dizer... merda! Esses peitos!
Essa bunda... Eu sou um porra de homem pego pela boceta!"

"Cabeça de Boceta!"Styx rugiu. "V-v-você só p-pensa com o p-


pau!".

Styx segurou a ponte de seu nariz, apenas para soltar sua


mão e olhar para mim de novo. Tomando uma profunda respiração, ele
disse, "M-Maddie e Li-Lilah n-nunca deixarão o ap-ap-apartamento. M-
Mae está fodidamente louca s-sobre isso. Fl-Flame está sendo a-ainda
mais psi-psi-psicotico que o n-n-normal, não se m-movendo de sua p-p-
porta. A última coisa q-q-que eu-eu-eu preciso é você lhes causando m-
merda também”.

Eu balancei a cabeça e me inclinei para frente. Styx bateu o


punho contra a parede. "Eu-eu-eu não vou perder M-MAE, não a-a-
agora. Eu-eu-eu a perdi u-uma vez. N-não vou p-perder de n-novo,
então no-nós precisamos que e-essas cadelas fiquem no andar s-
superior, se acalme com as coisas fodidas lá em-emb-baixo, p-parem de
ter medo da merda da sua p-própria sombra e co-comecem a ut-utilizar
o pr-presente da vida longe de-de-dessas m-maluquices de Jesus!"

Sentindo-me culpado pelo meu irmão sofrendo com a idéia de


perder sua old lady, eu fui falar, quando a porta se abriu e Mae
marchou para dentro.

Falando no diabo...

Styx chutou a parede logo que ela entrou, mas ela ergueu a
mão em sua direção, parecendo molhada em seu jeans preto, estilo
Hangmen e colete de couro "Propriedade de Styx", e veio em minha
direção. Inferno, ela tinha lágrimas nos olhos.

Ótimo. Nada pior do que uma cadela chorando em uma


missão para entregar minha bunda.

Parando apenas alguns pés da minha cadeira, ela colocou as


mãos nos quadris e fodidamente explodiu. "Como você ousa tratar a
minha irmã desse jeito!", ela sussurrou, e eu peguei Styx gemendo em
exasperação atrás dela, com as mãos cobrindo o rosto em perigo.

"Ela fica no quarto o dia todo, todos os dias, por semanas, e


não importa o que eu digo sobre o mundo fora da Ordem, tanto ela
quanto Maddie não vão nem pisar fora da porta a não ser para rezar,
acreditando que o mal existe e irá possuí-las assim que elas o fizerem.
Lilah não acredita em nada que eu digo a ela, sem deixar ir sua fé, e
Maddie, Senhor, Maddie mal fala, apenas se senta e olha para a janela
a cada hora de vigília. Ela está completamente desligada e Lilah está
lentamente quebrando! Ela está caindo aos pedaços mais a cada dia, ela
está separada da comuna!" Mae chicoteou ao redor para enfrentar Styx.
"E você precisa falar com Flame novamente. Ele ainda está fora do
apartamento, cortando a si mesmo, quando ele não está afastado em
corridas para você. Lilah está petrificada dele assobiando e cortando a
si mesmo. Apenas outra coisa que está inibindo o seu progresso nessa
confusão esquecida por Deus”.

Eu assisti Styx segurar suas mãos. "Aq-aquele filho da puta


não vai fazer as m-merdas q-que eu digo a e-ele. E-ele me disse q-que
es-está protegendo-as de v-você sabe q-quem enquanto e-ele f-fatia a
carne. M-mas não é uma má c-coisa que ele está a-ali guardando a-a-
as-sua porta. N-n-niguém o-ousaria enfrentar F-Flame”.

Mae suspirou e me encarou de novo, só que desta vez as


lágrimas corriam pelo seu rosto.

Ah, merda!

"Por favor, deixe Lilah sozinha, Ky. Eu sei que você acha que
você gosta dela. Ela é absolutamente de tirar o fôlego e bonita... mas ela
está muito danificada, e eu quero que ela fique melhor. Eu quero que
ela fique aqui comigo. Você não tem idéia de como fomos tratadas toda
a nossa vida, porque ela é como ela é. Homens sádicos nos levavam
frequentemente contra a nossa vontade, obrigavam-nos a fazer coisas
indizíveis em nome do Senhor, e tudo o que tínhamos era uma a outra
para apoio. Lilah acreditava que esses homens e suas ações estavam
salvando nossas almas, porque nós éramos sedutoras de nascença. Ela
ainda acredita nisso e que ela deve retornar para sua instrução,
finalmente, alcançar a salvação. É o que nós fomos condicionadas a
aceitar. Eu perdi minha fé. Lilah tem aprofundado-se”.

Mae vislumbrou Styx e o irmão estava ereto, respirando com


dificuldade. Eu sabia que ele detestava ouvir sobre o fodido que tinha
violado a sua cadela a maior parte de sua vida. Porra, ele estava morto
agora, é claro, mas o fantasma dele ainda estava lá entre eles todos os
dias.

Mae voltou-se para mim. "Ky, uma vez que os Hangmen


mataram o Profeta David e invadiram a comuna, Lilah acredita que ela
está sendo punida, que ela está no inferno, porque ela deixou a nossa
terra sagrada, nosso protegido Jardim do Éden. Ela ainda acredita que
eu, sua irmã, estou sendo pecaminosa em juntar-me com Styx, um
descrente. Ela acredita que eu estou de bom grado me juntando ao lado
do diabo”.

Styx lentamente veio por trás e envolveu os braços ao redor do


peito, de Mae, puxou-a de volta contra o seu corpo e pressionou beijos
ao longo de seu pescoço, sussurrando algo que eu não consegui
entender. Mae relaxou e ela segurou seus braços, os dedos ficando
brancos, quando ela sussurrou de volta, "Você é minha luz, meu amor.
Você é a minha escolha”. Os olhos de Styx fecharam e ele exalou.

Mae me encarou novamente. "Ky, Lilah acredita na escritura


da nossa fé ao pé da letra, acredita que o que o Profeta David escreveu
era completamente literal. Fomos informadas toda a nossa vida que nós
— Maddie, Lilah, e eu — fomos geradas por Satanás, que nascemos
como semente do diabo. Bonitas o suficiente para seduzir os homens,
roubar, em seguida, servir suas almas condenadas a Satanás. Lilah
sempre teve o pior desse rótulo. Ela teve uma vida diferente antes que
ela fosse trazida à comuna do profeta. Maddie, minha irmã Bella, e eu
tínhamos sido marcada como Amaldiçoadas desde o nascimento.

"Lilah nunca falou sobre isso, mas sempre imaginei que ela
tinha tido uma família fora. Mas eles deveriam ter evitado ela quando o
profeta a nomeou Amaldiçoada. Eu entendo agora. No momento, Lilah
daria qualquer coisa para ser recebida de volta a nossa fé... para sua
alma ser salva aos olhos do Senhor. Ela acredita que tenta os homens
porque ela é má, realmente má”.
Mae respirou fundo. "Ky, o seu comportamento no bar acabou
reforçando essa crença. Ela pensa que o diabo está atraindo-o através
dela. Ela acredita que um homem nunca vai realmente amá-la por si
mesma até ela se livrar de sua maldição, de sua natureza sedutora".

Outra lágrima arrastou pelo rosto de Mae. "Eu não tenho


nenhuma idéia de como fazê-la e Maddie querer esta vida. Não há mais
comuna, não há mais Ordem. Eu sou incapaz de ajudá-la... ajudá-las.
O que acontecerá com elas se não puderem se ajustar?” Seus enormes
olhos de lobo focados em mim quando Styx enxugou seu rosto com seu
polegar, seu nariz queimando com protecionismo. "Eu preciso de sua
ajuda, Ky. Não é para que você faça isso mais difícil. Se elas me
deixarem, eu não sei... Eu não sei..."

Styx virou Mae nos braços e ela chorou em seu peito. Sua
mandíbula se apertou e ele olhou em minha direção.

Ótimo. Ele queria me matar de novo.

Passando minhas mãos pelo meu rosto, eu pulei para os meus


pés e Mae levantou a cabeça em surpresa.

"Vou manter minha porra longe de Lilah. Eu juro", eu prometi.

Mae acenou com a cabeça, embora seu rosto permanecesse


em branco. "Obrigada."

Mas Styx ainda estava olhando para mim... e eu conhecia


aquele olhar. Ele estava tramando algo. Eu fui deixar o quarto, quando
Styx limpou a garganta, seu olhar de merda infame em seu rosto. As
mãos de Styx levantadas passando pelas costas de Mae, enquanto seu
rosto ainda estava enfiado em seu peito, seus braços apertados ao redor
de sua cintura.

"Vá procurar Lilah. Ela vai estar perto do rio ou no


apartamento. São os dois únicos lugares que ela vai. Diga-lhe que você
está fodidamente arrependido de praticamente agredi-la esta noite.
Certo?"

Eu balancei a acordo, em vez de dizer isso em voz alta. Ele


obviamente não queria que Mae ouvisse nossa "conversa". Um elevar de
seu dedo me fez parar novamente, e eu assisti uma onda de sorriso
cruzar seus lábios.

"Eu estou colocando você no comando dela e eu não estou


dizendo a Mae. Vamos chamá-la a sua... angústia por ser um filho puta
fodido de merda".

Revirei os olhos em sua tentativa de merda de uma piada, mas


eu poderia dizer que meu irmão não estava de brincadeira.

"Vigie Lilah, proteja-a, e pelo amor de Deus, que ela se


acostume com essa vida de alguma forma. Eu não estou perdendo Mae e,
a menos que essas cadelas venham a bordo, eu não sei o que ela vai
fazer. Nós dois sabemos que a vida no clube é completamente o oposto do
que elas aprenderam. Como vivemos é o completo oposto do bom cristão,
mas nós temos que encontrar uma maneira de fazê-lo funcionar".

Styx suspirou e pressionou sua bochecha na cabeça de Mae,


mas nunca quebrou meu olhar. "Você fodidamente vai fazer a cadela
loira entrar na pista, Ky. Mas não se atreva a tocá-la. Cabeça de boceta
ou não, sua boceta está fora dos limites. Isso é uma ordem férrea como
seu Prez. Mas você é meu melhor amigo, meu irmão, meu VP, e eu
realmente preciso da porra da sua ajuda agora. Eu estou fora dos trilhos
aqui”.

Fechei os olhos e deixei minha cabeça cair. Esta foi a última


coisa maldita que eu precisava. A Ku Klux Klan ainda era um problema
potencial. Foda-se! Sabe o que mais estava vindo em nossa direção;
havia sempre um novo inimigo batendo à nossa porta. O fodido Rider
ainda estava lá fora. Colocando sua fodida bunda longe de alcance.
Esperemos que ele tenha apodrecido em um poço em algum lugar, mas
porra, como saber se ele estava escondendo sua cabeça de traseiro por
aí. O cara estava obcecado com Mae e pode tentar recuperá-la.

Filho da puta. Eu ia ter que fazer essa merda de babá.

Quando abri meus olhos, Styx ainda estava olhando em


desespero, e meu coração afundou. Toda a sua vida, o irmão teve
dificuldades. Mudo para todos menos seu velho e eu, filho do mais
difícil, mais cruel filho de um cadela que já caminhou nesta Terra,
herdou o martelo e com vinte e cinco anos já era o maior e mais
criminoso MC foragido nos Estados Unidos. Mas tudo mudou para ele
quando Mae apareceu sangrando atrás de uma lixeira; ela mudou sua
vida com um olhar de seus fodidos olhos de lobo. Eu nunca o tinha
visto tão feliz, e agora ele estava falando sobre crianças? Merda. O
irmão merecia uma pausa; ele merecia Mae ao seu lado. Ela era um boa
old lady, cansada o suficiente pela vida para aceitar como todos nós
vivíamos e submissa o suficiente para nunca questionar seu velho
homem.

Eu ia ter que ser a babá de uma porra de cabeça de bíblia que


eu não podia tocar e todo o tempo, sem dúvida, o pior caso do mundo
de cegueira. Perfeito. Talvez houvesse um Deus lá em cima e depois de
tudo, ele estava rindo de um dos homens do diabo estar ávido por uma
prova de uma das suas filhas.

"Você sabe que eu farei isso, irmão", quando eu sinalizei para


trás, vi o alívio passar ao longo de Styx. Quando saí pela porta, olhei
para trás para ver Mae e Styx se beijando. Sim, não ia ser divertido
olhar para o coque provocação "puritana peregrina", mas é o que um
irmão faz e, embora não de sangue, não havia vínculo mais estreito do
que o meu e o dele. Os Hangmen eram nossa família e nós cuidamos
uns dos outros.

Fazendo meu caminho para o bar, o prospect olhou na minha


direção. "Café," eu pedi. "Uma porra de enorme", Eu adicionei.
O prospect franziu a testa, mas foi pegar minha cafeína, sem
dúvida. O resto dos irmãos deram-me um amplo espaço, pensando, sem
dúvida, que Styx tinha me rasgado um novo buraco e eu estava
chateado. Eles não estavam muito longe de estarem certos.

"Ky, baby, você vem brincar?" A voz melodiosa me chamado a


partir do corredor.

Rangendo os dentes, eu me virei para encontrar Jules nua,


sua boceta raspada me provocando, exibindo peitos falsos enquanto
dois braços, abraçando sua cintura por trás, os dedos descendo para
dedilhar seu clitóris. Aqueles dedos experientes pertenciam a Tiff. Meu
pau estava duro como pedra, dolorosamente.

"Sigam sozinhas", eu disse secamente. "Vocês vão ter que


lamber os clitóris uma da outra esta noite".

"Aww, sempre o fazemos, baby. É apenas mais divertido com


você assistindo e fodendo juntos", Tiff disse quando ela levantou seus
dedos e sugou os sucos de Jules em sua boca. Jules imediatamente
virou-se, girando e plantou a boca sobre Tiff e, gemendo, empurrou-a
para trás para o meu quarto privado.

Girando minha cadeira de volta para o bar, o prospect de pé,


boca escancarada pela cena, lentamente, tomei meu recipiente de café.
Limpei a garganta e levantei uma sobrancelha. O garoto perturbado
definido para limpar abaixo da bancada. Quando eu levantei meu café
até minha boca ele perguntou com cautela "Sem ofensa, Ky, mas que
inferno de negócio você tem para não ir foder com elas?".

Batendo o líquido quente de volta em um gole, bati a caneca


vazia em frustração, vendo como ficou em pedaços, e batendo no bar
duas vezes com a palma da minha mão "Aparentemente, eu tenho que
chegar mais perto de Deus e de sua top boceta virginal. Amém e
Abençoado-fodido-aleluia para essa merda fodida!"
Capítulo Quatro
~Ky~

Entrando no ar quente da noite, enfiei a mão no bolso e tirei


um cigarro, descansando-o entre meus lábios. Eu andei perto de Viking
que estava tendo seu pau sugado por alguma vagabunda drogada ao
lado da garagem, ignorando a porra de cena feia, o brilho de sua bunda
pálida, e acendi meu bastão do câncer, tomando uma longa e doce
tragada. Cortando a linha de árvores na parte de trás do complexo, eu
segui o caminho de terra através das madeiras grossas, em direção ao
som do rio. A peregrina não estava no apartamento de Styx acima do
clube, e de acordo com Styx, se ela não estivesse lá, ela estaria à beira
do rio. Por isso, apesar do meu fodido rosto, eu estava tentando ser o
escoteiro através da madeira. Apenas para Styx...

Não demorou muito antes de ouvir o barulho do rio e eu


percorri à beira gramínea para ver onde minha peça de bunda bíblica
favorita estaria. Tropeçando ao longo da margem do rio, eu chutei
estupidamente pedras na água, quando ouvi um som de pranto
estranho. Recuando para contornar ao longo da sombra da linha de
árvores, eu calmamente fiz meu caminho em direção ao som, agarrando
a minha 9mm da parte de trás da minha calça jeans. Quanto mais
perto eu chegava, mais alto o choramingar agudo ficava. Ao clicar fora a
trava de segurança, eu estourei para fora das árvores e imediatamente
congelei em meus passos, a minha arma apontada para... Lilah?

Que. Porra. É. Essa?

Abaixando a minha arma e colocando-a de volta no cós da


minha calça jeans, eu olhava para Lilah deitada no chão, lamentando
alguma merda de jargão louco em um volume que fazia minha orelha
sangrar. Com um puxão violento de sua cabeça, de repente ela começou
a gritar, chorar e jogar os braços no ar, balançando para frente e para
trás, murmurando palavras que eu não conseguia entender. Soou como
um lote de consoantes emaranhadas umas nas outras.

Completo absurdo.

Eu nunca tinha visto nada parecido em minha vida.

Eu fiquei lá plantado como um pau, coração batendo,


observando-a perder a cabeça ao lado do rio.

Puta merda, ela finalmente estalou. Eu tinha piscado.

Styx ia comer o couro cabeludo da minha bunda!

Voltando atrás, eu me escondi debaixo da tampa pesada das


árvores. Chame-me de louco, mas eu queria estar bem fora de vista
desta merda de vodu possessivo. Despencando para minha bunda,
minhas costas contra um tronco de árvore, eu afastei um ramo e
apenas observava.

O lamento e choro continuaram por um tempo da porra. Em


um ponto suas ações tornaram-se tão irritantes que eu quase saltei
para agarrá-la, convencido de que ela estava tendo uma maldita
convulsão.

Mas os lamentos de Lilah gradualmente começaram a


diminuir, as mãos abaixadas, e eu percebi que eu tinha começado a
respirar novamente. Eu não tinha notado que eu tinha parado.
Tomando respirações longas, profundas, os olhos do Lilah se abriram;
Eles estavam vermelhos e inchados com toda a tensão de seu choro e
da quantidade de lágrimas que ela derramou enquanto ela tinha
chutado e gritado.

Eu podia adivinhar que meu rosto parecia confuso. Enquanto


eu a observava se recompor, eu tinha certeza que Viking tinha me
levado novamente sem o meu conhecimento e eu estava viajando como
um hippie filho da puta em Woodstock, mas depois do que pareceu uma
vida inteira assistindo esse rolo de merda de Lilah em torno da grama,
eu percebi que estava sóbrio... e que Lilah era uma merda de trabalho
precisando ser desenvolvido.

Como diabos se faz uma cadela ser tão quente e psicótica da


porra?

Levantando minha cabeça para o céu e passando minhas


mãos pelo meu rosto, exasperado, eu me mudei para me levantar e,
finalmente, fazer o que eu tinha sido ordenado, mas eu imediatamente
afundei de volta para o chão, afundando na terra seca quando Lilah
libertou seu longo cabelo loiro da porra da coisa branca e feia em sua
cabeça e começou a desabotoar seu vestido na parte de trás.

O sangue encheu imediatamente meu pau e eu assobiei por


entre os dentes quando o material cinza rançoso caiu no chão, deixando
a loira quente vestida somente em um conjunto branco na altura do
joelho, o material transparente... porra, porra totalmente transparente.

Seus dedos estenderam para pentear o cabelo dela, e eu


escorreguei para fora um gemido quando ela se virou e eu avistei seu
mamilo vermelho através do conjunto. Lilah de repente se virou,
procurando abrigo nas árvores.

Eu me acalmei e prendi a respiração, rezando para tudo o que


era poderoso que ela não me visse... que ela não fizesse parar este show
de strip. Quero dizer, merda! Tiff, Jules, e prostitutas não tinham
merda de chance com essa cadela.

Eu vi como os olhos brilhantes azuis relaxaram e ela deu um


passo adiante no rio. Ela nadou lentamente através da corrente até que
ela tinha a água na altura da cintura. Ela estendeu as mãos, as palmas
das mãos deslizando sobre o topo da água, e ela inclinou a cabeça para
trás e sorriu. Eu chupei em uma respiração cortante; Eu nunca tinha
visto nada parecido com aquele sorriso em toda a minha vida. Ela era
tão fodidamente bonita, parecendo alguma sereia no rio. Ela pode ter
pensado que ela era criada pelo diabo, mas ela era impecável. Eu não
tinha tanta maldita certeza se havia um diabo, mas ele não tinha nada
a ver com o que eu estava vendo. Isso era tudo bom, a porra de uma
maldita bênção.

Emoldurada por seu longo cabelo loiro, ela afundou


lentamente sob a água. Mas eu endireitei quando ela não voltou para
cima. As bolhas de ar subiram à superfície, mas pararam depois de um
tempo, a água completamente parada. Saltando para os meus pés, eu
estourei para fora da linha de árvores e corri para a beira do rio,
buscando as profundezas escuras... Nada.

Porra! Ela estava tentando se matar?

Sem pensar muito, eu tirei minha roupa, jogando-a no chão, e


corri em pleno vigor para a água, apontando para o último lugar que eu
tinha visto Lilah.

"Lilah! Lilah!", Gritei, agora completamente encharcado. Eu


entrei na água, mas não podia vê-la, senti-la, nada. "Cadela, onde
diabos você está!"

Localizando outro aumento de bolhas de ar à superfície


alguns pés de distância, eu mergulhei e apontei para essa direção. Abri
os olhos por baixo da água, mas não podia ver merda de coisa alguma.
Assim, quando eu estava prestes a subir para o ar, meus dedos
capturaram algo macio... Eles sentiram como um pequeno pedaço de
material. Empurrando para frente, eu encontrei o corpo quente da loira,
segurando-a nos braços, empurrei-nos para subir a superfície. Quando
senti o ar, eu tomei um enorme fôlego e tossi para limpar minha
garganta. Assim, enquanto eu estava apertando a água dos meus olhos,
um grito frenético perfurou o ar, e eu olhei para Lilah. Uma mão bateu
contra a minha bochecha, os pregos afiados rasgando a minha pele.
"Foda-se, cadela!" Eu rosnei e coloquei sua bunda de volta na
água fria. Lilah balbuciou e tentou se levantar, correndo em volta de
mim para se arrastar para fora. Levantando minha mão ao meu rosto,
eu corri para baixo, a pele arranhada... sangue. A cadela maldita tirou
sangue. Girando minha cabeça ao redor, vi Lilah rasgando seu caminho
até a margem do rio.

"Você tirou sangue, porra, você tirou meu sangue sua cadela
psicopata!" Eu gritei, estremecendo novamente quando minha dor de
cabeça rachou como trovão através do meu crânio, minha maldita
ressaca entrando em vigor.

Lilah engasgou com minhas palavras duras e saiu correndo


em direção a sua pilha de roupas. Assim, quando eu comecei a me
mover para fora do rio, a ouvi gemer e minha atenção foi direto para ela.
Ela tremia e falava sozinha, murmurando algo sob sua respiração. Eu
não conseguia ouvir o que, mas toda a sua porra louca estava de volta
em plena exibição.

Avançando até o banco, eu me aproximei de Lilah, pegando


um pouco do que ela estava dizendo.

Por favor, Senhor, dá-me forças para suportar a dor. Ajude-me


a levar minha punição com dignidade...

Estendi a mão para puxá-la do que soou como uma oração e


vendo minha mão estendida, ela gritou de medo e seu braço voou para
proteger o rosto. Isso me parou e eu dei um passo para trás.

"Lilah! Pelo amor de Deus, eu não vou te machucar!" Os


enormes olhos azuis de Lilah entraram em exibição quando ela baixou
os braços algumas polegadas. Mechas de seu cabelo loiro ficaram
estampadas no seu rosto deslumbrante e ela piscou.

"Lilah, eu..."
"Você... você não está aqui para me punir por minha rejeição a
seus avanços?", Ela perguntou em uma vozinha assustada.

Eu fiz uma careta. "O que diabos você está falando?"

Soltei totalmente o braço dela, ela olhou por cima do ombro


para mim, seus olhos grandes confusos, e disse: "Mais cedo, no... no
bar você me queria e eu o empurrei para longe... Você... você lambeu
minha pele e disse coisas explícitas no meu ouvido..." Ela olhou para
mim, pedindo-me para compreender.

"Você é quente. Eu sou gentil como um burro. E eu estou


fodidamente arrependido. Soou como uma maldita perfeita sugestão
naquela altura. Mas agora, docinho, eu não tenho idéia de que coisa
fodida você está falando”.

Ela se virou para mim totalmente, parecendo mais ousada, e


explicou: "Você está aqui para me punir porque eu recusei-lhe sexo.
Isso o envergonhou como um homem por eu dizer não, por não recebê-
lo em meu corpo". Ela endireitou-se, fechou os olhos e, voltando-se para
curvar-se, com as mãos em uma pedra e bunda no ar, disse: "Por favor,
eu posso pedir para que você não me cause dor?"

"Eu..." Eu queria explicar que eu não ia bater nela, mas então


eu olhei para ela, olhei para o que estava de frente para mim... vi que
ela estava tão porra de molhada... com um deslizamento dava para ver
através... Eu podia ver tudo... e porra...eu.

Em seguida, as pernas abertas, a boceta nua ficando à vista,


e eu gemi, meu pau duro punindo minha bunda de puto.

Porra. Eu tinha me afogado. Eu tinha me afogado e este era o


meu inferno.

A cabeça de Lilah virou e seus olhos se abriram. Mordi o lábio


inferior para manter minha boca fechada. Levou toda a minha força de
vontade para não saltar para frente, jogá-la de costas, e chupar um
daqueles mamilos vermelho para caralho em minha boca através do
material praticamente inexistente. Seu estômago era plano e suas
pernas longas e... e sua boceta, Jesus Cristo, era perfeita! Foda-se, sua
boceta era toda cor de rosa e sem pêlos, o material molhado absorvido
com ela mostrando a pele, em detalhes explícitos, no ápice das coxas.
Eu juro que eu ia atirar uma carga na minha calça jeans. Como a porra
de um adolescente que encontrou sua primeira boceta na Playboy.

Lilah de repente choramingou, rasgando-me ao me olhar


fixamente. Seu lábio tremeu e os olhos cheios de lágrimas quando ela
tropeçou, retornando para alcançar seu vestido descartado no chão,
tropeçando em seus pés enquanto ela tentava fugir.

"Lilah! Acalme-se porra!" Achei minha voz para chamar. Ela


virou-se quando ela se apressou para colocar o vestido.

Ela empurrou a mão, quase a esmagando em meu peito.


"Não... por favor. Eu sou a única que está envergonhada. Sou uma
mulher pecadora vergonhosa. Eu não tive a intenção de tentá-lo. Por
favor, não me leve... por favor..."

Ela estava pirando e porra eu parei. E inferno, era difícil de


fazer. Eu poderia olhar para esta cadela todo o maldito dia. Mas uma
mulher se lamentando e reclamando? Nah, não conseguia lidar com
isso um maldito segundo de merda.

"Lá, eu me transformei, não precisou de nenhuma tentação",


eu disse. "Diga-me quando você estiver vestida e, em seguida, você e eu
vamos conversar”. Eu não conseguia ouvir nada atrás de mim, depois
de alguns minutos de farfalhar, eu fiz uma careta. "Lilah?", Perguntei
novamente. Nada ainda.

Cautelosamente me virei, escovando meu cabelo molhado


longo do meu rosto, vislumbrei o fundo da porra do vestido cinza feio do
Lilah desaparecendo na floresta.
"Porra de cadela psicótica!" Eu cuspi, pegando meu colete
descartado e jogando sobre a minha camisa molhada. Partindo em um
arranco, não demorou muito tempo para me aproximar dela. Ela pode
ser ágil e rápida, mas ela não era mais rápida do que eu. Lançando um
olhar aterrorizado para trás, ela obviamente ouviu meus passos, ela
gritou quando me viu indo em sua perseguição.

"Lilah!", Eu gritei, mas ela não desistiu, fazendo-me sentir


como se estivéssemos em algum caipira fodido filme de terror. Ela me
deixou só uma escolha: fica na frente da cadela. Se ela corresse de volta
para o clube gritando e chorando, dizendo a Mae que ela ofereceu-se
para mim, que eu a tinha visto nua, Styx ia me matar, com certeza, ou
na melhor das hipóteses me deixar algumas cicatrizes com sua lâmina
alemã. E essa merda não estava acontecendo. Eu estava muito
fodidamente bem sem novas cicatrizes vermelhas feias.

Lilah se voltou para o caminho de terra subindo a colina para


o clube, quando a alcancei com meus braços, envolvendo-a em torno de
sua cintura, nos jogando no chão, transformando-nos em uma bola de
ar por isso, tomando o peso da queda.

"NÃO!" Lilah chorou novamente e se debateu para ficar livre,


cavando os cotovelos nas minhas costelas.

Segurei firme, tentando condenadamente não prestar muita


atenção as tetas dela completamente ao alcance da minha mão direita.
Aproveitando-se de sua inclinação para o lado, eu nos rolei, tomando-
lhe o pulso e prendendo suas mãos acima de sua cabeça enquanto eu
montava em sua cintura, meu peito quase tocando o dela. "Cadela,
pare!" Eu pedi enquanto seu corpo apertado contorceu debaixo de mim
e meu cabelo caiu para frente engaiolando seu úmido e assustado rosto.

Suas pernas acalmaram, sua respiração era difícil, e seu peito


subia e descia a uma velocidade louca. Seus olhos corriam de um lado
para o outro, procurando uma maneira de ficar fora do meu alcance, e
suas bochechas estavam vermelhas com o esforço demasiado.
Eventualmente seus grandes olhos azuis se prenderam nos
meus. Então eu quase não conseguia respirar. Inalei profundamente,
balancei algum sentido de volta na minha cabeça fodida de boceta e
perguntei: "Você já fez?"

Os lábios de Lilah franziram e ela balançou a cabeça


lentamente. Meus olhos caíram para ver seu vestido cinza de volta no
lugar e seu cabelo bagunçado e penteado para trás, preso sob a branca
— e agora suja — touca. Meu olhar seguiu-se ao peito, sua garganta
magra, suas bochechas niveladas e reorientei para os olhos. Lágrimas
encheram seu olhar e ela sussurrou: "Por favor... não me machuque..."

A dor atravessou meu peito com a voz quebrada, mas ela estar
com medo de mim só malditamente me irritou mais. "Por que você
fugiu?"

Pânico atravessou seu rosto. "Por Favor..."

"Responda minha porra de pergunta. Por que você fugiu?"

A língua rosa molhada de Lilah espiou para fora e correu


através de seu lábio inferior. Senti que lambia todo o caminho para o
meu pau. Esta cadela estava me matando.

A respiração dela fraquejou, mas ela conseguiu responder:


"Eu estou com medo... Eu estou tão assustada com tudo... o seu
mundo... de você... Eu não quero ser levada contra a minha vontade de
novo... Eu estou com muito medo..." Fechei os olhos com suas palavras,
sentindo uma dor no meu peito. Simpatia? Eu tomei uma respiração
profunda e olhei para baixo novamente.

Seus olhos azuis tímidos estavam fixos nos meus, só para cair
brevemente para meus lábios e de volta novamente. Ela corou ainda
mais com as coxas espremidas juntas e as pernas se contorciam
embaixo de mim.
Então eu a senti. Como uma corrente elétrica passando
através do meu corpo, meu pau querendo a ela... muito.

Antes que eu percebesse, meus polegares começaram a


acariciar a pele macia e úmida em seus pulsos e eu bebi ao vê-la
deitada debaixo de mim. A peregrina loira... a fodida loira peregrina que
eu tinha que consertar e tornar normal para Styx... Eu estava
começando a pensar que era uma tarefa impossível. A cadela estava
quase como Flame quando batia na cabeça.

Como diabos você chegou até este nível de loucura?

A cabeça de Lilah lentamente inclinou para trás para as


nossas mãos e ela franziu a testa para o movimento de meus polegares.
Eu aproveitei a oportunidade para me inclinar para baixo e coloquei
meus lábios em seu ouvido.

Cristo, ela cheirava bem, algum aroma de baunilha doce


derramando de sua pele molhada. Isso me fez querer lambê-la, envolver
minhas mãos em seu cabelo louro e comprido e beijar seus lábios. A
inalação aguda da respiração me disse que ela tinha notado onde
minha boca estava e eu podia sentir sua batida de coração contra o
meu peito.

"Ky..." ela sussurrou, e eu cerrei os dentes em sua voz


ofegante. Inferno, ela era uma porra sedutora. Eu nunca tinha estado
tão ligado na minha vida.

Sim, eu estava no inferno.

"Eu não irei te machucar, cadela, sim? Não há punição para o


que aconteceu no bar. Você disse não. Isso é tudo o que você precisava
dizer. Não há necessidade de ficar me importunando com essa porra",
eu respondi com uma voz rouca. Eu rapidamente limpei minha
garganta. "Não, ninguém vai te estuprar ou, então, tire esse medo fodido
fora de sua mente confusa". Sua respiração soprou passando meu
ouvido.
"Eu... eu não entendo... o que é... estupro?"

"O que é estupro?", Perguntei, agora confuso para caralho. "É


quando alguém força-se sobre você quando você diz não. Quando você
não tem escolha. Quando você não quer porra nenhuma, mas eles
fazem isso de qualquer maneira. Foda-se, sua cadela, você deve saber o
significado dessa palavra".

Seus olhos ficaram enormes. "Isso nunca foi feito comigo..."

"Sim, nesse culto, faziam."

"Não. Não era... estupro. Foram os anciãos fazendo conforme


ordenado pelo profeta e Deus”.

Fechei os olhos e balancei a cabeça. A cadela tinha sido


estuprada por anos, mas não tinha a porra de uma pista. "Um dia,
Lilah, você vai entender o que eu estou falando e perceber o quão fodido
isso soa como desculpa”. Ela não disse merda nenhuma em resposta.
Eu me afastei um pouco para meu rosto ficar pouco acima dela.

A pele de Lilah era dourada e suave, ela tinha um nariz


pequeno e bonito; aqueles lábios... sim, eles eram irreais também.
Jesus, era como se ela fosse um sonho só para mim; Eu nunca tinha
visto uma cadela tão perfeita em toda a minha vida. Nunca tinha
pensado que uma mulher assim existisse até que Lilah se arrastou para
fora daquela cela poucas semanas atrás, só para começar a me torturar
e meu altamente excitado pau.

"Então eu não estou em apuros?", Ela perguntou.

"Aqui nos Hangmen, se uma porra de cadela diz não, então


isso significa que não vai acontecer porra nenhuma. Entendeu?"

Duas sobrancelhas loiras levantaram juntas, lábios rosados


franziram em confusão. Lilah sacudiu a cabeça, dizendo-me que ela não
entendeu.
Eu suspirei com o quão difícil essa merda de função de
zelador rapidamente estava se tornando. Eu me endireitei, libertando as
mãos, mas mantive-me montando sua cintura. Eu precisava dela para
ouvir e ouvir bem.

"É por isso que você precisa de mim, docinho. Você não tem
uma fodida ideia de como viver aqui fora ou ser normal fora desse
fodido culto de lavagem cerebral em que você viveu toda a sua maldita
vida, acreditando que você era má porque você é a cadela mais quente
que já andou pela terra".

Lilah engasgou com isso; isso me fez sorrir. Seu rosto estava
todo confuso e chateado. Mesmo assim ela não era nem um pouco feia.
Droga.

"O que... o que é lavagem cerebral?", Ela perguntou


timidamente.

Eu não podia deixar de sorrir. Inclinando-me até nossos


narizes quase se encontrarem, ela congelou e eu ri. "Nós vamos deixar
essa discussão para mais tarde. Passos de bebê, bochechas doce,
passos de bebê". Ela abriu a boca para falar novamente, então eu
pressionei meu dedo indicador em seus lábios para selá-los fechados.

"Cale-se. Você vai ouvir. Em seguida, você vai obedecer, e eu


não quero qualquer resposta malcriada ou qualquer estranha merda de
Jesus como resposta. Sim? Quanto mais cedo você agir como uma boa
cadela normal, mais cedo eu posso voltar a beber Jack e transar com
minha linha putas”.

Não houve resposta, então eu continuei. "Eu vou colocar tudo


para fora para você. Você está presa aqui conosco, com os Hangmen. A
merda hippie de louca peregrina que vai casar com Jesus acabou".

Ela tentou falar novamente, mas um aceno de cabeça firme e


um olhar duro foram tudo o que foi necessário para calá-la. Ela era
complacente, naturalmente submissa; Eu daria a ela mais.
"A sua comuna desapareceu, virou pó. Você entende isso,
docinho? Não há ninguém partindo. As mulheres foram poupadas para
sumirem com sua prole sem deixar rastro, abandonando a terra.
Voltamos e verificamos. Todos os homens foram mortos: os guardas, os
mais velhos... a porra do filho da puta vigia de cripta e falso profeta que
todos adoravam. Ele levou um tiro certo entre os olhos, seu cérebro
virou comida de verme no terreno sagrado de sua comuna".

Lilah gritou como se sentisse dor, e vi quando as lágrimas


encheram o olhar distante. Eu balancei a cabeça para ela em desgosto.
Eu não tinha idéia de como ela poderia estar chateada em perder esse
pedófilo filho da puta. Styx tinha me dito algumas das merdas que
tinham acontecido na Ordem. Mae compartilhou algumas coisas com
ele na cama e o irmão quase perdeu a cabeça sabendo que sua cadela
tinha sofrido esse nível de abuso a vida toda. Inferno, eu sou um
motociclista bandido imoral e até mesmo eu fiquei chocado com o seu
nível de sadismo.

O profeta "pequeno-violinista" David fez Charles Manson


parecer como a fada dos dentes do caralho.

Esquisita louca do caramba de Jesus. É melhor estar do lado


de Hades, o lado do pecado. Pelo menos, então, você sabe onde você vai
quando você se encontrar com o barqueiro. Não precisa viver se
esforçando para ser algo que você é. E a melhor parte? Você pode ter
uma porrada de diversão vivendo todos os tipos de fodidas coisas
erradas, mas sente que é tão fodidamente certo!

"Então é isso que vai acontecer. Eu e você, bem, nós vamos


passar um tempo inteiro juntos. E eu vou te dizer agora, não se
incomode em lutar contra isso. Você está no meu quintal agora, e você
vai fazer o que eu digo. Sim?"

Lilah assentiu instantaneamente a cabeça, e eu podia ver o


medo intenso em seus olhos, sentir sua frenética respiração.
"Bom. Então a primeira coisa que está acontecendo é que você
não vai tentar se matar mais. Eu não gosto de natação. É muito
parecido com trabalho duro. Eu não gosto de ficar molhado. Isso fode
com meu cabelo”. Eu sorri, pisquei e acrescentei: "Mas eu estou mais do
que feliz por molhar você de outras maneiras, tetas de açúcar."

A cabeça de Lilah balançou para frente e para trás, uma


expressãodeterminada no rosto.

"E agora?", Perguntei, exasperado.

"Eu... eu não estava tentando tirar minha própria vida. Eu


nunca faria isso. Profeta David era muito firme sobre destruir a maior
criação do Senhor, a nós mesmos. É um caminho direto para o inferno.
Eu pretendo estar com o Senhor em Sião quando ele assim o desejar e
não um momento antes”.

Revirei os olhos ao ouvir o nome daquela peça de carne


derramando de seus lábios, mas sua resposta fez-me tão confuso como
o inferno. "Então o que diabos você estava fazendo saltando no rio?
Você segurou-se após ter uma maldita crise de convulsão no banco.
Você estava gemendo e chorando como se estivesse perdendo sua
maldita mente e você espera que eu acredite que você não tentou se
matar?"

"Convulsão? O que é uma crise? Eu não entendo suas


palavras. Você é tão confuso para mim! Porque eu continuamente não
consigo entender as palavras que derramam de seus lábios?"

Eu ri e arrumei meu cabelo para trás com os dedos. "Eu sou


confuso? Bochechas doces, assim como você pode ser um alienígena da
porra eletrocutado para baixo de Marte, pelo jeito estranho com que
você está sempre agindo”.

"M-marte? O que é Marte? O que é um alienígena? Eu não


entendo!", Ela guinchou.
Eu derrubei minha cabeça para trás e gemi, então meu olhar
fixou no dela novamente. "A convulsão é quando você rola, incapaz de
controlar seu corpo. Você sabe, quando algo está fodido na sua cabeça e
seu boca faz espuma”. O rosto de Lilah estava em branco. E isso me fez
ter certeza que eu não tinha perdido meu chamado como um médico ou
um... professor para esse assunto. Eu não conseguia explicar nada
certo para esta cadela.

"Eu não estou doente da mente, nem eu rolei


descontroladamente, espumando pela boca. Eu estava falando a Deus".

Eu me acalmei e, quando suas palavras filtraram em meu


cérebro, eu não poderia deixar de rir novamente. "Bem, dizendo merdas
como que você esteve falando com Deus não vai convencer ninguém que
você não está voando sobre um ninho de cucos. Eu vi você rolando no
chão, gritando absurdos. Meus olhos não mentem. As palavras que você
estava gritando nem sequer parecem reais".

Os olhos azuis de Lilah se estreitaram. "Eu estava falando em


línguas, glossolalia. Essas palavras são uma linguagem pessoal sagrada
entre o Senhor e eu, uma linguagem particular que você não
entenderia. Eu estava cheia do Espírito Santo, com puro amor de Deus.
Eu transcendi a um lugar onde eu me entreguei a Jesus. O que você viu
foi a personificação da minha adoração, de minha conexão com o nosso
Criador".

Eu estava boquiaberto. Cheia do Espírito Santo? Que. Porra.


É...

"Eu estava no rio para limpar meus pecados", seus olhos


perfuraram os meus "para lavar a sua ofensiva e indesejável sedução,
uma sedução que foi uma praga de imoralidade sobre minha carne. Eu
precisava submergir nas águas limpas, assim como quando Jesus foi
batizado por João”.
Seus olhos se fecharam e uma sensação de calma estranha
tomou conta de seu rosto. "Assim que Jesus foi batizado, ele subiu para
fora da água. Naquele momento o céu se abriu e ele viu o Espírito de
Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. E uma voz dos céus
disse: ‘Este é meu Filho, em quem me comprazo; com ele Eu estou bem
satisfeito’”.

É, eu estava perdendo meu fodido tempo.

Lilah suspirou, exasperada, perdendo a aparência de calma de


apenas um momento atrás. "Mateus 3: 16-17. É a escritura, Ky. Você
pode rejeitar a palavra escrita de nosso Senhor e Salvador, mas eu não.
Minha limpeza espiritual foi o que fui chamada a fazer hoje à noite por
um poder superior, chamada a ir para o rio e lavar o pecado".

Dando de ombros, eu disse: "Entendi, cadela. Você estava


falando com Deus para livrar-se da minha chaga de..." Olhei para Lilah
novamente e joguei meu queixo. "Como você chamou?"

"Sua praga de sedução imoral", ela respondeu


significativamente.

Eu assobiei baixo e balancei a cabeça com um sorriso


firmemente fixo no meu rosto. "Sim, dessa merda assustadora,
bochechas doce".

Suas sobrancelhas puxaram para baixo. "Você vai me


castigar?"

Levantando-me, olhei para Lilah retirar as folhas secas fora de


seu vestido feio e disse: "Considerando que eu não sei o que significa
castigo do inferno, tenho certeza que fodidamente nunca vou saber o
que fazer, docinho? Quer dizer, eu estou surpreso que um filho da puta
pagão infeccioso e mal como eu tenha sobrevivido uma vida tão longa
sem Deus jogar um raio para fritar a minha bunda!".
Empurrando-se do chão, Lilah estava diante de mim, a boca
apertada. Ela bruscamente declarou: "Posso solicitar que você se
abstenha de me chamar... docinho? Meu nome é Lilah”.

Chocado com suas bolas de bronze por me confrontar, eu


rastejei para frente, quase a perseguindo. O rosto de Lilah
imediatamente perdeu sua raiva e ela congelou completamente. Quando
estávamos frente a frente, Lilah deixou cair a cabeça em submissão e eu
me senti como um idiota. A cadela estava completamente fodida e
assustada como a merda.

Inferno, ela ainda estava tremendo.

Descendo, eu segurei sua mão. Ao ouvir seu suspiro, eu a


puxei para transmitir tranquilidade de qualquer maneira. Eu queria ir
de volta ao meu quarto, então Tiff e Jules poderiam servir meu pau.
Ficar perto desta peregrina loira tinha me dado o tesão do inferno.

"Vamos lá, vamos para casa antes de Styx e Mae terem a


minha bunda. Eu já tenho um maldito bumbo induzido por bebida
batendo na minha cabeça. Adicionar o choramingar da voz de Mae só
vai torná-lo pior!"

Nós cortamos pelas árvores pesadas em um ritmo rápido e eu


ignorei Lilah tentando afrouxar sua pequena mão do meu aperto e ela
choramingando. Eu não estava soltando; Eu não estava dando a ela
uma chance de correr de mim novamente. Eu só a queria de volta
trancada em cima da garagem para que eu pudesse ter um fim disso
tudo de falar com Deus. Isto estava me dando urticária.

À medida que quebramos a linha de árvores para o complexo,


um bando de caras estava fora checando uma parte recém-construída
do clube, Cowboy — um Hangmen nômade — entre eles. Cowboy não
tinha partido após o ataque a comuna algumas semanas atrás. Seu
melhor amigo, irmão nômade e fodida sombra, Hush, tinha ficado
também.
Cowboy era tão descontraído como o inferno, sempre
contando piadas. Hush, o oposto total, olhos sempre avaliando e
sempre pronto para lutar. Cowboy e Hush fariam qualquer coisa por
Styx. Ele os deixou ir como nômades após a vida ter tratado Cowboy
com algumas más coisas graves de merda em sua vida anterior. Eles
sempre vinham nos ver aqui quando possível. Na verdade, eu estava
pensando que não demoraria muito até que ambos entrassem como
remendados em nosso grupo fixo aqui em Austin. Esses caipiras de
Louisiana pareciam ter encontrado seu lugar entre nós, os pecadores
originais aqui no Estado da Estrela Solitária. E eles se encaixavam bem
ao lado de Viking e Flame. Cowboy, com seus cabelos loiros, couros
completos, tatuagens coloridas no corpo, biqueira de aço na ponta das
botas de cowboy pretas, e couro que parecia colado à cabeça, e Hush,
nosso irmão de raça mista com olhos azuis brilhantes, com sua atitude
vá a merda e objetivo perfeito do caralho. Estes irmãos estavam cheios
em Hangmen, legítimos, e seria bom tê-los na nossa mesa. Com mais
inimigos na nossa porta do que tínhamos armas, precisaríamos de
tantos irmãos de confiança como pudéssemos recrutar.

Quando Viking avistou Lilah e eu cortando todo o quintal, ele


assobiou para chamar minha atenção. Eu levantei minha mão em
saudação. "Agora não é a porra da hora, Vike. Eu tenho que cuidar de
alguma merda para Styx, e eu não preciso ouvir a merda toda da sua
boca estúpida”, Eu bati.

Vike bateu no ombro do AK, em seguida, sorriu para mim.


"Que merda que você tem que fazer? Ou é o quem você tem que fazer?
Você está se apressando para ejacular na cadela loira Amish?"

Travando a gagueira chocada da respiração de Lilah, eu


balancei para encará-la e vi lágrimas de dor e confusão enchendo seus
olhos. Eu tomei uma respiração profunda. Eu ia matar aquele ruivo
buraco de pau.
Agitando a mão frouxa de Lilah, virei-me para atacar a Viking,
quando Lilah de repente agarrou meu braço, me segurando. "Por favor,
não me deixe. Tenho medo aqui fora... com eles. Eu não os
conheço...eu...".

Respirei tentando me acalmar, eu balancei a cabeça e retomei


sua mão. Eu a peguei suspirando quase silenciosamente de alívio. Meu
estômago se apertou e algo estranho parecia queimar no meu peito. Eu
gostava que ela parecesse se sentir segura comigo.

Inferno. Eu gostei muito disso.

Mas quando passei por Vike, ouvi-o murmurar para AK,


Cowboy, e Hush, "Porra, ela é gostosa. O que eu não daria para foder
aquela boca".

Eu perdi o controle. Arrancando minha mão da de Lilah,


ignorando seu grito aterrorizado, eu tomei Viking, batendo sua bunda
estúpida no asfalto e dando-lhe dois golpes duros na boca de merda.
Viking cuspiu sangue no meu rosto e empurrou as pernas, batendo-me
para o lado. Pouco antes de o cara poder atacar de volta, eu o chutei em
suas bolas com a minha bota esquerda, desfrutando de ouvi-lo
guinchar e por sua vez ficar azul, contorcendo-se de dor quando ele
caiu no chão.

“Seu chupador de pau", eu cuspi e pulei para os meus pés,


imediatamente à procura de Lilah.

Ela estava entre Cowboy, Hush, e AK. AK estava segurando


seu braço. Eu investi sobre meus irmãos para ver AK dando um sorriso
largo para ela e Cowboy arrumando seu chapéu. Hush meio que
grunhiu, e Lilah engoliu em seco. Ela parecia tão assustada como o
inferno, com os olhos firmemente fixos no chão. AK chamou minha
atenção e meu olhar duro em seu braço sobre Lilah. Ele imediatamente
soltou e os olhos de Lilah se agitaram para encontrar os meus,
suavizando então.
"Você ainda vai matá-lo?" AK perguntou, acenando com a
cabeça na direção de Vike.

Limpando meus dedos ensanguentados no meu jeans


molhado, eu olhei de volta para Vike, ainda em posição fetal no chão,
segurando suas bolas. "Nah, não tenho essa maldita sorte. Aquele
desgraçado poderia sobreviver a uma porra de holocausto nuclear, Vike
e as malditas baratas... e ele provavelmente tentará foder com tudo que
se mexer também. Idiota”.

Ouvindo a fungada de Lilah eu envolvi os braços sobre o peito


e derrubei minha cabeça para ela.

"Vamos, bochechas doce".

"Você veio de um mergulho à meia-noite, irmão?" Cowboy


perguntou quando estávamos longe, cuspindo seu tabaco de mascar
para o pequeno pedaço de grama ao lado de sua moto.

O lábio superior de Hush levantou em diversão, com os braços


vestidos de couro enrolados sobre o peito. Gemendo, eu respondi: "Não
pergunte, porra".

Eu podia ver AK, Hush e Cowboy olhando para uma Lilah


encharcada, gotejando pelos longos cabelos loiros presos a esmo
naquela coisa branca horrível que ela nunca retirou e, em seguida
Cowboy olhou para mim. Minha mandíbula apertada quando ele
levantou a sobrancelha em questão. Eu balancei a cabeça e todos eles
sorriram.

Porras do caralho intrometidos.

Alcançando minha mão, eu agarrei o braço de Lilah, puxei-a


para frente, e me dirigi para a porta de volta para o apartamento em
cima da garagem. Quando entramos no corredor, eu peguei Flame
sentado no topo das escadas. Ele olhou para baixo, seus olhos negros
loucos furando buracos em mim. Virando para Lilah por seu ombro, eu
apontei para subir as escadas para o quarto dela.

"Chegue lá e feche a porta”. Ela assentiu com a cabeça em


silêncio e subiu as escadas, apenas para olhar para trás quando eu
chamei o nome dela.

"Lilah, eu vou estar aqui de manhã. Esteja pronta”.

Lilah agarrou o corrimão e nervosamente perguntou: "Se eu


pudesse fazer um pedido, seria que eu fosse deixada sozinha. Eu não
vou deixar o meu quarto novamente. Eu não vou causar mais
problemas”.

Balançando a cabeça, eu respondi: "Nós já passamos por isso,


bochechas doces. Eu vou ensinar você como é aqui no mundo de fora”.
Eu apontei para o meu peito. "Ky, lembra? Seu porra de tutor pessoal”.

Sua boca se abriu. "Eu..."

"Você não tem uma escolha. Você vai fazer isso. Agora chegue
lá em cima e durma".

Lilah curvou a cabeça em minha ordem, o que só serviu para


me irritar ainda mais. Ela deu a Flame amplo espaço e correu para
dentro do apartamento, batendo a porta. Corri minhas mãos pelo meu
rosto, encostei-me à parede e gemi. Esta vai ser uma porra de desastre.
Eu podia sentir isso em meus ossos. A pior coisa é que eu não seria
capaz de não tocá-la ou então Styx iria mandar minha bunda pra
Arábia e cortar minhas mãos. Empurrei a parede, eu ouvi Flame afiar
suas facas na faixa de couro amarrado a sua cintura. Eu sorri para ele,
acampado do lado de fora da porta das cadelas peregrinas como um cão
obediente. Flame me pegou rindo e seus olhos loucos agarraram os
meus, os dentes à mostra, e eu estava certo de que eu peguei um baixo
rosnado. Sua paixão com a irmãzinha de Mae era tão foda divertida. Eu
sorri e gritei: "Divirta-se, Fido. Volto mais tarde para levá-lo para fora
para seu passeio e para mijar!" Fui para a saída, ainda rindo, quando
uma longa lâmina voou por mim, cortando a parede ao lado da minha
cabeça.

"Que merda!" Eu girei para enfrentar Flame. O filho da puta


ainda estava olhando para mim, afiando suas lâminas, nenhuma outra
emoção, só o ódio psicótico usual em seu olhar. Fechando as portas
abertas, levantei meu dedo do meio para ele por cima do meu ombro e
um par de minutos depois, entrei na minha sala privada. Tiff e Jules
estavam espalhadas nos lençóis adormecidas, a cabeça de Jules deitada
nas tetas de plástico de Tiff. Dentro de um segundo, eu estava nu e
caminhei até a cama, puxando o braço de Tiff. Ela deu um salto,
esfregando seus olhos sonolentos, e Jules agitou-se ao lado dela.
Quando eu rastejei na cama, os olhos de Tiff se iluminaram com
excitação quando ela definiu suas vistas em meu excitado grande pau.

"Porra, baby, eu nunca vi você tão longo e duro. Isso tudo é


para mim?" Jules se inclinou para frente e envolveu a boca em torno
dele, circulando sua língua ao redor da ponta. Eu bati minha cabeça
para trás e tentei como a foda simplesmente desfrutar da puta me
chupando, mas eu não conseguia parar de pensar em Lilah, toda
molhada e nua sob o tecido transparente, sua boceta nua e peitos
enormes que espreitavam através do pano... só para me insultar.

Empurrei Jules fora do meu pau, agarrei Tiff e empurrei-a de


barriga para baixo, levantando o rabo no ar. Atingindo a primeira gaveta
na cômoda da minha cabeceira, peguei uma camisinha, rolei em tempo
recorde, e em uma longa pressão, bati meu pênis na vagina já
encharcada de Tiff. Quando eu batia meus quadris contra a sua bunda,
nossa carne dando tapas juntos, eu quase podia imaginar que era Lilah
abaixo de mim. Isso só me fez inchar mais e Tiff gritou de prazer.
Sentindo o mergulho na cama, olhei para o lado só para ver Jules de
costas, arrastando a cabeça entre minhas pernas, onde ela começou a
lamber e chupar minhas bolas. Eu tinha sido feito para isso.
Inclinando meu peito para baixo, eu segurei o cabelo loiro de
Tiff e bati em seu centro. Tiff gritou e eu senti sua contração de boceta;
ela estava vindo, assim eu a fodi duro. Jules, ao ouvir o gritinho de
prazer de sua cadela, tomou minhas bolas em sua boca, lambendo a
carne enquanto esfregava freneticamente seu clitóris. Os grunhidos e
gemidos eram altos, a cabeceira da cama batendo contra a parede, a
pintura descascada, e quando Tiff jogou a cabeça para trás, gritando
enquanto ela veio, eu explodi em sua vagina, jogando-a choramingando
em suas costas enquanto uma Jules estava encharcada de suor entre
as minhas pernas, tocando-se e descendo do seu orgasmo.

Tiff virou a cabeça com um sorriso saciado em seus lábios


vermelhos. "Porra, baby. O que quer que fez você difícil e louco,
continue fazendo isso! Eu não vou ser capaz de caminhar durante
dias... não que eu esteja reclamando. Você sabe que não posso ter o
suficiente de seu pênis em minha boceta”. Conforme eu puxei para fora
de seu buraco faminto, eu fechei os olhos, sentindo praticamente Lilah
se contorcendo embaixo de mim, suado de vir e desfrutar o calor de sua
vagina contra a minha coxa enquanto ela pegava uma respiração.

"Oh, Ky... isso foi..." A voz da fêmea suspirou. Estalando


abertos meus olhos, eu arranquei a camisinha, agarrei uma nova, e
desta vez levantei Jules no ar, batendo-lhe nas costas.

"Abra suas porra de pernas, cadela." Os olhos de Jules se


arregalaram quando eu alinhei meu pau ainda duro como pedra.

"Outra vez?", Perguntou ela, sem fôlego, em choque.

"Mais uma vez. AGORA!" Eu assobiei e seus olhos se


arregalaram com minha ordem. "Você tem algum problema com isso?
Se assim for, saia e eu vou ter outra vagabunda do bar”.

"Não... não há problema, baby", ela respondeu rapidamente,


os olhos brilhantes. Ela ficou excitada pela minha agressão.
"Em seguida, afaste as pernas e não abra a porra da boca de
novo", eu pedi enquanto eu martelava dentro dela e rugia.

Quando Tiff de repente montou o rosto de Jules e chegou a


voltar para agarrar meus dedos, empurrando-os em seu rabo apertado,
eu fechei meus olhos e imaginei Lilah abaixo de mim novamente,
gemendo e arranhando meus braços, quando a bunda e a boceta
empurraram para cima no ar. Eu cerrei os dentes e peguei a velocidade
dos meus impulsos.

Fodido filho da puta golpeando na peregrina loira com


lavagem cerebral... Merda!
Capítulo Cinco
Nova Sião, Texas
~Profeta Cain~

Pressionando a palma da mão na bochecha macia de Mae, eu


sussurrei: "Eu teria lhe dado o mundo”.

Sua mão espelhando a minha e ela se inclinou para perto.


"Corra, Cain. Por favor... Vai..."

Eu podia ouvir armas à distância, mas minhas pernas não se


moviam. Eu não podia deixá-la. Eu a amava.

"Corra, por favor... Salve-se... Por mim, se você me ama, corra


por... por mim..." Mae implorou.

Os tiros chegaram ainda mais perto e soltando minha mão, eu


fugi para a floresta, deixando para trás o meu coração e a oportunidade
do meu povo de salvação...

"Como está se sentindo, irmão?"

Assustado por uma voz vindo de trás, eu pulei. Livrando a


memória dolorosa de Mae da minha cabeça, eu me levantei, terminei
com minhas orações.

Judá, o meu irmão gêmeo, aproximou-se com um largo sorriso


no rosto. Ele estava vestido com sua tradicional túnica branca e calças,
como eu. Seu cabelo era exatamente do mesmo comprimento e cor que
o meu, os seus olhos castanhos os mesmos, sua compilação e altura
idênticas.
Penteei o cabelo longo para trás com os dedos, eu abracei meu
irmão gêmeo, buscando consolo em seus braços familiares, e suspirei,
"Eu estou bem."

Judá se afastou e colocou seu braço em volta do meu ombro,


me guiando no caminho decorativo no jardim de oração pessoal na
parte de trás dos quartos da minha nova habitação. Embora, o nome
"quartos" não parecia adequado. A minha nova morada era uma grande
casa branca com colunas, com sua decoração de interiores e grande em
tamanho. Ela se gabava de muitos quartos, salas de recepção, salas de
estar e uma grande cozinha, todas cheias de mobiliários caros. Os
jardins por trás dela pareciam sem fim, mas este pequeno jardim de
oração apelou para mim, enchi com suas fontes e vegetação. Ele era um
lugar que eu poderia escapar de toda essa loucura de tarde.

Eu não tinha certeza que eu poderia fazer isso.

Não tinha certeza do que eu poderia fazer tudo o que era


esperado de mim.

Inferno, eu não tinha certeza de que eu queria fazer isso.

Eu não me sinto como um profeta. Senti-me como um homem


que tinha acabado de ter seu coração arrancado e servido em uma
bandeja. E agora eu tinha um rebanho inteiro de pessoas para liderar.
Eu tinha vinte e quatro anos e tinha que levar uma comunidade inteira.

Eu estava tão fora de mim mesmo.

Judá apertou meus ombros, obviamente vendo a preocupação


em minha expressão.

"Este é a mais gloriosa das oportunidades, Cain. Não tema.


Este é o ano que você vai subir para o seu lugar de direito entre os
nossos povos. O ano em que será introduzido como nosso profeta
escolhido, servo do Senhor na Terra... nosso redentor e salvador. Este é
o momento para o que temos nos preparado a vida inteira. Você está
destinado a estar aqui”.

Judá nos parou e me virou para ele quando eu fiquei em


silêncio. Ele completamente acreditava em nossa missão, mas eu
simplesmente não conseguia chegar até o fim. Ele deveria liderar, não
eu.

"Eu sou o seu braço direito. Eu estou com você a cada passo
do caminho, para orientação e apoio. Você é meu irmão gêmeo; nossa
ligação é mais do que meramente fraternal ou de sangue. Estávamos
juntos no ventre de nossa mãe, divididos em dois pelo Senhor, que
profetizou o nosso futuro de glória como seus mensageiros. Vamos
governar e prevalecer juntos. Eu vou fazer o que você comandar. Eu
sirvo para agradá-lo, para ajudá-lo a compartilhar o fardo de sua busca
como os doze discípulos fizeram com Jesus Cristo".

Judá era como um bálsamo para mim. Sempre presente para


me acalmar e me lembrar de por que estávamos aqui. Mas depois de ter
passado anos com os Hangmen, e depois amar Mae tão ferozmente,
muitas vezes eu sentia que seus esforços foram uma causa perdida.

Eu balancei a cabeça e cobri seu rosto barbudo, tentando


tranquilizá-lo que eu estava bem, mesmo que eu não sentisse nada
disso. "Você está realmente correto, Judá. Este é o nosso destino. Eu
não vou deixar você ou o nosso povo. Eu estou pronto para cumprir a
ordem do Senhor e eu sei que você vai estar lá para mim em ambos os
bons e os tempos difíceis”.

Judá bateu palmas e sorriu largamente enquanto eu lancei


um suspiro lento. "Deus te abençoe, Cain. Deus te abençoe”. Com um
tapa amigável nas minhas costas, começamos a caminhar em um ritmo
calmo, virando à esquerda para seguir o caminho de paralelepípedos
cinza que se transformou em uma trilha de cascalho através dos
hectares e hectares de terra verde.
Judá fez um gesto para a comuna. "Então, o que você acha de
Nova Sião?" O rosto de Judá pareceu nervoso enquanto esperava pela
minha resposta. Ele procurou desesperadamente a minha aprovação,
acreditando completamente que eu era o seu profeta.

Nas duas semanas seguintes à invasão mortal dos Hangmen


na comuna branca da Ordem eu tinha fugido para o pasto, a minha
casa de infância em Utah. Judá estava trabalhando em volta do relógio
com um conselho mais velho recém-formado para nos encontrar uma
nova terra para chamar de nossa. A nova terra para a casa do nosso
povo, para unir nossos seguidores, e uma nova terra para proteger o
povo escolhido de Deus do mal espreitando fora das nossas portas... os
homens maus que mataram nosso profeta sagrado e massacraram
nossos bravos e homens santos que lutaram contra a invasão — os
indesejados Hangmen, o clube de motocicleta em que eu tinha ido viver
com uma nova identidade sob o pedido do Profeta David. Judá e o
Conselho constantemente me lembraram que eles eram pagãos e
pecadores, e eles queriam meu voto de que os perseguiria e traria a dor
e destruição que tinham concedido a meu povo. Eu tinha concordado,
embora eu não tivesse idéia de como sequer começar a pensar em levá-
los para fora. Eu estava cansado da violência e muito consumido
apenas com a idéia de como até mesmo ser tudo o que o meu povo
queria que eu fosse.

Mas o pior de tudo, o Hangmen tinham as mulheres


Amaldiçoadas de Eva. Eles tinham sua... Salome, a mulher revelada
pelo Senhor ao Profeta David para salvar o nosso povo e para garantir o
seu lugar no paraíso pela união de casamento. A mulher que tem de ser
minha esposa. A mulher que atormentava meus sonhos todas as noites,
mas ao mesmo tempo estava promiscuamente com ele, Styx. O homem
que eu mais odiava. Ela era minha. Mae devia estar comigo, ao meu
lado.

Livrando minha mente de todos os pensamentos, eu encontrei


o olhar expectante de Judá e sorri. "Irmão, é perfeito. Isso é
verdadeiramente perfeito para o que temos planejado, como um
santuário para ambos os nossos povos e causa do Senhor".

A expressão de Judá refletiu seu alívio, lágrimas de alegria


brilhando em seus olhos. "Sinto-me humilde por ouvir você dizer essas
palavras”.

"Judá, não há necessidade de cerimônia comigo. Eu sou seu


irmão gêmeo. Você é a única pessoa que não precisa buscar a minha
aprovação. Eu preciso de você. Você é tudo o que eu tenho”.

Judá suspirou e perguntou: "E seus aposentos?"

"Eles são mais do que eu poderia sonhar."

"Isso me agrada muito, irmão." Pelas duas últimas semanas,


eu tinha sido mantido em isolamento de todos, exceto Judá e o
conselho mais velho no pasto para garantir minha proteção, enquanto o
novo município foi garantido. Nova Sião foi uma ex-base militar vendida
para nós por um escolhido que vivia disfarçado dentro da estrutura
principal da política. A base era perfeita para nova casa da Ordem. Era
segura, já tinha uma massa de habitação, áreas comunais, e nós
poderíamos nos tornar auto-suficientes, utilizando os muitos hectares
de terra arável... mas o melhor de tudo, não era muito longe da nossa
velha comuna, de todas as nossas alianças, mas longe o suficiente para
ficarmos escondidos e fora do radar do público comum.

"As pessoas estão se reunindo para mudar para cá agora, de


todas as comunas no exterior?", perguntei, nervoso de repente,
quebrando o corpo com o pensamento.

"Os mais velhos estão a organizar-los como nós falamos. Eles


estão todos muito ansiosos para conhecê-lo, para estar unidos, e ouvir
as palavras do Senhor derramadas de sua boca". Eu lancei meus olhos
para baixo para que meu irmão gêmeo não visse meu medo.
"Tenho certeza de que eles estão. Tem sido muito difícil para
eles. Eles precisam de orientação e liderança forte. Eles precisam de um
novo objetivo, uma nova esperança... Eles precisam do conforto que os
nossos mortos serão vingados. Todos nós precisamos finalmente nos
unir, sem medo do mundo exterior".

"E você vai ser aquela esperança, aquele soldado para eles",
disse Judá com convicção. Eu podia ver a emoção de nossa vingança
queimar brilhantemente em seus olhos castanhos. Judá estava
determinado a trazer a ira do Senhor sobre todos os que nos
ofenderam... e eu estava bem atrás dele.

"Profeta Caim? Irmão Judá? Estamos prontos. As pessoas


começaram suas jornadas de longe e elas estão ansiosas para a
ascensão do futuro. É um momento monumental para todos nós! A
diáspora é longa; nossa unificação está aqui!" Virando-me, eu sorri para
o meu conselho de anciãos quando eles se aproximaram. Eles foram
escolhidos a dedo por Judá.

Eles tinham antiguidade, lealdade, e o melhor de tudo, fé


absoluta em nossa causa. E eu não poderia me relacionar em qualquer
caminho para a maioria deles.

"Irmão Luke, Isaías”, eu cumprimentei o mais sênior na idade


em primeiro lugar, por respeito. Eu, então, virei-me para o discípulo. Eu
conversei com a maioria e espalhei meus braços. "Irmão Micah!" Micah
me abraçou e, em seguida, um passo para trás. Micah era filho do
irmão Luke. Eles haviam supervisionado algumas das comunas
internacionais para o Profeta David pela maioria de sua vida, mas
quando Judá tinha colocado para fora a chamada para as comunas se
unirem, eles tinham sido os primeiros a responder, imediatamente
viajando para esta base. Eles tinham sido rochas na propositura de
todos juntos.

A comuna tinha sido dividida em quatro locais, com a Nova


Sião ser a maior. Todos estavam perto de Sião, por isso, se alguém de
fora viesse em uma invasão do mal, nossa seita permaneceria e nossos
santos soldados estariam prontamente disponíveis para lutar e defender
a sua fé.

"Você está pronto, senhor?" Micah perguntou e colocou uma


mão no ombro de Judá. Nós três tínhamos uma idade similar, e ele
tinha crescido em alguém que eu podia confiar.

"Eu estou pronto para o que vem pela frente", eu respondi,


mas não pude deixar de sentir-me sufocado por todos, a pressão sob
meus pés. Micah me olhou estranhamente e eu entrei em pânico que ele
pudesse ver minha luta interior no meu rosto, a dúvida grave que eu
tinha em minha capacidade de me encaixar nesse papel.

"Por favor, me dê um momento para uma oração privada.


Tenho muito a preparar", eu disse e vi alívio propagando em seu rosto.

Os anciãos respeitaram os meus desejos e se afastaram, como


fez Judá.

Beber no pôr do sol sumindo, eu estalei meus nervos e tentei


assegurar-me de que eu estava certo onde deveria estar. Este sempre foi
o meu destino; foi sempre o meu caminho na vida.

Mas a luz nos olhos azuis de Mae passou pela minha mente e
eu abaixei minha cabeça, sentindo o medo infiltrar-se em meus ossos.
Eu não tinha escolha, tinha que fazer isso. Eu queria provar a mim
mesmo como digno ao Senhor. Eu queria ser um bom líder.

Eu não tinha outra escolha.

Respirando fundo, eu caí de joelhos em oração, pedindo ao


Senhor para me guiar e me encher na paixão inabalável que eu
testemunhei diariamente em Judah e nos anciãos. Por dentro do
próximo par de meses, o nosso povo se uniria e eu gostaria de subir
para a vida do Senhor...
Em seguida, o verdadeiro teste da minha fé iria
verdadeiramente começar.
Capítulo Seis
~Lilah~

Eu estava sentada em cima desta cama por quatro horas. O


sono não tinha vindo para mim. Eu virava na cama, incapaz de
encontrar qualquer conforto nesta sala sufocante e neste colchão
demasiado mole.

Na comuna, sempre vivemos apenas com o básico. Nossas


camas eram colchões no chão, roupa áspera em nossa pele. Como o
povo do Senhor, devemos viver como Jesus, viver como ele viveu e
renunciar a todos os luxos.

Este apartamento de Styx, embora não excessivamente dotado


de refinamento, foi luxo além de qualquer coisa que eu já estive
acostumada, do que qualquer uma das Amaldiçoadas já teve. Isso
estava provando ser difícil para eu me ajustar.

Mas eu confessei a mim mesma que as cobertas ricas e cama


almofadada não foram a razão da minha falta de sono. Oh não, essa
honra foi para o par de olhos azuis brilhantes, o chefe de longos cabelos
loiros, e o físico feito para o pecado que permeava todos os meus
pensamentos.

Eu vou estar aqui na parte da manhã. Esteja pronta!

Ele estaria aqui esta manhã, e eu tinha que estar pronta.

Pronta para quê? Eu não sabia. Ele disse que ia me ensinar


sobre o mundo exterior, mas eu não queria ser ensinada, não queria
sair destas paredes... especialmente com ele! Eu iria ser resgatada por
meu povo. Eu só sabia disso. E confraternizar com um pecador não era
o que eu queria fazer enquanto eu aguardava o resgate.

Mas lá estava eu, lavada por um chuveiro mais cedo e vestida


com meu vestido longo cinza, mantilha branca, sandálias, ouvindo
atentamente a chegada de Ky.

Nervos edificados em meu corpo enquanto eu me sentei com a


compostura obediente adequada na borda da cama. Ky, o homem para
me ensinar sobre o mundo, sempre olhou para mim, seus olhos
encapuzados e sua língua lambendo sobre a costura de seus lábios
enquanto seus dentes moíam para baixo apertando o pau pequeno e
fino que muitas vezes ele tinha saindo da sua boca.

Quando eu o observava da janela do meu quarto, eu estabeleci


que ele só parecia se vestir de preto ou camisas brancas, soltas calças
jeans preta ou azul, botas pretas pesadas de metal na parte de trás, e
um colete de couro que todos os homens aqui neste lugar usavam para
indicar seu acordo com Hades, o diabo.

Eu nunca tinha visto homens se vestirem de forma tão casual,


tão estranhamente e, pior era a maneira como ele agia com as
mulheres, especificamente duas mulheres... Duas mulheres louras que
ele abertamente tateava, e eu não me atrevo a mencionar os outros
atos. Mas pior ainda eram como as mulheres eram bem-vindas
abertamente a seus avanços e aos de outros. Eu nunca tinha visto duas
mulheres serem tão livres... uma com a outra, carnalmente. Mas Ky
parecia gostar do que elas faziam com ele. Na verdade, muitas das
mulheres que andam por aí à noite, especialmente noites de sábado,
agiam da mesma forma.

O principal ensinamento do Profeta David correu pela minha


cabeça enquanto eu observava os atos regulares e pecaminosos de
deboche acontecendo na frente dos meus olhos. O mal está perseguindo.
O mal vai pegar você. O mal vai destruir a sua própria alma.
Senhor, como as coisas chegaram nesse ponto? Irmão Noah
me dizia que eu estava perto de ser salva. Que por suas lições, minha
alma estava sendo purificada. Eu não seria mais uma maldita. Mas
aqui, neste lugar, eu não tinha nenhuma chance de conseguir o que eu
queria, só o que eu queria: não ser cobiçada por causa deste rosto
criado por Satanás.

"Irmã?" A voz sonolenta de Maddie me salvou do desespero e


eu olhei para sua cama, seus olhos verdes cansados e bordados com
olheiras. Maddie tinha sido sempre um mistério, não revelando o que
tinha no seu coração. Pelas últimas semanas nós tínhamos sido as
únicas ocupantes dessa acomodação. A maioria dos dias foram gastos
em silêncio, tanto por nós perdidas em pensamentos e quanto por
nenhuma de nós compartilhando nossos medos mais profundos.

"Por que você está vestida tão cedo? O amanhecer mal


quebrou", ela perguntou.

Suspirando, nervosa, eu respondi: "Eu vou receber tutoria


hoje. Um homem do clube foi escolhido para ensinar-me sobre esse
mundo de fora”.

A reação na minha irmã foi instantânea. Maddie começou a


tremer e seus olhos cresceram quase desumanamente de largura.
"É...?" Ela engoliu em seco. "Alguém está vindo para mim também?"

"Eu acredito que sim," eu acalmei Maddie que engoliu mais ar.
Eu percebi que ela não tinha respiração, esperando minha resposta.

Mão em seu peito, ela se sentou, descansando as costas


contra a cabeceira da cama, e perguntou: "Então, por que você deve ser
educada?"

Olhando fixamente para um nó de madeira em uma tábua


solta, eu respondi, "Por causa de minhas ações de ontem à noite”.

"Eu lhe disse para não ir lá fora, Lilah!"


"Eu sei", eu sussurrei em constrangimento. "E agora eu estou
sendo punida."

Elevando o lençol da cama até a parte inferior de sua


garganta, Maddie perguntou: "E o que esses homens consideram como
punição?" Seus olhos começaram a brilhar e ela acrescentou: "Será que
eles... eles vão nos levar, nos punir como os anciãos faziam?"

Coração batendo furiosamente no meu peito, eu respondi:


"Não sei”.

"Não", Maddie de repente disse, balançando a cabeça. "Mae


não permitiria isso. Seu Styx, ele não quis deixá-los nos tratar de tal
maneira”.

Minha boca ficou boquiaberta com sua confiança. "Maddie,


eles são pecadores. Eles abertamente adoram o diabo. Eles são capazes
de qualquer coisa”.

"Eu não acho que eles adoram o diabo, Lilah. Eu não tenho
visto nenhuma cerimônia ou serviço por meus estudos pela janela. Eles
simplesmente são rebeldes como Satanás era contra o Senhor quando
ele ordenou a seu anjos se curvarem a sua grandeza”.

Meus olhos se estreitaram. "Eles estão de bom grado servindo


ao ocultismo vestindo o rosto do diabo em suas costas! Este é um
pecado mortal, certamente não a maneira como vivemos a nossa vida.
Eu não confio neles, e eu estou bastante certa que Mae perdeu seus
sentidos e seu núcleo moral".

Os olhos de Maddie vagueavam pelo meu corpo, e ela disse:


"Se você não confia nesses homens, por que você está pronta tão cedo?"

Meu estômago virou, mas eu disse secamente: "Porque eu vou


fazer o que tenho de fazer para sobreviver. Vou fazer como ordenarem
até que o Senhor envie seus discípulos para nos salvar”.
Maddie ficou em silêncio depois disso, seu olhar intenso em
suas mãos, mexendo com a parte superior do lençol. Eu sabia que ela
não queria ser resgatada. Ela preferia viver em isolamento aqui neste
quarto. Mas os pensamentos de libertação ocuparam minha mente a
cada segundo de cada dia.

Soaram passos na escada e cada parte de mim transformou-


se em pedra.

Ele estava vindo. Respire. Respire. Você pode ser forte. Você
pode estar perto dele, eu disse a mim mesma.

A maçaneta girou. Eu segurei minha respiração em


antecipação...

"Irmãs?"

Expirando em alívio, meu corpo voltou ao normal. Mae entrou


cautelosamente, vestindo aquelas imodestas vestes, e ela tinha
cosméticos pintados no rosto. Ela estava segurando uma bandeja cheia
de comida, e atrás dela estavam suas novas amigas, a loira e a mulher
grande escura com tatuagem. Eu temia imensamente. Na comuna, só
tinha gente da minha cor e raça. Eu não tinha encontrado ninguém
como Letti. As três atravessaram e fecharam a porta, selando-nos.

"Eu pensei que nós poderíamos quebrar o jejum juntas esta


manhã", disse Mae com um sorriso amável.

Eu amei minha irmã; esse lindo sorriso dela tinha me trazido


para fora algumas vezes muito escuras em minha vida. Mas agora eu
me sentia desconectada de Mae. Ela estava abraçando uma vida que eu
não conseguia entender, amando um homem com um brilho que eu
temia que poderia incinerar uma pessoa. Ela era escuro, grande,
silencioso, taciturno caído anjo.

Styx. O nome dele dizia tudo.


Mas Mae estava feliz. Eu não conseguia me lembrar de uma
época em que ela estava sempre verdadeiramente feliz.

Colocando a bandeja sobre a mesa ao lado da sala, Mae me


deu um sorriso encorajador. Mergulhei minha cabeça em sinal de
gratidão, embora eu tivesse certeza que eu não seria capaz de comer.
Eu senti como se tivesse borboletas fazendo casa em meu estômago
apenas com o pensamento de passar muito tempo sozinha com Ky.

A mulher loira se aproximou e disse: "Você se lembra de mim,


querida? Beauty". Ela apontou para seu peito. Eu balancei a cabeça e
lhe dei um pequeno sorriso.

"Por causa... por causa da sua... beleza?" Maddie perguntou


em voz baixa, chocando todas nós por ter falado com pessoas que ela
não conhecia. Ela mergulhou imediatamente os olhos. Mae caminhou
até ela, deslizando ao seu lado na cama, e levou-a em seus braços.

Embora Maddie tivesse vinte e um anos de idade, ela tinha a


disposição tímida de uma criança pequena. Irmão Moisés era um
disciplinador severo. Ele cumpriu seu papel como uma pessoa idosa
abençoada pelo profeta David com o máximo de autoridade. A Maddie
tinha sido sempre dada a mais severa das aulas. Ela tinha ficado
mansa e fraca. Quando Bella morreu e Mae nos deixou sozinhas na
comuna, ela implodiu, falava pouco, mal comia, similar a viver à deriva
como uma alma no purgatório.

Beauty brilhou para Maddie um sorriso enorme e ela riu.


"Bem, meu nome é Beauty agora, querida. Eu nasci como Susan-Lee,
mas quem diabos quer esse nome?".

"Então você se renomeou como Beauty? Eu não sabia disso",


perguntou Mae, humor em seu rosto. "Eu ainda estou aprendendo as
maneiras de fora, eu acho”.

Beauty deu de ombros. "Fui uma rainha de concurso toda a


minha vida, cetros reais e tiaras de merda que minha mãe me obrigava
a usar. Vocês estão olhando para uma ex-Miss Texas Júnior. Quando
eu conheci o Tank, foi esse o nome que ele me deu, e eu nunca fui
Susan-Lee novamente. Eu tinha acabado de sair de uma competição
nacional, ainda vestindo minha coroa e faixa, quando ele quase me
atropelou com sua Harley, saindo de uma corrida depois de um rol com
a Klan. Sai na parte traseira de sua moto e nunca olhei para trás”.

Todos nós olhamos para Beauty com rostos inexpressivos. Eu


não tinha idéia do que ela acabara de dizer, perdi suas referências.
Beauty olhou para Letti em confusão em nossas reações em branco.
Letti não disse nada, apenas deu de ombros.

Beauty puxou uma cadeira e explicou: "Fora daqui, e


especialmente no Texas, temos competições que o juiz julga mulheres
por sua beleza, equilíbrio, talento e todas essas coisas divertidas. A
garota mais bonita ganha”. Choque correu através de mim e eu vi a
mesma reação espelhada nas expressões horrorizadas das minhas
irmãs.

"Vocês tem competições para julgar a beleza?", Perguntei com


espanto. "Mas é pecaminoso. É errado! Excesso de beleza pode tornar
as pessoas corruptas. Beleza excessiva é uma maldição e não uma
bênção”.

Beauty apontou para mim e disse: "Você está pregando para


os convertidos, loira. Esses concursos são campos de tortura cobertos
com glitter e spray de cabelo!"

Uma alta batida na porta aconteceu de repente e meu olhar foi


direto para a peça fechada de madeira.

"Eu vou fazer essa porra, não é?" Uma voz masculina profunda
disse, e eu reconheci de imediato quem era. "Eu estava dormindo e foi
uma merda de noite longa, quando você, seu maldito filho da puta, me
arrastou aqui para essa merda, então me dê uma porra de um tempo!"
Mae franziu a testa e Letti foi abrir a porta, revelando Ky e
Styx, do outro lado, com seu Styx com as mãos nas costas de Ky,
empurrando-o para frente. Ambos congelaram e olharam para nós,
todas nós com a nossa atenção firmemente fixada sobre eles.

Ky minimizou Styx, mas Styx empurrou-o para frente.

"O que está acontecendo?", Perguntou Mae, a preocupação


escrita em seu rosto quando ela olhou para Styx. Os olhos de Ky
encontraram os meus, mas seu rosto não estava nada feliz.

Dei de ombros mentalmente. Pelo menos ambos sentem o


mesmo.

Styx focou em Mae e suas mãos começaram a sinalizar algo.


Baixei a cabeça, quebrando o olhar de Ky, até Mae ficar abruptamente
de pé e sinalizar algo de volta.

A mandíbula de Styx bloqueou e os pés de Mae marcharam


em direção a mim. "Lilah?", Ela perguntou, e eu cautelosamente
levantei minha cabeça. "Você quer ir com Ky?"

Mergulhando meus olhos novamente, eu respondi: "Eu vou


fazer o que é ordenado a mim”.

Mae suspirou, agachando-se para se ajoelhar diante de mim, e


colocou a mão em meus ombros. A tosse alta soou do outro lado da
sala, e Mae virou a cabeça e viu Styx sinalizando algo novo.

Mae baixou a cabeça e lentamente se levantou. "Lilah. Basta ir


com Ky. Ele não vai te machucar".

Eu balancei a cabeça e me levantei. Ky virou, murmurando


algo para si mesmo que eu não poderia entender e passou por Styx,
fugindo pelas escadas. Eu segui atrás dele até que ambos estávamos
fora, a brisa da manhã imediatamente acariciando a minha pele.

Ky estava de costas para mim e eu fiquei em silêncio.


"Foda sagrada", Ele murmurou para si mesmo, então se virou
para mim. "O que você quer fazer?"

Arregalando os olhos, eu respondi, "Eu não sei”.

"Fodidamente perfeito!", disse ele e passou as mãos pelo seu


cabelo loiro bagunçado. Em seguida, tomou um fino pedaço de couro do
bolso de sua calça e começou a envolvê-la em torno de seu cabelo,
formando um rabo de cavalo baixo.

Tentei como eu poderia, mas eu não poderia puxar o meu


olhar dele. Com seu longo cabelo loiro, havia perigo que ele pudesse
parecer feminino, mas não Ky. Ele exalava extrema dureza como um
escudo, ainda tinha um ar de auto-suficiência que você não poderia
ajudar, contudo ser atraído por sua beleza.

Expressando um longo suspiro, pálido e cansado, Ky deixou


cair o queixo e fechou os olhos.

Olhando ao redor do vasto e deserto quintal, eu perguntei:


"Você está bem, Ky? Você parece estar lutando com a sua saúde".

Os olhos de Ky abriram e imediatamente encontraram os


meus. Por um tempo, ele apenas olhou. Em seguida, apareceram
dobras nos cantos dos olhos e o sussurro de um sorriso puxou em sua
boca. "Só com uma ressaca foda, bochechas doces. Eu normalmente
não levanto da cama até pelo menos meio-dia”.

