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PORTAL PEBMED: vEJA OS ARTIGOS

MAIS ACESSADOS DO ANO


Como empresa, a PEBMED tem como principal missão ajudar a melhorar a saúde no Brasil. Por
isso, o Portal PEBMED reúne as principais notícias, atualizações e discussões do meio médico e
de outros profissionais da saúde.

Este ano continuamos com o nosso objetivo, trazendo ainda mais artigos, de diversas
especialidades, conteúdos de formatos diferentes e até mesmo cobertura de eventos.

Por isso, este e-book traz o TOP 10 de textos do ano do Portal. Nele, você encontrará assuntos
como vacinas, exames, síncope e fibrose cística. Também temos quiz e caso clínico nesta lista,
modelos de conteúdo muito acessados no Portal.
TOP 1: calendário de

vacinação DO Ministério da

Saúde 2019

O Ministério da Saúde divulgou novas informações em

seu site oficial sobre o calendário anual de vacinação

do ano vigente. A novidade é que, a partir da primeira

quinzena de julho, a pasta vai solicitar às pessoas que

viajarão ou retornarão da República Democrática do

Congo e Angola que apresentam o Cerificado

Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). A

medida visa prevenir uma eventual epidemia de febre

amarela.

calendário de vacinação - Ministério da Saúde 2019

calendário de vacinação - Ministério da Saúde 2019

calendário de vacinação - Ministério da Saúde 2019

• *HPV: Esquema básico com duas doses com 6 meses de intervalo em meninas de 9 a 14 anos

e meninos de 11 a 14 anos. A vacina HPV também está disponível para indivíduos

imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de

medula óssea ou pacientes oncológicos) e vivendo com HIV/Aids, que deverão receber o

esquema de três doses (0, 2 e 6 meses) para ambos os sexos, nas faixas etárias entre 9 e 26

anos de idade.

• A vacina pneumocócica 23–valente (polissacarídica) está indicada para pessoas a partir dos

60 anos em condições clínicas especiais e população indígena a partir dos 5 anos de idade.

• Dengue: A vacina para prevenção da dengue é recomendada somente para indivíduos de 9

aos 45 anos de idade residentes em áreas endêmicas que já foram previamente expostos ao

vírus da dengue de qualquer sorotipo. Contraindicado para indivíduos soronegativos, gestantes,

alérgicos aos princípios ativos da vacina.

• Pneumocócica: Esquema básico com duas doses (aos 2 e 4 meses) e dose de reforço aos 12

meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem

receber dose única dos 12 meses aos 4 anos.

calendário de vacinação - Ministério da Saúde 2019

• Vacinas tríplice viral e varicela: O ministério disponibiliza duas doses de vacina tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela
(atenuada) para crianças até quatro anos de idade.

• **Meningocócica: Esquema básico com duas doses (aos 3 e 5 meses) e dose de reforço aos 12 meses
(podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única
dos 12 meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a vacina conjugada para adolescentes de 12
a 13 anos. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e
adolescentes com 9 anos até 13 anos.

• ***dTpa: uma dose a partir da 20ª semana de gestação, para aquelas que perderam a oportunidade de
serem vacinadas durante a gestação. Administrar uma dose no puerpério, o mais precocemente
possível.

• **** Febre Amarela: indicada às pessoas residente ou viajantes para as áreas com recomendação de
vacinação. Atentar às precauções e contraindicações para vacinação. Esta vacina está indicada para todos
os povos indígenas, independentemente da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV).

Texto da equipe de redação do Portal PEBMED


top 2: O exame FAN deu positivo, como proceder?

O fator antinúcleo (FAN), ou anticorpos antinúcleo (ANA), é um exame utilizado como rasteio para
presença de autoanticorpos nos casos de suspeita de doenças autoimunes. Com a melhora técnica para
realização desse teste, houve, consequentemente, aumento da sua sensibilidade e prejuízo da
especificidade.

Dessa forma, pacientes sem quaisquer evidências clínicas de doença autoimune passaram a apresentar
FAN positivo. Um outro fator que piorou a especificidade do exame foi o aumento da solicitação pouco
criteriosa do teste por não-especialistas.