"Meio-dia?" Eu respondi em estado de choque. "Então você


perde a melhor parte do dia. O nascer do sol é do Senhor a mais
perfeita criação, minha hora favorita do dia. Qualquer um deve sempre
acordar todas as manhãs e ouvir os pássaros”.

Uma pequena risada escorregou por entre os lábios de Ky, e


ele disse, "Simples assim?"

"Sim", eu respondi com toda a seriedade.


"Entendi. Faça um esforço para assistir o nascer do sol e ouvir
os pássaros da porra", ele respondeu, em seguida, tomou um pau
branco do bolso e acendeu-o com um pequeno mecanismo que oferecia
fogo. Ky chupou a vara branca, e eu assisti fumaça derramar de suas
narinas. Ele então levantou a cabeça para mim.

"Vamos lá."

Pegando meus pés e o seguindo, perguntei: "Onde vamos?"

"Nós vamos ensinar-lhe essa merda", ele chamou por cima do


ombro, e nós terminamos na frente do estacionamento, diante de uma
longa fileira de motocicletas que todos os homens montavam. Mae tinha
explicado o que elas eram uma vez que eu estava assistindo da janela
do quarto. Para mim, elas pareciam perigosas.

Ky parou em uma grande moto, toda em prata e preto.


Recuperando um capacete, ele empurrou-o em minhas mãos. Eu olhei
para ele sem expressão.

Ky insistiu: "Coloque-o. Nós vamos dar um passeio”.

"Passeio?" Eu disse, medo espalhando através de meu corpo.

"Sim, passeio”, Ky respondeu, e eu comecei a balançar a


cabeça. Ele queria que eu fosse na moto. Não. Era perigoso. Como eu
poderia sentar sobre ela e manter minha modéstia? Eu teria de tocá-lo?

"Lilah..."

"Posso solicitar que nós não utilizemos esta máquina, Ky?",


Perguntei, interrompendo-o.

A expressão ainda humorada chocada atravessou o rosto de


Ky e ele ergueu a sobrancelha loira. "Você pode pedir?"

Eu balancei a cabeça, apreensiva, tentando avaliar se isso


poderia irritá-lo. Mas depois de um segundo de olhos abertos, Ky de
repente começou a rir em voz alta e colocou o capacete na parte traseira
da moto. Ele olhou para o meu rosto novamente e isso parecia fazê-lo
rir ainda mais duro.

"Pedido fodido", ele murmurou, sacudindo a cabeça.

"Por que você está rindo de mim?", Perguntei em desânimo.

Ky movimentou a moto para estar diante de mim e disse:


"Primeira porra de lição, bochechas doces. Fora daqui, no ‘mundo do
mal’", ele zombou, "quando nós não queremos fazer algo, andar em algo,
então nós apenas dizemos essa porra”.

Franzindo a testa, eu disse, "Eu disse isso."

“Nah, cadela, você abriu aqueles fodidos lábios grossos e


falou-me como a rainha da Inglaterra. De agora em diante, você vai
dizer, ‘Eu não sou uma porra de motociclista, Ky’. Ou ‘Eu não vou fazer
isso nem fodendo, Ky’”. Ele empurrou o queixo e deu outra tragada de
seu bastão branco. "Entendeu?"

Balançando a cabeça, eu levantei minhas mãos e corri os


dedos sobre meus lábios. Os olhos de Ky estreitaram enquanto me
observava.

"Lábios grossos?", Perguntei, confusa. "Eu tenho lábios


grossos?"

Cegando-me com um sorriso branco deslumbrante, Ky lambeu


ao longo dos lábios e se aproximou, perto demais para meu conforto. A
proximidade de seu corpo grande e musculoso era enervante, e sua
respiração cheirando a fumaça chegou ao meu rosto.

Tomando meu queixo em seu aperto, seu polegar puxou meu


lábio inferior, e ele inclinou-se para dizer, "Grandes lábios grossos e
rosados. Os lábios mais fodidamente perfeitos que eu já vi". Sua voz
estava mais rouca e baixa que o normal. "Sim, Li, você tem verdadeiros
lábios grossos, feitos para chupar um pau".
Meu coração disparou e, de repente me sentindo inebriante,
eu lancei um suspiro trêmulo. Sua conversa era bruta, mas eu tinha
vindo a perceber que era apenas sua maneira.

O tempo parou quando Ky e eu ficamos ali, imóveis, ambos


respirando profundamente. O ar parecia crepitar ao nosso redor e a
pressão dele pressionou para baixo no meu peito. De repente, dei um
passo atrás e Ky pigarreou, dando uma última inspiração de seu bastão
branco, depois o deixou cair ao chão, o fim ainda queimava em cinzas
laranja.

A pressão no meu peito imediatamente aliviou quando Ky


recuou.

"Você vai me fazer tomar o caminhão, não é? Vai continuar me


enjaulando?"

Ky não me deu tempo para responder, mas em vez pescou as


chaves de um bolso e caminhou em direção a uma grande máquina
preta com enormes barras de prata nas rodas dianteiras e duplas na
traseira.

Um estalo soou e Ky abriu uma porta. "Entre," ele ordenou,


mas eu não me mexi. "Lilah, entre no caminhão, porra", ele ordenou.

Hesitante, dei um passo para frente, espiando pela porta alta


aberta. Profeta David e os anciãos tinham um automóvel, que eles
usavam de vez em quando, mas ninguém mais na Ordem já tinha
usado um, especialmente nós Malditas. Nós éramos segregadas, não
tínhamos tais oportunidades.

De repente, mãos agarraram minha cintura e, com um grito


de surpresa, eu fui içada para o banco. Quando eu me virei para Ky, ele
bateu a porta e caminhou ao redor da frente da máquina para saltar ao
meu lado.
Ky empurrou as chaves em uma abertura e disse: "Cinto de
segurança".

Eu fiquei em silêncio, sem entender suas palavras e não


querendo irritá-lo. Ky olhou para mim e repetiu, "Cinto de segurança".

"O que é um cinto de segurança?", Perguntei em voz baixa.

Segurando a grande roda na frente dele, Ky soltou um suspiro


e inclinou a cabeça. "Isso vai ser uma porra de dia longo, hein cadela?"

“Eu...” Fui responder, mas o corpo selvagem de Ky estava de


repente transversalmente ao meu, peito contra peito. Ele estendeu a
mão para agarrar algo acima da minha cabeça. Eu não conseguia
respirar. Meus pulmões não estavam dispostos para a função.

Quando o peito de Ky esfregou contra o meu, os meus seios


ficaram incrivelmente pesados e eu me senti quente e agitada. Ky não
parecia estar se movendo tanto, sua respiração difícil. Essa pressão
sufocante de antes estava de volta.

O grande espaço do veículo pareceu de repente, como uma


pequena caixa. Tudo parecia muito pequeno, tudo, menos o homem
deitado em mim, o grande homem que estava segurando uma faixa
preta de material acima da minha cabeça... um grande homem cujos
olhos encontraram os meus e quase pareciam inflamar com fogo
quando ele fez isso.

Seus quadris se contraíram e de repente senti uma dureza


contra a minha coxa, sua dureza, e eu comecei a agitar meus nervos.

Ky, em seguida, começou a se mover muito lentamente,


levando o cinto suavemente em meu peito e até o meu quadril, mãos
passando por meus mamilos sensíveis. Ofegante e sentindo um
formigamento entre as minhas coxas, eu comecei a entrar em pânico.

O rosto de Ky apareceu na frente do meu, um movimento tão


fluido como o sol viaja pelo céu. Seu nariz roçou a ponta do meu. Ele
inalou a minha respiração quente. Este fim, ele cheirava a fumaça, sim,
e um cheiro viciante de água corrente fria, o que me fez lembrar a
limpeza do rio. Um pequeno gemido escapou da minha boca apenas
quando um clique alto soou no ar, me libertando da magnética atração
pulsando entre nós.

"Cinto de segurança", Ky raspou para fora, seu olhar coberto


caindo para meus lábios.

Grande e grossos, lábios rosados. Os lábios mais fodidamente


perfeitos que eu já vi.

"Foda-se, cadela", gemeu Ky, então se afastou, deixando-me


presa contra a sede, as mãos rígidas em meus lados. "Sim, uma porra
de dia longo”.

Fechando os olhos, eu recuperei meu autocontrole, primeiro


relaxei meus músculos tensos. Ao ouvir um grunhido ao meu lado, eu
varri a minha atenção para minha esquerda, só para ver Ky ajustando a
virilha de suas calças com uma expressão de dor no rosto.

Com suas mãos para trás na roda, Ky balançou a cabeça e


disse: "Nós estamos indo. Eu preciso de comida para me livrar do
gremlin na minha cabeça e um balde de café na boca para acordar”.

Gremlin? Café? Eu não tinha idéia do que ele estava falando,


mas uma coisa que ele disse enviou medo em meu coração.

"Vamos sair deste complexo?", Eu perguntei, minha voz


traindo a minha apreensão.

Ky virou a chave do veículo, e a máquina rugiu abaixo de nós.


Eu expulsei uma mensagem de surpresa e tentei encontrar algo para
me segurar. "O que está acontecendo?" Eu guinchei, segurando um
lugar na porta.

O humor estava de volta no rosto de Ky e ele disse: "Um: Se


acalme, porra. O caminhão foi simplesmente ligado. E dois: sim,
estamos deixando o complexo. Eu não cozinho, caramba, e de alguma
forma, eu não acho que você vai querer que uma de minhas putas faça
isso”.

"Eu não quero deixar a segurança destas paredes," eu disse


em resposta, tentando o meu melhor para acalmar meu frenético
coração e ignorar o comentário sobre suas "putas".

Ignorando-me, Ky puxou uma alavanca do lado da roda e o


veículo se deslocou para frente e as portas começaram a se abrir.

Ky estendeu a mão, bateu no meu joelho, e disse: "Merda


resistente, bochechas doces. Lição dois, há mais na vida do que ser
enjaulado em uma bolha protetora. Você esteve trancada no culto;
agora você está se trancando aqui. Tem que pegar a vida pelas bolas em
algum ponto e apertar esses filhos da puta com a habilidade de uma
prostituta".

Meu joelho formigava onde sua mão havia tocado minha pele.
Não acostumada com estas reações, orei, Senhor, dá-me a força para
fazer isso hoje. Dá-me a força para resistir a este homem pecado.

"Então? Você vai calar a boca e agarrar as bolas?", Disse Ky,


seus olhos dançando com malícia.

Eu balancei a cabeça e tentei parecer relaxada. Eu não


poderia dizer-lhe que o meu povo voltaria para mim, Maddie, e Mae. Eu
fiquei em silêncio, pronta para observar o que estava prestes a ser
revelado quando o pesado portão de aço abriu, deixando entrar o
mundo exterior mal.

À medida que fomos para a estrada, eu admirava as grandes


árvores que rodeavam a pequena pista sinuosa. Isto é o que seria a
sensação de voar, eu pensei, o veículo rapidamente ganhando
velocidade, as árvores um flash de verde e marrom para os meus olhos
desfocados.
O mundo começou a correr tão rápido que meus olhos não
conseguiam entender o que eles estavam vendo. Quando eu absorvia a
criação divina de Deus, por um momento, eu esqueci que Ky estava na
máquina comigo, que eu estava longe de meu povo. Passada mais uma
porção de tempo, eu esqueci... tudo.

Sentada no banco, eu mantive meus olhos colados fora,


antecipando o que eu poderia ver quando nós partimos desta pista do
país.

"Então..." Ky disse, e eu virei minha cabeça para encará-lo.


Ele se mexeu desajeitadamente, como se ele estivesse desconfortável na
minha presença. "Gosta da vida do lado de fora da comuna?"

Meu estômago se apertou com a sua pergunta, e eu debati


internamente se deveria ou não ser verdadeira. Decidida a não mentir,
eu admiti: "Eu não gosto".

As sobrancelhas de Ky se levantaram e ele perguntou: "Por


quê?"

Jogando com as minhas mãos, eu admiti, "Não é o mundo que


eu conheço. Tudo o que eu fui criada para acreditar que estava errado,
você — os Hangmen — parecem abraçar e desfrutar”.

"É por isso que acha que todos nós somos maus? Por que nós
gostamos de beber, matar e foder?"

"Sim", eu respondi honestamente, encolhendo-me com o fato


de que ele era tão descarado sobre o seu estilo de vida. Ele falou tão
casualmente sobre matar, como se fosse uma ocorrência diária.

"É tudo relativo, bochechas doces. Acho que o que você


acabou de deixar era uma merda fodida e bonitamente doente da porra
também", disse ele depois de um minuto de silêncio sufocante.

Indignada, perguntei: "Como assim?"


"Porque mesmo para um pecador como eu, pensar em um
homem que fez lavagem cerebral em centenas de pessoas e as fez
acreditar que ele era um mensageiro de Deus da porra e fodeu com
crianças pequenas por isso parece um bocado fodidamente errado para
mim. O inferno, eu vou explicar para você, Li. Esse profeta e seu culto
estavam apenas usando Deus para cobrir uma porra de rede de
pedofilia”. A voz de Ky cresceu quanto mais ele me falava.

“O que é um pedófilo?"

O olhar chocado de Ky encontrou os meus, então ele focou na


estrada.

"Os homens, adultos que gostam de transar com crianças


pequenas”.

Eu estava me tornando ofegante, chocada com suas


acusações. "Não...", eu sussurrei, meu coração disparado. "Era dever
dos anciãos se juntarem a nós para nos livrar de nosso pecado original".

Os olhos de Ky escureceram. "Certo. Como eu disse, fizeram


uma fodida lavagem cerebral”.

"Você não entenderia. Você não tem fé. Basta viver


imoralmente", eu respondi, sentindo uma doença em meu estômago
com esta conversa.

"Você sabe o quê? Você pensa que os Hangmen estão errados


de viver fora da lei, contra o que a sociedade fodida dita. Ganhamos
bourbon e bocetas depois de um duro dia de asfalto ardente para este
clube e matamos só para proteger o que é nosso, assim como aqueles
anciãos fodidos que mataram sua irmã, Bella, levaram Mae para forçá-
la a se casar com um cadáver ambulante, e atiraram em meus homens
quando fomos para obtê-la de volta", Ky acrescentou, em seguida, olhou
para mim. "E, cadela, isso não é a porra do ensinamento cristão?"
"Sim", eu respondi. "Eu sou devota de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo... e meu profeta".

"Então o que diabos aconteceram com ‘tu não deve


fodidamente julgar os outros’, ‘ame a porra do teu vizinho’, e
fodidamente ‘ame e perdoe a merda dos pecadores’? Porque tudo o que
eu estou ouvindo derramar da sua boca agora é a porra de merda
hipócrita e pregação sobre julgamento".

Sentei-me, boquiaberta, quando ele acrescentou: "Sim, sem


palavras, Li? Porque você está ouvindo agora como porra de falha é você
e sua fé maldita”.

"Minha fé não é falha!" Eu defendi. Eu não poderia ajudar,


mas ponderar que alguns dos comentários de Ky podem ter substância.
Eu suspirei, mexi no meu assento, e disse: "Mas...".

"Mas?" Ky questionou, com um sorriso ameaçando explodir


em seus lábios.

"Mas você está correto. Eu não deveria julgar os outros tão


livremente. Eu nunca tinha pensado em minha visão do clube como
errada nesse caminho", eu admiti. Desta vez, fui premiada com um
completo, devastadoramente bonito sorriso de Ky, e foi
devastadoramente bonito.

O formigamento voltou entre as minhas pernas e eu rezava


que passasse antes que Ky notasse que algo estava errado comigo...
porque havia algo errado comigo... Eu estava sendo corrompida... por
Ky. As sensações que ele trouxe para fora em mim eram quase demais
para suportar.

Quando me acalmei, eu refletia sobre as palavras de Ky, em


seguida, disse: "Perdão e julgamento de lado, você realmente deve se
esforçar para não pecar por causa da vossa salvação, Ky”.
"Salvação? Você acha que eu posso ser salvo, docinho? Você
se preocupa comigo me salvando?" Ele soou estupefato.

"Eu acredito que todo mundo pode ser salvo”. Eu podia sentir
Ky me observando. "Por exemplo, as mulheres com quem você
compartilha relações com..." Eu parei, e ouvi a tosse de Ky para
esconder o riso. "Você não deveria ser tão livre para se envolver com
elas. Guardar a si mesmo para uma mulher com quem você quer se
casar está sob a lei de Deus. Isso é um amor puro, Ky. A escritura diz
que um amor como esse é como nenhum outro. Esta mulher vai ajudar
a poupar ou, pelo menos, dar-lhe um lugar seguro para vir para casa”.

A expressão de Ky estava ilegível enquanto ele olhava para


mim. Esperança floresceu que ele tinha escutado o que eu tinha dito.
Que ele poderia mudar seus caminhos pecaminosos.

"Bem, Jesus transou com uma vagabunda prostituta, não foi?


E essa merda parecia funcionar para ele, não é? Eu quero dizer, o
inferno, vadia, eu tenho o cabelo comprido e barba e as mulheres
adoram os meus pés. Talvez eu seja a segunda vinda de Jesus?" E com
isso, eu me arrependi de tudo o que eu tinha acabado de dizer.

Derrotada, sentei-me para trás e sussurrei: "Aquele que não


ama não conhece a Deus, porque Deus é amor".

"Oh grande, mais merda da Bíblia. Apenas o que a porra da


minha ressaca batendo precisa!"

Sentindo-se irritado e mostrando abertamente sua


desconsideração pela palavra escrita do Senhor, eu murmurei, "João 4:
8. É digno de seu respeito".

"Entendi", disse Ky em diversão. "Vou escrever essa merda de


digno, moldá-la e pendurá-la na minha parede”.

Afastando-me de seu sorriso sarcástico, lancei o meu olhar


para fora da janela e de repente percebi que outros veículos estavam na
estrada e tínhamos deixado a pista isolada que abrigava o complexo.
Uma casa ocasional entrou em exibição entre campos de verde, e depois
de mais alguns minutos, as pessoas apareceram, o mundo exterior
saltando para a vida. Eu estava fascinada por tudo: as cores, a vasta
gama de pessoas diferentes, suas roupas diferentes, os diferentes
veículos na estrada. No início, me enervava, mas eu me senti segura
dentro do caminhão, e muito para meu desgosto, me senti segura com
Ky.

Eu sabia que ele era meu protetor. Eu tinha testemunhado na


noite em que ele invadiu o complexo e Styx exigiu que Maddie e eu
fôssemos levadas com Mae. E mesmo neste desconhecido mundo, e com
tão pouco tempo gasto com ele como eu tinha tido, eu instintivamente
sabia que ele iria me proteger do perigo

O veículo começou a virar à direita, e nós puxamos em uma


pequena área com alguns outros veículos estacionados, uma pequena
casa de madeira com as palavras Maude’s Breakfast Hut no topo.

Chegamos a uma parada do lado de fora. Algumas pessoas


que passavam olharam para dentro do carro, cabeças inclinadas juntas,
sussurrando uns com os outros.

Virei-me para Ky e admiti: "Eu tenho medo de ir lá fora. Essas


pessoas, eles são tão diferentes de mim”. Eu corri minhas mãos na
frente do meu vestido cinza e sobre a minha mantilha branca. Eu me
senti mal dos nervos. "Eu não me pareço com eles. Todo mundo vai
olhar para mim, e eu detesto ser olhada. Eu não aguento mais”.

Ky se aproximou no assento longo e disse: "Li, ninguém vai


dizer nada para você. Você está comigo. Por essas partes, nenhum
desgraçado diz uma coisa errada para nós a menos que eles queiram
sentir uma carga foda de dor”.

Lendo sua expressão, eu não vi nada, além de sinceridade.


Ainda assim, eu estava relutante em me mover. "Posso solicitar que
voltemos para o complexo? Eu não sinto qualquer conforto em estar
fora”.

Ky balançou a cabeça e apertou minha mão na sua, fazendo-


me ofegar.

"Não há mais pedidos. Está na hora de tomar as bolas na


boca”. Ky se aproximou de mim e abriu a porta. "Vamos."

Libertando minha mão, ele me levou para fora do caminhão e


seguiu atrás, arrastando-me do assento, certificando-se de que eu fazia
como ele disse.

Uma vez fora do veículo, sons estranhos me fizeram pular, e


eu encontrei-me em voltar até que eu bati em algo duro. Girando, eu
percebi que tinha batido em Ky. Seu rosto estava divertido de novo, mas
sem dizer uma palavra, ele envolveu sua mão ao redor da minha e
começou a marchar para o Maude’s Hut.

Mantendo dois passos atrás de Ky, como era requerido ao


caminhar com um homem, eu mantive meus olhos no chão e tentei
bloquear os ruídos estranhos que agrediam meus ouvidos. Um sino
soou quando Ky abriu a porta e o barulho de gente falando de repente
parou. Eu poderia sentir seus olhares sobre Ky e eu.

Ky não parecia afetado por isso. Na verdade, parecia normal


para ele. Ele era bonito; talvez tenha sido sua boa aparência que tinha
hipnotizado as pessoas?

Soaram cliques de passos no piso de madeira, e uma mulher


disse: "Bom dia, Kyler, a mesa de sempre?"

"Dia, querida, e sim, a mesma mesa", Ky respondeu.

Eu levantei minha cabeça apenas o suficiente para ver uma


velha senhora de cabelos grisalhos vestindo uma roupa rosa estranha,
sorrindo um sorriso largo para Ky.
"Não me diga que vocês estão fazendo negócios hoje. Vou ter
que mudar alguns assentos para dar a todos vocês um pouco de
privacidade", a mulher sussurrou enquanto nós íamos entre mesas
cheias de pessoas que olhavam fixamente e andamos atrás de um muro
de separação onde sentou-se em uma banqueta por conta própria.

"Não tenho negócios hoje, Maude. Estamos aqui para comer e


nada mais", respondeu Ky.

"Oh, ok. Dê-me um minuto para atender vocês”.

Houve um momento de silêncio, e eu arrisquei um olhar para


cima. A mulher estava olhando para mim e balançou a cabeça, em
seguida, enfrentou Ky.

"Você sabe, em todos os anos que eu conheci você, e isso é


toda a sua vida, caramba, eu nunca vi você aqui com uma garota”. Ky
deu de ombros e corou ligeiramente, o que me fez sorrir. Ele me pegou
olhando para ele e seus olhos estreitaram, fazendo-me cair meu olhar
jovial.

A senhora que Ky tinha nomeado como Maude se inclinou


para perto, o cheiro de seu perfume forte, sufocante, e disse
calmamente: "Ela não é vítima de tráfico de sexo, não é? Por que ela se
veste tão estranho? Parece que ela saiu do século 17!"

“Negócios do Clube, querida. Você sabe como é", Ky disse sem


rodeios, sua mandíbula rígida.

"Eu não tenho nenhum problema com você lidar com negócios
do clube aqui, e já não tinha quando seu pai e o pai de Styx o faziam
também. Vocês, rapazes, sempre olharam por mim, mas aqui há
algumas coisas que eu não estou feliz em ver”. Ela fez uma pausa e
acrescentou: "A menina parece que acabou de ser arrancada de Utah e
daquele culto polígamo estranho. Droga de rosto bonito, no entanto.
Muito bonita".
Notei que Ky tinha se tornado em pedra com as palavras de
Maude, mas suas referências não faziam sentido para mim. A palavra
"culto", no entanto, isso me preocupava.

"Não é nenhum tráfico de sexo. Os Hangmen nunca foram e


porra, nunca serão. Eu preferiria assassinar aqueles putos maus do
que me juntar a suas fileiras. E de onde a cadela veio não é da sua
conta. Ela está comigo, e essa é a porra da versão longa e curta dessa
história".

"Tudo bem, tudo bem", respondeu Maude, exasperada. Ela


esfregou o braço de Ky. "Vou deixar vocês sozinhos e trazer os
cardápios”.

"Não há necessidade. O meu habitual para nós dois”.

"Entendi!" Os sapatos de salto alto de Maude faziam um ruído


estranho quando batiam no chão enquanto ela se afastava. Ky soltou
minha mão e eu levantei minha cabeça.

"Sente-se, docinho", Ky ordenou.

Eu fiz o que foi dito. Quando eu fiz a varredura ao meu redor,


percebi que estávamos sentados em uma pequena mesa redonda, uma
cadeira de cada lado. Ky sentou à minha frente e imediatamente lançou
um olhar avaliando ao redor da sala.

As pessoas mais próximas a nossa mesa caíram


imediatamente seus olhos e se viraram. Na verdade, eles pareciam
aterrorizados. Uma menina em sua mesa, no entanto, não poderia
quebrar seu olhar do meu. Ela tinha cerca de seis anos de idade, toda
inocente e pura. Meu estômago revirou quando me ocorreu que foi
assim que devo ter parecido quando jovem, quando fui mandada
embora e considerada como uma Amaldiçoada.

Duas mulheres novas na mesa de trás estavam olhando para


Ky e vendo meu interesse por trás dele, Ky olhou para trás, piscando-
lhes um sorriso bonito. As mulheres riram e coraram. Ky me encarou
novamente e as sobrancelhas dançaram.

"Elas estavam olhando para você por um longo tempo", eu


disse.

"Sim." Ky deu de ombros. "Cadelas caem como creme de porra


sobre esse rosto e corpo. É porque eu sou quentes, bochechas doces.
Acontece o tempo todo”.

Minha boca ficou boquiaberta com sua franqueza. Eu não


tinha certeza do significado de algumas de suas palavras, mas eu
entendida seu tom. "Você é muito vaidoso."

"Nah, eu sou um porra de honesto. Eu sou quente para


caralho e eu sei disso. Por que mentir?"

Estreitei meus olhos, eu supus, "Você coloca muito valor na


beleza”.

Ky zombou e apontou para meu rosto. "Diz a mais bonita”.

Ofendida, argumentei, "A beleza não significa nada para


mim... acredite em mim”.

Ky deu de ombros novamente. "Porque você é linda. Nós dois


somos. Pessoas bonitas sempre dizem merda sobre não pensar que é
importante. Mas, Lilah, nós dois somos fodidamente impressionantes.
Não há nada novo sobre isso."Ele se inclinou para frente e balançou as
sobrancelhas. "Então, aceite. Eu o faço... frequentemente”.

Eu balancei minha cabeça, não tendo nada a dizer em


resposta, e Ky sorriu vitoriosamente. Ky esticou os braços sobre a
cabeça. Pegando minha atenção, ele estalou o pescoço de lado a lado,
brilhou outro sorriso, e perguntou: "Você gosta de panquecas?"

"Panquecas?", Perguntei, intrigada.

"Você nunca comeu panquecas e bacon?"


Eu balancei minha cabeça. "Droga", ele suspirou.

A partir de sua reação, eu supunha que panquecas e bacon


deviam ser muito especiais. Naquele momento, Maude voltou com duas
canecas e uma garrafa de algo preto em sua mão; isso cheirava
encantador. Quando ela colocou as canecas para baixo, eu podia sentir
o olhar pesado de Ky me observando.

Maude derramou o líquido em uma caneca para Ky, em


seguida, virou-se para mim."Café, querida?"

Olhei para Ky por instrução. "Sim..."

As sobrancelhas de Maude puxaram para baixo, e eu peguei


seu olhar desconfiado para Ky.

"Ela vai querer", respondeu Ky. Meus ombros caíram,


sentindo alívio quando Maude rapidamente encheu minha caneca e se
afastou.

"Obrigada", eu disse. "Eu não sabia o que fazer. Eu não tive


que responder por mim mesma antes".

Colocando os cotovelos sobre a mesa, Ky balançou a cabeça


em desapontamento, então e perguntou: "Você não tinha café também?”

"Não. O que é isso?" Eu olhei para o quente líquido aromático,


com mais do que curiosidade passageira. O cheiro era tão sedutor,
mesmo intoxicante.

"É uma bebida."

Incapaz de conter o riso, a gargalhada derramou dos meus


lábios. "Eu sei que é, Ky. Eu posso não saber muito deste mundo de
vocês, mas eu posso reconhecer uma bebida quente”.

A expressão de Ky mudou de indiferente, entediado mesmo,


para algo mais... algo parecido com diversão. Foi sutil, mas estava lá.
Seus olhos se suavizaram e, em seguida, depois de um momento, ele
sorriu de volta para mim e colocou a mão sobre a minha.

Minha risada morreu quando o calor de sua pele infiltrou


através de meus ossos. Quando eu olhei em seus olhos azuis, eles
também estavam focados em nossas mãos. Eu deveria ter retirado a
minha mão. Isso estava certo de fazê-lo e eu era pecadora por não fazê-
lo. Mas eu não queria e pela primeira vez na minha vida, eu não tinha
ninguém para me dizer o contrário. Eu estava sob o comando de Ky
neste dia e eu deveria fazer o que quisesse.

Ky estava tenso. Eu percebi que ele estava chocado com a


minha permissão com este toque proibido. Meu batimento cardíaco
estava acelerado como as asas vibrantes de um colibri e um arrepio
animado correu para cima e para baixo da minha espinha.

Os olhos de Ky, em seguida, encontraram os meus, o resíduo


de um sorriso ainda enfeitando o meu rosto. Ele estendeu a mão livre
lentamente para tocar suavemente meus lábios e disse: "Isso é um
inferno de uma boa visão, docinho”.

"O que... o que é?", Eu perguntei quando sua mão caiu do


meu rosto.

“Que porra de sorriso deslumbrante. Eu nunca vi você sorrir


em todo o tempo que você esteve no complexo”.

Eu perdi meu sorriso, em seguida, respondi: "Porque eu não


tenho razão para sorrir com muita frequência”.

Os dedos de Ky começaram a traçar a palma da minha mão.


"Então você tem uma razão, Li. Não dê desculpas para viver uma vida
de merda. Não é ciência de foguetes. Você não gosta de alguma coisa,
encontre algo que você goste. Não gosta de estar perto de alguém, fique
distante. Quer mudar a sua vida, em seguida, desça a sua bunda,
cadela e porra vá mudá-la”.
Ky deu um longo aperto em minha mão e disse: "Eu sei que
você não está se sentindo viva no clube, mas você também não tem
dado uma chance a qualquer um. Você se mantém enjaulada no quarto,
chafurdando em luto por algo que se foi e não vai voltar. Você está
fodidamente miserável, mas você nem sequer tentou fazer as coisas
melhores. Nenhum dos irmãos vai te machucar, e se você se ativer a
certas regras, irmãos visitantes e nômades nunca vão ter a chance.
Você dá a Mae a merda por ter as bolas de
deixar algo que ela sabia que estava fodido e você está fodidamente
matando-a, recusando ou mesmo nem reconhecendo sua ajuda.

"Eu acho que nós somos todos pecadores, mas nós somos
pecadores que irão proteger vocês. Você é a irmã de Mae, ela é a old
lady do Styx, e isso significa que você tem a proteção do clube. E não é
assim tão mau para as pessoas que deixam entrar, Li. Assim,
fodidamente apenas tente fazer esta situação melhor. Quero dizer,
porra, nunca descer, amo minha vida maldita, mas olhando para você
através daquela janela a cada noite, tão miserável como merda e
encarando a nós como se fôssemos demônios, me faz querer mesmo
cortar os pulsos. E eu vou te dizer agora, sou muito porra de bonito
para morrer!".

A dor surda latejava no meu estômago, como se eu tivesse


recebido um pontapé áspero. Baixei a cabeça, embora eu não pudesse
deixar de sorrir relutantemente com a piada que ele acabou de fazer.

Ele estava certo. Ele era muito bonito para morrer.

Ky puxou minha mão e me forçou a olhar para ele. "Eu não


sei o que aqueles cérebros de cu fizeram para você, mas eu sei o
suficiente para entender que você não tem pessoas de confiança, que
você foi fodidamente programada para temer todos que o fodido profeta
lhe disse para evitar, mas você tem que tentar, Li. Você apenas tem que
tentar”.
Lágrimas brotaram nos meus olhos enquanto eu considerava
as palavras de Ky. Eu não tinha uma resposta. Eu não acho que ele
queria uma. Ele fez tudo parecer tão fácil.

“Agora”, Ky disse, soltando minha mão, “prove a porra do seu


café".

Enxugando rapidamente meu rosto, eu expulsei um riso


aliviado e coloquei minha mão um pouco trêmula para pegar a caneca.
"O que tem nele?"

Ky deu de ombros. "Cafeína”.

Eu imediatamente coloquei para baixo a caneca e a larguei.

"E agora?", Perguntou Ky, franzindo a testa.

"Eu não sou de beber cafeína. É proibida. Cafeína altera a


mente e leva você longe do Senhor. As amaldiçoadas já são impuras,
portanto, devemos comer limpo, consumir nada, apenas produtos
naturais".

Ky suspirou e passou a mão pela testa. "Não é proibido aqui.


Não há nenhum profeta para se preocupar. Nenhuma porra de
apocalipse se você tomar um gole do que Joe vai trazer”. A mão de Ky
empurrou a caneca em minha direção, e ele disse: "Basta experimentá-
lo, Li. Apenas experimente essa porra".

Olhei para o receptáculo pecaminoso. Eu estava assustada


com o nível de turbulência que eu estava sentindo. Eu nunca desviei
das palavras ou mandamentos do profeta David. Eu era uma verdadeira
crente na causa. Mas, ao mesmo tempo, as palavras de Ky provocaram
estragos na minha mente. Eu queria agradá-lo. Eu queria experimentar
e viver aqui do lado de fora... pelo menos até que fosse devolvida à
Ordem.

Algo dentro de mim queria confiar nele, queria agradá-lo.


Apertando minhas mãos, eu tremia enquanto eu agarrei a alça
da caneca e trouxe-a para os meus lábios. Cheguei mais perto, o aroma
tornou-se mais forte e rico. Fechei os olhos, convencendo-me a
experimentá-lo, quando uma pequena quantidade de líquido inundou
minha boca.

Ele era quente, amargo, rasgante... e eu adorei!

Abaixando a caneca, Ky inclinou a cabeça para o lado e disse:


"Bem?"

Sufocando uma risada, eu disse: "É bom. Muito bom!".

Ele sorriu um grande sorriso. "Estou orgulhoso de você, Li.


Você pegou a vida pelas bolas".

Maude apareceu naquele momento e colocou na mesa pratos


cheios de comida que eu não tinha visto antes. Ky pegou o garfo e
apontou para um grande item de volta no meu prato. "Panqueca".

Entrei em pânico com o que foi decoro. Eu não tinha


permissão para comer com os homens na comuna, era proibido, então
eu esperei por outras instruções.

Ky olhou para mim e suspirou, chegando para frente e me


entregou a faca e o garfo. "Experimente", ele empurrou.

Eu balancei a cabeça em submissão quando ele derramou um


pegajoso molho castanho no topo da comida. Eu fiz uma careta, e ele
disse: "Experimente, Li. Coma. Vai amar porra. Comer não é nenhuma
regra para quebrar”.

Eu decidi tentar uma pequena mordida de modo a não irritá-


lo, mas meu estômago estava em nós.

Eu tentei.

E eu amei.
Eu realmente, realmente amei.
Capítulo Sete
~Lilah~
"Isto é... inacreditável", eu sussurrei, meu rosto quase
pressionado contra a vidraça enquanto eu absorvia os pontos turísticos.
Enormes edifícios ficaram lado a lado com orgulho, alguns construídos
em formas estranhas, outros tão altos que eu lutava para ver o topo.

O dia acabou por ser claro e ensolarado, permitindo-me ver


tudo com clareza perfeita.

"Downtown Austin, bochechas doces. Esta merda vai explodir


sua maldita mente. Boa música, boas vibrações".

"Eu... eu nunca soube que tal lugar poderia existir. Ouvimos


histórias, é claro, mas minha imaginação nunca sonhou com esse
espetáculo”.

Pessoas de todas as raças, formas e tamanhos lotaram as


ruas movimentadas. Alguns estavam vestidas pecaminosamente, alguns
em roupas que eu não começava a compreender. Muitos estavam
segurando máquinas que Mae tinha me falado sobre, ‘Telefones
celulares’, ela os havia chamado.

"Então? O que você acha?", Perguntou Ky. "Você poderia ver-


se vivendo aqui?"

Balançando a cabeça profusamente, eu respondi. "Não.


Absolutamente não. É muito cheia. Eu estaria com medo de tudo,
comportando-me mal, das pessoas desconhecidas”. Respirando,
sentindo-me exausta através da super-estimulação, eu disse: "Se eu
fosse residir fora do comuna..."

"O que vai ter que acontecer", Ky interrompeu.

"Sim, tudo bem", eu respondi. "Eu preferiria viver em algum


lugar tranquilo, longe das pessoas que olhariam para mim e fariam
avanços lascivos. Eu gostaria de viver sem o medo do pecado, sem
muito ruído, sem muita luta”. Quando eu lancei o meu olhar para fora
da janela, acrescentei: "Eu gostaria de viver livre de dor”.

Ky não disse nada em resposta, mas os nós dos dedos traíram


sua emoção quando eles ficaram brancos com a intensidade de sua
aderência na roda.

Quanto mais nós dirigimos ao redor da cidade, mais cansada


me tornei. Ky apontava as coisas para mim e explicava o que eram,
coisas chamadas museus que abrigavam artefatos antigos de todo o
mundo, cinemas, onde as pessoas se encontravam para assistir
"filmes." Claro, eu nunca tinha assistido a um filme. Ky teve que
explicar o que era uma televisão.

Achei que eu não poderia me relacionar com nada aqui fora.

Tudo parecia tão... tão... grande para mim. Muito.

Depois de horas de todas as consumidoras experiências que


mudam a vida, eu me virei para Ky. "Posso solicitar que regressemos ao
complexo agora? Eu fiquei cansada e eu sinto que eu tive mais do que
eu posso lidar por um dia”.

Ky acenou com a cabeça, claramente consciente do meu


desespero, quando eu afundei nas profundezas do assento. Ele clicou
em um botão no volante, música estridente de repente surgiu através
do veículo. Cada espaço parecia vivo com rápidas, batidas pesadas.

Coloquei minha cabeça contra a porta quando o ruído alto


permeava o ar e eu respirava. Luzes brilhantes faziam a cidade brilhar
como um erro de relâmpago e o céu sem estrelas escurecendo sinalizou
a chegada de muitos personagens desagradáveis nas ruas. Este lugar,
eu decidi, não era para mim certamente.

Eu preferia o silêncio do complexo. Eu preferia o céu


iluminado pela lua do complexo, onde as estrelas eram visíveis em toda
parte no céu, não afetadas pelas luzes artificiais desta metrópole. Eu
preferia o consolo a pessoas, verde ao concreto e tranquilidade ao ruído.

Suspirando em stress, nós paramos em um sinal vermelho, o


que significa que o veículo devia parar, quando de repente, um grande
prédio branco veio à tona. Um olhar e ele me tirou o fôlego.

Era uma estrutura de pedra branca e imaculada, um edifício


imponente que dominou as escadas altas em que se sentou, mostrando
sua beleza para os moradores da cidade. Janelas coloridas em forma de
arco e vigas escuras, lançando um arco-íris em seu ambiente de pedra
branca. Luzes no teto alto, iluminando cada obra-prima perfeitamente
esculpida. Um conjunto de grandes portas de madeira destacando na
frente e no centro. Mas a mais bela de todas, uma estátua de mármore
branco de Jesus Cristo se destacava na frente, o crucifixo, uma imagem
serenamente poética em sua arte.

"Por favor, você pode parar o veículo," eu pedi, as palmas das


mãos contra o vidro da janela.

"O quê?" Ky pareceu surpreso quando me virei para vê-lo,


franzindo a testa.

"Por favor!" Insisti. "Encoste por um momento”.

Fazendo o que eu pedi, Ky parou no lado da rua. Então tudo o


que eu podia fazer era olhar.

"O que é esse lugar?", Perguntei em reverência.

Ky se inclinou para frente, com o braço roçando o meu, e


respondeu: "Uma igreja”.
"Uma... Igreja?"

"Sim, você sabe, onde as pessoas como você, povo de Deus,


vão para orar e cantar e toda essa porra de material aborrecido”.

Choque correu através de mim como uma corrente. "Povo de


Deus?", Perguntei, vendo como uma mulher carregando um bebê entrou
pelas portas de madeira.

"Sim, adoradores de Jesus, anormais bíblicos, pessoas como


você", respondeu ele, tornando-se claramente frustrado.

Olhando para o belo rosto de Ky, eu disse: "Eu não entendo.


Esta é uma igreja de Cristo? Pessoas vêm aqui para adorar?"

Ky balançou a cabeça lentamente, como se eu estivesse


doente da mente. "Sim, o que é, não está entendendo, docinho? Igreja.
Deus. Nenhuma porra de diversão”.

"Não é que eu não entenda o elemento de adoração, Ky. É o


fato de que esta igreja existe fora do grande muro... fora da Ordem. É
isso que você está me dizendo?"

"Bem, agora sou eu que não entendo", disse ele, olhando de


mim, para a igreja e de volta para mim.

Lutando contra o pânico, eu disse: "Profeta David nos disse


que éramos as últimas pessoas na Terra que eram fieis a Deus, que
todos do lado de fora eram pecadores malignos que rejeitaram o Senhor
e sua mensagem. Este foi o motivo que foram segregados do lado de
fora, para proteger nossas crenças daqueles que vivem para nos
destruir".

O rosto de Ky contorceu de raiva. "Lilah, há um milhão de


fodidas igrejas através do país. Folclore religioso está por toda parte,
todos os tipos de crenças. Profeta David estava mentindo através de sua
enrugada boca de cu”.
"Mas como... eu..." Eu parei, desconhecendo como defender a
escritura do meu profeta quando eu via a evidência de sua inverdade
com meus próprios olhos.

A mão de Ky afastou uma mecha de cabelo solto que tinha


caído livre da minha touca e ele colocou-o de volta atrás da minha
orelha. Virei o rosto em sua mão, não percebendo lágrimas deslizando
por minhas bochechas. Seu gesto gentil e toque me surpreenderam.

O polegar de Ky enxugou minhas lágrimas e ele disse, "Lilah,


eu sei que você não está querendo acreditar, mas quase nada do que
esse saco de merda disse é verdade”.

"Não..." Tentei argumentar, mas os simpáticos olhos de Ky me


fizeram parar. De repente, senti como se uma faca quente enfiasse em
meu peito. Minha mão levantou para esfregar o esterno, mas eu não
encontrei nenhum alívio.

"Lilah?", Perguntou Ky, preocupado, e eu mudei de posição


desconfortavelmente no meu lugar, a ansiedade tomando conta. "Eu
não consigo respirar", eu disse com voz estridente. "Eu sinto que eu não
consigo respirar!"

"Foda-se", Ky assobiou e apertou um botão no lado de sua


porta. A janela ao meu lado abruptamente começou a descer e uma
onda de ar frio da noite imediatamente me acalmou. Minha cabeça caiu
para o batente da porta e eu fechei os olhos... foi quando eu ouvi, os
bem-aventurados sons da música do Senhor derivando da igreja. Com
uma mudança completa de emoções, eu fui do sentimento de desespero
para acalentar os hinos melódicos.

"Lindo", eu disse abafadamente.

"É o Evangelho", Ky disse em resposta. "Música Gospel, coros.


É muito, muito popular por estas partes".
"Adorar a Cristo através da música", eu disse e sorri. Foi
sereno, o primeiro pedaço de paz que eu senti desde que fui retirada da
proteção da comuna. Mae, Bella, Maddie e eu muitas vezes ouvimos os
outros seguidores cantando para o profeta, durante os serviços. Todas
nós gostaríamos de cantar junto na privacidade dos nossos quartos, em
que estávamos separadas do demais, como desejava o resto do nosso
povo.

Eu não tinha certeza de quanto tempo nós nos sentamos no


caminhão, mas eu ouvia cada palavra de cada canção até que tudo
ficou em silêncio e um grupo de pessoas começou a apresentação de
fora da igreja, alguém finalmente saiu e trancou as portas.

Vi um homem feliz, de pé, cantarolando uma canção, e Ky


pigarreou. "Você está pronta para ir? Nós estivemos fora o dia todo”.

Eu balancei a cabeça em silêncio e Ky puxou para a estrada


agora silenciosa. A viagem de volta para o complexo de alguma forma
parecia mais demorada. As luzes da grande construção vibrante
gradualmente esmaecendo e deixada no fulgor da natureza. Ky e eu não
dissemos nada e ele não tocou sua música. Eu era grata, pois teria
contaminado as palavras líricas gloriosas de louvor que ainda ecoavam
na minha mente.

Minha cabeça estava uma bagunça nebulosa enquanto eu


tentava entender por que o profeta David havia pregado uma falsa
mensagem. Eu questionei se ele não tinha conhecimento dessas
religiões além do muro, ou, pior ainda, esta igreja era um ardil e uma
forma de atrair almas perdidas através das suas portas, apenas para
aqueles com má intenção residindo no interior para fazer mal a um
inocente.

Nenhuma dessas explicações caiu bem para mim. E a música


que eu tinha ouvido foi uma das mais puras dos eventos inspiradores
que eu já tinha testemunhado.
Antes que eu percebesse, estávamos mergulhados na
escuridão sobre a antiga pista do país, e dentro de 30 minutos, o
complexo quadrado de concreto dos Hangmen estava à vista.

Ky recuperou uma pequena caixa preta do bolso e, clicando


em um botão sobre ele, as portas começaram a abrir. Quando
passamos pelos portões o pátio estava calmo e quieto.

Ky desligou o motor e saiu de sua porta. Quando eu estava


prestes a puxar a alça da minha porta, ela se abriu de repente e Ky
estendeu a mão para pegar minha mão.

Ele me olhou com cautela, quase com preocupação. Aceitando


a mão, eu pulei para fora da porta, sentindo cansaço em cada um de
meus ossos.

Ky me acompanhou até a parte de trás do prédio, até a porta


que dava para meus aposentos. Quando nós paramos, eu olhei em seus
olhos, e ele perguntou: "Você está bem, docinho? Tinha um monte de
coisas novas no seu caminho hoje”.

Mergulhando meus olhos, eu respirei fundo e olhei de volta


para ele. "Obrigada", eu disse calmamente.

Ky parecia surpreso. "Obrigada por me mostrar essas


maravilhas hoje. Eu sei que não era o que você queria fazer com o seu
tempo, mas significou muito para mim. A igreja era..." Eu não
conseguia encontrar qualquer palavra para fazer justiça a experiência.
Ela havia chamado por mim, agitado algo adormecido dentro da minha
alma.

Ky mexia no local e deixou cair sua mão. Abrindo a porta, ele


parou junto a me ver passar, não disse uma palavra, mas quando eu
subi as escadas, eu perguntei: "Será que vamos fazer isto novamente,
amanhã, eu quero dizer?"
Eu podia sentir o calor do meu rubor queimar meu rosto,
envergonhada de estar diante deste homem pedindo por mais. Mas hoje
foi a primeira vez que eu senti... a primeira vez que eu senti qualquer
coisa... em um tempo tão longo.

Um incrivelmente belo sorriso iluminou seu rosto e meus


joelhos fraquejaram. Ky inclinou a cabeça e perguntou: "É um pedido?
Ou será que é porque eu sou uma porra quente que você não pode
esperar para saber mais de mim?"

Sua piscadela imediata me disse que ele estava brincando


comigo, então eu devolvi o sorriso, realmente lutando para o sorriso e,
nesta ocasião, o assisti tornar-se nervoso. "Sim, eu acredito que seja."

Os olhos de Ky estreitaram como se procurasse alguma coisa


no meu olhar. Em seguida, ele passou as mãos pelo seu cabelo e disse:
"Eu estarei de volta para você de manhã."

Excitação corria em minhas veias, e eu abaixei a cabeça em


agradecimento. "Eu vou estar pronta."

Tomando a minha licença, eu subi as escadas. Quando eu


cruzei na frente do quarto de dormir de Flame, seus olhos se abriram e
seu corpo ficou rígido. Vendo que era eu, ele relaxou, e eu rapidamente
entrei no meu quarto. Eu nunca temi tanto um homem como eu temia
Flame. Se eu fosse Maddie, eu não seria capaz de dormir com a
preocupação de sua estranha afeição por mim.

"Lilah!" Uma voz chamou do sofá, e Mae chegou, Maddie a


seguindo atrás. "Vocês retornaram", disse ela com evidente alívio.

"Sim. Estou de volta, irmãs."

Mae olhou para mim e, hesitante, perguntou: "Você está bem?


Você aproveitou seu dia?"

Movendo-me para a beira da cama, sentei-me e comecei a


retirar minha touca, agora que eu só estava na presença de mulheres.
Libertei o meu cabelo comprido dos grandes alfinetes que
mantinham a massa loira para trás, esfreguei o meu couro cabeludo e
respondi um simples "Sim".

Mae franziu a testa e se ajoelhou diante de mim, avaliando


minha expressão. "Você tem certeza? Ky não tentou nada...
desagradável?"

Baixando os olhos, eu balancei minha cabeça. "Não. Ele esteve


bem”.

"Onde... onde você foi?", Perguntou Maddie, seus olhos verdes


enormes, nervosos com interesse.

Por alguma razão, eu encontrei-me a querer manter os


detalhes para mim mesma. E foi nesse momento que eu percebi o que
hoje tinha realmente significado para mim.

"Fomos a cidade. Nós comemos comida. Foi um dia bastante


estranho, mas bom, eu acho."

"Um bom dia?", Perguntou Mae surpresa. "Você teve um bom


dia com Ky?"

Dando a Mae um sorriso tranquilizador, eu balancei a cabeça.


"Sim, irmã. Ele foi paciente e informativo, embora um pouco bruto, às
vezes."

"E agora?", Perguntou ela em puro espanto, Maddie também


ouvindo atentamente, sua boca escancarada.

"Vamos sair de novo amanhã e ele irá mostrar-me mais do


mundo exterior."

Mae caiu para trás e com descrença, perguntou: "E você está
realmente bem com isso? Você realmente deseja passar mais tempo na
companhia de Ky?"
"Sim", respondi, e ao ver uma emoção feliz voar pelo rosto de
Mae, algo que Ky disse passou pela minha mente. Você dá a Mae merda
por ter a coragem de deixar algo que ela sabia que estava fodido, e você
está porra a matá-la, recusando ajuda ou reconhecendo qualquer de sua
ajuda. Curvando-me e tomando a mão de Mae na minha, eu notei as
sobrancelhas unidas, confusas em meu show de afeto.

"Eu não te disse isso, irmã, mas eu quero que você saiba que
eu te amo." Eu olhei para Maddie também. "E você também, Maddie."
Foquei mais uma vez em Mae. "Muito. Eu sei que não fiz esta transição
fácil. E eu entendo que você só queria me salvar... salvar-nos de uma
vida que você acredita que estava errada”. Os olhos azuis de Mae
ficaram excepcionalmente coloridos por estares cheios de lágrimas
quando eu acrescentei: "Eu quero que você saiba que eu realmente
aprecio tudo o que você já tentou fazer por mim."

As lágrimas de Mae corriam grossas e fortes. Ela


abruptamente me esmagou em seu peito. "Obrigada", ela sussurrou em
meu cabelo. "Isso é tão especial para eu ouvir." Um minuto depois, ela
me soltou e perguntou novamente: "Agora, você tem certeza que quer
sair amanhã... de novo... com Ky?"

"Sim, tenho certeza", eu disse, rindo do jeito que ela disse o


nome de Ky.

Eu estava absolutamente certa que eu queria sair amanhã


com Ky.
Capítulo Oito
~Ky~
O sol estava brilhando através da janela quando eu abri os
olhos, e eu estremeci. Foda-se, minha cabeça estava me matando... de
novo.

Que diabos aconteceu ontem à noite?

Fechando os olhos de novo, eu tentei pescar memórias através


da minha névoa induzida por Jack Daniels. Uma passada no bar, meu
pau doía ao ponto que eu pensei que fosse desmaiar. A causa é uma
peregrina loira. Uma loira peregrina que só me deu um sorriso de
agradecimento — um que retirou o ar dos meus pulmões e quase me
bateu na bunda.

A cadela tinha me matado ontem. O rosto dela, o jeito que ela


olhava para mim sob aqueles longos cílios, olhos de Bambi inocente. O
rosto dela quando ela viu o centro de Austin pela primeira vez. Seu
nariz franzido quando ela tinha se debatido sobre a tentativa de provar
o café. E aquele olhar de porra de pura felicidade quando viu a igreja,
lágrimas nos olhos quando ouviu o coro gospel cantar.

Porra, eu a queria. Mais do que eu já quis uma cadela antes.


Ela nem soube o que estava fazendo para mim todo o maldito dia, mas
minuto a minuto, ela estava rastejando sob a minha pele, fazendo a
porra do meu peito machucar fora com a necessidade louca de protegê-
la. Inferno, ela nem tinha percebido que ela tinha sido abusada toda a
sua vida. E então, quando estávamos na entrada para o apartamento de
Styx e ela me pediu para levá-la novamente amanhã... eu, porra, virei
pó.
E eu tinha concordado. O idiota em mim estava acordado. E
eu estava proibido de tocá-la, mas estava atraído como um inseto para
a luz, porra, eu não poderia manter-me afastado. Levou tudo que eu
tinha para não pegar suas bochechas e beijar a porra da sua boca
apenas para que eu soubesse como era seu gosto.

Enquanto eu caminhava até o bar, Styx, Tank, Cowboy e


Hush estavam sentados em torno de uma mesa. Styx me viu chegando
e imediatamente se levantou.

"Você ficou fora o dia todo?", ele sinalizou.

"Sim", eu disse.

Suas sobrancelhas escuras puxando para baixo. "Onde você


estava?"

"Com Lilah."

"Todo esse tempo?", Ele sinalizou, com o rosto desconfiado.

"Sim, todo esse tempo. Levei-a para um café, levei-a pela


cidade, em seguida a trouxe de volta”, eu expliquei, vendo um olhar de
surpresa no rosto do meu irmão.

Ele inclinou a cabeça. "E ela estava bem? Não a assustou ficar
fora com você?"

Eu dei de ombros. "Não gostou no início, então isso passou e


ela fodidamente aproveitou. Isso me surpreendeu pra porra, realmente”.

Styx soltou um longo suspiro, em seguida, fechou os olhos.


"Obrigado, irmão", ele sinalizou, em seguida, abriu a olhos.

"Não há problema", eu disse. "Farei novamente amanhã."

A expressão calma de Styx logo endureceu. "Por quê?"

Apertando a mandíbula, eu respondi: "Porque ela pediu."


Styx olhou e sinalizou, "Não brinque com ela, irmão. Ela não é
uma de suas putas".

Pisando mais perto do meu melhor amigo, eu disse, "Prez,


você fodidamente me amarrou para esta merda, e eu estou fazendo isso.
Ela queria que eu a levasse novamente. Eu disse que sim por sua
causa. Assim você não perde Mae. Essa é a fodida confiança que eu
obtive da sua bunda".

"E essa é a única razão pela qual você está saindo com ela?
Porque eu sei que você fica duro pela cadela”, ele sinalizou.

Eu só levantei uma sobrancelha, não querendo mentir para a


única pessoa que eu poderia confiar, e balancei a cabeça para Styx,
exasperado. Finalmente sorrindo, ele jogou o braço em volta do meu
ombro. Caminhamos para o bar, então eu fiquei fodidamente bêbado e,
em seguida, a brigada puta chegou. A música dobrou alto, mais irmãos
mostraram o rosto, e a porra de uma verdadeira festa começou.

Tropeçando para o meu quarto, bêbado como o inferno, eu


tinha notado Tiff e Jules esperando na cama... só que elas não estavam
muito parecidas com Tiff e Jules. Suas saias curtas e transparentes
tinham sido trocadas. Ambas sentaram vestindo vestidos cinza
familiares, suas longas pernas bronzeadas escondidas e ambas estavam
vestindo toucas, o tipo que Lilah sempre usava, seu cabelo loiro preso
em um coque... assim como Lilah.

Foda-se, um olhar para essas coisas horríveis e meu pau ficou


em rocha sólida. Eu estava ficando excitado pela coisa mais feia na
Terra. Tiff sorriu largamente quando entrei, jogando com a longa faixa
da touca, enrolando-a em torno de seu dedo. "Ky, baby", ela
choramingou. "Nós estivemos esperando por você."

"Sim?", Perguntei, fechando a minha porta e derramando meu


corte e botas.
Jules pulou da cama e ficou na minha frente balançando,
mergulhando a cabeça e disse: "Sim, baby, fomos para a igreja, mas
fomos expulsas por sermos más meninas”.

Eu não queria ficar excitado por elas agindo assim, mas eu


porra estava, muito frustrado por ficar perto de Lilah durante todo o
dia, os lábios grossos e olhos azuis roubando a porra do meu fôlego em
cada turno.

Jules estendeu a mão e, segurando o fim da minha camisa,


puxou-a sobre a minha cabeça. Se eu piscasse a cadela quase poderia
se passar por Lilah, enganando minha mente em acreditar que ela
estava aqui, comigo, fodidamente molhada e querendo meu pau.

"Onde você conseguiu essas roupas?" Eu arrastei, puxando os


laços.

Tiff juntou-se com Jules e desabotoaram meu jeans, e ela


disse, "Sex shop. É incrível como muitos homens tem fetiche na
aparência Amish. Sentem a fome por bocetas virgens que eles sabem
que nunca vão tocar”.

Não fiquei surpreso que era popular. Eu estava louco por uma
boceta virgem. Eu era um daqueles doentes que queria foder alguém
naquelas roupas horríveis de merda. Eu sonhava todas as noites com a
imagem de Lilah chorando meu nome, seu vestido solto envolvido em
torno de sua cintura e a porra da boceta depilada em meu rosto e toda
na minha boca.

Agarrei a touca de Tiff e a puxei para frente e caí meus lábios


nos dela, quase causando hematomas com a força, só para empurrá-la
de volta, plantar a palma da mão em sua cabeça, e forçá-la a seus
joelhos.

"Chupa meu pau, Lilah," eu pedi, sibilando quando a boca


quente me sugou, meu pênis batendo no fundo de sua garganta. Eu
tirei mais rápido do que nunca, vindo como uma fonte maldita quando
eu imaginei Lilah lá, porra, solicitando a engolir minha porra...

Os detalhes depois não eram claros, mas eu sabia que eu


tinha fodido essas falsas Lilah em cada buraco até que eu não poderia
mesmo ficar duro mais. Talvez eu tenha fodido Tiff e Jules, mas na
minha cabeça tinha sido Lilah. Todas tinham sido Lilah. E aquelas
cadelas sabiam disso também, putas manipuladoras.

Correndo a mão pelo meu estômago, agarrei meu pau duro e


comecei a acariciar meu punho para cima e para baixo, ignorando as
duas putas dormindo ao meu lado. Nunca antes tinha uma cadela
ficado sob a minha pele como esta. Nunca tinha imaginado essas
vagabundas como qualquer outra pessoa.

Sentindo mãos leves cobrirem a minha, eu vi os olhos


cansados de Jules injetados de sangue olhar para cima, o fodido coque
ainda em sua cabeça. A mão dela cutucou a minha fora, sua boca
fazendo a festa em minhas bolas.

Lilah... Lilah... Assisti ela chupar meu pau para cima e para
baixo.

Cedi a minha fantasia doente, eu fechei meus olhos enquanto


Jules trabalhava em mim, até que, em um rugido alto, eu vim por todo
o meu estômago, de modo fodidamente duro que eu quase desmaiei.

Merda, eu pensei quando eu peguei a minha respiração.

A cadela tinha me dado um fetiche bagunçado para as roupas


Amish.

Quatro semanas mais tarde...


"Temos corrida amanhã. Ky, você conduz o negócio com os
chechenos em Houston. Tank, Bull, Smiler, AK. Flame e você podem ficar
aqui e assistir o complexo. Hush e Cowboy, estou lhes enviando para San
Antonio. Sandman, o prez de San Antonio está cortando um acordo
paralelo com os italianos, alguma coisa de lavagem de dinheiro. Vocês
nômades já lidaram com Marcello. Preciso de você lá para mostrar apoio
para nossos irmãos do Texas”.

Eu traduzi tudo que Styx estava sinalizando, e os irmãos


assentiram. Styx tossiu, e vi suas mãos. "Eu vou em três dias. Tenho
merda pessoal para resolver. Qualquer problemas, Ky irá ser o prez”.
Assim que eu traduzi, eu encontrei os olhos de Styx, que, embora
olhasse para mim, não ofereceu nenhuma explicação mais sobre onde
diabos ele estava indo.

"Entendido?", Sinalizou Styx.

Os irmãos disseram "Sim" e Styx bateu o martelo. Todos


desceram, mas eu fiquei para trás.

Styx esperava. Meu melhor amigo permaneceu sentado,


esperando por mim para falar.

"Onde você vai que você não me contou?"

"Vi-viajar", ele gaguejou, dando de ombros. Eu levantei minha


sobrancelha.

"Mae vai?

Ele balançou a cabeça.

"Mais alguém?"

Ele balançou a cabeça. Eu sorri.

"Vá. Leve a sua cadela para longe. Eu cubro as pistas".


"F-feito", disse Styx e se levantou. "L-l-licença hoje a n-n-
noite. V-v-volto em alguns d-dias”.

Styx saiu e eu andei pelo corredor, subi a escada de volta para


o apartamento de Styx, e bati na porta de Lilah.

Para os Hangmen, as últimas quatro semanas tinham


passado sem intercorrências. Ofertas foram atingidas; as finanças do
clube estavam bem. A garagem e os nossos outros negócios legítimos
estavam dando lucro.

Mas a minha vida? Fodidamente todo dia era o “Dia da


Marmota”1.

Ensinar Lilah sobre a vida, o tempo todo querendo sua vagina.

Ficando fodidamente bêbado a cada noite porque eu tinha


passado toda a porra do dia querendo sua vagina.

Fodendo as bundas de Tiff e Jules a cada noite, fingindo que


eram Lilah, porque eu tinha passado toda a porra do dia querendo sua
boceta!

Ouvindo Tiff e Jules fodendo putaria para mim cada maldita


vez “Finja que eu sou a Lilah, porra!”

Eu estava prestes a matar as putas. Elas não chegavam aos


pés da peregrina loira de qualquer maneira. Melhor de tudo? Lilah
estava definitivamente ficando melhor em se adaptar à vida de
motociclista, se afastando da vida de manipulação da mente desses
fudidos cretinos, sádicos, aberrações de Jesus.

Mostrei-lhe cada parte de Austin que eu poderia pensar. Mas


ela nunca saiu do caminhão. A cadela recusou-se a andar na minha
moto. Recusou drasticamente qualquer mudança de guarda-roupa. Não
tirou essa maldita touca... a porra da touca com que comecei a sonhar.

1 Referência ao filme “O feitiço do tempo”, onde o personagem principal vive o mesmo dia
repetidamente.
Fodido doente que eu sou.

Mas ela estava fazendo progressos. Ela não estava balançando


como uma psicopata em um canto e citando a Bíblia 24 horas por dia.
Ela não estava trancada em seu quarto, gritando quando alguém vinha
até a porta.

Ela estava gradualmente tentando coisas novas comigo... mas


só comigo. Só me fodendo. Eu estava malditamente viciado na cadela.

Um segundo depois, Lilah abriu a porta, toda uma porra de


sorriso para mim. E sim, como sempre, eu perdi a minha maldita
respiração.

"Olá, Ky", ela cumprimentou, movendo-se através da porta


para me seguir pelas escadas.

"Olá bochechas doces", eu disse, encontrando minha voz.

"O que vamos fazer hoje?"

Eu parei e olhei para ela, tão rápido que Lilah esmagou direto
contra meu peito. Quando eu apoiei seus braços, sua respiração era
difícil. Os olhos azuis de Lilah encontraram os meus, e eu juro que a
porra do mundo parou. Sua língua lambeu ao redor dos lábios, seu
olhar caiu para os meus lábios, e ao mesmo tempo, eu estava
dolorosamente duro. Eu sabia que era hora de fechar esta merda de
novo.

"Amanhã vou a uma corrida. Assim, vou ficar fora daqui".

"Quanto tempo você vai ficar fora?", Perguntou Lilah, e eu


queria sorrir quando eu peguei a decepção em sua voz.

“Poucos dias, talvez mais. Depende de quão fácil a merda vai


ser”. É pra ser fácil, basta uma simples corrida de pagar os federais e
recolher o dinheiro das equipes de rua distribuindo nossas armas.
"Tudo bem", disse ela em voz baixa, e desta vez nada estava
me impedindo de sorrir.

Tomando-lhe a mão, eu a puxei para baixo das escadas e para


o clube. "Vamos lá. Eu preciso de comida. Hoje é um dia tão bom
quanto qualquer outro para mostrar-lhe a cozinha”.

Lilah seguiu obedientemente, mantendo a cabeça baixa em


caso de passarmos por qualquer irmão. Não houve irmãos em nosso
caminho, mas eu porra amaldiçoei quando Tiff e Jules vieram rindo ao
virar a esquina, todas tetas, pernas e bundas.

Seus olhos imediatamente agarraram a Lilah e eu, e suas


malditas caras caíram.

Vagabundas com ciúmes.

Jules desfilou em frente a nós no seu vestido vermelho


apertado e passou a unha no meu peito. A mão de Lilah apertou a
minha. Em seguida, ela tentou retirá-la. Isso não estava acontecendo.

"Ky, baby. Você quer vir com a gente?" O dedo de Jules


continuou correndo para o sul até que ela segurou meu pênis em sua
mão coberta.

Batendo e afastando sua mão, eu disse: "Foda-se, Jules. Vá


chupar Vike se você está desesperada por um pênis”.

Os olhos de Jules estreitaram para mim e ela se afastou.


"Ahh... muito ocupado com o seu pequeno animal de estimação, Ky?
Jogando-nos de lado pela boceta virgem... de novo?"

Lilah inalou e eu dei um passo adiante, fervendo na


vagabunda. Tiff puxou Jules de volta, vendo a minha expressão de
fúria.

A mão de Lilah começou a relaxar na minha. Putas idiotas do


caralho. Cadelas — nada além da porra de problemas.
Eu esmaguei pelas portas da cozinha. Hush e Cowboy
estavam sentados ao redor da mesa. Levantando suas garrafas de Bud
em saudação, depois viram Lilah.

"Lilah," Cowboy disse com um sorriso enquanto ele batia em


seu chapéu. "Muito bom te ver, querida."

Lilah baixou a cabeça e corou. Ela provavelmente não iria


falar agora que eles estavam aqui e ela só tinha acabado de enfrentar as
cadelas gêmeas. Mas eu já tinha trabalhado na garagem durante todo o
dia e eu estava porra de pronto para comer uma vaca, então ela
precisava acabar com essa merda agora.

Virando-me para Lilah, eu disse: "Ok, docinho, esta é uma


cozinha." Eu olhei ao redor, mão no quadril, e só comecei a apontar
para a merda. "Mesa. Assentos. Facas. Pratos. Cadeira... er..."

Seus olhos estavam seguindo cada movimento meu.


Curvando-me, eu abri uma gaveta e tirei algumas coisas redondas,
planas, com uma alça. Eu a levantei no ar e olhei para a maldita coisa.

"E isso," eu disse, olhando para a coisa de novo. "Você usa


para bater fora a porra de alguém que não faz o seu bife cozido rápido o
suficiente”.

Descartando o ferro seja qual for essa porra de merda na


bancada, eu me virei para ver Hush e Cowboy olhando para mim como
se eu fosse estúpido, então peguei o rosto de Lilah, os espasmos em seu
lábio, e antes que eu percebesse, ela começou a porra de rir.

"Merda, Ky! Você já cozinhou uma refeição em sua vida?",


Perguntou Cowboy.

"Nunca, então cale a boca!" Eu bati. Então eu peguei a coisa


pesada preta novamente. "Que porra é essa?"
Uma pequena mão segurou em volta do meu punho e eu olhei
para baixo para ver Lilah sorrindo para mim. "É uma frigideira de ferro
fundido."

"Você sabe o que é toda essa merda? Culinária e tal?" Ela


assentiu com entusiasmo.

"Eu sou uma boa cozinheira".

"Você é?"

Ela riu novamente. "Sim. É dever de uma mulher preparar a


comida. Eu fui treinada desde criança para atender a um homem em
todas as necessidades".

"Droga. Porra de cadela perfeita”, Eu ouvi Hush dizer sob sua


respiração. Ele recostou-se na cadeira, observando Lilah, esperando
para ver o que ela faria a seguir. Lilah ouviu o comentário de Hush e,
vendo sua atenção, abaixou a cabeça.

Hush levantou a mão quando ele me pegou gritando. "Não


faça um movimento, estava apenas dizendo que ela é uma boa cadela,
então encerre seu maldito grito de volta, irmão”.

Assustado por um toque no meu braço, eu olhei para baixo


para ver Lilah com a chapa ao peito.

"Você tem ingredientes frescos?"

"É..." Eu virei para Hush e Cowboy. Cowboy apontou para a


geladeira.

Os olhos de Lilah se agitaram e eu sabia que ela estava


nervosa. Segurei-lhe o queixo entre meu dedo e polegar, forçando-a a
olhar para mim.

Respirando, ela perguntou: "Posso cozinhar para você?"


"Você quer cozinhar para mim?", Perguntei em estado de
choque.

Ela assentiu com a cabeça. "Sim, e muito. Eu absolutamente


gostaria de cozinhar. É a minha melhor habilidade”.

Ela estava ficando vermelha e, e eu não tinha idéia do por


que.

"Então, porra o faça, docinho", eu disse, vendo aquele olhar


em seu belo rosto amoroso.

Ela olhou nervosamente para Hush e Cowboy, que estavam


nos observando como se estivéssemos em algum reality show fodido.
"Será que... vocês gostariam de comer também? Eu... eu estou
acostumada a cozinhar para muitas pessoas. Eu não sei fazer receitas
de menor quantidade”.

Hush e Cowboy olharam para mim, e eu sacudi meu queixo,


dizendo-lhes que eles poderiam ficar. Esta foi a primeira vez que ela
realmente tinha falado com alguém a não ser eu. Seria bom para ela se
acostumar com meus irmãos.

Cowboy lançou-lhe um sorriso agradecido. "Claro, querida. Eu


poderia comer”.

Hush inclinou o gargalo da cerveja em agradecimento.

Lilah colocou a frigideira na bancada de aço e começou a


trabalhar em uma porra de um surto de atividade. Hush me jogou uma
cerveja, então me juntei a meus irmãos na mesa. Eles tentaram falar
comigo, mas eu não conseguia ouvir, observando o rosto de Lilah. Ela
adorava essa merda. Foi a primeira vez que ela não estava jogando com
sua mão, apertando seu coque ou passando sua língua em torno de
seus lábios.

Uma hora mais tarde, nós nos sentamos para bife, batatas e
molho — obras de Lilah, que se sentou ao meu lado, de mãos vazias.
"Onde está sua comida?", Perguntei.

Sua cabeça disparou. "Eu não posso comer com você."

Hush e Cowboy pararam de encher a boca e olharam para ela.


Seus olhos estavam baixos novamente.

"Porque você não pode comer, querida? Não faz sentido


quando você passou todo esse tempo preparando-o”. Perguntou
Cowboy.

"As mulheres não comem com os homens. Devemos comer


mais tarde, sozinhas. Mae prepara comida para Maddie e eu. Nesse
meio tempo, vou ter certeza de que vocês tenham tudo de que
precisam".

"Você comeu no jantar comigo todos esses dias atrás," eu


disse, confuso.

"Não, eu dei uma mordida. Eu estava com medo que eu seria


punida se não o fizesse. Não é adequado para eu acompanhá-lo”.

O bater dos meus talheres ecoou pelo grande cozinha, e Lilah


endureceu e fechou a olhos, murmurando uma oração silenciosa.

"Lilah?" Eu disse com força, minha voz afiada como uma


lâmina. Ela vacilou, e eu quase perdi a merda. Eu odiava quando ela
fazia isso.

"Lilah!"

A cabeça de Lilah se virou lentamente para encontrar meu


olhar. "Vai pegar um prato."

"Mas..."

"Lilah! Vá pegar a porra de um prato!"


Lilah deslizou imediatamente fora de seu assento e pegou um
pouco de comida. Uma estupidamente pequena quantidade, mas, pelo
menos era algo.

Quando ela se sentou, seus olhos focados no prato. As mãos


juntas e a cabeça curvada, ela murmurou uma oração em voz baixa e
rapidamente começou a comer. Eu me senti como uma merda olhando
para ela parecendo tão pequena, mas cada vez que eu pensei que eu
estava entendendo alguma coisa sobre de onde ela veio sob aquele pau
enrugado de profeta, ela fazia outra coisa que tinha me deixado louco, e
eu não gostaria de ficar chateado e assustar a porra da cadela mais
uma vez.

Eu senti como se nós nunca tivéssemos feito progressos. Esse


culto, sua lavagem cerebral completa sempre a puxando de volta.

O silêncio em torno da mesa era ensurdecedor. Cowboy


limpou a garganta e disse: "Lilah, esta porra é incrível. Pode trazer sua
bunda linda para cozinhar novamente em breve”.

Lilah olhou para cima como se estivesse em estado de choque.

"Sim, mulher, o melhor filé que já tive," Hush acrescentou.

Lágrimas estavam se construindo nos olhos do Lilah e seu


lábio inferior começou a tremer.

"Bochechas doces?" Lilah finalmente olhou para mim e eu


levantei meu garfo cheio. "Você quer cozinhar novamente para Hush e
Cowboy?"

"Sim", ela sussurrou.

"Bom. Mas porra, você tem que comer com a gente também",
eu disse, e eu vi uma lágrima finalmente derramar pelo seu rosto.

"Obrigada", disse ela tão baixinho que eu quase perdi.


Meu intestino apertou e eu queria mais que a porra de pegá-la
no colo e levá-la para a minha cama. E não para sexo. Porra de choque
de horror. Eu só queria que ela se sentisse digna. Quero dizer, porra,
ela estava mais que cagando dignidade, era deslumbrante, uma maldita
beleza e ela poderia cozinhar como Paula Dean2.

Hush se levantou de seu assento e foi até a geladeira,


puxando uma Bud. Ele apareceu no topo, em seguida, bateu com ela na
frente de Lilah. Lilah olhou para a garrafa, obviamente confusa.

"Cerveja", disse Hush. "Vai porra de perfeita com bife."

Ela olhou para mim, e eu disse, "Pegue as bolas, Li. A vida


pelas bolas”.

Ela ofereceu um sorriso tímido, ergueu a garrafa aos lábios


lentamente, tentou a cerveja, cuspiu, riu sobre isso, malditamente perto
de esmagando meu coração.

Ela tentou fazê-lo.

Odiou.

Mas porra, ela pegou a vida pelas bolas.

Lilah limpou a última das bancadas com Lysol, em seguida, virou-


se para mim. Ela tinha estado muito quieta durante toda a noite, mas
tinha respondido Hush e Cowboy quando falaram com ela, ouviu e riu
de coisas que eles disseram. Essa era a coisa mais normal que
tínhamos feito desde que eu comecei a ensiná-la esta merda de vida.

“Você quer ir dormi”?Perguntei, vendo que era muito tarde.

2Culinarista americana que tem um programa de TV famoso nos Estados Unidos, no estilo do
“Mais você.”
"Posso ir ao rio para orar antes?", Perguntou ela, esperançosa.
Eu balancei a cabeça. Caminhando para a saída, Lilah seguiu atrás.

Rezar no rio de merda. Fazia isso a cada noite. Ela foi lá todas
as noites, atirando-se sobre o chão, falando em línguas, e todas as
noites, eu assisti do banco quando ela entrou na água — totalmente
vestida — e quando ela saiu, ela sempre estava mais calma, mais feliz...
limpa, ela dizia. A fé da cadela era tudo para ela. Nada ia mudar isso.

Nós caminhamos até o rio em silêncio. Sentei-me, minhas


costas encostadas a uma rocha, e tirei um cigarro. Eu apontei para o
pedaço de terra em que ela sempre rezou. "Fique à vontade, bochechas
doces. Vou esperar aqui”.

Normalmente, Lilah iria direto para lá, mas esta noite ela
pairava. Iluminada pelo meu fumo, olhei para ela, sobrancelha
levantada.

"Posso me sentar?", Perguntou Lilah e apontou para meu lado.


Eu balancei a cabeça.

Dobrando o vestido, ela se sentou ao meu lado, seu cheiro de


baunilha batendo fora do fumo e enchendo meu nariz.

Por que diabos ela sempre cheirava a baunilha?

"Você está bem, Li?" Eu perguntei quando ela não fez nada, a
não ser ver o fluxo do rio, apenas levantando a cabeça para observar as
estrelas.

"Você me deixa comer com você", ela silenciou com uma voz
pequena. Puxando duro no meu fumo para parar um edifício de um nó
na garganta, eu o traguei lentamente, tentando fazê-lo durar.

"Você cozinha, você se senta com a gente, e você come com a


gente. Fácil."
"Mas você me deixa comer com você", ela enfatizou, e eu vi
mais lágrimas caírem pelo rosto. Ela estava olhando para mim como se
ela nunca tivesse me visto antes. Como se eu fosse algo especial e não
algum homem vagabundo forçado a cuidar dela. "Ky..." Ela continuou.
"Nenhum homem jamais me deixou fazer isso antes."

Dei uma tragada profunda no cigarro, agarrei a porra da coisa


e joguei o cigarro arruinado ao chão. "Li, você não está nesse lugar
agora. Você faz o que diabos você quiser”.

Sua atenção caiu a seus pés. "Você elogiou minha comida.


Você... você disse obrigado a mim por preparar sua refeição."

"Cristo, Lilah..." Sua mão cobriu a minha na grama, e nossos


olhares se enfrentaram, sentindo a porra da eletricidade que sempre
cantarolava entre nós.

"Você me fez sentir como um igual, esta noite, Ky. Como se eu


fosse uma mulher que valesse a pena."

"Lilah..." Eu disse, exasperado. "O que esses filhos da puta


fizeram com você? Como diabos eles fizeram de você uma amaldiçoada?
Porque toda essa merda auto-depreciativa é difícil de aceitar”.

Lilah olhou para a grama e disse: "Eu tinha uma família uma
vez... anos atrás..."

Minha sobrancelha levantou-se. "Você tinha?"

Ela assentiu com a cabeça, mas não disse mais nada.

"Então me diga," Eu empurrei, e o olhar preocupado de Lilah


encontrou o meu.

Caindo pelos ombros, sua voz quase inaudível, ela disse:


"Tudo aconteceu quando eu tinha seis anos..."
Capítulo Nove
Dezoito anos atrás

Comuna da Ordem

Localização desconhecida

~Lilah~
"Criança. Vá brincar com Micah no quarto dos fundos. Tenho
negócios a discutir com o irmão Luke".

Eu balancei a cabeça, obedientemente obedecendo meu pai, e


saltei para o corredor, girando minha longa saia azul quando eu fiz isso.
Estava quente fora, mas como uma criança, eu tinha que usar o vestido
azul longo de pureza, de mulheres modestas. Eu amava o meu vestido.
Fez-me sentir bonita.

Cantarolando uma melodia graciosa para mim, fiquei


distraída. Assim quando eu estava prestes a passar o banheiro à minha
esquerda, a porta se abriu. Eu imediatamente parei de cantar, parei
imediatamente de girar minha saia, e baixei a cabeça em obediência.

Ouvi passos familiares baterem forte, lentamente no chão de


madeira e, mantendo meus olhos baixos, botas pretas roçando pararam
na minha frente. Minha respiração entrou em pânico e deslizou pelos
meus lábios e minhas mãos começaram a tremer. Eu podia sentir meu
coração batendo freneticamente na minha garganta, e eu mordi minha
língua. Profeta David pregou que as meninas não deviam agir
alegremente; elas tinham que mostrar contenção do pecado no
comportamento, para exibir uma disciplina em todos os momentos. Eu
soube imediatamente que eu tinha falhado com o profeta com minha
dança, cantarolando, e desfrutando do dia. Mas pior, eu tinha sido
pega.

Percebendo uma mão levantada com o canto do meu olho, eu


me preparei para a punição inevitável; elas ocorriam com frequência.
Mas o golpe não veio.

Em vez disso, a mão escorregou suavemente por meu manto


branco obrigatório, libertou meus cachos loiros, e correu seus dedos
pelo meu cabelo comprido, me acariciando. Em seguida, um polegar
áspero atropelou os meus lábios.

"Rapunzel, Rapunzel, Rapunzel," a voz profunda ressoou em


uma melodia cantada quando a mão repetidamente acariciou meu
cabelo, meu rosto, mais e mais e mais. "Tal beleza em alguém tão
jovem." A voz profunda era tensa, parecendo quase... dolorosa?

Claro, eu imediatamente reconheci a voz do irmão Luke. Ele


era um dos anciãos da Ordem. Um dos discípulos de maior confiança
do profeta David. Ele liderava a comuna em que residia.

Ultimamente, meu pai começou a trabalhar com o irmão


Luke, o que me pareceu ser um grande negócio. Meu pai era um
escritor, um artista, o mais surpreendente dos contadores de histórias,
e agora meu pai estava ajudando Profeta David a anotar suas revelações
diretas do Senhor, para todo o povo do Profeta David ler e seguir.
Juntos, meu pai e o profeta David estavam criando um livro dedicado a
Santa causa da Ordem, a nossa própria bíblia, que continha o final, a
não falseada e a infalível palavra de Deus.

Foi uma verdadeira honra gravar as reveladas e santíssimas


palavras do Senhor. Meu pai tinha insistido em que esta grande honra
tinha sido concedida a ele então todos os seus filhos e filhas deviam ser
um exemplo vivo para as outras famílias da comuna. Devíamos ser os
seguidores perfeitos do Profeta David. Portanto, nunca deveríamos nos
submeter a formas impuras ou pecaminosas.

Esforcei-me todos os dias para ser a filha que meu pai poderia
se orgulhar.

Os dedos do irmão Luke deixaram meu cabelo e, de repente,


ele se agachou diante de mim. Esses mesmos dedos arrastaram
lentamente pela minha bochecha e pararam embaixo do meu queixo.
Meus olhos, por um momento, se desviaram para seus olhos, que
brilhavam com algo que eu realmente não podia decifrar. Eu
imediatamente lancei meu olhar para o chão. Irmão Luke tinha me
olhado como meu irmão, Peter, olhava para um chocolate.

"Levante seus lindos olhos azuis, minha pequena Rapunzel".


Irmão Luke sempre me chamava de sua "pequena Rapunzel." Eu não
tinha idéia de quem ou o que era uma Rapunzel, mas cada vez que ele
disse isso, ele parecia excitado. Sua voz reduziria no tom e seu peito
ofegava. Irmão Luke me fazia sentir muito, muito desconfortável. Meu
estômago rodava sempre que ele estava por perto, mas eu supunha que
era porque ele era um homem tão especial. O Senhor o havia
identificado como seu apóstolo.

"Faça como eu digo, minha pequena Rapunzel. Levante a


cabeça para que eu possa contemplar o seu rosto bonito, os olhos
brilhantes”.

Eu não podia ter certeza se isso podia ser um teste, então eu


mantive minha cabeça baixa, demonstrando minha humildade como
uma menina em direção a esse ancião da Ordem.

Irmão Luke se inclinou para frente, e eu podia sentir sua


respiração quente cheirando meu cabelo. Segurando minha respiração,
eu levantei minha cabeça lentamente. A longa barba do irmão Luke fez
cócegas na minha bochecha quando ele sorriu. Ele sorriu tão
grandemente para mim, tão grandemente que eu podia ver todos os
seus dentes. Depois suspirou.

"Ah, lá está ela. A beleza jovem com longos cabelos dourados”.


Sua cabeça inclinada para o lado. "Diga-me, criança, quantos anos você
tem agora?"

"S-seis, senhor. Eu tenho seis”.

Seus olhos castanhos queimaram; a língua espiou para fora e


lambeu ao longo de seus lábios. "Está quase na idade mágica, minha
filha. A idade mágica onde todos nós começamos a compartilhar sua
beleza. O dia que o Senhor vai chamá-la em seu abraço, o abraço de
seu eterno amor. Que mais glorioso dia."

Minhas sobrancelhas como setas para baixo com a pergunta.


"Dia mágico, senhor? Eu não sei disso", eu sussurrei.

Irmão Luke sorriu para mim; ele plantou as mãos sobre o topo
dos meus braços, seus polegares correndo para cima e pelo meu peito.
Eu não gostei desse sentimento e eu vacilei com cada toque, apertando
meus olhos fechados em resposta.

Irmão Luke colocou seus lábios na minha orelha. "Sim, filha.


O dia que você se dará totalmente ao Senhor. Profeta David irá revelar o
dia exato para nós em breve, através da revelação do Senhor, mas ele
não vai demorar muito... e eu espero que eu seja o irmão a apresentá-la
para o amor celestial de Deus. É algo que eu já pensei várias vezes...
Você é tão bonita."