É muito comum no consultório do reumatologista a solicitação de consultas para pacientes que


apresentaram um resultado de FAN positivo, solicitado para um check-up ou por dores de características
mecânicas, sem nenhum outro critério para doença autoimune. O FAN não é um exame de triagem de
doença reumatológica para a população geral, e sim, um rastreio de autoanticorpos para pacientes que
realmente apresentam suspeita clínica de doença autoimune. Na maioria das vezes, exames positivos
solicitados por queixas vagas e inespecíficas não só atrapalham o raciocínio clínico como deixam o
paciente preocupado desnecessariamente.

exame FAN positivo, como proceder?
No geral, pacientes com doença autoimune apresentam FAN positivo em títulos moderados (1/160 e 1/320)
a elevados (≥ 1/640), enquanto a população saudável costuma apresentar baixos títulos. Isso não é uma
verdade absoluta; exceções existem em ambas as situações.

O padrão do FAN – analisado por profissional experiente – nos dá dicas que ajudam na definição da
importância do resultado dentro do contexto clínico. O padrão nuclear pontilhado fino denso é um padrão
encontrado principalmente na população saudável, mesmo em títulos elevados. Sua positividade em um
contexto em que o paciente não tem sintomas ou alterações laboratoriais, mesmo em títulos elevados, não
deve gerar preocupação ou indicar aprofundar a investigação.

Já outros padrões de FAN, como o nuclear homogêneo ou o nuclear pontilhado grosso, devem ser
considerados como sinal de alerta para a possibilidade de surgimento de doença autoimune, uma vez que
esses padrões são mais específicos de doenças reumatológicas.

Por exemplo, o padrão nuclear homogêneo representa o anti-DNA nativo, anticorpo com grande
especificidade no diagnostico de lúpus eritematoso sistêmico (LES); o padrão nuclear pontilhado grosso
representa os autoanticorpos anti-RNP (encontrados no LES e na doença mista do tecido conjuntivo) e o
anti-Sm (um dos autoanticorpos mais específicos de lúpus).
exame FAN positivo, como proceder?
Nesses casos, independente do título encontrado (a partir de 1/160),
devemos solicitar exames imunológicos mais detalhados e exames
laboratoriais gerais – incluindo hemograma, VHS, PCR, ureia,
creatinina, urina 1, relação proteína/creatinina na amostra isolada de
urina.

O seguimento do paciente assintomático pode ser feito anualmente,


mas em caso de surgimento de sintomas ou de alterações
laboratoriais, o retorno deve ser adiantado e realizado em intervalos
menores. Um FAN sugestivo pode preceder o surgimento dos
primeiros sintomas de LES em até nove anos. Um ponto importante a
se considerar é que o FAN pode positivar na vigência de infecções, de
neoplasias, durante o uso de algumas medicações, na presença de
doença alérgica crônica ou outras doenças.

exame FAN positivo, como proceder?

Take-home message

Em suma, o FAN (ou quaisquer outros autoanticorpos) não deve ser solicitados de rotina ou na presença de

sintomas vagos não sugestivos de doença reumatológica. Na eventualidade de receber um paciente com

FAN positivo, analise o título e o padrão encontrados. O padrão nuclear pontilhado fino denso é frequente

na população saudável e não deve ser valorizado na ausência de sintomas.

Padrões patológicos como o nuclear homogêneo e o nuclear pontilhado grosso, por exemplo, devem ser

seguidos com periodicidade definida caso a caso; no geral acompanhamento anual ou semestral são

suficientes. Evitar solicitar o FAN na vigência de infecção, uma vez que a taxa de falso positivo é alta; lembrar

de avaliar as medicações utilizadas pelo paciente.

Caso o exame seja bem indicado, ele é extremamente útil para elucidação diagnóstica. Caso desnecessário,

o exame cria estresse para o médico (que acaba encaminhando o paciente desnecessariamente para o

reumatologista) e para o paciente (que fica na expectativa de ter uma doença crônica e/ou grave). O

seguimento do FAN positivo em pacientes a princípio saudáveis (mesmo em padrões patológicos) pode ser

realizado na unidade básica ou pelo clínico geral; em caso de surgimento de sintomas ou dúvidas,

encaminhar ao reumatologista.

Autora do texto no Portal PEBMED: Gabriela Balbi


TOP 3: Caso Clínico

entrelaçamento de cordões
O entrelaçamento dos cordões é frequente nas
gestações monoamnióticas. Pode complicar até
50% dessas gestações e apresenta mortalidade
de cerca de 15% após a idade gestacional de 20
semanas. O diagnóstico pode ser feito a partir da
ultrassonografia com Doppler. No entanto, não
se sabe muito bem o mecanismo que leva à
constrição patológica dos vasos umbilicais.

A monitorização fetal durante a gestação é


controversa. Nas gestações monocoriônicas e
monoamnióticas, está recomendado o
nascimento entre 32 e 34 semanas, após curso
de corticoide para maturação pulmonar.

Autora do texto no Portal PEBMED: Julianna Vasconcelos Gomes


TOP 4: Vacinas meningocócicas conjugadas no Brasil
Em 22 de agosto de 2019, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) emitiram nota técnica conjunta sobre as vacinas meningocócicas conjugadas no Brasil. Veja os
principais itens divulgados nesta nota:

• No Brasil, a Neisseria meningitidis (NM) é o principal patógeno em casos de meningite bacteriana. A NM é


classificada em 12 sorogrupos distintos. Os sorogrupos A, B, C, Y, W e X são os principais responsáveis por
praticamente todos os casos da doença;

• A doença meningocócica (DM) é de rápida evolução. Suas taxas de complicações, sequelas e letalidade são
elevadas, o que exige a prevenção através da vacinação;

• No Brasil, a DM acomete qualquer faixa etária. Metade dos casos notificados ocorrem em crianças com
menos de cinco anos de idade, principalmente, no primeiro ano de vida;

• A vacinação de rotina contra o meningococo C em crianças com menos de quatro anos de idade foi
instituída no país em 2010. Desde então, notou-se uma queda relevante na incidência da DM. Em 2018, a
incidência de DM foi de cerca de 0,6 casos/100.000 habitantes, havendo variações por região do país e por
faixa etária. De acordo com dados obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
em abril de 2019, foram confirmados 1117 casos de DM em 2018;
vacinas meningocócias conjugadas
• Infelizmente, as taxas de letalidade da DM no Brasil são elevadas: em torno de 20%
considerando-se todos os sorogrupos, podendo atingir 50% em casos de
meningococcemia;

• A vacinação no Brasil, englobando inicialmente somente crianças com menos de 2


anos, não permitiu um impacto precoce nas faixas etárias que não receberam a vacina;

• O sorogrupo C ainda é o principal sorogrupo causador de doença meningocócica no


Brasil. Contudo, houve um predomínio do sorogrupo B em menores de 5 anos, com
presença do sorogrupo W em diversos grupos etários, especialmente na região Sul,
representando mais de 20% dos casos em alguns estados, em 2018.

A SBIm e a SBP recomendam, preferencialmente, a vacina meningocócica conjugada


ACWY (MenACWY) no primeiro ano de vida (com início aos 3 meses de idade) e reforços,
sempre que houver possibilidade. Segundo ambas as sociedades, o esquema primário
varia de acordo com a vacina usada e com a idade em que é o esquema é iniciado. Uma
dose de reforço no segundo ano de vida (entre 12 e 15 meses) está recomendada em
todas as situações.
vacinas meningocócias conjugadas

Considerando a epidemiologia recente da DM no Brasil e, em função da progressiva diminuição dos títulos


de anticorpos protetores e da perda da proteção conferida pelas vacinas meningocócicas conjugadas
(MenC ou MenACWY), a SBIm e a SBP também aconselham:

• Doses de reforço entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade, ou, quando há atraso no início da imunização,
com 5 anos de intervalo entre elas;

• Adultos: a recomendação é restrita em casos de viagens ou surtos ou presença de comorbidades que


aumentem o risco para a infecção;

• Rotina: 2 doses, aos 3 e 5 meses de idade;

• Reforços: entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.