"Irmão Luke!"

Abrindo meus olhos, eu chicoteei minha cabeça para olhar


atrás de mim. Lá estava o meu pai no final do corredor, um olhar
irritado em seu rosto.

"Irmão Isaiah," Irmão Luke respondeu secamente e se


levantou. Mais uma vez, ele estava elevando-se sobre mim. Ele
continuou olhando para mim, quase como se puxando de um transe.
Um rubor irritado espalhou-se por suas bochechas e ele inclinou a
cabeça para o céu.

Irmão Luke começou a mover seus lábios enquanto ele


formulava uma oração ao Senhor. Eu peguei o fim de sua oração e
prendi a respiração quando ouvi meu nome.

"Estou grato que você me tirou a atração desta criança. Eu


estava tentado por seu rosto adorável. Pela sedução inata que brilha de
dentro de seus grandes olhos azul..."

Irmão Luke finalmente baixou a cabeça e esfregou os olhos.


Com um suspiro profundo, ele olhou rapidamente para meu pai. Então
ele olhou na minha direção. "Sua beleza é excepcional, criança. Faz-me
suspeito. Você é tentadora minha pequena Rapunzel... quase
demasiada tentadora."

"Irmão Luke, deixe minha filha em paz." A voz do meu pai era
dura, inflexível. Havia raiva em sua voz, a mesma que ele usava em
meus irmãos e irmãs... mesmo para minhas muitas mães em certas
ocasiões. Eu senti medo intenso por meu pai porque ele estava falando
de tal forma a um de nossos líderes.

"Fique tranquilo, irmão Isaiah. Rapunzel e eu estávamos


simplesmente fortalecendo nossa amizade. Venha, vamos falar de
negócios. Profeta David tem mais sugestões para o nosso livro e também
para a nossa literatura infantil. Ele recebeu hoje uma nova revelação,
que vai trazer o nosso povo muito mais perto do santo amor do Senhor”.

Minha atenção desviou para frente e para trás entre meu pai e
o irmão Luke. Meu pai ainda não tinha respondido ao irmão Luke e eles
estavam encarando um ao outro em silêncio. Eventualmente, o irmão
Luke andou para frente, passando por meu pai.

Nervoso, meu pai veio até mim e se abaixou. Ele apertou suas
mãos quentes no meu rosto e seus olhos pareciam suavizar com
tristeza. "Filha", ele sussurrou. "Você deve ir para a sala de volta com
o jovem Micah. Não saia até que eu diga, entendeu?"

"Eu entendo, Pai," eu respondi, ainda sentindo a sensação de


medo no meu estômago.

Meu pai suspirou. "Você é muito bonita, filha. Meu coração se


preocupa que o diabo esteja dentro de você. Que você seja uma amal...
Argh! Eu não posso obrigar-me a falar a palavra. Eu não quero admitir
que você pode ser um deles”.

Chupei uma respiração chocada.

Um dos quais?

De repente, meu pai levantou-se. "Seu julgamento será


permanecer pura. Estou orando a Deus que ele não vai nos abandonar.
Vamos todos rezar para que você não se torne uma irmã caída”.

Engoli em seco. Caída. Eu sabia o que era aquela palavra:


uma mulher que tem relações com o diabo.

"Vá para Micah. Agora".

Abaixando minha cabeça em obediência, eu corri pelo


corredor de madeira, cada passo em sincronia com meu coração
batendo. Eu irrompi no quarto no final. Micah, meu amigo, estava
sentado no meio do quarto, entretido com um de seus livros para
colorir.

Ele virou a cabeça dele para mim e sorriu. "Saudações, irmã."

Eu fiz a minha maneira de Micah e sentei-me ao lado dele,


imediatamente olhando para o que ele estava colorindo.

Eu engasguei em estado de choque.

Micah olhou para mim e franziu a testa.


"O que você está colorindo, Micah?" Eu disse, verificando que
a porta do quarto estava fechada. As fotos eram pecadoras. Rudes.
Proibidas.

Micah colocou a mão no meu ombro. "Tenha calma, irmã.


Estou frequentando a Escola Celestial agora. Os discípulos do profeta
me ensinaram sobre a nova escritura da Ordem. De nossas novas
funções como povo escolhido de Deus. De como abraçar o amor de
Deus."

Inclinando-me, estudei o contorno preto e branco da cena no


livro de Miquéias. Era um jovem menino tocando uma menina... em seu
lugar proibido. Ambos estavam sorrindo. A boca da jovem
caiu aberta e seus olhos estavam bem fechados.

Eu pulei quando senti a mão de Micah lentamente levantar a


saia longa do meu vestido, e eu afastei sua mão.

"O que você está fazendo?" Eu disse com medo, retirando meu
olhar do livro.

Os lábios de Micah apertaram juntos para formar uma linha


apertada. "Fomos ensinados na escola como devemos começar a tocar
os outros... de como devemos começar a tocar meninas. O Senhor quer
que cresçamos perto Dele através do nosso amor compartilhado...
através de nossos corpos. Através de tocar uns aos outros nos lugares
proibidos. Supõe-se que seja bom. Profeta David ordenou-nos a fazer
isso."

Micah de repente pulou em cima de mim e me segurou no


chão por meus braços, abrangendo minha cintura, uma concepção de
ar frio me informando que meu vestido tinha subido para minhas coxas,
expondo minha modéstia. Micah tinha nove anos de idade e era muito
mais forte do que eu. Eu tentei lutar com ele, mas não consegui. Sua
boca de repente esmagou contra meus lábios e sua língua invadiu
minha boca; estava molhado e desleixado, e eu odiava. Eu rapidamente
virei minha cabeça e as lágrimas se formaram nos meus olhos.

"Micah, por favor!", Eu sussurrei. "O que você está fazendo?


Você está me assustando."

"Relaxe, irmã, eu vejo meu pai fazer isso com muitas mulheres
e, uma vez que o novo profeta revelou, com as raparigas. Parece que
eles o pareciam; algumas não são muito mais velhas do que você. Traz-
nos a todos mais perto do Senhor. Você já viu as fotos no meu livro de
colorir. Profeta David quer que estejamos mais perto uns dos outros, a
proximidade traz uma unidade com o Senhor. E você é tão linda... tão
tentadora. Eu quero tocar em você como o menino toca a menina na
foto. Meu estômago e abaixo ficam com uma sensação engraçada
quando eu vejo você. Eu não consigo parar de te observar. Eu penso em
você o tempo todo, mesmo nos meus sonhos. Todos os meninos na
escola conversam sobre você".

"Micah!"

Uma voz alta e zangada soou da porta. Em um instante,


Micah e eu congelamos. Pés pesados pisaram no quarto e quem estava
acima de nós eram meu pai e o irmão Luke.

Irmão Luke pegou Micah pelo colarinho de sua túnica, e


Micah começou a gritar. Irmão Luke deu um tapa em seu rosto. Micah
acalmou, chorando baixinho para si mesmo.

"Você criança insolente! Ela ainda não foi aprovada para


compartilhar do Senhor, pelo profeta! Você sabe o que isso significa?
Você vai ser punido! Devo informar que você ajuda o profeta. É a
vontade de Deus! Você é estúpido, garoto estúpido! Você deve praticar o
autocontrole!"

Fixei meu olhar na longa saia do meu vestido e ignorando a


reprimenda de Micah pelo irmão Luke, eu fiquei de pé com as pernas
trêmulas. Corri para o meu pai para o conforto. Mas quando me
aproximei, ele estendeu o braço, uma expressão assustadoramente fria
no rosto.

Eu parei.

"P-Pai?" Eu sussurrei. Ele só olhou para mim. E olhou. E


olhou. O medo tomou conta de mim. Foi horror que vi ou... nojo?

"Eu disse que eu sentia Satanás vivendo dentro dela, Isaiah.


Ela é uma mulher sedutora para todos nós. Seus olhares são...
pecaminosos. Aqueles olhos azuis, o cabelo louro longo. Diga-me, ela
tem tentado até mesmo você?" A voz do Irmão Luke era calma... não,
acusatória.

Meu pai baixou a cabeça e uma lágrima caiu de seu rosto.


"Sim. Ela tem me tentado. Eu tenho... Eu pequei com ela, irmão Luke...
Eu tenho feito coisas... em momentos de fraqueza. Eu..." Meu pai caiu
em lágrimas.

Minha testa franzida. Que coisas? Meu pai sempre foi mais
gentil comigo do que os meus irmãos. Eu era sua favorita. Muitas vezes
ele entrou no meu quarto e dormiu ao meu lado, sempre me abraçou e
me mostrou seu amor. Mas por que isto era errado?

"Profeta David tem regras estritas para as mulheres como ela,


Isaiah. Seu conselho deve ser procurado. Em uma hora a sós, ela tem
tentado a mim e ao meu filho para o caminho do mal, para levá-la
carnalmente sem o profeta declarar que era hora de fazê-lo. Nós
certamente deveríamos ter sido punidos por causa de sua... se o senso
comum não estivesse intervindo. Ela é obra do diabo. Eu posso senti-lo
viver em sua carne. Você sabe que tenho uma aguçada capacidade de
detectar quando e onde o mal espreita".

Ombros de meu pai enrijeceram. "Mas..."

Irmão Luke olhou significativamente para o meu pai,


cortando-o, enquanto ele recitou estas palavras frias. "Quando tentado,
jamais deverá dizer: Deus está me tentando. Pois Deus não pode ser
tentado pelo mal, nem ele tenta ninguém; mas cada pessoa é tentada
quando elas são arrastadas pelo seu próprio mal desejo e seduzidas. Em
seguida, após a concupiscência concebida, dá à luz ao pecado; e o
pecado, quando é incentivado, gera a morte."

A cabeça de meu pai mergulhou lentamente para baixo e ele


exalou bruscamente. "Tiago 1:13-18."

Andando para frente, eu puxei a barra da longa túnica branca


do meu pai. "Pai, o que eu fiz errado? Por que você está recitando essa
escritura?"

Não houve abraço dele, nenhuma simpatia, apenas um olhar


glacial quando ele bateu a minha mão. Ele me machucou e eu
imediatamente a embalei para o meu peito. Curvando-se, ele olhou-me
em cheio nos olhos e desenhou o sinal da cruz na testa, seu rosto ficou
vermelho quando ele gritou, "Eu lanço a ti fora, Satanás! Sua tentação
não deve florescer aqui no Eden do Senhor na Terra. Pequei o suficiente
por causa de você! Eu renuncio a você como minha filha. Você não é da
minha carne, nem do meu sangue. O soldado de Belzebu, você é a
encarnação viva do pecado!"

Meus olhos se arregalaram, minha respiração desacelerou, e


eu comecei a tremer incontrolavelmente ao ouvir as palavras do meu
pai.

Eu tinha... nascido do diabo?

Senhor... por favor... por favor... me ajude!

"Entre lá e não se atreva a sair!"


Eu balancei a cabeça em obediência, afastando-me do irmão
Luke, e, tremendo, caminhei até a pequena cama no meu quarto.

Meu pai e irmão Luke tinham me arrastado para casa sem


uma palavra de discussão e trouxe-me a esta sala. Eu estava
apavorada. Eles estavam me tratando como se eu tivesse pecado, mas
eu não entendia o que eu tinha feito.

Caindo sobre a cama, puxei minha saia longa sobre meus


joelhos dobrados e solucei.

Eu não sei quanto tempo eu tinha ficado no meu quarto,


olhando para o teto. Eu podia ouvir portas abrindo e fechando, o baixo
timbre de vozes masculinas conversando na sala, gritos femininos vindo
de quartos adjacentes.

Através das paredes grossas, eu não podia ouvir claramente o


que estava sendo dito. Mas o tempo passava e as vozes desapareceram
e a casa ficou em silêncio. A noite chegou, como fez em sua escuridão,
iluminada apenas pela lua, seus raios de prata estreitos perfurando
uma única janela pequena na parede norte.

Enquanto eu estava deitada na cama, exausta e confusa, eu


percebi quando a maçaneta da porta do meu quarto começou a virar.
Segurando minha respiração, perguntando quem iria entrar, eu exalei
um suspiro aliviado quando Febe, minha irmã, apareceu
completamente.

"Irmã?", Ela sussurrou e na ponta dos pés em silêncio para a


minha cama.

Sentei-me instantaneamente e sorri. Eu amava minha irmã.


Ela era minha melhor amiga, mais velha por alguns anos; tivemos
diferentes mães — meu pai tinha muitas esposas, mas
compartilhávamos a mesma personalidade devota.
Quando os olhos de Febe conectaram com os meus ela
congelou. Um olhar ansioso tomou conta de seu rosto bonito e ela
colocou o cabelo vermelho vibrante atrás das orelhas. Ela estava vestida
com uma longa camisola branca e seu cabelo fluiu livre. A noite era o
único momento que tínhamos autorização para nosso cabelo estar fora
dos nossos coques.

"Febe? O que está acontecendo?", Perguntei, temor novamente


rodando no meu estômago.

Febe olhou para a porta antes de se aproximar. "O pai..." Ela


fez uma pausa, em seguida, tomou uma profunda respiração. "O pai
disse que você não é minha irmã."

Sentindo como se uma lâmina tivesse esfaqueado através do


meu coração, eu mexi para trás na cama em choque. Febe assistiu a
minha reação e as lágrimas encheram seus olhos. "Irmã...", disse ela
com um suspiro de dor.

"P-por quê? O-O que foi que eu fiz?", Perguntei, uma cascata
de lágrimas correndo pelo meu rosto.

Febe sentou-se com cautela no final da minha cama e estudou


o meu rosto. Eu podia ver seus olhos azuis curiosos à procura de algo e
um olhar repentino de alívio suavizou suas feições apertadas. "Eu não
vejo isso."

Eu fiz uma careta. "Vê o que?"

"O diabo em você." Eu coloquei minha mão sobre a boca para


abafar um soluço e eu balancei minha cabeça. A mão estava no meu
ombro, e eu olhei para cima para ver minha irmã me olhando com
tristeza.
"Eu não sou o diabo, Febe. Você tem que acreditar em mim!"

Puxando minha mão, Febe me embalou nos braços, me


balançando para frente e para trás. "É a sua beleza, Irmã. Você é muito
tentadora, assim como Eva foi para Adão. Assim como Eva, você
enfeitiça os homens a fazer o que você exige; eles não podem forçar-se
longe de sua sedução. Os mais velhos... e o pai", Eu enrijeci ao ouvir
estas palavras: "eles acreditam que, como Eva, você é seduzida pelo
diabo, ou mesmo..." Febe sumiu.

Eu olhei para o rosto triste e engoli em seco.

"Mesmo o quê?", Perguntei, nervosa.

Febe me segurou mais apertado. "Que o diabo está dentro de


você. Que o diabo controla você... que você é sua isca, tentando os
homens a pecar contra o Senhor e sua carne".

Minha cabeça balançou frente e para trás. "Não, não, não...


Febe!"

As mãos de Febe seguraram minhas bochechas úmidas. "Você


deve ser forte e obediente, irmã. Qualquer ensaio ou teste que eles
colocarem em seu caminho, você deve passá-lo. Você deve se esforçar
para ser boa. Se o mal está na sua carne, você deve combatê-lo. Se os
homens caírem aos seus pés, não sucumba aos seus encantos”. As
mãos de Febe apertaram em torno de meu rosto, seus olhos focados em
meus olhos. "Eles vão levá-la embora. Ouvi Irmão Luke falar com o pai
algumas horas atrás. Um homem muito importante está chegando para
buscá-la na primeira hora da manhã. Ele vai levar você da família para
testar sua fé. Ele é um dos mais próximo confidentes do Profeta David".

"Não!" Eu chorei e prendi os pulsos de Febe.

Febe deu um beijo na minha cabeça. "Não entre em pânico.


Este é um teste do Senhor. Não importa quanto tempo levar, ou o que
eles colocarem em você, você deve triunfar. O Senhor vai derrotar o
diabo dentro de você se você provar sua devoção. Será salva. O Senhor
irá salvar sua alma”.
"Eu não quero ir. Eu não quero deixá-la... Eu tenho muito
medo”, eu silenciei com uma voz quebrada. O medo tinha-me em suas
garras e eu senti que eu não conseguia respirar.

"Você vai passar por isso. Sua fé no Senhor pode vencer o


mal".

“Vou sentir saudades, Febe”.

Febe começou a chorar. "Nós vamos nos encontrar de novo,


irmã. Fique forte, e se você desviar do justo caminho, pense em mim e
você vai encontrar o seu caminho de volta para casa”. Febe me
empurrou um pouco para trás, com a lateral do rosto. "Faça-me esta
promessa agora. Não importa o que aconteça, você vai encontrar o seu
caminho de volta para a Ordem, para o nosso profeta, para sua casa."

"Eu prometo", eu jurei com uma voz trêmula.

Febe me deitou e eu dormi.

Quando amanheceu, um grande homem barbudo vestido todo


de preto entrou no meu quarto e me levou dos braços da minha irmã,
sem uma palavra. Eu não lutei, nem protestei. Nenhum membro da
minha família estava lá para dizer adeus para mim.

Eu entendi; Eu estava sendo evitada. O homem assustador


agarrou meus braços, colocou um pedaço de material sobre meus olhos,
fechando-os para o mundo, e depois de uma dor aguda no meu braço,
encenei para o lado e caí para trás na escuridão.

"Acorde!"

Eu gradualmente acordei, solicitado por alguém cutucando


meu braço. Minha visão turva eliminando-se lentamente. A mão
agarrou meu braço e me puxou em pé. Náuseas enroladas em torno de
meu estômago enquanto eu lutava para limpar minha cabeça.

"Venha. Estou levando-a a seus novos aposentos”.

Levantando os olhos, o meu olhar embaçado caiu sobre um


homem barbudo vestido todo de preto. Em outra observação, eu percebi
que ele não era muito velho, mas seus olhos escuros eram duros. Ele
olhou para mim como se eu fosse o mal encarnado.

Ele tinha me levado a algum lugar... Eu lancei um olhar ao


redor da sala e meu coração começou a bater furiosamente quando não
reconheci nada familiar. O quarto era todo branco. O ar parecia quente
e espesso. Senti que não podia respirar. E o calor, Senhor, o calor era
sufocante e meu vestido longo era muito quente de suportar.

"O-onde eu estou, senhor? Onde está minha família?", Eu


perguntei nervosamente, tentando me acalmar.

O homem correu um dedo no meu rosto e sorriu. "Você está


na comuna do profeta. Você está sob a estrita fiscalização do
mensageiro do Senhor agora, prostituta de Satanás. O diabo não deve
triunfar em você. Eu vou ter certeza disso”.

Tudo que eu podia fazer era engolir nervosamente.

"Vem".

Ele me puxou para cima a partir da pequena cama, duro e me


arrastou ao outro lado da sala, para fora em um enorme de
descampado, uma grande aldeia cercada por árvores frondosas longas e
hectares de pasto verde. As pessoas estavam trabalhando, com foco em
suas tarefas, mas todos eles pararam para olhar para mim enquanto eu
passava. As mulheres estavam modestamente vestidas como eu e os
homens usavam suas túnicas brancas familiares.
Quando passei, algumas das pessoas recitaram as escrituras,
pedindo ao Senhor para salvar minha alma. Outros cuspiram no chão a
meus pés descalços, desejando-me queimar no inferno.

"Tentadora! Meretriz! Rameira!" Muitos gritaram.

Eu encolhia minha cabeça e lágrimas quentes queimaram


meus olhos. O homem que eu estava seguindo os ignorou, continuando
a me levar em frente pelo vasto campo na direção de um pequeno
aglomerado de casas. Puxando-me mais rápido, eu tropecei em uma
pedra, choramingando quando meu pé latejava de dor. Não havia
piedade no homem.

"Eu disse venha!", O homem retrucou, e eu chorei, deixando


lágrimas caírem por meu pai, minha mãe, minhas irmãs, minha Febe
e... a minha alma má.

Mas confesso que não me senti má. Não senti Satanás vivendo
dentro de mim. Mas ele tinha que estar. A maneira que eu estava sendo
tratada por todos.

Oh Senhor... oh Senhor tem que ferir. Perdoar-me como sua


filha.

Entrando em um corredor estreito, o homem acenou para três


homens relaxando ao redor de uma mesa. Eles também estavam
vestidos de preto com grandes botas pesadas. Eles eram todos maiores
e mais assustadores do que os homens do lado de fora, parecendo
diferente de alguma forma. Quando me viram, seus olhos se
iluminaram com interesse. Eles imediatamente me assustaram, então
eu mantive minha cabeça baixa, mostrando minha obediência.

Eu precisava provar para eles que tudo tinha sido um erro.


Que eu era uma boa garota que amava Deus. Eu não era uma filha de
Satanás. Eu tinha que passar seus testes como Febe tinha dito...

Como Jesus no deserto.


Quando chegamos a uma grande porta de madeira, o homem
empurrou-a e arrastou-me para dentro. Três meninas de cabelos
escuros imediatamente levantaram-se de pequenos berços e caíram no
chão, com as mãos para fora na frente delas e suas testas na pedra fria.
"Saudações, irmão Noah", disseram em uníssono.

O nome do homem era irmão Noah.

"De pé! Imediatamente!" Irmão Noah latiu alto, fazendo-me


recuar e me esconder.

Todas as três meninas se esforçaram para os seus pés, e eu


estava instantaneamente surpreendida por sua beleza. Todas elas
tinham longos cabelos escuros, olhos enormes, e lábios cheios rosados.
Uma parecia mais velha do que eu, uma tinha a minha idade e uma era
mais jovem. A mais jovem tinha os maiores olhos verdes que eu já tinha
visto.

"Jezebel, Salome, Madalene, esta é Delilah" Irmão Noah


anunciou. Olhei para trás.

Quem era Delilah?

As três morenas fizeram uma reverência e me


cumprimentaram todas juntas.

"Bem-vinda, irmã Delilah".

Todos os olhos estavam então em mim.

"Desculpe-me, irmão Noah, você está enganado. Meu nome


é..."

Fui empurrada para frente com um golpe duro, eu tropecei


para o quarto, onde a mais velha das meninas pegou-me antes de eu
cair, a ação cortando minhas palavras. Sua mão instantaneamente
envolvida em torno da minha.
Eu encarei a mão fechada e imediatamente me senti
confortável em sua presença, o primeiro pedaço de segurança que eu
tinha sentido em dias.

Irmão Noah mudou-se para sair pela porta, deixando-me


sozinha com as meninas de cabelos escuros, mas não antes de olhar
para mim e declarar: "Agora você está onde merece ficar, pecadora.
Vocês já não são dignos de ostentar o seu nome anterior. Seu
homônimo era uma mulher pura, uma mulher que merecia ser filha de
Isaac, uma mulher em favor do Senhor”.

Engoli em voz alta, e a menina ao meu lado apertou minha


mão com mais força.

Enquanto eu olhava para o irmão Noah, ele sorriu friamente e


seus olhos castanhos queimaram quando ele pronunciou: "Deste dia em
diante, você será chamada Delilah. Você é satânica, nascida do mal e
uma irmã caída... Você, Delilah, é maldita”.

~Ky~
"E é assim que eu me tornei irmã de Mae e Maddie. Esse foi o
dia em que eu comecei a meus estudos sob a tutoria celestial do irmão
Noah. Foi o dia que eu aprendi a ser obediente e... aceitar que eu era
menos que todos os outros".

Sentindo a maior dor no meu peito, como se uma jibóia


estivesse sufocando a porra do meu coração e pulmões, eu lancei a
minha mão e agarrei a mão de Lilah. Segurando sua mão eu não podia
ajudar, mas a puxei para perto de mim. Ignorando o rosto chocado
quando ela caiu no meu peito, eu envolvi minha mão em torno da parte
de trás do seu pescoço. Nossos rostos mal estavam separados.
Enquanto eu acariciava meu polegar ao longo das bochechas, olhos de
Lilah encapuzados ao toque e seu hálito quente começou a acelerar.

"Você me escute, mulher, e você me escute bem. Você não é


inferior a mim ou a qualquer outro filho da puta apenas porque algum
filho da puta pedófilo da porra queria mantê-la presa naquele culto. Só
porque o seu velho tocou você, seu amigo tocou-lhe, em seguida, um
estúpido de um garoto fodido teve seu primeiro tesão e perdeu a cabeça.
Você vale a porra de um monte, Li, mais do que qualquer irmão ou puta
aqui. Você come comigo, caminha comigo, não a porra de dois passos
atrás, e você nunca vai voltar a fazer o contrário. Você não é uma cadela
amaldiçoada neste clube. Você entende isso, docinho?"

Os olhos azuis de Lilah estavam enormes enquanto eu falava.


"Sim", ela respondeu. Eu deveria ter me contido, mas eu não podia. Em
vez disso, eu avancei meus lábios para frente, ouvindo a ingestão aguda
da respiração dela, os olhos bem fechados espremidos.

Ela não estava pronta. Ela estava tão porra de frágil. Tão frágil
que tudo que eu queria fazer era proteger ela, nunca mais deixá-la fora
da minha vista.

Foda-se, mas ela tinha me encantado. Eu estava comendo,


dormindo e respirando para esta muito bonita, mas muito quebrada
cadela.

Movendo-me a partir da direção de sua boca, eu corri os meus


lábios sobre sua bochecha, meu lábio inferior arrastando sua pele
macia. Lilah perdeu completamente o controle de sua respiração e sua
pele estava quente ao toque. Quando um gemido escapou de sua boca,
eu pressionei um rastro de beijos até o queixo, os lábios roçando os
dela.

"Porra, Lilah," Eu raspei para fora, meu peito arfando, todo o


meu controle perdido.
Os olhos de Lilah se abriram e ela se acalmou. Sua língua
rodou em torno de seus lábios, e eu cambaleei ao me encaminhar para
prová-los, mas Lilah puxou para trás, soltando minha mão na parte de
trás de sua cabeça.

"Eu devo... Eu devo orar." Lilah tropeçou em seus pés, partiu


para o aterro, e caiu de joelhos, espalhando seus braços bem abertos, e
cinco minutos depois, a cabeça jogada para trás, ela estava em fluindo,
murmurando aquela besteira de "linguagem com Deus."

Acendendo outro cigarro, sentei-me de volta contra a rocha e


olhei, ainda saboreando sua pele baunilha em meus lábios.
Capítulo Dez
Nova Sião, Texas

~Profeta Cain~
Meu povo estava aqui em seus milhares quando eu andei pelo
corredor até o altar cerimonial. Homens, mulheres e crianças todos se
curvaram para o chão enquanto eu passava, abençoando meu nome e
falando em línguas quando o Espírito Santo encheu-os com o seu amor.
Eu segurei minha respiração tentando desesperadamente não mostrar
meu nervosismo.

Judah andou atrás de mim, louvando a devoção do povo com


a mão sobre a cabeça, e os anciãos seguiram fazendo o mesmo.
Aproximei-me da fase em que três jovens mulheres atraentes
aguardavam. Elas mergulharam suas cabeças quando eu estava diante
delas. Colocando minha mão no topo de suas cabeças, eu abençoei
cada uma.

"Levantam-se," eu instruí. Elas imediatamente fizeram como


eu pedi. Uma mulher de cabelos vermelhos se adiantou e gesticulou
para o púlpito e microfone.

Eu vi Judah acenar sua aprovação e declinar um sorriso.


Judah tinha me dito que ele estava interessado em uma fêmea. Eu
assumi que era essa.

"Seu nome, irmã?", Perguntei, e seus olhos se arregalaram de


surpresa. Isso ainda me lembrou por sua reação como as pessoas
estavam ao meu redor. Eles me elogiavam, me adoravam, e eu me
sentia completamente indigno de tudo. Um impostor.
"Febe, senhor", respondeu ela com um leve tremor em sua voz.

"Obrigado, irmã Febe," eu disse, sorrindo.

Quando um rubor rastejou até seu rosto, ela secretamente


lançou um olhar sobre Judah. Ele indicou com um mergulho do queixo
que ela tinha feito bem. Irmã Febe tremia de alegria. Girando
lentamente, eu enfrentei minha congregação e quase perdi o equilíbrio.
O mar de olhos olhando para mim foi surpreendente; as fileiras de
meus seguidores pareciam ir por milhas. A gravidade, a dimensão da
importância do meu chamado para essas pessoas de repente bateu em
mim, e eu, puxei uma respiração profunda, caminhei até o microfone
para fazer o que eu tinha sido treinado para fazer. A cada passo minhas
pernas tremiam, minha respiração gaguejou e um poço de mal-estar
correu em minhas veias. Pensar o discurso que o meu conselho me
ajudou a construir, eu estalei meus nervos e resolvi meu destino, atuei
o papel que eu era esperado para cumprir.

"Meu povo, meu coração está preenchido com a maior alegria


quando eu olho para vocês esta noite. Estamos todos aqui reunidos esta
noite para marcar o nosso novo começo, a nossa gênese, aqui em nossa
nova casa... nossa prometida terra... a nossa Nova Sião!"

As pessoas começaram a acenar e sorrir. Condicionados a não


se sentar até que o profeta chamasse para a celebração, eles
obedientemente mantiveram a calma e esperaram por mim para falar.

"Os últimos meses, foram muito difíceis. Nossa fé foi testada e


esticada à beira da nossa sanidade coletiva. Muitas vidas foram
perdidas. Nosso sagrado primeiro profeta foi morto enquanto praticava
seu dever para nos trazer novas revelações de Deus”.

Os homens e mulheres estavam abertamente em pranto;


Choro e gritos cumprimentaram minhas palavras. Estranhamente,
essas ações trouxeram com eles um senso de poder, e eu senti uma
sensação de aceitação que eu nunca tinha sentido antes revolver dentro
de mim. Essas pessoas estavam perdidas. Eles precisavam da minha
ajuda. Alimentado pela adrenalina, eu continuei.

"Mas não chorem. Não chorem por nosso líder caído. Ele foi o
primeiro mensageiro enviado a nós pelo Senhor, para nos ensinar o
caminho para a justiça. Ele está com o Senhor agora, no paraíso, que é
verdadeiramente um lugar abençoado para estar. Um lugar em que nós
todos um dia estaremos”.

Os gritos suaves pararam, e eu olhei para Judah e os anciãos.


Suas expressões me garantiram que eu estava fazendo isso
corretamente. Muitos pensamentos passaram pela minha mente
quando minhas mãos tremiam de excitação. Talvez aqui fosse onde eu
deveria estar? Aqui neste altar, vestido em vestes cerimoniais e
pregando as palavras do Senhor. Uma mulher em frente me chamou a
atenção. Uma mulher que estava olhando para mim como se eu fosse a
resposta a suas orações. Isso me fez sentir forte... isso me fez sentir
diferente. Fez-me sentir vivo.

"Fomos pegos de surpresa e atacados pelo mal, por agentes de


Satanás na Terra. Mas como todos os profetas de Deus — Moisés, Noé e
Abraão — essas provações e tribulações asseguram ao Senhor da nossa
inabalável devoção. Estes desafios na Terra serão recompensados no
futuro”.

Meu povo se tornou impaciente, alguns jogando a cabeça para


trás em oração e outros segurando suas mãos no ar de acordo com o
meu sermão. Eu me senti chocado quando percebi que eu era a causa
de seu arrebatamento. Eu estava fazendo isso para eles.

Minhas palavras... elas eram poderosas... dignas...

Eu sorri e de repente me senti preenchido com uma força


poderosa, que parecia eliminar qualquer nervo residual. Eu fiquei cheio
com a convicção de nossa causa, meu coração disparado enquanto eu
me sentia renascido.
Eu estava fazendo isso para eles... eu! Eles se inclinavam
perante mim! A lavagem da brisa sobre a minha pele parecia como a
limpeza de um rio.

Como quando eu estava sendo batizado. Renascido. Eu estava


renascendo, e meu povo testemunhou este ato.

Deus designou o ato.

Rider, o homem que estava perdido, ferido e rejeitado pela


mulher que amou, queimado pelos irmãos que ele querida ajudar se
afastou na brisa e Cain, o homem que eu tinha sido preparado para ser
desde o nascimento, deu um passo diante.

Pisquei, me sentindo rejuvenescido, eu preguei "Hoje à noite,


eu subo como seu profeta, como vaso de Deus para seus seguidores
devotos. E ele falou comigo, me orientou, e revelou a ação que devemos
tomar”.

Um silêncio caiu sobre o município, e eu esperei o momento


perfeito para continuar. Um vento suave soprava, sacudindo as árvores,
e eu sorri. Isso de alguma forma parecia... certo. Destino. Profetizado.

"Nosso Senhor nos chamou para nos unir, para que se unam
contra o mal, contra aqueles que tentam destruir nossa fé, contra
aqueles que distorcem a palavra infalível e perfeita de nosso criador".

Meu povo se inclinou para frente, pendurado em cada palavra


minha. Quando olhei para a minha direita, Judah e os anciãos estavam
fazendo o mesmo. Eu os tinha na palma da minha mão.

"O diabo anda entre nós, e eu sei que isso é verdade. Eu vivi
com seus habitantes, caminhei ao lado deles, e testemunhei suas
práticas pecaminosas. Ela não pode ser tolerada e tem de ser
interrompida. Nós, povo escolhido de Nova Sião, recebemos uma
cruzada para nos vingar daqueles que nos ofenderam, aqueles que
mataram nossos irmãos. Marque esta noite como a história de nosso
povo. Esta noite eu a chamarei de Bellum Sanctum... uma guerra santa
contra Hades e todos aqueles que o defendem, todos aqueles que
espalham sua imoralidade e maldade como uma praga".

Desta vez, o meu povo não pôde conter-se e puseram-se de pé,


louvando ao Senhor, sinalizando o seu acordo. Eu observava a cena e
um fogo correu por minhas veias. Um parafuso de adrenalina percorreu
meu corpo, e eu senti minha alma se fundir com o divino. Cada célula
do meu corpo vibrou com força bruta, minha mente expandida com um
novo conhecimento entregue espiritualmente do próprio Todo-Poderoso.
Senti onipotente e onisciente, um verdadeiro deus entre os homens.

Eu era o... Senhor! Eu tinha me tornado o Messias!

Quando olhei para o meu povo, meus olhos queimaram com


entusiasmo. Eles me elogiaram, gritando e arrebatados em sua devoção.
Meu povo estava unido. Nós não poderíamos ser interrompidos. Meu
povo estava alimentado com a vingança da ira do Senhor, um exército
de soldados puros de alma, sedento para o meu comando.

Segurando minhas mãos, eu gesticulei para a congregação se


acalmar. Um silêncio caiu sobre a multidão quando meu coração
trovejava no meu peito. "Vamos dedicar todo o nosso tempo para a nova
cruzada. Homens se tornarão soldados especializados, guerreiros
ferozes contra o pecado. As mulheres vão fazer o seu dever como irmãs,
como filhas celestiais, e partir o amor de Deus da melhor maneira que
sabem. Elas vão aliviar o fardo que os homens terão de enfrentar,
cuidarão deles, farão seus caprichos. Nós prevaleceremos como um só
povo. Estaremos em nossa abordagem discreta; vamos atacar sem aviso
prévio quando o Senhor revelar que é a hora. Vamos tornar-nos uma
praga para o mal, uma praga de pura luz que destrói as trevas do
pecado e delito em toda a humanidade preciosa de Deus. Assim como o
Senhor mandou pragas sobre os egípcios, libertando seu povo, nós
também seremos vitoriosos nessa luta!" Eu levantei minha voz e a
congregação balançou e caiu no chão em louvor.
Espalhando meus braços, eu berrava: "EU SOU o Profeta
Cain! Eu sou o caminho. Eu sou a luz. Eu sou seu novo pastor. Meus
irmãos, minhas irmãs, se juntem a mim na busca de Deus para
finalmente livrar este mundo de seus demônios malévolos, do plano de
Hades para mergulhar este mundo em um inferno vivo. Subam comigo.
Lutem comigo. Porque eu sou a porta ao céu... EU SOU a chave para a
nossa salvação!"

O povo perdeu o controle, tomado pela emoção. O Espírito


Santo assumiu seus corações e levantou-os a uma alta celeste. Eu
assisti e regozijei-me que haviam crido em cada palavra que eu tinha
dito. Tudo que eu podia fazer era olhar e olhar para a multidão
extasiada.

Se o Senhor falou através de mim? Eu era o seu


intermediário? Eu era a palavra... Eu era realmente um profeta de
Deus?

Poderia ser verdade?

Uma mão pousou no meu ombro e apertou. Virei-me para


encontrar Judah ao meu lado. Ele abriu a boca, as lágrimas escorriam
pelo seu rosto. Em seguida, ele balançou a cabeça quando ele se
engasgou com suas palavras, também emocional demais para falar. Eu
pressionei minha testa na dele e pus as palmas das mãos em suas
bochechas. Meu gêmeo claramente acreditava que eu era o novo Profeta
e nós saboreamos este momento. Eu sabia que esse dia iria mudar
tudo. Tínhamos esperado tanto por este dia, toda a nossa vida, mas a
realidade de estar aqui era quase muito a tomar.

"Irmão..." Judah respondeu asperamente e me segurou com


força. "Você vai salvar a todos nós." Seus olhos se encontraram com os
meus e ele beijou minha bochecha. "Você vai salvar a todos nós..."
Segurando meu irmão, eu olhei para o céu, fechei os olhos e
rezei, Senhor, por favor, me dê a força para ver isso. Vou fazer o que você
comandar de mim. Eu me submeto a você...
Capítulo Onze
~Lilah~
Depois de estacionar perto da garagem, eles desmontaram e
se juntaram ao churrasco. Eles sorriram quando eles fizeram seu
caminho no meio da multidão, abraçando as mulheres e apertando as
mãos com os homens. Eles também tinham ido a uma "Corrida", fazer
negócios para o clube no mundo exterior. Uma corrida diferente de Ky,
mas de acordo com Ky, eram "negócios do clube", portanto, eu nunca
saberia o que tinham feito. Uma parte de mim não queria saber. Eu
tinha começado a confiar nestes dois homens, e, claro, Ky. Isso foi meu
milagre, e eu não ligava para a realidade de seu trabalho para
desperdiçá-la.

O som da risada estridente soou no meio da noite, e minha


atenção foi direto para duas escassamente vestidas loiras: Tiff e Jules.
Quando saíram do pátio para o bar, Jules olhou para mim novamente e
me jogou uma onda de zombaria.

"Por que ela está fazendo isso para você?" Maddie perguntou,
subitamente se juntando ao meu lado.

Balançando a cabeça na confusão, eu respondi, "Eu não sei.


Eu nem a conheço”.

“Ela costumava estar com Ky, não?", Disse Maddie e meu


estômago revirou com o pensamento de como ele tateou as duas
mulheres e as tocou em locais inadequados.

Uma torção horrível no estômago me fez sentir doente, e eu


percebi que eu não podia suportar a idéia de Ky com mais ninguém.
Tentando sacudir a náusea, eu assisti como o Cowboy passou um braço
em volta dos ombros de Hush e levou-o a um banco isolado, onde os
dois se sentaram, abrindo garrafas de cerveja.

"O que você acha que eles fazem em suas corridas? Alguma
coisa ruim?", Perguntou Maddie e apontou para Hush e Cowboy.

"Eu não tenho idéia", eu respondi. "Mas Hush e Cowboy são


bons homens. Eles sempre foram tão bons comigo."

"Você... Hush e Cowboy foram bons para você, porque eles


querem você carnalmente? Você os tenta?" Perguntou Maddie.

Meu estômago caiu com o pensamento. Eu lancei o meu olhar


sobre eles sentado naquele banco, agora falando em voz baixa, e disse:
"Eu espero desesperadamente que não. Eles parecem sinceros. Isso me
devastaria se eu descobrisse que eu os tinha seduzido”. Eu não sabia o
que era, mas eu sinceramente não acho que eles me viram de tal forma.
Eu preferia acreditar que eles gostaram de falar comigo, de mim, não
minha aparência.

"É...?" Maddie baixou a cabeça e olhou melancolicamente para


a saída do nosso quarto.

"É possível que um homem goste ou... queira a nós a não ser
devido a nossa beleza?"

Respondendo sim estava além do que eu podia, a pergunta de


Maddie, eu respondi, "Eu não sei, irmã. Mae parece pensar assim”. Eu
assisti seus olhos verdes suavizarem com alívio... excitação, talvez? E
acrescentei: "Existe uma razão para a sua pergunta?"

Maddie suspirou e esfregou em nossos pulsos tatuados, as


tatuagens forçadas em cima de nós como filhas: Apocalipse 21:8, a
marca do nosso povo.

"Nenhuma razão. Eu só... Só que um dia... Bem, seria


adorável pensar que um certo homem... um homem protetor e forte que
eu confie, possa me ajudar a saber o que é amar. Como é para eu me
sentir segura... com ele, por causa dele e talvez... talvez..."

"O que, irmã?", Perguntei, chegando perto para segurar sua


mão.

Seus olhos redondos grandes piscaram furiosamente,


tentando afastar as lágrimas. Em seguida, ela sussurrou: "Talvez eu
pudesse fazê-lo se sentir seguro também”.

Eu não tinha palavras. Em vez disso, eu apertei a mão em


apoio. Eu desejei fortemente o futuro para minha quebrada, danificada
Maddie... e o homem que a fez considerar tais coisas.

"Lilah?"

"Sim?"

"Será que Ky faz você se sentir assim? A maneira como vocês


olham um para o outro... É...é..." Ela sorriu. "Lindo".

"Lindo?" Eu ecoei as palavras de Maddie se abatendo para


roubar meu fôlego.

"Desde que ele começou a ensiná-la, ele mudou. Eu vejo as


pessoas de perto, irmã, do meu lugar pela janela. Eu sei que eu sou
como uma sombra, não fazendo muito, mas olhando para o mundo
exterior, enquanto eu me escondo na distância aqui como uma criança
assustada. Mas eu não estou pronta para me aventurar fora ainda. Até
esse dia, eu assisto, e eu aprendo como me comportar para sobreviver
fora das regras rígidas da Ordem. E irmã, eu assisti Ky muito de perto”.

Engoli em seco, esperando por mais informações. Meu coração


batia em um ritmo estonteante em antecipação.

“Quando cheguei aqui, ele estava feliz, parecia gostar de


mulheres e sua vida, mas o seu sorriso não alcançava seus olhos".

"Vá em frente," Eu solicitei, inclinando-se mais perto.


Maddie passou as mãos através das extremidades de seu
cabelo preto longo e continuou. "Mas agora, quando ele sorri para você,
seus olhos sorriem também".

"Eles o fazem?"

Os lábios de Maddie enrolaram em felicidade. "Ele não olha


para outras mulheres, embora com intenção impura, olham para ele.
Ele observa somente você. Só vê você. Sorri só para você... Eu acho que,
para ele, você é a estrela mais brilhante em seu céu, apagando aquelas
que vieram antes”.

Meu coração queria explodir com o calor que essas palavras


inspiraram dentro de mim. A mão macia de Maddie de repente caiu
sobre a minha e o simples gesto de conforto da minha irmã quase me
fez chorar. "É bonito", ela afirmou, com sinceridade.

"Mas Maddie, ele não é da nossa fé, não é? Seria errado...


retornar sentimentos por ele também, para querer ele, não seria?",
perguntei, por uma vez, colocando meu coração guardado na minha
manga.

Maddie puxou minha mão e me levou para frente, só para me


envolver em seus braços magros. O conforto da minha irmã geralmente
distante fez meu coração inchar e, por uma vez, deixei-me apenas sentir
meus verdadeiros sentimentos, e eu sabia naquele momento que Ky foi
a estrela mais brilhante no meu céu também.

A mão suave de Maddie correu por meu cabelo e ela disse: "Eu
acho que o amor é amor, não importa as falhas, ou a fé da pessoa que
você escolher para dar o seu coração. Estamos todos caídos de alguma
forma, Lilah, nenhuma de nós é perfeita, mas sentir por alguém amor
incondicional, certamente é tudo o que importa no final."

Fechei os olhos, sentindo-me tão cheia de esperança que eu


senti que irradia dos meus poros. Pressionando um beijo no topo da
cabeça de Maddie, eu fui falar, quando as luzes de repente queimaram
na estrada distante iluminando o quarto, cortando a minha frase, e o
rugido familiar de motores encheu o ar da noite. Meu coração
instintivamente correu e excitação percorreu meu corpo.

Ele estava de volta.

Vi pela janela com muita atenção como as motos chegaram


mais perto e as portas começaram a abrir. Uma a uma as motos
rugiram a vista, e eu reconheci Ky na frente, o cabelo louro e comprido
amarrado de volta com uma corda de couro e seu largo corpo tenso sob
sua camisa branca suja da estrada. Reconheci os homens depois dele, o
Viking, AK, Smiler, Tank e Bull.

Ky tirou o capacete, passando para trás seu cabelo bagunçado


e as pessoas se aglomeraram em volta dele, acolhendo-o para casa.
Movendo-me da janela, corri para o banheiro e recuperei minha touca.
Amarrando-a em seu lugar, eu ajeitei o vestido e me dirigi para a porta.

"Onde você está indo?", Perguntou Maddie, movendo-se da


cama para ficar diante de mim.

"Devo cumprimentar Ky de sua viagem." Estendi a mão para a


maçaneta da porta, mas Maddie pegou minha mão.

"Lilah, você sabe que devemos ficar longe do andar de baixo


quando há pessoas aqui. As regras são que você esteja com um irmão
para a proteção ou você se expõe ao perigo. Temos visto o que acontece
com as mulheres não acompanhadas por um irmão Hangmen. Elas são
tratadas como lixo”. Sua voz tremeu. Ela estava com medo por mim.

Intensificando a sua pequena altura e colocando uma mão no


ombro dela, eu disse: "Eu estarei com Ky momentaneamente. Ele vai me
proteger. Eu confio nele."

Maddie me deu um sorriso de alívio, tímido e voltou para a


cama, retomando ao seu lugar de costume na janela, observando o
mundo exterior, aprendendo a sobreviver.
Saindo pela porta, eu senti uma onda de alívio que tinha
deixado seu posto, e eu tranquei a porta, assegurando a segurança de
Maddie.

Com um coração apressado, eu corri para baixo e me dirigi


para o quarto privado de Ky. Eu não, nunca iria me aventurar no
quintal; que ainda é muito intimidante para mim, também aberto a esta
vida, por isso eu planejei esperar por ele em seus aposentos pessoais,
fora de sua porta.

Abri a porta de entrada para o corredor, indo na direção de


seu quarto. Então eu ouvi a porta do corredor se fechar atrás de mim.
Um alto, ameaçando chiado encheu o corredor vazio. Congelei no local,
calafrios correram até o comprimento da minha espinha. Alguém estava
aqui.

"Bem, Olá linda", uma voz feminina disse e eu reconheci de


imediato, a quem pertencia.

Incapaz de reunir força, meu corpo não podia virar, correr,


fazer qualquer coisa, mas ficar enraizado a este local. Dois pares de
pegadas de salto alto se aproximaram de mim e, a cada passo, a minha
boca se tornou mais seca. O cheiro de perfume forte misturado com
licor flutuou por cima do meu ombro e um dedo correu nas costas do
meu pescoço. Apertando os olhos fechados, eu tentei lutar contra o
pânico, mas eu estava totalmente sem êxito. Molhados, lábios macios
circularam as bordas do meu ouvido, quando outra começou a acariciar
o lado da minha garganta.

"Por que ele quer que você tanto? O que há de tão especial
sobre você?" Uma voz feminina diferente perguntou e eu quase vomitei
de medo. Dedos de repente apertaram meu pescoço, e eu gritei quando
unhas afiadas como facas rasgaram minha pele.

"Por favor! Não me machuque..."


“Por que ele quer você acima de nós? Você é uma boceta
virgem, vamos fazer qualquer coisa que ele queira. Por que ele é tão
atraído por você?"

"Ele não é... ele não me quer..." Eu sussurrei quase inaudível.

A mão lançou seu aperto no meu pescoço por um momento,


mas, em seguida, apertou mais duro do que antes.

"Talvez a gente só tenha que descobrir por nós mesmas", disse


a voz.

Uma mão me empurrou ao redor do meu ombro, quase o


rasgando de seu soquete. Tiff e Jules foram antes de mim, seus rostos
lívidos e seus olhos estavam desfocados e envidraçados. Elas estavam
intoxicadas, muito intoxicadas. Isso só alimentou o meu medo.

O aperto firme de Jules agarrou meu rosto, e ela me forçou a


voltar para o quarto de Ky, Tiff abriu a porta e a fechou quando
estávamos completamente dentro. Eu consegui puxar o controle
apertado de Jules e recuar até a porta, mas Tiff balançou a mão e me
atingiu na boca e eu caí em cima da cama, as duas mulheres se
aproximando.

As luzes dançaram em meus olhos com força e eu tentei me


concentrar.

"Nós vamos gostar de você, Lilah. Nós vamos mostrar-lhe


como ter um bom tempo. Nós queremos mostrar a Ky que ele pode ter
todas nós."

"Nós vamos mostrar-lhe por que Ky costumava vir para nós.


Antes que você viesse e fodesse tudo. Você vai se divertir, baby. Você vai
gozar tão forte".

"Não!" Eu chorei, meu corpo torturado com medo quando Tiff


se ajoelhou na cama em minha cabeça e Jules aos meus pés. Os olhos
embaçados de Jules se estreitaram e, lentamente, ela me olhou de cima
a baixo.

"Estou doente de ver estas porras de roupas feias." Ela se


abaixou e começou a puxar meu longo vestido, enquanto Tiff pegou
minhas mãos e segurou meus pulsos acima da minha cabeça.

Eu gritei, degustando o sangue na minha boca por Tiff me


acertar no ar e bater as pernas expostas, e Jules e Tiff apenas riram,
parecendo gostar da minha dor.

"Eu imploro, por favor. Não faça isso!", Eu sussurrei, mas a


mão de Jules continuou a levantar meu vestido até que o recolheu a
minha cintura. Dedos seguraram para o lado das minhas roupas de
baixo e, em segundos, Jules as estava jogando no chão.

"Mmm, Tiff, você gostaria de ver essa bonita boceta” Jules


disse arrastada, e seu dedo pousou no meu joelho e lentamente rumo
ao norte. Eu esfolei meus pés tentando jogá-la fora, mas Tiff pressionou
com mais força nos meus pulsos e segurou minhas bochechas em sua
mão com uma força quase suficiente para causar hematomas.

Eu solucei e eu chorei, mas elas não se importavam. E então o


dedo de Jule atingiu o ápice das minhas coxas e eu gritei em pânico
quando a ponta do dedo correu ao longo da costura das minhas partes
privadas, minhas pernas enrijecendo quando lágrimas derramaram pelo
meu rosto. O dedo de Jules tornou-se implacável, quando ela circulou e
me acariciou, movendo-se em cima de mim para pressionar os lábios no
meu rosto.

"Você é tão molhada, baby," Jules murmurou em meu ouvido,


seu dedo aumentando na velocidade.

"Você está molhada para mim, baby? Você gosta de mim


acariciando essa bela boceta?"

Eu olhei para o teto, minha mente se tornando dormente.


"Você é tão bonita. Tão linda, baby..." Eu odiava a sensação
dela me tocar, esfregando minha protuberância. O rosto de Tiff de
repente entrou em vista de cima de mim. Ela levantou a mão e arrancou
a touca de minha cabeça, meus cabelos loiros caindo derramados sobre
a roupa. Então ela estendeu a mão e desabotoou a frente do meu
vestido, arrancando-o em parte, os meus seios ficando à vista. Os olhos
de Tiff iluminaram com fogo enquanto inspecionava meu corpo.
Arrastou o dedo no meu rosto e ao longo da frente da minha garganta.

"Não!" Eu gritei, mas Tiff ignorou meus desejos e se inclinou


para baixo, pressionando-se contra o meu peito, a mão segurando meu
peito, os dedos apertando ao redor do mamilo. Eu gritei ao sentir uma
dor forte.

"Olhe para você, baby. Você está fodidamente linda. Aquele


corpo... merda! Não é de admirar que Ky não possa manter seu pau
longe de você."

"Por favor", eu sussurrei, lágrimas ardendo meus olhos. "Por


favor, deixe-me ir."

A mão de Tiff congelou no meu peito. Quando ela recuou, eu


me permiti expirar. Mas eu não devia ter relaxado, pois quando eu
relaxei, ela levantou a mão em grande velocidade e me bateu tão forte
em todo o meu rosto que um zumbido estridente soou em meus
ouvidos. O gosto de sangue acobreado preencheu ainda mais a minha
boca e tudo parecia ir mais devagar. Eu rolei minha cabeça pesada para
trás para olhar para ela. Tiff pegou meu olhar instável e se inclinou
para frente até que estávamos nariz com nariz. "Nós vamos foder você,
baby. Vamos ver o porquê Ky despejou nossas bundas por você."

A dor atravessou minha metade inferior quando Jules ficou


muito áspera. Eu fiquei tensa nesta profanação de meu corpo e eu gritei
de medo. Estava acontecendo de novo! Assim como Profeta David
dissera. Eu tinha tentado novamente. Tiff e Jules foram levadas à
loucura pelo desejo satânico de me devorar, me possuir... me ensinar
uma lição para possuir este corpo amaldiçoado e roubando-lhes o
homem que guardaram tão bem. Eu estava sendo punida. Eu estava
sempre a ser punida! Senhor! Eu tinha baixado a guarda com o retorno
de Ky. Deixei meu desejo pecaminoso de vê-lo ultrapassar a minha
sensibilidade. O diabo estaria dançando.

A mão de Tiff moveu sobre meu peito e sua mão continuou a


agarrar meus seios enquanto eu olhava fixamente para o teto. Eu tive
que fechar-me fora. Eu tive que fechar-me para tudo. Lembrei da
comuna e minhas muitas horas de estudo pelo irmão Noah, eu reverti
para meu mecanismo de enfrentamento velho e desliguei, levando-me
mentalmente longe deste lugar horrível, até...

"QUE. PORRA. É. ESSA?"

Ouvindo um rugido ensurdecedor vindo da porta, vi um


homem entrar no quarto... e meu coração subiu com esperança.

Ky. Eu soluçava em gratidão e alívio.

Seu rosto bronzeado irregular foi inundado com horror


quando seus olhos azuis viram a cena. Em seguida, sua expressão
escureceu para uma de fúria assassina.

Atrás de mim, Tiff congelou me machucando, carne nua,


então recuou, deixando meu corpo exposto no show. Os dedos de Jules
caíram de entre as minhas pernas e ela avançou sobre o colchão para
se juntar a Tiff. Tentei me mover, mas eu estava congelada no lugar.
Cada parte de mim gritava de dor e medo, me rendi sem resposta.

Quando Ky olhou para mim, eu vi o mesmo medo refletido em


seus olhos. Não era medo por si mesmo, mas medo por mim.

Atrás de Ky, a porta quebrou aberta novamente. Hush e


Cowboy surgiram no meio.

"Merda!" Cowboy cuspiu quando ele me viu na cama com


lágrimas amargas escorrendo pelo meu nariz. "Merda! Lilah!"
Ky de repente deu um soco na parede e isso era todo o aviso
que Ky deu quando ele carregou para frente como um animal, fúria
irracional em seu olhar. Ele rasgou uma longa faca fina de sua corte.
Tiff e Jules começaram a gritar e se abraçaram com medo. Chocada
com esta ação repentina, eu subi na cama, me curvando em uma bola
contra a cabeceira.

"Foda-se!" Cuspiu Hush e correu para Ky, envolvendo os


braços ao redor da cintura, parando-o em seus trilhos. Ky lutou contra
o irmão, tentando ficar livre para enfrentar Tiff e Jules.

"Cowboy, leve-as para fora daqui, porra. Segure-as no bar!"


Hush ordenou. Cowboy passou correndo por um lívido Ky e Hush,
agarrou Tiff e Jules pelos braços e as arrastou para fora do quarto.

"Ky, se acalme, porra!" Hush disse tentando acalmar Ky. Ele


soltou o braço e virou Ky, empurrando-o contra a parede do quarto.

"Elas a atacaram!" Ky berrou, seus punhos segurando


firmemente a camisa de Hush. "Aquelas vagabundas da porra atacaram
a minha cadela!"

Foi tudo muito rápido. Eu estava dolorida, machucada e, mais


do que isso, com medo da raiva de Ky.

Deixando cair a minha cabeça em minhas mãos, eu gritei. Eu


gritei até que minha garganta estava em carne viva. Eu gritei até que eu
não poderia gritar mais. Virei a cabeça para a parede, cobrindo os
ouvidos com as mãos e choramingando. Cada parte de mim doía, minha
mente segurando a imagem de Tiff e Jules me mantendo presa.

Senhor! Por favor, salve-me! Por favor, deixe-me esquecer o que


acabo de suportar.

"Porra, Ky!" Eu ouvi Hush dizer. "Ela está surtando. Sua


cadela está louca, foda-se! Faça alguma coisa!"
Poucos segundos depois, uma mão tocou meu ombro. Eu
pulei fora da minha pele, olhos correndo com medo. Ky estava ajoelhado
ao meu lado, com o rosto contorcido. "Eu preciso limpar você, Li."

Vendo a raiva ainda evidente no belo rosto de Ky, mais


lágrimas jorraram dos meus olhos. Quem era este Ky? Este Ky me
assustou. Tiff e Jules tinham me atacado... me tocado ... empurrando-
se em mim...

Ky baixou a cabeça perto dos meus pés descalços e suspirou.


"Eu não vou te machucar, baby. Sou eu, Ky. Você pode confiar em mim.
Por favor..."

Eu não acreditei nele. Ele havia batido em Tiff e Jules. Ele


estava indo prejudicá-las em meu nome. Minha cabeça tremia quando
ele estendeu a mão para mim, e eu tentei me fundir com a parede.

"Li! Sou eu, Ky! Volte para mim." Sua voz soou-me como
lâminas de barbear. Quando eu vi seus olhos, eu vi apenas desolação.
“Eu preciso te segurar, baby. Verificar se você está bem com as minhas
mãos, a porra dos meus olhos”.

Quando seus braços empurraram para frente, eu


instintivamente me encolhi para trás. O rosto de Ky caiu, e ele disse:
"Li, por favor. Eu não vou continuar perguntando. E eu não vou te
machucar”. Ky olhou para o lado e viu Hush calmamente deixando o
quarto, mas disse em voz baixa: "Eu fodidamente perdi você, baby. Eu
senti sua falta. Eu, Ky! E eu vim aqui e vi essas putas... Eu tenho que
tocar em você, baby. Eu não vou perguntar de novo”.

Abaixando minha cabeça, eu tentei relaxar. Em seguida, Ky


rastejou sobre a cama, enrolado seus braços fortes sob as minhas
pernas e costas. Cuidadosamente Ky me levantou contra o peito arfante
suado.

Ky me balançou para trás e para frente e disse: "Sinto muito,


baby. Eu... não sabia que elas iam fazer algo assim. Eu sabia que elas
estavam putas, mas vir atrás de você... Elas são fodidas cadelas
ciumentas. Eu as dispensei algumas noites atrás. Elas não levaram isso
muito bem."

Meu lábio inferior tremeu. O choque estava passando e Ky


murmurou algo sob sua respiração. Ky cobriu-me com meu vestido
rasgado e ensanguentado.

Ky acariciou meu cabelo para trás e disse: "Porra, Li," com


uma voz triste.

Eu não podia falar. Meu estômago estava em nós e meu


tremor constante era insuportável.

Ky deu um longo suspiro e perguntou: "Será que elas te


tocaram, Li? Eu cheguei muito tarde, porra?"

Gerenciando para acenar a cabeça para indicar sim, a raiva de


Ky era palpável. Então ele se levantou abruptamente e foi para o
banheiro. Poucos segundos depois, ele saiu com uma toalhinha branca
molhada. Sentado na borda da cama, Ky começou a limpar as minhas
lesões da forma mais delicada.

O gosto de sangue agora parecia normal na minha boca.

A expressão de Ky era pedra. Com cada nova lesão que ele


encontrou, ele se tornou mais tenso. Quando ele apertou o pano no
meu rosto machucado, eu vacilei. Ky perguntou firmemente, "Lilah, por
que diabos você estava aqui embaixo esta noite? Eu disse as regras. Eu
lhe disse para não vir para baixo sem mim. Que era perigoso".

Ky me implorou para responder com seu olhar severo. Usando


as minhas mãos para mudar mais acima na cama, eu reuni meu juízo
e, sentindo-me bastante tola, eu disse, "Eu... eu estava procurando por
você."
As sobrancelhas de Ky puxaram para baixo e de repente sua
expressão se suavizou. Seus dedos encontraram a minha testa e ele
empurrou meu cabelo para trás. "Você estava procurando por mim?"

"Sim", eu sussurrei, meu foco agora sobre a roupa de cama.


"Eu vi você voltar para casa e eu queria tanto cumprimentá-lo. Eu vi
você entrar no quintal e senti... senti uma enorme sensação de emoção
por vê-lo novamente."

"Você sentiu?" Ky raspou para fora, e meu olhar bateu o seu.


"Baby..." Eu o assisti tomar uma profunda respiração, e ele levantou
minha mão, dando um beijo para a pele na parte de trás.

Minha respiração gaguejou e meu coração acelerou no meu


peito. "Mesmo assim, docinho, você não deveria ter estado aqui sozinha.
Não é seguro para uma cadela estar desprotegida."

"Sinto muito", eu disse e comecei a chorar. "Tiff e Jules me


seguiram para seu quarto e me atacaram. Elas disseram que queriam
descobrir por que você gostava de mim mais que delas, porque você as
deixou por mim... então elas me tocaram, me tiraram das minhas
roupas e me diziam que eu era bonita quando elas me tocaram contra
minha vontade..."

A temperatura na sala caiu cinquenta graus quando o rosto


de Ky tornou-se glacial. "Aquelas putas malditas fizeram o quê?", ele
exclamou com os dentes cerrados.

"Ky." Eu me preocupei quando eu vi aquele brilho de retorno


da raiva brilhando em seus olhos.

Mas Ky não poderia ser aliviado ou domesticado. "Eu vou


fodidamente matá-las!" Saltando da cama, ele marchou para a porta e
invadiu o corredor.

Agarrando a roupa em minhas mãos, eu me arrastei para fora


da cama, lutando para respirar no desconforto do meu rosto. Enrolei o
lençol em torno de mim, cobrindo minha pele nua, e rapidamente segui
para o bar depois de Ky. Ao vê-lo invadir o corredor e escancarar a
porta, peguei o meu ritmo e entrei apenas a tempo de ver Ky
espalhando homens e cardápios fora do caminho. Eu segui a trilha de
destruição. Em sua vista estavam Tiff e Jules, sendo fortemente
guardadas por Cowboy e Hush.

"Vocês porras de putas!" Ky gritou em um volume assustador,


atraindo a atenção de todos na sala de estar. Seus olhos aterrorizados
caíram em um Ky fervendo, batendo em direção a elas, elas tentaram
recuar com medo óbvio.

"Eu vou fodidamente matar vocês!" Ky ameaçou. De repente


AK agarrou Ky por trás, segurando-o. "Saia de cima de mim, irmão!",
Ele rugiu para AK quando Smiler pulou ao lado de Ky, ajudando AK a
mantê-lo em seu aperto.

"Acalme-se, irmão. O que diabos as gêmeas lambedoras


fizeram para você? Morderam seu pênis ou alguma merda?" Viking
perguntou, olhando para trás e para frente, entre Ky e as mulheres.

Ky se acalmou, em seguida, trovejou, "O que elas fizeram?!


Elas apenas atacaram Lilah, porra! Prenderam-na na cama e tiveram
seus dedos por todos os seus peitos e boceta enquanto ela gritava!"

Desta vez, a sala inteira acalmou e todos os Hangmen se


acalmaram, percebendo a gravidade da situação. Ky tentou se libertar
de AK e Smiler, gritando, "Eu vou fodidamente matar vocês duas, vocês
suas malditas vagabundas fodidas! VOU MATAR VOCÊS!"

Tiff estava petrificada com a ira de Ky, tremendo o lábio


inferior, mas o rosto de Jules se contorceu em uma expressão de
amargura. Ela ergueu o queixo em desafio.

"Ela mereceu, porra!" Jules disse, uma ponta em sua voz.


Minha respiração vacilou em suas palavras. "Temos servido seu pau por
anos e nunca nenhuma vez você falou sobre fazer uma ou ambas
suas old ladies. Nenhuma fodida vez, mesmo quando você usou nossas
bocetas a qualquer hora, em qualquer lugar, de qualquer maneira! Mas
então ela vem, do inferno, todas essas três cadelas do culto e todos os
irmãos soltam suas fodidas bocas abertas cada vez que elas passam,
como se vocês estivessem sob a porra de um feitiço. E você...” Ela
cutucou o queixo para Ky. "Você chamou o nome da cadela loira
enquanto enterrava na minha bunda, desejando que eu fosse ela, a
cada vez! Ela é como uma maldita bruxa vodu, ou alguma merda,
fazendo com sua boceta sua maldita porra de fantoche!"

De repente, me senti doente com suas palavras. Ela é como


uma maldita bruxa vodu, ou alguma merda... sua maldita porra de
fantoche. Eu não queria imaginar Ky com aquelas duas mulheres,
levando-as de tal sedutoras maneiras. Na verdade, se eu fosse
completamente sincera, eu não queria pensar nele com qualquer outra
mulher apenas eu, e ponto final. Mas eu sabia que nenhum homem
jamais poderia amar verdadeiramente uma mulher Amaldiçoada de Eva.
E nenhuma mulher de Eva poderia ter o amor de uma alma pura.
Profeta David fez com que eu entendesse a verdade desde criança;
memorizando a escritura, no caso de eu esquecer meu papel nesta vida.

Ky sorriu um sorriso sarcástico e sem humor. Jules observou


a ele com olhos desconfiados quando Ky assobiou, "Porque vocês são
fodidas, vagabundas abatidas e sujas! Lilah é tão fodidamente pura e
nunca iria foder um homem apenas para poder foder um Hangmen,
recebendo dinheiro para chupar um pau e ice3 e qualquer outra coisa
que você pode aspirar por seu nariz ou esfregar em suas gengivas
malditas! Nah, cadela. Eu não vou nunca fazer uma prostituta como
minha old lady. Você é boa para foder, porque não tem nenhum limite,
mas você não é boa para qualquer outra coisa, sua cadela estúpida”.

Jules empalideceu e Tiff, que agora estava chorando, puxou


Jules de volta para o peito. Mas Ky não podia parar. Ele estava lívido.

3 Cristal Meth
"Vocês foram foda de baratas, nada mais. Eu aguentei vocês
por suas bocetas molhadas, mas vocês apenas tocarem Lilah
fodidamente me quebrou. Eu quero machucar você. Eu quero que vocês
sintam a porra da dor que fizeram Li sentir quando a prenderam na
cama, batendo em seu rosto perfeito e rasgando as fodidas roupas dela,
SEUS DEDOS SUJOS esfregando a porra da boceta dela!”.

"Irmão, acalme-se", disse AK, lutando para manter a preensão


de Ky, o discurso de alto desdém de Ky ainda tocando no meu ouvido.
"E fodidamente fale para nós. Que porra foi essa?”

Mas Ky não quis ouvir a AK. A situação foi num espiral fora de
controle, e eu não queria mais violência. Eu não queria a violência
sendo realizada, ainda mais em meu nome. Era a minha maldição.
Deixar homens loucos com a luxúria, o diabo jogando seu jogo com
seus peões para suas próprias diversões doentes. E Ky estava se
tornando mais uma vítima, sacrificando tudo o que sabia e as pessoas
ao redor para me defender.

Então, tentando ser corajosa, eu decidi entrar no bar e parar a


loucura, meu pé pressionando um piso rangendo. Ao som da madeira
envelhecida sob meus pés, um mar de olhos se viraram para mim.
Todos os irmãos ficaram tensos quando eles me viram. Eu não tinha
visto meu rosto ferido, mas podia adivinhar seu estado angustiado. Eu
podia sentir o seu estado. Os irmãos também nunca me viram sem
minha touca, meus cabelos loiros para fora em exibição, minha mulher
sedutora olhava em pleno efeito. E eu estava envolta em linho. Eu
estava cada polegada de prostituta.

AK balançou Ky, murmurando algo em seu ouvido.


Eventualmente, Ky retirou sua atenção das duas mulheres trêmulas,
quase enterradas na parede, e focou em mim.

"Lilah! Que porra é essa, baby", ele disse, exasperado,


puxando seus braços longe de AK e Smiler.
Eles agora não tinham escolha a não ser deixá-lo ir. Ky veio
diretamente para mim, me pegando por cima nos seus braços, sem
tempo para eu protestar. Seus lábios roçaram contra a minha testa e
sua forte influência fez-me sentir segura. A preensão de Ky era quase
dolorosa quando ele agarrou minhas pernas. Alguém tossiu por trás, e
quando eu olhei para o lado, Letti estava andando com Bull, Tank e
Beauty não muito atrás. Eles estavam na parte de trás da sala.

"Deixe-me cuidar delas, VP", disse ela com seu sotaque


estranho. O rosto tatuado de Bull brilhou orgulhoso quando ele pairou
atrás de sua mulher, seus braços gigantescos cruzando com força sobre
o peito. "Você nunca vai ter que vê-las novamente. Elas não se atreverão
a voltar. E graças a foda para isso, porque eu estava ficando realmente
doente com elas sempre balançando suas bocetas rançosas para fora
para os homens. Eu não tive nenhum divertimento em um tempo, então
mexer com sua caras vai fazer o meu maldito dia. Elas fodidamente
tocaram Lilah. Elas nunca vão fodidamente chegar perto dela
novamente".

Ky parou por um momento, mas eventualmente disse "Faça


essa porra realmente lenta, Lett. Faça as putas sofrerem”. Girando nos
calcanhares, Ky marchou para fora da porta e de volta para seu quarto.
Sentando-se na borda da cama, ele me manteve em seus braços e disse:
"Nós vamos ter você limpa. Então eu estou tirando você daqui".

"Para onde vamos?", Eu sussurrei chocada, ainda me


recuperando de toda a violência. Eu não podia levá-la. Eu queria fugir
deste lugar. Tudo o que eu podia ver era Tiff e Jules prendendo-me para
baixo.

Tentadora... sempre tentando pessoas...

"Longe por alguns dias. O clube não tem negócios até a


próxima semana. AK, Tank e Bull podem manter tudo em ordem até
estarmos de volta. Eu não posso ter você aqui quando eu estou me
sentindo assim. Eu vou matar alguém se eu o fizer. E eu não quero você
me olhando como se eu fosse te machucar nunca mais".

"Sem mais violência", eu implorei. "Se eu posso pedir isso a


você."

Ky suspirou, exasperado. "Li, é a vida que eu estou dentro e o


homem que eu sou. Mas sim, se nós ficarmos longe, não haverá mais
derramamento de sangue... hoje à noite. Mas é assim que é nesta vida,
baby. Você tem que aprender a lidar com essa merda."

Tudo o que eu sentia era alívio. E eu não queria estar aqui


neste complexo agora. Tudo estava tornando-se muito. Minha maldição
não estava diminuindo. Ela parecia estar ganhando força. "Ok", eu
concordei.

Ky se levantou e gentilmente baixou-me para os meus pés.


"Eu preciso fazer a merda de uns arranjos. Tome um banho. Vou pegar
sua roupa. Nós vamos sair em trinta minutos".

"Ok", eu disse, mas quando Ky se virou, eu perguntei, "Ky?"


Ele parou e olhou para mim. "Posso... posso pedir para você poupar Tiff
e Jules? Eu não acho que seja certo que elas sejam prejudicadas. Deixe
que o Senhor julgue seus pecados”.

Ky colocou a mão na maçaneta da porta e, sem olhar para


trás, disse, "Não é uma porra de maldição. Essas putas abusaram de
você porque elas são cadelas ciumentas. As duas podem apodrecer no
Tártaro por tudo que eu me importo. Eu sou seu juiz, júri e carrasco
agora. Elas foderam com o irmão errado. Elas vão morrer, e elas vão
morrer bem devagar”.

Eu balancei a cabeça em sinal de protesto, sentindo medo no


meu estômago. "Não, por favor. Eu não quero sangue em suas mãos por
minha causa!"
Ky permaneceu impassível. "Eu já tenho um monte de sangue
do inferno em minhas mãos de qualquer maneira, docinho. Elas
morrem, porra. Fim. Ninguém anda em Hades e puxa essa merda na
minha mulher!"

Com isso, ele fechou a porta, trancando-a em seu caminho


para fora. Tomei um banho, tentando simplesmente bloquear tudo. E
30 minutos depois, estávamos em seu caminhão e na estrada para eu
não sabia onde.
Capítulo Doze
~Ky~
Beauty havia concordado em ficar com Maddie. Depois que
Flame ouviu o que tinha acontecido com Li, por que eu estava partindo,
eu sabia que o irmão não ia dormir para proteger a jovem cadela.
Maddie era a mulher mais segura do maldito planeta agora. Estávamos
no nosso caminho pelo país, o meu rancho.

Eu nunca tinha trazido ninguém aqui antes. Ninguém


sabia que eu mesmo era o dono, além de Styx, é claro. Houve uma boa
razão. A razão que Lilah iria aprender sobre em cerca de quarenta
malditos minutos.

Lilah estava em silêncio a maior parte da viagem, com a


cabeça pressionada contra a janela da porta do passageiro. Eu não
conseguia manter meus olhos nela, com o rosto todo machucado e ela
usava novamente outro vestido longo, cinzento. Seu coque firmemente
cobrindo seu cabelo, e eu não podia fazer nada para melhorar as coisas.

Ela tinha acabado de ser atacada por minha causa. Eu não


tinha certeza que eu poderia ver em seus olhos. Estava me deixando
louco que eu não sabia o que ela estava pensando.

Passando rapidamente a partir de uma estação de rock para a


próxima, eu deixei no Judas Priest e perguntei: "Você está bem, Li?"

"Sim, obrigada", ela respondeu sem virar a cabeça.

Minhas mãos apertaram no volante, eu cerrei os dentes,


pressionado sobre o gás, e nos trouxe para o rancho o mais rápido que
pude. Trinta milhas depois, eu vi o sinal para o rancho e virei na
estrada de terra. Lilah olhou para frente e arrastou para o final do
assento, os olhos no celeiro de madeira, os campos circundantes e os
estábulos para a esquerda da casa de madeira. Eu amava este lugar.

As luzes estavam acesas na cabana de madeira e eu estacionei


o caminhão ao lado de um velho Chevy.

Lilah se voltou para mim. "Esta é a sua casa?"

Eu abri minha boca para responder, quando a porta da frente


se abriu e Elysia pisou na varanda, ela com seus cabelos loiros
encaracolados arrastando pelas costas em uma trança. Ela estava em
seus jeans habituais e camisa xadrez. Eu pulei fora do caminhão e corri
para a varanda, observando-a iluminar seu rosto quando me viu.

Balançando um braço em torno do ombro, eu a puxei para o


meu peito e beijei sua cabeça. "Como você está, Sia?"

Espremendo os braços em volta da minha cintura, ela


respondeu: "Eu estou bem. Bonnie entregou um potro na noite passada,
então perdi o sono”

Saindo do meu abraço, Sia ia voltar a falar, mas parou e


franziu a testa para algo sobre o meu ombro. "Erm... Ky?" Sia apontou
atrás de mim e levantou uma sobrancelha em questionamento.

Virando-me, eu vi Lilah iluminada por uma luz, com o rosto


branco, mas com os olhos arregalados enquanto ela me observava com
Sia. Ela provavelmente estava com medo de que eu a trouxe para outra
mulher estranha. Eu acenei minha mão, sinalizando para Lilah vir, mas
seu rosto caiu e ela não se moveu. Eu podia ver o medo escrito em todo
o seu rosto. Suspirando, eu me virei para Sia, que estava me
observando realmente estranho e eu caminhei até Lilah, inclinando-me
na porta.

"Lilah, baby, venha para fora. Eu tenho alguém que eu quero


que você conheça”.
"É essa a sua mulher?" Lilah me perguntou nervosamente.
"Ou outra de suas mulheres?" Eu quase me recusei a isso, mas em vez
disso, comecei a rir.

"Não, docinho, ela não é minha maldita mulher. Agora vamos


lá”, joguei-lhe uma piscadela, “tire seu traseiro loiro do caminhão."

Tomando minha mão, Lilah veio nervosamente para fora e eu


tive que arrastá-la até Sia, cujo olhar estava colado em nossas mãos
unidas. Quando estávamos nos degraus para a varanda, coloquei
minhas mãos nos ombros de Lilah, sentindo-a enrijecer.

Dobrando para baixo para colocar minha boca em seu ouvido,


eu disse, "Lilah, quero que conheça minha irmã mais nova, Elysia."

Lilah respirou fundo e disse: "Irmã?" Ela olhou para mim em


confusão. "Você nunca mencionou que tinha uma irmã”.

"Muitas pessoas não sabem. Agora você sabe", eu respondi.

Um passo à frente, Elysia estendeu a mão. "Prazer em


conhecê-la, Lilah." Lilah olhou para a mão estendida de Sia e
timidamente levantou a mão, colocando-a na de Sia, obviamente sem
saber o que fazer. Sia sorriu e balançou-as levemente, arriscando um
olhar confuso para mim. Eu balancei a cabeça, dizendo-lhe para não
perguntar agora.

"Prazer em conhecê-la também", disse Lilah calmamente,


tomando de volta sua mão e olhando para a palma da mão como se Sia
a tivesse queimado.

"Por que não vamos todos para dentro?", Disse Sia e se dirigiu
para a porta.

"Você vai com Sia. Eu pego a bagagem", eu pedi e,


nervosamente, Lilah se juntou a Sia para entrar na cabana.
Eu não tinha dito a Sia sobre Lilah, não tinha idéia de como
dizer a ela de qualquer maneira. Eu peguei as malas e atravessei a
porta, vendo Lilah sentada junto à lareira, brincando com suas mãos.
Ela sorriu de alívio quando eu entrei. Eu bebi na visão dela e suspirei.
Os hematomas em seu rosto estavam realmente começando a aparecer.

Coloquei as malas no chão, andei até Lilah e me agachei para


inspecionar seu rosto, meu dedo percorrendo sua bochecha. "Como
você está?"

"Estou cansada, mas estou bem", disse Lilah, aninhando-se


em minha mão.

Meus pulmões de porra se contraíram quando ela o fez.


Levantando minha outra mão, eu corri meu polegar para baixo em sua
bochecha, seus grandes olhos azuis fixos nos meus, seus lábios
separando um pouco com meu toque.

Uma tosse soou ao meu lado, e Lilah pulou para trás,


quebrando o toque. Sia estava nos observando com uma expressão
incerta no rosto. Ela perguntou: "Você gostaria de um chocolate quente,
Lilah?"

Lilah franziu a testa e olhou para mim. "Eu não sei o que é.
Ky, vou experimentar?"

"Que tal você ficar aqui perto do fogo e meu irmão mais velho
pode me ajudar a pegar as bebidas?" Sia sugeriu, com entusiasmo.

Lilah assentiu com a cabeça e se acomodou no sofá, seu olhar


indo direto para o fogo. Sia agarrou meu braço e me puxou para a
cozinha, passando na minha frente.

"Que porra está acontecendo, Ky?", ela sussurrou com raiva.


"Porque de repente eu recebo uma palavra que você está vindo por
alguns dias, e você aparece com uma garota parecendo que ela pertence
a época de cavalos e charretes na Pensilvânia, pedindo permissão para
beber e sem saber o que é a porra de chocolate quente?!"

Seus olhos castanhos se arregalaram e sua mão foi para sua


boca, o sangue escorrendo de seu rosto. "Oh! Ela não está sendo
traficadas ou algo desse tipo, não é? É por isso que ela está aqui?"

Eu gemi. "Por que diabos todo mundo fica me perguntando


isso!" Passando os dedos no pulso de Sia, retirei a mão de sua boca e
disse: "É um negócio do clube, Sia. Você sabe o código. Mas ela não é
nenhuma cadela traficada”. Eu verifiquei atrás de mim para ter certeza
que Lilah não estava perto e me inclinei para dizer: "Nós a salvamos de
um ataque a um fodido culto de sexo há dois meses e ela não tem se
adaptado bem à vida fora."

Os olhos de Sia ficaram anormalmente grandes. "Merda! E os


hematomas em seu rosto?"

Lutando contra uma onda de raiva por Tiff e Jules, eu disse:


"Atacada no clube. Por um par de cadelas que eu tinha e que porra,
ficaram com inveja dela e merda a agrediram. A trataram como uma
filha da puta de boceta disponível."

"Ela não é?", Perguntou Sia, me observando de perto.

"Não, ela fodidamente não é", eu disse, minha voz, até mesmo
para mim, parecendo mortal.

"Você a viu, ela é porra de linda, perfeita, ela não é como


aquelas vagabundas. Em nenhum lugar fodido".

"Então finalmente sua vida de homem vagabundo te mordeu


na bunda? E aquela pobre cadela tinha que sofrer por isso?"

A raiva me fez vê-la em vermelho. "Não me lembre dessa


porra, Sia. Levou tudo que eu tinha para não rasgar essas vagabundas
fora. Prenderam-na a cama e a tocaram, bateram nela. Eu nunca bati
em uma mulher na minha vida, mas eu quase o fiz esta noite. Eu não
posso suportar que ela foi atacada por minha causa".

"E as putas?"

"Elas estão mortas agora. Elas fodidamnete mexeram com a


cadela errada".

Sia balançou a cabeça lentamente, sabendo das regras da vida


no clube, em seguida, caiu de costas contra a madeira da bancada. "Eu
não posso... Eu não posso acreditar nisso."

Juntando-me a ela contra a bancada, eu disse: "Sim, eu sei.


Consideravelmente uma porra de história rebuscada, hein? Quer dizer,
uma porra de culto! Minha cadela sendo atacada por ciúmes de sua
boceta no clube!"

Sia bufou uma risada em resposta. "Bem, sim, é loucura, mas


isso não é o que é inacreditável, irmãozão".

Franzindo minhas sobrancelhas, eu perguntei, "O que?"

Ela me cutucou com o cotovelo. "Eu não posso acreditar que o


rico e poderoso Kyler Willis, com seus vinte e sete anos, se apaixonou!"

Cada parte de mim congelou e meu queixo caiu. "Foda-se,


Sia," eu consegui responder. Mas meu coração estava trovejando no
meu peito e minhas mãos suavam.

Foda-se, eu estava com febre ou alguma merda?

Sia começou a rir de mim. Eu chequei minha cabeça com a


minha mão.

Ela puxou meu braço e revirou os olhos dela. "Ky", ela disse,
"Você não está doente."

"Não? Então, por que eu sinto que eu estou prestes a cair


morto?"
Sia riu de novo, o que estava realmente começando a me
irritar, e ela disse: "Porque você nunca quis uma old lady. Nosso pai não
era exatamente o tipo da mãe. Você viu essa merda e jurou nunca mais
ter uma mulher... Então, você viu o que aconteceu comigo”. A voz de Sia
engatou a isso. Uma dor cortante atravessou meu coração pelo que
minha irmãzinha tinha passado.

"Si..."

Sia ergueu a mão, não querendo que eu falasse do passado e,


ao invés acrescentou: "Mas o destino obviamente, discordou”.

Sia caminhou na minha frente e colocou a mão no meu rosto


barbudo. "Você passou anos fodendo tudo que se move, mas eu nunca
vi você cuidar de uma mulher. Eu nunca vi você olhar para uma mulher
como você apenas olhou para ela. E eu não culpo você, por sinal.
Aquela garota lá dentro é foda de bonita, Ky, ela é linda de morrer."

"Eu sei. Ela é incrível", eu disse, meus olhos olhando para a


parede como se eu pudesse ver Lilah através dela, encolhida no assento
ao lado do fogo. "Mas, Sia, ela está fodida. Seu passado, eu não tenho
nenhuma idéia de como levá-la para longe dele. Ela está praticamente
casada com Jesus, e ela não vai querer um pecador como eu".

"Ela veio aqui com você, não foi?"

"Sim, mas o que isso tem a ver?"

Sia inclinou a cabeça redonda no batente da porta, e eu segui


seu olhar. "Essa menina sentada ali em um vestido Amish, machucada
de ser atacada, que não sabia o que um aperto de mão era, veio com
você para um rancho em um lugar remoto, permite que você coloque o
seu braço ao redor dela, e está sentada naquela sala, esperando por
você voltar com uma bebida que ela não sabia que existia, mas ela está
tentando porque você disse que ela deveria".

"O que você está dizendo?"


Sia caminhou até a geladeira, pegou uma caixa de leite e
chocolate, derramou-o em uma panela, e esperou ferver. "Eu estou
dizendo que mesmo que eu não conheça Lilah, eu sou uma mulher. A
última vez que confiei em um homem assim, eu estava loucamente
apaixonada por ele."