Na nota técnica, a SBIm e a SBP descrevem que existem quatro vacinas meningocócicas conjugadas
licenciadas no Brasil (Quadro 1).
vacinas meningocócias conjugadas

vacinas meningocócias conjugadas

A nota técnica enfatiza que o número de doses do esquema vacinal dependerá da vacina escolhida e da

idade do início da vacinação. De qualquer forma, em todas as situações, recomenda-se agendar dois

reforços com intervalos de cinco anos entre eles para crianças e adolescentes, após o esquema primário

completo:

1. Vacina meningocócica conjugada ACWY-CRM – Menveo®:

• Crianças de 3 a 6 meses de idade: 2 doses, com intervalo de 2 meses entre elas, aos 3 e 5 meses de

vida. Reforço aos 12-15 meses. Esquema 2 +1;

• Crianças de 7 a 23 meses de idade: 2 doses, com a segunda dose administrada no 2º ano de vida e

pelo menos 2 meses após a 1ª dose;

• Crianças com 24 meses de idade ou mais, adolescentes e adultos: 1 dose;

• Crianças de 2 a 12 meses que viajarão para localidades onde o sorogrupo é endêmico ou portadoras

de condições de maior suscetibilidade à DM, como imunocomprometidos, infectados com vírus da

imunodeficiência humana (HIV), deficiência de complemento, asplenia funcional ou anatômica e uso de

biológicos, como o eculizumabe, que inibem o sistema complemento: o esquema de rotina entre 2 e 6

meses de idade deverá ser 3 + 1.


vacinas meningocócias conjugadas

2. Vacina meningocócica conjugada ACWY-TT – Nimenrix®:

• Lactentes com mais de 6 semanas de idade: 2 doses, com intervalo de 2 meses entre elas, aos 3 e 5
meses de idade. Reforço aos 12-15 meses. Esquema 2 +1;

• Crianças com 12 meses de idade ou mais, adolescentes e adultos: 1 dose.

3. Vacina meningocócica conjugada ACWY-D – Menactra®:

• Crianças de 9 a 23 meses de idade: 2 doses, com no mínimo 3 meses de intervalo entre elas;

• Crianças de 24 meses ou mais, adolescentes e adultos até 55 anos: 1 dose.

A nota técnica conjunta das SBIm e da SBP destaca também que não há dados de estudos sobre
intercambialidade entre as diferentes vacinas meningocócicas conjugadas ACWY nas doses realizadas
na primovacinação. Dessa forma, crianças e adolescentes vacinados com a vacina MenC podem
apresentar benefícios ao se vacinar com a MenACWY, ampliando a proteção. No entanto, deve-se
respeitar um intervalo mínimo de um mês da última aplicação da MenC.
Autora do texto no Portal PEBMED: Roberta Esteves Vieira de Castro
TOP 5: Quiz - qual o diagnóstico principal?

Paciente, de cinco anos de idade, sexo masculino, chega à emergência com quadro de cefaleia, náuseas

e vômitos. Para tentar identificar a causa, é realizada uma ressonância magnética do crânio. Qual a

principal diagnóstico diante dos achados radiológicos e história clínica?


Quiz: qual o diagnóstico principal?
O astrocitoma pilocítico é o segundo tumor mais comum da fossa posterior nas crianças,
perdendo apenas para o meduloblastoma em prevalência. Cerca de 60% dos casos ocorrem
na fossa posterior, com predileção pelo hemisfério cerebelar. Este tumor acomete uma faixa
etária variável, desde o nascimento até os 9 anos de idade. Apresenta um segundo pico de
crescimento, na vida adulta, entre 20-40 anos.

Tumor benigno, a maioria sendo o subtipo pilocítico juvenil- grau I pela OMS. Na tomografia
computadorizada apresenta-se como lesão cística ou sólido-cística (forma clássica de
apresentação: cisto com nódulo mural). A porção sólida apresenta intenso realce após a
administração do contraste venoso.

Na ressonância magnética a porção sólida da lesão apresenta hipersinal em T2, traduzindo a


baixa celularidade da lesão. Há também intenso realce pós contraste, sem restrição a
difusão.