"Sim, docinho, e olha como isso terminou", eu disse logo,


odiando qualquer lembrança do filho da puta sádico.

"Mas esse cara não é você. Você não vai machucá-la”. Eu ia


discutir, mas Sia estava certa. Lilah era a única cadela, fora Sia, com
quem eu me importava uma merda. Essa merda falou alto.

Sia sorriu para minha falta de resposta e começou a servir as


bebidas. Entregando-me duas canecas, ela disse: "E você a trouxe aqui
para me conhecer. É assim que eu sei que você a ama, confia nela
implicitamente. Ninguém sabe sobre mim por causa dos homens que
ainda querem me ver morta. Mas ela estava ferida e você não hesitou
em trazê-la aqui. Isso me diz tudo sobre como você se sente por ela,
mesmo se você nunca o confessar."

Sia saiu para a sala de família e me deixou para trás. Eu


assisti como Sia sentou ao lado de Lilah e começou a falar, toda
sorrisos. Lilah corou, pequenos sorrisos agradecidos passando por seus
lábios em troca. Sentindo-me como se eu tivesse levado um soco no
plexo solar, eu perdi minha respiração maldita.

Porra, Sia... apenas maldita...

"Você está pronta para ir para cama?", Perguntei a Lilah


quando ela bocejou pela quarta vez nos últimos cinco minutos. Sia
tinha feito perguntas a ela a noite toda. Lilah não disse muito em troca,
mas eu sabia que ela se sentia confortável com a minha irmã, após as
primeiras horas. Elas não eram muito diferentes, jovens e ambas com
um passado terrível de porra.

Ambas loira, bonitas e fodidas por homens. Lilah piscou para


mim e acenou com a cabeça. Virando-se para a minha irmã, ela disse,
"Obrigada pela hospitalidade, Elysia. Tem sido um prazer conhecê-la”.

Sia levantou-se e jogou os braços em volta do pescoço de


Lilah. Lilah endureceu, seus olhos azuis em pânico buscando os meus,
mas depois de um segundo, ela relaxou e abraçou desajeitadamente Sia
em troca. "Feliz em conhecer você também, garota. Nós vamos
conversar um pouco mais amanhã”.

Lilah se moveu ao meu lado e eu me inclinei para beijar o


rosto de Sia. "Obrigado", eu sussurrei em sua orelha, e ela se afastou,
dando-me um olhar significativo.

Tomando a mão de Lilah, eu a levei para as escadas e ao


segundo quarto. Eu fechei a porta e assisti Lilah beber das paredes de
madeira do quarto, uma enorme clarabóia no teto, piso de madeira e
um grande banheiro ao lado. E no meio, uma enorme cama king, cada
polegada coberta com a manta vermelha favorita de Sia.

"É lindo", disse Lilah e se virou para mim, sorrindo. "Onde


você vai ficar?"

Eu andei mais para dentro do quarto, derramando meu corte


e jogando-o na cadeira vermelha no canto. "Aqui."

"O quê?" Lilah suspirou.

Eu me virei. "Há apenas outro quarto na cabana, docinho."

"É imoral".

"Bem, eu não vou dormir na porra do piso de madeira, por


isso vai acontecer."
A boca de Lilah abriu e fechou, e eu levantei minha camisa
sobre a minha cabeça, adicionando-a à cadeira. Os olhos de Lilah
focaram no meu peito e torso quando eu fui para o banheiro me limpar.

Quando eu saí, Lilah estava sentada na beira da cama,


mordendo o lábio. Eu caí para me ajoelhar na frente dela, e seus olhos
se arregalaram quando eu peguei a mão dela. "Lilah, eu vou tomar um
lado da cama. Você pega o outro. Eu não vou tocar em você se você não
quiser. Ok?"

Ela parou por um momento, então, relutantemente, acenou


com a cabeça. Eu coloquei minha mão em seu rosto e disse: "Eu não
posso tirar o que essas vagabundas fizeram da minha cabeça. A imagem
de você na cama, seu dedo em sua boceta. Esta fodidamente me
tornando tão possessivo como todo o inferno por você, e para ser
honesto, eu não sei como lidar com isso."

"Ky...", disse Lilah em um tom abafado e acariciou meu


cabelo. "Você me salvou de novo. Você sempre parece me salvar”. Ela
respirou fundo e disse: "Se temos de partilhar uma cama, então é isso
que vai ter que acontecer."

Eu não podia evitar o sorriso que se espalhou no meu rosto.


"Você está animada com a idéia de dormir ao meu lado, docinho? A
maioria das cadelas estaria pulando para pegar a chance de um pedaço
desse corpo!"

Um sorriso tímido passou nos lábios e ela confessou: “Não é a


coisa mais terrível, suponho... se você mantiver distância. Isso vai fazer-
me sentir segura, saber que você está perto”.

Eu estava rindo. "Vá e se apronte para dormir, Lilah”.

Enquanto ela estava no banheiro, eu debati sobre tirar os


couros. Pensei melhor com meu pau duro como granito. Ela já estava
nervosa sobre dormir ao meu lado e meus 25 centímetros de tesão não
iam fazer essa merda melhor.
Deitado na cama, as mãos atrás da cabeça, olhando para o
teto, eu ouvi a porta do banheiro abrir. Olhei para Lilah, que estava
pairando perto da porta.

FODA-ME.

Seu cabelo estava solto, abaixo da bunda. E ela derramou sua


porra de vestido cinza feio e vestiu alguma camisola branca à moda
antiga, com mangas, mas ela poderia muito bem ter vestido uma tira de
couro, sapato de salto alto e bolas nos mamilos, ela parecia tão bem. E
não estava fazendo merda para esvaziar o meu tesão.

Enfiando o cabelo atrás da orelha, ela mergulhou de volta


para dentro do banheiro, em seguida, saiu segurando uma tigela
pequena em suas mãos. Ela começou a andar ao meu lado da cama. Eu
não conseguia respirar com surpresa de como impressionante do
caralho ela parecia.

Lilah colocou a bacia no chão e sentou-se sobre os joelhos.


Girei minhas pernas para fora da cama, todo confuso sobre o que
diabos ela estava fazendo.

"Lilah?"

Sua cabeça levantada ela perguntou: "Posso lavar seus pés?"

Eu fiz uma careta. "Você quer lavar os meus pés?"

Seus olhos azuis cresceram mais amplos quando ela balançou


a cabeça. "Sim."

Não entendendo o porquê, mas vendo que ela realmente


queria, eu disse: "Fique à vontade, docinho."

Lilah baixou a cabeça como se eu tivesse acabado de lhe dar o


mundo, levantou meu pé esquerdo, e colocou-o na água morna. Os
cabelos longos loiros platina de Lilah tocaram o chão; era tão longo. Era
grosso, e eu só estava morrendo de vontade de colocar minhas mãos
nele.

Mergulhando as mãos na água, Lilah começou escavar a água


sobre os pés, massageando a pele, eu me senti incrível. Um zumbido
baixo veio de sua boca enquanto ela fazia isso, e eu não conseguia tirar
os olhos. Percebi depois de um par de minutos que ela estava
cantarolando a melodia de uma canção.

Ela estava feliz.

Essa dor familiar de mais cedo tomou conta do meu peito e


me lembrei das palavras da Sia. Eu não posso acreditar que o rico e
poderoso Kyler Willis, aos vinte e sete anos de idade, se apaixonou.

Lilah levantou meu pé direito na bacia e começou a lavá-lo


também. Arrepios da porra correram por meu corpo. Eu amava sexo,
porra, amava bocetas. Eu adorava lambê-las, batendo-lhes, fodendo,
dedilhá-las até que meu braço estava encharcado com suco, mas Lilah
cantarolando no chão, coberta da cabeça aos pés e lavando meus pés,
era a porra do momento mais quente da minha vida.

Porra, foi fácil. Foi essa intimidade entre duas pessoas que
destruiu meu coração para que não conseguisse ver mais nada, a não
ser a cadela na minha frente, dando-me algo que eu nunca soube que
precisava.

Tomando meus pés da tigela, Lilah os pôs sobre a toalha que


havia trazido para fora do banheiro, em seguida, fez algo que eu
realmente não entendi a porra.

Tomando as pontas do cabelo dela, ela começou a secar os


pés. Eu assisti com muita atenção e uma porrada de confusão
enquanto ela limpava a água de meus pés. Então eu estava muito
confuso depois que meus pés estavam secos quando Lilah inclinou a
cabeça como se orando e começou a beijar meus pés.
Eu não podia me mover. Não conseguia respirar.

O que diabos estava acontecendo comigo?

Ajuntando minhas mãos pelo cabelo de Lilah, eu gemi. Era tão


suave como eu sempre soube que seria.

A cabeça de Lilah levantou, e eu olhei cada parte de seu rosto


machucado. Foda-se, esta cadela poderia ser cortada, raspar a cabeça,
e ela ainda seria a melhor mulher que eu já tinha visto. Tudo o que era
bom apenas saindo dela em ondas.

Recusando-me a retirar as minhas mãos de seu cabelo, eu


perguntei, "Baby, por que você lavou meus pés?"

Corando, Lilah pegou algo atrás dela e tirou um frasco


pequeno com um pouco de óleo. Ela abriu o topo, e eu fui batido com
seu aroma de baunilha. Era o que ela devia sempre colocar em sua pele.
Mergulhando os dedos no óleo, ela começou a esfregar-lo em meus pés.

"Certa vez, Jesus foi para a casa de um fariseu para uma


refeição", explicou calmamente Lilah quando comecei a passar meus
dedos por seus cabelos. "Quando uma mulher que viveu uma vida de
pecado na aldeia ouviu que Jesus estava lá, ela foi a sua casa com um
frasco de perfume. Quando viu Jesus, ela estava tão abalada que ela
começou a chorar. Suas lágrimas caíram sobre seus pés e ela as
enxugou com seu cabelo longo. A mulher pecadora, em seguida, beijou
seus pés e lhe ungiu a pele com perfume.

"O fariseu, criticou Jesus e disse que se ele fosse


verdadeiramente um profeta, saberia que a mulher era uma pecadora e,
portanto, nunca a deixaria tocá-lo com as mãos pecaminosas. Jesus
disse ao fariseu a lição de um agiota que emprestou dinheiro a dois
homens, a um muito e a um, um pouco. Ambos os homens não podiam
pagar de volta o dinheiro. O agiota perdoou a ambos e livrou-os de suas
dívidas para com ele".
Lilah parou de esfregar a baunilha em meus pés e olhou para
mim. "Quem vai adorar o agiota mais?"

Dando de ombros, eu respondi, "Aquele com a dívida maior".

Lilah sorriu uma porra de sorriso bonito para mim.

"Isso está correto. Por conseguinte, Jesus disse que a mulher


pecadora tinha muitos pecados contra ela, mas por perdoar seus
pecados, ela iria amá-lo mais”. Lilah sorriu e disse: "Eu amo esse
pedaço da escritura."

"Sim, por quê?", Perguntei, minhas mãos ainda em seu cabelo.

Lilah fechou os olhos e respirou fundo, só para abri-los


novamente e dizer: "Porque eu sou uma Maldita. Eu sou uma mulher
pecadora, uma mulher extremamente pecaminosa, mas um dia os meus
pecados serão perdoados”.

Minhas mãos se acalmaram em seu cabelo, e eu tinha que


falar baixo ou ia enlouquecer. "Então por que lavar os meus pés, baby?"

Lilah subiu de joelhos e vendo um pente sobre a mesa ao lado


da cama, perguntou: "Posso pentear seu cabelo?"

Porra. Esta cadela ia me matar. Essa foi a mais lenta, as


preliminares mais dolorosas.

"Sim, faça o que você quiser de mim, Li."

Ela estendeu a mão para o pente e com as mãos trêmulas ela


começou a correr pelo meu cabelo. Eu instintivamente coloquei minhas
mãos em sua cintura fina, e Lilah tropeçou em estado de choque.
Nossos olhos se encontraram, mas ela não e afastou. Lilah pareceu
sentir isso e continuou vasculhando meu cabelo, as mãos como porra
de ouro na minha cabeça.

Seu pente de repente ficou imóvel, e ela disse: "Eu lavei seus
pés para ganhar o seu perdão."
Levantando minha mão, eu tomei a dela e puxei o pente do
meu cabelo, encontrando seus olhos. "Que porra é essa que você fez que
precisa ser perdoada?"

"Porque minha maldição como uma mulher sedutora atraiu as


mulheres para mim hoje à noite e você teve que matá-las. Você tem
sangue em suas mãos. Eu imploro seu perdão”.

Tomando o pente de suas mãos, eu o joguei pelo quarto e a


levantei do chão, trazendo-a para a cama, onde eu me joguei em cima
dela.

"Ky!", Ela respirou em pânico, e minhas mãos plantaram em


seu rosto.

"Entenda isso agora, baby. Eu não sou digno de dar-lhe


perdão. Eu sou um pecador, e eu amo isso. Esta é a minha vida. A
morte é apenas a maneira que temos de resolver alguns problemas
como Hangmen. Essas putas mereciam morrer por tocar em você. Eu
nem sequer pensei sobre as consequências disso. Isso é o quão pouco
doente o assassinato dessas filhas da puta ciumentas significa para
mim".

Lilah engoliu em seco e, chegando perto, eu disse: "Mas você.


Por você, eu mataria cada filho da puta no mundo se eles fossem uma
ameaça. Essas cadelas morreram porque tocaram em você, Li. Eu tenho
que protegê-la. Tenho que manter você segura."

A mão trêmula tocou minha bochecha, e Lilah disse: "Eu me


sinto segura com você."

Olhei para Lilah, o cabelo em torno dela sobre o travesseiro


como um halo de maldição. "Baby", eu disse asperamente, “você parece
como a porra de um anjo agora. Eu não vejo qualquer evidência de uma
mulher má e pecadora”.
A mão de Lilah caiu. "Esse é o disfarce. O diabo é lindo depois
de tudo."

"Então eu quero o fodido diabo, Li... eu quero você."

O silêncio se estendeu entre nós, e os olhos de Lilah


baixaram. Mas quando ela levantou a cabeça de novo, eu poderia ver a
fome lá. Um dedo de repente correu para baixo do meu esterno, e um
silvo escapou dos meus lábios.

Porra!

Lilah olhou para mim por um longo tempo antes que ela
molhasse os lábios com a língua, deixando cair seu olhar aos meus
lábios. Meu pau endureceu e seus olhos dispararam para os meus,
suas bochechas corando vermelhas. Lilah mexia nos meus braços e
inclinou-se, sua mão alcançando a parte de trás do meu pescoço. "Eu
desejo... beijar você agora."

Minha sobrancelha levantou em surpresa, e Lilah apertou sua


espera. "Eu... Eu nunca fui beijada antes, não desde que eu era uma
criança pequena e isso foi forçado em mim. E na minha casa... quando
fui levada na Partilha do Senhor pelo irmão Noah, nossas bocas não se
encontravam. Irmão Noah se preocupava que eu iria roubar sua alma
porque a minha alma estava escura e impura".

Minhas mãos fecharam e eu lutei contra a vontade de não


perder minha merda por causa da declaração deste fodido. Minha
cadela tinha vinte e quatro e nunca tinha sido beijada por causa de
alguma besteira, alguma justificativa de merda em que ela acreditava.
Se eu pudesse desenterrar aquele filho da puta barbudo e matá-lo
novamente, eu iria... repetidamente.

"Tenho observado Styx e Mae fazê-lo muitas vezes." Seus cílios


tremularam quando ela olhou para mim novamente.
"Parece bem... íntimo." Acariciando uma mecha de cabelo do
rosto, deixei minha mão no lado da cabeça dela e puxei-a, sua
respiração endurecendo, a respiração ofegante no peito. "Ky...", ela
disse, em pânico.

"Sem falar, baby", eu sussurrei enquanto meus lábios


fecharam nos dela. "Eu vou te beijar agora e eu vou mostrar-lhe como
porra é bom. Sim?"

Eu peguei a ingestão aguda de ar de Lilah apenas quando


meus lábios roçaram os dela. Seus lábios cheios estavam apertados e
imóveis no início, mas quando eu corri a ponta da minha língua ao
longo da costura, um gemido rasgou da garganta dela e sua mão
segurou meu cabelo. Quando Lilah instintivamente abriu a boca, o meu
beijo tornou-se mais firme e a minha língua jogou contra a dela, a
nossa necessidade cada vez mais desesperada. Ela se provou tão doce
como mel que tinha sido mergulhado em baunilha.

Foda-se, seu aroma e sabor estavam me deixando louco.

Eu rompi em um suspiro quando meu pau latejou e os olhos


do Lilah abriram lentamente. Eu congelei esperando o que ela estava
prestes a dizer, em seguida, sua língua percorreu o lábio inferior
enquanto ela olhava para o meu e ela sussurrou: "Eu não sabia... era..."

Eu sorri para Lilah quando ela não podia formar as palavras


dela, e seu rosto de repente se tornou nervoso. "O que, baby?"

"Será que... você gostou? Será que eu fiz corretamente?"

Mergulhando para frente, eu pressionei minha testa na sua


testa. "Você não podia ferrar se você tentasse com aqueles lábios
carnudos perfeitos".

Eu parei meus lábios em sua bochecha, e Lilah envolveu suas


mãos no meu cabelo, me puxando para sua boca. Ela estava mais
segura de si neste momento, os lábios empurrando contra a meus, seus
seios escovando contra o meu peito. Mas, em seguida, sua língua
empurrou para trás na minha boca e encontrou a minha e eu puxei de
volta.

"Lilah", eu falei com a mandíbula tensa. "Se nós não vamos


foder, eu preciso que você pare, baby."

Lilah afastou as mãos do meu cabelo como se pegassem fogo e


eu deixei cair minha cabeça para seu peito, tentando me controlar. Seu
cheiro de baunilha não estava ajudando nem um pouco nessa maldição.

"Eu sinto muito, Ky. Eu..."

Deslizando para o lado de Lilah, eu disse: "Não ouse estragar


essa porra, mulher. Não se desculpe. Isso foi fodidamente incrível”.
Aproximando-me mais do corpo rígido de Lilah, eu apaguei o abajur ao
lado da cama e me mudei de volta para o meu lado. Enrolei minha mão
em torno da cintura de Lilah e trouxe-a para o meu peito.

"Ky! O que..."

"Você pode não querer foder ainda, baby, mas você me deixou
tocar você, ter sua boca na minha e agora eu nunca vou parar de tocar
em você e te beijar. Sim?"

"Tudo bem", disse Lilah, fingindo um suspiro derrotado.

Eu sorri em seu longo cabelo, meu nariz farejando os fios


longos e minha mão em torno de sua cintura, rígida quando eu beijei ao
longo de seu pescoço exposto. A mão de Lilah estava em cima da minha,
e eu senti seu corpo relaxar. Fechei os olhos, o mais confortável que eu
já estive em minha vida, quando outra rajada de baunilha encheu
minhas narinas. "Você sempre cheira a baunilha."

"Você gosta?", Ela perguntou nervosamente.

"Eu fodidamente amo”. O dedo de Lilah começou traçando


padrões na parte de trás da minha mão.
"Por que você sempre cheira a baunilha?"

A mão de Lilah parou, e eu sabia que tinha feito a pergunta


errada. "Nós devíamos... estar sempre com os cabelos presos e ungidos
com óleo de baunilha. As amaldiçoadas tinham que ser puras. Nós
tínhamos que ser o mais limpa possível para sermos tomadas pelos
anciãos. É uma rotina, um hábito que eu não posso quebrar. Estou
sempre lutando para ser tão pura como possível". Sim. Eu desejei que
eu nunca tivesse perguntado.

Puxando Lilah mais perto no meu peito, eu pressionei um


beijo em seu cabelo e disse: "Vamos dormir, baby."

O silêncio encheu a sala até que ela disse: "Obrigada, Ky... por
tudo..."

Porra.

~Lilah~
O sol nascente rompeu a escuridão do quarto, e eu tive que
piscar várias vezes para reunir meus pensamentos. Paredes de madeira,
roupa xadrez... forte braço em volta da minha cintura.

Rancho de Ky.

Sentindo meu coração inchar com Ky me segurando em seus


braços, eu rolei com muito cuidado e estudei seu rosto dormindo.

Ele era tão bonito.

As coisas tinham mudado para mim de forma tão drástica em


relação a este homem. Meus sentimentos eram tão fortes que eu quase
não aguentava. Ele estava se tornando o centro do meu mundo.
Ele estava mudando completamente a minha vida.

Pela primeira vez na minha vida, quando eu estava com Ky, eu


não me sentia como Delilah, uma irmã amaldiçoada de Eva,
simplesmente Lilah... uma garota comum que finalmente tinha sido
beijada por um rapaz.

Vendo o quarto recorrer da escuridão azul da noite para o


brilho laranja do amanhecer, eu deslizei embaixo do braço, dei um beijo
suave contra os lábios ligeiramente entreabertos, sentindo uma força
cheia de borboletas no meu estômago e fiz meu caminho para fora da
porta, descendo as escadas para o envolvente alpendre da cabana.
Sentei-me em uma cadeira de balanço de madeira e suspirei no
ambiente bem-aventurado.

O ar da manhã foi nítido, os pássaros cantavam nas árvores, e


o sol estava nascendo no leste. Era lindo aqui fora. Eu poderia sentar
aqui por horas apenas observando a criação do Senhor.

"Bom dia, Lilah!" A voz de Elysia chamado para fora de todo o


campo, e eu a vi caminhando de volta em minha direção dos estábulos,
calças jeans em suas pernas e uma camisa xadrez por cima. Levantei-
me da minha cadeira, envergonhada que eu não estava vestida. Eu não
esperava que ninguém estivesse de pé e ainda estava envergonhada que
eu parecia tão despenteada. Elysia saltou para a varanda e deixou cair
um monte de cordas que estava segurando.

"Inferno, menina, sente-se." Elysia gesticulou, e fazendo o que


ela disse, eu sentei na cadeira de balanço. Elysia sentou ao meu lado.

"Eu não esperava ver vocês até mais tarde."

"Eu sempre assisto ao amanhecer. Eu tenho feito isso toda a


minha vida e é um hábito que eu ainda tenho que quebrar. Além disso,
eu amo ver o sol nascer e ouvir os pássaros. Isso sempre me faz sentir
melhor."
Elysia sorriu. "Eu sou do mesmo jeito, menina. Mas eu tenho
um potro nascido há poucos dias atrás, então eu vou me levantar a
todos os momentos da noite”.

Eu assisti Elysia e me perguntei por Ky não tinha mencionado


que ele tinha uma irmã antes. Ela deve ter cerca da minha idade, vinte
e quatro anos, possivelmente mais jovem, e ela morava aqui sozinha?

Elysia me pegou olhando, e eu mergulhei minha cabeça com


vergonha.

“Você está se perguntando por que ele me mantém um


segredo", afirmou Elysia.

Balançando a cabeça, eu disse, "Eu... eu..."

Elysia acenou com a mão. "Está tudo bem, Lilah. Eu me


perguntava o mesmo sobre você."

Elysia suspirou e olhou para o nascer do sol, como eu fiz.


"Algo aconteceu comigo anos atrás, quando eu tinha dezessete anos,
que me colocou em perigo. Eu tenho vivido aqui desde então”.

"Eu sinto muito em ouvir isso", eu disse sinceramente. Eu


poderia dizer pela expressão em seu rosto bonito que seja o que fosse
ainda estava acontecendo em sua mente.

"Obrigada", respondeu calmamente Elysia.

"Por que você não vai para o complexo?", Perguntei.

Elysia olhou para mim e disse: "Ky e eu tivemos educação


diferente. Estou meio separada dessa vida. Inferno, ninguém sabe sobre
mim, a não ser Styx."

"Diga-me. Por favor..." Eu perguntei, desesperada para saber


sobre o passado de Ky e Sia olhou para fora até o amanhecer.
"Nossa mãe se separou do nosso pai quando ela tinha apenas
descoberto que ela estava grávida de mim. Nenhum dos outros irmãos
sabia. Ela estava cansada de ser enganada, da infidelidade do pai com
uma sequência interminável de vagabundas do clube, então um dia ela
levantou e saiu. Mas meu pai descobriu que ela o estava deixando e não
iria deixá-la levar seu filho. Ele disse que Ky precisava ser educado em
torno do clube. Disse que Ky era necessário para comer, dormir e
respirar a vida de um Hangmen.

"Minha mãe mudou-nos para fora da cidade, não muito longe


daqui, e nove meses depois, ela me teve. Meu pai concordou em deixar
minha mãe me manter, mas longe do clube. Os Hangmen estavam
sempre em guerra com alguém e ele queria nos manter seguras. Isso
significava não contar a ninguém de nossa existência. Ky sabia, é claro,
e vinha quando o nosso pai saía em corridas, mas com o tempo foi
diminuindo suas visitas, eu vi menos e menos meu irmão mais velho.
Ele estava ficando mais e mais fundo com o clube. Mais parecido com
eles".

Elysia baixou a cabeça e eu prendi a respiração, sabendo que


o que ela iria dizer a seguir ia ser difícil de ouvir. "De qualquer forma,
minha mãe ficou doente de não ver seu filho e um dia, quando eu ainda
era apenas uma criança, me deixou com um amigo para que ela
pudesse enfrentar meu pai. Mas um inimigo antigo da prisão de uma
gangue rival do meu pai estava esperando do lado de fora, e quando ela
veio até o portão, ele disparou um tiro. Ele bateu em minha mãe e ela
foi imediatamente morta.

"Aquele homem era um Diablo, um rival motociclista, e parece


que, por anos depois, os dois clubes estavam em guerra. Eu fui criada
longe do clube com uma tia na cidade, e Ky vinha me visitar de novo,
tornando-se o irmão que eu sempre sonhei”.

Elysia sentou-se para frente e pressionou seus dedos na


cabeça. "Algo ruim aconteceu comigo há algum tempo atrás. Eu estava
em um relacionamento com um cara e... desculpe-me, mas eu não
posso falar sobre isso".

"Por favor, não se desculpe", eu respondi. "Eu sei como é isso."

Elysia me lançou um sorriso agradecido e disse: "De qualquer


forma, Ky e Styx ajudaram a me levar de volta sem envolver qualquer
outro Hangmen. Mas eu estava em um mau caminho e algumas
pessoas perigosas ainda estavam procurando por mim... ainda estão
procurando por mim".

Meus olhos se arregalaram e eu respirei. Elysia percebeu e fez


um gesto para o rancho. "Ky me comprou esta fazenda, onde ninguém
iria me encontrar, e eu estive aqui desde então”.

"E seu pai?", Perguntei.

Elysia deu de ombros. "Ele e o velho prez, o pai de Styx, foram


mortos no ano passado em mais uma guerra com os Diablo. De certa
forma, suas mortes, juntamente com a do prez dos Diablo e VP,
produziram uma trégua entre os novos oficiais dos clubes”.

Elysia recostou-se na cadeira e começou a balançar. "Há


apenas eu e Ky agora. Ele tem o clube; Eu tenho este lugar, a criação de
cavalos é meu rancho na solidão”.

Eu balançava no meu lugar, recuperando o que Elysia tinha


me dito. Pobre Ky e pobre Elysia, lidar com tantas perdas.

"Meu pai, o pai de Ky, não era um grande homem, Lilah",


Elysia disse abruptamente, lançando um olhar para trás dentro da
cabana, eu deveria verificar se Ky não estava por perto. Feliz que tudo
estava quieto, ela acrescentou, "Ele trouxe Ky para essa vida fora da lei
e encheu sua cabeça com ‘ideais’ que eram estúpidas. A maior delas
sendo que as mulheres eram nada mais do que buracos para serem
fodidos”.
Eu engasguei com a crueza e Elysia se encolheu. "Foda, não
é? Mas isso era o Grande Pai Willis. Bocetas são boas para serem
lambidas e fodidas duramente, mas nunca adoradas, e eu tenho medo
de dizer, mas Ky viveu exatamente esta vida. Eu pensei que ele ainda
estava vivendo essa vida..."

Elysia se inclinou e tocou minha mão, meus olhos fixos nos


dela. "Até que ele a trouxe aqui ontem, e eu vi como olha para você".
Meu estômago virou com o que Elysia estava dizendo.

"Você é diferente para ele, e eu estou assim fodidamente feliz


com isso."

"Você está?"

"Sim, querida, eu estou. Ky tem esta atitude de viver a vida ao


máximo, mas eu sabia que ele não ia ficar sempre desse jeito. Na vida
fora da lei, sem uma boa mulher ao seu lado, você se torna cansado,
amargo, e no final, porra miserável ou morto. Eu nunca quis isso para o
meu irmão. Mas eu me preocupei que ele não ia sossegar”. Elysia
libertou minha mão e começou a balançar mais uma vez. "Esta manhã
foi a primeira manhã que eu acordei e não senti a sensação imediata de
pavor me perguntando se ele estava bem."

Ela lançou-me um sorriso. "Isso é porque eu sei que ele tem


você agora". Calor se espalhou pelo meu corpo e eu podia sentir meu
rosto corar.

"E quem você tem?" Eu perguntei timidamente.

Elysia perdeu o sorriso. "Ainda não tenho ninguém e talvez


não tenha por um tempo, mas um dia, espero ter um homem que me
ame e me proteja. Faça-me sentir segura”.

Quando Elysia disse isso, cada uma dessas palavras, amor,


proteção e segurança, Ky imediatamente me veio à mente. Eu tinha
encontrado Ky. Eu tinha experimentado o que Elysia realizava como
ideal.

"Até então, eu tenho o meu rancho, um bom vibrador e uma


bateria carregada”, ela brincou.

Eu sorri, mas não tinha ideia do que ela estava falando. Eu vi,
no entanto, vi o anseio por um amor próprio em seus olhos suaves.

Passos de repente bateu no chão da cabana e em poucos


segundos Ky irrompeu pela porta, sem camisa, ainda vestindo apenas
seus couros. Seu rosto estava apertado quando ele procurou pela
varanda, então seus olhos relaxaram quando ele me viu.

"Baby, você está aqui”. Ele deu um suspiro de alívio. Só de


ouvir esse derramamento de carinho de seus lábios me fez sentir tão
viva e meu coração começou a correr.

"Eu vim ver o nascer do sol e ouvir os pássaros cantar," eu


disse, e ele balançou a cabeça, sorrindo, andou em linha reta para mim,
me pegando em seus braços, pressionou um beijo de posse em meus
lábios e me sentou em seu colo.

Eu endureci em choque com o gesto ousado, mas Ky não o


sentiu ou simplesmente ignorou. Suas mãos imediatamente foram para
o meu cabelo e ele apertou os lábios para o lado do meu pescoço. Eu
precisei cerrar minhas coxas juntas com os sentimentos explícitos que
seu toque agitou em meu núcleo. Ky deve ter percebido minha reação,
pois suas narinas farejaram e nossos olhos se encontraram, a mesma
atração magnética evidente entre nós.

Uma tosse soou e ambos encontramos os olhos com Elysia. "É


bom ver uma cena dessas, grande irmão, mas lembre-se que eu sou sua
irmã e não preciso de tantos detalhes!"

Ky a saudou e minha cabeça caiu para seu peito. Eu não


poderia deixar de lembrar a vida que Ky tinha vivido, a perda de sua
mãe, sendo levado a acreditar que ser amoroso com uma mulher era
errado. Roubaram sua infância, sua vida estava cheia de violência e
guerra. Percebi, nestes aspectos, que não éramos tão diferentes depois
de tudo. Eu me senti ainda mais perto dele esta manhã, descobrindo
aspectos de sua vida, ele me segurando em seus braços e nunca me
deixando ir.

Sem pensamento consciente, me abaixei e peguei a mão dele


na minha. Eu podia sentir o choque em Ky no meu gesto, mas ele
simplesmente colocou seus dedos ao redor dos meus. Eu poderia me
acostumar com isso, pensei. Eu poderia me acostumar muito com isso.

Um senso de tempo limitado encheu-me de mal-estar e os


ensinamentos do Profeta David tentaram quebrar através dele. Mas eu
me recusei a usar o dia de hoje para isso. Eu simplesmente queria ser
abraçada e amada pela primeira vez na minha vida.

"Então o que você quer fazer nesses próximos dias?",


Perguntou Elysia.

Ky deu de ombros e olhou para mim.

"Apenas ficar aqui", eu disse. “Apenas ficar aqui”.

Ky sorriu para mim e piscou e eu não pude deixar de sorrir de


volta. Eu não podia acreditar no que eu estava sentindo sobre ele.
Calor. Havia uma sensação extrema de calor em meu corpo.

Sia exalou um longo suspiro ao nosso lado e se levantou de


seu assento. "Eu não consegui pregar o olho a noite passada no mesmo
celeiro, então eu vou para cama por algumas horas".

Sia se encaminhou para dentro da casa, mas colocou a mão


no ombro de Ky. "Leve Lilah para o celeiro para ver o potrinho. Ele é tão
bonitinho”.

Ky acariciou a mão de Sia, e sua irmã entrou na casa,


fechando a porta atrás dela.
"Ela gosta de você", disse Ky, e me segurou mais perto ainda.

"Eu gosto dela," eu disse e fiquei de pé. Virando-me para um


Ky sem camisa, eu mergulhei minha cabeça para esconder o meu rubor
em seu torso musculoso e tentador, e segurei sua mão. "Você vai me
mostrar o cavalo?"

Ky levantou-se e enfiou as mãos nas minhas, me guiando a


partir da varanda. Assim que eu desci o último degrau, Ky girou, e
pressionou sua boca contra a minha.

Eu gemia contra sua boca enquanto ele me pegou de surpresa


e eu engasguei quando ele se separou muito cedo. A cabeça de Ky
derrubou para o lado, os olhos azuis nos meus lábios e ele correu o
polegar sobre a minha boca. "Perfeitos lábios de maldição."

Puxando-me de volta para o caminho, nós fomos a um grande


celeiro vermelho, e uma vez dentro, Ky me levou para uma barraca.
Atingindo mais a porta, minha mão voou para a minha boca vendo um
potro novo que estava perto de sua mãe e meus olhos se encheram de
lágrimas.

"Ele é tão bonito", eu sussurrei, estendendo minha mão,


correndo os dedos sobre seu castanho suave e branco pêlo. Ky não
disse nada, apenas passou os braços em volta da minha cintura por
trás, o queixo apoiado em meu ombro.

Estar aqui, neste rancho, nesta estabilidade, quase fez o


ataque de ontem parecer apenas um pesadelo.

"Você está bem, baby?" Perguntou Ky com sua quente


respiração no meu rosto.

"Sim", eu respondi, e sorri enquanto o potro começou a se


alimentar a partir de sua mãe.

A ação fez-me pensar na conversa que eu tive com Sia, e


coloquei minhas mãos em cima das suas.
"Sia me contou sobre sua mãe e seu pai, esta manhã," eu
disse calmamente, sentindo Ky tenso atrás de mim.

"Sim?" Ele murmurou, e eu detectei a dor em sua voz.

"Eu sinto muito que você perdeu os dois em tais formas de


violência. Sobre a forma como você e Sia foram forçados a se separar”,
eu disse a ele sinceramente.

"Baby...", ele sussurrou, sua testa substituindo o queixo no


meu ombro. Eu segurei seus braços firmemente, e eu realmente queria
dizer alguma coisa.

Virando-me para enfrentar Ky, minhas costas apoiadas na


porta do estábulo, os olhos tristes de Ky encontraram os meus.

"Você é um bom homem, Ky. Um homem muito bom. Sua mãe


ficaria orgulhosa de você, de como você se importou com Sia”.

Ky desviou o olhar, mas depois bufou uma risada sem humor.


"Eu sou exatamente como meu velho, Li. Minha mãe iria se revirar no
túmulo dela se ela pudesse ver o quanto eu sou como ele”.

"Não..." Eu fui argumentar, a minha mão em seu rosto, mas


Ky me cortou.

"Eu sou um prostituto, Li. Eu fodo. Eu tive tanta boceta que


uma puta que eu fodi poderia ficar bem na minha frente e eu nem
sequer reconhecer seu rosto. Eu sou o vice-presidente de um clube fora
da lei de motociclistas, e eu sou um cruel bastardo, exatamente como
meu velho. E não sou bom para ninguém. Porra! Eu sou o meu velho!"

Meu coração se partiu quando essas palavras derramaram de


seus lábios. Foi a primeira vez que eu já tinha visto este duro homem
parecer vulnerável. Ky Willis, de repente tornou-se um pouco mais
transparente em suas ações. E eu poderia finalmente entender por que
ele se comportava como ele fazia... ele estava simplesmente perdido
também. Outro quebrado filho das circunstâncias.
"Mas você não é assim comigo", eu o tranquilizei e Ky se
acalmou, as sobrancelhas puxadas para baixo.

"O quê?"

Respirando fundo, eu repeti, "Você não é desse jeito comigo.


Você está cuidando de mim. Você está amando. Você é meu professor,
meu protetor. Você me mantém a salvo. Ky, você é a minha segurança."

A boca de Ky abriu, mas, em seguida, rapidamente fechou


novamente. Ele olhou nos meus olhos e eu poderia ver uma tempestade
de emoções piscarem através de seus olhos claros. E, em seguida, Ky
pressionou seu corpo contra o meu, com as mãos segurando os lados
do meu pescoço.

Ele procurou meu rosto para alguma coisa, eu não sabia para
quê. Seus olhos se fecharam e sua testa caiu para a minha. "Porra,
baby... Não com você..." foi tudo o que ele disse antes de tomar sua
boca com a minha, seu terno beijo me dizendo mais do que qualquer
palavra poderia... ele me adorava.

Eu adorava-o de volta.

Os próximos dois dias foram os mais felizes da minha vida.

"Foi um prazer conhecê-la", disse Sia quando ela me abraçou


dizendo adeus. Senti-me triste que eu estava deixando minha nova
amiga.

"Você vai me ver logo, Lilah," Sia disse com um sorriso. "Você
pode contar com isso."

Sia virou-se para Ky e ele levantou-a do chão, segurando-a com


força. Sua boca foi para o seu ouvido e eu a ouvi dizer: "Você a encontrou,
Ky. Você encontrou a pessoa certa para você. Proteja-a, e não foda isso.
Lembre-se, você não é nosso pai”.

Ky beijou a bochecha dela e entramos no caminhão, puxando a


faixa de terra e deixando o consolo do rancho para trás.

Não demorou muito para chegarmos ao complexo, para o


lugar onde Tiff e Jules tinham me atacado, para o lugar onde meus
aposentos pareciam como uma prisão, e para um lugar cheio de
pecadores que me lembravam todos os dias da mulher maldita que eu
era.
Capítulo Treze
~Ky~
"Como está a sua mulher?"

Hush e Cowboy sentaram-se ao meu lado no banco, e eu


passei-lhes a cada um, uma cerveja da minha caixa.

Dei de ombros e olhei para o resto dos irmãos que bebiam e


fodiam ao redor com putas. Como eu costumava fazer. Mas minha
mente e meu pau, pareciam só ter tempo para uma cadela hoje em dia.

"Ela está machucada, com medo de merda. Não vai sair de seu
quarto de novo... Estamos de volta à estaca zero. Sim, ela está
malditamente apavorada”.

Hush suspirou e Cowboy me deu um tapa nas minhas costas.


"Ela é uma boa cadela, Ky. Eu tenho tempo de sobra para essa mulher”.

Fixei minha atenção em Cowboy e rosnei, meu lábio superior


ondulando como posse ciumenta me fez perder o controle. Cowboy
sorriu e tirou a mão das minhas costas. "Não se preocupe, irmão. Eu
não sou uma ameaça para a sua menina."

Eu fiz uma careta para o irmão, apenas fazendo-o se


contorcer.

"Ky?", Disse Hush, mas eu levantei a minha mão o parando.


Eu não queria ouvir qualquer defesa de seu amigo.

"Calma, calma, eu não vou prejudicar o seu namorado", eu


disse, tomando um gole da minha cerveja. Hush cerrou o punho e
colocou um soco sólido no meu braço. Eu sorri, e ele balançou a
cabeça.
"Foda-se, idiota", ele cuspiu. "Eu apenas pensei que você
gostaria de saber que sua cadela apenas atravessou a porta de trás
como se ela tivesse acabado de entrar pelas portas do inferno".

Virei rapidamente minha cabeça na direção da saída, meu


coração explodiu fora do meu peito quando eu vi Lilah muito nervosa na
porta dos fundos. Seus longos cabelos loiros estavam soltos,
escondendo a contusão na bochecha e o lábio cortado enquanto ela
balançava em seus pés.

Inferno. Ela havia tirado a touca em público. Isso significava


algo grande? Seria algum tipo de avanço peregrino? Eu não sabia,
porra.

Saltando fora do banco, eu empurrei através dos irmãos para


chegar a minha menina, jogando qualquer um no meu caminho para o
solo. Ouvindo a comoção da minha lavoura atrás dele, Viking virou, e
eu bati na parte direita em seu peito. Rangendo os dentes em sua
barricada, mudei-me para a direita, depois à esquerda, e toda a vez ele
sombreava meus passos.

"Nós vamos dançar, porra?", Ele perguntou, franzindo a testa.

"Mexa-se!", Gritei, esticando minha cabeça por cima do ombro


para manter o foco na minha cadela.

O peito musculoso de Vike pressionado contra o meu, me


forçando a olhar para seu rosto feio sorrindo. Ele colocou um maldito
beijo molhado em meus lábios, puxou de volta, e disse: "Foda-se,
menino bonito. Você tem que me levar para o baile, eu comprei um
vestido de babados, e eu porra quero dançar antes de eu colocar para
fora o seu rabo apertado na parte traseira de meu caminhão!"

Vike envolveu seus enormes braços em volta de mim, me


levantou do chão, e me virou. Riso e vaias eclodiram em torno de nós,
mas a minha urina estava fervendo no saco. Com o objetivo apenas
para a direita, eu tirei minha cabeça para trás e bati minha cabeça em
seu nariz, sentindo-me bem quando ouvi o barulho de osso rachando.

"Ky, que porra é essa?" Viking gritou quando caiu no asfalto.


Eu ignorei seus resmungos quando ele se inclinou segurando o nariz, e
eu fechei em Lilah, pegando a mensagem de Vike: "Você não está
convidado para minha boceta virgem agora!"

Respirar. Um, dois, três, quatro...

Os olhos de Lilah estavam arremessando em todos os lugares,


com as mãos atrás dela para alcançar a maçaneta da porta. Ela ia
correr novamente.

Ninguém havia realmente notado que ela estava aqui fora,


todos muito ocupados rindo suas bundas por Vike sangrando no chão.

Quando eu estava apenas alguns passos de distância, o olhar


assustado de Lilah encontrou o meu, e o alívio em sua expressão quase
me derrubou.

Estando perto, eu escovei seu cabelo longo de seu rosto e


segurei seu rosto. "Baby, você está bem? Você veio aqui para me ver?"

Ela assentiu com a cabeça e baixou a cabeça. Eu a levantei de


volta, com a minha mão ainda em seu queixo. "Não. Não se esconda de
mim, porra. Mostre-me esses olhos azuis bonitos e doces”.

As lágrimas encheram seus olhos e seu lábio inferior tremeu.


"Eu... eu estou tão envergonhada. Meu rosto... Eu deveria nunca sair do
quarto... eu..."

Inclinando-me para detê-la, eu pressionei meus lábios em sua


bochecha boa, ouvindo uma inspiração rápida. Em seguida, mudei-me
para a testa dela, saboreando sua pele baunilha doce. Arrastando meus
lábios pelo rosto, sentindo-a tremer sob o meu toque, eu corri minha
língua ao longo do lado ileso de seus lábios, permanecendo lá por um
momento muito longo para respirá-la. Eu lutei contra um gemido
quando meu pau foi preenchido com sangue. Lilah soltou um gemido
tranquilo quando eu encontrei-me empurrando-a contra a porta. Suas
mãos agarraram minha cintura.

"Lilah", murmurei contra sua boca, pressionando um beijo


longo e preguiçoso em seus lábios carnudos, também beliscando pelo
seu queixo até que eu fui para o seu pescoço, acariciando a pele macia.

Alguém quebrou uma garrafa atrás de mim. Lilah pulou com o


som, fazendo-me parar. Seus cílios vibraram enquanto ela conheceu
meu olhar, e eu pressionei minha testa contra a dela.

"Você está fodidamente bonita, docinho. Não é um pouco de


roxo que vai arruinar isso. Eu sou um porra de caído por você, pode
perguntar a qualquer filho da puta aqui, isso é um milagre maldito.
Você tem algum tipo de magia na sua boceta. Eu estou sob o feitiço da
sua merda”.

Lilah se encolheu e apertou a boca, os olhos caindo para olhar


para seus pés. Foda-se, eu tinha empurrado longe demais, disse muito,
e a assustei com essa merda. Levantando o queixo novamente, eu
perguntei, "Você está pronta para participar do seu primeiro
piquenique? Prevejo churrasco na grelha".

"Você não vai me deixar, você vai?" Seus olhos azuis


arregalaram quando ela olhou para as pessoas no quintal. "Há tantos
homens. Eu não gosto de estar em torno de tantos homens. Talvez eu
devesse ir para meu quarto... deixá-lo sozinho”.

Rangendo os dentes em sua timidez, eu conectei meu braço


em volta dos ombros e a coloquei ao meu lado, uma onda de
protecionismo tomando conta do meu corpo. "Você sabe que eu nunca
vou deixar você. Ninguém ousaria tocar em você. E se você não quer
falar com eles, você apenas deixe-me saber e eu vou dizer-lhes para se
foder ou correr o risco de meu punho em seus rostos”.
Lilah assentiu com a cabeça e olhou para mim com um
sorriso agradecido. Senti sua pequena mão suavemente sobre meu
peito. Ela estava tremendo e ela agarrou a borda da minha camisa
quando nós começamos a nos mover.

Os irmãos de repente acalmados, todos os olhos atraídos para


Lilah. Apertei sua mão e eu podia sentir seu hálito quente contra o meu
lado onde ela virou-se para evitar os olhares pesados.

Alisando e segurando a minha cabeça erguida, eu nos guiei


até o banco onde Hush e Cowboy estavam sentados. Olhares de morte
de alerta eram mostrados para qualquer um cujo olhar se demorou em
nós por muito tempo. Lilah gostava de Cowboy e Hush; ela se sentia
confortável em sua presença.

Hush e Cowboy viram nossa abordagem e mudaram-se para o


lado para dar espaço para a minha garota.

Hush disse. "Ei, loira. Como está?"

Lilah espreitou a cabeça em volta da minha cintura e corou.

Eu a cutuquei com um aperto de meu braço para responder.


"Eu... Eu resolvi tomar um pouco de ar fresco. Tem sido um tempo
desde que eu me atrevi a me aventurar aqui fora”.

Cowboy bateu no banco e inclinou o chapéu. "Sente essa


bunda puritana aqui do meu lado, querida."

Lilah agarrou em mim mais apertado, ainda pirando, então eu


me virei e a sentei no meu colo, ignorando o endurecimento de seu
corpo com essa ação.

Virei-me para Cowboy. "Agora você tem a minha bunda


puritana ao seu lado. Porra de certo, querida?"

Cowboy riu e levantou a cerveja, tomando um gole.

"Sortudo fodido!"
Lilah suspirou e sua cabeça inclinou para olhar para cima
para a janela do apartamento. Eu peguei seu sorriso e, quando eu olhei
para cima, Maddie estava na janela sorrindo de volta para ela, sua mão
plana contra o vidro, como se ela quisesse estar aqui também.

Pobre cadela.

"Lilah?"

Lilah deixou cair a cabeça, ao mesmo tempo em que eu


quando chamaram seu nome. Mae veio correndo através dos irmãos
com a boca aberta, lágrimas nos olhos. Ela e Styx devem ter acabado de
voltar de sua viagem.

"Lilah!", Ela gritou e jogou os braços em volta do seu pescoço.


"Você está fora! Eu não posso acreditar!" Lilah abraçou Mae em troca,
enquanto eu estava ocupado ficando esmagado embaixo.

Mae puxou para trás, mas se recusou a soltar a mão de Lilah,


segurando-a firmemente na dela. Mae tentou ver o rosto de Lilah, mas
Lilah manteve a cabeça firmemente para baixo. Eu vi o flash de pânico
correr pelo rosto de Mae.

"Você está bem, irmã?"

Lilah assentiu docilmente. "Sim... eu estou bem."

Mae ajoelhou-se no chão quando Lilah não conseguiu levantar


a cabeça novamente. "Lilah, por favor... olhe para mim. Por que você
não olha nos meus olhos? Tenho injustiçado você? Você está
descontente comigo por sair?"

Eu esfreguei as costas de Lilah, e ela se virou para mim, seu


cabelo longo ainda bloqueando Mae de ver seu rosto. Olhei em seus
olhos e acenei para ela mostrar a si mesma. Eu peguei a carranca de
Mae por trás de Lilah e o olhar de merda que ela me lançou quando
seus olhos se estreitaram e ela apertou seus lábios carnudos.
Honestamente, eu não dava uma orra. Mae não sabia como era entre
Lilah e eu agora.

"Olhe para a sua menina, docinho", eu disse e, tomando uma


respiração profunda, confessei: "Ela vai saber mais cedo ou mais tarde”.

Lilah também respirou fundo e olhou para a irmã. Mae


engasgou e lágrimas se formaram em seus olhos. "Lilah..." ela
sussurrou. Lilah soltou sua mão e segurou o rosto de Mae.

"Eu estou bem, irmã. Não é pior do que eu, do que nós duas já
sofremos antes”.

"Quem fez isso com você?", Ela perguntou, ficando muito


chateada.

"Tiff e Jules. Elas ficaram com inveja e raiva do tempo que Ky


gasta comigo. Elas queriam se juntar comigo... tentaram forçar suas
atenções em mim...” Mae respirou fundo e teve que desviar o olhar.
"Ky... Quero dizer, Letti... as castigou sob as regras do clube. Está
resolvido agora. Podemos discutir isso em outro momento. Mas nós
duas sabemos por que elas fizeram isso..." Lilah esvaneceu.

Aquilo me fez ficar em guarda.

Eu não tinha idéia de que fodida merda ela estava falando.


Que porra de tipo de coisa que ela estava pensando que tornaria
compreensível que Tiff e Jules queriam chupar seus peitos e se meter
em sua boceta?

O rosto de Mae ficou triste e ela pressionou beijos na palma


da mão de Lilah. "Você sabe que eu não acredito nisso, irmã".

Lilah apenas deu de ombros.

Mae se inclinou para trás e levantou-se; Styx


automaticamente moveu-se por trás dela e envolveu um braço ao redor
de seu peito. Seus olhos estavam apertados, a boca dura. Com um
olhar, eu sabia o que ele estava dizendo para si mesmo. Que porra
aconteceu no meu clube enquanto eu estava fora, e por que diabos eu
estou escutando sobre isso só agora? Eu levantei minha mão para
sinalizar, eu diria a ele sobre isso mais tarde. Ele apertou a mandíbula
e tomou um longo gole de cerveja.

Styx se inclinou para Mae e sussurrou algo em seu ouvido. O


olhar de Mae bateu de volta e ela balançou a cabeça em recusa a tudo o
que ele estava dizendo. O olhar de Styx endureceu ainda mais e ele
olhou para mim, estalando os dedos.

"Traduza", ele sinalizou. Mae mastigou nervosamente seu


polegar, seu olhar preocupado sempre em Lilah.

Styx lançou a Mae para virar seu rosto para os irmãos e


assobiou por entre os dedos até que todos olhavam para nós. Styx
olhou para trás e acenou para mim para ficar ao lado dele, trazendo
Mae para ficar na frente dele.

Encostando meus lábios no ouvido de Lilah, eu disse: "Estarei


de volta em um minuto, docinho. Sente-se ao lado do Hush e Cowboy
enquanto eu traduzo para o prez”.

Levantei Lilah, coloquei-a no banco, e ela sorriu timidamente


para meus irmãos. A porra do meu peito expandiu. Ela estava
gradualmente saindo de sua concha. Rezei para nada mais acontecer
para mandá-la de volta ao que ela era antes. Tiff e Jules, as putas,
quase tinham arruinado tudo. Pelo menos agora elas
estavam queimando no inferno. Letti tinha cortado suas gargantas e as
enviado para o barqueiro — sem moedas em seus olhos. — Lilah não
sabia dessa parte da informação, e nunca o faria.

"Você está pronto?", Perguntei a Styx. Ele libertou as mãos de


Mae.

"Nós vamos fazer isso rápido", Styx sinalizou, e eu verbalizei


suas palavras. Os braços do irmão foram para os ombros de Mae, as
mãos ainda livres quando ele disse "eu pedi a minha mulher para se
casar comigo. Ela disse que sim. Pensei que vocês deveriam saber que
vai haver um casamento Hangmen."

Eu traduzi sem realmente tomar as palavras, muito ocupado


assistindo Lilah. Mas quando o lugar entrou em erupção em uivos e
garrafas quebrando... Eu lancei um olhar duas vezes na direção de
Styx.

Ele já estava olhando para mim, esperando minha reação, e


ele deu de ombros e sinalizou: "Sempre foi a cadela com os olhos de lobo
atrás do muro. Agora eu estou fazendo isso legítimo”.

Genuinamente feliz e radiante, uma porra de enorme sorriso


surgiu no meu irmão, eu o puxei para o meu peito. "Outro morde a
poeira, hein, filho da puta?"

Styx espetou-me no estômago, em seguida, olhou


interrogativamente para Lilah ainda sentada no banco, parecendo em
estado de choque, e, em seguida, olhou para mim com uma sobrancelha
levantada. Meu rosto de pedra lhe disse claramente para não empurrar
tudo o que ele queria dizer, e ele se afastou para puxar Mae longe de
Beauty e Letti que estavam interrogando sua mulher.

Virando, eu olhei para baixo para Lilah, que estava branca


como um maldito fantasma; ela estava sentada desajeitadamente entre
Cowboy, Hush, e agora AK, segurando o peito e sua mão esfregando seu
esterno.

Ajoelhei, eu levei as mãos postas de Lilah entre a minha e


sacudi a cabeça para meus irmãos sumirem. Fazendo como eu pedi,
Lilah e eu fomos deixados sozinhos.

Ela estava mordendo o lábio, seus olhos olhando fixamente


em nenhum lugar, brilhante com pânico.

"O que está acontecendo nessa cabeça, docinho?"


Tomando uma respiração irregular, Lilah balançou a cabeça,
os olhos agora focados em Mae e Styx quando eles estavam sendo
parabenizados pelos irmãos e old ladies dos Hangmen.

As lágrimas encheram seus olhos. Olhei até nossas mãos


unidas. As dela tremiam. Puxando-a mais perto, eu perguntei, "Lilah, o
que diabos está acontecendo? Por que diabos você está tremendo? Fale
comigo”, eu empurrei calmamente, não querendo chamar a atenção de
qualquer outra pessoa no quintal.

Os grandes olhos azuis de Lilah presos nos meus, e ela


começou a tremer a cabeça para trás e para frente, lágrimas lentas
caindo por suas bochechas pálidas. "É a terceira sedutora nascida
amaldiçoada da Ordem prestes a contrair o santo matrimônio, como o
profeta revelou ao Senhor. Sua alma maculada pelo diabo será
purificada, livre do pecado original, assim como todas as filhas de Eva
decaídas. Esta sagrada união da esposa do profeta deve sinalizar o fim
dos dias, o triunfo da luz sobre as trevas, da força de Deus sobre
Satanás".

As mãos de Lilah apertaram a minha com cada linha que ela


falou. Eu fiz uma careta, sem entender a merda derramando de sua
boca.

"Lilah, se acalme, porra", eu sussurrei asperamente e olhei


para trás para me certificar que sua bobagem louca não estava sendo
ouvida.

Eu bati imediatamente olhares com Mae, cujos olhos foram


para Lilah; medo e desapontamento brilharam em suas profundezas.
Lilah começou a balançar, repetindo essas palavras repetidas vezes, sua
voz ficando mais alta, começando a puxar o foco dos meus irmãos e
suas cadelas.

A minha atenção de volta para Lilah, eu coloquei seu rosto e


seus olhos torturados nos meus, sua voz assumindo um tom de pânico.
Seu corpo começou a tremer tanto que quase convulsionou.
Mae apareceu de repente ao nosso lado, e Lilah saltou do banco para
seus pés quando tocou a mão de Mae. O resmungar parou e Mae andou
para frente. "Lilah, por favor..."

Lilah cambaleou para trás, quase caindo plana na bunda dela


quando Mae tentou alcançá-la.

"Não!" Lilah sussurrou, tomando distância para o centro do


pátio.

"Mae, deixe-a sozinha porra!" Eu gritei e tentei chegar a Lilah.


A respiração dela tinha ficado estranha e ela parecia tão branca. Mas
Styx apareceu ao meu lado, segurando o ombro da minha corte, me
segurando de volta quando eu tentei saltar para frente para parar o
avanço de Mae em minha cadela.

Foda-se, o que diabos estava errado com ela?

"Lilah, por favor, eu o amo!" Mae gritou, e Lilah balançou a


cabeça várias vezes, suas pernas balançando como uma porra de cervos
bebês lutando para andar. Mae parou há alguns passos de Lilah, e
Lilah finalmente olhou para Mae, lábios trêmulos. "Você não pode casar
Styx. Você sabe os ensinamentos. Você vai condenar todas nós! Você
sabe o que deve ser feito para salvar nossas almas condenadas!"

Mae avançou mais para frente e estendeu a mão em nossa


direção, claramente nos dizendo para não avançar. "Irmã, não estamos
mais na Ordem. Não há mais profeta, nenhuma escritura para controlar
o nosso destino. Somos livres, irmã. Somos livres para amar quem
quisermos."

"Não!", Gritou Lilah. Ela agarrou ambos os lados de sua


cabeça, como que para não ouvir as palavras de Mae. "Eu ainda
acredito! E nosso povo é o escolhido, irmã. O Senhor nos reconstruirá.
Eles vão voltar por nós e nos salvar".
Mae suspirou e segurou a ponte de seu nariz. "Lilah, nada que
nosso povo disse é verdade! Todos eles — Profeta David, os anciãos, os
discípulos — tudo o que pregavam era falso! Profeta David era um falso
profeta! A Bíblia adverte sobre isso. Cuidado com os falsos profetas, que
vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores — Mateus 7:15. Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas se levantarão e executarão grandes sinais e prodígios, de modo
a enganar, se possível, até os escolhidos. Mateus 24: 23-24. Fomos
enganadas, irmã. Nós vivemos uma mentira. Você ainda está vivendo
essa mentira!"

"Isso é o que é falso! Olhe para nós! O que o Profeta David e os


anciãos disseram sobre nós era verdade! Olhe para meu rosto”. Lilah
apontou para seu rosto espancado e estremeceu quando ela apertou o
dedo contra sua bochecha contundida.

"Foi feito por mulheres que não poderiam me resistir. Eu não


posso continuar vivendo dessa maneira, Mae. Eu quero ser livre. Eu
quero ser salva! Eu procuro salvação. Tenho visto muita evidência de
nossa maldição sobre homens para saber que nosso profeta estava
realmente correto. Não estou corrompido. Eu sou inerentemente má,
como é você!"

Mae apertou sua mandíbula e disse: "Você confia tanto na


escritura, irmã. Você confia nas palavras do Profeta David tanto que
você é cega. Abra os olhos e veja as suas mentiras, se liberte de seus
títulos controladores... viva! Você está livre!"

Lilah ofegava com o esforço de sua angústia e sacudiu a


cabeça. Mae olhou para Styx, uma expressão dolorosa no rosto.
Voltando-se para Lilah, Mae disse: "E o Senhor disse-me: os profetas
profetizam mentiras em meu nome. Eu não os enviei, nem lhes ordenei
ou falei com eles. Eles vos profetizam uma visão que representa
adivinhação, vaidade e o engano de suas próprias mentes..."
Lilah congelou, lágrimas caindo livre, e olhou para Mae. "Não,
você está errada. Você tem que estar errada!" Lilah sussurrou,
devastação evidente em sua voz tímida.

"Eu nunca vou voltar para aquela vida, Lilah. Eu tenho a


verdadeira liberdade com Styx. Eu tenho uma vida com Styx!" Lilah
começou a soluçar.

"Lilah..." Mae chorou, mas Lilah enxugou as lágrimas e


levantou as mãos. Uma calma estranha veio sobre ela.

"Às vezes eu nem sequer a reconheço como uma irmã mais."


Mae chupou em uma respiração afiada e seus olhos se encheram de
água.

Eu podia ver a raiva de Lilah imediatamente cair e, quando


Mae girou nos calcanhares e começou a correr para a entrada do clube,
Lilah rapidamente a seguiu. Styx me liberou e correu para seguir Mae,
mas desta vez eu o puxei de volta.

"Pare. Deixe as cadelas trabalharem essa merda por si


próprias. Lilah não está ouvindo nenhum filho da puta sobre o Profeta
David ou A Ordem de merda. Mae precisa definir seu ponto. Às vezes eu
acho que eu a tenho. Então algo acontece para colocá-la fora rolando no
chão, jorrando rabiscos ou apenas falando estranho e pirando. Nós dois
sabemos que isso tudo ia chegar em algum ponto. A lavagem cerebral
de merda de Lilah só pode ser tirada por Mae, não importa o quanto
elas parecem irritar uma a outra”. Styx suspirou, mas me deu um tapa
nas costas de acordo.

"Mae! Pare!" Lilah gritou enquanto corria atrás da irmã. Mae


virou para encará-la, ambas no centro livre no quintal, a luz da
garagem como um holofote sobre as duas.

"Qualquer um tem óleo? Ou uma porrada de lama? Estas


cadelas quentes estão prontas para lutar, e eu quero estar na primeira
fila! Eu vou apenas observá-las deslizar uma sobre a outra e liberar
seus peitos... ou foda-se, alguém dê a essas cadelas uma tesoura!"

Styx e eu viramos para enfrentar Vike, que estava descarado


como todo o inferno com tecidos presos no nariz de onde eu quebrei.
Styx rosnou uma advertência, tirando a faca alemã de sua bota e
lambendo a lâmina. AK arrastou Vike de volta pelos ombros através do
círculo de irmãos e cadelas e levou-o para fora de nossa vista.

"Eu vou assassinar aquele filho da puta", eu cuspi, uma onda


de ciúme criando raízes. Vike não falaria sobre Lilah dessa maneira.

“Você terá que passar por mim primeiro", Styx sinalizou, me


fazendo sorrir.

"Lilah, por favor, me deixe em paz", disse Mae, desanimada,


puxando a atenção de todos em volta delas. "Eu não tenho nenhuma
idéia do que fazer para você. Você vir aqui fora me deu uma fé viva; é a
única coisa que temos. Não temos nada; eles nunca nos deram nada
que fosse de substância. Eu fiz tudo ao meu alcance para deixá-la
confortável, como tem feito Styx, Ky, Beauty, Letti, todos os
irmãos, mas eu estou perdendo a esperança agora."

Mae chegou até seu rosto com a mão e afastou as lágrimas.


"Eu pensei que eu estava protegendo você por levá-la da comuna, o
lugar em que fomos despojadas de nossa infância e em que nos
disseram repetidamente que éramos más. Nós duas assistimos Bella
morrer na cela fria e que ambas sabíamos que ela estava sob o
comando das mãos sujas e sangrentas do Irmão Gabriel, mas você está
determinada a voltar aquele lugar. Eu disse a você um milhão de vezes,
irmã. Não há nenhum lugar e ninguém mais para quem retornar."

Mae deu um passo mais perto de uma ainda muito abalada


Lilah e, colocando sua mão em seu rosto, disse: "Eu não sou sua
carcereira. Eu não vou mantê-la aqui contra a sua vontade. Eu te amo
mais do que a minha vida e eu só quero que você seja feliz".
Lilah fungou e eu sabia que ela estava chorando de novo, a
sua atitude de jumenta teimosa a vapor. Meu instinto estava apertado
quando eu esperei por sua resposta.

Será que ela queria deixar a gente? Porque de nenhuma


maneira na terra ela vai a lugar nenhum. Eu não iria porra permitir
isso. A cadela era minha, agora, se ela sabia ou não; ela era minha para
manter.

Erguendo a cabeça para enfrentar Mae, Lilah abriu a boca, e


eu parei de respirar.

"Eu..."

De repente, por trás do portão, luzes brilhantes soaram e uma


enorme explosão soou. O portão de metal soprou fora de suas
dobradiças, chamas e escombros estouraram no ar.

"Obtenham proteção, porra!" Alguns irmãos gritaram e eu


percebi que eram Tank e Bull, ordenando para todos buscarem
proteção.

"MAE!" Gritou Styx, sem gaguejar.

Eu também só tinha um pensamento: Chegar a Lilah.

Gritos de dor e choro estavam vindo de todo o quintal. Pessoas


ficaram feridas. Foda-se, talvez alguns foram mesmo mortos.

Empurrando para cima em meus braços, eu vi Lilah e Mae


amontoadas no chão, Lilah lutando para levantá-las, o rosto golpeado
com medo. O portão caído tinha bloqueado o nosso caminho, o metal
pesado entalado contra a porta da garagem, nossas cadelas presas
embaixo.

A mão de Styx agarrou meu corte e ele me arrastou para os


meus pés, minhas orelhas surdas, devido ao volume da explosão. Nós
dois lançamos um olhar ao redor do pátio, vendo o sangue e as pessoas
espalhadas por todo lugar como a porra de “confete”. Tank, Bull,
Cowboy, AK, Smiler, e Viking todos levantaram, segurando suas armas,
não lesionados, exceto por cortes e contusões.

"Ky!" Lilah gritou e, quando olhei para ela, ela estava


segurando uma Mae mole em seus braços.

"Não!" Styx rugiu e correu para onde elas estavam confinadas.

"Movam o portão, agora!" Eu pedi aos irmãos, e vendo Styx e


eu no portão, todos eles correram, segurando o metal, e nós levantamos
tão alto quanto pudemos.

"Ky, ela não está se movendo!" Lilah gritou, e eu peguei seu


balanço segurando Mae nos braços.

"Sua cabeça está sangrando!"

"E-e-ela está, ela está r-respirando?" Styx conseguiu empurrar


para fora, e os olhos chocados de Lilah golpearam os dele.

"Lilah, baby, ela está respirando?" Eu empurrei suavemente


quando o portão começou a levantar do chão.

Lilah se abaixou e uma expressão de alívio atravessou seu


rosto. "Sim. Ela está respirando”.

Styx exalou ao meu lado, e eu olhei para meus irmãos.


"Precisamos obter esta merda fora delas. Pronto, um, dois, três!" Todos
nós empurramos o portão para cima, inclinando-o para a direita.

"Ela está se movendo!" Lilah gritou, e nós congelamos. As


mãos de Mae estavam se movendo e um gemido aflito escorregou de
seus lábios.

"Ela foi nocauteada" eu disse a um Styx ofegante. "Ela deve ter


pego o rebote da explosão”.
O irmão estava prestes a perder a merda da cabeça se ele não
chegasse a sua cadela em breve.

"Mais uma vez! Vamos passar este pedaço de merda!", Eu


gritei para os irmãos e em uma contagem de três, nós levantamos a
porta até que elas estavam quase livres.

O rugido de um motor e o guincho de pneus de repente soou,


fazendo com que todos nós virássemos nossa atenção para frente do
complexo.

"Estão vindo!" Hush gritou.

Eu olhei para um dos vigias, onde Hush estava vigiando ao


longo da estrada, uma AK-47 firmemente segura nas mãos. "Um
caminhão, homens na parte de trás!"

"Traga o fogo!" Bull ordenou.

"Tomem quantos dos filhos da puta vocês puderem!"

Hush alinhou seu rifle, choveu balas sobre os putos, quem


quer que fossem. Com um último suspiro, conseguimos inclinar o
portão suficiente para Beauty rastejar debaixo e chegar a
Lilah e Mae. Smiler a seguiu. O irmão pode não dizer muito,
especialmente desde que seu irmão especialista de estrada, Rider
acabou por ser rato, mas ele era ex-forças especiais como AK e poderia
consertar cortes se necessário. Um apito alto cortou o som de fogo de
Hush e eu sabia que era Styx.

"Mande os irmãos para suas posições! Eu quero esses


desgraçados para o barqueiro”. Styx sinalizou e eu trovejei sua ordem,
os irmãos caindo de volta para a garagem para recuperar fuzis e Uzis,
em seguida, tomar seus lugares.

Em poucos segundos, um caminhão entrou em exibição.


Vários homens saltaram do Ford F-150, puxando para fora rifles de
baixo de uma lona, e começaram a abrir fogo.
Uma tempestade de balas dos Hangmen perfurou seu
caminhão. Ouvi o que parecia um maldito grito de guerra atrás de nós,
Flame veio de outro ponto da sede do clube, dois M16 em seus braços.
O filho da puta psicopata correu em direção ao caminhão, nenhuma
proteção em seu torso nu, coberto apenas por seu corte, as pernas
cobertas por seus jeans.

O caminhão deu uma guinada quando Flame bateu em


alguém na cabine, estilhaçando-o no pára-brisa. Descobriu-se,
derrapando no asfalto quando ele tentou acelerar para longe. Ouvindo
um grito feminino, olhei para trás para ver Lilah rastejando para fora do
portão com Smiler e Beauty correndo para o clube com Mae.

Balançando a meus pés, eu corri em direção Lilah apenas


quando Tank gritou: "Retire o filho da puta no telhado. Eles têm um
atirador!"

Lilah congelou, sua atenção focada em uma coisa sobre meu


ombro. Quando olhei para trás, o franco-atirador tinha feito mira
diretamente nela. Como em algum filme de guerra fodido, tudo parecia
lento quando o puto atirou... à direita de Lilah.

Correndo o mais rápido que pude, eu mergulhei para ela,


esmagando-nos para o chão, rolando para salvá-la do impacto. Lilah
agarrou meu corte, com o rosto enterrado no meu peito, e eu segurei-a
com força, rezando para o cara de bunda no telhado ter sido morto.

Ouvi Flame trovejar um grito e então de repente o disparo


parou. Tudo o que eu podia ouvir era Lilah ofegando asperamente
contra a minha pele e o murmúrio de vozes e de armas carregando em
segundo plano.

Eu não sei quanto tempo fiquei lá com a minha cadela em


meus braços, ouvindo meu batimento cardíaco batendo em meu ouvido.
Então, alguém gritou: "Limpo!" Eu exalei um suspiro de alívio enorme e
comecei a procurar por lesão em Lilah, tentando não perder a minha
merda por ela choramingando constantemente. Ela estava bem.
Obrigado foda, ou eu estaria louco para matar. Pés bateram perto da
minha cabeça.

"Ky! Você foi ferido?"

Levantando em meus cotovelos, Lilah ainda enrolada em uma


bola ao meu lado, eu vi AK, Cowboy, e Hush de pé em cima de mim.
"Nah."

"É a sua cadela?", Perguntou Hush.

"Ela está bem."

AK suspirou e eu o peguei verificando em torno do estaleiro.


Movendo-me para ficar de pé, Lilah agarrou-me apertado e Cowboy me
ofereceu para ficar. Mantendo Lilah colada ao meu lado, eu perguntei,
"Que diabos foi isso?"

Tank, Bull, Viking, Flame e os restos dos irmãos correram.


Styx seguiu atrás, um maldito olhar assassino no rosto. Claro, Flame
começou a andar, seus M16s amarrados às costas, lâmina
na mão.

Tank deu um passo adiante. "Foi a Klan, no caso de vocês não


terem pegado seu maldito estandarte. IED caseiro para o portão. Eles
são cabeças quentes de classificação mais baixa, se eu adivinho certo.
Os filhos da puta eram soldados de merda. Se fossem os oficiais,
estaríamos comprando sacos de cadáveres de merda. Uma coisa é certa.
O poder branco queria que soubéssemos que eram eles atacando”.

"Foda-se!" Styx sinalizou, e eu expressei sua palavra em voz


alta. Ele olhou ao redor do pátio. "Quantos feridos?"

"Duas vagabundas do clube e um irmão morto. Todos os


outros têm ferimentos superficiais", AK relatou.
"Eu vou fazer os caras do necrotério virem discretamente o
mais rápido possível. Elimine-os rápido e limpo."

Flame repentinamente empurrou para frente e ficou na cara


de Styx. "Deixe-me ir atrás dos paus no saco do poder branco. Eu
preciso de sangue. Eu preciso ver o sangue correr como um maldito rio
aos meus pés."

Styx olhou para mim, silenciosamente pedindo a minha


opinião, e eu balancei minha cabeça. Os nazistas queriam que nós os
seguíssemos e isso era cair diretamente em uma armadilha. Por que
mais eles nos atacariam face a face? Precisávamos de um plano. Então
nós deixaríamos o psicopata solto. Eu sabia que Styx tinha percebido
pelo olhar em seu rosto.

Ele balançou a cabeça para Flame, então se dirigiu a todos os


outros. "Quero este lugar limpo. Bloqueiem o portão bom. Vamos usar a
saída dos fundos a partir de agora. Igreja em uma hora. Precisamos
colocar essa merda na mesa”. Ele se virou para Flame. "Você vai ter
suas mortes, irmão, mas temos de esperar esta merda. Eu não vou
perder irmãos porque não pensei sobre isso."

Flame estremeceu, seus dentes rangendo juntos, os músculos


com fio em seus braços por esforço. Ele deu um passo para cima para
Styx, e eu me preparei para tirar o porco imundo de cima do nosso prez.

"Ela estava gritando, porra!" Flame assobiou, seus olhos


negros loucos selvagens e seus dentes cerrados juntos tão forte que eu
tinha certeza de que sua mandíbula ia quebrar num piscar de olhos. "A
explosão do fodido a fez cair da cama e ela estava gritando! As balas
estavam vindo através da janela e Ela. Estava. Fodidamente. Gritando!
Eu não posso ouvir os gritos! Eu não posso ouvi-la gritar!"

Lilah se esticou e sua cabeça inclinou para um lado. "Maddie?


Maddie está bem?" Flame assobiou e girou para enfrentar Lilah. Eu a
empurrei para trás de mim e encarei os olhos psicóticos de Flame.
"Ela estava gritando!", Ele gritou. "Eu não podia tocá-la. Eu
não podia tocá-la! Ela estava gritando e olhando para mim! Ela. Estava.
Gritando!"

"Flame, ela está bem?"

"Ela está no chão, escondendo-se. Sem sangue. Sem danos.


Ela não está machucada”.

Lilah deu um suspiro de alívio. Flame tirou sua faca e


começou a rasgar a sua pele. Eu olhei para baixo para ver Lilah
observando-o com os olhos enormes.

"Eu tenho que matá-los. Tenho que parar seus gritos”.

AK deu um passo adiante. "Flame”.

Flame virou os punhos cortados para AK. O irmão nem sequer


pestanejou. AK e Vike tinham conhecido Flame por anos. Eles eram os
únicos filhos da puta que podiam entendê-lo.

"Eles poderiam tê-la matado. Por isso, eles vão morrer! Eles
poderiam tê-la levado de mim. Eles poderiam tê-la levado de mim! E ela
estava gritando, mas eu não podia tocá-la!" Ele soltou AK e vaiou
quando o sangue caiu para a sujeira. "Eu preciso matar."

"Em breve, Flame", disse AK. "Em breve".

Flame rosnou e marchou de volta para a entrada do


apartamento de Styx. O irmão tinha que ter certeza de que Maddie
estava a salvo.

Styx pigarreou, sinalizando para a minha tradução. "Uma hora


até a igreja. Eu preciso ver Mae”.

Styx correu para o clube e os irmãos dispersaram, limpando e


se preparando para a guerra. Alcançando ao redor, eu peguei a mão de
Lilah e a trouxe a minha frente. Ela estava coberta de sangue e
agitação. "Você está bem, docinho?"
Ela foi acenar com a cabeça, mas no último minuto, ela
balançou e ela escondeu o rosto no meu peito, chorando seu coração
fora, porra. Meu peito apertou e eu lutava para respirar. Pressionando
um beijo para o topo da cabeça, eu a guiei até a entrada do clube.

Quando entramos, o lugar estava ficando louco. Cadelas e


vagabundas estavam limpando o bar e qualquer outro lugar que havia
sido atingido por balas perdidas ou o impacto do IED.

"Podemos ver Mae?", Perguntou Lilah, sua boca abafada no


meu corte.

Eu balancei a cabeça e caminhei pelo corredor para o quarto


privado de Styx, a alguns metros do meu. Mae estava encostada na
cama, Styx deitado ao seu lado enquanto Smiler costurou sua cabeça.
Styx me viu chegar. Então seus olhos caíram para Lilah que espreitava
em torno da minha cintura.

"Aqui, eu terminei", disse Smiler e recuou.

Mae deu um suspiro de alívio, depois olhou para Styx,


seguindo seu olhar para Lilah. Lágrimas encheram os olhos de Mae e
ela estendeu a mão. "Irmã..." ela sussurrou.

Lilah soltou minha cintura e correu para Mae, envolvendo


cuidadosamente os braços ao redor da cintura dela.

"Sinto muito. Eu não deveria ter falado com você daquela


forma", Lilah falou em voz baixa. "Quando eu segurei você, imóvel, em
meus braços, eu temia que eu nunca fosse falar com você de novo e eu
não conseguia respirar."

"Calma, está tudo bem. Eu estou bem”. Mae guiou Lilah de


volta e segurou o rosto com as palmas das mãos. "Nós todas vamos ficar
bem. Nós vamos encontrar uma maneira de você se afiliar a este mundo
estranho”.
Lilah assentiu com a cabeça e sussurrou: "Eu suponho que eu
devo finalmente aceitar que a Ordem acabou. Eu só... só não sei como
fazê-lo..."

Mae assentiu com a cabeça e estremeceu ao movimento, mas


respondeu: "Sim, você deve. Vai ser difícil, mas eu me esforço também,
irmã. Estou tentando encontrar meu caminho também. Podemos fazer
isso juntas. Eu prometo”.

Uma batida leve na porta soou atrás de mim e Beauty


apareceu, seu rabo de cavalo loiro saltando. Styx, Mae, e Lilah olharam
em sua direção.

"Eu verifiquei Maddie. Ela está bem. Há poucos danos de bala


no apartamento. Perguntei a Maddie se ela queria descer como você
pediu, Mae, mas ela disse que não. Ela disse que queria ser deixada
sozinha no quarto. Flame está do lado de fora da porta. Ela está
segura”.

Mae baixou a cabeça e Styx levantou-se da cama e olhou para


mim. "Eu quero estar sozinho com Mae. Leve Lilah para se limpar, e
ninguém me perturbe até que estejamos na igreja”.

"Bochechas doces?" Eu disse, e Lilah se voltou para mim.

"Vamos limpar você e descansar".

Ela assentiu com a cabeça e se virou para Mae. "Estou


realmente feliz por você e Styx, por seu noivado. Eu posso ver que Styx
faz com que você seja muito feliz. Eu estava errada em colocar o nosso
destino em seus ombros".

Mae beijou a bochecha de Lilah e, em seguida, estendeu a


mão para Styx, que estava assistindo em silêncio ao lado do leito. Ele
pegou a mão dela e se arrastou ao lado dela, beijando seu rosto e
puxando-a em seu peito. Todos nós deixamos o quarto, mas eu notei
Lilah observando o casal através da pequena abertura na soleira da
porta, um olhar estranho em seu rosto. Inveja? Ciúme? Eu não sabia.
Tomando-lhe a mão, eu puxei para mim, e ela inclinou a cabeça de
vergonha.

"Vamos," eu pedi.

Lilah franziu a testa. "Meu apartamento é desse lado". Ela


apontou para as escadas.

Eu a puxei para mim até que ela caiu no meu peito. "Você não
está indo para o apartamento. Você vem para o meu quarto”.

Sua cabeça se voltou em surpresa e sua boca abriu. "Eu..."

Andei para frente, eu pressionei minha testa contra a dela,


minhas mãos em seu cabelo e reiterei: "Você vem comigo para o meu
quarto, onde eu possa te proteger e eu sei que você está segura. Você
não tem escolha”.

"B-b-bem," ela sussurrou, e eu finalmente me deixei relaxar.

Eu peguei a mão dela e a puxei para meu quarto, fechando-


nos e trancando a fechadura. Lilah ficou sem jeito no meio do quarto, a
cabeça baixa, olhando para seus pés. Ela era uma deslumbrante
cadela... minha peregrina loira.

"Tome um banho, Li", eu disse, apontando para a porta do


banheiro. "Você precisa se limpar, tirar a sujeira, graxa e sangue fora de
sua pele".

"Ok. Obrigada", disse Lilah e seguiu para o banheiro, me


lançando um pequeno sorriso sobre seu ombro antes de se trancar.

Coloquei minhas mãos na parte de trás da minha cabeça,


soltei um longo suspiro e cai para o lado da cama. Quando eu pensei no
momento que eu vi Lilah presa sob o portão, então aquele filho da puta
nazista mirando em sua cabeça e que se eu não tivesse pulado no
caminho ela teria sido atingida, me senti mal do estômago.
Caindo para trás no colchão, eu olhei para o teto e apertei
meus olhos fechados enquanto eu ouvi a água ligar. O meu velho
sempre me disse para foder tantas bocetas quanto eu pudesse, mas
nunca me contentar com uma. Foder com as putas, emprenhá-las com
um par de crianças para levar o nome Willis, mas nunca dar-lhes o meu
remendo, nunca fazê-las minhas. Mas, pensando agora, a cadela no
chuveiro me tinha virado de cabeça para baixo. Eu não queria foder
nenhuma puta quando ela estava por perto. Inferno, até quando ela não
estava! Eu só queria uma boceta... a dela, mesmo que a cadela
pertencesse em algum outro nível de algum tipo de loucura. Ela agitou
coisas em mim que eu nem sequer sabia que existia, me fez pensar
coisas sobre os cortes de propriedade e colocar minhas cores do clube
em suas costas.

Meus olhos se abriram para esses pensamentos, e eu sabia


uma coisa. Eu fodidamente amava a cadela. Eu estava porra
apaixonado pela peregrina loira louca que estava tomando a porra de
um banho no chuveiro do meu banheiro agora... nua.

Porra!

Sangue viajou para o meu pau e eu quase vim apenas com a


visão de tomá-la. Eu nunca tive que trabalhar por uma cadela, sempre
que estalei meus dedos as vagabundas vinham correndo. Esqueça que
eu era bonito como sou. Só de estar no clube elas já se deitariam
comigo.

Inferno, eu poderia ser o filho da puta mais feio a enfeitar o


planeta e eu ainda teria uma vagabunda chupando meu pau. Mas Lilah
era mais; ela não o fez uma armadilha de boceta com seu sorriso, não
caiu na minha cama e abriu as pernas, não estava impressionada com
o clube. Merda, o oposto era verdade. Talvez seja por isso que ela era
diferente.

Sentando-me, eu comecei a tirar minha roupa, minha camisa


e minha calça e puxei alguns pesos. Eu normalmente o fazia nu, mas
eu não queria assustar Lilah, nu, ostentando um tesão do inferno. Eu
precisava tomar um banho também, lavar o cheiro de merda de escória
nazista da minha pele.

Quando eu olhei para o relógio na minha parede, eu percebi


que Lilah estava no banho há um tempo. Vinte minutos haviam se
passado, a água ainda estava correndo, mas eu não podia ouvir merda
de Lilah.

Caminhando para a porta, eu pressionei meu ouvido contra a


madeira, mas não ouvi nada, apenas água caindo. Bati à porta e
perguntei: "Lilah, você está bem?"

Nenhuma resposta veio, e meu coração começou a correr.


"Lilah? Diga alguma coisa”.

Mais uma vez, foda mais doce que tudo, então eu tentei a
maçaneta da porta; ela estava trancada.

"Lilah, diga algo agora ou eu vou arrombar”, eu avisei.

Quando ainda não ouvi nada do outro lado, eu me mudei de


volta, em seguida, usando toda a minha força, despedacei meu ombro
contra a porta, estilhaçando a madeira quando a porta se abriu. O
vapor do chuveiro nublou o quarto e eu mal conseguia ver minha mão
diante de mim.

"Lilah? Onde diabos está você, baby"

Eu peguei um fungado do chuveiro e segui o som, o vapor


limpando um pouco através da porta aberta, permitindo-me ver uma
Lilah nua amontoada no chão, seus braços em volta de suas pernas.

"Lilah!" Eu gritei e abri a porta do chuveiro, desliguei a água, e


caí de joelhos.

Lilah estava encharcada. Eu a verifiquei com meus olhos, não


vendo qualquer vestígio de sangue ou lesão.
"Lilah? Fale comigo!" Eu pedi.

"Eu não posso me levantar", ela sussurrou, sua cabeça ainda


para baixo. Mudei-me para frente e procurei feridas em suas pernas —
nada.

"Porque você não pode levantar-se?" A cabeça de Lilah ergueu


e ela olhou diretamente para mim. Seu rosto estava pálido, tinha anéis
vermelhos ao redor dos olhos de tanto chorar e seu cabelo loiro
molhado até a cintura estava preso ao seu rosto.

"Eu... eu comecei a limpar, mas eu fiquei pensando sobre o


que aconteceu há pouco, as armas, Mae... Nenhuma Ordem mais...
tudo, e eu me deixei cair no chão. Agora eu não posso voltar para cima”.

"Baby..." Eu parei e corri o dedo por sua bochecha. Meu


estômago se apertou enquanto eu olhava para ela.

Eu tinha essa enorme necessidade de protegê-la. Minhas


entranhas foram quase rasgando com a necessidade de abraçá-la,
porra, de tê-la perto, para impedi-la de tremer, para parar o medo.

"Eu... não posso me mover", ela silenciou fora e abaixou a


cabeça. "E eu sou indecente... Sou complicada para você. Eu sou
pecadora, fraca..."

Ignorando-a auto-aversão, eu peguei o corpo de Lilah em


meus braços e a levei para fora do banheiro, minha cadela ainda
enrolada em uma bola. Seu nariz enfiado em meu pescoço, a mão
esquerda levantada e liquidada na minha bochecha.

Olhei para baixo, chocado com a ação quando seu dedo


começou a traçar a forma de meus lábios. Eu tinha matado, a sangue
frio, mais pessoas do que eu poderia contar. Eu tinha enfrentado a
morte rindo, fui baleado, esfaqueado e fatiado... mas eu nunca senti
medo como eu estava sentindo neste momento quando eu olhei para a
cadela mais impressionante que já existiu, medo de que eu poderia ter
perdido ela, temor que eu poderia perdê-la ainda.

Sentado na cama, eu a mantive em meus braços, puxando o


cobertor para fora da extremidade do colchão e o envolvi em torno de
sua pele molhada.

“Está com frio?", Perguntei, minha voz soando muito baixa.

Ela balançou a cabeça, a mão ainda no meu rosto, os olhos


ainda fixos nos meus.

"Você me salvou", ela sussurrou, e meu estômago virou.


"Você... pulou na frente de uma bala por mim."

"Sim", eu disse asperamente, olhando-a no rosto, água


brilhando em seus olhos.

"Você me salvou... Você salvou minha vida."

Sentindo uma emoção muito forte entre nós, eu a segurei


mais apertado, sentindo sua pele quente nua nos meus braços. "Não há
nenhuma maneira de você estar morrendo perto de mim, docinho."

O dedo de Lilah deixou meus lábios para acariciar embaixo do


meu queixo. "Por que eu sou tão importante para você? Sou uma carga
imposta a você".

Segurando seu dedo, eu a trouxe para meus lábios e a beijei,


meu peito quase explodindo quando eu confessei: "Porque eu te amo,
porra, Li... Eu sou um porra de louco por você. Você não é nenhum
fardo."

Lilah respirou fundo e seus olhos se arregalaram. "Ky... por


quê?"

Eu bufei uma risada. "Pergunta estúpida de merda, docinho",


eu respondi. "É como me perguntar algo impossível. Eu só estou. Eu
fodidamente amo minha teimosa peregrina louca".
Lilah olhou para mim por um longo tempo antes que ela
molhasse os lábios com a língua, deixando cair seu olhar aos meus
lábios. Meu pau endureceu e seus olhos dispararam para os meus,
suas bochechas corando vermelhas.

"Realmente fodidamente te amo", eu acrescentei.

Lilah estendeu a mão, e com lágrimas enchendo seus olhos,


pressionou seus lábios nos meus. Minhas mãos prenderam em seus
longos fios de cabelo, e eu aprofundei o beijo, minha língua lambendo
contra a dela. Minha mão esquerda deixando o cabelo dela para
contornar lentamente seu braço nu e sobre o cobertor para segurar a
parte de trás de sua coxa. Nossas bocas entraram em confronto com
mais fúria, e meu pau ficou mais duro, tão duro, foi muito doloroso.

Lilah se afastou, suas pálpebras meio fechadas da porra do


nosso beijo. Estávamos ambos ofegantes e eu estava trabalhando em
me acalmar, mas com seu corpo apertado contorcendo no meu colo,
não estava realmente acontecendo como planejado.

"Ky..." ela gemeu, e eu escovei minha bochecha contra a dela.


Sua voz sussurrada quase me desfez, para não mencionar que eu podia
sentir a sua boceta quente ficando mais úmida sobre meus punhos.

"O que, baby? Diga-me o que você fodidamente necessita”.

Intitulando a cabeça para trás, seus grandes olhos azuis


perfuraram os meus e ela disse: "É errado, pecaminoso e depravado.
Mas eu quero sentir você... você todo. Eu quero sentir você se juntar
comigo. Eu quero que você me mostre como se sente ao se juntar com
você... em cada maneira possível."

E isso foi quando minha respiração parou.


Capítulo Quatorze
~Lilah~
Os olhos de Ky se arregalaram e eu senti seu tamanho duro
contra o meu traseiro nu através do material fino de sua roupa de
baixo, quando eu disse essas palavras proibidas em voz alta.

Os anciãos e o Profeta Davi já me declararam uma prostituta,


mas agora, era um título que eu estava contente de possuir.

Ky olhou para mim, com uma expressão no rosto que eu não


conseguia decifrar. Todos os seus traços estavam afiados e tensos, uma
linha em seus lábios adoráveis, a cabeça com cabelos longos selvagens
de indomável ouro. A mão de Ky caiu no meu rosto e seu toque áspero,
mas suave era quase transcendente, em transe.

Meu rosto instintivamente se aninhou em sua mão quente


enquanto esperava sua resposta, à deriva sobre a bem-aventurada onda
de sua afeição.

Curvando a cabeça na pele nua em seu peito, eu pressionei


meus lábios nervosamente contra a carne de seu ombro, sobre suas
tatuagens coloridas, hipnotizada quando ele estremeceu e empurrou
debaixo da minha boca.

A mão de Ky passou pelo meu cabelo e ele tomou uma


respiração longa, irregular. "Lilah..." ele sussurrou baixinho, o punho
apertado no meu cabelo molhado.

Eu arrisquei um olhar para o rosto dele para ver a cabeça


inclinada para trás, com os olhos bem fechados, e seus dentes correndo
sobre seu lábio inferior.
Apertando as mãos na enormidade do que eu estava prestes a
fazer, eu encontrei a borda do cobertor sem quebrar meu olhar sobre Ky
e empurrei o material grosso para o chão, meu corpo nu revelado e em
plena exibição.

Ouvindo cair o cobertor, Ky inclinou a cabeça para baixo, seus


belos olhos azuis abertos e queimando com paixão inconfundível
quando ele bebeu diante de minha nudez.

Eu penteei minha mão pelo cabelo louro longo e fixei meu


olhar em seus braços salientes, os músculos tensos e definidos.
Levantando cuidadosamente as minhas pernas de seu colo, eu consegui
ficar em pé, trêmula diante de Ky.

Alisando meu cabelo comprido por cima do meu ombro


esquerdo, as mechas úmidas deitadas sobre meu peito esquerdo, eu
respirei, me fortalecendo e me virei lentamente, mantendo meus olhos
firmemente no chão, em reverência mansa, como uma mulher deve ser
em direção a um homem.

Eu não tinha estado totalmente nua para qualquer homem,


apenas para o irmão Noah antes deste dia, e estava tomando toda a
minha força não fugir e cobrir minha carne. Minha mente e meu
coração guerrearam sobre a proteção da minha virtude.

A Escritura correu pela minha consciência. Fujam da


imoralidade sexual. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometa é
fora de seu corpo, mas a pessoa que peca sexualmente, peca contra o seu
próprio corpo.

Profeta David ensinou que se juntar com alguém fora da


ordem era como ir para a cama com o próprio Satanás. Quando uma
Maldita se juntava com alguém que não era um servo escolhido a dedo
e abençoado de Deus, um ancião escolhido, era imperdoável, punível no
fogo do inferno.
Minha cabeça me disse para manter minha fé, que este era
um teste de Deus, que Ky era a minha tentação, e para resistir a
salvação de meu povo. Mas o meu coração disse-me que eu deveria
estar com ele, que estava correto. Mae e a Ordem e meu profeta não
existiam mais.

Ky, à sua maneira, tinha provado uma e outra vez que ele
poderia ser forte e me proteger, começando com por abater o irmão
Noah, um homem que ele pensou que iria ser melhor livrar esta terra
dele — Ky não sabia que o irmão Noah tinha sido essencial para a
minha salvação. Quando eu pensei no alto, bonito homem atrás de
mim, o meu núcleo ficou quente e minhas coxas se apertaram com a
necessidade. Ele me protegeu, evitou outras mulheres para ficar
comigo. Necessidade insaciável de me juntar com ele me levou, neste
exato momento.

Era singular e completamente contra tudo que eu achava


ideal, mas eu o queria... Eu ia ceder.

Sentindo um fantasma de formigamento provocante na minha


espinha, engoli em seco e virei-me para encontrar somente a mão de Ky
estendida, seu dedo no ar.

"Porra, Lilah..." ele assobiou e esfregou ao longo de sua


masculinidade quando ele deixou seus olhos apaixonados passearem a
partir do topo da minha cabeça até as pontas dos meus dedos.

Eu balançava levemente sobre os meus pés enquanto sob seu


escrutínio, até seu olhar encontrar o meu novamente.

Ele estendeu a mão; Eu aceitei. Ele me puxou para o seu


peito, pele contra pele, o coração disparado contra coração acelerado.
Mergulhando a mão na massa do meu cabelo, Ky me empurrou para
frente, um gemido aflito rasgando de sua garganta, e seus lábios contra
os meus, sua língua arremessando em minha boca. Uma mão firme
agarrou minha cintura, em seguida, correu até a minha bunda,
amassando a carne, um longo gemido escorregou de seus lábios
ocupados.

Ky rasgou sua boca longe. Seus lábios e dentes chuparam e


mordiscaram o lado do meu pescoço, meus olhos revirados de volta, à
roda intensa no estômago, sentindo um insuportável calor e pressão em
meu núcleo e em meus seios.

A boca quente de Ky mudou-se para o meu peito, e eu senti o


dedo inferior em direção ao meu calor. Eu de repente gritei quando a
ponta correu ao longo da abertura, circulando e esfregando contra algo
que estava enviando relâmpagos de prazer pelo meu corpo.

"Ky!", Eu gritei e meus olhos encontraram os dele. "Eu não


posso... O que é...? Que se sente... sente..."

"Perfeitamente fodido, baby. Você está tão molhada... Eu


preciso foder você... Eu preciso sentir você envolvida em torno de meu
pau”.

Puxando de suas mãos, eu abaixei a cabeça em submissão e


mudei-me para a cama. Rastejando no colchão, Ky saltou para fora da
borda e me observava como um falcão quando ele enfiou os dedos no
lado de sua roupa e começou a puxá-la para baixo, liberando sua
grande, ereta masculinidade de seus limites.

Engoli em seco enquanto eu olhava com intenção impura para


Ky, nu e muito pronto. Ele era perfeito. Ele era incrivelmente belo, e ele
estava olhando para mim com um olhar que fez meu coração disparar
aos céus.

Nada nele parecia pecaminoso ou condenado neste exato


momento. Nada sobre me juntar com ele parecia errado ou imoral.
Irmão Noah nunca olhou em cima de mim de tal forma; nunca houve
amor ou sensualidade em seus olhos quando ele me levou de forma tão
brutal, tão agressivamente.
Mas Ky, eu vi tudo dentro de Ky.

Juntar-me com ele carnalmente estava chamando por mim,


tão fortemente como fui chamada para minha fé. Ele me queria como
nenhum outro homem jamais quis... incondicionalmente. E eu ansiava
para sentir, mesmo que apenas por um breve momento, o que Mae
sentia com Styx.

Ky veio para frente, seu corpo duro, ágil e esculpido. Esperei


por ele nas minhas costas. Fechando os olhos, eu prendi a respiração,
esperando o momento que as mãos de Ky iriam tocar minha pele. Eu
poderia não tolerar a espera, fortes desejos desconhecidos me livrando
dos meus medos.

"Lilah", Ky rosnou em voz baixa, e eu fiquei tensa.

A mão de Ky, em seguida, pousou no meu peito, e com a seu


ponta dos dedos, ele acariciou para baixo entre meus seios com o toque
de uma pena. Eu não poderia ajudar, mas abri meus olhos. Eu
precisava vê-lo... vê-lo. Inclinando-se para frente, Ky deu um beijo na
minha bochecha.

Eu inalei... Cigarro e o sussurro de petróleo e couro. Era o


cheiro de conforto para mim.

Os lábios de Ky beijaram todo o meu rosto, até que correram


suavemente sobre os meus. Pressionando-se mais contra meu corpo, os
dedos, à deriva para o norte para afastar o cabelo do meu rosto e ele se
inclinou para trás, se separando da minha boca, sua atenção
firmemente em mim.

O ar estalava, como a eletricidade estava entre nós. Meus


quadris rolaram com uma sensação desesperada que inundou entre as
minhas pernas e as costas arqueadas, um gemido deixando meus
lábios.
Arrastando os dentes no lábio inferior, Ky usou sua força
enorme para me rolar sobre minhas costas e ele pairava sobre mim, seu
rosto apenas um milímetro do meu, seu hálito quente e doce soprando
contra a minha bochecha, fazendo-me sentir seu domínio até meus
ossos.

“Eu vou tratá-la realmente bem, mostrar-lhe como é estar com


um homem. Não, não é um homem qualquer, como é estar comigo",
enfatizou.

Cutucando minhas pernas e colocando seu corpo grande entre


elas, seu quadril empurrado contra o meu. Eu engasguei com este
sentimento estranho.

A mão de Ky correu até minha cintura e gentilmente segurou


meu peito, lambendo sua boca e mordiscando a carne antes que ele
puxasse meu mamilo em sua boca, e enviasse choques de calor para o
meu núcleo.

Gemendo, eu apertei seu cabelo quando eu senti agitações lá


embaixo, uma pulsação, latejante de necessidade.

Ky trabalhou seu quadril contra o ápice das minhas coxas e


meus olhos se arregalaram quando senti sua longa e dura ereção contra
mim.

"Porra, Lilah, esses peitos são fodidamente perfeitos, grandes,


firmes e porra de enormes... perfeitos. Eu tenho sonhado com eles... O
gosto melhor do que eu imaginava".

Gemendo, Ky começou a se mover para baixo, sua língua


lambendo cada polegada de minha pele úmida — meu torso, meu
estômago e para baixo sobre meu quadril. Choque sobre onde ele estava
indo me fez arquear fora do colchão e a palma de sua mão estendeu
para segurar meu peito, mantendo-me para baixo, exatamente onde ele
me queria.
"Ky, por favor, o que você está fazendo?" Eu implorei, fora da
mente com a necessidade.

Sua cabeça levantou apenas uma fração, o suficiente para


seus olhos se encontrarem com os meus, e ele perguntou: "Você já
gozou, baby?"

Meu coração batia mais rápido quando o dedo de Ky correu


pela fenda do meu núcleo. Eu me senti úmida e quente e uma massa de
arrepios cantou ao longo da minha pele. "Eu não entendo o seu
significado..." Eu consegui falar, embora minha voz tremesse quando
ela sumiu.

"Quando os putos do culto foderam você, você já gostou?"

Sentindo a picada de lágrimas brotando nos meus olhos, eu


balancei a cabeça e tentei em vão não baixar a cabeça. Eu não
precisava ser lembrada dessas vezes, especialmente quando eu estava
nesse lugar sagrado com Ky. Isto foi diferente para mim. Eu não
desejava fantasmas nessa cama.

As narinas de Ky queimaram e ele pressionou um rastro de


beijos ao longo do meu quadril para baixo da minha coxa, mas vendo
claramente meu tumulto, ele parou.

Apoiando-se em seus braços fortes, Ky deslizou pelo meu


corpo até que seu rosto estava pairando acima do meu. "Baby, me ouça
e escute bem." Eu funguei de volta a emoção ameaçadora e dei-lhe o
que ele queria: a minha atenção.

Seu olhar suavizou e ele colocou meu cabelo atrás da minha


orelha com o dedo, sua barba loira fazendo cócegas na pele do meu
peito. "Eu não sou como eles. Sim, eu sou um prostituto. Isso não é
nenhum segredo. Eu dei uma volta com uma longa e fodida linha de
vagabundas. Mas eu não tenho feito isso. Eu nunca dei a mínima para
uma vadia como eu ligo para você. Eu nunca esperei por uma boceta
como eu esperei por você. Eu mataria por você, baby.
Qualquer um que chegar perto de tentar levá-la para longe de
mim e eu vou cortar a sua porra de garganta. Você pertence a mim,
você é minha, e agora, nesta cama, eu vou fazer algo mais pela primeira
vez. Nós dois vamos".

Prendi a respiração, com muito medo que se eu exalasse, eu


iria arruinar o momento e nunca saberia o que ele iria revelar.

"Eu vou fazer amor com você, Lilah. Eu vou levá-la como
minha, possuí-la. Porque não existe ninguém lá fora... mais ninguém
que poderia fazer isso comigo, apenas você."

"Ky..." Eu falei abafada e desta vez agradeci as lágrimas


quando elas caíram pelo meu rosto. Elas eram a prova de que Ky
deveria saber que eu queria tudo com ele também.

Ky suspirou e beijou uma gota salgada longe de cada


bochecha. Pressionando sua testa contra a minha, ele inalou uma
respiração irregular e murmurou, "Eu te amo porra, Lilah. Isso, nós,
baby, é mais do que apenas foda. Você consegue sentir isso, sim?"

As minhas inibições evaporaram naquele momento.


Segurando as mãos em seu rosto, eu esmaguei meus lábios nos dele e
confessei: "Eu também te amo, muito, muito. Você me faz sentir
segura... Eu sou destemida quando estou com você. Você não sabe o
quão especial este sentimento é para mim".

Um sorriso deslumbrante enfeitou seu belo rosto e ele


começou a engatinhar furtivamente pelo meu corpo, só para apoiar-se
no meu âmago, seu hálito quente soprando fortemente em meu núcleo.
"Eu vou fazer você se sentir bem. Ok, docinho?"

Eu balancei a cabeça, apreensiva. De repente, a língua de Ky


entrou ao longo da costura do meu núcleo e meu quadril levantou-se da
cama.
"Ky!" Eu gritei, muito sobrecarregada por essa sensação
estranha.

Mas Ky não parou, sua língua passando rapidamente


incansavelmente no meu âmago, seus braços fortes segurando minhas
coxas, e os grunhidos de prazer de sua boca vibrando até minhas costas
arqueadas e eu segurando os lençóis.

"Ky, algo está acontecendo!" Entrei em pânico, sentindo-me


fora de controle, mas Ky não parou. Sua língua trabalhou ainda mais e,
de repente, o dedo circulou minha entrada e, com um golpe suave, ele
me penetrou.

Uma intensa sensação oprimiu meu corpo. Meus olhos


fechados enquanto eu flutuava em uma onda de prazer... muito prazer
para que eu pudesse conter o grito que subiu para fora da minha
garganta e encheu a tranquilidade. Eu estava além de fôlego enquanto
eu lutava para recuperar uma aparência de racionalidade. Eu mal notei
Ky mudando de posição em meu corpo. Mão no peito, abri os olhos para
encontrar Ky me observando, fome em seu olhar azul intenso.

"Ky... o que foi isso?", Perguntei. Inclinando a cabeça para


frente, ele esfregou o lado do meu pescoço, suas mãos apertando e
esfregando meus seios.

"Isso não é nada, querida”. Ele levantou a cabeça e,


lentamente, lambeu os lábios. "Eu preciso te foder, Li. Preciso transar
com você agora."

Minha respiração engatou e eu senti um fluxo de umidade


fugindo de meu núcleo com o pensamento. "Eu desejo isso também".

Gemendo em antecipação, Ky passou por mim para uma


gaveta ao lado da cama. Ele pegou um pequeno pacote e vi quando ele
rasgou a folha em duas, puxando algo fora, e começou a rolar isso sobre
sua ereção.
Colocando minhas mãos em suas coxas grossas, eu corri para
cima e para baixo, tentando acalmar meus nervos, apreciando a dureza
de seus músculos grossos sob minhas palmas.

Ky exalou e caiu para frente, olhando para mim tão excitado


que eu me contorci sob sua atenção. Tomando conta da minha cintura,
Ky nos rolou, então eu estava em cima dele, montando sua cintura
musculosa e tatuada.

Assustada e me sentimento exposta, eu abaixei o meu peito,


passando os braços em torno dele, o peito de Ky contra os meus. O
baque de seu coração batendo em meus ouvidos e eu agarrei-o mais
apertado, alívio inundou minhas veias quando seus braços passaram
em volta de mim.

Deslocando para baixo, eu tracei o contorno de uma grossa


corda amarrada em um laço no peito, correndo sobre o seu ombro com
a minha boca. Eu, então, mudei minha boca para sua orelha e
sussurrei: "Leve-me."

Com um grunhido gutural, Ky nos girou até que eu estava


abaixo dele e com uma ternura que eu não esperava, ele alisou a mão
na minha perna, levantando-a ligeiramente até que sua masculinidade
estava apoiada na minha entrada. Sem quebrar o contato visual, ele
empurrou para dentro de mim tão lentamente, que eu sentia cada parte
dele dentro de mim.

Contra a minha vontade, minhas unhas arranharam as largas


costas de Ky, mas a ação parecia excitá-lo, e perdendo o controle, ele
empurrou com força, enchendo-me completamente.

"Porra!"

"Ky!" Nós gritamos em uníssono e Ky congelou, seu hálito


quente abanando minha bochecha enquanto colocava a cabeça dentro
da fenda entre meu pescoço e o ombro.
"Você... você está bem?" Ky conseguiu perguntar através de
sua respiração ofegante.

"Sim", eu respondi com uma voz calma, ansiosa para ele se


mover. "Por favor... me leve."

Ky começou a rolar seus quadris em um movimento lento e


constante, e minhas mãos correram em seu cabelo, segurando os fios.
Os lábios de Ky viajaram até meu pescoço, na minha bochecha, e
terminaram na minha boca. Seu beijo era macio e suave no início, mas
quando seus impulsos aumentaram, causando longos gemidos vindos
de meus lábios, seu beijo tornou-se febril, sua língua lutando contra a
minha. Eu me submeti livremente, deixando-o tirar de mim o que ele
queria.

Rompendo com a minha boca em um suspiro, Ky olhou nos


meus olhos, uma emoção invisível brilhando de suas profundezas... tão
bonito que as lágrimas ameaçavam cair. Esta união não foi como nada
que eu pudesse ter imaginado ou sentido, íntima, e preenchida com
mais amor do que eu imaginava que era possível. Nossa carne tornou-se
úmida e quente. Algo parecia encaixar dentro de Ky quando seus
quadris se sacudiram e ele empurrou mais e mais rápido. Minha cabeça
girava com a sensação incrível.

"Pegue minhas mãos", Ky ordenou, e eu imediatamente


obedeci. Enfiando os dedos pelos seus, ele levantou nossas mãos
entrelaçadas sobre a minha cabeça e trancou seu olhar no meu.

Nenhuma palavra foi falada; elas não precisavam ser. Tudo o


que precisava ser falado era transferidos através da pequena tensão dos
nossos olhos, a respiração pesada de nossas bocas, os gemidos, os
pequenos gritos de prazer escorrendo de nossos lábios.

Isto era fazer amor.

Isto não foi um ritual e programado de união.


Isto foi real. Isto foi lindo... e precioso.

Os dedos de Ky tornaram-se implacáveis. Ele apertou meus


dois pulsos dentro de uma de suas mãos, sua mão livre viajando para
baixo. Ele descansou no meu núcleo, dedos rolando e brincando com
meu broto.

"Foda-se, baby, eu preciso deixar ir", Ky asperamente.

"Sim, sim!" Eu gritei quando a pressão aumentou entre as


minhas pernas.

O comprimento de Ky pareceu inchar e bateu em um lugar


dentro de mim que me fez perder todo o pensamento racional. O peito
duro de Ky esfregou contra meus seios e, batendo os quadris com uma
enorme energia, minha respiração engatou quando meu prazer cresceu.
Eu gritei, apertando meu canal, meu núcleo pulsante.

Derrubando as costas, Ky rugiu sua libertação, empurrando e


empurrando para dentro de mim em impulsos longos e duros. Nossa
respiração aliviou quando nós flutuamos suavemente para baixo de
nossa libertação mútua. Ky lançou meus braços, seu comprimento
contraindo-se dentro do meu canal, fazendo-me gemer quando as
sensações se tornaram demais para meu núcleo sensível.

Ky espanou beijos em meu rosto machucado, cuidando para


não pressionar muito duro, e eu envolvi minhas mãos em volta do seu
pescoço. O nariz de Ky esfregou pela minha bochecha e a testa
pressionou contra a minha. Seus olhos fechados enquanto sua
respiração se acalmava.

"Eu amo você, Li. Cristo, eu fodidamente te amo", confessou.


Eu podia ouvir a descrença e choque atado em sua voz. Meu coração
inchou e eu comecei a pensar em uma vida com ele. Uma vida longe de
tudo o que eu tinha sido ensinada que era verdade, mas minha alma
estava ligada à sua... e se juntou, fundiu com a dele. Isto era sagrado.
Isso poderia ser...
"Você está bem, baby?"

Eu balancei a cabeça timidamente, e Ky lentamente retirou-se


do meu núcleo. A sensação de vazio instantaneamente liquidou dentro
do meu peito, mas depois de ir ao banheiro, Ky se reunir comigo na
cama, me pegando em seus braços. Eu me senti tão segura. Eu
rapidamente percebi que eu poderia estar para sempre em seus braços,
assim como agora, aqui mesmo, agora.

"Eu nunca pensei que me sentiria assim sobre uma cadela, Li,
mas você fez isso. Você entrou sob a minha pele e me mudou", Ky
finalmente falou.

"Eu entrei?" Senti o aceno com a cabeça de Ky contra o topo


da minha.

"Como?" Dedos hábeis começaram a vasculhar o meu cabelo,


me acalmando e embalando-me a relaxar. "Baby, a partir do minuto em
que você se arrastou fora daquela cela todas aquelas semanas atrás, eu
estava perdido. Perdido pelo seu belo rosto, retirado da porra de um
quadro, aqueles olhos, aqueles lábios... Merda, eu me lembro de ter
visto você ao lado de Mae toda com medo e merda, e como um raio, eu
estava golpeado. Fiquei impressionado"

Eu gelei ao ouvir suas palavras. Eu tinha me perdido... pelo


seu belo rosto... Como um raio, eu estava golpeado. Fiquei
impressionado.
"R-realmente?" Eu comentei, rezando para tudo que era santo
para ele continuar.

"Sim, Li. Eu sonho com você na minha cama, na parte traseira


da minha moto. Imagino como porra deslumbrante você estaria
montando meu pau, usando meu corte. Cada irmão neste clube, exceto
Styx e, provavelmente, Flame, querem você. Você é a cadela mais
quente que eu já vi. Você tem cada um desses paus neste MC
extasiados, Li, inclusive eu... especialmente eu. Você me colocou sobre
algum maldito feitiço vodu como nenhuma outra cadela jamais foi capaz
de fazer."

Meu coração pulou uma batida e um pânico profundo invadiu


meu peito. Eu senti como se não pudesse respirar...

Eu não podia respirar!

Minhas mãos começaram a tremer e as palmas das mãos


suavam. Rezei para que Ky não tivesse notado que alguma coisa estava
errada. Suas mãos me seguraram mais apertado, e eu parei.

"Li, eu quero saber se..."

"Ky! Traga a porra da sua bunda para a igreja agora! Styx está
pronto para cortar sua garganta!” Gritou alguém a partir do corredor e
bateu fortemente na porta trancada.

"Merda!" Ky cuspiu e pulou da cama, puxando as calças e


camisa em rápida sucessão.

Alcançou seu corte no chão, Ky empurrou para trás seu


cabelo bagunçado com os dedos e saiu em direção onde eu estava
deitada na cama.

Ele sorriu, seus dentes mordendo seu lábio inferior quando ele
olhou para mim. Colocando um joelho no colchão, Ky se inclinou e caiu
seus lábios contra os meus. Eu poderia provar o meu perfume em seus
lábios, e as lágrimas encheram meus olhos quando eu deixei-me
desfrutar de seu toque, sua boca macia. Fugindo, Ky suspirou e
segurou meu queixo, obrigando-me a encontrar o seu olhar.

"Porra, Li, o que a diabos você está fazendo comigo?", ele disse
e caminhou até a porta, me lançando um último olhar. Ele balançou a
cabeça e murmurou, "Caído, cem porcento caído por você."

Com isso, ele saiu do quarto, levando meu coração e toda a


esperança com ele.
Tinha acontecido de novo... só que desta vez eu tinha perdido
meu coração para a vítima. Eu tinha levado Ky para o mal. Eu tinha
tomado um homem sem desejo de dar seu coração e meus feitiços o
tinham preso. Eu o tinha seduzido para ele acreditar que ele me
amava... mas era tudo uma ficção. Ele não me amava. Ele está sob meu
feitiço.

Senhor! Tudo que o Profeta David disse estava certo. Eu era


uma prostituta, um diabo disfarçado. Eu cometi adultério, deitando-me
com um estranho. Minha punição foi seu falso amor. Um grito de dor
rasgou a partir de minha garganta. Joguei o lençol do meu corpo nu e
pulei para meus pés.

Correndo para o banheiro para pegar meu vestido descartado


e touca, eu peguei um olhar de meu reflexo no espelho e não pude
deixar de olhar. Meu rosto estava brilhando, meu cabelo bagunçado e
devasso, e meu corpo estava úmido de suor, de onde nossos corpos se
juntaram.

As lágrimas agora escorrendo pelo meu rosto. Eu odiava esse


inferno! Odiava que eu nasci assim, de Satanás. Eu odiava esses
olhares, odiava que o homem por quem eu tinha caído tão
profundamente de amor não estava apaixonado por meu coração,
minha alma... por mim! Mas por esta aparência sedutora, esta
sexualidade de bronze, que derramava de cada polegada do meu corpo.

Com joelhos batendo, eu me vesti rapidamente, levantando


meu cabelo em um coque casual, e garantindo a minha touca no lugar.
Andei para trás e para frente no chão do banheiro, meu coração
despedaçando, quebrando em pedacinhos.

Ky não me ama realmente.

Ele estava sob meu feitiço.

Ele disse isso a si mesmo, de seus próprios lábios. Era uma


ilusão. Eu tinha arruinado minha pureza, minha virtude, para um
homem aprisionado por minha sedução. Eu tinha roubado sua
liberdade... Eu era a pecadora, não ele. Eu era a maldita, e não os
homens no clube.

O que você está fazendo comigo? Eu tinha me perdido... por


esse belo rosto... Como um raio, eu estava golpeado. As palavras de Ky
atormentavam minha mente. O que você está fazendo comigo? Foi a
minha face. Ele amava esse rosto, mas não a mulher embaixo. Ele só
poderia amar esse rosto.

Eu não podia respirar... Eu não podia respirar!

Agarrei meu peito, me concentrei em inalar ar em meus


pulmões fechados pelo pânico, mas o quarto estava tão sufocante. Eu
estava imunda. Eu precisava me limpar, para orar. Eu precisava
arrepender-me, buscar o perdão do Senhor, tentar lutar de volta pela
minha alma das garras do diabo.

Rastejando para a porta fechada, eu pressionei meu ouvido


contra a madeira, tentando ouvir qualquer som. Não havia nada.
Girando a maçaneta com cuidado, eu abri a porta apenas uma fração
para verificar o corredor. Vozes derivaram através de aberturas a partir
do salão, mas juntando minha coragem, entrei no corredor, fechando a
porta atrás de mim, e fui na ponta dos pés até a saída.

Eu tinha que ir para o rio. Eu não sabia mais o que fazer.


Alcançando a porta de saída, eu empurrei a alça e imediatamente me
senti melhor quando o ar da noite beijou minha pele quente.

Verificando em torno de mim, eu não vi ninguém. Barulhentos


sons de perfuração vieram da direção do portão da frente, mas eu corri
pelo quintal invisível e rapidamente alcancei a cobertura das árvores.
Com cada passo que eu dava, a escritura derramado de meus lábios,
recitando minha vergonha. Vergonha da minha fornicação, adultério
minha... minha prostituição. "Provérbios 5: 3-20. ‘Porque os lábios da
mulher adúltera gotejam mel, e mais suave do que o azeite é o seu
discurso; Mas no fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada
de dois gumes. Os seus pés descem à morte, Seus passos seguem do
Seol.’"

Ramos bateram no meu rosto, cortando na pele. O solo duro,


seco rasgado na sola dos meus pés, mas eu me mantive correndo para o
rio. A água de limpeza iria me livrar da sujeira e do pecado. As águas de
limpeza fariam sair o imundo.

Estourando para a clareira, eu corri para a margem do rio,


rasgando os laços da minha touca, e deixei imediatamente perder o meu
cabelo. Minha visão estava turva pelas lágrimas não derramadas e eu
cegamente estendi a mão para o zíper no meu vestido.

Eu estava tão preocupada com ficar limpa que eu não


consegui ouvir o farfalhar das árvores atrás de mim. Fracassei em ouvir
as batidas de seis conjuntos de botas triturando através dos galhos e
folhas caídas. Falhei em ouvir seis homens entrar na clareira, me
cercando, homens com armas.

"Rapunzel, Rapunzel, jogue para baixo seu cabelo, para que


eu possa subir a escada de ouro". Minhas mãos congelaram no zíper
quando eu ouvi um homem falar.

Girando lentamente ao redor, eu engasguei com um grito


quando fui confrontada por seis homens vestindo coletes brancos
e calças jeans. O homem na frente deu um passo adiante, um homem
mais velho com um estômago e barriga uma barba que cobria a pele
vermelha áspera marcada por bexigas.

"Precisa de ajuda com zíper, querida. Eu ficaria muito feliz em


ajudá-la com isso". Eu tropecei para trás, o coração na minha garganta.

Eu procurei na linha de árvores, à procura de uma fuga, mas


os homens tinham fechado um círculo em mim, suas grandes armas
apontadas para baixo, mas suas mãos firmemente agarrando nas alças,
prontos para mirar e atirar.
"Caramba! Eles me disseram que você era uma cadela quente,
mas não chegaram a dizer que era carne de primeira que eu levaria.
Você é fodidamente incrível Rapunzel”.

O homem sentiu ao longo de seu comprimento e lambeu os


lábios. Vômito subiu na minha garganta. "Eu posso mesmo ter que
provar um gosto quando a gente tiver você amarrada agradável e
apertada."

"Meus... meus a-amigos estarão aqui em breve," Eu tentei


ameaçar, mas o homem na frente simplesmente sorriu, e os restos dos
homens riram em coro.

"Agora nós dois sabemos que não é a verdade, não é mesmo,


querida?"

"Eles vão, estejam assegurados."

Os homens caíram na gargalhada, e eu entrelacei minhas


mãos trêmulas.

"Nenhum filho da puta vai vir dos Hangmen, docinho.


Criamos um pouco agradável de distração para fazer os bastardos se
trancarem em sua "igreja” ou qualquer merda que eles chamam. E eles
vão estar lá um bom maldito tempo. Íamos entrar por você, menina,
tudo tranquilo e em discrição, mas quando vi você correr para baixo
aqui, bem, você só fez a nossa noite muito mais fácil, agora não é?"

Eu respirava através minhas narinas quando ele disse:


"Então, eu vou dizer-lhe o que está prestes a acontecer." Meus olhos se
arregalaram quando ele se aproximou.

Meu nariz picado quando peguei seu cheiro, uma mistura de


odor corporal, tabaco e álcool. Quando ele chegou a mim, ele levantou a
mão e passou os dedos pelo meu cabelo. Meus olhos se fecharam, e eu
fiquei paralisada pelo medo.
"Fodidamente linda, querida. Pura ariana também, cabelo
loiro e olhos azuis, a porra da puta ideal de Hitler. Vivendo o sonho
molhado de Klan, irmão. Inferno, se eu não estivesse sendo pago uma
carga de dinheiro para entregar-lhe ilesa para aqueles anormais, eu
estaria levando-a de volta para o rancho comigo, mostrando a você o
que é ser fodida pela raça pura."

Quando ele deixou cair meu cabelo, pânico alimentou minhas


pernas e eu corri para a floresta.

"Pegue-a!" O homem encarregado gritou, e eu ouvi a corrida de


pé no meu despertar. Eu empurrei minhas pernas mais rápido, rezando
que eu pudesse fazê-las ir ao clube para obter ajuda, para obter Ky,
mas quando eu estava prestes a romper a entrada para a floresta, mãos
ásperas agarraram meus ombros e me empurraram para baixo, para o
chão. Minhas costas bateram na sujeira dura com um baque pesado, o
impacto roubando todo o ar em meus pulmões. Meus braços estavam
riscados com os galhos e folhas, e todo o meu corpo doía.

Eu lutei e lutei para me libertar, como Ky tinha uma vez me


dito para fazer, mas o grande homem acima de mim levantou o braço e
chicoteou as costas de sua mão no meu rosto. Minha visão ficou turva e
o mundo pareceu inclinar para o lado.

"Ponham-na no chão!", Uma voz fraca ordenou, e os meus


braços e as pernas de repente pareceram chumbo. Uma folha fluindo
jusante no rio chamou minha atenção, pulando por pedras e
pedregulhos. Por alguma estranha razão, eu não poderia puxar minha
atenção. Parecia tão simples, tão livre, em sua própria viagem para o
desconhecido.

"Você tem, Jep?", Perguntou uma voz baixa. O homem acima


de mim grunhiu em resposta quando a folha se manteve flutuando em
direção ao sul.
Mãos brutas seguraram meu rosto, e ele arrancou minha
cabeça ereta. Algo foi colocado sobre minha boca, sufocando-me, mas
eu estava muito atordoada para combatê-lo. Seu cheiro era forte;
quanto mais eu respirei, mais sonolenta eu me tornei.

"Ela está fora ainda?", Alguém perguntou da minha esquerda,


e eu revirei minha cabeça em direção ao som.

Um par de botas pretas perto da minha cabeça, mas tudo que


eu vi foi a folha solitária no rio, à deriva pacificamente ao redor da
curva e fora da vista. Eu nunca descobri o destino daquela folha, e o
mundo em volta de mim começou a ficar preto.

Tão profundo pânico atravessou meu corpo, uma imagem final


correu para frente da minha mente, me trazendo uma esmagadora
sensação de paz: o belo rosto de Ky. Seus olhos azuis brilhando, sua
suntuosa boca sorrindo, seu longo cabelo loiro sujo e despenteado. O
melhor de tudo, ele olhou para mim com pura adoração e amor. O rosto
amável do meu Ky me manteve segura quando eu fui puxada para baixo
para um abismo.

Ele sempre me manteve segura.

Ele sempre teria meu coração... mesmo que eu nunca pudesse


ter o seu.
Capítulo Quinze
~Ky~
"Eu digo para carregar tudo o que temos e foder uma
tempestade de porra para fora do rancho. Traga uma porra de um
massacre nesses pintos fascistas de capuz pontudo!" Viking cuspiu e
martelou com o punho na mesa para enfatizar suas palavras.

Tank balançou a cabeça. "Esta não é a mesma Klan com que


estávamos lidando alguns meses atrás, Vike. Johnny Landry está fora.
Ele está organizado, um fodido gênio. Ele vai estar nos esperando”.

Tank desviou o olhar de Viking e focou em Styx. "Ele veio aqui


esta noite, soprando o portão da frente e atirando nas vadias em volta,
mas em nenhum dos irmãos, é malditamente estranho. Se ele queria
que nós fôssemos para Hades, ele não poderia ter conseguido todos nós,
mas sua mira com uma arma é inigualável. Estamos todos ainda aqui,
vivendo e respirando outro dia — essa merda foi planejada."

A expressão de Styx escureceu. "Esses filho da puta acertaram


a minha mulher, me fizeram louco quando eu pensei o pior. Só por isso
eles vão encontrar o barqueiro... devagar, depois que eu esculpir uma
porra de H no seu peito e prender-lhe um sorriso permanente”. Eu
verbalizei as palavras de Styx para Tank, mas minha mente estava em
outro lugar... no meu quarto com Li, meu pau enterrado profundamente
na sua boceta apertada, observando que porra de cara impressionante
dela sob mim. Olhos fechados, a boca ligeiramente aberta enquanto ela
gemia meu nome em sua voz ofegante, provocando meu pau.

Ky... Eu te amo... Ky... Ky...

"Ky!" Alguém gritou, me pegando olhando para o porra do


espaço, sonhando acordado.
Eu segui a voz para encontrar Bull e seu rosto totalmente
tatuado no estilo Maori olhando para mim, com os braços bombados
cruzados sobre o peito. Ele acenou com a cabeça na direção de Styx.

Quando eu enfrentei o meu melhor amigo, ele estava


fodidamente para me assassinar com os olhos. Eles estavam
suspeitando também, e meu estômago caiu. Ele vai cortar o meu pau
com uma lâmina sem corte quando ele descobrir que eu tinha fodido
Lilah.

Tank tossiu e disse: "Como eu estava dizendo, algo maior está


vindo. Isso de IED no portão era uma distração”.

Styx estalou os dedos, e eu segui suas mãos. "Você já fez esta


merda com eles quando você estava com a irmandade. O que eles
estariam fazendo? E o que diabos eles querem de nós? Pensamos que
Landry não queria vingança por tirar seus homens alguns meses atrás?"

Tank balançou a cabeça. "Não acho que ele queira. Esses


idiotas eram garantia, soldados de nível inferior. Landry não dá a
mínima por o enviarmos para Hades, você ouviu tanto quanto eu no
comício. O idiota provavelmente pensa que nós salvamos seu emprego.
Ele limpou o Klan, tanto quanto o meu contato diz. Livrou-se de todos
os pescoços vermelhos e recrutou verdadeiros soldados".

"Soldados de verdade?", Perguntou Smiler.

Tank assentiu. "Coloque desta maneira; como Hitler, ele usou


seu vândalos, camisa pretas idiotas para levá-lo a ser o Grande
feiticeiro, tirando qualquer um em seu caminho, e agora ele está
eliminando-os, matando-os a sangue frio, assim como Hitler fez, e ele
está trazendo uma ordem superior de camisas pretas..."

Todos olharam para ele como se ele fosse estúpido. Eu nunca


prestei nenhuma atenção a história européia na escola, estando muito
ocupado sendo conduzido pelo meu pau e aprendendo a ser um
Hangmen.
Tank suspirou. "Filhos da puta da SS — escalpeladores,
vidrados em morte — os bastardos realmente sádicos que parecem e
acreditam nesse maldito mundo ariano. Assim como os que não tinham
problema em torturar e assassinar judeus e qualquer outro filho da
puta de que não gostavam na Segunda Guerra Mundial, os soldados
vão fazer tudo o que diz Landry. Landry, para eles, é o seu Führer.
Estamos falando de ameaça real para o clube aqui, Styx. Esta nova
Klan que Landry está fazendo realmente poderia foder com a gente... se
já não tiverem começado".

Houve um silêncio em torno da mesa como as palavras de


Tank.

Mais ameaças. Fodidamente grande.

"Então por que toda essa teatralidade do caralho? Por que o


IED? Por que a distração?" Eu perguntei e me inclinei para frente,
observando quando Tank passou a mão sobre sua cicatriz em haste.
Landry tinha ordenado que ele fosse marcado quando Tank perdeu a fé
no Reich e quis sair.

"Algo maior está vindo. Eles nos querem chateados. Eles


querem que a gente vá por eles. Parece como se eles estivessem se
preparando para começar uma guerra."

Uma cadeira derrapou no piso de madeira, batendo contra a


parede. Flame levantou-se, com os punhos cerrados, novos cortes em
seus braços. "Então vamos para a fodida guerra! Eu não poderia dar
uma foda voando sobre aqueles filhos da puta assassinos de judeus. Eu
vou fodidamente matá-los todos, eu mesmo. Deixe-os tentar pegar os
Hangmen distraídos. Eles foderam com o meu clube... meus irmãos...
minha Madd...".

Flame congelou, cortando suas palavras antes que pudesse


dizer mais, seus olhos negros loucos muito abertos. Seu pescoço
tatuado ficou tenso e seu rosto ficou um vermelho carmesim antes que
ele soltasse um grito alto da porra e alcançasse suas botas, tirou uma
lâmina e jogou-a contra a parede.

Vike e AK se levantaram e foram ficar perto de um Flame


ofegante, um de cada lado, flanqueando-o em apoio. Cowboy e Hush
seguiu, os cinco fodidos fervendo de sede de sangue nazista.

Eles eram um maldito quinteto psicótico agora?

Styx levantou-se e bateu com o punho na mesa; todos os


olhos dispararam em linha reta no prez. Seus olhos brilharam para
mim, e eu esperei ele sinalizar.

"Recebo que vocês estão prontos para lutar. Eu estou com


vocês, irmãos. Vamos começar nossa vingança contra os nazistas, mas
agora, eu estou com Tank e eu digo que vamos esperar. Ver o que diabos
os neonazistas estão fazendo. Obter informação, planejar, em seguida,
esmagá-los ao pó quando for a hora."

Tank, Bull, e Smiler todos assentiram em acordo, e o pior,


sem dúvida, o garoto mais fodido do bando no mundo, sentou se
acalmando.

"Tank, o que me diz desse contato que você tem? Por que ele
está desistindo da Klan? Você acha que ele está jogando conosco?
Alimentando-nos com merda?" Styx sinalizou quando me dirigi a Tank.

Tank balançou a cabeça. "Nah, ele é legítimo, prez. O irmão


encontrou uma cadela, a quer, e ela não há nenhuma porra Ariana. Se
Landry descobrir que um de seus oficiais está com uma latina, uma
maldita princesa do cartel, ele está morto. Ele fará qualquer coisa para
ver esses filhos da puta derrubados... não. Temos uma linha quente de
informação, enquanto ele mantém sua merda pessoal escondida".

"Princesa do Cartel?" AK questionou.

Tank deu de ombros. "Nunca tive mais detalhes do que isso. O


irmão não é de compartilhar, mas, sim, ela é princesa de um cartel, ou
alguma merda. A porra do Nazi e uma mestiça. Merda como conto de
fadas real, hein?", Disse ele sarcasticamente.

Styx se recostou na cadeira e suspirou, olhos no teto. Os


irmãos e eu a assisti-lo, à espera de instruções. Finalmente, ele se
inclinou para frente, com os cotovelos sobre a mesa.

"Tank, entre em contato com seu irmão neonazista e descubra


porque diabos não temos um portão da frente e três cadáveres do caralho
em nossas mãos. Vamos esperar, planejar o fim do jogo e, em seguida,
tomar esses bastardos mortos. Sim?"

"Sim," eu prometi, juntamente com todos os irmãos, indo ao


redor da mesa, um por um.

"Hoje à noite nós tomamos turnos para proteger o complexo.


Levem suas cadelas para o clube. Estamos no bloqueio até que nós
saibamos onde estamos. AK, Cowboy, Vike, e Hush, vocês tomam o
primeiro turno. Flame”. Styx pausou em Flame e balançou a cabeça
lentamente. Styx suspirou. "Você vigia Maddie." Flame relaxou e olhou
para a porta. O irmão estava ansioso para voltar a ficar de guarda do
lado de fora do apartamento de Styx. Styx martelou o martelo sobre a
mesa e os irmãos se mudaram, Tank com seu celular para sua orelha,
pedindo informação.

Eu pulei da minha cadeira tão rápido quanto possível e me


virei para a porta, mas as mãos de Styx agarraram meu corte por trás e
eu fui arremessado contra a parede.

"Que porra é essa!", Gritei.

Styx estava louco da porra de chateado, seus olhos loucos. "E-


E-Eu disse p-p-para v-você p-p-permanecer com s-seu p-pau fora da c-
c-cadela! V-você fez de-dela sua p-prostituta, p-p-porra!"
Prostituta? Essa raiva passou por mim, e eu empurrei o peito
de Styx, batendo-o contra a mesa. Em segundos, eu estava em cima
dele, minhas mãos segurando a borda de seu corte.

"Irmão ou não, melhor amigo ou não... prez ou porra de não,


se você falar sobre Lilah assim novamente e eu vou te esfaquear através
do seu coração, porra!"

Styx olhou para mim, e eu me preparei para uma luta, mas,


em seguida, um sorriso de sacana se espalhou no seu rosto e eu recuei
em confusão.

"Que porra você está sorrindo? E o que diabos foi aquilo?!” Eu


bati.

Styx se levantou e veio ficar bem diante de mim. "V-você


fodidamente a-ama a c-c-cadela."

"Cale a boca, Styx", eu respondi, o meu peito tão apertado


como uma boceta virgem. Styx riu.

"M-merda. V-você a a-ama. N-nunca pensei que v-veria esta


porra de d-dia”.

Caminhando de volta, eu descansei minhas costas contra a


parede, os braços cruzados sobre o peito. Olhei para cima para Styx,
que estava olhando para mim como se eu fosse uma aberração.

"Tudo bem, eu fodidamente amo a cadela peregrina. Você está


feliz? Não posso mantê-la fora da minha cabeça. Não posso ver
ninguém, apenas ela”. Eu ri com descrença e corri minha mão para
baixo pela minha barba.

"Ela fez a porra de uma lavagem cerebral em mim, sem dúvida


ama a Jesus mais do que eu. Aleatoriamente atira-se no chão, gemendo
alguma merda religiosa que eu não consigo entender o sentido. Ela se
veste e fala como se ela apenas tivesse fodidamente saído do filho da
puta do Mayflower4. Mas essa cadela brilha assim fodidamente
brilhante para mim eu não posso cair fora dela. Ela está sob minha
pele, prez. Eu estou assim tão fodidamente caído pela cadela que eu vou
enlouquecer se eu não estiver perto dela. E agora que eu estive dentro
dela, eu estou acabado”.

Styx ergueu as sobrancelhas e deixou cair o sorriso. "E-ela fez


amor com v-você?"

"Sim", eu respirei e passei a mão pelo meu cabelo, rindo. "Sim,


ela fez. Porra... ela me ama."

Styx assentiu e pôs a mão no meu ombro.

Encontrei seu olhar. "Como diabos isso aconteceu? Eu amo


ela, Styx. Ela é a porra da minha dona. Eu! O meu velho deve estar se
revirando no túmulo frio".

"M-Mae me detém, i-irmão. F-Foda c-com o-o q-qu-que nossos


pais disseram ou f-fizeram. Eu não m-mudaria estar com M-Mae por
ne-nenhuma m-merda".

Segurando de volta a minha cabeça, eu suspirei e disse: "No


amor com uma cadela assim, retirados desta vida, não é engraçado?
Como ela nunca vai ser uma old lady... Estamos condenados, Styx; ela
está buscando ser salva. Ela não vai encontrar nenhuma salvação com
Hades".

"M-Mae a-a-achou. M-melhor com a gente do que com o-o c-


culto. E-ela vai lidar c-com i-isso".

"Mae é diferente de Lilah. Ela correu. Li queria ficar. Mae


tentou aprender esta vida, queria por você. Li está com medo de sua
própria sombra maldita. Mae não tem sua fé mais, Styx. Li ainda vive
para essa merda, brotando palavras da escritura como um pastor."

4 Navio com os peregrinos para os Estados Unidos em 1620.


"E-ela precisa de t-tempo. E-ela vai v-vir a n-nós
eventualmente", assegurou e me deu um soco no braço.

"V-vai estar com e-ela. N-Nós temos v-vigia em um p-pouco de


tempo."

"Sim", eu respondi e empurrei para fora da parede.

Styx, de repente virou-se. "N-não f-foda ela m-mais", alertou.

Minha mandíbula apertada. "Foda-se, Styx."

Ele sorriu novamente e disse: "Puto-fodido!", em seguida, o


porra saiu.

Se eu não quisesse foder a minha mulher de novo tanto, eu


teria ido atrás do puto apenas para enfiar meu punho na sua boca de
chupar pau.

Quando entrei no bar, o lugar estava ficando ocupado, irmãos


e cadelas em todos os lugares. Todos seguros, o que é uma porra de
deleite. Praticamente correndo para o meu quarto para chegar a Li, eu
irrompi pela porta. "Baby, eu estou de volta. A tempo para foder sua
bunda nua de novo!"

Fechando a porta, virei-me para a cama, mas Lilah não estava


lá. Os lençóis estavam por todo o maldito lugar onde tínhamos feito
amor, mas ela não estava à vista.

"Li? Você está no banheiro?" Eu gritei para a porta


parcialmente fechada.

Sem resposta.

Franzindo a testa e com uma sensação de aperto começando a


enrolar no meu peito, eu caminhei para o banheiro e empurrei a porta.
Nada. As roupas de Lilah, que ela tinha deixado no chão, tinham
desaparecido — o vestido terrível e a porra da touca.
Mae. Ela estaria com Maddie ou Mae.

Corri fora da porta, pelo corredor até o quarto de Styx,


martelando na porta. Eu poderia ouvir gemidos e grunhidos vindos de
dentro, então os palavrões de Styx invadindo até a porta. A porta se
abriu e Styx estava abotoando a braguilha. "O-o que?", Ele rosnou para
mim, uma expressão puta em seu rosto.

"Lilah está aqui?", Perguntei.

Styx franziu a testa e balançou a cabeça. "Ela não está no


meu quarto”.

“Voltei e ela não estava na cama e suas roupas sumiram. Eu


pensei que ela estaria com Mae”.

A carranca de Styx virou-se para preocupação, e de repente


Mae estava na porta, envolta em um lençol, seu cabelo preto bagunçado
e seu rosto corado.

"O que está errado? Onde está Lilah?" Mae perguntou, em


pânico.

Passando minhas mãos pelo meu rosto, eu olhei para cima e


para baixo no corredor e disse, "Maddie?"

Mae assentiu nervosamente e agarrou o braço de Styx. "Você


vai e olha lá agora, Ky, e nós vamos nos vestir e vamos em seguida".

Eu não demorei um segundo a mais e parti para a escada.


Esmagando através da porta de metal, eu dobrei as escadas para ver
Flame sentado em sua cadeira no topo. Ao ouvir a minha abordagem,
ele saltou de sua cadeira, suas lâminas ao seu lado, prontas para
atacar.

"Calma, porra. Sou eu”, eu disse e subi as escadas de dois em


dois. Quando cheguei ao topo, eu disse, "Lilah esta lá com Maddie?"
Flame olhou para a porta como se ele pudesse ver através dela
e disse: "Não que eu saiba."

Girei e bati na porta. "Maddie! É Ky. Abra".

Flame moveu atrás de mim até que ele estava praticamente


nivelado contra minhas costas.

"Flame, se afaste porra. Eu não tenho tempo para a sua


loucura agora”.

“Eu não estou me movendo para nenhuma parte, filho da


puta. Certifique-se de que você não vai assustar a cadela”. Flame girou
a lâmina em suas mãos perto do meu rosto. "Ela grita, eu vou fazer você
gritar."

Rangendo os dentes, eu me mudei para enfrentar Flame, mas


passos na escada puxaram minha atenção.

"Flame! Por favor, saia!" Gritou Mae, subindo a escada vestida


com seu traje de costume, camisa preta e calças de brim, Styx seguindo
atrás.

"Maddie não vai abrir, e eu estou a ponto de matar esse


boceta se ele não voltar a se foder no seu lugar!" Eu assobiei, nunca
quebrando o olhar de Flame.

"Flame! Eu preciso chegar lá para Maddie e Lilah. Por favor,


deixe-me passar!" Gritou Mae.

O psicótico grunhiu em resposta e deu um passo para trás,


batendo as costas na parede. Mae girou a maçaneta e empurrou.
Maddie estava no meio da sala, olhando timidamente em direção à
porta.

"Maddie! Lilah está aqui com você?", Perguntou Mae.

Maddie balançou a cabeça, seus olhos verdes enormes


enquanto ela olhava para o grupo reunido no corredor.
Mae olhou para nós e ela ficou branca. "Styx?", Ela sussurrou,
a porra de uma desolada expressão em seu rosto.

"Irmã?" Maddie sussurrou seu lugar atrás de Mae, vestida


como Lilah em seu vestido longo cinza.

Mae olhou para Maddie. "Sim?"

Mae engoliu em seco e lágrimas apareceram em seus olhos.


"Onde está Lilah? Aconteceu alguma coisa com ela?" A respiração de
Maddie engatou e ela tropeçou para trás. "Eles estão de volta para nós?
O Profeta David retornou e veio nos levar de volta para sermos salvas?"
A voz dela cresceu em volume e ela chorou. "Eles pegaram Lilah? Eles
recapturaram Lilah?"

Mae saltou para frente e segurou uma Maddie balançando em


seus braços.

"Não! Eles não retornaram. Eles se foram, irmã”.

Maddie puxou para trás e balançou a cabeça. "Não! Profeta


David disse que voltaria se fosse morto. Ele estava para ser
ressuscitado para buscar vingança sobre aqueles que o enganaram! Ele
retornou, Mae! Eu sei, e ele tomou Lilah! Mae, eles vão matá-la. Eles
farão um exemplo de sua deserção!"

Maddie estava quase gritando agora, e Flame estava perdendo


a merda atrás de nós, andando, um constante e fodido grunhido
baixinho. Eu não estava muito atrás, ouvindo a merda que vomitava da
boca de Maddie. Esse culto tinha fodido completamente a cabeça dessas
cadelas. Mae virou a cabeça para olhar para nós enquanto ela tentava
acalmar Maddie em seus braços.

"O rio. O único outro lugar que ela poderia estar é o rio”.

Eu estava descendo as escadas antes de Mae terminar a frase,


Styx me seguindo. Esmaguei através da saída e corri pelo quintal. AK,
Vike, Cowboy, e Hush tiraram suas Uzis.
"Porra! Nós quase atiramos em vocês!" AK gritou, mas Styx e
eu não paramos.

"Onde você vai?", Ele gritou, mas eu estava muito ocupado


rompendo a linha de árvores, o meu coração fodido correndo mais
rápido com cada passo.

Por que diabos ela viria para o rio quando tinha acabado de
ser atacada? E se alguma coisa tinha acontecido? Eu quase tropecei
quando eu entrei em pânico que poderia ser porque nós fizemos amor.

Merda!

Eu podia ouvir vários conjuntos de pés me seguir agora


enquanto eu corria pela floresta, ignorando os galhos chicoteando e
arranhando meu rosto. Eu continuei para o caminho de terra que
conduz ao rio, empurrando minhas pernas para se moverem mais
rápido, quando ouvi o ruído da água na distância.

"Lilah!", Eu gritei quando eu rompi a linha de árvores à


margem do rio. Mas não havia nada. Corri para a extremidade, olhando
para baixo, dentro da água, a corrente áspera e forte.

"Foda-se!" Eu gritava, minhas mãos sobre minha cabeça. Styx


agarrou meu braço e me puxou para perto. Eu sabia que seu olhar
estava questionando.

"Ela porra vem aqui para rezar, em seguida, vai limpar-se ou


alguma merda."

A expressão de Styx endureceu e ele me liberou para começar


a procurar pela água. Corri cerca de vinte e cinco jardas e reconheci a
ladeira onde Lilah colocava suas roupas. Olhos para o chão, eu procurei
cada polegada... e meu coração caiu quando eu vi um pedaço branco de
material escondido debaixo de uma pedra. Curvando-me, eu puxei o
material, libertando-a da rocha e eu peguei a touca de Lilah.
"Não!" Eu gritei, cabeça inclinada para trás em fúria, e apertei
o material em minhas mãos.

AK, Vike, Cowboy e Hush se aproximaram, Uzis altas


enquanto eles vasculharam a área. Meus joelhos estavam fracos, e
antes que eu percebesse, eu estava no chão, a porra da cabeça entre os
joelhos.

Styx ajoelhou-se diante de mim e colocou a mão no meu


ombro. Olhei para cima e estendi a touca. Falei com voz áspera "Ela
estava aqui, prez. Ela estava aqui, porra”. Senti o material em minha
mão e olhei para o rio. "E se ela fodidamente se afogou?"

Tudo o que eu podia sentir era um enorme buraco no meu


peito onde meu coração deveria estar. Eu me senti como se eu não
pudesse respirar. Lilah, minha Lilah, a porra da minha peregrina loira...
A minha old lady, se foi.

"Ky!" Alguém gritou, e eu vi Styx virar a cabeça nessa direção.


Mas tudo que eu podia fazer era olhar naquele maldito rio e pensar
sobre a minha cadela.

Lilah... baby...

Um apito familiar me chamou a atenção. Olhei à minha


esquerda para ver AK agachado em outro caminho de terra, que levava
para a estrada. Styx sinalizou para eu me aproximar.

Pulando para cima, eu corri para onde todos estavam


reunidos. AK olhou para cima e apontou para a sujeira. "Pegadas. Um
monte delas". Inalei uma respiração irregular, AK se levantou, seus
olhos se estreitaram. "As pessoas estavam aqui embaixo, Ky. Parecem
ser cerca de cinco ou seis homens, a julgar pelo tamanho das pegadas".

"Como você sabe tudo isso?", Perguntou Hush.

“Seis viagens turísticas pelas forças especiais", AK respondeu.


"Quem quer que seja não é inteligente o suficiente para cobrir
as pistas”. Ele se ajoelhou novamente e inclinou a cabeça. "Porra!"

"O quê?" Eu bati.

AK olhou para mim. "Dois pares de pegadas são mais


profundas." Ele se levantou e, furando as bordas do caminho,
aproximou-se cerca de dez jardas para as árvores. Ele balançou a
cabeça para si mesmo, em seguida, disse: "Eles estavam carregando
algo para lhes dar mais peso”. AK encontrou meus olhos e exalou. "Algo
que pesava cerca de 45 kg eu diria”.

"Lilah", eu sussurrei. "Os filhos da puta a levaram."

Um rugido zangado dividiu o silêncio da margem do rio.


Virando-me, eu vi Styx fodidamente furioso, boca e músculos tensos.
Fixei minha atenção de volta para AK, eu tentei manter a cabeça no
lugar e perguntei: "Há qualquer outra coisa que você possa ver?"

AK franziu a testa enquanto ele estudou as pegadas, em


seguida, sua expressão mudou e sua cabeça se levantou. "Botas
militares. Algumas botas militares pesadas. E cigarro”. AK pegou um
cigarro meio fumado e balançou a cabeça. “Ainda quente, mas frio o
suficiente para me dizer quem quer que seja está muito longe com
Lilah.”

"Quem diabos estaria vestindo botas assim por aqui?",


Perguntou Cowboy.

"N-N-nazistas", uma voz soou do lado. Todos nós olhamos


para Styx em estado de choque. Ele tinha falado novamente. É assim
que o irmão estava chateado. Seu medo de falar foi ultrapassado por
pura raiva.

"Ele está certo. Todos os fodidos do caralho estavam com ela",


disse Vike, e eu fechei os olhos.
"A distração", eu disse, tudo agora fazendo uma porrada de
sentido. Todos os olhos se viram a mim.

"Foda-se!" Gritou Viking.

"Tank. Eu preciso falar com Tank”, eu disse e parti correndo


pela floresta.

Assim quando eu quebrei através de o quintal, Tank, Bull, e


Smiler já estavam vindo para nós, rígidos como pedras.

"Tank!" Eu gritei. "Fascistas. Esses filhos da mãe levaram


minha cadela!"

Tank empalideceu e jogou a cabeça para trás. "Porra!"

Todos os irmãos começaram a se reunir no pátio, todos


olhando para Tank, à espera de informação. Minha pele estava em fogo
com a necessidade de perseguir a cauda e pegar minha mulher de volta
em meus braços, onde ela pertencia, mas eu não tinha porra de idéia de
por onde começar. E o que diabos a Klan quer com ela? Como diabos
eles sabiam que ela estava aqui?

"Minha fonte, Tanner, ouviu Landry encomendar o último de


seus adeptos de porra de pescoço vermelho para se moverem contra
nós, para nos distrair com o IED, em seguida, extrair a cadela bonita"

Um Tank hesitante olhou para Styx, que tinha se mudado ao


meu lado, e seus olhos se encolheram. Styx empurrou o queixo em
Tank, sinalizando para ele continuar.

Tank suspirou. "Para tirar a old lady do Styx. Eles foram


informados de que saberiam quem ela era porque ela parecia uma
supermodelo maldita. Mae era o alvo. Ele não sabia mais do que isso”.

Minha mente correu e adrenalina bombeou através de minhas


veias. Foda-se, isto deve ser o que Flame sente 24 horas por dia. Eu
queria matar, assassinar cada bastardo que fodeu com a minha
mulher.

Styx era uma estátua ao meu lado, mas eu sabia que ele
estava oscilando à beira de perder a sua merda, pronto para ir apanhar
e fatiar os nazistas.

"O que eles querem com ela? O que ela significa para Landry?"

Tank balançou a cabeça. "Tanner não sabia. Ela não seria


levada para a sede da Klan, isso é certo. Parece que foi uma corrida por
dinheiro. Veio de fora. Alguém a queria e, sem dúvida pagou uma
tonelada de merda para a Klan para realizar o trabalho sujo. Quem quer
que fosse não queria que soubéssemos que eram eles”.

Eu dei um passo para frente, rapidamente perdendo meu


último pingo de paciência.

"Precisamos de um nome, um local, algo para sair. Nós vamos


conseguir isso, nem que eu tenha que foder todo o problema indo para
a sede da Klan com um filho da mãe de um lança-chamas na mão e um
arsenal de semi-automáticas para rasgar a porra do lugar”.

Tank passou a mão sobre sua cicatriz, olhos no chão, quando


ele pensou nessa merda completamente. Eu nunca quebrei meu olhar
sobre o irmão, pensando em algumas maneiras criativas de cortar as
gargantas dos malditos nazistas.

Tank finalmente levantou a cabeça e dirigiu-se a Styx.


“Tanner nos dá essa informação e ele está morto. Temos que dar-lhe a
nossa proteção. Inferno, nós vamos ter que mantê-lo escondido aqui.
Eles vão linchá-lo se eles descobrirem que ele desistiu de seus negócios,
e conhecendo Landry, ele vai descobrir. Eu não vou perder um dos
meus melhores amigos sem fazer tudo em meu poder para cobrir sua
bunda em primeiro lugar."

"Ele pilota?", Perguntou Bull.


"Como um morcego filho da mãe fora do inferno," Tank
respondeu. "O bastardo é muito forte e um gênio da porra. Pode cortar
qualquer coisa, obter informação de qualquer um, a qualquer hora. O
irmão tem habilidades... habilidades que poderíamos usar. Temos mais
inimigos em nossa porta do que podemos contar. Tanner poderia ser
um “ativo dourado” da porra”.

"Por que alguém foda assim está na Klan?", Perguntou Smiler,


a pergunta que eu tenho certeza que todos nós queríamos fazer.

Os olhos de Tank se estreitaram quando ele olhou para cada


irmão. "Seu velho levou-o até o Poder Branco e a odiar cada filho da
puta. Ele está profundamente enraizado no Texas Klan, nunca
conheceu nada diferente. Não tenho certeza que como todos eles
ficariam fodidos se ele os deixasse. Ele é o seu maldito filho de ouro."

"Quem é o velho homem, Hitler?" Vike tentou brincar, mas a


mandíbula de Tank apertou e ele balançou a cabeça.

"Sua linha de família não é do conhecimento público e é como


ele gosta."

Styx saiu de sua posição congelada e andou para frente,


sinalizando, "Primeiro: Você é um Hangmen amigo deste foda racista;
Segundo: então é melhor você começar a compartilhar. E irmão, isso não
é um pedido."

Foi a primeira vez que eu tinha visto Tank chateado com Styx,
mas sabendo que Styx não estava a fim de falar besteira, ele respondeu.
"Às vezes você é uma puta merda, Styx. Uma boceta maldita! Eu jurei
que nunca ia contar! O cara fez uma tonelada de merda para mim
quando eu queria sair da Klan, e se não fosse por ele, eu teria ficado
com o barqueiro e agora queimaria no inferno”, Tank assobiou.

Styx permaneceu estóico e cruzou os braços sobre o peito,


uma expressão dura e expectante em seu rosto. Ninguém no clube
fodido discutiria com o Hangmen Mudo.
"Porra! Bem! Seu velho é... o governador Ayers”, Tank cuspiu
friamente.

"O governador Ayers é um nazista?", Perguntei com força, os


olhos de Styx aumentando. Aquele cara controlava todo o Texas. E nós
pagamos-lhe uma tonelada de merda verde anualmente para ignorar
nossos negócios. Inferno, nós fomos para a guerra com o Poder Branco,
temos federais e policiais de repente vindo em nossa direção de todos os
ângulos da porra.

"O maldito controlador de todo o fudido Texas", disse a Tank.


"O cara é um dos líderes para todos os Estados Unidos"

"Foda-se!" Vike cuspiu, e os ombros de Tank caíram.

"O quê?", Eu perguntei a Tank.

"Isso não é tudo."

"Então, porra fale!" Styx sinalizou, toda a sua paciência se foi,


e eu jurei que Tank estava realmente tentando enviar o prez ao
barqueiro. Bull colocou a mão no ombro de Tank, segurando-o de volta
quando Styx sorriu, provocando o irmão para sequer tentar.

Algum filho da puta queria sequestrar Mae. Styx não estava


para ser fodido agora... e nem eu. Eu estava com Styx por todo o
caminho. Esses filhos da puta da Klan levaram a minha cadela.

"O irmão caçula do governador Ayers é Johnny Landry...


Landry é tio de Tanner. Uma porra real de assunto de família".

Os irmãos divididos entre ficar incrédulos e crises de xingos,


mas cansado dessa merda, eu empurrei Styx e enfrentei Tank. "Chega
dessa besteira! Obtenha este irmão fascista aqui... agora! Recebemos a
informação que precisamos. Em seguida, atacamos os bastardos. Parte
de nós busca Lilah, outra protege Mae e Maddie, então lidamos com as
consequências mais tarde. Temos mais ligações do que a porra terá. Os
Hangmen não são apenas de âmbito nacional; nós somos a porra
internacional. Temos milhares de conexões que o Governador só poderia
sonhar. Esse pau precisa nos temer. Somos a mãe porra dos Hangmen!"

Os irmãos em torno de mim balançavam de um lado para o


outro, murmurando o seu acordo, cerrando os punhos eles estavam
chateados e eles estavam comigo. Olhei por cima do meu ombro para
Styx. "Prez? Você vem?"

Os olhos de Styx queimaram como fogo, e ele concordou. Eu


fui em torno de cada um dos meus irmãos, todos assentiram a cabeça
em concordância. Flame estava na parte de trás, o irmão tinha acabado
de sair para o quintal. Ele já estava andando, sedento de vingança,
todos os músculos empilhados em seu corpo apertado com fúria. O
sorriso de gelar o sangue — as gengivas onde se lia DOR — que
espalharam em seu rosto quando eu olhei para ele por uma resposta
que disse-me o que eu precisava saber. Mas então eu peguei alguém
atrás de Flame, alguém com cabelo preto e um par de olhos de lobo...
uma pequena cadela cujo coração estava fodidamente quebrado.

"Mae", eu disse, exasperado. "Não é possível estar aqui fora.


Você sabe disso. Negócios do Clube". Styx, depois de ouvir-me dizer o
nome de Mae, passou através dos irmãos para levar sua cadela em seus
braços. Seus olhos enormes e cheios de lágrimas olharam para ele.

"Alguém tomou Lilah?", Ela perguntou, devastação em sua


voz.

Senti meu coração rachar junto com o dela, bem no meio.


Merda.

Era por isso que as old ladies eram mantidas afastadas. Elas
não precisam saber de merda até que não houvesse uma merda para
que elas soubessem.

Styx assentiu com a cabeça em direção a sua old lady


apreensiva, e eu o assisti sinalizar, "Nós vamos trazê-la volta, e nós
vamos matar os putos responsáveis. Baby, eu juro, nós vamos obter a
sua irmã de volta."

Mae engoliu com medo ao ver seu homem tão chateado. Ela
desviou o olhar. Então, seu olhar encontrou o meu. Mais lágrimas
caíram por suas bochechas, e ela estendeu a mão, gesticulando para eu
ir com ela. Styx observava com uma carranca e agudamente empurrou
o queixo para eu me aproximar.

Limpando minha garganta de um enorme pedaço de porra de


entupimento da minha traquéia, eu lentamente passei à frente e tomei a
mão de Mae apertado, lambendo meus lábios enquanto eu criava
coragem para olhar nos olhos dela. Todos os irmãos ficaram em
silêncio... mesmo Flame.

Ky, recomponha-se, porra, eu disse a mim mesmo. Mantenha-


se inteiro para a sua mulher. Vai recuperá-la. Nada de ruim aconteceu
com ela.

"Ky?", Disse Mae baixinho quando eu esperava que ela me


rasgasse de novo. "Traga-a de volta para nós. Para mim, Maddie... para
você..."

Ela parou de falar, e eu pensei que o inferno deve ter


congelado ou alguma merda. Mae tinha me avisado para me afastar de
Lilah mais vezes do que eu poderia contar, mas aqui ela estava me
dando sua bênção? Que, porra...

Um triste e esmagado sorriso brincou nos lábios trêmulos de


Mae. "Você a ama."

Não era uma pergunta, e todos nós sabíamos que era a


verdade, porra. Sim, eu tinha no clube uma porrada de bocetas de
vagabundas. Inferno, apenas essa fodida entrou sob a minha pele...
uma mulher prendendo-me para baixo e realmente ficando em mim
para mais do que apenas o meu pau.
"Sim, eu fodidamente a amo", eu disse asperamente. "Mais do
que a minha vida maldita. Aquela vadia é tudo. Cada fodida coisa".

A mão de Mae apertou a minha e ela deu um suspiro trêmulo


de alívio. "Ela ama você também."

Meu porra de peito ferido tão apertado que eu não poderia


respirar. Ela me amava. Ela me amava. Ela me amava.

"Você a salvou, Ky. Dia após dia, você estava salvando-a. Eu


vi. Eu não gostava no começo, pensei que você acabaria por magoá-la,
mas não o fez. Na verdade, você estava realizando o impossível”. De
repente, ela engatou uma respiração, e sugando um pouco de força de
algum lugar, ela acrescentou, "Lilah precisa de você para salvá-la de
novo agora, Kyler. Ela precisa de você para salvar a vida dela... Nós
todas precisamos”. Os olhos de Mae caíram e ela sussurrou: "Eu te
imploro para salvá-la".

Descendo, eu dei um beijo na parte de trás da mão de Mae e


disse: "Eu prometo a você, docinho. Eu vou salvar minha mulher... ou
eu vou fodidamente morrer tentando."
Capítulo Dezesseis
~Lilah~

"Acorde, acorde, loira!"

Acordei com um sobressalto. Um forte cheiro de amônia


encheu minhas narinas, forçando-me a sentar para evitar o odor
pútrido.

Cada parte de mim doía. Minha cabeça doía, eu me esforcei


para abrir meus olhos, mas eu era incapaz de mover meus braços e
pernas, porque eles estavam amarrados com corda.

Meus olhos abertos, meu coração começou a correr pelos


homens estranhos do rio assentados diante de mim, sorrindo
provocantes, enquanto eu me sentei junto com eles em uma caixa
escura. Aquele com cabelo marrom gorduroso, estendeu a mão e passou
as mãos ásperas e secas pela minha perna. Lágrimas encheram meus
olhos.

De repente, uma batida forte soou na parte traseira da caixa


metálica, e eu percebi que estava em uma van. “Fiquem prontos. Os
compradores estarão aqui em dois minutos”.

Compradores?

Franzindo a testa voltei minha atenção para os homens


sentados diante de mim. O homem que estava acariciando minha perna
suspirou pesadamente e puxou seu toque. Eu exalei lentamente,
aliviada quando ele sinalizou para seus homens para mover para fora
da van. As portas se abriram e imediatamente se fecharam, prendendo-
me no veículo escurecido. Eu freneticamente tentei pensar o que fazer.

Quem eram os homens? O que eles querem de mim? Qual


seria meu destino? Apertando os olhos fechados, eu tentei suprimir o
soluço viajando até minha garganta, mas não consegui quando um grito
deslizou pelos meus lábios e a água começou a derramar como uma
cachoeira dos meus olhos. Eles iam me matar? Ou... levar-me contra a
minha vontade? O rosto de Ky passou diante dos meus olhos, e outro
soluço rasgou livre.

Ele estaria procurando por mim? E Mae e Maddie, elas


estariam assustadas? Será que qualquer um dos Hangmen saberia
onde procurar? Será que eles sabem a identidade dos meus captores?

Eles não o faziam, não é? Eu estava perdida para eles. Eles


não sabiam que eu tinha ido ao rio para orar. Ky... Ky pensaria que eu
fugi...

De repente, com o rangido alto de moagem de metal contra


metal, as portas duplas na parte de trás da van abriram, e o homem de
cabelos castanhos que tocou minha perna esticou o braço forte e
apertou sua mão em torno da corda aos meus pés. Eu mexi tentando
fugir, mas não havia nenhum lugar para ir. Com um puxão todo-
poderoso, o homem arrastou a minhas pernas para frente, então
agressivamente me levantou fora da van, me liberando uma vez
passadas as portas. Eu bati no chão de cascalho com um baque, meu
rosto arranhando a sujeira.

"Aqui, uma cadela bonita encontrada no complexo Hangmen,"


meu captor disse secamente.

Ouvindo o arrastar de pés por minha cabeça, eu olhei para


cima para ver vários homens me cercando, mas da minha posição, eu
não podia ver quem. Sentindo uma mão correr sobre o meu cabelo, eu
endureci.

"Esta não é ela!" Alguém agarrou.

"Você foi para recuperar uma mulher com cabelo preto, a


mulher que pertence ao Styx, o presidente!"

Medo correu por meus membros.

Mae? Os captores foram tentar pegar Mae.

"Nossas instruções eram para levar a cadela mais quente no


complexo. Todos nós concordamos que era ela. A cadela fez sua captura
fácil também. Lá no rio, brotando toda merda de tipo religioso, apenas
esperando por nós para mostrar-se."

Dedos fortes enrolaram no meu bíceps e eu fui arrastada para


ficar de pé. Deixando um lamento doloroso deixar minha boca, eu
apertei meus olhos fechados no tiro de agonia através do meu braço. Eu
balançava incerta enquanto eu lutava por meu equilíbrio com pés
amarrados.

Um silêncio tomou conta de mim, ouvi corujas vaiando e


grilos cantando. Minha respiração pesada soando como um furacão na
quietude. Eu bravamente abri meus olhos e todo o ar dos meus
pulmões batendo do meu peito, deixando-me vazia, assustada... em
estado de choque total e absoluto.

Cinco caras me encararam. Cinco homens vestidos com


túnicas brancas sagradas, todos com cabelos longos e barbas de várias
cores. Cinco rostos que eu reconheci, suas identidades gravadas em
minha mente. Mas dois deles eram idênticos... Eu estava tão confusa.

Meus olhos abaixaram e, com uma voz trêmula, eu


cumprimentei: "Pai, Irmão Luke, irmão Micah, irmão..."
Eu parei, sem saber o que dizer em saudação aos outros dois
homens. Um dedo deslizou abaixo do meu queixo e levantou meu rosto.
Eu estava reunida com os olhos castanhos do irmão Cain. Mas esses
olhos pareciam mais duros do que da última vez que o vi todos esses
meses atrás. Sua boca parecia dura. Ele parecia mudado.

"I-irmão Cain...", eu sussurrei.

Irmão Cain balançou a cabeça e mostrou os dentes. "Eu sou o


irmão Judah, prostituta”.

Ele apontou para trás — o outro homem, o outro era o irmão


Cain.

"Esse é o seu novo profeta, meu irmão gêmeo... Profeta Cain."

Deixando escapar um suspiro afiado, meus olhos se


arregalaram. Profeta Cain havia subido?

Profeta Cain tinha... sobrevivido? Nós todos acreditávamos


que ele tinha morrido.

Profeta Cain avançou, interrompendo meus pensamentos. Seu


rosto parecia menos duro do que o de seu irmão gêmeo, mas eu não
estava enganada. Mae me contou sobre Cain, um homem que ela
cresceu conhecendo como Rider.

Profeta Cain colocou a mão no ombro do irmão Judah e


Judah deu um passo atrás. Profeta Cain virou-se para mim e
perguntou: "Você se lembra de mim, irmã?"

Baixei os olhos e respondi: "Sim, meu senhor. Embora eu só o


encontrasse uma vez, eu me lembro de você."

"Você é uma maldita? Você é Delilah? Estou correto?"

Estremecendo com esse nome, eu relutantemente concordei


com a cabeça.
"Sim, meu senhor. Eu sou uma mulher sedutora, uma mulher
pecadora de Eva”.

"Vocês conhecem essa mulher, irmãos?" Profeta Cain


perguntou aos homens atrás dele.

Pavor percorreu minha espinha, e de repente eu senti náuseas


esperando as respostas.

"Nós o fazemos, Mestre", alguém respondeu.

Uma tosse soava quando o orador pigarreou. "Ela era


anteriormente a minha filha, até que ela tentou irmão Luke e Micah e o
profeta David proclamou que ela era uma amaldiçoada. O diabo estava
com sua mãe em seu sono. Nós não sabíamos isso até que ela tinha seis
anos. Ela é o pecado personificado."

"Uma Rapunzel prostituta." Irmão Luke disse cruelmente.

"Irmãos, calma," Profeta Cain, disse, parecendo irritado com o


tom dos irmãos, antes de voltar para mim e estendendo a mão. "Venha,
irmã. É melhor você retornar com a gente para se juntar a seu povo em
sua nova casa”.

Incapaz de esconder a minha surpresa, minha cabeça


levantou-se para atender aos olhares dos irmãos.

Eu perguntei: "O nosso povo? Eles sobreviveram? Nós ainda


temos uma comuna? Fui levada a acreditar que todos tinham morrido”.

Irmão Judah se aproximou e agarrou meu cabelo louro longo.


Eu resisti a gritar em voz alta. Eu estava sendo punida. Eu tinha falado
fora de vez, com um ancião, e eu estava sendo punida.

"Você me escuta, puta! Nosso povo sobreviveu e somos mais


fortes do que nunca. O Senhor trouxe você de volta para nós e longe
daqueles homens impuros com quem você tem vivido em pecado. Sua
alma só pode ser salva pelo Senhor e seu povo escolhido. Nós, o seu
povo, estamos unidos e fortes e em uma cruzada para o Senhor".

Micah, ele tinha mudado tanto. Aquele menino que eu


chamava de amigo se foi. Em seu lugar estava este homem brutal e
odioso. Mas eu não iria falar.

Mae e Maddie... Eu tinha que proteger as minhas irmãs. Fogo


aceso nos olhos do Profeta Cain quando ele olhou para Micah, e ele
desviou para enfrentar o irmão Judah.

"Nós vamos levá-la de volta para Nova Sião e vamos rever os


planos para levar Salome e Madalene. A revelação deve ser cumprida!
Para nos salvar, deve ser cumprida!" Profeta Cain, em seguida,
enfrentou os outros irmãos. "Não bata nela novamente. Ela irá cooperar
mais se ela não for atingida por você."

Irmão Luke acenou para Profeta Cain, em seguida, pulou para


frente e levou-me pelos meus pulsos amarrados, arrancando-me para
frente. Meu pai se juntou a mim no meu outro lado e a ferida doía no
meu coração. Ele era meu pai; ele tinha me renunciado. Agora ele
estava olhando para mim como se ele estivesse olhando para o diabo em
pessoa. Eu não significava nada para ele. Eu não era nada para ele. Ele
tinha realmente me renunciado, e uma profunda caverna de rejeição
enterrou no meu estômago.

"Hey! E o nosso dinheiro?", Uma voz masculina gritou atrás de


nós quando meu pai e o irmão Luke começaram a me puxar em uma
densa floresta, arrastando meus pés, ainda amarrados, ao longo do
chão.

Vi o irmão Judah passar em direção a eles e sinalizar algo


para o irmão Micah. Irmão Micah alcançou em sua túnica e tirou uma
arma de fogo e abriram fogo contra os seis homens que me capturaram,
os seus corpos rasgando com balas e sangue enquanto eles caiam no
chão, mortos.
Eu gritei enquanto eu observava os homens cair um a um.
Irmão Luke envolveu sua mão sobre a minha boca.

"Silêncio Rapunzel Prostituta! Aqueles homens eram


pecadores e mereciam morrer. Foi a vontade de Deus”.

Profeta Cain ficou ao nosso lado, com o rosto em branco, mas


eu peguei um ligeiro aperto dos seus olhos, mostrando-me que a
execução dos homens podia tê-lo incomodado.

Irmão Judah e Micah nos alcançaram. "Informe Landry que os


homens foram eliminados e ele vai receber o pagamento no prazo de
uma hora”, Irmão Judah disse ao irmão Micah.

Irmão Micah assentiu e correu à frente para a floresta, mas


parou para olhar para trás e perguntar: "Meu senhor, com sua
permissão, eu gostaria de ser o mais velho nomeado para a
amaldiçoada Delilah. Eu gostaria de continuar onde o irmão Noah
parou”.

Não, não, não!

Meus olhos dispararam ao Profeta Cain, que me observava,


seus olhos se estreitaram. Ele esperou para responder, como se ele
estivesse ponderando sobre isso em sua cabeça. Eu estava implorando-
lhe com os meus olhos para dizer não, mas o irmão Judah mudou ao
lado dele.

"Irmão, ela é uma amaldiçoada. A revelação do Profeta David


disse que ela deve ter um ancião para instruir sua salvação. Irmão
Micah é um ancião. Você tem que deixá-lo assumir este papel”.

Meu pai, o irmão Luke e o irmão Micah observavam com


olhares curiosos e eu pude ver que Irmão Judah estava inquieto com o
atraso do Profeta Cain em sua resposta. Judah sussurrou algo no
ouvido do Profeta Cain e o profeta olhou para mim, em seguida, lançou
os seus olhos para baixo.
Eventualmente, ele acenou com a mão ao irmão Micah.
"Concordo, Micah. Ela precisa ser purificada. Você será o seu guardião".

Irmão Micah suspirou em gratidão. Quando ele olhou para


mim, sorriu. "Obrigado, Mestre. Eu vou dedicar todo o meu tempo para
a sua salvação”.

Minhas pernas ficaram fracas e minha cabeça ficou tonta.


Não! Irmão Micah continuaria de onde o irmão Noah parou. Irmão
Micah seria meu tutor. Ele estaria tomando-me em partilhas do
Senhor... Não, não! Eu não podia... eu não queria que ele me tocasse. O
medo tomou conta e eu tentei fugir, mas as mãos do meu pai e do irmão
Luke permaneceram fortes.

"Não! Por favor!" Eu implorei. Profeta Cain estava de repente


diante de mim.

"Chega!", Ele mandou, então respirou fundo, fazendo com que


meus gritos travassem na minha garganta.

"Você vai voltar com seu povo agora, Delilah. Você não deseja
que sua alma seja salva? Este é o único caminho. Você não consegue
ver isso?"

Enquanto eu olhava para Profeta Cain, eu podia ver a


sinceridade e convicção em seus olhos.

"Profeta Cain, não ceda a ela. É seu mal inato tentando


seduzi-lo", disse meu pai e eu senti como se eu tivesse sido esfaqueada
nas costas.

Profeta Cain levantou a mão para parar o seu protesto. "Bom,


não é?" Profeta Cain empurrou. "Você gostaria de continuar a viver
como uma alma condenada ou quer se juntar com o Senhor? Ser
liberada de seu mal, resgatar seu nome e ser livre?"

Um suspiro trêmulo escapou de mim e eu assenti. Porque eu


queria. Eu queria mais do que qualquer coisa que minha alma fosse
livre. Eu queria um homem que me quisesse e não a minha aparência.
Meu coração se encheu de esperança quando eu pensei no meu maior
desejo... que Ky me amasse, não o cabelo louro, os olhos, e minha
boca... Eu queria que ele me quisesse, sem a magia fascinante que ele
estava sob.

"Sim", eu sussurrei para Profeta Cain. "Eu gostaria que a


minha alma gerada por Satanás fosse salva."

Profeta Cain assentiu, triunfo em seus olhos castanhos.


"Então você deve ser como uma mulher deveria. Você deve ser
obediente, mansa e submissa. E você deve respeitar as instruções do
irmão Micah e se esforçar para livrar-se do pecado de Satanás."

Era como nada que eu jamais poderia ter imaginado. Pessoas


e edifícios foram espalhados por toda parte. Altas estruturas, campos
agrícolas e casas estavam por toda parte. Tanto quanto o olho podia
ver. Se a comuna do Profeta David era uma pequena aldeia, Nova Sião
era uma vasta cidade. Se os anciãos e os discípulos de comuna do
Profeta David eram guardas, os milhares de homens mantendo vigília
nos limites da Nova Sião eram um exército. Tornou-se claro que o que
eu estava habituada ficou no passado. Esta muito organizada, muito
opulenta, Nova Sião estava carregando meu povo para frente.

Profeta Cain estava preparando os escolhidos do Senhor para


o apocalipse. Quando o irmão Luke e meu pai levaram-me através da
linha de árvores no município, o local tornou-se alvoroçado. Pessoas,
altas e baixas, gordas e magras, jovens e velhos, levantaram-se para me
ver, boquiabertos, olhos apertados, bocas caíram quando eu estava
sendo transportada através do pano de fundo de suas tarefas.
Sussurros derivaram de suas bocas na brisa e conheci meus
ouvidos. "Olhe! Uma Maldita! Tenho ouvido as histórias, mas nunca vi
uma em carne e osso”. Mães ralhavam com seus filhos adolescentes.
"Não olhe em seus olhos, meu filho. Ela vai tentar você. Ela dará a sua
alma a Satanás após seduzir você com sua aparência”.

Os membros mais velhos fizeram uma careta em minha


direção, estendendo as mãos para os céus em uma tentativa de salvar
minha alma. Todo o tempo, o profeta Cain caminhava ao meu lado,
orgulhoso de sua captura, abençoando seus seguidores, sorrindo
enquanto todos comemoravam e atiraram-se aos seus pés. Eles estavam
louvando ao Senhor e falando em línguas, prostrados no chão.

Quando eu me lembrei da minha antiga casa, uma sensação


de vazio me encheu. Eu estava confusa. Isso era o que eu sempre quis,
estar em contato com o meu povo e ser salva dos meus modos
sedutores inatos. Eu queria viver em paz na comuna, longe do mundo
exterior pecaminoso, longe dos habitantes de Satanás que ocuparam as
terras. E eu queria viver debaixo da mão do profeta do Senhor. Eu
queria ser salva quando o fim dos dias veio, para ser abraçada pelo
Senhor e viver para sempre ao seu lado no Céu.

Mas, quando eu fui arrastada pelas pessoas do meu povo, que


olhavam para mim com desgosto ou mesmo medo como se eu fosse
abominável, me senti como uma estranha, uma estrangeira neste solo
sagrado.

Percebi que do lado de fora eu nunca fui julgada ou forçada a


ser alguém que eu não era. Ninguém queria me mudar; em vez disso,
eles queriam para fazer feliz. Ky, Mae, Styx, AK, Cowboy, Hush, mesmo
Viking. Eles queriam que eu me sentisse em casa. Todo o tempo eu
pensei que eles estavam tentando me corromper. Algo além de mim
questionou a minha anteriormente crença inabalável.

Nunca me senti tão sozinha em minha vida como eu estava


agora. Nunca estive mais confusa. Eu queria voltar para o meu povo e o
profeta, mas agora que eu estava aqui, eu ansiava por estar envolvida
nos braços de meu Ky.

E essa era a triste verdade. Pensei que o homem


devastadoramente bonito, protetor, ainda que pecaminoso como eu
mesma. Ele tinha levado um pedaço da minha alma maculada... do meu
coração... e fez-se uma parte de mim. Ele estava em cada célula minha,
a minha consciência. Ele era simplesmente parte de mim.

Abaixando minha cabeça na tristeza que eu não poderia


dissipar e desinteressada em ver meu povo continuar a me olhar com
desaprovação nos olhos, eu olhava para a grama longa correndo abaixo
dos meus pés, até que a grama verde se transformou em cinza, pedra de
calçada, até que a pedra de calçada transformou-se no piso de madeira
da minha nova habitação.

Irmão Luke e meu pai pararam abruptamente em um quarto


escasso e me jogaram para baixo em uma cama. Eu bati no colchão
macio e lutei para me sentar, mostrando minha obediência aos mais
velhos.

Quando eu levantei meus olhos pesados, eu testemunhei o


irmão Luke e meu pai olhando para mim. Eles estavam lado a lado,
ambos tinham envelhecido consideravelmente. Ambos com cabelos
grisalhos, agora apresentando linhas em seus rostos que não estavam
lá quando eu era uma criança. Ambos tinham ganhado peso. Os olhos
do meu pai tinham um ligeiro matiz leitoso, ocultando o brilho do azul
que existiu uma vez.

Irmão Luke balançou a cabeça e colocou um braço em volta


dos ombros do meu pai. "Bem, Isaiah, nós não poderíamos ter estado
mais certos. Esta prostituta... é certamente uma amaldiçoada. Aqueles
grandes olhos, a boca suntuosa. Ela é sedutora além da medida. Na
verdade, eu estou lutando contra o desejo de unir-me a ela enquanto
falamos”.
Um grito de medo escapou dos meus lábios e eu corri de volta
para cama. Irmão Luke balançou a cabeça e xingou. "Eu tenho que sair
antes que eu não resista" foi tudo o que disse, fugindo do quarto e
fechando a porta.

Meu pai ainda olhou para mim, e eu não podia ajudar, mas
acho que de todas as vezes que ele sorrateiramente foi a minha cama
quando eu era uma criança, me pegando em seus braços e acariciando
a minha pele. Não podia ajudar, mas acho que de todas as vezes que ele
me sentou no seu colo, fechando todos os meus outros irmãos fora da
sala, correndo os dedos pelo meu cabelo e eu não podia deixar de
pensar no tempo que ele me disse para lavar-me com ele no banho,
onde tomou minhas mãos e me olhou e uma onda de raiva me envolveu.

Ele levantou as sobrancelhas, claramente pegando a minha


mudança de expressão, quando eu sussurrei: "Que tipo de pai faz sua
filha de seis anos de idade tocá-lo... intimamente? Que tipo de pai afaga
sua filha de formas obscenas?"

Os olhos do meu pai se arregalaram em choque com as


minhas palavras e toda a cor desapareceu de seu rosto. "Como você se
atreve?", ele chiou, mas eu balancei a cabeça, rezando para as lágrimas
ameaçadoras nos meus olhos não desabassem nas minhas bochechas.

"Como. Você. Pôde!", Eu repeti suas palavras com uma força


na minha voz que eu não esperava. "Você fez sujo um relacionamento
puro. O que você fez para mim era errado e imundo!"

Com um grunhido movido pela raiva, meu pai saltou para


frente e me golpeou em meu rosto, minha boca preenchida
instantaneamente com sangue. Eu segurei seu olhar enquanto ele
retrucou, "Você realmente é o mal, Belzebu! Você tentou-me, entrou em
meus sonhos, e entortou minha mente para pensar só em você, para
levá-la apenas como um homem deveria tomar uma mulher."
Meus punhos cerrados com a frustração em minhas mãos
amarradas. "Não, pai, eu não o fiz. Você estava errado. Você me fez
pensar do jeito que você me tratou era como qualquer pai deveria tratar
sua filha. Mas eu aprendi que não era! Foi pecaminoso... moralmente
errado!"

O rosto de meu pai lavou-se com carmesim e, retirando-se do


quarto, ele anunciou: "Estou ansioso para Micah começar a exorcizar
seu mal. Esse demônio, essa maldade perversa vivendo dentro de você
deve ser expulsa de sua alma de uma vez por todas. Se isso falhar,
Delilah, você deve passar para a próxima vida para o Senhor julgá-la,
assim como sua mãe fez por dormir com Satanás e criar você!"

Sangue escoou do meu rosto, e eu comecei a tremer


involuntariamente. "Minha... minha mãe?" Eu perguntei e eu vi o
triunfo claramente expresso na expressão do meu pai.

Agarrando a maçaneta da porta, com os olhos


queimando. "Sua mãe foi julgada e considerada culpada de bruxaria e
habitação com o senhor das Trevas. Ela congratulou-se com Satanás
em sua cama, e ela se juntou com ele para produzir você. Ela foi
considerada culpada de heresia e pagou o preço final. Ela agora está
queimando no inferno por toda a eternidade”. Ele abriu a porta e olhou
para trás. "Você pode ter deixado esta comuna uma vez, Delilah, mas
não haverá escapatória para você novamente. Nova Sião é uma
fortaleza, uma fortaleza mantendo o povo do Senhor seguro
dos malfeitores malévolos para além dos nossos grandes portões. Você é
uma Maldita e, como tal, você pertence aqui com a gente para o bem da
sua própria salvação. Não vai demorar muito para que o Senhor volte
para nós. O profeta Cain revela que é assim, e quando o faz, é melhor
rezar para irmão Micah ter tido sucesso na purificação de seu núcleo
contaminado."

Quando a porta se fechou, eu tremia de medo. As cordas


estavam queimando minha pele, fortemente ligando em torno de meus
pulsos e pés. Lançando um olhar ao redor da sala, nada parecia
familiar. Estes quartos eram melhores do que eu tinha compartilhado
com Bella, Mae e Maddie. As paredes eram de um tom de branco; havia
cortinas de gaze nas janelas largas, longos pisos de madeira de cerejeira
abençoando meus pés. Eu me sentia como uma prisioneira em uma
cela de luxo.

Encolhendo-me no linho branco que cobria a cama, eu deixei


as lágrimas caírem. E elas caíram. Eu estava tão confusa, tão dividida.
Eu queria Mae e Maddie. Eu queria falar com elas, rir com elas, mas,
acima de tudo... Eu queria Ky.

Amaldiçoei-me por correr para o rio hoje à noite depois que


fizemos amor, depois que ele declarou seu amor por mim. Eu me
amaldiçoei por não lutar com meus captores mais duro. Por não gritar,
alertando os Hangmen a minha presença. Mas mesmo agora, enquanto
eu estava aqui nesta cama estranha, nesse estranho quarto, nesta nova
e estranha comuna, mergulhou um punhal em meu coração.

Eu amava Ky e era um amor puro, mas seu amor era um


ardil, um feitiço, a consequência de eu ser assim?

Por mais difícil que fosse para eu aceitar, eu sabia estar aqui
entre o meu tipo, meu povo... os meus salvadores... era o lugar que eu
tinha que estar. Por mais que meu coração se partiu, segundo meu
povo eu devo estar aqui em Nova Sião... Eu tinha que ser salva do
pecado. Só então eu saberia se Ky realmente poderia amar por baixo da
menina perdida.
Capítulo Dezessete
~Ky~

Parado na frente do complexo, peguei um cigarro e dei uma


longa tragada enquanto eu observava o portão de trás como um falcão
filho da puta.

Alcancei o bolso das calças de brim, verifiquei a hora no meu


celular. Quatro horas se passaram, quatro porra de horas desde que
aqueles bastardos levaram a minha mulher e não tínhamos idéia de
para onde.

O amigo fascista de Tank estava chegando a qualquer


momento com a informação, e assim que conseguíssemos o que
queríamos, eu ia rasgar alguns babacas, arrancar seus membros e nos
divertir com os filhos da puta. Eu posso ser um menino bonito bastardo
de boa aparência, mas eu era um bastardo de boa aparência com zero
de remorso e uma nítida falta de moral fodida.

Uma tosse soou ao meu lado e eu vi Styx. Ele puxou um


cigarro e ficou observando o portão comigo.

"V-você está bem?", Ele perguntou, soprando para fora o


cigarro e tomando outra longa tragada.

"Eu vou estar melhor quando este desertor da Klan chegar


aqui e me disser para onde eles levaram minha cadela”.
Styx assentiu e ouvimos a estrada em silêncio, sem uma alma
nesta estrada rural no meio do nada de Austin. Eu chequei meu celular
de novo; apenas cinco minutos tinham passado.

Porra.

Eu não conseguia resolver, não conseguia lidar com esta


merda. E se esses filhos da puta estivessem estuprando minha cadela?
E se eles a estavam levando mais e mais, gritando, tornando difícil seu
medo... Ou se eles a tivessem matado. E se tudo o que queriam fazer
era enviar uma mensagem para os Hangmen, enviando uma das nossas
cadelas para o barqueiro justo para nos foder? Será que eles querem
uma guerra? Será que eles querem o nosso território? Eles estavam
planejando entrar para o comércio de armas? Drogas?

"V-você-tem pensado m-muito, irmão," Styx gaguejou. "N-não


vá la-lá."

Correndo a mão pelo meu cabelo comprido, eu joguei meu


cigarro no chão e acendi outra vara de câncer. "Então me diga o que
diabos pensar, irmão. Porque nesta porra agora, eu estou ficando louco.
Eles têm a minha mulher, Styx, minha mulher, porra. Eu não amei uma
mulher toda a minha vida, exceto minha mãe e minha irmã. Eu nunca
pensei que eu iria tomar uma old lady. Pensei que você, Tank e Bull
eram apenas filhos da mãe chicoteados por uma boceta, que tinham
feito a escolha errada, dando-se para uma boceta que se pavoneou por
este lugar”.

Eu dei outra tragada, sentindo Styx e acrescentei: "Eu a fodi


como uma puta, como uma lambe clitóris, como uma porra de
brinquedo sexual, e podia foder por horas, Styx, horas. Você sabe que
os nossos velhos eram fodidos, mas eu sempre concordei com eles em
uma coisa. Bocetas são para ser lambidas bem, fodidas duramente e
nunca adoradas. Mas foda, homem, Lilah, a porra da minha peregrina
loira, inocente e louca, bateu toda essa merda fora do parque.
“Inferno, construam um santuário fodido para aquela vadia e
eu vou adorá-la. Ela fodidamente me enfeitiçou, Styx, e não são apenas
aqueles olhares. É apenas ela”.

Minhas costas bateram na parede e pensei que meu peito ia


explodir com a pressão rasgando meu esterno.

Styx encostou-se à parede oposta, e eu pude ver em sua


expressão, o irmão estava sofrendo muito, por mim, por sua mulher,
inferno, pelo clube. Essas três cadelas loucas tinham vermifugados seu
caminho em todos os corações dos irmãos.

Olhando para a porta, minha visão ficou turva, e eu disse:


"Pela primeira vez em meus vinte e sete anos nesta terra esquecida por
Deus, eu me preocupo com algo mais do que o clube, a liberdade da
estrada, e meus irmãos. Agora algum filho da puta pode ter rasgado
tudo isso, antes de mim e minha old lady termos a chance de ir em
frente."

Styx ergueu a sobrancelha. "o-old l-l-lady?" Meus olhos se


abriram quando eu percebi o que eu tinha acabado de dizer. Meu olhar
bateu para Styx e foi como se o irmão pudesse ver através de mim.

"Sim... porra!" Eu disse asperamente.

"Ela é, Styx. Eu quero Li, toda ela, na minha cama, na minha


moto, na porra do meu coração, Merda, eu me juntei ao seu fodido
clube de perdedores sentados nas fileiras!" Eu tentei brincar, mas a
porra do medo por Lilah tirou qualquer humor.

Styx apagou o cigarro no chão e deu três passos para frente


para ficar bem na minha frente. Eu olhei para o meu irmão — meu
melhor Amigo — nos olhos, e vendo claramente a devastação escrita em
minha cara, ele passou a mão na minha cabeça e me puxou para o seu
peito. Eu fodidamente quase quebrei como uma puta.
Empurrando-me para trás, Styx segurou minhas bochechas e
me soltou apenas para sinalizar, "Eu fodidamente pedi para você assistir
Lilah para que você pudesse conhecê-la por mais que sua aparência. Eu
vi o jeito que você olhou para a cadela e eu vi o jeito que ela olhou para
você também. Eu vi a centelha, mas sabia que você era muito uma porra
de prostituto para desejá-la por mais que uma foda. Eu não podia deixá-
lo fazer isso com ela, irmão".

"Então o que diabos mudou?", Perguntei.

Ele deu de ombros e esfregou sua mandíbula antes de


sinalizar, “pensei que se eu jogasse vocês juntos, você obteria uma pista
rápida. E você o fez, irmão; a cadela tinha você na palma da mão, em um
momento, assim como Mae me tinha. Mas quando você desistiu das
putas do clube que você fodia tanto e que suas fodidas orgias chegaram
ao fim, eu sabia que Lilah era para você. E eu quero tudo o que eu tenho
com Mae para você, Ky. Você merece estar com uma boa mulher. Nesta
vida, uma boa mulher ao seu lado e na parte traseira de sua moto muda
tudo quando merda fica áspera. Acredite em mim, Mae é a minha porra
de tábua de salvação nesta fossa em que vivemos. Ela é a porra toda".

As lágrimas nublaram meus olhos, e eu agarrei o corte de


Styx. "Eu preciso dela de volta, prez. Não sei o que eu vou fazer se ela
for perdida. Eu estou mudado; ela me mudou. Estou sob seu feitiço
maldito e eu tenho certeza como a merda que vai acontecer".

Styx suspirou e segurou meu pulso. "Eu-eu-eu pr-prometo.


Estamos t-trazendo ela-de v-v-volta".

Minha cabeça cruzou e eu chupei uma respiração enorme


quando, de repente, o rugido do motor de uma Harley veio cortando
abaixo da estrada.

"Entrando!" A atendente gritou e começou a abrir o portão.

Segundos depois, três motos puxaram e estacionaram: Tank,


Bull e o que eu assumi que era o nosso novo cavaleiro sob custódia da
porra da Ku Klux Klan. Pelo menos ele dirigia uma moto grande; o que
comprou-lhe alguns pontos extras.

Tank desmontou e caminhou em nossa direção com o Bull no


reboque e o neonazista fugitivo na parte traseira. O cara era forte, tinha
a cabeça raspada e mais suástica em seu corpo do que Hitler tinha na
bandeira. Quando Tanner Ayers se aproximou, olhando Styx e eu como
um caçador que vê sua presa, eu percebi que o homem era uma
unidade da porra. Pelo menos, 1,90 e não menos de 100 quilos. Tank
ficou na parte inferior da escada, segurando uma mochila. Tanner
também tinha uma.

Tank apontou para Tanner. "Prez, Ky, este é Tanner."

Tank enfrentou Tanner. "Tann, este é o Hangmen prez Styx e


nosso VP, Ky."

Tanner deu um passo adiante, todos os músculos e rosto


severo, usando um batedor justo e jeans. Ele era um filho da puta de
aparência dura.

Styx empurrou o queixo em saudação, e Tank olhou para


Tann. "Ele é mudo. Não fala com ninguém, apenas com sua old lady e
Ky".

Tanner assentiu bruscamente, o sinal de um homem que


tinha vindo a seguir ordens por toda a sua vida.

"O Hangmen Mudo", disse ele, apontando para Styx.

Descendo as escadas, eu enfrentei o cara nazista. Ele não se


encolheu quando puxei um fumo para fora, coloquei-o entre meus
lábios, o acendi, em seguida, soprei a fumaça na cara dele. Agarrei o
cigarro com meu polegar e o dedo indicador e perguntei. "Então,
nazista, diga-me. Você tem algum problema com Bull, meu homem
aqui?"
Tanner apertou a mandíbula, seus olhos azuis chatos em
mim, e ele cerrou os dentes. "Não."

Olhando por cima do meu ombro para Bull, o meu olhar


apertado. Bull era o melhor amigo de Tank, mas agora, ele estava tão
rígido com este fodido presente. Seus enormes braços tatuados de
tribais cruzados sobre o peito e todo o seu corpo tenso.

Intensifiquei meu olhar em Tanner, meus dedos encontraram


os dele, e eu disse, "Bull é Maori. Não tem um pingo de ariano em seu
sangue. Não há cruzes de fogo ou branco anglo-saxão mexendo em suas
veias. Então, eu vou perguntar de novo. Tem certeza de que não tem um
problema com nosso irmão tribal de pele escura?"

Eu peguei Tank expirando atrás de Tanner, mas Tanner não


se encolheu. "Eu não tenho nenhum problema com Bull. Eu não tenho
nenhum problema com qualquer um dos seus irmãos."

"Sério? Porque todas aquelas suásticas bonitas, as bandeiras


de poder da Fraternidade Branca, caveira e ossos cruzados, e sua
maldita insígnias SS dizem o contrário”.

Tanner deixou cair a mochila a seus pés e abriu os braços.


"Fui educado para esta vida. Acreditei por um longo tempo que não
éramos todos iguais, que não devíamos nos misturar, e que tudo o que
era importante era a raça branca e cristã, mas não mais. Tenho vinte e
oito anos, sou herdeiro de uma das maiores da Klan dos Estados
Unidos, e encontrei-me fodidamente obcecado com a porra de uma
cadela mexicana. Vamos apenas dizer que eu não sou o garoto
propaganda mais, não quando eu estou ficando duro por uma boceta
mexicana”.

Bull pareceu relaxar um pouco e Tank deu um passo adiante,


encontrando Styx sobre os passos para o complexo.

"Eu sou a porra da garantia de Tanner, prez. Qualquer merda


que ele faça eu respondo por ela”.
Voltei a olhar para Styx e o irmão encontrou meus olhos.
Parece legítimo, disse ele com seu olhar. Eu dei de ombros.

Então Tanner falou. "Escolha confiar em mim ou não. Você vai


ver ao longo do tempo que eu não sou nenhum rato. Mas eu tenho uma
merda para informá-lo sobre a cadela que tem sido levada e eu estou
esperando que você saiba alguma coisa sobre o absurdo que pagaram
para entregar as cadelas. Porque eu não tenho nenhuma maldita ideia
de quem estes caras de cu são, e honestamente, eu nunca vi uma
configuração como essa antes. Eles têm proteção de estado, mas que
parece que é meu velho. Eles, obviamente fizeram um acordo com a
Klan. Eu segui uma tonelada de merda de dinheiro indo para várias
contas. Estes putos têm mais do que proteção governador também.
Poderiam ter proteção ou mesmo alguém superior em Washington."

A adrenalina subiu no meu sangue quando a informação foi


escorregando de seus lábios. "Então é verdade que você é um merda de
gênio técnico ou alguma merda?"

Tanner assentiu e pegou sua mochila. "Ex-comunicações do


exército, em seguida, assumi a lavagem para a Klan, as empresas. Não
há muito que eu não posso forjar, crackear ou quebrar."

Styx estalou os dedos e sinalizou, "Prazer. Agora vamos


descobrir quem levou a sua mulher”.

Traduzi em voz alta e nos dirigimos para a igreja, só para virar


para Tanner e dizer: "Você encontra os filhos da puta que tomaram a
minha cadela e nós vamos estar bem".

A expressão de Tanner virou-se para alívio e ele respondeu:


"Eu já sei para onde ela foi levada. Eu só tenho que descobrir quem eles
são e como recuperá-la”.
"Eu consegui quebrar em meu e-mail a conta bancária pessoal
do tio Landry e encontrei dois contatos relacionados. Alguém ordenou a
Klan para atacar o complexo e arrebatar uma de suas cadelas, e
pagaram em torno de cem mil dólares para fazer isso", Tanner nos
informou, ligou seu laptop e trazendo à tona alguns arquivos.

"Cem mil? Quem diabos queria tanto Lilah e mais para o


ponto, quem diabos sabia que ela estava aqui?" Smiler perguntou,
inclinando-se para olhar para a tela do Tanner.

"As instruções foram curtas, mas precisas. Recuperar uma


mulher vivendo com os Hangmen. Ela seria reconhecível porque ela era
incrivelmente linda, tinha longos cabelos negros e estranhos olhos
azuis. Os homens deveriam levá-la intacta a um ponto de encontro e
entregá-la. Parece que os idiotas não podiam seguir até mesmo a mais
simples das ordens”.

Meus dentes cerraram enquanto eu ouvia essa merda, e o


punho de Styx bateu em cima da mesa. Os desgraçados queriam Mae.
Nenhuma menção ou descrição de Lilah, ou Maddie para esse assunto.
O alvo tinha sido Mae. E eles tomaram a porra da cadela errada.

"Consegui rastrear o site", disse Tanner.

Então Tank cortou. "E os homens que a levaram? Quem são


eles?"

Tanner olhou para Tank. "Descartáveis de baixo nível. Últimos


dos merdas de Landry”.

"Merda!" Tank cuspiu.

"O que diabos isso quer dizer?", Perguntou Viking.

"Eu juro que se vocês começarem a vomitar alemão, eu vou


quebrá-los!"
Tank atirou a Vike um olhar sombrio e AK bateu-lhe na
cabeça.

"Tank? Explique," eu pedi, verbalizando os sinais de Styx.

"Os homens que tomaram Lilah já estão com Hades. Landry


enviou os fodidos simplórios, os mais dispensáveis da Klan. Eles a
entregaram, em seguida, foram eliminados... É o padrão".

"Mas nós temos o site?", Perguntei.

Tanner começou a bater rápido em seu laptop, em seguida,


segundos depois, virou a tela para mim e Styx, um roteiro com um
enorme ponto vermelho de merda em que o site tinha sido suspenso.
Inclinando-me estudei o mapa.

"No meio da porra de nenhuma parte, 40 milhas daqui".

Tanner desviou de volta o laptop e trouxe algo mais para cima.


Quando ele se virou para trás da tela, o mapa desta vez foi militar,
mostrando uma enorme base onde o ponto vermelho tinha estado.

"Militar", AK sussurrou.

"Propriedade do governo?", Perguntou a Tanner.

Tanner abanou a cabeça. "Comprada meses atrás por um


comprador privado. Do que eu posso dizer, foi um negócio sigiloso. A
exclusão da zona aérea e das câmeras de vigilância foi parte do negócio.
Quem comprou este lugar não quer ser encontrado. E aquelas pessoas
que não querem ser encontradas parecem ter sua menina".

Sentei-me e fiz uma careta, quebrando a cabeça cansada


sobre quem diabos queria enviar uma mensagem. Os militares?
Concessionárias de munição talvez?

Eu expressei a minha idéia em voz alta, e Styx deu de ombros


e sinalizou, "Talvez."
Tanner escreveu furiosamente no laptop com AK guiando-o,
quando de repente Tanner recostou-se, sobrancelhas franzidas. "Eu
tenho um nome", disse ele.

"O quê?", Perguntou Cowboy.

"Eu tenho o nome do comprador. Tomou um tempo fodido,


mas AK aqui me deu uma idéia de onde procurar."

"E?" Eu empurrei, inclinado para frente. Toda a cor sumiu do


rosto de AK e ele se acalmou.

"O quê? Quem diabos é?", Eu gritei, perto de perder minha


merda.

Tanner olhou para AK, e eu fiz uma careta.

"Tanner, eu estou te dizendo agora para falar!"

Tanner olhou para a tela e disse: "Judah David".

Olhei para AK e dei de ombros. "Por que você está agindo


assim? Quem diabos é Judah David?"

AK olhou para mim e, em seguida, para Styx. "Veja o fiador",


disse ele, e Tanner procurou a tela.

"Bem?" Eu empurrei.

"O fiador é... Sim. O fiador tem o nome de Cain, Cain David."

Todo o ar da porra saltou fora dos meus pulmões e cada único


irmão em torno da mesa congelou.

Cain.

Cain?

FILHO DA MÃE CAIN!!!!


"Rider" Eu assobiei, e bati meu olhar para Styx. Styx estava
queimando de raiva em silêncio, todos os nervos de seu pescoço
esticados e os olhos esbugalhados de raiva.

Perdendo a merda da sua cabeça, Styx saltou de sua cadeira,


pegou a filha da puta, e lançou-o contra a parede, lascas de madeira se
quebrando em pedaços no chão. De pé, meus punhos bateram em cima
da mesa e eu gritei, "CAIN!"

Flame começou sua estimulação psicótica, rasgando sua pele


com as unhas, e eu agarrei em meu cabelo. Caim fugiu. Esse rato
fodido fugiu e agora ele tem a minha menina. Cada osso do meu corpo
trancado.
Cain era o herdeiro daquele lugar fodido, e AK tinha tirado Profeta
David... Isso significava...

“Ele é o profeta agora", eu disse em voz alta.

"O quê?", Perguntou Viking. Meus olhos encontraram Styx,


que estava olhando para mim em choque.

"Rider — Cain, — ele era herdeiro da Ordem, certo?" Styx


assentiu com a cabeça e vi a realização batendo.

"AK meteu uma bala através da cabeça de boceta velha de


David, o que significa..."

"Cain se tornaria o profeta se ele sobrevivesse... e Mae o


deixou ir. Esse rato fodido escapou e agora ele é o líder, porra!" AK
cuspiu.

"Todo mundo sente, porra", Styx ordenou através do sinal, e


todos nós fizemos o que ele disse.

Eu estava fervendo, contraindo-me, ficando louco. Rider...


Cain... A Ordem... Foda-se!
As palavras de Maddie circularam em minha cabeça. Profeta
David disse que voltaria se fosse morto. Ele estava para ser ressuscitado
para buscar vingança sobre aqueles que o enganaram! Ele voltou — Eu
só sei, — e ele tomou Lilah! Eles vão matá-la. Eles vão fazer um exemplo
de sua deserção!

Ela sabia. Essa cadela tinha acreditado que aqueles


desgraçados do fim dos dias voltariam. E eles tinham Lilah. O que
diabos eles estavam fazendo com ela? Uma mão apertou o cerco contra
meu ombro, e Styx empurrou o queixo. Eu entendi que ele estava
perguntando se eu estava OK. Eu balancei a cabeça e acenei para ele
falar.

"Precisamos chamar os capítulos novamente. Mesmo plano da


última vez. Entramos e matamos todos os que vivem lá... mas Rider é
meu", ele sinalizou. "Nós precisamos matar esses caras de cu de uma vez
por todas."

Todos os irmãos murmuraram seu acordo, e eu peguei meu


celular, pronto para trazer a cavalaria. Mas, assim que eu estava
prestes a iniciar as ligações, AK ergueu a mão para eu esperar, com os
olhos fixos no tela do laptop.

"O que é isso?", Perguntei, perdendo a paciência.

Os olhos de AK estreitaram no mapa na tela.

"Isto não é nada como da última vez. Este lugar, é uma porra
de fortaleza. A última comuna estava aberta, mal protegida. Aqueles
homens posando como guardas não foram treinados. Por isso foi fácil
para nós irmos e rasgar a carne”. AK apontou para o mapa, e eu podia
ver sua mente mais típica. "Este lugar tem mais terra, é fechado, tem
vários edifícios, todos os quais são de paredes espessas, destinada a
resistir a um ataque. Um lugar como este, provavelmente, tem bunkers5

5 Em arquitetura militar, é uma instalação fortificada fechada, independente ou integrada numa


fortificação maior, à prova dos projéteis inimigos. O termo é utilizado de um modo bastante
subterrâneos”. AK olhou para Styx. "Um jogo totalmente novo da bola,
prez. Não sabemos quantas pessoas estão lá, quão bem isso está
guardado. Mas depois do que aconteceu com a última comuna, seria
estúpido se eles não se preparassem para um ataque semelhante”. AK
balançou a cabeça. "Nós todos conhecemos Rider, prez. Esse cara não é
estúpido. Na verdade, ele era o oposto. Meu palpite é que ele
reconstruiu, reforçou e está pronto para um assalto Hangmen".

"Está dizendo que não podemos vencer aqueles anormais de


Jesus?" Eu bati.

O olhar de AK encontrou os meus. "Eu estou dizendo que se


formos em armas, nem todos de nós vão voltar".

"Smiler, AK... Tanner," Styx sinalizou, e os irmãos todos


pareciam a caminho, Tanner estava chocado ao ser incluído. "Vocês são
ex-forças armadas. O que vocês estão pensando?"

Smiler olhou para seus irmãos e disse: "Nós não vamos a


lugar nenhum até que saibamos com o que estamos lidando.
Precisamos de vigilância, número de pessoas, lista de munição, agendas
e projetos dessa base."

AK assentiu. "Concordo. Entramos as cegas, morremos. Tenho


que lembrar que aqueles filhos da puta acreditam em morrer por sua
causa. Nada pior do que ir acima de encontro a quem não tem medo de
morrer. Eu estive lá e feito no Afeganistão... Eu era o único filho da puta
que conseguiu sair vivo".

Eu estava sentado aqui fervendo, como uma panela em um


fogão de ferro do caramba, e quando eu vi as expressões de acordo em
torno da mesa de meus irmãos, eu fiquei de pé. Toda a atenção focada
em mim. Styx fez sinal para eu me sentar, mas eu simplesmente não
conseguia.

genérico, podendo designar instalações de vários tipos e tamanhos, normalmente construídas


em concreto.
"Entramos... AGORA!" Eu assobiei através de dentes
apertados.

AK suspirou e foi falar, mas eu o interrompi. "Não! Minha


maldita mulher está naquela prisão, e eu vou dizer a vocês agora; vocês
ainda não ouviram a metade da merda sádica que esses paus fizeram a
essas cadelas... a Maddie, Mae... a porra da minha old lady!"

"Old lady?", Perguntou Vike. "Desde quando?"

"DESDE SEMPRE, PORRA!" Eu gritei, e Vike ergueu as mãos.

"Lilah, minha fodida old lady, foi tomada e vocês querem


sentar como a porra de donas de casa no café e discutir táticas? Então
deixe-me dizer-lhe o que esses putos são. Eles fodidamente estupram
crianças. Eles violaram a minha mulher por anos, a forçaram a tomar
um pau que ela não queria, fizeram nela lavagem cerebral para pensar
que ela é má porque ela é a porra de deslumbrante. Disseram-lhe que
ser fodida por um ‘discípulo de Deus’ iria ajudar a salvar sua porra de
alma má! E o melhor de tudo, ela foi abusada por seu pai... seu pai da
porra, porque ele disse que ela tentava ele! Ele não podia resistir a ela e
a fez acariciar seu pênis quando ela tinha seis anos! Mas a pior parte é
que ela ainda acredita nisso tudo... ainda não vê como fudido tudo isso
é porque é tudo que ela já conheceu."

"Merda!" Bull cuspiu.

Virei-me para Styx.

"Eu sei que Mae passou por algo semelhante, e eu entendo


que você não quer que essa merda seja tornada pública, mas eu
garanto direito a porra agora que se Mae tivesse sido tomada por estes
bastardos, você estaria invadindo a porra da base, matado e mijando
nos crânios!"

Tanner de repente levantou-se da cadeira, atraindo minha


atenção.
"Que porra é essa que você quer, Nazi? No caso que você não
tenha notado, esta é a porra de uma igreja dos filhos da puta dos
Hangmen, não um comício Klan, Príncipe da porra dos cavaleiros
brancos!"

"Ky! Chega!" Tank cuspiu quando ele pulou de seu assento,


me olhando.

Uma cadeira raspou no piso de madeira, e de repente Flame


estava ao meu lado, a porra da raiva em seus olhos era assustadora,
algo como eu nunca tinha visto antes.

Segurando meu braço, Flame me girou. "Toda essa merda de


abuso... Maddie... estupro... crianças" Ele ressoou um grito. Em
seguida, seus olhos negros e loucos de porra encontraram os meus.
"Será que esses idiotas da Bíblia fizeram essa merda a Maddie? O que
eles fizeram para Mae e Lilah, fizeram fodidamente a Maddie?"

Suspirei e balancei a cabeça relutantemente. Flame arrancou


a maior lâmina que eu já vi. Cortando limpo em seu peito, o sangue
escorrendo em suas tatuagens, enfrentado por demônios fodidos em
todo o esterno.

"O pior foi feito a ela, irmão. Seu fodido tutor, o irmão Moisés,
era um doente, filho da puta imaginativo".

Todo o corpo de Flame ficou tenso, uma porra de assustador


ruído de merda arrancou de sua garganta, e ele cresceu para fora, "Ela
não é desse irmão de porra Moisés! Ela é fodidamente minha!!!"

Flame agarrou a borda da mesa. Todos os irmãos saltaram de


suas cadeiras na hora certa para ele derrubar a mesa. O irmão estava lá
no meio da sala, pingando sangue e suor, punhos cerrados, e ofegando
como uma porra de pit bull raivoso depois de uma briga de cães.

Olhando fixamente para Styx, ele rosnou. "Nós vamos agora,


porra. Estou com o meu irmão Ky. Porque se qualquer um daqueles
putos abusivos vier por minha Maddie, Mae, ou fizerem qualquer coisa
para ferir Lilah, não vou ser responsável pela carnificina que eu vou
fodidamente provocar. Eu vou fodidamente trazer uma espécie de mal
que aqueles malucos de Jesus nunca sequer pensaram ser possível!"

AK e Viking caminharam para Flame e tentaram acalmá-lo,


mas desta vez o irmão lançou os dois de volta, sua força louca os
batendo no chão.

Styx bateu a frente e ficou cara a cara com Flame. "Maddie e


Mae não estão indo a lugar nenhum, e quanto a Lilah, vamos trazê-la de
volta. Mas, irmão, nós temos um tiro com isso, e nós não queremos
acabar com isso. Não significa que você não terá que sangrar alguns
babacas. Apenas significa que devemos começar esta merda planejando".
Styx olhou um duro, tomar no cu olhar e encontrou o meu, e eu sabia
que ele estava me dirigindo.

Porra!

Tanner de repente deu um passo adiante e dividiu sua


atenção entre Styx e eu. "Eu posso conseguir as cópias das plantas. E
eu posso obter as coordenadas para a base."

"Sim, e como diabos você vai conseguir isso, American History


X?", Perguntei. De repente eu não confiava neste filho da puta.

"Eu vou até a sede da Klan e vou pegá-la a partir do fodido


escritório. Eu sei onde Landry mantém sua merda pessoal. Eu sou o
herdeiro da porra e tenho mais acesso do que qualquer um dos
assistentes sabe. Eu sou o orgulho do meu velho e sua alegria, e ele me
ensinou a ser um filho da puta sorrateiro. Você mesmo disse, Loirinho.
Eu sou o príncipe dos fodidos cavaleiros brancos do Texas da KKK!", Ele
disse sarcasticamente, me encarando sem sequer pestanejar.

"Eu sei mais merda neste estado que o presidente do fudido


Estados Unidos. Todos ao redor dos policiais aqui são Klan."
Tank bateu a frente e girou em torno de Tanner. "Você faz
essa merda e se for pego, você está morto", ele assobiou baixinho.

Tanner deu de ombros, seus ombros musculosos juntos. "Eles


descobrem que eu caí pela Adelita e eu estou fodido de qualquer
maneira. Pelo menos assim eu posso provar para seu irmão bonito aqui
o que eu quero de uma vez por todas".

Tanner deu um passo mais perto de Tank e disse: "Eu não


posso estar nessa merda de lugar mais um dia. Eu não posso ficar e
pregar sobre a pureza da raça branca e cristã, quando a única cadela
que eu sempre quis e não posso ter é marrom e católica de merda. Nah,
cara, deixe-me fazer isso”.

Tanner olhou para Styx e eu. "Consigo essa informação.


Associo-me aos Hangmen. Eu tenho uma porrada de coisas para trazer
a este clube, e você pode confiar em mim."

"Confiar em você?" Eu ri com humor. "Nós nem sequer


conhecemos você, porra. Você está deixando o Klan que é fornecido
para você toda a sua vida por alguma besteira de Romeo e Julieta
Mexicano/Nazista. Por que confiar em você agora?"

Tanner disparou para frente e me encontrou nariz com nariz.


"Porque a maneira como você se sente sobre sua cadela é o que eu sinto
por essa princesa de cartel. Eu quero que ela seja minha; é por isso. E
eu faria qualquer coisa para fodidamente protegê-la... incluindo dar a
minha herança e minha filha da mãe liberdade."

"Você linchou quaisquer negros?" Essa questão veio do fundo


da sala, e Hush adiantou vestido todo o couro, Cowboy em suas costas.

Os olhos azul-claros de Hush entediados em Tanner.

Tanner baixou a cabeça. "Sim", respondeu asperamente.


"Lembra-se quando os negros, “ticanos”, amarelos, judeus, gays,
adoradores do papa tiveram seu nome de porra pendurado, desenhado
e foram esquartejados, em seguida arrastados atrás de caminhões até
que não houve nada além de seus torsos", ele respondeu honestamente,
e eu tive que dar crédito ao bastardo; ele tinha bolas.

Hush, nosso mestiço, irmão de cabeça raspada estava


tremendo. Verdade que o irmão era mais branco do que preto, o
produto da aparência escandinava de sua mãe sueca, mas para um
nazista ele era um negro. Era como misturar água e óleo.

"Mas isso não é comigo, não mais", disse ele quando Cowboy
colocou o braço revestido de couro em torno do pescoço de Hush e
obrigou-o de volta, a boca em seu ouvido, sem dúvida, falando para não
cortar a garganta de Tanner.

A sala ficou em silêncio, e eu disse: "Você consegue a


informação da porra e vamos ver se você pode rolar com a gente."

Um apito alto atravessou a sala, e todos os olhos caíram sobre


Styx. Seu rosto era de pedra. Ele apontou para Flame. "Você, pegue
essa porra de mesa e limpe a bagunça que você fez e corte a merda
psicótica fora. Maddie não é sua. Você não possui essa merda, então as
canalize e foda-se!" Em seguida, ele apontou para Hush e sinalizou,
"Você é nosso irmão. Você vem em primeiro lugar antes de qualquer civil,
com informação ou não, certo?" Hush assentiu e largou as costas contra
a parede, olhando furiosamente para Tanner.

Styx finalmente apontou para mim. "E, Ky, a última vez que eu
chequei essa porra, eu usava o remendo do presidente e eu fodidamente
levo este clube, não você. Não ache que porque você finalmente encontrou
uma cadela que você quer mais do que um maldito segundo que você
começa a chamar para o ataque. Você não pode. Você não está pensando
em linha reta e fazendo uma porra de merda de show dessa igreja, então
acalme-se, porra, antes que eu o leve para fora do plano para obter Lilah
de volta".

"Você não iria ousar, porra", eu assobiei.


Styx estalou os dedos, em seguida, sinalizou, "Tente-me,
irmão. Eu tenho que proteger este clube. Meu VP atuando como uma puta
maldita choramingando não está ajudando em merda nenhuma. Eu
preciso que você me apóie, e não cause mais problemas”.

Rangendo os dentes, eu peguei uma cadeira caída e sentei


minha bunda e fechei minha boca de puta chorona.

Styx sinalizou para Tank traduzir e ele enfrentou Tanner.


"Quanto tempo você vai precisar para ter as cópias das plantas?"

Tanner ouviu Tank e falou com Styx. "Cerca de duas horas. Se


eu não estiver de volta nesse tempo, eu não vou voltar”.

Styx observou Tanner, e eu sabia que ele estava decidindo o


quanto o novato poderia ser confiável. Finalmente, ele empurrou o
queixo e sinalizou, "Faça isso."
Capítulo Dezoito
~Lilah~

Durante toda a noite eu tinha caído dentro e fora de um sono


profundo, os ruídos externos a meus aposentos muito quietos. Eu
estava acostumada a ouvir os motores roncando, garrafas quebrando,
as pessoas rindo, as pessoas brigando, e surpreendeu-me que eu senti
falta.

Eu não conseguia parar de pensar nos meses que eu tinha


vivido fora. Eu queria por tanto tempo estar de volta aqui com o meu
povo. Eu havia orado repetidamente que o meu povo sobrevivesse e
voltasse para mim. Mas agora eu estava aqui, e me senti estranha. O
único lugar que eu já tinha pertencido era estranho para mim.

Sentando-me na cama, as cordas apertadas e inflexíveis ainda


em torno de minhas mãos e pés, eu tentei manter a calma. O sol da
manhã estava filtrando pela janela, inundando a sala com um escasso e
amarelado fulgor. Quase poderia ser sereno, bonito mesmo, se eu não
estivesse sendo mantida em cativeiro.

Soaram passos fora da minha porta e sombras dançaram por


baixo da porta. Minha respiração acelerou e eu fiquei dura, à espera de
quem estava prestes a entrar.

A maçaneta da porta começou a girar, e um segundo depois,


uma mulher entrou vestindo um longo vestido branco, seu cabelo
vermelho vibrante caindo no meio das costas, a frente protegendo o
rosto.

"Saudações", disse ela, de costas para mim enquanto ela


fechou a porta.

"S-s-saudações", obriguei-me a responder. Esta mulher deve


ser a minha nova cuidadora, assim como a irmã Eve tinha sido para a
maioria da minha vida.

Eu mantive meus olhos no chão e de repente a sandália da


mulher veio à tona.

"Olhe para cima," a mulher ordenou, e fazendo conforme


solicitado, eu olhei para cima.

A mulher tinha algo como a minha idade, bonita... e ela estava


sorrindo para mim. Eu não entendia o seu afeto. Eu era uma
Amaldiçoada. Eu não era alguém com quem pode ser simpática. Eu não
devia interagir com ninguém, nem mesmo por aqueles encarregados de
meus cuidados. A mulher levantou a mão, e eu acalmei enquanto um
dedo acariciava minha bochecha.

"Você não me reconheceu, não é?" disse a mulher, e ela me


levou a estudá-la ainda mais.

Seus olhos eram de um tom deslumbrante de verde, suas


curvas de mulher em todos os lugares certos. Ela era sedutora. Ela
estava sorrindo...

Ela era "Febe?", Eu sussurrei, meu pulso correu. "Minha


Febe?"

Os olhos da mulher se encheram de lágrimas felizes e um


sorriso deslumbrante iluminou seu rosto enquanto ela caiu para
ajoelhar-se no chão diante de mim.

"Rebeca. Minha doce, doce pequena Rebeca”.


Meu mundo parou de girar ao ouvir esse nome... o meu nome
de nascimento, meu nome abençoado atribuído a mim pelos meus
pais... antes que eles percebessem que o diabo vivia dentro de mim,
antes que eu fosse rasgada longe daqueles que eu amava, evitada e
enviada para ser salva.

"Não diga esse nome, por favor", eu implorei, e Febe perdeu o


sorriso.

Sua mão acariciou meu cabelo emaranhado do meu rosto e


disse com tristeza: "Eu sei o que você é e eu sei que mal é executado em
suas veias. Mas você sempre foi minha preciosa bonita irmãzinha.
Minha Rebeca que iria esgueirar-se em minha cama à noite e me
permitir trançar seu cabelo, me permitir cantar seus hinos e esperar
ansiosamente para eu recitar as escrituras”.

Seus olhos verdes me olhavam e ela acrescentou: "Você se


lembra, minha irmã? Você se lembra daqueles preciosos momentos que
compartilhamos antes que fosse levada?"

Memórias inundaram de volta.

Momentos felizes compartilhados com Febe engolfaram minha


mente, memórias que eu tinha bloqueado. Ela cuidou de mim, riu
comigo, sorriu comigo, fez tarefas comigo, cantou para mim, leu para
mim... me amou. Eu não poderia me lembrar de ninguém me amar
além de Bella, Mae e Maddie... e agora Ky, embora eu entendia que ele
estava encantado com um feitiço.

"Salmo vinte e três", eu sussurrei depois que Febe tinha


deixado cair os olhos, uma expressão decepcionada consumindo seu
rosto bonito.

"Gostaria de cantar o Salmo vinte e três."

Febe engasgou e as lágrimas encheram seus olhos. "Você se


lembra..."
Nós duas nos olhamos, duas raparigas crescidas agora. Vidas
vividas, mas não juntas. Cicatrizes, mas não infligidas uma pela outra.
Duas meninas ligadas, mas não mais do que estranhas. Passados
entrelaçados, mas futuros desgastados e solitários.

A cabeça de Febe desviou para o lado. "Você é a coisa mais


linda que eu já vi. Os rumores de sua beleza não são exagerados”.

Um arrepio percorreu minha espinha. "Eu sou uma


amaldiçoada, Febe. Sou nascida de Satanás”.

Os olhos de Febe abaixaram. "Isso eu sei."

"Minha mãe..." Eu falei abafada.

Febe assentiu tristemente. "Eles vieram por ela, a julgaram


como uma herege. Na primeira, ela negou suas reivindicações de que
ela tinha ficado com Satanás e deu à luz a seu filho amaldiçoado. Mas
depois de dias de ensaios, ela enfraqueceu e confessou. Ela foi
executada rapidamente e dado um enterro apropriado para seu
arrependimento".

Senti uma fatia de dor física através do meu coração para a


mulher que me deu a vida. Eu vagamente me lembrava dela, mas eu
não a conhecia bem. Minhas memórias foram vislumbres fugazes de
sua escovação de meu cabelo e prendendo-o na minha touca para
esconder sua cor loira e seu comprimento. Lembro-me dela aparando
meus longos cílios escuros com uma tesoura para que meus olhos não
chamassem atenção. Um creme branco seria esfregado sobre minhas
bochechas para garantir que eu estava pálida, e um pó escuro seria
limpo debaixo dos meus olhos, para eles parecerem afundados e
cansados.

Meus dedos trêmulos tinham levantado para o meu rosto e


estavam circulando a pele sob os olhos. Febe levou minha mão na dela
e baixou-as aos nossos joelhos.
"Eu me lembro dela fazendo coisas estranhas para mim,
quase escondendo quem eu era."

Uma única lágrima caiu de olho de Febe. "Ela tentou disfarçar


sua beleza incrível. Ela não queria que você puxasse a atenção dos
discípulos... do irmão Luke”.

A realidade e as tentativas apavoradas de minha mãe bateram


em mim e eu sacudi meu corpo profusamente. Febe notou e colocou a
mão no meu joelho.

"Então é verdade," eu disse em uma voz trêmula.

"O quê?"

"Que a minha mãe se juntou com Satanás... e juntos eles me


fizeram."

Febe respirou, mas relutantemente concordou. "Sim."

"Então, tudo é verdade sobre mim, irmã? Eu realmente sou


má".

Febe mergulhou os olhos, em seguida, olhou para mim


através de seus cílios. "Mas você está aqui em Nova Sião e será salva
agora, Delilah".

Eu balancei a cabeça entorpecida, mas por dentro eu estava


quebrada. Febe, vendo que eu não tinha vontade de falar mais,
caminhou até uma bandeja sobre uma mesa de cabeceira que ela deve
ter trazido. Caminhando em direção a mim, ela segurou um par de
tesouras em suas mãos.

"Eu vou livrá-la de suas obrigações."

Segurando as minhas mãos e os pés, Febe cortou a corda, e os


meus ossos queimados onde a corda tinha esfregado na carne, a pele
brilhante vermelha e empolada. Mas eu não senti a dor, estava lavando
fora todo esse sentimento.
Ky e Mae tinham tentado me convencer de que eu estava
errada sobre ser uma mulher sedutora, que o profeta e os anciãos me
convenceram desta verdade para me controlar, continuar me deixando
a seu lance. Mas ouvir que minha mãe tinha realmente se juntado com
Satanás, havia sido julgada e procurou arrependimento, contou-me
tudo o que eu precisava saber. Eu, Delilah, era uma maldita... e que
tinha sido influenciada pelo mundo exterior.

"Você pode andar?", Perguntou Febe, e eu acenei


automaticamente minha cabeça.

"Então vamos dar um passeio. Estou certa de que você está


ansiosa para ver sua nova comuna. Profeta Cain reuniu todas as
comunas e as trouxe aqui". Isso chamou a minha atenção.

"Todas as comunas?"

Febe estendeu a mão para me levar e me puxou para os meus


pés. Eu cerrei os dentes na dor dos meus tornozelos, mas a dor
desapareceu quando minha curiosidade cresceu.

"Sim, todas as comunas. Havia centenas em todo o mundo.


Após o ataque e a morte do Profeta David, Profeta Cain subiu e junto
com o conselho de anciãos, trouxeram-nos aqui”.

O olhar confuso na minha cara deve ter alertado Febe do meu


choque. "Você não sabia disso, Dalilah?" Eu balancei minha cabeça.

"Então, onde é que você acha que vivia antes de ser levada
pelo profeta como uma Maldita?" Minha frequência cardíaca aumentou.

"Eu... eu sempre pensei que eu estava em outra parte da


mesma comuna. Mas eu não me lembro muito da minha infância, então
eu nunca pensei nisso. Toda a minha vida, nós, as Malditas, fomos
mantidas separadas de todos os outros. A interação com os outros
escolhidos era proibida. Era muito perigoso para suas almas serem
expostas a nós mulheres prostitutas."
Febe assentiu em entendimento, ainda me puxando para a
porta. Puxei meu braço para trás.

"Espere! Duvido que o Profeta Cain mudou as regras para


mim. Estou proibida de deixar esses aposentos".

Febe olhou para a porta. "Vamos continuar com o caminho


isolado. Nós não seremos vistas. Temos cerca de uma hora até que o
irmão Micah virá para você. É a adoração da manhã agora e só eu
estava autorizada a ver você."

"Por que você?", Perguntei.

Febe sorriu e um rubor subiu por suas bochechas.

"Eu sou uma irmã decorada..."

Minhas sobrancelhas franzidas, Febe sacudiu o cabelo para


trás.

“Eu também sou a consorte do irmão de nosso profeta, Judah.


Eu tenho um status elevado entre as mulheres."

Febe parecia tão orgulhosa e muito honrada de estar ao lado


de Judah, mas a única vez que eu tinha encontrado o homem, tudo o
que eu sentia era frieza.

"Venha. Há muito para ver", disse Febe animadamente, me


puxando pela porta e para o sol da manhã.

A voz familiar do Profeta David jogou através de grandes


oradores no círculo de medo, e eu não podia acreditar nos meus olhos.
Pisquei furiosamente, acreditando que eu estava vendo inverdades.
Minhas mãos tremiam e minha respiração tornou-se lenta. Eles
estavam por toda parte, centenas e centenas de pessoas... livres de
roupas e se contorcendo em torno de prazer na grama.

Homens que se integravam para deitar com as mulheres;


mulheres que se uniam carnalmente com mulheres. Foi hedonista e
explícito. Ruídos de prazer perfuraram o ar da manhã. Eu nunca tinha
visto nada parecido. Este não era um compartilhamento do Senhor que
eu já tinha testemunhado. Isto era pecado, errado.

Eu olhei para o palco elevado e lá estava o Profeta Cain. Ele


estava sozinho, vestido todo de branco, acenando para o seu povo.
Embora a partir daqui ele parecesse desconfortável, não se envolveu no
ato, seus olhos olhando para o chão, e não sobre os corpos contorcidos
em massa. Onde quer que eu olhasse havia pessoas fazendo sexo. Eu
não entendia isso. Isto não era o que eu tinha sido ensinada, não como
eu tinha sido levada.

Um suspiro escapou feliz da boca de Febe, e ela se virou para


mim. "Não é glorioso, irmã?" Meus olhos se arregalaram com suas
palavras.

"Eu não entendo. Por que essas ações têm lugar no Solo
sagrado do Senhor?"

"Esta é a mensagem do profeta, Delilah. Este tem sido sempre


o caminho. Nós celebramos que o Senhor ama nossos corpos, ‘Carne de
sua carne’”.

Minha cabeça balançou profusamente. "Não! Temos de ser


puros. Contidos. Devemos suprimir o prazer, de modo a não convidar o
mal em nossos corações e almas."

Febe colocou a mão no meu ombro. "Não, irmã. Esse é o


caminho dos Malditos. Você deve suprimir o prazer de modo a não
convidar mais mal em sua alma já enegrecida. Você deve permanecer
pura, a não ser para o ancião bendito que vai ajudar você a atingir a
salvação. Como escolhidos do Senhor, oramos através do nosso prazer.
O Senhor nos fez sexuais para sentir seu amor”.

Meu lábio tremeu quando me lembrei do primeiro dia, o irmão


Noah me levando em um compartilhamento do Senhor como uma
criança...

"Delilah, hoje você vai aprender a obediência, a obediência deve


vencer o mal”. Sua cabeça inclinada para o lado. "Você deseja que sua
alma satânica seja salva, não é?"

"Sim, senhor, desesperadamente. Eu não quero ser caída, nem


uma mulher sedutora”.

Irmão Noah sorriu, e meu estômago virou. Não parecia puro e


sincero, mas sim lascivo e animado. "Então venha. Vamos para o grande
salão onde todos os outros pecadores eMalditos precisam ser
convocados”.

Baixei a cabeça em submissão, colocando minha mão pequena


dentro da dele.

"O que vai acontecer quando estivermos lá?", perguntou minha


voz de oito anos de idade.

Irmão Noah abaixou-se, acariciou seu dedo na minha bochecha,


e disse: "Eu vou levá-la, Delilah. Purificá-la com a minha semente. E você
não deve lutar contra isso. A luta só vai atrasar a sua salvação. Você
quer ser posta em liberdade, não é verdade? Você quer estar com o
Senhor quando o Dia do Juízo chegar?"

"Sim, senhor, é meu maior sonho."

"Então não lute. Sua irmã, Bella, lutou com irmão Gabriel em
sua primeira partilha. Ela ainda é uma filha obstinada e pecaminosa.
Sua alma ainda está escura. Você não quer isso, não é, Delilah?"
Eu balancei a cabeça vigorosamente. Eu não queria nada disso.
Eu estava com medo que eu estava despida de minha veste. Eu estava
com medo quando eu fui colocada de quatro, minha cabeça
pressionada no chão e as mãos colocadas atrás das minhas costas. Não
houve dor, desconforto, mas mais do que isso, a rendição que eu fiz com o
irmão Noé e o Senhor. Era assim que eu deveria ser salva.

Eu me senti instável em meus pés.

"Delilah?", Disse Febe quando ela me olhou com cautela.

Eu olhei para a garota que uma vez foi minha irmã e não senti
nada, apenas confusão. Passei meu calcanhar e corri de volta pelo
caminho para meu novo quarto, ouvindo o ruído surdo dos pés de Febe
atrás de mim. Eu não parei. Minha mente era um labirinto de
perplexidade, um caos de zumbido tumultuado, enganos, e equívocos.

Quando entrei no meu quarto novo, andando o espaçoso


apartamento, Febe correu e pediu, "Delilah, qual é o problema? Por que
você está agindo assim?"

Ajuntando meus dedos pelo meu cabelo, eu perguntei: "Você


participa de tais serviços? Todos participam?" Ela me olhou como se eu
fosse doente mental.

"Por favor, Febe! Eu preciso saber!"

"Sim, eu participo nestes serviços. Eles são essenciais para a


nossa fé... para a causa. É o que todos nós somos chamados a fazer. O
apocalipse está próximo, e o Profeta Cain irá garantir nossa ascensão ao
paraíso através suas revelações."

"É por isso que você é uma irmã Sagrada? Como você ganhou
esse título? Eu nunca ouvi falar dele antes".

Febe sorriu. "Profeta David revelou que devemos recrutar mais


membros. Eu fui uma das irmãs escolhidas da nossa comuna anterior
para ir para o mundo exterior e converter mais discípulos”.
Minhas pernas ficaram fracas e eu desabei sobre a cama.

"Você... você foi para o exterior? Você deixou a comuna?"

"Sim. Devemos pregar e assumir a missão para espalhar as


palavras do Senhor, assim como Jesus e seus discípulos fizeram".

"Como? Como você converte?"

Febe caminhou cautelosamente para mim e se juntou a mim


na cama. Ela segurou minha mão e confessou: "Nós compartilhamos o
amor do Senhor. Mostramos aos homens e mulheres que podem viver
uma vida livre de contenção, mostramos como a vida pode ser se eles
abraçarem o amor do Senhor e comprometerem-se totalmente à causa
do profeta David e agora ao Profeta Cain”.

Eu não acho que Febe poderia dizer ou mostrar-me qualquer


outra coisa esta manhã que me chocaria mais do que o Círculo
Sagrado.

Eu estava ficando dormente. Tudo o que eu acreditava estava


sendo questionado; minhas crenças estavam sendo rasgadas; não,
feitas em pedaços. Toda a minha vida e crenças estavam desmoronando
diante de meus olhos!

Eu não podia ver tudo.

Eu queria Mae.

Eu queria Maddie.

Eu queria segurar Ky, para ele me acalmar e confortar-me,


para me dizer que tudo ia ficar bem. Eu era uma estranha nesta
comuna. Sem saber.

"Você... você se junta a eles... carnalmente para trazê-los para


cá, para o paraíso do Senhor... essa Nova Sião?"
Febe sentou reta, quase orgulhosa. "Sim. E eu trouxe de volta
a maioria dos nossos adeptos. De que outra forma você acha que
obtivemos novos membros?"

"E... Judah? Você está agora com Judah?"

Febe sorriu e pude ver o carinho que ela tinha pelo irmão
gêmeo de nosso profeta. "Eu estou. Ele conta-me que eu sou digna de
estar ao seu lado. Eu sou um exemplo para as nossas mulheres de
como usar a mensagem do Senhor e mostrar às pessoas ímpias o
verdadeiro caminho”.

Eu não conseguia respirar. Meus pulmões estavam constritos,


meu peito estava ficando apertado, e eu não podia respirar!

"Delilah?" Febe caiu de joelhos e senti minha cabeça úmida.


"Você está bem?"

"Sim", eu consegui dizer. "Por favor, eu preciso descansar.


Estou cansada."

Febe suspirou e rapidamente saiu do quarto, deixando-me


sozinha.

Eu devo ter adormecido na cama, quando eu ouvi alguém


caminhar através da porta, eu fui sacudida para acordar com um
suspiro. O quarto estava no escuro. Eu percebi que devia ter dormido o
dia inteiro.

Minhas costas encostaram-se à entrada, mas quando passos


pesados se aproximaram de mim, meu instinto me disse para correr
para a cabeceira da cama.

"Pequena Rebeca, oops! Não, é Delilah agora, não é?" Uma voz
profunda disse e o irmão Micah caminhou para a pobre luz do dia
espremida através da janela.
Eu inalei uma respiração com medo. Sua estrutura era
formidável. Seu cabelo castanho nas costas, uma longa barba que fluía
abaixo de seu peito. Seus olhos castanhos eram pequenos e estreitos,
com o rosto parecendo adotar uma carranca permanente. Ele era alto e
parecia mau...

Ele era o homem para me salvar?

Irmão Micah se aproximou e se elevou sobre a cama. "Você é


linda, Delilah, uma verdadeira visão."

Observei-o atentamente, vi seus lábios apertados. Irmão


Micah virou as costas e começou a levantar sua túnica. Eu não me
atrevi a olhar quando sua pele começou a mostrar. Então eu não
conseguia desviar o olhar quando seu traseiro inteiro foi revelado,
incapaz de conter minha respiração e um suspiro chocado.

Micah olhou para trás. "Você vê o que a sua tentação de


prostituta fez para mim, Delilah?"

Marcas da largura de barras marcavam suas costas. Elas


estavam por toda parte, a partir do fundo de seu pescoço para baixo de
sua espinha. Ele havia sido açoitado, atacado... apenas como Jesus
tinha sido.

Micah se virou e olhou para mim. "Você se lembra daquela


noite, Dalilah? A noite que você entrou no meu quarto e me provocou
com seu sorriso doce. Tentando-me com aqueles olhos azuis. Eu estava
arrebatado por sua aparência. Profeta David tinha acabado de pregar
sobre como tocar e agradar uma garota, sobre como nossos guardas
começariam a tocar-nos para introduzir-nos ao amor do Senhor. Eu
tinha te amado por anos, durante o tempo que eu poderia lembrar. E
não era apenas uma paixão da infância. Você me consumiu, todos os
meus pensamentos, meus sonhos, cada fibra do meu corpo. Eu pensei
sobre você incessantemente, sobre como você poderia ser como uma
daquelas meninas nos livros de colorir”.
Os olhos de Micah encapuzados e vi quando ele se abaixou
para sua virilha, revelando sua excitação. Ele deu um passo para a
frente, depois outro, até que os joelhos bateram no colchão no final da
cama. Sua mão começou a acariciar acima e para baixo de seu
comprimento e náuseas surgiram em meu estômago, vômito afiando
sua caminho até minha garganta.

Não... por favor, Senhor, por favor, salve-me... poupe-me da ira


de Micah, eu orei.

"Aprendi a tocar-me com sua imagem. Aprendi a trazer o


prazer e transcender para ficar mais perto do Senhor... todos esses
lindos olhos e lábios cheios”.

As palmas das mãos de Micah bateram no colchão, seguindo


pouco depois por seus joelhos. Eu não tinha para onde ir; Eu estava
presa. O medo me manteve prisioneira na cama.

Mas, então, os olhos vidrados por outra coisa, algo que eu não
conseguia decifrar. "O diabo dentro você falou com minha alma inocente
e temente a Deus. E você, com seu belo rosto, pecaminosamente me
atraiu. Você me fez cair da graça. Eu estava tentado e eu era fraco!"

Micah trabalhou sua mão com mais força contra o seu


comprimento, sua respiração ofegante, suor surgindo em seu peito.
Liberou o aperto por um instante, ele se arrastou para frente, forçando-
me nas minhas costas até que ele pairava acima de mim, segurando seu
pênis novamente.

"Depois que meu pai nos pegou, você foi tirada por causa da
bruxa que você é. E eu, eu fui punido por não resistir. Você tinha
tentado o meu pai e ele prevaleceu. Mas eu não. Eu sucumbi a você. Eu
tinha sucumbido ao mal. Para uma prostituta de Hades”.

Eu não conseguia falar, incapaz de fazer qualquer coisa


quando Micah inclinou-se, sua respiração lavando o meu rosto.
"Fui levado para o morro da perdição, meus braços amarrado
entre duas árvores e minha túnica rasgada para baixo do centro. Meu
pai pegou um chicote e me premiou com trinta e nove listras, assim
como Jesus Cristo".

"Eu... Eu sinto muito", eu sussurrei, meu terror rastejando em


minha voz.

Micah fez uma pausa em sua auto-gratificação. Uma gota de


suor salgado caiu na minha bochecha.

"Sente muito? Eu não quero, nem preciso do seu pedido de


desculpas, prostituta. Com cada chicotada eu livrei minha mente
encantada de seu feitiço. Com cada explosão de dor, eu prometi ao
Senhor que eu nunca iria cair novamente. Eu tomei todos os golpes e
prometi a mim mesmo que se o Senhor me permitisse o ajuste, que me
colocasse em seu caminho depravado novamente, gostaria de tornar-me
um soldado de Cristo e lutar por sua alma com Satanás".

Um grito rasgou do meu peito quando a mão do irmão Micah


começou a levantar meu vestido longo. Seus dedos não impediram de
rastejar acima de minha coxa até que eles seguraram em volta das
minhas roupas e puxou para baixo de minhas pernas, para descartá-las
no chão.

"Suporte", Micah ordenou.

Eu fiz conforme solicitado. Eu não era uma estranha a esta


situação. Na verdade, ele poderia ter sido o irmão Noah acima de mim;
Eu tinha vivido neste momento mais de mil vezes. De pé em pé incertos,
eu abaixei a cabeça em obediência.

"Retire o vestido”.

Tremendo, eu levantei meus braços e puxei para baixo o zíper,


meu vestido cinza caindo para uma pilha no chão.

Eu estava nua.
Eu estava nua.

Eu estava de volta.

Depois de um farfalhar dos lençóis, Micah ficou na frente de


mim, abaixando a cabeça para que ele pudesse olhar para meus olhos.

"Olhe para mim, Delilah", disse ele, e tão natural quanto


respirar, eu fiz como ordenado.

Micah passou a mão pelo meu cabelo, em seguida, falou as


palavras que eram muito familiares para mim. "Eu estou aqui para levá-
la, Delilah. Purificá-la. E você não deve lutar contra isso. Pois a luta só
vai atrasar a sua salvação. Você quer ser livre, não quer? Você quer
estar com o Senhor quando o Dia do Juízo vier?"

Flashbacks de ser criança e ouvir aquelas palavras exatas


escorregando dos lábios do irmão Noah invadiram minha mente
consciente, me tornando imóvel. Eu tinha me tornado a menina com
oito anos de idade novamente. Eu era só uma alma perdida novamente.

Balançando a cabeça, eu encontrei-me dizendo: "Sim, senhor,


é meu maior sonho."

"Então não lute," Irmão Micah ordenou. "Porque eu tenho o


poder de salvá-la. Eu sou abençoado pelo Senhor para trazer-lhe em
seu abraço".

Irmão Micah mudou-se para o lado e fez um gesto para a


cama. Eu andei para frente três passos, me ajoelhei, pressionei minha
testa no colchão, e apertei minhas mãos atrás das costas.

À medida que o colchão mergulhou. Irmão Micah apoiou na


minha entrada e começou a empurrar o seu comprimento para dentro.
Eu fechei os olhos e imaginei o único homem que eu amava. O homem
que eu amava e que nunca iria me levar como este. Ele condenou
aqueles que o tinha... O homem que fez amor comigo...
"Baby, me ouça e ouça bem".

Os olhos de Ky suavizaram e ele colocou meu cabelo atrás da


minha orelha com o dedo, sua barba loira fazendo cócegas na pele do
meu peito. "Eu não sou como eles. Sim, eu sou um prostituto. Isso não é
nenhum choque. Eu dei uma volta com uma linha longa da porra de
vagabundas. Mas eu não tenho feito isso. Eu nunca dei a mínima para a
cadela como eu faço com você. Eu nunca liguei para uma boceta como eu
ligo para a sua. Eu mataria por você. Qualquer um que chegar perto para
tentar levá-la para longe de mim e eu vou cortar a sua porra de garganta.
Você pertence a mim, você é minha, e agora, nesta cama, eu vou fazer
algo mais pela primeira vez. Para nós dois..."

"Eu vou fazer amor com você, Lilah. Eu vou levá-la como o
minha, possuí-la. Porque não existe ninguém lá fora... mais ninguém que
poderia fazer isso comigo, apenas você."

"Ky..." Eu falei abafada e desta vez agradeci as lágrimas


quando elas caíram pelo meu rosto. Elas eram a prova de que Ky deveria
saber que eu queria tudo com ele também. Ky suspirou e beijou uma gota
salgada longe de cada bochecha.

Pressionando sua testa contra a minha, ele inalou uma


respiração irregular e murmurou, "Eu te amo, Lilah. Isso, nós, baby, é
mais do que apenas foda. Você consegue sentir isso, sim?"

As minhas inibições evaporaram naquele momento. Segurando


as mãos em seu rosto, eu esmaguei meus lábios nos dele e confessei: "Eu
também te amo, muito, muito. Você me faz sentir segura... Eu sou
destemida quando estou com você. Você não sabe o quão especial este
sentimento é para mim".

Agarrei-me à imagem daquele rosto.

Kyler Willis, meu lindo amor verdadeiro...

Eu te amo, Ky... Você vai sempre manter o meu coração...


~Ky~
“Nós vamos ter que fazer um reconhecimento. Nós somos
fodidamente estúpido se formos neste lugar às cegas", disse AK.

Smiler e Tanner o apoiaram. O filho da puta nazista tinha


puxado através e conseguiu voltar com os modelos na mão. E sim, a
nova comuna era uma porra de fortaleza. Um milhão de hectares de
proteção escondidos por uma proteção militar top. Ela era como uma
porra de Fort Knox

Não tínhamos idéia de quantos malucos estavam lá, mas pelo


que Tanner pode conseguir de informação, poderiam ser milhares.

Os Hangmen poderiam levar semanas para obter os números


desse tipo juntos, então Styx tinha concordado em deixar AK e Smiler
entrar e alcançar o lugar, ver se poderíamos fazer o resgate abaixo do
radar dos fodidos. Isso foi um dia atrás.

Eu não tinha as habilidades necessárias para essa etapa,


então eu achei que era mais produtivo sentar no bar, uma garrafa de
‘remédio’ do fodido Jack Daniels.

Dois dias que minha cadela tinha sido levada, dois miseráveis
e fodidos longos dias, e eu não era um idiota. Mae tinha dito o que
esses caras de cu fariam, mas eu não podia me deixar ir lá, não podia
imaginar algum puto sádico estuprando minha mulher. Foda-se, ela
estaria tão assustada. Minha old lady era tímida, assustada por passar
por lavagem cerebral toda a vida.

Mae e Maddie eram um desastre de trem de maldição,


escondidas no apartamento de Styx, entorpecidas para caralho, e
olhando fixamente para o espaço a maior parte do tempo de porra.
"Como está indo, irmão?" Hush sentou ao meu lado, me
puxando de meus pensamentos escuros, e como sempre, Cowboy não
ficou muito atrás. Eles eram como sombras de cada um, os malditos.

"Ky," Cowboy cumprimentou, derrubou seu chapéu e sinalizou


para uma cerveja, tomando um assento ao lado.

Nós três não conversamos. Que diabos havia para dizer?


Horas se passaram e um por um dos irmãos entraram no bar: Tank,
Bull, Vike, Flame e Tanner mostraram seus rostos e, eventualmente,
Styx. Estávamos todos à espera de informação, as old ladies lá em cima
com Maddie e Mae.

Alguém cutucou meu braço e Styx sentou ao meu lado. Ele


não disse que merda queria. O rugido de Harleys soou fora, e eu pulei
fora da minha banqueta, pronto para correr para a porta, mas Styx me
segurou.

Minutos depois, AK e Smiler entraram no bar, olhando o


cabelo longo cansado e despenteado e gorduroso de Smiler, amarrado
para trás, sujeira por todo o couro e pele.

Bati na direção deles quando eles caíram nos sofás e estava


diante deles. Ouvi o apito de Styx para que todos fossem se reunir ao
redor.

"Bem?", Eu solicitei.

AK levantou a cabeça e passou as mãos pelo rosto. "Eles têm


um maldito exército."

Soltando um longo suspiro, eu cruzei meus braços sobre o


peito, e Hush perguntou: "Com o que estamos lidando?"

"Guardas patrulhando com AK-47s todo o perímetro, e não


qualquer guarda. Esses caras sabem o que estão fazendo. Tem dois
turnos, dia e noite", revelou Smiler.
"De todas as áreas, tem alguma fraca?", Perguntou Tank.

"Não muitas. Mas eles não estão suficientemente


aprofundados quando garantiram o perímetro externo e encontramos
um caminho no sudoeste da propriedade. Não muito, mas há colinas e
campos lá, cerrados. É o mais fraco local, em qualquer outro lugar, nós
estaremos olhando para quatro profundas cercas elétricas, câmeras e
patrulhas a cada hora".

AK, em seguida, olhou para mim e Styx; o prez tinha se


movido ao meu lado. "Não sei de onde diabos todos eles vêm, mas posso
dizer a vocês agora, esses filhos da puta que matamos meses atrás,
esses fodidos anciãos e profetas de merda, aqueles irmãos que tinham
Mae, Li, e Maddie, eles não eram nada. Esse lugar não é como nada que
eu tenha visto antes. E a munição que eles usam é como top, a
verdadeira merda israelense. E eu tenho que dizer, prez, que é melhor
do que o que está transportando merda".

Styx me cutucou, e eu assisti automaticamente seu sinal da


mão e traduzi. "O que diabos é isso? O que estão fazendo lá?"

Smiler realmente sorriu porra, sem humor, no entanto.


"Parece uma cruzada maldita, como uma Jerusalém fortificada ou
alguma merda. Aqueles malucos religiosos parecem que estão se
preparando para o fodido Armageddon".

Styx jogou a cabeça para trás e gemeu, depois olhou para


Bull. "Qualquer palavra sobre novos vendedores de armas no nosso
território?"

Bull balançou a cabeça. "Nada. Está tudo bem”.

"Eles estão ganhando tempo", eu disse e encontrei os olhos de


Styx.
"Nós todos conhecemos Rider. Ele é novo. Ele vai precisar
colocar as coisas em ordem antes que ele ataque. Mas depois disso...
bem, ele está chateado e ele vai trazer a chuva maldita".

"Nós entramos, na periferia, mas nunca muito profundo",


disse Smiler.

"E Lilah? Você viu minha mulher?", Perguntei, um poço de


porra no meu estômago.

AK e Smiler olharam um para o outro, parecendo se debater


sobre o que no inferno compartilhar.

Eu pisei para frente, chamando a sua atenção, e disse: "Tudo


o que vocês têm que dizer, irmãos, é melhor vocês começarem falando."

AK sentou-se no sofá e disse: "Nós vimos alguma coisa, mas


não, nós nunca vimos Lilah."

"O que você viu?", Perguntou Hush.

"Temos que saber tudo, se vamos lá".

As sobrancelhas de Smiler franziram e ele disse: "Nós


estávamos bem para trás, mas ouvimos alguma merda louca de Bíblia
sendo canalizada através de enormes alto-falantes”. Eles olharam um
para o outro novamente, o que só serviu para me irritar.

"Pare de porra de olhar nos olhos um do outro e me diga o que


diabos você viu!", Gritei, pegando AK com dentes cerrados.

"Você quer saber o que vimos? Vimos uma orgia maldita. Uma
porrada de porra de fodidos enorme pedaço de grama, bocetas e paus
em todos os lugares, fodendo uns aos outros em todos os buracos que
podiam encontrar, enquanto gritavam alguma loucura numa língua que
eu não entendia."

"Nunca vi nada assim", acrescentou Smiler.


Cada parte de mim congelou, e AK se levantou, colocando a
mão no meu ombro. "Era como um louco culto de sexo, irmão. Nenhum
de nós pegou Lilah, mas isso não significa que ela não estava lá”.

Flame visivelmente se abalou e olhou para Styx. "Quando a


gente vai entrar?"

Styx olhou para Smiler e AK e ergueu as sobrancelhas,


silenciosamente fazendo a pergunta.

"Nós estávamos pensando no anoitecer", respondeu Smiler.

"Temos uma boa idéia do que nós vamos ver no primeiro par
de milhas, mas vai ser tudo surpresa a partir de então. A escuridão nos
dará a cobertura extra que vamos precisar para rastrear Lilah. E o
irmão..." Smiler virou para mim. "Vamos regatá-la a qualquer... custo.
Mesmo se eu não gostasse da cadela, sua permanência naquele lugar
fodido não iria ser certo para mim".

"E as armas?", disse Bull.

"Temos que saber o que estão estocando. Esses filhos da puta


ainda estão apenas do lado de fora de Austin. Eles vão trazer a porra do
jogo para o nosso território. Isto poderia significar uma porra de uma
guerra com os putos. E agora eles estão com o KKK? Essa merda não
está indo bem".

"Todo mundo está bem em ir ao cair da noite?" Styx sinalizou,


acenando para o que Bull tinha dito.

Uma rodada de ‘sim’ soou, e eu disse: "Quem é que vai?


Porque eu vou e eu não quero ouvir nenhuma merda sobre isso”.

Styx assentiu com a cabeça e apontou para AK, Smiler,


Cowboy, Hush, ele e eu. "Nós seis vamos, mas, Ky?" Eu observava as
mãos do meu melhor amigo. "AK e Smiler comandam, certo?"
Meu queixo apertou com tanta força que a porra doía, mas eu
respondi, "Certo."

"Tank, Bull, Flame, Vike, vocês vão proteger o clube. Nenhum


filho da puta entra." Eles todos empurraram seu queixo em acordo, mas
Flame rosnou.

"Eu vou," Flame cuspiu, olhando tão louco como merda em


suas calças de couro, sem camisa, e apenas seu corte na parte
superior. "Não se atreva a me deixar fora dessa merda. Eu vou”.

AK foi até Flame. "Irmão, esta é uma missão de entrar e sair.


Se alguns desses porras nos pegarem vão nos crucificar. Isso não é uma
porcaria hippie ou fodida boceta com que estamos lidando. Esta versão
do culto é fodidamente trancada e encarregada de tomar qualquer
desgraçado que cruzar seu território".

Flame encarou AK como se ele não estivesse ouvindo, mas ele


disse: "Eu ainda vou. Eu vou calar a boca”. Flame sorriu e ele apenas
olhou como a porra de assustadora aberração. "As maneiras que eu
posso matar não precisam ter som".

Eu vi a apreensão em todos os rostos dos irmãos, mas eu pelo


menos me sentia melhor sabendo que esse louco bastardo está em
minhas costas.

"Então nós vamos hoje à noite", sinalizou Styx. "Descansem.


Vocês vão precisar."

Cada irmão me deu um tapinha no ombro, enquanto eles


deixaram o bar para ir para seus quartos, deixando-me com Styx.

Eu lancei-lhe um empurrão do meu queixo e fui arrumar


minha bagagem quando ele me parou com um aperto no meu braço. Ele
soltou e sinalizou "Se esse culto sob Rider tem feito pior do que foder
nossas cadelas e a forma como foram criadas, você precisa se preparar,
irmão”.
"Ela só foi sua parceira por um dia. Vamos retirá-la antes que
esses babacas a machuquem" Eu respondi, mas eu sabia que eu estava
enganando a mim mesmo, como o fazia Styx quando sua expressão
lamentável da porra apareceu. Assim que Lilah voltou para essa
comuna, ela ia ser rebocada em reclusão por aqueles bastardos para
"salvá-la." Ela me disse isso sobre si mesma.

"Vá ficar com Mae" eu disse e quase corri para o meu quarto.

Batendo a porta, minhas costas bateram na madeira, e eu


deslizei para o chão, minha cabeça caindo em minhas mãos.

Foda-se, Li... por favor, esteja bem porra.


Capítulo Dezenove
~Lilah~
Folhas de uma árvore fora da janela dançaram como sombras
projetadas contra a parede do quarto. Estava escuro fora e um silêncio
mortal dominando a noite. Não foi uma visão agradável, aquelas folhas.
A escura forma se unindo, cruzando, e sacudindo quase pareciam
demônios rastejando ao longo da parede, perseguindo-me... me
provocando. Apertei meus olhos fechados para escapar aos olhos do
assombro.

Minhas pernas estavam dormentes. Eu tentei movê-las para


uma posição diferente, mas estremeci quando uma dor sacudiu através
do meu corpo, do meu núcleo. Eu estava dolorida. Micah era áspero,
fazendo com que o sangue manchasse minhas coxas, suas sementes
secas pelas minhas pernas. Eu tinha perdido a conta de quantas vezes
ele tinha me levado, a cada vez recitando escritura, a minha alma
reagiu, me sacudindo a partir de dentro, os olhos rolando para trás, e
um apelo pessoal ao Senhor fluindo da minha boca.

"Sujeitai-vos, portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá


de vós", Irmão Micah gritava a cada estocada de seus quadris, cada
puxada em meu cabelo em volta do seu punho, e cada
inundação de sua semente derramada em meu ventre. Exausto de sua
tarefa árdua, Micah tinha ido, deixando-me imóvel na cama, mas
prometeu voltar amanhã.

Eu não quero que amanhã chegue. Eu nunca tinha me


sentido assim... suja, sendo utilizada assim antes. No final de cada
compartilhamento do Senhor no passado, eu aceitava que eu estava a
um passo da salvação. Mas o irmão Micah não tinha me levado para me
salvar; não, ele estava me punindo por suas marcas, rasgando meu
cabelo, propositadamente me causando dor quando ele entrava em mim
seca. Ele coçou e cravou os dentes no meu ombro, machucado meus
quadris com seu aperto implacável, e marcado meu pescoço quando ele
me prendeu, quase me sufocando.

Eu só tinha sido tomada pelo irmão Noah toda a minha vida.


Eu não sabia o que era fazer amor, sentir prazer em um toque carnal...
até Ky. Seu toque havia me mudado; seu amor tinha fundamentalmente
transformado algo dentro de mim. Ele tinha me mostrado que essa
união era... errada.

Pisquei uma vez. Duas vezes. Esta união é errada! Todo esse
lugar é errado! Lábios trêmulos, eu usei minhas mãos para me
empurrar para fora do colchão e manobrar-me em outra posição. Uma
energia desconhecida corria dentro de mim. Antes que eu soubesse o
que eu estava fazendo, eu tropecei em meus pés, endireitei o meu
vestido sujo com sangue e semente, e cambaleei até a porta.

Pressionando o ouvido na madeira, eu não podia ouvir


qualquer coisa fora. Abrindo lentamente a porta, verifiquei que o
corredor estava claro e na ponta dos pés fui para fora.

Vozes derivaram de um quarto no fim do corredor. Eu achava


que era a sala onde os guardas residiam. Foi apenas uma curta viagem
para a porta de saída, de modo mais silencioso possível, eu fiz o
caminho em direção a ele e fora para o ar da noite.

Sentindo-me tonta, eu segui o caminho e ele me levou à beira


da floresta. Eu não tive qualquer pensamento consciente, mas
simplesmente segui os meus pés quando eles pegaram o ritmo e tentei
sinceramente correr. E eu corri.

Eu avancei pelo meio da cobertura de árvores e corri. Corri o


mais rápido que minhas pernas enfraquecidas me permitiram. Eu não
tive nenhuma idéia de onde eu estava ou para onde eu estava correndo,
mas eu não me importei, visualizando Ky em mente. Sua imagem me
manteve forte. Devo deixar... Eu não podia acreditar que eu, Delilah,
uma devota seguidora do profeta, estava tentando fugir para o exterior.

Minha respiração soou oca. Eu tropecei em um galho caído.


Eu estava exausta, meu corpo precisava de descanso. Quando as
palmas das mãos e joelhos bateram no chão, eu tentei levantar, mas eu
não podia. Com minha bochecha para as folhas secas, ouvi vozes altas
se aproximando, uma só voz, em particular, mais perto — irmão Micah.

"Aqui! Ela está aqui!", Ele gritou, e em questão de segundos,


os guardas me cercaram.

Braços me pegaram. Atordoada, eu encontrei meus olhos


olhando para o irmão Micah. Seus lábios estavam apertados e seu olhar
furioso.

"Você estava tentando escapar, prostituta? Você estava


abandonando seu povo outra vez... o seu profeta?" Eu não disse nada
em resposta. Eu sabia a consequência de ser uma desertora, e eu
duvidava que qualquer coisa que eu tinha a dizer seria considerada.

Os olhos do irmão Micah iluminaram com vingança e ele


disse: "Vamos levá-la para o profeta. Esta prostituta criada por satanás
está além de salvação, além da redenção. Ela é má desde o núcleo.
Profeta Cain não vai tolerar sua tentativa de fugir de volta a esses
homens maus".

Eu não me importava mais. Deixei me fazerem o que


quisessem. Eu não poderia viver dessa maneira. Se minha alma não
poderia ser salva, Ky nunca poderia me amar puramente. Eu preferiria
morrer a ter o seu amor sob um feitiço... e eu preferia morrer do que
continuar a viver sob o domínio do profeta.

Esta comuna não era o que eu considerava sagrado. Sexo


utilizado de forma imoral. As cicatrizes estavam sendo empurradas
sobre as almas relutantes. Saudei a acusação de deserção.
Pela primeira vez na minha vida, eu me congratulei com o alívio final
deste mal que vive dentro de mim.

"Profeta, você deve fazer um exemplo dela. Ela é uma Maldita,


além do que nós, como seguidores do Senhor podemos fazer. Os
homens com que ela residiu corromperam sua alma, alimentaram a
influência do diabo".

Minhas mãos amarradas novamente, eu estava sentada no


chão duro da habitação do Profeta Cain. Profeta Cain ficou em minha
frente, rodeado por Judah e o conselho de anciãos. Irmão Micah estava
implorando o seu caso.

Os olhos de profeta Cain me observavam e parecia que a


indecisão brilhou em suas profundezas.

Andando dois passos para frente, Profeta Cain se abaixou e


disse, "Delilah... Ouvi falar muito de você." Revirei os olhos para
encontrar os dele e fiquei impressionada com sua beleza. "Diga-me,
Delilah, por que você estava fugindo de seu povo?"

Eu não dei uma resposta. Eu sabia que o que eu diria cairia


em ouvidos surdos.

Profeta Cain suspirou e disse calmamente: "Delilah,


arrependa-se e concorde em pagar seus pecados pelos escritos do
Profeta David e você será salva de um julgamento”.

Baixei os olhos e o Profeta Cain levantou meu queixo. "Olhe


para mim", ele ordenou. Ele olhou para os meus olhos, e, em seguida,
lançou o que parecia ser um olhar ansioso em torno dos anciãos.
"Deixe-nos," Profeta Cain ordenou a seu conselho, e com relutância,
todos eles ficaram de pé.
Todos, com exceção do Irmão Judh. Profeta Cain se levantou e
enfrentou seu irmão gêmeo. "Você também, Judah. Eu preciso falar
com ela a sós."

O rosto de Judah endureceu quando ele se levantou do


assento e saiu da sala. O rosto de Judah, embora idêntico em todos os
sentidos, era mais duro do que o do profeta. Os olhos de Judah estavam
sempre avaliando, e ele via todo mundo como um inimigo. Os olhos do
profeta Cain, na verdade, pareciam como, às vezes, preocupado com os
outros.

Mae tinha me dito que ela uma vez lhe tinha considerado um
amigo. Às vezes, talvez eu pudesse ver o por que. Quando todos saíram
da sala, Profeta Cain andou até mim e se ajoelhou. "Delilah, ou é Lilah?
Quando Mae falava de você, ela sempre a chamava de Lilah”.

Eu mantive meus olhos para o chão de azulejos, sem dizer


uma única palavra. Dormente demais para sequer reunir uma resposta.
Profeta Cain se sentou no chão e passou os braços em volta dos joelhos,
olhando do lado de fora da janela. Seu cabelo castanho solto pendurado
em suas costas e sua barba estava crescendo pela primeira vez. Eu o
tinha visto todos esses meses atrás, quando ele tinha voltado para Mae
se casar com o Profeta David.

"Como ela está?", Disse o Profeta Cain, alguns minutos


depois, piscando de surpresa. Eu não respondi, e ele virou seu olhar
para mim. "Ela está feliz? Será que... ela fala sempre falar de mim?"
Uma expressão de tristeza atravessou seu rosto e ele baixou a cabeça,
suspirando, como se ele estivesse lamentando ou mesmo pedindo.

Ele olhou para a porta de relance, voltou a olhar para mim e


disse: "Você deve se arrepender Lilah. Se você não fizer isso, eu não
posso te salvar. Cada movimento que eu faço está sendo vigiado, cada
serviço de oração que eu dou está sendo julgado e eu estou tentando
fazer esta comuna prosperar para o bem do nosso povo. Eu preciso que
as pessoas acreditem em mim para que eu possa levar-nos a grandeza.
Eu ainda acredito na mensagem do Senhor, na mensagem do Profeta
David. Eu ainda quero que todos nós sejamos salvos. E para isso
precisamos de Mae, precisamos obter todas as Malditas de volta a Nova
Sião. A profecias deve ser cumprida!"

Minhas mãos começaram a tremer quando eu ouvi a verdade,


a vingança em suas palavras. Eu também queria que nós —
amaldiçoadas — fôssemos salvas, mas quando pensei em Mae sorrindo
e feliz com Styx em minha mente, eu sabia que ela não podia se
arrepender. Quando pensei na tranquila Maddie olhando pela janela e
vendo o mundo com contentamento, eu sabia que não podia me
arrepender. E quando eu pensava em ser acariciada e adorada por Ky,
dele cuidando de mim com tanto cuidado, eu sabia que não podia me
arrepender. Eles tinham que ser protegidos.

Profeta Cain inclinou-se e levantou meu queixo com o dedo.


"Eu nunca iria machucá-la. Ela seria a minha única esposa. Eu a amo.
E porque eu a amo, ela precisa ser libertada do diabo, Styx. Vocês todas
precisam. Vocês todas precisam estar aqui. E porque eu a amo, e sei
que ela te ama, eu preciso que você se arrependa. Eu não posso parar o
castigo que você irá enfrentar se não se arrepender. Vou poupá-la de
um julgamento, se você confessar as suas tentadoras maneiras. Porque,
Delilah, você não quer ser julgada".

Eu abri minha boca para falar e Profeta Cain parecia suspirar


de alívio que eu estava cooperando. O que não durou muito tempo,
quando eu fechei meus lábios de volta. A mandíbula do profeta Cain
apertou e sentando-se, ele retrucou: "Então eles tem você também? Os
Hangmen corromperam outra alma de amaldiçoada? Você nega a
salvação do seu povo para protegê-los? O quê? Você se apaixonou por
um deles também?" Ele riu, incrédulo. "Você fez, não é?" Seus olhos
anteriormente amáveis tornaram-se foscos com amargura. "Então eles
apenas condenaram você a uma eternidade no inferno.”
A porta do quarto se abriu de repente e o irmão Judah entrou,
seguido por meu pai, Micah e o irmão Luke.

"Bem?", Perguntou Judah, e eu podia sentir os olhos do


Profeta Cain em mim, implorando-me para confessar.

Eu permaneci quieta. Eu simplesmente não ligava para o que


eles fariam para mim. Com julgamento ou sem julgamento, com o que
fizessem com tudo, com esta beleza que atraiu homens como Micah
para me estuprar. Por agora eu sabia que o que eles disfarçavam como
um ‘Compartilhamento do Senhor’ era estupro. Agora eu entendia o que
era estupro.

Profeta Cain suspirou em derrota. Levantando-se, ele olhou


para o irmão. "Você é o Inquisidor, Judah. Lavo as mãos no caso dela e
não quero participar em sua doutrinação”. Profeta Cain olhou para
Micah e disse em uma voz de corte, "Talvez você esteja certo, afinal,
irmão. Talvez ela esteja além da salvação".

Profeta Cain saiu e subiu um grande conjunto de escadas,


desaparecendo de vista, mas eu fiz uma careta quando vi seu reflexo na
janela oposta. Ele ficou de costas contra a parede, inclinou a cabeça
para trás, virou-se e enviou seu punho contra a parede branca. Sua
explosão de raiva me assustou, mas eu não tive muito tempo para
pensar sobre isso. Irmão Judah, irmão Luke, irmão Micah, e mais
doloroso de tudo, meu pai apareceram e todo meu corpo enrijeceu.
Embora, eu tinha percebido que este homem não era um pai para mim.
Ele não tinha nenhum cuidado em sua alma por mim.

Irmão Judah olhou para Micah. "Reúna o povo. Eles devem


testemunhar como a Ordem pune uma prostituta disposta de Satanás.
Vamos levá-la ao círculo. Vamos testar para mostrar a bruxa que ela é”.
A multidão estava de pé enquanto eu estava amarrada pelos
meus pulsos, cada braço afastado e preso a um poste. Eles estavam
gritando coisas para mim, o rosto vermelho irritado de Judah e Micah
me apresentaram como uma desertora.

"Esta mulher amaldiçoada de Eva foi encontrada esta noite,


fugindo da Ordem, depois de ser salva pelo irmão Micah”.

Suspiros de choque ecoaram ao redor da clareira. Homens e


mulheres de todas as idades e tamanhos olharam para mim, adultos
protegendo os rostos das crianças de mim.

"O diabo que está dentro dela a convenceu e como uma


mulher fraca, ela foi influenciada para abandonar a luz oferecida por
Deus. Em vez disso, ela escolheu o caminho da escuridão".

A atenção do povo foi arrebatada em Judah quando ele se


ajoelhou ao meu lado, o irmão Micah segurando meu cabelo assim que
meu rosto estava visível. "Esta é uma Amaldiçoada. Observem seu
rosto, projetado para que os homens caiam a seus pés”. Judah passou
o dedo sobre a minha testa. "Suas feições perfeitas o suficiente para
seduzir qualquer homem. Sua testa tem o tamanho perfeito, os olhos
grandes, moldados com espessos cílios negros e longos. As maçãs do
rosto são elevadas, mas não demasiado definidas. O queixo é pequeno,
dando uma aparência mais suave, e seus lábios são cheios e carnudos,
apesar de sua boca não ser muito grande. Os homens serão levados à
loucura por este rosto."

Judah chegou a seus pés, puxando meu cabelo, então eu me


levantei. Irmão Micah moveu-se atrás mim e imediatamente cortou a
parte de trás do meu colete, por isso tudo o que estava cobrindo minha
modéstia era minha combinação branca. Agarrei a combinação na parte
de trás, o material se agarrou a minha forma. Homens na multidão
olharam para mim com olhos concupiscentes, alguns chegaram mais
para frente, mais perto do palco.
"Ah, meus irmãos, eu vejo o apelo de sereia puxando vocês.
Pois seu corpo foi criado para causar luxúria nos corações dos
homens."

A mão de Judá começou em meus ombros, então lentamente


caiaram. "Seus ombros são femininos, gentis. Seus seios fartos e
atrevidos”.

Eu lutei contra a bile quando a mão de Judah segurou meu


seio direito, amassando a carne, beliscando meu mamilo. Sua mão, em
seguida, caiu para minha cintura. "Sua cintura é pequena, seu
estômago perfeitamente plano, levando a quadris que se alargam para
acolher um homem entre suas coxas”.

Judah me soltou, e eu caí para o solo, a corda queimando


meus pulsos.

"Muitos foram tentados por essa mulher, essa prostituta”.


Judah olhou para trás, para os anciãos. "Passo em frente se esta
mulher lançou seu feitiço sobre você”.

Irmão Micah deu um passo adiante, então o irmão Luke e,


finalmente, meu pai. As bancadas ficaram caladas dos anciãos
admitirem sua fraqueza. Judah subiu os degraus para a borda mais
elevada do palco. "E os irmãos que contemplam essa mulher agora.
Passo em frente, se estiverem olhando para esta Amaldiçoada,
desejando poder juntar-se com ela, prová-la, tocá-la".

Tremendo, eu levantei meu queixo apenas para testemunhar


muitos homens, dezenas e dezenas de homens, dando um passo a
frente. As lágrimas que eu estive muito dormente para produzir caíram
pelo meu rosto.

Amaldiçoem esse rosto! Amaldiçoem esse corpo!

Judah abriu os braços. "Hoje à noite vamos livrar essa mulher


de seu mal para sempre!"
Irmão Micah apareceu nas minhas costas novamente e
arrancou minha combinação, deixando-me nua para a multidão. Alguns
dos homens se tornarem loucos com luxúria enquanto olhavam para o
meu corpo nu.

"Irmão Micah! Pegue o chicote!" Judah ordenou, e eu ouvi o


irmão Micah pegar algo do chão.

O hálito quente estava de repente no meu ouvido, e Micah


disse, "Esta é a minha retribuição, Delilah. Você também deve ser
marcada... se você não morrer primeiro”.

Eu não senti medo, como eu deveria. Muito pelo contrário.


Eles me queriam apavorada, repugnante... não ser considerada como
perfeita. Eles queriam que eu me arrependesse, admitisse o mal dentro
de mim. Mas eles não teriam sua chance. Eu queria morrer se fosse
uma escolha entre isto ou residir aqui na comuna. Eu só queria ser
livre deste estigma do mal. Um sorriso se espalhou no meu rosto, e eu
assisti quando o irmão Judah franziu a testa para a minha resposta.
Um rubor vermelho ensombrou seu rosto quando a raiva em minha
petulância o pegou. Abaixando minha cabeça, eu fechei os olhos.

A primeira rachadura do chicote cortado em minha carne e


uma chama incandescente de pura dor acumulou em meu corpo. Um
grito involuntário explodiu de meus lábios, e eu olhei para cima a tempo
de ver Judah sorrindo triunfante. Eu me preparei para a próxima
chicotada, aquela depois disso... e aquelas que se seguiram. O suor
escorria pelo meu rosto, reunindo-se no chão de madeira onde minha
cabeça baixava.

Mesmo a brisa leve eu sentia como navalhas de corte nas


minhas costas. Quando as chicotadas pararam, minhas costas cederam
com fraqueza, e Judah ajoelhou-se, acalmando a multidão volumosa.
"Você se arrepende de seus caminhos tentadores?"
Forçando minha boca para permanecer fechada, eu virei meu
olhar para Judah.

Balançando a cabeça, ele colocou sua atenção atrás de mim.


"Desatem-na"

Alguém cortou as cordas em meus pulsos e meu corpo caiu no


chão.

"Segurem-na!" Judah ordenou, e mãos ásperas pegaram meus


braços e me arrancaram do chão.

Alguém puxou meu cabelo, e eu encontrei-me a olhar para os


rostos da multidão. Pareciam borrar em um só, não havia feições
definidas, sem roupas distintivas. Mas então eles começaram a
participar, irritados por alguém abrindo caminho para frente.

Um flash de vermelho foi a primeira coisa que eu vi, um


gemido soou em segundo plano, e um momento depois, meus olhos
clarearam o suficiente para ver Febe colocar os olhos em cima de mim e
cobrir a boca com a mão.

Eu mantive meus olhos em minha irmã quando Judah se


dirigiu à multidão. "Jesus Cristo morreu na cruz para pagar os pecados
da humanidade... mas alguns pecados não podem ser limpos. Estar
com Satanás é um pecado mortal”. Judah estendeu a mão e uma haste
de metal de espessura foi colocada na mesma. "Este gentios escolhidos
pelo Senhor, vestindo a marca de Cristo para o nosso Senhor, sabem
que tudo foi feito para salvar sua alma maculada... infelizmente em
vão".

Eu podia ver lágrimas caindo dos olhos de Febe, enquanto


observava os irmãos Luke e Micah segurarem meus braços,
desnudando minha frente nua para o povo de Nova Sião.

Um barril do lado do palco foi aceso por meu pai com um


fósforo, as chamas subindo altas, o calor demasiado quente para o meu
rosto exposto. Tomando a vara, Judah colocou-a no fogo, a vermelhidão
final com calor contido. Levantou a vara e andando na minha direção,
colocou-a na vertical sobre o meu estômago, pressionando para baixo, o
metal fervente e escaldante em minha pele.

Se eu quisesse ou não, fraca ou não, um grito rasgou da


minha garganta, e os olhos de Judah brilharam com satisfação. Cada
músculo do meu corpo estava tenso, sem ar, eu poderia inalar...

"Esta prostituta deve sempre suportar o sinal de Cristo, o


Redentor, nosso Salvador. A cruz deve manter o diabo vivendo dentro
dela, na baía!" Imergindo a haste no barril de fogo, Judah tirou-a das
chamas e segurou alto.

Fechando meus olhos, eu me preparei para a próxima


laceração... e ela veio, queimando minha carne, o cheiro pútrido da sua
marca batendo minhas narinas. Com a vara posta no chão, Judá me
olhou nos olhos, a minha consciência desaparecendo, e perguntou:
"Para o tempo final, Delilah, prostituta de Satanás, você se arrependeu
de seus caminhos de pecado?"

Eu sabia que era isso, no momento em que eu escolhi o meu


destino. Piscando o meu olhar para o céu à noite, eu encarei a lua
solitária e orei: Senhor, ajude a me manter forte. Veja-me através deste
julgamento, pois quero livrar-me desse mal... Eu quero ser salva pela
morte.

Judah cuspiu no chão aos meus pés e proclamou, “Por isso


você deve queimar no fogo. Pelo sangue fervendo você será purificada de
seus pecados"

Um grito doloroso veio da multidão, e Febe caiu de joelhos. Os


olhos de Judah se estreitaram para ela em desprazer. Em seguida, ele
se dirigiu a meu pai e irmão Micah. "Irmão Micah, Irmão Isaiah, levem
Delilah para o morro da perdição. Vocês sabem o que fazer”.
Meu pai tomou lugar ao lado do irmão Luke e junto com o
irmão Micah, arrastaram-me para fora do palco, meus dedos perdendo
a sua pele na madeira áspera.

Devo ter perdido a consciência depois disso, pois a próxima


coisa que eu lembrava era de ser acordada pelo Irmão Micah
empurrando sua masculinidade no meu núcleo. "Senhor, Senhor,
perdoa-me," ele ofegou enquanto empurrava para mim mais duas vezes.
Eu nem sequer o senti.

Removendo a cabeça do bandido entre meu pescoço e ombro,


ele recuou e seus olhos encontraram os meus. "Delilah, você realmente
é a criatura mais bela nesta terra. Eu nunca quis uma mulher como eu
queria você..." Ele suspirou e esfregou sua bochecha contra a minha.
"Esse rosto... esse belo rosto me leva a loucura."

"Irmão Micah! Temos que continuar!" Eu procurei a fonte da


voz e vi meu pai com uma tábua de madeira.

"Eu vou perder esse rosto, Delilah”, Micah disse baixinho e


puxou-se para fora de mim, só para agarrar minhas pernas e fixá-las
para baixo em linha reta, amarrando em torno de meus tornozelos.

Eu instintivamente tentei mover meus braços, mas eles foram


levados para cima da minha cabeça, amarrados a um longo pedaço de
madeira. Eu estava em uma estaca...

Eu estava presa a uma estaca!

Eu imediatamente comecei a lutar quando meu pai empilhou


madeira aos meus pés.

Pelo fogo você queimará. Pelo sangue fervendo você será


purificada do seu pecado! As palavras do irmão Judah de repente
fizeram sentido.

Eles iam me queimar como uma bruxa! Irmão Micah garantiu


minhas pernas, em seguida, foi ajudar meu pai. Pânico sobre minha
situação me bateu e eu gritei em frustração, incapaz de libertar-me das
minhas restrições.

"Por favor!" Eu implorei.

A dor a minha volta me fez delirar, a pele queimada no meu


torso cru e agonizante. Eu estava sedenta, minha boca seca por falta de
fluidos. Eu procurei na área circundante, mas não havia nada em vista,
apenas campo no campo, um vasto manto de verde e um pequeno
caminhão estacionado na parte inferior do morro que deve ter nos
trazido aqui a este lugar isolado.

Tomando um jogo de um pequeno saco de linho, o meu pai


acendeu a pedra na parte inferior e eu assisti as toras acenderem
lentamente, uma pequena chama começou a lamber a madeira.

"Não, por favor!", Gritei, quando comecei a sentir o calor em


meus pés.

O irmão Micah e meu pai caíram de joelhos, olhos fechados, e


seguraram suas mãos para o Senhor.

"Apartai-vos de mim, vós que sois amaldiçoados, para o fogo


eterno, preparado para o diabo e seus anjos."

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, aos abomináveis,


aos assassinos, os imorais, os que praticam feitiçaria, os idólatras e
todos os mentirosos, o seu lugar será no lago ardente de fogo e enxofre.
Esta é a segunda morte."

"Eles serão punidos com a destruição eterna, a separação da


presença do Senhor e da majestade do seu poder".

A Escritura escorregou de seus lábios. Mateus, Apocalipse,


Tessalonicenses...
Eles estavam conversando com o Senhor, também perdidos na
Glossolalia para ouvir meus gritos. As chamas cresceram mais altas e
qualquer esperança de ser salva dessa morte horrível partiu.

Fechei os olhos e orei que fosse rápido.


Capítulo Vinte
~Ky~
"Pronto?"

Smiler virou-se para AK e começou a desparafusar a caixa de


fusíveis para quebrar o funcionamento da corrente elétrica da cerca. O
resto de nós — eu, Styx, Flame, Cowboy, e Hush — sentamos em volta à
espera, mas eu estava desesperado para entrar.

AK e Smiler não tinham sido fodidos mentindo; este lugar era


uma fortaleza militar de maldição. Paredes, cercas, e vigias
estacionados em todos os lugares. Até agora, dois guardas foram
levados para baixo, um por Styx e um por mim. Os filhos da puta não
tinham sequer ouvido falar que viríamos, o que era perfeito para
surpreender esses burros estúpidos, atirando uma bala bem entre os
olhos, os supressores sobre nossas Uzis não fazendo um som de
maldição.

"Não!" Smiler sussurrou, jogando a porta da caixa de fusíveis


no chão. Tomando sua Uzi, ele atirou a "coisa” fodida em pedaços.
Tomando a coronha de sua arma, AK testou a cerca — nada.

Hush avançou com os cortadores de fio, rasgando o suficiente


do enorme muro para permitir-nos passar.

Um por um, nós atravessamos a linha de cercas em um


grande campo ferrado. Atendo-se a linha de árvores, AK nos guiou pela
floresta.

"E agora?", Perguntou Cowboy.

"Nós vamos para o norte", respondeu Smiler. "Os mapas


mostraram que a maioria dos edifícios ficam nessa direção."
"Você lidera. Nós vamos seguir", Styx sinalizou, e nós
seguimos.

Furar a cobertura das madeiras escuras, tínhamos viajado um


par de milhas quando o som de vozes me chamou a atenção.

Congelando, eu levantei a minha mão, os irmãos pararam


como mortos em suas trilhas. Ouvi mais atentamente quando todos os
olhos caíram sobre mim. "Você ouve essa merda?" Eu falei sussurrando.

AK franziu a testa. "Não há nada aqui fora. Campos e merda”.


As vozes ficaram mais altas, e recuaram, seguindo a direção dos sons,
eu vi o que parecia como chamas não muito longe na distância.

"Parece um incêndio", eu disse, e os irmãos se reuniram para


olhar. "Por que diabos haveria um incêndio aqui?"

AK virou-se para Smiler. "Precisamos verificar esta merda. As


plantas podiam estar erradas".

Mas, em seguida, um grito tão alto cortou os murmúrios


estranhos baixos, um grito que enviou gelo através das minhas veias.
Meu peito ficou apertado, e quando o ouvi novamente, eu parti
correndo, ignorando meus irmãos atrás de mim.

Aquela voz... aquela porra de voz... Quando soou outra vez, eu


não tinha dúvida de a quem porra ela pertencia. LILAH!

Empurrando minhas pernas tão rápido quanto elas poderiam


ir, eu apontei para as chamas, o murmúrio profundo e assustador
tornando-se mais claro. Não demorou muito tempo para perceber que
era a porra daquele jeito bíblico estranho de falar merda que Lilah fazia.

Ao ouvir passos atrás de mim, olhei em volta para ver Styx e


Flame no meu caminho. O rosto de Flame estava iluminado com
entusiasmo, de Styx com preocupação.
Levantando minha Uzi aos gritos de Lilah, eu finalmente
quebrei através das árvores e congelei.

Dois homens estavam no chão, rolando e balbuciando uma


linguagem que nenhum filho da puta poderia entender... na frente de
um fogo... uma fogueia... uma fogueira fodida com uma Lilah nua...
gritando... Com dor.

"Lilah!", Gritei, rasgando a frente, ouvindo o rugido de raiva de


Flame e maldições amarrando das bocas dos irmãos.

Os homens no chão nem sequer me preocuparam. Lilah, tudo


que eu podia ver era Lilah, chamas lambendo-se numa pilha de
madeira, quase a seus pés. Olhando em volta, vi Cowboy e Hush
fodidamente empalidecendo com a vista.

"Cowboy, Hush! Vocês vêm comigo". Ambos os irmãos me


seguiram em direção ao fogo.

Os olhos de Lilah estavam fechados, um crucifixo maldito


queimado em seu torso nu. Ela apanhou, estava ensanguentada. Olhei
para baixo em seu corpo quando Hush e Cowboy correram atrás da
estaca e, um de cada lado, começaram a cortar a corda ao redor de seus
pulsos e pés. Sabendo que Cowboy e Hush tinham as cordas, eu
comecei a chutar a madeira ao redor de seus pés. AK e Smiler se
juntaram a mim até que um caminho tinha clareado o suficiente para
que eu pudesse alcançar minha mulher.

"Lilah!" Eu chamei quando me aproximei, mas sua cabeça


estava pendurada de lado.

Foda-se, ela não estava morrendo.

"Ky, irmão," Hush chamou. "A amarraram toda a esse inferno,


fizeram uma fodida crucificação de Jesus de merda".
Eu estava visivelmente tremendo de raiva, e quando Hush e
Cowboy sinalizaram que as cordas estavam livres, eu levantei e fui para
Lilah, seus olhos azuis abertos.

"Ky? Meu Ky... você está aqui... mas você não me ama
realmente. Foi tudo uma mentira... Eu sinto muito... Sinto..." Os olhos
de Lilah de repente rolaram para trás e ela perdeu a consciência.

"Lilah! Lilah!", Gritei, confuso para caralho, mas ela não iria
acordar.

Retirando-a do caminho de chamas, me abaixei, verificando-a.


Havia sangue por toda parte. Queimaduras, cicatrizes, contusões,
chicotadas e...

Não... porra NÃO!

Sangue manchando sua vagina... Fodidamente marcas por


fora de sua boceta.

Eles a tinham estuprado... Aqueles filhos da mãe a


estupraram!

Punhos cerrados, eu coloquei Lilah na grama, uma porra de


névoa vermelha inundando meus olhos. Arrancando meu corte, eu
coloquei-o sobre seu corpo e me virou para os bastardos que vomitavam
essa merda psicopata.

Styx prendeu algum filho da puta velho em seus braços, o


bastardo quase cagando enquanto olhava para nós. Mas Flame, Flame
estava segurando a espada na garganta de um homem, seus olhos
castanhos do tamanho do de um porco me assistindo com a minha
cadela, minha cadela que ele tentou queimar, filho da puta.

Flame estava sussurrando algo em seu ouvido, algo que eu


não consegui entender. Mas o pau otário em seus braços estava
ouvindo, empalidecendo e perdendo todo o sangue de seu rosto com o
que o nosso irmão psicótico estava falando.
Decidido a começar com ele, fui direto até seu rosto e, jogando
todas as minhas forças por trás, lhe dei um soco limpo em toda
mandíbula. Flame jogou a cabeça para trás e riu quando o sangue
jorrou da boca desse Jesus do que quer que seja. Mas o filho da puta se
recuperou.

"A alma que pecar, essa morrerá. O filho não sofrerá por causa
da iniquidade do pai, nem o pai por causa da iniquidade do filho. A
justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre si
mesmo". Seus olhos queimados quando ele cuspiu a Bíblia.

Agarrei seu rosto, meu rosto e o dele se encontraram. "Nah, a


alma que peca vai para a porra se estraçalhar e mandá-la para Hades,
filho da puta."

"Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago


de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo."

“Fodidamente o mate, Ky. Mate-o ou eu vou", Flame assobiou,


sua lâmina pressionando com tanta força que começou a desenhar
sangue.

"Ela é uma mulher sedutora, uma prostituta! Ela deve


queimar. Ela deve se arrepender!"

Virando a atenção para o velho foda detido por Styx, eu bati


até onde ele estava, com o rosto todo alto, poderoso e orgulhoso.

"Você tem algo a dizer, vovô?" Seu rosto enrugado avermelhou


e ele disse: "Ela é nascida do diabo! Ela tenta todos em seu caminho.
Ela deve morrer! É a única maneira de salvar sua alma da danação!"

"Talvez você precise morrer, porra", eu cuspi de volta e voltei


minha atenção ao outro. Ele era o que tinha ferido minha cadela, e ele
era o único que ia morrer primeiro.

"Ela foi uma vez a minha filha! E ela ainda me tenta!"


Acalmando, eu lentamente virei-me para o velho. Raiva como
eu nunca tinha sentido antes tomou conta de mim. Alcancei minha
bota, retirei minha lâmina, marchei até onde Styx o segurava, e cortei
sua garganta.

Styx baixou a bunda do quase-morto no chão, e eu me


ajoelhei e disse: "Você é um pedófilo pedaço de merda. Você tocou sua
própria filha e, em seguida, a culpava. Diga oi a Hades, porque esse é o
único lugar para onde você estará indo”.

Quando ele borbulhava em seu sangue, eu estava me


acalmando, mas não antes de esmagar suas bolas e sua porra de pau
com a minha bota, sorrindo quando ele gritou, o movimento cortando
sua garganta mais longe. Choque propagou em suas características
quando o sangue escorria pelo seu peito.

Eu deixei o filho da puta molestador de lado. Ele merecia


morrer... lentamente.

"Ky!" Flame gritou. Eu puxei meu queixo para o meu irmão, e


sua mão estava tremendo.

"Eu quero matá-lo. Eu quero derramar o seu sangue...


lentamente. Eu quero fodidamente me banhar na merda”.

Os loucos olhos negros de Flame foram sobre o Jesus em seu


aperto. Caminhando de volta para o discípulo, eu olhei-o nos olhos e
disse: "Você fodeu minha cadela? Você a chicoteou, a queimou, e a
amarrou nessa porra de jogo como se você fosse um cardeal na
Inquisição Espanhola?"

Ele tentou não responder, mas alargou os seus olhos e


narinas ligeiramente. Isso era toda a confirmação de que eu precisava.

"Flame", eu disse, "tire esse porra de fodido vestido


homossexual branco que ele está usando”.
Flame franziu a testa, mas empurrando o fodido para frente,
ele arrancou aquela porra horrível de túnica e o estendeu.

Olhando atrás de mim, vi Cowboy e Hush com Lilah e disse:


"Cowboy?"

"Sim?"

"Vista isso em Lilah. Cubra-lhe e de modo nenhum vocês vão


olhar para a sua boceta". Cowboy tomou a túnica, e eu voltei para o
discípulo barbudo.

"Então você fodidamente estuprou minha mulher?", perguntei


com força, sentindo a porra doente da imagem. Senti como se meu
sangue estivesse fervendo, fodidamente borbulhando sob a minha pele.

"Ela é uma mulher sedutora e eu sou um ancião abençoado


encarregado de seus cuidados... Eu estava salvando a sua alma negra!"

Apontando minha Uzi em sua perna, eu atirei em linha reta


em sua coxa. Ele gritou, mas Flame colocou a mão enluvada sobre a
boca para calá-lo. Em seguida, eu visei seu ombro direito e enviei outra
bala em sua carne. Enfiando minha Uzi na parte de trás das minhas
orelhas, eu retirei a minha faca serrilhada. "Flame, despoje-o".

O estuprador no chão começou a se debater, tanto que eu


quase podia sentir seu medo. Boceta. Isso foi até que Flame tomou sua
arma e deu um tapa na parte de trás de sua cabeça. Flame cortou para
baixo as calças, deixando os “bens” do discípulo a mostra.

"Ky!" Smiler gritou, e quando me virei, ele estava pairando


sobre Lilah. "Ela está em choque, sangrando muito. Precisamos chegar
em casa antes que ela seja infeccionada. Mate a boceta e vamos
embora”.

Meus olhos se encontraram com os de Flame. "Corte seu pênis


fora, lentamente, e fodidamente sufoque-o com ele. E não pare até que
ele esteja morto. Ele não pode sobreviver machucando minha cadela."
Os olhos de Flame iluminaram como se fosse Natal, e eu me
inclinei para o discípulo para dizer: "Você fodidamente que diz amar
tanto seu Deus, vai porra encontrá-lo".

Levantei-me e invadi através da clareira para recuperar minha


cadela. Ouvir Flame rasgando a facadas o pinto e os gritos de dor do
discípulo fizeram todos nós irmãos estremecermos.

"Porra, Ky!", Disse Cowboy. "Você tem que ser assim tão
fodidamente descritivo?"

Os gritos logo ficaram em silêncio e Flame fez com que o filho


da puta sufocasse com seu pau. A pulverização catódica e os engasgos
continuaram por um tempo de porra até que Flame rugiu de repente
como se o irmão tivesse apenas gozando em uma cadela, e todos nós
sabíamos que o discípulo estava morto.

Passando rapidamente para fora sua lâmina alemã, Styx


caminhou ao discípulo, pairou sobre o peito, e começou a esculpir um
enorme H em seu peito — a sua assinatura dos Hangmen. Ele, então,
fez o mesmo com o pai de Lilah.

O profeta de foda Cain iria olhar e saber quem matou seus


homens pedófilos. Mas eu suponho que o irmão traidor teria sabido de
qualquer maneira. Ele tinha que saber que se ele nos atacou, toda uma
carga do que profetizou sobre o mal que ele pregava seria despejada em
seus santos fodidos ombros. Guerra estava por vir. Não agora... mas em
breve, e eu estaria pronto.

"Vamos", sinalizou Styx.

Limpando o sangue de sua faca sobre a grama seca, ele a


colocou de volta na bota. Eu peguei Lilah em meus braços, o sangue de
seus ferimentos escorrendo através da túnica. Mesmo neste estado, ela
estava tão fodidamente atordoante que meu peito doía, literalmente,
com o quanto eu sentia falta dela. Mas foda, o que esses bastardos
tinham feito a ela, seu corpo deslumbrante todo cortado.
A mão de Styx plantada no meu ombro. "Nós vamos chegar a
nossa maldita vingança mais tarde. Obtenha sua mente em sua cadela e
deixe-me preocupar com o resto”.

Flame se juntou a nós, limpando o sangue de suas mãos em


suas calças de couro, o irmão parecendo mais calmo, e nós corremos
para a cerca.

Um suspiro parou nossos passos. Quando se transformaram


como um, uma cadela ruiva estava olhando para nós, o medo puro
gravado em seu rosto. Ela correu sobre o monte da direção da base. AK
deu um passo adiante e ela tropeçou para trás com medo,
choramingando quando ela viu os dois corpos no chão.

"Não!", Ela gritou. "Vocês... vocês são os demônios sobre quem


o Profeta Cain alertou. Um exército vivo de Hades vestidos de couro
preto e matando nosso povo sem remorso. Vocês nos livram de nossas
almas puras e as enviam direto para o inferno."

"Porra! Olhe para isso. Estamos ainda famosos na porra do


‘Jardim do Éden!’", Disse secamente Hush, nenhum pouco de maldito
humor em seu rosto.

"Merda!" Cuspiu AK e encontrou os olhos com Styx. "Eu não


posso matar mulheres, mas não podemos deixá-la ir correndo de volta
para a aberração chefe de Jesus".

Styx passou a mão pelo rosto. A cadela desviou o olhar dos


dois cadáveres no chão, em seguida, definiu suas vistas em Lilah.

"Ela está viva?", ela sussurrou, e seu rosto parecia desabar em


medo. Mas o medo não era de nós, era medo por Lilah.

Franzindo a testa, eu segurei mais apertado Lilah e estudei a


ruiva peregrina. "Por que diabos você se importa?"

Chegando a seus pés, seus enormes olhos verdes percorreram


mais de meus irmãos, e ela disse: "Ela... ela é minha irmã".
"Ela não tem nenhuma irmã nesta merda. Suas irmãs estão lá
fora, longe deste fodido inferno pedófilo e sob a proteção de Hades".

Os olhos dela ficaram enormes com a menção de Hades, mas


ela rapidamente puxou-a merda e começou sacudindo a cabeça.

"Não... Eu sou seu sangue. Eu sou sua irmã, Febe”.

Ela levantou a mão e apontou para o velho no chão, se


afogando em seu próprio sangue.

"Este... ele era o nosso pai... Você matou nosso pai."

AK bateu para frente e agarrou-lhe o braço, colocando o cano


da arma na cabeça dela. "Ele era um fodido pedófilo e merecia atender o
barqueiro. E agora você também. Você não deveria ter vindo olhar,
menina bonita. Agora você tem que morrer."

"Não, por favor!", Ela gritou.

"Eu estava vindo ajudar a minha irmã. As coisas que eles


fizeram com ela esta noite... meu povo... Senhor! Eu não posso suportar
isso. Seus gritos não saem da minha mente. Sua respingos de sangue a
partir das chibatadas são tudo que eu posso ver..."

Meu estômago revirou com suas palavras e a devastação de


merda em sua voz. Segurei minha mulher mais apertada em meus
braços e estudei a ruiva. Ela não se parecia com Lilah, longe de ser tão
linda, mas ela era meio bonita, e ela se importava claramente com
minha mulher.

"Você tem que levá-la", disse ela para mim, ignorando AK.
"Você tem que levá-la embora e nunca deixá-los chegar a ela
novamente. A proteja..."

AK encontrou meus olhos sobre sua cabeça, e eu balancei a


cabeça, dizendo-lhe para não matá-la. Cristo! Eu estava me tornando
uma boceta sensível.
AK travou o pino de segurança de sua 9 milímetros e colocou
a boca na orelha de Febe. "Ouça, cadela, vamos amarrá-la para que
você não possa ir correndo de volta para o idiota do Profeta fodido dizer-
lhe que estávamos aqui. Sim, entendeu através de seu pequeno cérebro
fodido?"

Os olhos de Febe se fecharam e eu podia ver suas mãos


tremendo, mas ela balançou a cabeça.

"Apenas... por favor, levem-na para longe e segura. Da


próxima vez, os anciãos não deixarão de matá-la, em verdade".

AK, lançou um olhar confuso para mim, marchou com a


cadela em direção a uma árvore partiu para o lado da fogueira,
hesitante quando a cadela cravou os calcanhares no chão e
educadamente perguntou: "Posso dizer adeus a ela?"

Eu puxei meu queixo para AK.

Ele arrancou a ruiva na minha direção, e eu vi as lágrimas


caindo de suas bochechas pálidas. Chegando lentamente para fora, ela
correu as costas da mão suavemente sobre o rosto de Lilah e disse:
"Sua a vida não tem sido fácil. Eu costumava rezar para que ela tivesse
sido levada para um lugar melhor, mas estavam sempre falando sobre
histórias das Malditas e de seus doutrinamentos. E quando eu a vi
novamente, eu sabia que a sua vida tinha sido uma de miséria e dor”. A
cadela se encheu de lágrimas e falou abafada, “Fique em paz, minha
Rebekah. Seja feliz. Nós nos encontraremos novamente algum dia, seja
nesta vida ou na próxima”.

Quando ela deixou cair sua mão, eu disse: "Do que você a
chamou?"

Febe olhou para mim e disse nervosamente, "R-Rebekah. Seu


nome de nascimento era Rebekah. Mas eles a levaram de mim, de nossa
casa, como uma criança e eles a renomearam como Delilah, uma
mulher sedutora de nome, um nome adequado para uma mulher
Amaldiçoada de Eva”. Os olhos da cadela caíram sobre Li e ela disse:
"Eles disseram que ela era má. Eles mataram sua mãe pelo fogo por se
juntar com Satanás e produzir um filho do pecado com o próprio Hades.
Deram-lhe ao profeta para ser educada e salva... mas mesmo assim, ela
sempre foi a minha pequena Rebekah”.

"Eu nunca a vi depois daquele dia até que ela foi trazida de
volta aqui. E eu nunca poderia me obrigar a odiá-la como todos os
outros fizeram. Embora ela fosse evitada e renunciada por minha mãe e
pai, eu orei para ela voltar".

Os olhos desconfiados de Febe encontraram os meus. "Mesmo


que você seja um demônio que respira, parece que você se importa com
ela, e talvez seja onde ela pertence, com as pessoas das trevas... para
ela é pecado também. Peço-lhe para dar-lhe o verdadeiro amor. Minha
Rebekah merece ser amada".

Meus olhos caíram para a minha mulher belamente quebrada,


e eu sussurrei, "Rebekah..."

Seus olhos vibraram com aquele nome e um gemido passou


por seus lábios. O nome lhe convinha — de cabelo louro e de olhos
azuis como Rebekah.

"Temos que ir", disse Smiler. "Como a porra de ontem. A


próxima patrulha será em 30 minutos, e eu não sei quanto a vocês, mas
eu não quero assumir um exército com mil malditos guardas jihadistas
de um maldito culto quando há apenas seis de nós Hangmen!"

Quando partimos em uma corrida, o olhar da ruiva nunca


deixou sua irmã que eu segurava em meus braços. Quando AK a
rebocou e a prendeu numa árvore.

Eu tinha uma necessidade de levar minha mulher de volta


segura para o complexo. Eu vi AK olhando para a cadela ruiva, e eu
sabia que ele não queria deixá-la. Mas não havia tempo para simpatias
e boa consciência nesta vida de fora da lei, irmã ou não. Pelo que
sabíamos, ela poderia estar mentindo, tentando nos enganar em pensar
que ela se importava... enganando Lilah também.

Lilah era a minha mulher e todo mundo podia ir se foder.


Como uma unidade, uma irmandade da porra, voltamos para a cerca e
nunca olhamos para trás.

Setenta minutos mais tarde, entramos pelas portas do


complexo e, segurando o corpo mole de Lilah ao meu peito, eu corri
direto para o meu quarto.

Smiler foi imediatamente para o saco médico, assim como


Mae, segurando Maddie, Beauty e Letti vieram correndo pelo corredor.

Minha mente trabalhou o suficiente para ver que Maddie


tinha realmente fodidamente deixado o apartamento.

Tomando uma olhada na minha old lady, Mae e Maddie


caíram de joelhos, gritos de dor derramaram de suas bocas. Deitei Lilah
na minha cama, senti um alívio que minha cadela estava de volta em
meus braços, minha cama, mas eu sabia que, quando ela acordasse,
não ia ser bom... Nada com isso de merda de tortura confusa de bruxa
era bom.

Essa coisa toda era uma porra fodida...

A porra maldita dos filhos da puta...


Capítulo Vinte e Um
~Lilah~
"Smiler disse que ela vai ficar bem. Só vai levar tempo. Foi
costurada, a febre baixou".

"E o que dizer dos homens que fizeram isso com ela? Qual dos
homens foi responsável?"

"Temos dois deles enviados para Hades. Seu porra de pai era
um deles, Mae".

"E... e o profeta?"

"Em nenhum lugar à vista. Ela estava em algum tipo de


julgamento de bruxa, para fora, em uma colina no meio do nada".

"Eu não posso acreditar que ele iria permitir que isso fosse feito
com ela... os cílios de Cristo, a queimadura na lateral com o crucifixo"

"Ela foi a porra de estuprada! Várias vezes estuprada!"

"Por favor... não diga isso... Eu não posso suportá-lo..."

"Sim, bem, o fodido não é a pessoa que você conhecia. Ele é um


idiota iludido com um complexo de Deus que vai morrer... verdadeira
morte de porra em breve”."

Minha garganta estava apertada e seca. Falavam em torno de


mim e eu oscilava dentro e fora da minha consciência, mas eu não
conseguia entender o que estava sendo dito.

Onde estou?

Minhas costas sentiam como se estivessem em chamas, meu


estômago apertado demais para me mover. O pânico começou a crescer
no meu peito, meu coração trovejando, minha respiração vindo em
curtas alças afiadas.

Nova Sião... Eu estava em Nova Sião... Fogo, houve fogo. A


minha carne muito quente e as chamas lambiam minhas pernas.

Tentei mover minhas pernas, mas elas estavam amarradas,


minhas mãos contidas sobre minha cabeça. Meu pai e irmão Micah
estivam recitando escrituras aos meus pés, suas vozes cada vez mais
altas quando a sua língua alterou para o medo do nosso Senhor.

Eu estava condenada, queimando no fogo do inferno, a minha


alma sendo purificada a partir da temperatura de queima do meu
sangue. Um grito construído em meu estômago, e sendo incapaz de
tomar o calor do fogo, eu o deixei solto.

"Lilah!" Uma voz feminina chamou.

Mãos pesadas me prendendo quando a dor do meu corpo se


debatendo cresceu em intensidade.

"Não, por favor!" Eu implorei. "Não me mate assim... não pelas


chamas! Qualquer outro caminho, mas não pelo fogo!"

"Lilah, baby, se acalme, porra."

Aquela voz... aquela voz... me centrei, me aterrando. Meu


corpo congelou e algo áspero, mas suave correu na minha testa e pela
minha bochecha.

"Lilah, acorde. Abra os olhos, bochechas doces”.

Fazendo como me ordenou, minhas pálpebras pesadas se


abriram e eu pisquei furiosamente, tentando ver claramente. Escuras
sombras jogadas diante dos meus olhos, até que se revelou um rosto...

Era um rosto familiar; Eu conhecia esse rosto bonito.

"Lilah? Você esta aí, baby?" Seu sotaque do sul profundo.


Corri minha atenção em torno do quarto, paredes escuras,
pisos de madeira... Ele era familiar; Eu conhecia esse quarto. Minhas
mãos sentiram ao longo do lençol. Este lençol era familiar; Eu conhecia
esse lençol.

"Baby?" Meus olhos viram um par de olhos azuis. Eles eram


familiares; Eu conhecia aqueles belos olhos. Eu não estava no fogo... eu
não estou no fogo!

"Ky?" Eu disse asperamente, o som através de minha garganta


como lâminas de barbear. Minhas mãos cobriram a pele do meu
pescoço como se pudessem acalmar a carne dentro.

"Aqui", disse uma voz feminina suave ao meu lado, um copo


de água em movimento até minha boca. Longo cabelo preto e um par de
olhos azuis estranhamente coloridos vieram à tona.

"Mae", eu disse, e ela sorriu para mim, embora a ação


parecesse triste.

"Irmã, eu sinto muito... Eu estou tão, tão triste...", ela gritou.

Eu não podia falar. Dormente demais para sequer mover


meus lábios.

"Eles queriam a mim", gritou Mae. "Eles receberam ordens


para me levar... Rider... o Profeta Cain."

"Quer todas nós de volta”, uma voz calma a minha esquerda


disse, e eu senti os dedos pequenos envolverem em torno dos meus.

"Isso é verdade, não é, irmã? Eles querem que nós três


voltemos a compartilhar com o nosso povo".

Maddie. Minha Maddie estava comigo nesta sala. Eu queria


sentir alegria, mas me faltava emoção. Algo tinha acontecido comigo.
Alguma coisa tinha me deixado indiferente. Maddie tomou meu silêncio
como um "sim" à pergunta dela. E ela deveria. Era verdade.
Ky sentou-se na cama e empurrou os longos fios de cabelo da
minha testa. "Baby..."

Ele parou e eu vi uma onda de dor como fantasma em seu


rosto. "Aqueles pervertidos... o que fizeram com você..."

Levantando minha mão para cobrir a sua, eu a trouxe para


meus lábios.

Ky olhou para mim por um longo tempo. Então suas mãos


seguraram e puxaram das minhas quando ele ficou de pé.

"PORRA! Eu não posso lidar com isso!"

Maddie saltou da cadeira ao meu lado. Tremendo, ela fugiu


para a porta.

Observei-o, quando seu rosto se contorceu de raiva e ele


tentou sentar-se. Uma dor quente cortou pelas minhas costas, e eu
cerrei os dentes.

"Eles fodidamente bateram em você, atacaram você... ELES


FODIDAMENTE VIOLARAM MINHA CADELA! Minha cadela, e eu não
estava lá para fazer porra nenhuma sobre isso!"

Expulsei um gemido, estremeci com a raiva de Ky. Ouvindo


meu espanto, ele parou no meio da etapa e seu rosto caiu.

"Baby, isso fodidamente me arruinou! Olhe para você, seu


corpo bonito... Eles porra, merda marcaram sua pele perfeita!"

Ele deu três passos rápidos para o lado da minha cama, e eu


o assisti quebrando, mas não consegui livrar-me de suas palavras.

Olhe para você, seu corpo bonito... Eles porra marcaram sua
pele perfeita...

"Eu amo você", eu consegui sussurrar, a necessidade de dizer


essas palavras em voz alta.
Ky deu um beijo firme em meus lábios e disse: "Porra, baby.
Eu também te amo”.

Eu vi seu rosto procurando por algum sinal de mentira.

"Eu fodidamente o faço, baby. Merda, você está em toda parte,


na minha mente, na minha porra de coração”.

Inclinando-se para frente, ele pressionou beijo após beijo no


meu rosto.

Borboletas circularam no meu estômago com cada carícia


suave, mas tudo se transformou em gelo quando ele disse: "Esta porra
de rosto, Lilah, esta porra de rosto bonita. Eu não podia suportar
quando você se foi. Tudo o que eu me mantive pensando eram aqueles
fodidos olhos azuis, como era beijar aqueles lábios, esse cabelo louro
impressionante, a sensação de sua boceta asfixiando meu pau. Isso
estava me deixando louco, não ter você por perto, estando comigo...
minha mulher."

Meu lábio inferior tremeu, e Ky passou o polegar em meus


lábios.

"Não chore, bochechas doces. Eu não posso suportá-lo".

"Eu... eu estou cansada," Eu resmunguei, minha voz rouca e


seca do calor do fogo. Baixei os olhos de medo dele sentir minha
decepção.

"Ok, baby", ele respondeu e se levantou. "Eu tenho que ir falar


com Styx de qualquer maneira. Volto para verificar você mais tarde.
Apenas durma”.

Permiti-me assistir suas amplas costas musculosas sob seu


corte, o seu bagunçado longo cabelo loiro amarrado baixo nas suas
costas e as pernas grossas sob suas calças jeans. Ele era
verdadeiramente perfeito, mas eu não era para ele. Eu não deveria me
apaixonar por ele.
Quando a porta se fechou, eu dobrei minha cabeça no
travesseiro e deixei as lágrimas caírem. Era tudo uma farsa. Ele perdeu
meus olhos, os meus lábios... Senhor, eu odiava esse rosto! Um homem
tão forte e bonito como Ky nunca poderia gostar de mim.

Neste momento, gostaria de ter perecido na fogueira, pois este


sentimento agora era pior do que qualquer queimadura na minha pele...
qualquer cicatriz nas minhas costas. Devastação passou por mim e o
último fio de esperança que eu tinha se apagou como uma vela. Tudo
que eu já fui era uma mulher sedutora. Faça como eu digo, minha
pequena Rapunzel. Levante a cabeça para que eu possa contemplar o
seu rosto bonito, os olhos brilhantes...

Não! Não, não, não, eu pensei enquanto as lágrimas frias


vieram grossas e rápidas.

Você já viu as fotos no meu livro de colorir. Profeta David quer


que sejamos mais próximos uns dos outros. E você é tão bonita,
Rebekah... tão tentadora. Eu quero tocar em você como o menino toca a
menina na imagem.

E meu pai, meu próprio pai... Ela me tentou. Eu... eu pequei


com ela, irmão Luke. Tenho feito coisas em momentos de fraqueza...

E Ky, meu Ky...

Baby, a partir do minuto em que você arrastou fora da célula


todas aquelas semanas atrás, eu tinha me perdido. Caí por seu lindo
rosto, retirada da porra de um quadro, aqueles olhos, aqueles lábios...
Merda, eu me lembro de ter visto você ao lado de Mae todas com medo de
merda, e como se fosse atingido por um relâmpago, fiquei impressionado.

Era falso... o nosso amor, tudo falso...

Foda-se, Li, o que diabos você está fazendo comigo? O que


diabos você está fazendo comigo?
Eu mantive meus olhos fixos no teto, respirando... apenas
respirando. Mas não era bom. Devo me limpar. Minha pele estava
rastejando com impureza e pecado. Devo me limpar... Eu deveria me
limpar...

Levantando de volta a roupa que me cobria, eu coloquei meus


pés no chão de madeira, apertando meu queixo quando eles dobraram.
Usando a mesa de cabeceira para me equilibrar, eu caminhei
lentamente até o banheiro, acendendo a luz quando entrei.

Estremecendo enquanto eu caminhava para o chuveiro,


cheguei ao box e virei a maçaneta para a água, tornando a temperatura
Escaldante... Eu estava tão fria... Entrando no chuveiro, eu apreciava a
sensação da água picando meus cílios costurados, o vermelho cru da
cruz queimada no meu estômago. A dor foi o único sentimento que
permaneceu.

Quinze minutos depois, saí da água de limpeza, mais uma vez


sentindo-me contaminada e suja quando o ar beijou minha pele. O
vapor subiu e embaçou o banheiro. Pingando do chuveiro, não
cuidei de cobrir o meu corpo nu, eu cambaleei para o espelho e
congelei, olhando sem ver no enevoado espelho.

A dormência me envolveu, paralisando toda a minha jogada.


Tudo o que tinha acontecido ao longo dos últimos meses tinha me
quebrado completamente. Isso me assombrava, me fez questionar
minha fé inabalável anteriormente, e me revelou para o que eu era, uma
prostituta, uma sedutora, uma mulher incapaz de estar em contato com
Deus.

Uma mulher que, desde o nascimento, foi um produto do


diabo, uma obra-prima esculpida com perfeição pelas garras
manchadas de Satanás. Levantando a mão trêmula, eu freneticamente
limpei o espelho úmido até que meu reflexo pecaminoso ondulou à
vista.
Eu olhei para a menina no vidro, meu lábio enrolado em
desgosto. Ela era bonita: pele dourada impecável, cabelos loiros, olhos
azuis... um disfarce impressionante. A criação extrema do mal.

Cada fio de cabelo loiro platinado atado com o pecado, cada


grão de safira em seus olhos acesos com imoralidade, e cada cor nas
bochechas floresciam com a impiedade. Homens reuniram-se a seu lado
sempre que ela estava perto, atraídos pela armadilha indescritível de
Satanás. Eles queriam a tomar, se juntar com ela da forma mais carnal,
levados à loucura pela sedução de seu corpo curvado, seus seios
grandes, e sua boca rosa suntuosa. Todos os pensamentos racionais
evaporavam de suas mentes com apenas um olhar. Apenas um curso
permanecia, o que levava a luxúria: um insaciável desejo de estar com
ela.

Como mariposas atraídas para uma chama, que se deliciava


em sua beleza, e todo o tempo o diabo se regozijou dentro dela,
recolhendo mais uma alma para queimar no inferno por toda a
eternidade. Palavras profetizadas pelo Profeta David rodaram pela
minha mente, me atormentando, esmagando a minha alma; "Cuidado
com as Malditas. Um olhar em seus olhos sem alma e você vai ser preso
em luxúria. Um toque de suas bocas em sua carne e você terá sede para
os seus corpos com uma insaciável sede carnal e pecaminosa
necessidade. Sua intenção sedutora irá encantar você, prendê-lo para
fazer o seu lance condenável, em seguida, arrastá-lo até o enxofre, onde
você arderá eternamente.

"Nenhum homem pode amar verdadeiramente uma mulher


Amaldiçoada de Eva. E nenhuma mulher de Eva nunca vai ter o amor de
uma alma pura”.

Quando eu pisquei as lágrimas e olhei para a menina, a


mulher Amaldiçoada de Eva de quem o Profeta David pregava, a
realização me atingiu. Será sempre assim. Eu não seria salva pelo
Senhor, não importa o quão duro eu tentasse. Eu nunca iria alcançar
meu objetivo de salvação. Talvez a única maneira para ser salva fosse
enfrentar o diabo de cabeça? Eu não iria, não poderia, ser salva até que
os homens parassem de me definir como tentadora e não tivessem
vontade de me levar...

Havia apenas uma coisa para eu fazer — aproveitar esta


beleza venenosa dada por Satanás e torná-la feia, repugnantemente
feia, feia... repulsivamente feia o suficiente para me libertar da minha
maldição. Com determinação no meu passo e tendo uma visão quase
transcendente de mim mesma a partir de cima, eu abri a porta do
banheiro e entrei no quarto. A cama estava amarrotada onde eu tinha
sido colocada, sangue aguado na roupa das feridas em minhas costas.

Movendo-me para o sofá, eu peguei a túnica branca


descartada suja e coloquei-a sobre a minha cabeça, nem mesmo
sentindo o material arranhado esfregando minha carne aberta.
Balançando instável e meu cabelo comprido pingando no chão, eu
consegui ficar de pé e dirigi para a porta.

Quando passei a única pilha de gavetas, a arma de Ky estava


tranquila no topo. Varrida por uma ofuscação e sem pensar, eu
recuperei a arma e coloquei-a no bolso de minha roupa. Quando virei a
maçaneta da porta para o corredor, música alta desviou para mim a
partir do bar, chamando-me como um farol.

Eu não sabia onde eu estava indo, o que meu destino seria


então, olhei para a bloqueada porta de aço, o corredor. Seguindo o
pesado ritmo de tambores, os meus pés pisaram em uníssono ao ritmo
do transe, minha visão perdendo o foco com o cansaço, com a gravidade
da minha situação.

A cada passo, meu coração trovejou, me provocando,


chamando meu nome pecaminoso... Mulher sedutora — tum —
prostituta — tum — prostituta — tum — Delilah — tum — Delilah —
tum — Delilah, Delilah, Delilah... os dedos dos pés descalços batendo
na porta de aço, que levava para a sala de estar, eu girei a maçaneta, e
uma onda de fumaça de cigarro e música me envolveu. Corpos estavam
por toda parte. Homens em cortes de couro estavam bebendo,
turbulentos e barulhentos. Mulheres soltas estavam penduradas em
torno de seus pescoços, os corpos a mostra, as mãos fazendo atos
pecaminosos na carne dos homens. E eles estavam todos rindo. Mas o
que havia ali para ser feliz?

Andando pelo calor dos corpos, eu passei por Flame. Suas


amplas costas tatuadas me enfrentaram, mas eu vi uma faca na sua
mão, a lâmina afiada cortando sua pele, estragando sua pele,
arruinando sua pele, tornando-o feio...

Feio...

Feio...

Feio...

Vendo uma programação de lâminas na mesa à sua esquerda,


os dedos percorreram a massa de metal frio, agarrando a última e mais
nítida. Continuei a andar, lâmina para baixo, ninguém me notou. Eu
gostava de ser ignorada.

Ser feia para ser ignorada... Eu já não queria ser a mulher


sedutora.

Avistando uma lareira, fui atraída para as chamas. Fogo...


limpa pelo fogo... Pela ebulição do sangue que iria purificar a alma.
Meus pés me levaram à lareira e notei que meu reflexo piscando no
espelho na parede. Eu olhei para o rosto pela última vez, aquele rosto,
aquele rosto perfeito... que rosto pecaminoso.

Feio...

Feio...

Feio...
Destruir a criação do diabo. Inalando uma respiração
profunda e segurando a lâmina firmemente no meu punho, eu levantei
a minha mão lentamente, recolhendo meus longos cabelos loiros na
outra. Com um poder sobre a faca afiada, tão calma como a brisa de
verão, eu sorri para o meu reflexo e...

"BABY! NÃO!"
Capítulo Vinte e Dois
Vinte minutos mais cedo...

~Ky~
Eu entrei no bar, meus irmãos todos celebrando. Bocetas
estavam em toda parte, putas no clube fazendo seu jogo para os irmãos,
algumas já tomadas.

Tomando um cigarro do bolso de meu colete, eu o coloquei na


minha boca, acendi e levei uma porra de uma tragada. Empurrando
irmãos fora do caminho, eu fiz o meu caminho para o bar, Vike
prendendo alguma puta de cabelos crespos gordurosos sobre uma
mesa, porra, lambendo a cadela até a bunda.

Ignorando a cena feia da porra, eu martelei na bancada, me


trouxeram um copo. Eu balancei a cabeça. A atendente franziu a testa.

"Basta passar a garrafa, porra!" Eu bati, me sentindo como


uma merda de estrangeiro em minha própria pele. Tudo o que eu ficava
vendo era minha cadela queimando na fogueira.

Vendo Smiler limpar aquelas porra de marcas de chicotadas


ocupando tudo a sua volta... e aquele crucifixo para sempre gravado em
sua pele. Mas mais do que tudo isso, era a dormência de Lilah, sua
porra de indiferença a tudo, que estava me incomodando.

Seus olhos azuis maçantes olhando para o espaço em nada,


sua pele pálida, e a porra do silêncio. Ele estava me matando. Ela havia
sido estuprada. Minha porra de mulher havia sido estuprada. Eu não
conseguia tirar essa imagem da minha cabeça. Eu queria tirar uma
lâmina maldita e cortá-la do meu cérebro.
Um apito cortou através do Black Sabbath "NIB" e eu vi Styx,
Cowboy, Hush, Smiler e AK sentados em um sofá. Mae estava no colo
de Styx, com o rosto enfiado no pescoço enquanto ele levava um cigarro
e uma garrafa em sua mão.

Meu prez e melhor amigo estava olhando para mim. Ele e


meus irmãos formando uma porra miserável de imagem, refletindo
como eu me sentia.

Fui até eles, peguei de volta meu Jack, em seguida, tomando


outra tragada. Tank e Bull foram ao lado da sala com a Beauty e Letti,
um monte deles olhando para mim quando eu passei. Nenhum deles
sabia como porra isso era... Nem mesmo Styx que teve sua mulher
estuprada e torturada. Nenhum deles sabia o que essa porra de inferno
era.

Vendo alguns Hangmen ao redor com suas putas feias, sentei


na cadeira ao lado do sofá, eu limpei minha bota em sua cabeça, agarrei
seu cabelo e atirei sua bunda rançosa no chão.

Virando-me para o motociclista João ninguém que


provavelmente andava de moto esporte vermelho, inclinei-me e disse:
"Você tem dois segundos para tirar a porra da sua bunda da minha
cadeira antes de eu cortar sua garganta”. O cara não desperdiçou
nenhum tempo e, ignorando a vagabunda no chão, correu fora do
clube.

Sentando, eu olhava para as chamas rugindo no fogo do outro


lado da sala. Eu podia sentir os olhares dos irmãos em mim, mas eu
continuei a drenar meu Jack, o bourbon tirando um pouco da dor
maldita em meu peito.

"Como está Lilah, irmão?" Focando meus olhos para longe do


fogo, eu olhei para o sofá para ver que a pergunta veio de Cowboy.
Retirando outra tragada, acendi o meu cigarro e enchi meus pulmões.
Mae levantou a cabeça do ombro de Styx, com os olhos
vermelhos de tanto chorar. Seus olhos de lobo encontraram os meus,
mas eu me virei e olhei para o fogo novamente.

Não importa o que eu disse para Li, ela não respondeu. A


única cadela que eu já amei e ela não iria responder. Que merda eu fiz?
Será que ela me culpava? Será que ela porra me culpava por ser levada?

Raiva me enchia de novo quando eu pensava em como ela


quase morreu. Essas fodidos do merda quase a levaram de mim. Eu
não poderia suportar isso, porra. Um apito soou novamente e eu
chicoteei a cabeça para enfrentar Styx.

Seus traços escuros estavam apertados e, colocando a bebida


na mesa diante dele, ele sinalizou, "Ela vai passar por isso. Nós vamos
ajudar”.

Ver essas palavras jogar nas mãos de Styx fez mal ao meu
estômago. Colocando meu fumo entre os meus lábios, e o Jack entre as
minhas pernas eu sinalizei, "Ela mudou. Ela não é a mesma Lilah. Algo
nela está desligado."

"Ky." Alguém chamou meu nome, mas eu estava muito


ocupado olhando para Styx.

"Ky..." Alguém tentou novamente, mas minhas mãos estavam


correndo pelo meu rosto. Eu estou a perdendo, porra.

"KY!" Alguém gritou, fazendo com que a voz de alguém


cortasse a música.

"O QUÊ?" Eu gritei de volta, jogando a garrafa de Jack no


chão, o licor esmagando contra a madeira.

Cowboy, Hush e AK estavam de pé, Smiler foi aquele que


gritou.

Lilah?
Saltei fora da cadeira, Styx e Mae se juntaram a mim, pois
vimos Lilah, vestida com a túnica branca ensanguentada daquele
discípulo, ao lado da lareira, olhando para o espelho, agarrando seu
cabelo em uma mão e uma lâmina afiada fodida na outra. Sua mão
direita levantada no ar, se preparando para atacar.

"BABY! NÃO!" Eu soei apenas quando a mão martelou para


baixo, o corte fora de uma lâmina fodida e o gotejar do cabelo molhado.

As marcas de chicote em torno de nós, os olhos azuis de Lilah


estava enormes, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Ela não parou; em
vez disso, ela continuou cortando seu cabelo. Eu tentei correr para
frente, mas ela estendeu a lâmina, apontou direto na porra do meu
peito.

"Não me pare! Pois isso deve ser feito!", Ela sussurrou, e eu


me afastei, com as mãos no ar.

Seu lábio inferior tremia, Lilah cortou seção por seção de seu
cabelo até que apenas algumas polegadas de loiro permaneciam em sua
cabeça.

"Baby", eu sussurrei, ouvindo Mae chorar nos braços de Styx


ao meu lado, como se estivesse com dor.

Seu olhar azul encontrou o meu. "Deve ser feito, Ky. Para
libertá-la, deve ser feito. Não há mais magias... não há mais feitiços."

Lilah olhou para o fogo, a lâmina crescente em sua mão. Com


a mão livre, ela ergueu as mangas da túnica, com os olhos vidrados.

"E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos


malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham
saído sete demônios”. Lilah começou a murmurar alguma merda bíblica
quando ela colocou a lâmina no braço dela e começou a cortar sua
carne.

"Eis que eu expulso os demônios e faço cura, hoje e amanhã..."


"Lilah!" A cabeça de Lilah chicoteou em direção do corredor, e
Maddie veio através.

"Lilah!" ela gritou, com lágrimas escorrendo de seus olhos.


"Você sumiu do seu quarto!"

Mantendo a cabeça baixa, Maddie empurrou a multidão


silenciosa. Um rugido profundo soou atrás dela e Flame apareceu em
suas costas, empurrando as pessoas longe da irmã mais nova de Mae.

Maddie parou próximo a Mae, seus olhos verdes arregalados


de medo. "Por favor, Lilah... Pare", Maddie implorou, Flame atrás dela,
os braços a protegendo.

Lilah balançou a cabeça, seu curto cabelo molhado na testa.


"Eu não posso... Eu não posso viver com este pecado. Eu preciso ser
salva... Todas nós devemos ser salvas..."

Tomando a lâmina, Lilah cortou para baixo sua túnica,


revelando seu peito nu. Tomando a ponta da lâmina, ela apertou-o
contra a pele, rangendo os dentes quando ela cortou-se de um lado ao
outro. A dor do choro arrancada de sua boca, o sangue que corria para
as seios dela.

Mae caiu no chão, as palmas das mãos planas da madeira.


Ela começou a jorrar alguma oração, seu corpo balançando para trás e
para frente. Styx olhou para ela com horror, então Lilah levantou a faca,
olhando para o sangue pingando da lâmina.

"Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor e crer
em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Pois é com o coração que se crê para justiça, e é com a boca que se faz a
confissão para a salvação". Aproveitando-se de sua atenção em outros
lugares, me comuniquei com os meus irmãos que eu iria derrubá-la.
Mas, quando uma tábua de chão rangeu abaixo do meu pé,
Lilah estalou seus enlouquecidos olhos para mim, cavou a mão livre em
seu bolso, e tirou minha arma.

"Merda!" Eu ouvi Hush cuspir quando Lilah ergueu a arma,


clicando fora a trava da segurança.

"Não me pare, pois deve ser feito para alcançar a salvação!"

"Lilah! Coloque a merda da arma para baixo!" Eu pedi, mas


em vez disso, ela direcionou a arma em mim, sua mão tremendo como
uma folha.

Levantando a faca de novo, Lilah ergueu-a para o rosto dela, e


eu senti cada gota de sangue que eu tinha deixar a minha face.

"Baby, o que você está fazendo?"

A arma tremendo, grossas lágrimas caíram pelo rosto,


pingando em seu cabelo cortado. "Eu te amo. Eu nunca pensei que
seria possível para eu sentir esta emoção... mas eu amo... você com
todo o meu coração".

Reprimindo um enorme pedaço de merda na minha garganta,


minha respiração esmagada com a minha mulher quebrada com esta,
eu tossi e disse: "Eu também te amo, baby... Por favor, não faça isso! Eu
fodidamente te amo também!"

Estremecimento atormentou o peito de Lilah e, entre soluços,


ela disse: "Eu tenho que... para libertá-lo. Eu o amo demais para ser
sua prisão... para ser o seu caminho para o inferno!"

Olhei para Mae e Maddie, mas tudo que eu podia ver era sua
confusão. Em seguida, tropeçando e apontando seu dedo para frente,
Maddie gritou, forçando-me a olhar para minha mulher, só para vê-la
pressionar a lâmina em seu rosto e empurrar a ponta em sua carne.
Tudo aconteceu tão rápido que eu mal tive tempo para registrá-lo.
Maddie, ao ver Lilah com a lâmina, correu para frente. Lilah,
assustada com sua irmã, gritou e apontou a arma para Maddie. Seu
dedo escorregou e Lilah puxou o gatilho, mas correndo para frente,
Flame agarrou Maddie para fora do caminho e levou um tiro bem no
pescoço.

"Flame!" Maddie gritou, vendo o irmão bater no chão. AK e


Vike mergulharam para Flame, Mae se arrastou até Maddie, e eu virei a
tempo de ouvir Lilah gritar: "Arrependei-vos e sede batizados, cada um
de vocês, em nome de Jesus Cristo para o perdão dos os vossos pecados,
e recebereis o dom do Espírito Santo”.

Ela arrastou a lâmina para baixo em sua bochecha e para sua


mandíbula, a faca escorregando de sua mão e fazendo barulho no chão.
A minha mulher começou a convulsionar, vômito derramando a partir
do lado de sua boca enquanto ela caiu no chão, com o corpo em estado
de choque.

"LILAH!" Eu gritei, o lugar uma comoção, porra.

Irmãos estavam reunidos em torno da Flame. Styx, Tank, e


Bull abrindo espaço. Tomando minha cadela em meus braços, meu
estômago revirou em seu rosto aberto, os olhos pendurados em torno de
sua cabeça. Ela era uma bagunça do caralho, sangue escorrendo de seu
corpo marcado com uma tonelada de merda de cortes. Balançando-a
frente e para trás, a trouxe para o meu peito, eu sussurrei, "Baby... que
merda você fez?"

Dedos correram pelo meu rosto e os olhos aturdidos de Lilah


encontraram os meus e ela tentou sorrir. "Não há mais tentação. Você
está livre da tentação... você está salvo de... do meu mal”.

Os olhos de Lilah reverteram e ela desmaiou. Cowboy e Hush


caíram de joelhos ao meu lado e como um cão raivoso da porra, eu
aumentei minha proteção.
"Irmão, faça essa merda fora. Precisamos levá-la ao hospital.
Smiler não vai ser capaz de resolver essa bagunça da porra", Hush
disse, tomando nenhuma merda de mim.

"Flame já foi levado. AK e Vike o levaram no caminhão. Ela


pegou bem no pescoço, porra. O porra louca estúpido levou uma bala
pela pequena de olhos verdes por quem ele está obcecado".

Retirando meu corte, mas nunca deixando de lado a minha


mulher, eu o envolvi em torno de Lilah e cambaleei para ficar de pé.

Styx correu para frente. "Leve-a para o hospital, AGORA!", Ele


sinalizou, olhando para Maddie tremendo, pálida como um fantasma e
balançando nos braços de Mae.

"Eu dirijo. Vamos”, Cowboy disse e nós três corremos para a


saída, Tank e Bull nos transportaram fora da porta.

Saltando no caminhão, Cowboy ligou o motor enquanto eu


segurava Lilah em meus braços, ajuntando seu cabelo irregular curto
fora do ferimento na bochecha.

Mergulhando minha cabeça para baixo, eu dei um beijo na


testa da minha mulher, seu rosto ainda impressionante da porra,
mesmo cortado até o inferno. E, pela primeira vez em um longo tempo
de porra, eu comecei a chorar.

O relógio marcou lentamente no longo corredor estéril. Os


Hangmen estavam todos aqui, alinhados com couro no piso de linóleo.
Lilah e Flame estavam em cirurgia, Flame fodidamente louco por ter
sido trazido para cá e, pior, ser tocado que ele teve de ser sedado na
chegada, tudo para que eles pudessem avaliar os danos e levar sua
bunda psicótica para a emergência.
Lilah imediatamente foi tomada de minhas mãos, os médicos e
enfermeiros todos parecendo me querer longe dessa merda. Os filhos da
puta deram uma olhada em nossas cores e cortes e imediatamente
pularam para a conclusão de que eu tinha cortado a minha cadela.
Levou toda a minha força de vontade para não enfrentar a porra da sua
desaprovação, mas a minha mulher precisava deles mais do que a
minha raiva naquele momento.

A viagem inteira ela não tinha acordado e eles a tinham levado


para a cirurgia para costurá-la sem perder tempo. Styx e Mae, Bull,
Tank e Tanner chegaram logo depois. Beauty e Letti ficaram para trás
para lidar com uma totalmente fechada e chocada Maddie.

O que me trouxe para cá, esperando e ficando insano,


repetindo as últimas palavras de Li na minha cabeça. Não tem mais
tentação. Você está livre da tentação... e minha alma agora está salva.
Seu rosto cortado sorrindo.

Foda-se, ela tinha completamente se perdido. Botas de couro


pesadas guincharam no chão ao meu lado e um segundo depois Styx
desabou ao meu lado, sua bunda batendo no chão com um baque. Suas
mãos pendiam sobre as pernas, e ele sinalizou "O xerife apareceu. A
segurança informou um tiro e que os Hangmen estavam trazendo cadelas
sangrando”.

Suspirando, eu corri minhas mãos pelo meu rosto e disse:


"Fodidamente perfeito."

"Tank e Bull pagaram o suborno e eu garanti um bônus para


manterem sua boca fechada".

"Obrigado, irmão", eu disse. "A última coisa que precisamos é


de policiais rastejando sobre o nosso negócio”.

A mão de Styx pousou no meu ombro e ele a deixou lá. A


porra de gesto do meu melhor amigo quase me quebrou. Desde que os
nossos velhos encontraram o barqueiro, tudo que tivemos foi um ao
outro. Então ele teve Mae. Essa cadela tinha sete tons para ser fodida...
Mas nada parecido com o nível da minha mulher deitada em uma mesa
de operação, tendo a boca costurada.

"Nós vamos ajudá-la", sinalizou Styx.

"Vamos? Através do que? O que passava pela cabeça dela para


fazê-la mutilar a si mesma, ou pior ainda, por que diabos eu não vi
isso?"

"Nenhum de nós viu isso", disse uma voz calma. Levantando


minha cabeça, eu vi Mae diante de nós, seus braços embrulhados sobre
o peito. Styx estendeu a mão, levando-a, Mae permitiu que Styx a
puxasse para seu colo. Bochecha em seu peito, seus olhos nunca
deixaram os meus.

"Lilah sempre foi a que tomou aos anciãos... a doutrinação


melhor. Ela era a mulher perfeitamente obediente, e ela detestava o
nosso título, a nossa segregação, detestava ser amaldiçoada... Eu
acho... Eu acho que ela não queria mais ser bonita... não mais um
sedutora”.

"Foda-me, Mae. Será que esses desgraçados do culto


realmente têm um poder tão grande sobre vocês?", Perguntei, porra
tentando encontrar alguma explicação nessa confusão de merda.

Antes de Mae aparecer em nosso quintal, sangrando, eu


nunca tinha ouvido falar que cultos existiam, muito menos o quanto
eles poderiam foder a sério com a cabeça das pessoas.

"Sim", ela respondeu, lutando contra as lágrimas.

"É tudo que nós já conhecemos. É difícil para nós abandonar


os ensinamentos que temos de mais sagrados”.

Styx envolveu a mão no cabelo preto de Mae e beijou o topo de


sua cabeça. Derrubando minha cabeça para trás, eu brevemente
capturei nossos irmãos olhando para nós e ouvindo a nossa conversa,
antes de fechar os olhos e apenas tentar respirar.

Minutos depois, uma tosse soou, e eu abri os olhos. Um


médico de meia-idade estava desajeitado na extremidade do corredor.

"Você são os homens que trouxeram a mulher e um homem


baleado?"

Todos nós imediatamente ficamos de pé. Eu dei um passo


para frente. "A cadela, ela está bem?"

A porra do médico olhou pra mim com olhos cheios de


julgamento e ele falou baixo: "Se você está se referindo a jovem que foi
trazida cortada e sangrando, então sim, ela está fora da cirurgia e está
em recuperação".

"Leve-me para ela," eu pedi, e o médico deixou cair a


prancheta.

"Nós temos um nome para a mulher?", Ele perguntou, e eu


juro que levou tudo que eu já não tinha para não enfiar aquela
prancheta em seu rabo apertado.

"Lilah", Mae falou atrás de mim. "O nome dela é Lilah."

O médico começou a rabiscar alguma merda e ele perguntou:


"Sobrenome?"

Mae franziu a testa. "Ela não tem um."

Os olhos do doutor se estreitaram. "Ela não tem um?" Ele riu


sem humor e balançou a cabeça. "Uma jovem mulher, sangrando por
corte de faca em seus braços e face, frescos, o que parecem feridas de
chicote em suas costas e um crucifixo gravado em seu torso, trazida por
um... um notoriamente famoso clube da motocicleta nefasto, e agora
você está me dizendo que ela não tem nome completo. Sem nome legal,
não há registros médicos, nenhuma história em nosso sistema. E pouco
antes, um de seus homens é admitido, uma bala enrolada em seu
pescoço, um homem tão perturbado que ele teve de ser sedado, e que se
chama ‘Flame’. Nenhum nome completo fornecido para ele também".

Quando eu andei para frente, o rosto do médico empalideceu e


eu arranquei a prancheta de sua mão e a lancei contra a parede.

O médico ficou rígido.

"Ouça aqui, doutor. Vamos esquecer tudo o que você acabou


de dizer”. Eu rasguei o crachá com seu nome do seu casaco branco e
joguei de volta para Vike.

"Hey!", O doutor chamou e eu olhei direto para seu rosto, seu


corpo congelando.

"Cala a porra da boca e ouça-me”.

O médico engoliu em seco, e eu disse: "Agora você vai cuidar


do meu irmão e da minha mulher com uma porra de sorriso em sua
cara feia, ou eu vou deixar meu irmão, Vike, aqui, executar uma
verificação de antecedentes sobre sua família, em seguida, mostrar-se
no meio da noite e apunhalá-los em seus fodidos corações. Você
entendeu, babaca?"

"S-sim," ele gaguejou, e eu coloquei minha boca perto de seu


ouvido.

"Os Hangmen mandam nesta cidade, não a polícia ou os


federais ou qualquer outra autoridade que você pode pensar em
chamar. Você pode se lembrar disso se estiver pensando em me impedir
de ver minha mulher. Porque nada menos do que o maldito apocalipse
vai me parar ou me impedir de ficar ao lado da minha cadela".

Vike veio perto de mim, girando o emblema do médico em


suas mãos.
"E aí, doutor?" Ele fez uma pausa. Em seguida, uma enorme
porra de sorriso apareceu em seus lábios. "Eu estava fodidamente
morrendo de vontade de dizer isso."

Eu olhei para ele e cerrei os dentes. Vike rapidamente perdeu


seu sorriso e disse: "Você vai fazer o que ele disse ou eu vou ter a
chance de jogar com os seios de sua mulher?"

O médico recuou. "Não, eu vou cumprir. Só não firam a minha


mulher."

"Boa escolha", eu disse firmemente, então, perguntei: "Onde


estão Lilah e Flame?"

"Lilah está no quarto oito. Flame está na sala de recuperação


B. Ele vai ser transferido para um quarto privativo em breve". O doutor
girou nos calcanhares e quase correu para fora de vista.

Mae tentou passar por Vike e eu para chegar à sala de Li, mas
Styx segurou seu braço, deixando um para sinalizar, "Baby, vamos
deixar Ky vê-la primeiro. Deixe-o ficar com sua mulher. Vamos mais
tarde."

"Não!" Mae estalou. "Ela é minha irmã. Ela vai me querer...


Ela vai precisar de mim."

Deixando cair a minha cabeça, eu enfrentei Mae e disse: "Mae,


por favor. Apenas deixe-me estar com ela um pouco. Eu fodidamente
preciso disso. Eu preciso dela”.

Lágrimas encheram os olhos de Mae, enormes anéis de


cansaço embaixo dos olhos.

"Ok", ela sussurrou. "Basta deixá-la saber que eu estou aqui


para ela se ela precisar de mim”.

Secamente empurrando meu queixo, eu fui para o corredor


em direção ao quarto oito. Eu podia sentir os olhos observando-me do
pessoal da equipe, dos visitantes e dos pacientes. Eu ignorei a porra de
um monte de olhares e me encontrei fora de uma sala privada.

Virando a maçaneta da porta, empurrei completamente,


imediatamente vendo Lilah dormindo na cama. Meu peito apertado
como se eu tivesse pulmões de ferro. Seu cabelo curto foi escovado para
trás e tiras de gaze branca cobriam seu corpo, o maior deles escorrendo
pelo seu rosto.

O movimento a minha esquerda me chamou a atenção, e uma


enfermeira encontrou meu olhar, congelando seu passo.

"Você terminou?" Eu perguntei.

Ele balançou a cabeça e foi falar, mas eu o interrompi.

"Dá o fora e não volte até que eu diga a você".

"Mas..."

"Apenas fodidamente faça isso!", Gritei e batendo as costas


para o carrinho médico, a enfermeira correu como o inferno para fora.

Assim que a porta se fechou, tranquei e caminhei lentamente


para Lilah. De pé ao lado da pequena cama, notei a intravenosa em sua
mão, o cheiro de anti-séptico saindo de sua pele. Corri meus dedos
sobre o dorso de sua mão, ouvindo sua respiração suave. Seu rosto
parecia tão calmo, tão tranquilo.

Ela era tão linda, tão linda, porra.

Sentado na beira da cama, eu me sentei, pressionando um


beijo em seus lábios macios, então passei meus braços sob suas costas
e a mudei para o lado, tomando cuidado com a intravenosa. Retirei
minhas botas com um pontapé, deitei-me ao lado dela, respirando seu
perfume doce de baunilha. Envolvendo sua mão na minha, eu coloquei
minha cabeça no travesseiro ao lado dela e acariciei os cabelos curtos.
"Eu amo você, baby. Nós vamos lidar com isso, porque, porra, você
merece mais da vida além de sofrimento. Você merece ser feliz comigo."
Capítulo Vinte e Três
~Lilah~
Ao ouvir o gotejar rítmico constante de água, eu lentamente
abri meus olhos e fui imediatamente confrontada com um teto de
azulejos brancos.

Desorientada, tomei uma respiração profunda e enchi os


pulmões de ar. Meu corpo inteiro estava rígido, minhas costas coçavam,
então eu gentilmente rolei para o meu lado direito e imediatamente me
acalmei.

Ali, diante de mim, havia um espelho em uma parede, um


espelho que refletia uma mulher em uma cama. Uma mulher em uma
cama coberta de ataduras, cabelo curto loiro bagunçado, e uma grande
atadura branca no rosto.

Olhos azuis arregalados e chocados olharam para mim, e por


um momento, eu esqueci como respirar.

Esta era eu?

Esta era eu...

Flashbacks lotaram a minha consciência, a faca, o torpor, os


cortes, a extinção da maldição do diabo... a libertação da minha beleza.
Inalei uma respiração cuidadosa, eu imediatamente franzi a testa. Não
houve torção do meu estômago enquanto eu percebia o que eu tinha
feito. Não havia nenhum demônio na minha mente, me atormentando,
me dizendo que eu era uma pecadora, que eu estava destinada ao
inferno. Tudo o que eu sentia era uma calma, uma paz divina que eu
nunca tinha experimentado antes.
Eu não era mais bonita. Esta menina olhando para mim era...
menos. Menos atraente, menos pecaminosa. Esta menina seria
inexistente nos olhos dos homens. Para mim, essa garota era meu tipo
de perfeição.

Enquanto eu olhava para essa garota, eu percebi que havia


verdadeira beleza na feiura.

Eu tentei sorrir, sorrir de puro alívio, mas o lado ferido do


meu rosto não levantou, a cicatriz muito profunda, afetou os músculos,
a sensação do movimento estranho e desconhecido. Levantando minha
mão para sentir ao longo do meu novo rosto, eu peguei o fio cutucando
da minha pele, e mais lembranças vieram à minha mente.

A arma que eu tinha agarrado e puxado o gatilho, Maddie


correndo para frente, Flame empurrando-a para fora do caminho do
mal... E Ky, Senhor, Ky me segurando em seus braços, seus olhos
torturados e com medo.

"Baby... que merda você fez?" Eu tinha levantado meus dedos


para sentir o rosto perfeito de Ky. Sua cabeça se afastou e sua
impressionante beleza quase bateu o ar dos meus pulmões. Ele era um
bom homem, merecedor de um amor verdadeiro. Eu sorri para a
liberdade que ele teria agora.

"Não há mais tentação. Você está livre da tentação... e a minha


alma pode agora ser salva."

A lâmina, minha bochecha, perdendo o meu apelo mal... Em


seguida veio a dor, porque eu sabia que eu o tinha perdido. Ky não
estava sob nenhum feitiço mais; sua atração por mim estava quebrada.
Eu tinha perdido meu amor, mas embora ferida, eu sabia que era a
coisa certa a fazer. Eu senti o aperto na minha bochecha, a picada de
cortes no meu corpo, mas eu também senti o peso do mundo tirado dos
meus ombros.
Eu não era mais bonita. Eu tinha lutado com o diabo e
vencido. Eu deixaria de seduzir os homens. Eu poderia finalmente
alcançar a salvação. De repente, um suspiro baixo soou ao meu lado e
eu congelei.

No reflexo eu não vi qualquer outra pessoa no quarto, mas


quando outro baixo ruído encheu o silêncio, eu sabia que não estava
sozinha. Virando o meu corpo pesado para a esquerda, o cheiro do
tabaco e do óleo de motor imediatamente caíram em cima de mim e
meu coração começou a bater.

Cabelo loiro brilhante amarrado para trás em um rabo de


cavalo bagunçado estava no travesseiro ao meu lado. Ky.

Meu Ky, dormindo ao meu lado.

O que ele estava fazendo aqui comigo? Ele estava livre agora, o
meu feitiço sobre ele foi quebrado...

Lançando os olhos em torno de um quarto estranho, eu entrei


em pânico quando notei as estranhas máquinas reunidas em torno de
mim. Eu não sabia onde eu estava. Minha mente grogue, porém, estava
começando a clarear. Minhas mãos começaram a tremer e quando eu
fui mover a minha mão esquerda, algo estava enrolado em volta dela.

Olhando para baixo, eu encontrei a mão firme de Ky


entrelaçada com a minha. E ele estava agarrando-a com força, como se
não pudesse obrigar-se a deixá-la ir, mesmo no sono. Então, no
momento eu esqueci que estava em um lugar desconhecido, só focando
no fato de que Ky estava aqui.

Eu não era mais bonita, mas ele estava aqui. Minha pele
estava arruinada, meu cabelo se foi e meu rosto estava desfigurado... e
ele ainda estava aqui, protegendo-me, encontrava-se ao meu lado.

Por quê? Meu polegar correu sobre a pele áspera na parte de


trás de sua mão e ouvi uma agitação, eu virei meus olhos para cima
para encontrar os seus. Eu segurei minha respiração enquanto seus
olhos azuis recém-despertos vagueavam em cima de mim, olhando para
minha face.

Era isso. Este era o momento em que eu iria perdê-lo. Meus


pulmões desligaram enquanto eu esperava o que ele diria, mas então eu
quase chorei.

"Baby", Ky respirou de alívio amoroso e ele lentamente se


inclinou para frente, liberando a sua mão da minha e cuidadosamente
escovando meu cabelo para trás.

Fechei os olhos, saboreando seu toque, mas a minha mente


podia não parar de perguntar a mesma pergunta. Por que ele não saiu
ainda? Ele agora está livre. A mão amorosa de Ky caiu por meu pescoço
e pelo meu braço e eu, relutantemente, abri meus olhos, tentando
conter as lágrimas.

Ky estava olhando para mim com a maior expressão de


adoração que eu já tinha visto, mais do que quando eu era perfeita,
mais do que eu já tinha visto em seu rosto incrivelmente bonito antes.
Então, se preparando para a minha reação, ele baixou a cabeça e roçou
os lábios tão suavemente contra os meus.

Eu estava atordoada.

Eu não sabia o que pensar.

Eu tinha sacrificado a minha beleza para fazer meu amor


livre, mas ele ainda estava aqui. Eu não conseguia entender por que ele
ainda estava aqui!

Os lábios de Ky continuaram a acariciar a minha boca e, a


princípio, minha boca ficou imóvel, muito chocada por esse belo homem
estar me beijando... o meu rosto... feio. Mas Ky continuou me
perseguindo, sua língua lentamente lambendo ao redor dos meus lábios
até que eles se separaram em um suspiro e sua língua mergulhou
dentro.

Sentindo o seu gosto viciante, eu estava perdida nele. Então,


ele estava em todo lugar em minha boca, sua cautelosa mão no meu
cabelo curto... sua alma no meu coração.

Puxando para trás, os olhos de Ky estavam brilhantes, no


começo eu pensei que era com luxúria, mas quando a cintilação de uma
lágrima escorreu do canto dos olhos cansados e escorreu pelo seu rosto,
meu coração virou pó.

"Ky", eu chorei. Inclinando-me para frente, estremecendo com


o desconforto, eu beijei a afastada gota salgada. "Por favor, não chore..."

"Não faça uma merda assim de novo, baby", ele interrompeu


com uma voz rouca, ferida. Não havia raiva em sua voz, só um tom
desolado. "Porque eu não quero ficar sem você. Você me ouviu? Você é
minha mulher, porra. Nós montamos esta estrada juntos, não importa o
que fica no nosso caminho”.

Piscando furiosamente, tentei formular uma resposta, mas eu


só podia piscar um pouco mais.

Os dedos de Ky correram ao redor da borda do curativo na


minha bochecha, seus olhos doíam, e ele disse: "Eu vou perguntar de
novo, Li. Você está me ouvindo?" Seu olhar amoroso me implorou para
dizer alguma coisa.

"Eu... eu não entendo o que está acontecendo", eu sussurrei,


olhando de Ky para o lado enquanto ele me estudava.

Ele enxugou seu rosto com as costas da mão e se recompôs.

"O que, baby? O que você não entende? Que porra está
acontecendo na sua cabeça?", Perguntou ele, sua voz ainda mostrando
a emoção.
Acariciando a barba curta, eu perguntei, "Por que... por que
você ainda está aqui? Eu não entendo por que você está aqui, ao meu
lado”.

O rosto de Ky apagou e, em seguida, todos os seus músculos


apertaram, pequenas linhas enrugando em torno de seus olhos.

"Onde diabos mais eu estaria se não com a minha mulher?


Minha mulher quebrada. Você cortou-se na frente do meu clube, baby,
atirou em um irmão, enquanto estava em uma porra de transe do culto
e você tinha que vir para o hospital. Eu não estaria em porra de
nenhum outro lugar, a não ser na merda da cama com você, me
certificando de que você estava bem."

"Sua mulher?", Perguntei em choque completo, e desta vez o


meu coração trovejou em... esperança? Poderia ele...? Poderia KY...?

Não... era impossível!

"Lilah, baby, você tem que começar a fazer algum sentido,


porque eu estou uma porra de perdido agora”.

Ele se inclinou perto, sua língua lambendo ao longo de seus


lábios perfeitos.

"Você é minha mulher. Você tem sido minha porra de mulher


desde que eu te vi pela primeira vez. Você não entendeu isso?"

As lágrimas nublaram minha visão e um soluço incrédulo


escapou dos meus lábios. As mãos de Ky foram para os lados da minha
cabeça e seu rosto suavizou a minha reação.

"Eu amo você, Li. Você é minha. Minha mulher. Minha


propriedade. Minha porra de old lady... e minha para sempre."

"Mas... mas já não sou perfeita. Eu te libertei do demônio


dentro de mim. Eu não posso tentá-lo a falso amor novamente".
Confusão nublou seus olhos, em seguida, a confusão se
transformou em raiva frustrada.

"Foi por isso que você fez toda essa merda? Você pensou que
eu estava sob alguma porra de feitiço? Você acha tão pouco de você
mesma, Li? Porra de amaldiçoada?"

Com os lábios tremendo, eu disse: "Não foi só por sua causa.


Foi por todo e qualquer homem que me quis, mas iria ser enfeitiçado
pelo... meu corpo. Eu fui tomada contra a minha vontade desde que eu
era uma criança. A cada toque colocado em cima de mim me foi dito
que era devido ao meu rosto mal e pecaminosamente bonito. Eu fui
tomada e tocada porque os homens não poderiam resistir. Fui educada
e tomada quando criança pelo irmão Noé, porque assim eu seria salva".

Eu podia ver a raiva fervendo no rosto de Ky, assim que tomei


fôlego, acrescentei: "Mas, ao contrário dos homens, homens que eu
queria manter longe, eu amava você. E porque eu te amo tanto, eu
quero que você seja feliz. Eu não poderia mantê-lo comigo sob falsos
pretextos”.

Lutando contra todo o meu medo, eu disse: "Eu não poderia


voltar a viver assim mais um dia. Toda a dor que os anciãos me
infligiram nestes últimos dias, o fogo, a união involuntária a que fui
forçada aderir e suportar com o irmão Micah... Eu só queria me livrar
da causa de tudo isso. Minha beleza, meu apelo aos homens sempre foi
a causa da minha dor e luta. Segregada por causa do meu cabelo loiro e
olhos azuis que os discípulos não conseguiam ver além. Evitada por
minha família por tentar homens mais velhos em pensamentos
lascivos”.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu acrescentei.


"Eu quero ser despercebida. Eu quero não existir aos olhos dos homens.
Tenho a certeza que aconteceu. Eu quero ser inexistente."
Ky sentou-se na cama, balançou as pernas para fora e
arremessou a cabeça para frente, virando o branco de volta para me
cobrir. Eu vi seus músculos tensos e seus ombros tremendo. Usando o
pouco de força que eu tinha, eu me levantei para a posição sentada e
coloquei minha mão em suas costas.

O rosto lindamente torturado de Ky virou-se para o meu, o


seu perfil régio e forte.

"Mas é aí que você está errada, Li. Porque com cicatrizes ou


não, o cabelo cortado fora ou não, marcas de chicote em suas costas, a
porra de uma cruz gravada em seu estômago ou não, você é perfeita
para mim. Você sempre vai ser perfeita para mim. E nada do que você
fez para si mesma não funcionou porque você sempre será a mais bela
cadela que eu já vi. Você sempre será a única cadela que eu vou ver,
ponto".

"Ky, eu..." Ele me prendeu em seus braços enormes, seu corpo


grande pairando acima meu.

"Não, Li, você precisa me ouvir. Vocês foram arrastadas em


uma vida horrível, mas você não fez nada errado. Inferno, nenhuma
porra de erro. Eles abusaram de você sem parar, estupraram você, te
fizeram achar que tudo de bom que você tem dentro ou fora era porra
de mal. Foram aqueles fodidos doentes que pensam que são discípulos
de Deus que fizeram você se sentir como merda para poder enfiar seus
paus pedófilos em você! Eu não tenho nenhuma fé. Não pense que eu
vou chegar a porra dos portões perolados, mas eu sei que se existe um
Deus, nada do que aqueles malucos estão fazendo é o que ele quer. Ele
iria te amar, não por sua beleza, porque, cadela, quem não gostaria de
você?"

Ky acariciou meu cabelo e deu um beijo na minha bochecha


machucada. "Vou te amar com todas estas cicatrizes, com este cabelo
curto sexy como a porra. No entanto, foda-se como você parecer,
vestindo um saco maldito se você quiser. Eu estou nessa com você até o
fim."

Passando meus braços em volta do pescoço, uma onda de


amor... amor incondicional inchou através de mim, e eu disse: "Eu não
posso lamentar."

"Lamentar o quê?"

Estudei seu rosto perfeito, eu estava sobrecarregada com a


felicidade.

"Eu não posso me arrepender do que fiz para mim mesma.


Sinto que fui libertada".

Ky suspirou em exaustão e sua testa tocou a minha. Fechei os


olhos, valorizando este milagre. Este milagre deitado ao meu lado.

"Eu não posso acreditar que você me ama... assim" Eu falei.


"Você é o meu sonho inatingível que virou verdade”.

Ky se deslocou para o lado e, com cuidado para não tocar


minhas lesões, me puxou para ele até que eu estava envolvida sobre seu
peito, os seus quentes e protetores braços envolvendo em torno de
minhas costas. Eu podia ouvi-lo tentando falar, mas ele não conseguia
pronunciar as palavras.

Fechando os olhos, minutos se passaram, e eu inalei o cheiro


reconfortante de Ky. Eventualmente, ele apertou um beijo para minha
cabeça e disse: "Eu vou fazer você se sentir bonita, baby. E você nunca
vai se sentir menos do que ninguém, nunca mais."

Uma onda estrangeira da paz encheu minha alma quando Ky


preguiçosamente correu os dedos pelo meu cabelo curto.

"É assim com todos?", Murmurei, perdida na sensação de seu


toque.

"Assim como, baby?"


"Isto, como é entre mim e você. Como nos sentimos um pelo
outro. Isso é normal?"

Ky inalou uma respiração cortada e sua mão em meu ombro


me segurou apenas um pouco mais apertado. "Nah, baby", ele silenciou,
adoração clara em seu timbre rouco. "Não é assim para todos."
Suspirando de contentamento, uma realização me bateu.

"Então tudo valeu a pena", eu admiti e realmente


verdadeiramente quis dizer isso.

"O que foi, Li? O que valeu a pena?"

"Tudo o que..." Eu sussurrei, minha vida cheia de dor


intermitente pelas mentiras e tortura, a perda, a segregação, o abuso...
os estupros. Eu me aninhei em seu torso e continuei. "Cada segundo de
minha vida... porque, eventualmente, levou-me a você. Levou-me a cair
tão profundamente apaixonada por você, Ky... o homem que recapturou
esse coração machucado e surrado”.
Capítulo Vinte e Quatro
~Ky~
"Ky? Onde estamos indo? O complexo está do outro lado".

Faz exatamente duas semanas desde que Lilah tinha se


cortado. Hoje, ela estava vindo para casa. E graças a foda, porque eu
não poderia lidar com mais uma noite dormindo naquela cama estreita
de merda.

Minha mulher estava melhor. Sua bochecha estava curando.


A cicatriz ainda estava vermelha e fresca, mas minha mulher estava
melhorando. Muito bem. Ela foi alterada. A liberação de ser bonita,
sendo agora marcada, de alguma forma a libertou, e eu adorava a porra
da cadela como ela estava agora.

Lilah me encarou toda confusa quando me virei para uma


estrada que corria de volta para a terra velha que Styx e meu velho
possuíam por trás do complexo.

Seus olhos azuis se estreitaram, seus lábios carnudos


franzidos. Seu corte de cabelo curto e loiro — cortesia de Beauty — era
tão bonito como o inferno, e eu nunca tive coragem de dizer a ela, mas o
corte a deixou ainda mais bonita do que era antes.

"Vamos a algum lugar novo, docinho", eu disse. Lilah se virou


para olhar para fora da janela. "Não pode ficar mais no complexo, não
mais. Merece estar em outro lugar”.

As sobrancelhas franzidas, os olhos de Lilah bloqueados para


mim. Eu não podia deixar de sorrir, realmente sorrir. Duas milhas na
estrada, eu virei o caminhão para a esquerda e em uma pequena
clareira, que contava com uma recém-remodelada cabana rústica de
madeira no meio.
Lilah suspirou. Quando eu parei, ela pulou para fora do
caminhão e correu para ficar na frente da cabana. Saí e fui atrás dela,
passei meus braços em torno de sua cintura, e descansei meu queixo
na cabeça dela.

"É como o rancho," Lilah exclamou, toda impressionada de


merda.

"Era utilizado pelo meu velho. Styx a reformou mais cedo, este
ano."

"Para eles?" Lilah consultou.

Libertei as mãos de sua cintura, Segurei a mão de Lilah e


caminhei com ela em volta. Apontando para uma estrada acima de um
monte, eu disse, "Styx e Mae estarão vivendo a poucas milhas acima
desse monte”.

"Styx e Mae vão mudar do clube?", Ela disse com um largo


sorriso.

Eu balancei a cabeça. "Sim, dessa vez não apenas para uns


dias, mas as cabanas serão usadas para o que elas foram construídas
para; o Prez e o VP."

"Alguém mora perto do clube?"

"AK, Vike e Flame vivem cerca de cinco milhas ao sul daqui,


perto do rio. Cabanas separadas, mas perto o suficiente para serem
vizinhos”.

Acariciando as bochechas de Lilah, eu disse: "Mas Styx, Mae,


Flame, AK e Vike, não estarão vivendo perto de mim".

"Eu... eu não entendo."

Olhei em seus olhos e disse: "Eles vivem perto de nós."


Os olhos de Lilah se arregalaram em choque. "Você deseja que
eu viva com você?"

"Lilah, não existe uma escolha. Você não vai ficar no clube,
não mais. Não é um lugar para a minha mulher. Você merece um
verdadeiro lar. Nossa casa. Você amou o rancho de Sia, este é similar”.

Lágrimas encheram os olhos do Lilah e esmaguei meus lábios


contra os dela. Ela gemeu em minha boca. Dentro de segundos, o beijo
se tornou algo mais. Meu pau ficou realmente duro e Lilah envolveu
suas mãos sobre a borda do meu corte, pressionando os seios duros
contra meu peito.

Eu perdi isso. Eu não tinha tido Lilah desde a noite em que


ela foi levada, e eu tinha essa necessidade esmagadora de levá-la,
transar com ela, estar dentro dela e fazê-la minha, de uma vez por
todas fodidas vezes.

Passando minhas mãos para baixo de seu vestido, eu segurei


a parte de trás de suas coxas, levantando-as e envolvendo-as na minha
cintura, correndo para a cabana, os lábios de Lilah ainda feitos para
foder. Agarrando a maçaneta da porta da frente, chutei-a aberta, Lilah
nem sequer se preocupou em olhar para a sala de televisão ou a
cozinha, sem levantar a cabeça quando subimos as escadas, nem
mesmo quebrei nosso beijo quando entramos no quarto.

Largando-nos na cama, eu puxei minha boca de Lilah para


olhar para seu rosto corado. Seus olhos estavam fechados e eu pude ver
que ela me queria tanto quanto eu a queria.

"Ky, por favor...", ela implorou.

Ajoelhado sobre a cama, eu arranquei minha camisa sobre a


minha cabeça e estalei o botão do meu jeans. Os olhos azuis de Lilah
queimando enquanto ela olhava com fome em meu jeans semi-aberto.
Curvando-me, eu levantei a bainha de seu vestido longo, não o cinza,
graças a foda, um branco sem mangas que Mae tinha trazido. Suas
pernas bronzeadas sem pêlos saltaram à vista e o cheiro do óleo de
baunilha que ela passou em sua pele bateu no meu nariz. Eu juro que
eu rosnei baixo em minha garganta, meu pau agora tão duro que estava
quase pulando fora meu jeans.

Lilah se contorcia sobre o colchão enquanto eu corria o meu


dedo indicador até a sua boceta, correndo a ponta em seu corpo, em
torno de seu clitóris. Eu amei ver seus olhos se arregalarem, os lábios
vermelhando e seu corpo se contornando na cama.

"Porra, baby, eu vou vir apenas observando você."

Deixando sua boceta, eu empurrei sua roupa sobre seu


estômago, mantendo um controle sobre a minha fome enquanto
ignorava a queimadura de crucifixo que esses fodidos doentes tinham
marcado em minha cadela.

Sentindo a mão de Lilah em minha barba, eu olhei para cima


para vê-la me observando. "Eu amo você", ela sussurrou, e bam, eu
estava em cima dela, puxando o vestido pela cabeça, suas tetas grandes
empurrando para fora, para minha boca.

Baixando, a minha boca fechada em um mamilo vermelho


apertado. Foda-se, ela tinha gosto de framboesa ou morango... alguma
coisa. Seja qual for! Ela estava transando perfeito. As mãos de Lilah
bateram no meu cabelo e começaram a arranhar minhas costas,
puxando forte, fazendo-me enlouquecer.

Ela estava adorando. Amando minha boca por todo o corpo.

Minha mulher era livre, nada em seus olhos, apenas luxúria.


Nenhum bloqueio, nenhum profeta estúpido em sua cabeça dizendo que
ela estava forçando-me a pecar. Só eu e ela e nossa porra de cama.

Corri minha mão pelo seu estômago, eu a coloquei em sua


boceta molhada, meu dedo pressionando o clitóris, um gemido alto
rasgando de sua boca. Deslizando os dedos para baixo para sua fenda,
eu mergulhei o meu dedo dentro enquanto eu chupava seu mamilo
mais duro, sentindo sua vagina em volta do meu dedo, com fome do
meu pau. Trabalhei seu clitóris, esfreguei os dedos contra seu ponto G,
a respiração de Lilah me mostrando que ela estava perto. Sua vagina
começou apertando ao redor dos meus dedos. Um rubor rastejou até
sua pele, sua respiração parou, sua boca caiu, e seu corpo ficou imóvel.

"Ahhhhhhhh!" Lilah chamou, o gemido soando como a porra


do céu quando ela veio, com as mãos quase arrancando meu cabelo
como o primeiro de muitos orgasmos que hoje percorriam seu corpo.

Trabalhando meus dedos mais lentamente, eu a trouxe para


baixo, o peito arfando agora. Fora de respiração, abri os olhos
lentamente, um sorriso envergonhado em sua boca perfeita.

"Sente-se bem, baby?", Perguntei. Lilah assentiu com a


cabeça.

Eu puxei meus dedos para fora e lentamente, certificando-me


de que eu ainda tinha a atenção de Lilah, os coloquei em minha boca,
lambendo sua umidade. As coxas de Lilah se apertaram enquanto ela
me observava. Então, de repente, ela levantou-se de joelhos, puxando
meus dedos da minha boca, pressionando seus lábios contra os meus,
sua língua empurrando para dentro para lutar contra a minha.

Estendendo a mão, eu envolvi minhas mãos em seu cabelo


curto, assim que a mão trêmula cobriu meu pau enrijecido sob o jeans.
Lilah engoliu um gemido da minha boca enquanto seus dedos macios
como a foda puxaram para baixo o meu zíper, meu pau batendo contra
meu abdômen.

Fugindo, eu recuei para fora da cama, e num piscar de olhos,


os meus jeans estavam fora e em uma pilha no chão. Lilah estava
ajoelhada, me olhando e lambendo esses malditos lábios. Sua pele
macia estava coberta de cicatrizes, queimaduras e essa cicatriz da
mordida da porra de Micah. Apesar de toda essa merda, ela
permaneceu minha porra de mulher bonita.

Fui até a beirada da cama, o cabelo caindo sobre o meu


ombro, e eu segurei meu pau. Lilah veio para frente, parecendo nervosa
e eu penteava minha mão pelo cabelo.

"Posso... posso tocar em você?" Lilah solicitou, com a voz


entrecortada enquanto envolvia em torno de mim, puxando-me.

Deixando de lado o meu pau, eu deixei cair a minha mão


quando Lilah chegou timidamente, envolvendo seus dedos em torno do
eixo, incapaz de encontrar. Sua mão apertou suavemente e começou a
se mover. Jogando minha cabeça para trás, eu tive que cerrar os dentes
para parar de rugir o nome dela. Senti-me bem por isso, bem para
caralho.

Em seguida, a mão reduziu e eu senti uma boca quente


deslizando suavemente sobre meu pacote. Eu juro que quase gozei ali,
naquele momento.

Abrindo meus olhos, eu encontrei os de Lilah presos nos meus


enquanto ela movia a boca abaixo, a língua circulando a ponta do meu
pau.

"Foda-se, baby, isso está fodidamente bom," Eu disse


asperamente.

Lilah, com cuidado, timidamente, começou a mover a língua


cada vez mais rápida e mais rápida até que eu não poderia enfiar mais.
Agarrei seu queixo e olhei para Lilah com meu pau, a boca toda cheia e
fazendo toda a fodida sucção perfeita de filha da puta.

"Deite-se de costas, baby," eu pedi, e sorrindo, Lilah fez o que


eu mandei, suas curvas insanas se mostrando completamente, olhar
sua boceta nua era algo demasiado malditamente difícil de resistir.
Rastejando sobre a cama, eu pairei sobre Lilah até meus lábios roçarem
os dela e meu pau correu para sua boceta molhada.

"Eu quero te levar sem nada, Li", eu disse. "Eu fui verificado
esta semana. Estou limpo. Seu sangue voltou do hospital tudo claro, e
deram-lhe uma dose de controle de natalidade. Eu quero sentir sua
boceta estrangulando o meu pau. Sim?"

Lilah ergueu a mão em torno da volta do meu pescoço e me


trouxe para seus lábios. Seus quadris começaram a mover-se. Eu rompi
quando eu estava sobre a memória de meu pau em sua quente, boceta
molhada.

"Sim, Ky, por favor me leve. Tudo de mim... sem tentação".

Isso era tudo o que eu precisava para permissão, segurei o


cabelo de Lilah, alinhei meu pau e o enfiei na boceta dela, enchendo-a
ao máximo. Um gemido estrangulado passou pela boca de Lilah. Suas
mãos apertadas em minhas costas e começaram a arranhar minha pele.

Cristo, era bom, quente e úmido, e porra perfeito.

Meus quadris começaram a se mover, o sentimento de seu


aperto em torno de meu pau me deixando louco. Pescando minha
cabeça, eu pressionei meus lábios contra os dela e bombeei ainda mais
duro em sua boceta. Minha língua mergulhou em sua boca, e eu engoli
cada um de seus gemidos. Eu queria empurrar tão profundo como
possível, queria marcá-la, tê-la como minha, para substituir qualquer
traço de merda daquele bastardo Micah.

"Ky..." Lilah gemeu quando seu quadril trabalhou em


sincronia com o meu. Mas eu queria mais, eu precisava vê-la vir, tinha
que assistir seu belo rosto. Rolando nas minhas costas, Lilah engasgou
enquanto ela montou meus quadris, eu enterrando ainda mais
profundamente dentro. Sua mão plantada no meu peito e seus olhos
azuis olharam para mim em choque.
"Leve-me, baby."

Rosnei meu comando quando eu levantei minhas mãos para


agarrar em seu quadril com força. A cabeça de Lilah inclinada para trás
quando eu empurrei dentro dela. Seus mamilos estavam tão duros,
suas tetas grandes saltando em ritmo.

"Ky, isso parece..." murmurou ela, sumindo em um gemido


longo, a língua dela lambendo em torno de seus lábios, suas unhas
arranhando meu peitoral. O quadril de Lilah começou a rolar mais
duro, fodendo, instinto tomando conta, e eu olhei para seu rosto
corado.

Seus olhos fechados e eu gemi quando minha mulher me


montou ainda mais duro, ganhando velocidade a cada segundo.
Deslizando uma mão de seus quadris, eu agarrei sua boceta, circulando
seu clitóris com meu polegar.

Os olhos de Lilah estalaram abertos. Ela começou a tremer.


Seus quadris se sacudiram e da forma como sua boceta apertada estava
apertando meu pau, eu sabia que ela estava prestes a vir. Meu polegar
circulou mais rápido. Um rubor fez sua pele brilhar, e eu bombeei meu
pau ainda mais duro. A cabeça de Lilah atirou para trás e ela gritou
meu nome, sua boceta apertada como um punho, bloqueando meu pau,
então eu não podia ver direito. Eu vim tão forte.

Lilah ofegou duro quanto nós dois acalmamos e nossos


olhares se encontraram. Eu nunca vi nenhuma cicatriz no seu rosto.
Tudo o que eu via era minha mulher, minha old lady... minha porra de
vida.

Agarrei o pulso dela, puxei-a para frente até que as mamas


dela bateram no meu peito. Meu polegar esfregou ao longo de sua
cicatriz na mandíbula. A expressão de Lilah ficou em guarda.

"Eu fodidamente te amo", eu disse, e as lágrimas encheram os


olhos de Lilah.
"E eu te amo, Kyler."

Eu bebia em cada uma de suas características e sussurrei:


"Rebekah..."

Lilah se acalmou e os lábios começaram a tremer. "Como...


como você sabia para me chamar assim?"

"Eu conheci sua irmã, quando eu salvei você. Ela me disse


seu nome real.”

"Febe?" Lilah sussurrou, lágrimas agora em pleno fluxo.

"Sim, ela queria que eu a salvasse".

Lilah desviou o olhar. Ela não disse mais nada sobre o tema
de sua irmã. Quando ela me encarou novamente, ela disse: "Por favor,
não me chame por esse nome, Ky."

"Por quê?"

A cabeça de Lilah veio para o meu peito e ela deu um beijo na


minha pele suada.

"Porque eu não conheço a menina com esse nome. Embora eu


tenha vivido no corpo de Delilah, a Maldita toda a minha vida, você
apenas me conheceu como Lilah. Eu sou Lilah agora. Rebekah morreu
quando ela foi levada ainda criança”.

Meu coração caiu como uma pedra da porra com a dor


eviscerada na voz dela. Mas eu a puxei para a minha boca e murmurei,
"Lilah. Minha old lady”.

Lilah afastou seu rosto e piscou sorrindo, eu passei a mão


pelas costas dela e, em seguida, por seu rabo apertado, apertando a
carne.

"Vista-se," Eu pedi.

Lilah franziu a testa. "Por quê?"


Ela abaixou a cabeça, seu dedo traçando o laço tatuado no
meu peito, e disse: "Estou muito contente aqui, com você. Não me
importo de ficar aqui nessa cama com você por mais algum tempo."

"Por que eu sou um puto bom de foda?" Eu brinquei.

Lilah corou e disse: "Você sabe que você é bonito.


Incrivelmente... e muito hábil...”

Rindo e jogando a Li uma piscada, eu agarrei sua bunda,


levantei-a para fora da cama e disse: "Se vista. E em calças".

Lilah balançou a cabeça. "Eu não posso. Uma mulher não deve
vestir roupas masculinas, nem um homem vestir das mulheres o
vestuário, porque o Senhor vosso Deus detesta qualquer um que faz isso.
Deuteronômio 22:5”.

Soprando uma respiração exasperada fora da minha boca, eu


disse: "Li, você não está fazendo isso de novo."

"Ky, embora fora da Ordem, não posso negar quem eu sou. Eu


não posso negar a minha fé”.

Caminhando para a minha mulher, recebendo merda


verdadeira ligada ao assistir meu esperma escorrendo de suas coxas,
Eu segurei seu rosto e disse: "Então, use um vestido, mas você precisa
usar couros embaixo. Beauty encheu seu armário. Haverá algum lá
dentro”.

A boca de Lilah se abriu em choque. "Eu tenho um closet,


aqui?"

"Yeah, docinho, você tem. Então use. E só para você saber, eu


não estou querendo que você se vista como um cara. Eu gosto que
minha mulher se pareça como uma maldita mulher, não um irmão. Eu
não vou ficar com um pau”.
Lilah lutou contra um sorriso e acenou com a cabeça. "Vou
usar couros sob um vestido."

"Bom", eu disse com firmeza e me vesti.

"Porque eu finalmente estou começando a ver você na parte de


trás da minha moto. Desta vez, isso vai acontecer”.

Eu ouvi o suspiro nervoso de Lilah. Mas eu ignorei.

"Pronta?", perguntei quando os braços de Lilah passaram em


volta da minha cintura.

Ela assentiu com a cabeça nas minhas costas e seu aperto


aumentou no meu corte.

"Sim." Girando o suporte de apoio, o motor da minha Harley


rugiu e nós rodamos pela estrada de terra e fora na estrada rural que
passava pelo complexo.

As mãos de Lilah eram de ferro quando elas se agarraram a


minha cintura, mas eu não podia conter o sorriso de depravado da
porra do meu rosto. Eu tinha minha old lady na minha moto, vento no
meu rosto, a liberdade da estrada, e duas rodas queimando o asfalto.
Esta era a vida que eu queria agora, e eu nunca tinha sido tão feliz do
caralho.

O som de uma risada soprou no meu ouvido. Olhando para


trás, vi Lilah pelo meu espelho retrovisor, o rosto deslumbrante
sorrindo. A cabeça jogada para trás, ela estava rindo alto. Ela estava
adorando.

Ela também estava degustando a liberdade. Nós dirigimos por


horas, até que nós nos encontramos em McKinney Falls State Park. Os
Hangmen vinham aqui o tempo todo.
Lilah caiu imediatamente por amor por ele. Parando ao lado
da água, eu virei no banco e Lilah enrolou as pernas nas minhas coxas.
Agarrei sua bunda, eu a puxei para mais perto. Lilah sorriu tanto
quando ela colocou os braços ao redor do meu pescoço.

"Você gostou, baby?", Perguntei.

"Sim. Sim, muito," Lilah respondeu, então, pressionando a


testa na minha, disse: "A melhor parte foi segurar em você,
compartilhando algo que você ama".

"Traga esses fodidos lábios nos meus, baby", eu exigi, e Lilah


veio, esmagando seus lábios nos meus.

Eu quebrei a partir de sua boca, beijando ao longo de seu


delicado queixo, em seguida, para baixo em seu magro pescoço.
Baunilha. Toda baunilha.

"Ky", ela sussurrou, e eu puxei de volta antes que eu acabasse


transando com ela sobre esta moto.

A cabeça de Lilah caiu no meu peito e ela olhou para a água,


suspirando. Senti sua mudança de humor, então agarrando-a mais
forte, eu perguntei, "Você está bem?"

Lilah permaneceu em silêncio por uns dois minutos antes de


ela perguntar: "Você acredita em Deus?"

Essa pergunta me bateu para trás na minha bunda. Eu fiz


uma careta, me perguntando onde diabos ela estava indo com isso.

"Não sei, baby", eu respondi honestamente. "Mas eu acho a


religião fodida. Pessoas matando em nome de um Deus que poderia ser
tão real quanto o merda do Papai Noel. Folks julgou a causa dos outros
que eles não acreditavam ser iguais, e putos como o Profeta David e
Cain a usam para obter poder e controle sobre as pessoas”. Eu suspirei,
tentando não perdê-la. "Mas Deus, não faço porra de idéia."
"Eu acredito", ela sussurrou. "Apesar de tudo, eu ainda
acredito que há um Deus que ama o seu povo”.

Eu não sabia o que dizer, mas eu senti uma enorme onda de


medo correr através de mim. Eu só tenho a minha mulher de volta,
minha mulher que tinha sido destruída por esse culto pedófilo. Pensei
que estávamos seguindo em frente, começando a viver a nossa vida,
mas ela ainda acreditava? Ela me fez sentir muito medo do caralho,
porra tremendo em minhas botas. Nenhuma mulher vai me querer nesta
vida quando ela está ligada com Deus, pensei.

"Mae e eu conversamos quando eu estava no hospital. Ela me


contou como Profeta David mudou a Bíblia para nos fazer acreditar em
sua mensagem. Ela me contou como ele mentiu. Contou-me como ele
usou seu poder para fazer coisas más para as crianças... para mim",
disse ela calmamente.

Eu encontrei-me agarrando-a com mais força, como se eu


pudesse de alguma forma protegê-la do passado. Lilah se aninhou no
meu peito e suspirou feliz.

"Mas ela também me deu uma Bíblia, uma Bíblia real, e suas
revelações me surpreenderam. Ela era cheia de perdão, de boa intenção,
e parábolas pregando a paz e o amor à humanidade. Eu me apaixonei
por essas palavras... Eu caí por amor com a sua mensagem. Ela me
renovou, me encheu de esperança, e deu-me a graça".

Um nódulo bloqueou minha garganta enquanto eu ouvia Li. O


que ela estava dizendo não se encaixava com os Hangmen, não se
encaixava com ela e eu. Sentindo uma umidade no meu peito, eu
cutuquei Lilah com meu ombro e vi seu rosto cheio de lágrimas.

"Baby..." Eu falei, enxugando suas bochechas.

Ela balançou a cabeça e, segurando minhas mãos, apertou


um beijo após beijo no meu pulso.
"Eu não quero que você pense que eu não estou feliz, ou que
eu não te amo. Porque eu o faço, mais do que eu posso explicar. Salmos
são poemas; você é meu. Você é a personificação de toda a palavra
divina que poderia escapar de meus lábios. Eu amo você, Ky. Eu não
posso mais imaginar minha vida sem você nela. Você é minha pomba
branca. Você me enche de amor, paz, e devoção".

Meu peito doía, e eu corri meu polegar pela bochecha


cicatrizada. "Baby..."

Lilah ergueu o vestido, seus couros perfeitamente


enquadrados em suas pernas e ela me mostrou seu espartilho, traçando
uma de suas cicatrizes de tortura, presente permanente da seita.

"Esta cruz foi marcada na minha barriga por homens vis e


dolorosos, mas eu também tenho esse símbolo em meu coração,
metaforicamente, é claro, como a marca de uma criança marcada pelo
Senhor Cristo, a quem eu amo e tenho amado incondicionalmente."

Fechando os olhos, eu respirei fundo e me senti doente.


Quanto mais ela falava, mais eu podia senti-la se afastar. Eu sabia que
nós estarmos juntos ia ser difícil... Eu não acho que seria do caralho
impossível. Eu era um assassino. Um fora da lei. Não há tempo para a
religião quando você segue Hades. Lilah deixou cair seu vestido e seu
rosto se contorceu como se em dor.

"Toda a minha vida tem sido em serviço ao Senhor”.

Seus brilhantes olhos azuis encontraram os meus e ela disse:


"Ky... eu não sei quem eu sou sem minha fé".

Ela parecia tão desesperada, como eu queria dar uma


resposta do caralho, mas eu não tinha porra nenhuma a dizer em
resposta.

Lilah chorou um rio no meu peito. Em pouco tempo, ela se


cansou, ela ainda estava se recuperando de seus ferimentos. Sem dizer
uma palavra, voltamos para casa, onde eu a levei para a cama. Nós
fodemos lentamente. Então ela adormeceu no meu peito.

Eu não dormi nada. Minha cabeça cheia demais com o que ela
disse.

Você é a minha pomba branca. Você me enche de paz, amor e


devoção. Mas ela não sabia quem ela era, sem a sua fé... Engraçado,
porque eu não sabia quem diabos eu era sem ela.

A cadela tinha me mudado. Levou-me de não dar a mínima


para as mulheres, a adorar o solo sagrado onde a maldita pisa.
Conforme eu puxei Lilah mais perto do meu peito, eu respirei seu
perfume de baunilha e a segurei firme, porque eu não tinha certeza que
ela ia ficar comigo para sempre. Na verdade, eu tinha uma muito foda
certeza de que eu ia perdê-la completamente.

Mas, minha mulher, a cadela que eu amava como um louco,


merecia que isso fosse feito. Ela finalmente merecia alguma felicidade,
mesmo que isso significasse sacrificar a minha própria.
Capítulo Vinte e Cinco
~Ky~
"Você a-a-acha que isto v-vai funcionar?" Apoiando-me contra
a caminhonete de Styx, eu dei de ombros, e ambos levamos longas
tragadas de nossos cigarros.

"Eu não estou certo de nada. Tudo o que sei é que os últimos
dias desde que eu trouxe a minha mulher para casa, ela tem estado
tranquila e pensando o tempo todo. Ela quer isso. Ela precisa disso”.

Eu olhei para Styx. "Ela precisa de suas irmãs também. Elas


são as únicas que entendem. Inferno, por tudo que sabemos, elas se
sentem da mesma maneira”.

Styx jogou a fumaça para o chão e as botas rangeram sobre o


cascalho aos nossos pés. Ele ficou na minha frente, o rosto sombrio e
severo com preocupação. "Eu... eu n-não v-vou perder M-Mae por i-
isso."

Olhei para minha cabana e suspirei. "Mae escolheu esta vida.


Ela escolheu você. Você não está em nenhum perigo".

Styx colocou a mão no meu ombro e levantou-o para tocar


meu rosto duas vezes. Ele não precisava falar. Eu conhecia meu irmão
bem o suficiente para ter certeza de que ele sabia que eu ia ter que
desistir de quem eu era.

"N-n-nunca o vi a-as-assim a-antes, i-irmão", disse Styx,


entregando-me outro cigarro.

"Nunca tive nada a perder antes, Styx. Nunca tive nada que
poderia me destruir, como perder Li faria". A cela de Styx começou a
tocar, sinalizando que Mae tinha Maddie. Maddie não tinha deixado o
apartamento em meses, além da verificação de Lilah após o rapto do
culto. Isso e o dia em que Maddie encontrou Lilah cortando-se no bar.
Depois disso, Maddie nunca se atreveu a sair. Mas ela vivia com Styx e
Mae agora, em sua cabana e Mae tinha, obviamente, de alguma forma
convencido Maddie a vir com a gente hoje. Styx abriu a porta do
caminhão e disse: "Eu-eu e-encontro você l-lá."

Eu empurrei fora do caminhão e entrei na cabana. Lilah


estava limpando, cantarolando para si mesma, vestindo um vestido
branco de mangas compridas. Era mais coberto do que ela
normalmente usava; ele mostrava seu corpo impressionante. E ela
estava chutando botas de motociclista até os tornozelos em seus pés.

Seu cabelo loiro curto estava confuso, mas porra legal, e ela
estava limpando ao longo das bancadas. Mas o melhor de tudo foi o que
vi em suas costas, seu colete de couro orgulhosamente afirmando que
ela era "Propriedade de Ky".

Meu coração se afundou enquanto eu a assistia. Gostaria de


saber se esta seria a última vez que ela estaria comigo assim. Sugando
uma respiração e ouvindo o caminhão de Styx passar pela nossa
estrada de terra, eu sabia que era hora de descobrir. Caminhando para
Lilah, eu passei meus braços em torno de sua cintura, e ela saltou,
derramando seus produtos de limpeza.

"Ky!" Ela riu, girando e envolvendo os braços em volta do meu


pescoço. Ela pressionou seus lábios nos meus e depois se aninhou em
meu pescoço. "Mmm... você cheira bem. Como o óleo e fumaça”.

"E isso é bom?" Eu perguntei bruscamente.

"Muito bom", ela sussurrou. "Faz-me sentir segura."

Meu estômago revirou e eu a segurei bem perto. Lilah prendeu


a respiração, então olhou nos meus olhos, e perguntou: "Você está bem,
Ky?"
Segurando seu rosto, eu a empurrei de volta contra a
bancada. Meus lábios bateram contra ela, e dentro de segundos, eu
tinha o vestido fora, a calcinha rasgada em dois e empurrava meu pau
liberado dentro dela.

"Ky..." Lilah gemeu, agarrando no meu cabelo, sua bunda no


tampo de granito. Eu não lhe dei uma chance de dizer muito mais
enquanto eu batia nela, sua boceta encharcada e começando a apertar
meu pau.

"Amo fodidamente você, baby", eu raspava quando minhas


estocadas ficaram mais rápida e eu podia sentir-me perto.

"Eu também te amo", disse Lilah pouco antes de sua boceta


apertar meu pau, me revestindo com sua umidade e drenando meu
gozo de tudo que eu tinha.

"Foda-se!", Eu gritei quando eu vim, minha cabeça em seu


ombro enquanto eu peguei minha respiração.

O quadril de Lilah rolou lentamente, empurrando o último


fora. Então ela levantou a cabeça, com os olhos em causa.

"O que está errado?"

Eu rapidamente pressionei meus lábios nos dela e a puxei de


volta, meu pau deslizando para fora de sua boceta gotejante, e eu fechei
o zíper da minha calça.

"Vá se limpar e colocar seus couros. Nós vamos sair".

"Vamos?", Ela perguntou.

"Sim, baby. Tenho um lugar que temos que ir".

Lilah me olhou com desconfiança, mas fez o que eu pedi.


Cinco minutos depois, íamos passear pela estrada, no sentido do
centro. Lilah se apertou contra mim e eu fiz tudo o que eu podia para
não perder minha mente.
Eu parei atrás do caminhão de Styx, e eu senti os braços de
Lilah apertarem em torno de mim com surpresa.

"Ky?", Ela questionou.

Desligando o motor eu sentei lá por um minuto.

"Tão bonito", ouvi Lilah murmurar atrás de mim. Obriguei-me


a olhar para a igreja. Essa igreja branca que ela estava tão envolvida
todos esses meses atrás.

"Fora, docinho," Eu pedi, e Lilah jogou as pernas para fora do


assento. Segui depois e vi a cabeça dela inclinar para trás enquanto
bebia na visão da igreja.

"Tão, tão bonito", ela sussurrou novamente.

"Exatamente o que eu estava pensando", eu disse baixinho,


mas eu não estava olhando para nenhuma pedra branca ou vitral. Eu
estava olhando para os olhos da minha mulher, olhos brilhantes de
emoção.

Virando-se para mim, Lilah perguntou: "Ky, o que estamos


fazendo aqui?"

Olhei para o caminhão, vendo que ele estava vazio, e eu passei


a mão debaixo do meu nariz.

"Você disse que não sabia quem você era, sem a sua fé".

Os olhos de Lilah se arregalaram e ela tomou uma respiração


irregular. "E... e você me trouxe aqui?"

"Sim, baby. Eu trouxe. Organizei com o pastor para mostrar-


lhe os arredores, mostrar-lhe como ter uma religião que não está sendo
abusiva com você ou a obriga a fazer a merda de algo que você não quer
fazer."

Os olhos de Lilah se encheram de lágrimas e ela balançou a


cabeça. "Eu não... Eu não entendo"

"Lilah, baby, eu fodidamente amo você..."

"Eu também te amo", ela interrompeu, mas eu levantei a


minha mão para ela esperar. Uma lágrima caiu da sua bochecha, e eu
limpei.

"Eu fodidamente te amo, mas eu sei que sem tudo isso" — eu


apontei para a igreja atrás de mim — "Você não se sente completa. Não
têm nenhum senso de propósito. Mas acima de tudo, você acredita em
Deus, baby, e isso é a que tudo se resume".

A mão de Lilah correu ao longo da borda do meu corte, e eu


não poderia encontrar seus olhos. Como uma puta chorosa, eu não
poderia encontrar seus malditos olhos.

"Ky," Lilah silenciou-se quando o dorso de sua mão correu


pela minha bochecha.

Olhei para cima para ver uma triste expressão em seu rosto.
"O que está errado? Por que você está fazendo isso?"

"Porque é certo que você tenha isso. Mandaram você fazer


coisas toda a sua vida. Você disse que nunca teve algo que você ama,
que você fosse dona, nada”. Eu apontei para a igreja atrás de mim e
disse: "Você precisa deste lugar, docinho."

"Mas por que você está triste?", Ela empurrou novamente.

Eu dei um passo para frente e pressionei minha testa na dela.

"O que você acredita e como eu vivo são pólos opostos, Li. Os
Hangmen não vivem uma vida moral. Vivemos fora da lei, fazemos
nossas próprias regras, nenhuma das quais casa com a sua fé. E eu
entendo isso”. Eu apaguei um suspiro e disse: "Eu só quero que você
seja fodidamente feliz. Eu...”

O som de uma porta se abrindo atrás de mim me chamou a


atenção, e ignorando a evisceração da expressão de Lilah eu me virei
para ver o pastor de pé na porta, junto com Mae e Maddie. Ambas
estavam sorrindo largamente para minha mulher. Mae pediu a Lilah
para se juntar a elas com um aceno de sua mão. Maddie parecia calma,
mesmo feliz.

Lilah hesitou e seus olhos azuis encontraram os meus. "Ky...",


ela disse com tristeza, mas eu podia ver nos olhos dela que ela queria ir.

"Vá, Li. Vá descobrir quem você é”.

Lilah se inclinou para frente e pressionou os lábios na minha


boca. "Obrigada," ela sussurrou, e eu quase quebrei.

Lilah andou calmamente até as escadas, timidamente


apertando a mão do pastor. Eu assisti como o pastor as levou ao
interior.

Lilah seguiu sem olhar para trás.

Olhei para as portas de madeira fechadas pelo que parecia ser


uma eternidade e eu pensei que o meu peito tinha desabado. Eu sabia
que eu a tinha perdido.

Como diabos eu poderia competir com Deus?

Eu era um bem apessoado maldito bastardo com um corpo


perfeito para combinar, fora isso eu não tinha nada de divino. Um apito
soou à minha direita e Styx trouxe dois cafés.

Debrucei-me contra o seu caminhão, de cabeça baixa, quando


ele me entregou um copo.
Styx estava ao meu lado. Ele não disse nada, e depois de
tragar a metade do meu café, eu disse: "Tenho certeza da porra que eu a
perdi, homem".

Styx suspirou e colocou a mão no meu ombro.

"Foda-se!" Eu cuspi e joguei o copo de café no chão, ignorando


as pessoas ao redor. Corri minhas mãos pelo meu cabelo e respirei
fundo.

Styx assistiu. Mas sua mandíbula estava cerrada fechada e


seus olhos se estreitaram. Eu poderia dizer que ele estava chateado com
simpatia por mim, mas eu não podia olhar para ele, não poderia lidar
com ver sua pena.

"Eu tenho que passear", eu disse e marchei em direção a


minha moto. Parando ao lado Styx, eu disse: "Certifique-se de que ela
volta em segurança, ok?" Ele balançou a cabeça.

Eu tirei minhas chaves ao mesmo tempo em que o som das


portas da igreja se abriu rangendo atrás de mim. Passos bateu nos
degraus de mármore.

"Ky! Ky!" Virando-me, capacete e óculos na mão, vi Lilah


correndo descendo os degraus da igreja, acenando para eu parar.

Preocupado de que algo estivesse errado, eu deixei cair meu


capacete e óculos no assento e corri para ela.

"O que há de errado, porra?", perguntei, procurando seu


rosto, preparando para chutar alguns traseiros pastorais. "Alguém lá
machucou você?”

Mas Lilah não parava de se aproximar. Ela correu em linha


reta para mim, envolvendo os braços em volta do meu pescoço. Ela
agarrou com força, enfiando a cabeça no meu pescoço.
"Baby? O que há de errado?", Perguntei novamente,
segurando seu cabelo curto.

Lilah me olhou com olhos cheios de lágrimas. "Ky..." ela


sussurrou, e cada parte de mim ficou tensa.

"Qual deles te machucou? Eu vou fodidamente matá-los!"

Lilah pressionou a mão contra a minha bochecha. "Não, Ky.


Você não entende”.

Eu congelei. Lilah sorriu largamente da porra, me cegando.

"É tão maravilhoso, Ky. As coisas que eles ensinam, como eles
adoram... a vida pura que levam...".

Decepção rasgou através do meu estômago, e eu acariciei uma


mecha de cabelo do rosto de Lilah.

"Isso é bom, baby?" Ela assentiu com a cabeça, uma risada


feliz estourando de seus lábios.

"Sim... sim, eu adoro isso. Tudo o que fazemos. Eu sinto que


eu pertenço".

"Bom baby. Isso é muito bom", eu disse asperamente, confuso


como o inferno sobre porque ela voltou para fora. Para me torturar?
Para tornar isso ainda mais difícil da porra do que já foi?

"Ky?" Lilah questionou, forçando-me a olhar para ela. Eu


encontrei seus os olhos e respirei bem devagar.

"Você me salvou. Você me salvou", ela gritou, tremendo o lábio


inferior.

Meu coração trovejou no meu peito. "Eu... Porra, Li," foi tudo
que eu consegui dizer.

"Você me devolveu minha fé, uma fé pura, uma sem condição.


E eu tenho você..."
"Eu sou um pecador maldito, baby. Por que diabos você quer
ficar comigo quando você tem uma fé tão forte como esta?” Eu apontei
para a igreja atrás de mim.

Lilah inclinou a cabeça para o lado. "Mesmo a salvação pode


ser encontrada através do amor dos condenados”. E ali estava feito. Ela
não estava fugindo. Ela estava na minha cama, na minha moto, e porra
para sempre ao meu lado.

A mão de Lilah acariciou minha bochecha. "O amor é vida, e


você é meu amor... Você é a minha vida inteira".

Enquanto eu olhava para minha mulher, porra, me dizendo


que eu era a vida dela, eu sabia que havia apenas uma maneira de fazer
isso direito. Impedi-la de me deixar novamente.

Colocando as mãos na parte de trás da cabeça de Lilah, eu


soltei, "Então se case comigo, Li."

Lilah congelou em meus braços e ela engasgou.

"O quê?", Ela sussurrou, chocada.

"Case-se comigo. Você quer fazer tudo isso certo, merda.


Então, se case comigo."

"Sob a lei santa de Deus?", Perguntou ela.

Eu dei de ombros. "Sob a lei de uma porra de unicórnio rosa


por tudo que eu me importo, eu não dou a mínima."

"Você faria isso por mim?"

"Baby, eu mudei completamente por você. Pode também


acorrentar-me a você para a vida também”.

Lilah riu, jogando a cabeça para trás. "Então, sim, Ky! Minha
resposta é sim!"
Eu esmaguei meus lábios nos dela e pensei que meu coração
fosse explodir, porra. Meu velho tinha errado e eu inclinei-me para a
mulher em meus braços.

Uma tapa nas minhas costas me fez virar. Styx estava


sorrindo realmente, sinalizando, "O inferno vai congelar se você está
ficando amarrado! Bem-vindo à irmandade dos chicoteados por uma
boceta, Ky."

"Meu velho estava errado. Bocetas devem ser lambidas bem,


fodidas duramente e sempre adoradas" Eu sinalizei.

Styx riu. "Amém para a verdade, irmão."

“Pau no saco Styx. Sempre será para esta peregrina loira que
meu pau bateria.”
Capítulo Vinte e Seis
~Lilah~
Eu me casei com Ky ao nascer do sol, quatro dias depois,
aquecendo-me na beleza da criação do Senhor, pombas voando alto no
céu.

Eu usava um vestido branco simples com guirlandas no meu


cabelo, e Ky usava calças de couro, seu colete Hangmen no lugar. Mae e
Maddie ficaram comigo enquanto eu me vestia, Mae não conseguia
parar de chorar, Maddie assistindo com um sorriso feliz...

"Você está tão bonita, Lilah", disse Mae quando ela colocou a
guirlanda na minha cabeça. Seus olhos azuis brilhantes encontraram
os meus e ela apertou minha mão. "Você merece esse amor, Lilah. Você
merece ser feliz."

"Obrigada, irmã," Eu disse através de uma garganta grossa


enquanto eu pressionei minha testa contra a dela. Eu ainda achava
difícil acreditar que aquilo estava acontecendo. Eu estava casando com
Ky, declarando meu amor por ele sob os olhos de Deus.

"Vamos compartilhar uma oração?" Maddie perguntou atrás


de mim, e eu me virei para vê-la oferecendo as mãos para Mae e eu.
Virando, eu apertei suas mãos, como fez Mae, e Maddie levou-nos na
oração do Senhor.

Quando ela terminou, nós três nos olhamos, e não havia


palavras que precisassem ser ditas. Nós três tínhamos sobrevivido.
Estávamos unidas. E nós tivemos uma nova fé e a esperança de uma
vida nova, livre da dor. Estávamos gradualmente rompendo com nossa
maldição...
Pastor James Elsie realizou a cerimônia na frente dos irmãos
de Ky, suas old ladies, minhas irmãs que atuaram como minhas damas
de honra no bonito jardim da nossa cabana. Mesmo Elysia, a irmã
oculta de Ky participou, para o choque do clube.

Ela disse que correria o risco de ser exposta para ver seu
único e "prostituto reformado" irmão se casar. Mas, eu sabia que ela
queria estar aqui para a sua única família neste dia especial, e eu pude
ver o quão feliz foi para Ky ver Sia, virada com lágrimas orgulhosas em
seus olhos.

Ky e eu trocamos anéis. Ky me deu um anel de ouro simples,


deslizando-o em meu dedo quando a mais perfeita cerimônia chegou ao
fim. Nós dissemos ‘aceito’, e quando o sol alcançou seu pico, eu tornei-
me oficialmente "Propriedade de Ky".

Pastor James nos declarou marido e mulher e Ky virou-se


para seus irmãos e cimentou a nossa união gritando: "Viva livre. Corra
livre. Morra livre!"

Quando nós caminhamos através da família MC, dava para


sentir os ecos de felicidade. Eles receberam-nos como marido e mulher.

Mais tarde naquele dia, estávamos sentados na nossa


varanda, eu no colo de Ky, circulando o anel de ouro no dedo e eu não
consegui parar de sentir uma incrível sensação de contentamento.

Ky levantou minha mão para a boca e perguntou: "Você está


bem, baby?"

Deitando minha mão no peito do meu marido e vendo minha


nova família e eu ri no meu jardim, eu disse as palavras mais
verdadeiras que eu já tinha falado. "Meu coração está completo. Sem a
minha beleza, mas abençoada com seu amor incondicional. Pela
primeira vez na minha vida, estou contente”.

Ky suspirou. Reconheceu e sinalizou seu acordo.


Styx e Mae estacionaram suas motos no quintal, depois de
escoltar Maddie à igreja. Minha irmã tinha encontrado o seu lugar entre
as quatro paredes brancas da Igreja de Nosso Salvador. Ela havia
encontrado a paz em um lugar sem julgamento e dor. Ela iria se sentar
por horas aos pés de um Cristo de mármore branco, protegido sob o
olhar atento do Pastor James.

Eu sabia que ela não iria ficar na minha festa. Ela ainda
estava desconfortável em torno de pessoas.

Mae se aproximou de nós, sorrindo e se inclinou para colocar


um beijo na minha cabeça antes de se sentar no colo de Styx na cadeira
de balanço ao lado de nós.

Cowboy e Hush estavam ao nosso outro lado, conversando


com Elysia. Ela e Cowboy estavam engajados em uma conversa sobre
cavalos e rodeios. Hush incapaz de manter os olhos longe dela também,
os três pareciam ter gostado imediatamente uns dos outros.

Eu não poderia ajudar, mas ri da carranca super-protetora de


Ky, mas eu adorava ver Sia tão feliz e relaxada. Meu coração acelerou
em felicidade. Eu tinha outra irmã para amar.

"Eu acho que eles gostaram dela", eu sussurrei para Ky. "E eu
acho que ela pode gostar deles também". O olhar que ele me deu me
informou que ele estava descontente com o fato.

Rindo dos olhos apertados de Ky, enquanto observava os três


falarem, eu me virei para Mae. "Como esta Maddie? Ela pareceu gostar
da cerimônia."

"Ela gostou", disse Mae. "E ela está melhorando. Embora eu


não saiba o que pode ser feito para realmente fazê-la se sentir feliz e
segura”.

Eu enviei uma oração silenciosa ao Senhor para ajudar


Maddie a encontrar seu caminho.
"E vejam o retorno do psicótico!" Olhei para uma comoção na
entrada da nossa propriedade.

AK e Viking tinham estacionado seu caminhão em nosso


quintal. Flame pulou para fora da porta de trás, seus irmãos
caminhando para recebê-lo de volta.

Flame tinha estado no hospital se recuperando de sua lesão


no pescoço o tempo todo. AK e Viking tinham sido enviados para
recuperá-lo, por isso, como ele estava cheio de drogas calmantes, ele
pôde sair do hospital e não faria mal a ninguém em seu caminho.

Hush e Cowboy ficaram de pé e cada um lhe deu um tapa nas


costas, cumprimentando-o para casa, e os dois homens me fizeram
sorrir. Eles iam oficialmente ficar aqui com a gente e eram
"remendados" de Austin, como Ky tinha explicado.

Quando olhei para Sia a observá-los com um rubor em seu


rosto, eu me perguntava se nós poderíamos estar vendo mais de Sia
também.

Tanner, amigo de Tank, também tinha se mudado para o


complexo. Ele era geralmente tranquilo e se mantinha quieto. Eu
sempre tenho a sensação de que ele estava carregando uma enorme
quantidade de tristeza em seu coração.

Ky me disse que não tinha sido amante do homem no início,


mas depois que Tanner arriscou sua vida para ajudar a me resgatar ele
agora tinha seu respeito.

A cabeça de Flame se contorcia de lado a lado e seus olhos


negros percorriam o quintal como um animal buscando presas. Uma
garrafa de cerveja foi empurrada para ele por Viking, mas Flame jogou-a
no chão e continuou sua pesquisa.

Ao nos ver sentados na varanda, Flame se aproximou, seus


braços e músculos do peito cheios de tatuagens. Ele usava um corte,
mas sem camisa, e calças de couro e botas pretas pesadas. O lado de
seu pescoço foi costurado, a cicatriz vermelha onde minha bala roçou
seu pescoço. Vendo a ferida me enchi de culpa.

"Onde ela está?" Flame disparou em Styx antes que eu tivesse


a chance de pedir desculpas pelo que eu tinha feito para ele.

Os olhos de Styx se estreitaram, mas ele permaneceu em


silêncio.

Flame olhou para Ky. Desta vez, sua voz era como vidro
quebrado. "Onde. Ela. Está?"

Ky olhou para mim, ajustando minha posição em seu colo, e


disse: "Calma, porra, irmão. Você só acabou de voltar, e é a minha
porra de dia do casamento no caso de você não ter notado!"

Flame irradiava fúria e seu rosto ficou vermelho, ele gritou:


"Onde diabos ela está?"

"Nosso Salvador," eu disse rapidamente. Os olhos


atormentados de Flame perfuraram os meus.

Sentando de frente, eu disse: "Em primeiro lugar, Flame, eu


quero pedir desculpas por ferir você. Nunca foi minha intenção. Eu
estava... Eu não estava em um bom lugar”. Flame ficou tenso com o
meu pedido de desculpas, mas secamente acenou com a cabeça, e eu
sabia que era tão longe quanto essa conversa iria.

"Maddie?", Ele empurrou, seus intensos olhos negros


completamente irritantes.

"Maddie está na igreja de Nosso Salvador" eu revelei. "Ela tem


estado lá por um tempo agora. Todas nós temos”.

Flame cambaleou para trás como se tivesse levado um soco


no estômago e seu rosto ficou contorcido de dor.
"Não..." ele sussurrou, olhando de Styx para Ky, buscando
confirmação. Ambos assentiram com a cabeça, suas expressões calmas.

Flame fechou suas mãos e seu corpo tremia fisicamente com


raiva. "NÃO!", Ele gritou, me fazendo saltar e segurar em Ky.

Flame começou a pegar cadeiras espalhadas ao redor do


quintal, quebrando-as no chão.

"Ela não pode estar lá! Por que diabos você levou ela lá?", Ele
gritou.

Todos os irmãos deram-lhe espaço, observando-o com olhos


confusos e preocupados. Sacando sua faca de corte, Flame começou a
cortar a pele de seu braço, o acúmulo de sangue a partir dos cortes. Ele
estava balançando a cabeça profusamente e resmungando para si
mesmo. "Eles não podem. Ela não pode estar Lá. Machucar. Ela vai se
machucar. Eles vão machucá-la. Ela vai gritar. Eu não posso ouvi-la
gritar. Maddie. Minha Maddie. Maddie. PORRA. Minha MADDIE!"

Jogando a cabeça para trás, Flame soltou um grito


ensurdecedor de gelar o sangue, em seguida, enterrou a lâmina em uma
árvore próxima, virou-se e correu para baixo do morro.

"Foda-se!" Ky cuspiu.

AK e Viking olharam para ele e Styx. Ky estava comigo em


seus braços e ordenou, "Vão atrás dele e não o deixem matar ninguém
na porra da igreja!"

AK e Viking correram atrás dele, o "trio psico" mais uma vez


batendo a estrada como Ky tinha recomendado.

Ky olhou para Styx e disse: "Mais drama da porra, prez. E


qual é o problema que Flame têm com uma igreja, porra?"
Styx sinalizou alguma coisa em resposta e ambos bufaram
uma risada sem humor. "Será que Maddie vai ficar bem?" Perguntou
Mae a Styx.

"Vike e AK vão estar com ele primeiro e acalmá-lo", disse Ky e


Mae cautelosamente acenou que ouviu.

Estranhamente, eu não estava preocupada com Maddie.


Porque, assim doente na cabeça como Flame parecia, ele estava
completamente encantado com a minha irmã, e se eu tivesse julgado
certo, vi Maddie olhar Flame diferente do que para o resto da população
masculina com os quais ela estava tão intensamente apavorada.

Eu tinha aprendido tarde que alguém que parece perverso do


lado de fora pode realmente possuir a alma mais gentil de todas. Flame
projetava violência e ódio, mas quando ele olhava para Maddie, você
podia ver nada, exceto adoração em seu olhar. Só o tempo dirá, eu
pensei para mim mesma.

Nós comemos, os homens bebiam, e ao cair da noite


estávamos prontas para ir para a cama. Quando todos saíram do nosso
quintal, Ky me pegou em seus braços e me levou para o nosso leito
conjugal, o tempo todo olhando para mim com aqueles belos olhos
azuis, adorando.

Quando ele me perguntou se eu era feliz com minha nova


vida, eu só podia responder com a verdade. "Ky, meu coração... ele bate
para você. Meus pulmões, respiram para você. A minha alma..."

Os olhos de Ky cheios de emoção enquanto eu falava.

"O que, docinho? Diga-me", ele perguntou, uma pitada de


desespero em sua voz.

"A minha alma... pertence a você. Você me salvou, baby. Você


me queria pelo que sou por dentro. Mesmo parecendo assim, você me
faz acreditar que eu sou o suficiente".
"Porra, baby", Ky sussurrou, segurando a parte de trás da
minha cabeça, esmagou seus lábios nos meus. Depois que tinha
mergulhado em uma pilha sensual, exploramos o corpo do outro, desta
vez sob a sagrada bênção do Senhor, eu percebi que o Profeta David
esteve errado o tempo todo.

Ele pregou que nenhum homem poderia amar


verdadeiramente uma mulher amaldiçoada de Eva. E nenhuma mulher
de Eva jamais iria ter o amor de uma alma pura. Mas eu, Delilah, uma
mulher Amaldiçoada tinha o amor imaculado e a alma pura de Kyler
‘Ky’ Willis para me proteger, inabalável em sua devoção,
verdadeiramente me amando sem condições.

E eu, Dalilah, uma mulher Amaldiçoada de Eva tinha


encontrado o que eu sempre sonhei.

Eu finalmente tinha sido salva. Eu não deveria me apaixonar


por ele, mas o amor proibido que eu encontrei com o Hades Hangmen
VP acabou por ser a chave para a minha salvação.
Epílogo
~Ky~
Eu estendi minha mão para o lado de minha mulher na cama,
querendo meu bebê perto. Tudo o que eu recebi foi um lençol frio sob a
palma da mão, não o punhado de tetas quentes que eu estava
procurando, meu pau duro se juntando a mim na minha decepção que
minha mulher tinha saído da cama sem me dizer.

Abrindo meu olho, o nascer do sol inundou a cabana com a


luz ofuscante, fazendo-me estremecer. Porra, eu odiava a manhã. Mas
meu bebê adorava.

Que hora de porra é essa mesmo?

Eu pensei enquanto eu rolei para ver o relógio na parede para


ler cinco horas da manhã. Sentando-me na cama, puxei um cigarro da
minha mesa de cabeceira e balancei as pernas fora da cama, meus pés
batendo no chão de madeira.

Escorregando no meu jeans, eu saí da sala para a cozinha e


parei na porta de trás, sabendo exatamente o que eu iria ver através da
janela.

E lá estava ela, Lilah, sentada na beira do jardim vendo o sol


nascer sobre o monte à distância. Ela estava vestida, como sempre, em
uma longa camisola branca, mas esta era sem mangas, pescoço baixo e
amarrada — uma melhoria em relação a que ela costumava usar. Na
verdade, eu tinha queimado as filhas da puta, eles não dão acesso
suficiente.

Desde que se tornou minha esposa um par de semanas atrás,


ela tinha gradualmente se aberto mais para mim sobre seu passado,
seus medos. E ela estava finalmente tornando-se feliz consigo mesma.
As cicatrizes em seu rosto a haviam libertado de seus
demônios. Ela achava-se feia.

Eu achava que ela era a coisa mais linda que eu já vi na


minha vida. Abrindo a porta e saindo para a varanda, fui até Lilah, com
a cabeça inclinada para trás quando ela bebeu do sol, um sussurro de
sorriso em seus lábios.

Dando uma tragada final no meu cigarro, eu joguei-o no chão


e silenciosamente, ajoelhei-me, pressionando meus lábios na boca
franzida de Lilah. Tomando-a de surpresa, Lilah suspirou, pousando as
mãos no meu rosto em choque. Aproveitando de sua boca recém-
inaugurada, eu escorreguei minha língua e Lilah imediatamente gemeu
quando a minha língua encontrou a dela.

Baixei o beijo e fiz meu caminho através da cicatriz longa em


seu rosto e eventualmente, parei para olhar em seus grandes olhos
azuis, seus cílios negros parecendo enorme quando eles vibraram
contra sua bochecha. O rosto de Lilah estava vermelho e ela estava sem
ar, mas um sorriso enorme pairava sobre a porra de lábios bonitos e
carnudos.

"Bom dia, docinho," eu a cumprimentei, piscando-lhe um


sorriso e dando-lhe uma piscadela.

Sentei-me na grama orvalhada ao lado da minha old lady,


imediatamente deitando de costas, colocando minha cabeça em seu
colo. A mão de Lilah ergueu e penteou para trás o meu cabelo com os
dedos, enquanto ela sorriu para mim.

"Bom dia, baby", disse ela em voz baixa, em seguida, desviou o


olhar, inclinou a cabeça e pressionou os dedos sobre os lábios me
dizendo para ficar quieto.

Eu levantei minhas sobrancelhas quando tudo ficou em


silêncio, então pássaros de repente começaram a cantar e Lilah fechou
seus olhos, apenas ouvindo o barulho.
A expressão serena iluminou seu rosto, e seus olhos se
abriram e olharam nos meus.

"Tordos", ela sussurrou, como se o som de sua voz fosse


perturbar a sua canção.

Você deve sempre acordar de manhã e ouvir os pássaros.


Flashbacks de algumas de suas primeiras palavras para mim correram
pela minha cabeça. Eu não podia acreditar que estava aqui agora, como
estava... porra... casado, feliz para caramba.

Meu peito começou a doer com o quanto eu amava essa


mulher, e eu estendi a mão, puxando Lilah em cima de mim. Lilah
gritou uma risada quando ela pousou no meu peito, suas mãos
segurando meu bíceps.

"Ky!", ela gritou rindo, envolvendo minhas mãos em seu cabelo


curto, eu forcei ela para baixo para meus lábios, desta vez querendo
mais do que apenas a porra de um beijo.

Usando minha mão livre para tirar a camisola de Lilah, eu


levantei a parte inferior e trouxe-a até a cintura, expondo sua bunda
nua, antes de deslizar os dedos de volta para baixo da sua bunda
perfeita, passando sua boceta e encontrando seu clitóris. Lilah rompeu
com o beijo com um gemido e olhou nos meus olhos, os olhos fechados
quando o quadril começou a trabalhar contra os meus dedos, seu
quadril acariciando meu pau.

"Eu não gostei de você não estar na cama esta manhã, baby.
Não gostei de acordar sozinho", eu disse enquanto puxei as alças da
camisola, seus peitos perfeitos agora expostos. Inclinando-me para
frente, eu tomei um mamilo em minha boca e o lambi, o bico já estava
enrubescido. Sentindo sua boceta encharcar, eu tirei sua teta da minha
boca e nos rolei até que eu estava deitado em cima dela. Fazendo uma
merda de trabalho rápido abri os botões do meu jeans, retirei meu pau
e envolvendo a perna de Lilah acima do meu ombro, afundei em linha
reta em sua boceta molhada.

"Cristo!" Eu assobiei por entre os dentes quando eu enchi


minha mulher com meu pau e comecei imediatamente a trabalhar meus
quadris, sua boceta apertada fazendo isso bom para caralho.

Envolvendo os braços no meu pescoço, os olhos de Lilah


fecharam quando me abaixei e circulei seu clitóris com o meu polegar.
Vi quando minha mulher lambeu os lábios, seus longos gemidos ficando
cada vez mais alto, mais rápido eu empurrei dentro dela. Sentindo
minhas bolas apertarem, eu cerrei minha mandíbula e respirei pelo
nariz tentando manter o controle.

"Porra, baby", eu disse, "Você é tão malditamente apertada...


então, porra, linda..."

"Ky!" Lilah gritou e empurrou quando sua boceta começou a


apertar meu pau. Suas unhas cravaram em meu pescoço e seus dedos
puxaram meu cabelo comprido, fazendo-me gemer.

"Eu estou perto... Eu vou... ah!" A cabeça de Lilah foi para


trás e as costas arquearam quando ela gozou. Eu empurrei mais três
vezes, mantendo sua perna segura por cima do meu ombro e gritei
quando eu vim tão forte que minhas pernas realmente balançaram.

Sem fôlego, eu envolvi a perna de Lilah frouxamente ao redor


da minha cintura e deixei cair meu peito sobre ela, aninhando em seus
peitos moles.

"Mmm..." eu murmurei, lambendo sua pele úmida, "agora sim


essa é uma maneira boa da porra de acordar."

"Sim", Lilah disse, sem fôlego. "As manhãs são certamente


minha hora favorita do dia."
Rindo de sua tentativa de uma piada, eu levantei minha
cabeça e esmaguei meus lábios contra os dela, apenas nos separando
para dizer: "Te amo, linda."

Lilah corou, mesmo depois de todo esse tempo e segurou meu


rosto.

"Eu te amo. E você é lindo também”, ela disse timidamente.

Eu balancei minhas sobrancelhas. "Oh, eu fodidamente sei


disso, baby. Esta cara não poderia ser mais perfeita. Meu corpo é como
o de um deus grego, e o meu pau é tão longo..."

Lilah empurrou a mão sobre a minha boca, e riu, um lado de


sua boca não tão alto quanto o outro, devido à sua cicatriz. Mas isso só
fez seu riso parecer mais bonito para mim. Os olhos azuis de Lilah se
suavizaram e ela soltou um suspiro.

"O que foi, baby?", perguntei acariciando meu dedo sobre o


máximo de seu corpo que eu pude.

"Estou tão incrivelmente feliz. Antes eu estava vazia de amor.


Agora estou completamente preenchida. Antes eu vivia sem esperança.
Agora estou inspirada. Antes eu estava quebrada. Agora eu estou
inteira".

"Lilah", eu disse asperamente, lutando contra a porra de um


caroço na minha garganta com suas palavras.

Bati no meu coração com meu punho e disse: "Você está aqui,
Li. Você está fodidamente sempre aqui".

Lilah estendeu a mão para um beijo, e depois de um tempo,


eu finalmente me afastei. Sorrindo para a minha mulher, eu tirei meu
pau de dentro dela, levantei-me e estendi minha mão. "Vamos comer."

Lilah tomou minha mão quando eu a puxei para ficar de pé e


envolvendo meu braço em volta dos seus ombros, levei-a para a cabana.
Assim que entrou na cozinha, Lilah foi até os armários
decidida a fazer comida. Ela ainda gostava de cozinhar, de fato, ela o
fazia em qualquer chance que ela tivesse sem ouvir nenhuma maldita
queixa minha. Sentei-me à mesa e só a vi andando pela cozinha,
cantarolando canções da igreja e me perguntei como diabos eu vivi sem
ela antes?

Dentro de 15 minutos, Lilah tinha feito panquecas, bacon e


café para nós dois: o nosso habitual. Minha Old lady trouxe tudo para a
mesa, sentou-se ao meu lado, segurou minha mão na dela e começou
comer sua comida... E nem uma vez me pediu permissão para fazê-lo.

Nova Sião, Texas

~Profeta Cain~
Andei pelo chão da sala de reuniões onde Judah, o irmão
Luke e eu estávamos em reunião com a Klan. Não era qualquer Klan.
Johnny Landry e Governador Ayers, o Grand e o Mago do famoso Texas
KKK. Era a porra de um Klan. Meu conselho empobrecido ficou
enlouquecido sobre o último ataque.

"Queremos esses adoradores do diabo exterminados.


Queremos eles mortos, mortos, e seus corpos empalados em pontos que
qualquer outro homem ameaçando esta comuna possa ver, para não
foder com o povo escolhido do Senhor!" Judah vaiou e eu levantei a mão
para falar.

Semanas se passaram desde que os Hangmen tinham tomado


Delilah e matado dois dos meus membros do conselho no processo,
inferno, não matado, mutilados e marcado com uma enorme porra de
H! Eu precisava lidar com tudo isso. Os idiotas estavam estragando
tudo para mim aqui na comuna.

Meu povo tinha começado a duvidar da minha liderança e eu


ainda tinha que receber uma revelação do Senhor. Nada estava indo
como planejado. Nada do que estava destinado para mim estava se
tornando realidade. E agora meu povo queria sangue. Eu precisava
recuperar a sua fé. Eu precisava ser o profeta que eu estava destinado a
ser. Eu não tinha outro lugar onde ir. Nada mais a fazer. Isso era tudo
que eu tive na minha vida!

Enfrentando os líderes Klan, eu disse: "Eu quero as Malditas


de volta, de forma que elas nunca vão escapar para o mundo lá fora
novamente. Então eu vou me casar com a irmã amaldiçoada e cumprir
a profecia do profeta David. Eu devo casar com Salome e juntar-me com
ela na partilha do Senhor. Eu preciso que ela volte, não importa o
custo. É essencial para o futuro do meu povo."

Batendo minhas mãos na mesa, eu olhava nos olhos de


Landry e Ayers. "Seus fodidos. Alguém vazou a localização de Nova Sião.
Se supunha que este lugar era secreto, fora de todos os registros,
destinado a ser impenetrável! Apenas um infiltrado poderia ter revelado
esta informação para os Hangmen".

Landry olhou para Ayers, e Ayers sentou mais para frente,


apoiando o queixo levemente nas mãos enluvadas, olhando cada
polegada como o político que ele tinha sido treinado para ser.

"Você está correto, Cain"

"Profeta Cain!" Judah e o irmão Luke enfatizaram em


uníssono, interrompendo o governador, censurando sua falta de
respeito por um mensageiro do Senhor.

O filho do irmão Luke, Micah havia sido morto da maneira


mais abominável, de forma que apenas cheirava a Flame. E ele estava
além de chateado.
Ayers ergueu as mãos e sorriu. "Profeta Cain. Me desculpe”.
Landry sorriu para Ayers e cruzou os braços, seu humor logo
desaparecendo.

"Temos um suspeito, um desertor entre nossos altos oficiais


que, acreditamos, roubou informações vitais do escritório de Landry. E
nós temos razão para acreditar que ele se esconde entre os Hangmen.
Ele não foi visto desde o dia do ataque, isso nos leva a concluir que ele
uniu forças com eles”. Meus punhos cerrados até que doíam.

"Então ele deve ser capturado e tratado!"

Ayers levantou as mãos novamente. "Profeta Cain, tenho


conhecimento dos Hangmen por muitos anos, sob muitos presidentes,
eu poderia acrescentar. E eu vou te dizer isso agora, estes homens são
poderosos. Você viveu com eles por cinco anos, para que você saiba
disso. Eles têm um alcance internacional. Eles têm mais conexões que
eu e toda a Klan. Inferno, mais do que o presidente dos malditos
Estados Unidos e eu estou supondo mais do que qualquer um de vocês.
Portanto, temos de ser cuidadosos em nosso planejamento, meticulosos
com a nossa atenção para os detalhes. Temos que evitar deixar
qualquer pista.

"Vai levar tempo. Mas eu continuo acreditando que no final,


vamos prevalecer. Com o fornecimento de seu braço de negócios de
armas da minha Klan, sem dúvida nosso relacionamento será forte. O
sonho branco cristão do Senhor será realizado."

Olhei para Judah e ele deu de ombros. Eu poderia dizer que


ele concordava com eles. Ayers obviamente pegou isto e disse: "Esta é
uma maratona, Profeta Cain, não uma corrida. Vamos garantir que
todos os nossos ativos estejam em vigor antes de agir... E nós vamos
atacar. E vai ser destrutivo para o MC."

Eu me mudei para a janela do escritório, olhando para a


minha comuna e respirando. Pode não ser agora, pode não ser amanhã,
mas em pouco tempo, terei a Maldita de volta, de volta onde ela
pertence e na minha cama. E os Hangmen? Queimando no inferno do
caralho.

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