Sequência T2- lesão com sinal muito elevado na sua porção líquida (lembrar que água
“brilha”em T2) e além disso, observamos que a porção sólida do tumor apresenta tênue
hipersinal em relação ao parênquima adjacente (setas vermelhas).
Autora do texto no Portal PEBMED: Elazir Mota
TOP 6: Ministério da Saúde suspende fabricação
DE medicamentos

O Ministério da Saúde rompeu, em julho, contratos firmados com laboratórios de produção de


medicamentos. Estes eram distribuídos gratuitamente para a população. No total, 19 remédios deixarão de
ser entregues pelo Sistema Único de Saúde (SUS), deixando mais de 30 milhões de pacientes sem esses
tratamentos.

Os medicamentos são fabricados pelos laboratórios BioManguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar,


Farmanguinhos e Fu. Esses laboratórios produzem os medicamentos como parte de uma parceria com o
ministério e fornecem os fármacos a preços 30% menores do que os do mercado. Associações que
representam os laboratórios públicos falam em perda anual de, pelo menos, R$ 1 bilhão para o setor e risco
de desabastecimento para a população brasileira.

Em nota publicada em seu site oficial, o Ministério da Saúde confirmou que a fabricação dos 19 remédios
está em “fase de suspensão” por recomendação da Controladoria-Geral da União e pelo Tribunal de Contas
da União. Segundo o Ministério, isso ocorre em função de decisões judiciais, desacordo com o cronograma,
falta de avanços esperados, etc. Trata-se de uma medida regular, além de “estar prevista no marco
regulatório das PDPs e realizada com normalidade”, acrescentou.
SUSPENSÃO DE MEDICAMENTOS
Em nota, a pasta também esclareceu que, para garantir o
abastecimento da rede, eles vem realizando compras desses
produtos por outros meios previstos na legislação. “A medida,
portanto, não afeta o atendimento à população. A maior parcela
dos medicamentos em fase de suspensão sequer chegou à fase de
fornecimento do produto”, informou o Ministério da Saúde.

Ronaldo Dias, presidente da Bahiafarma e da Associação dos


Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), disse em entrevista ao Jornal
O Estado de São Paulo que os laboratórios já estão tratando as
parcerias como suspensas. “Os ofícios dizem que temos direito de
resposta, mas que a parceria acabou. Nunca os laboratórios foram
pegos de surpresa dessa forma unilateral. Não há precedentes”,
afirmou Ronaldo Dias.

Confira a lista dos remédios que terão distribuição gratuita


interrompida a seguir.

Texto da equipe de redação do Portal PEBMED


Suspensão de medicamentos pelo sus - lista

• Adalimumabe, Solução Injetável (40mg/0,8mL), produzidos por TECPAR e Butantan;

• Bevacizumabe, Solução injetável (25mg/mL), produzido por TECPAR;

• Etanercepte, Solução injetável (25mg; 50mg), produzido por TECPAR;

• Everolimo, Comprimido (0,5mg; 0,75mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos;

• Gosserrelina, Implante Subcutâneo (3,6mg; 10,8mg), produzido por FURP;

• Infliximabe, Pó para solução injetável frasco com 10mL (100mg), produzido por TECPAR;

• Insulina (NPH e Regular), Suspensão injetável (100 UI/mL), produzido por FUNED e Bahiafarma;

• Leuprorrelina, Pó para suspensão injetável (3,75mg; 11,25mg), produzido por FURP;

• Rituximabe, Solução injetável frasco com 50mL (10mg/mL), produzido por TECPAR;

• Sofosbuvir, Comprimido revestido (400mg), produzido por Farmanguinhos;

• Trastuzumabe, Pó para solução injetável (150mg; 440mg), produzido por Butantan e TECPAR;

• Cabergolina, Comprimido (0,5mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos;

• Pramipexol, Comprimido (0,125mg; 0,25mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos;

• Sevelâmer, Comprimido (800mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos;

• Vacina Tetraviral, Pó para solução injetável, produzido por BioManguinhos;

• Alfataliglicerase, Pó para solução injetável (200 U), produzido por BioManguinhos.


TOP 7: Síncope durante a gestação traz riscos?

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores canadenses associa uma síncope que acomete as

mulheres grávidas, causando um maior risco para mãe e feto. Os resultados foram publicados em maio

deste ano no American Heart Association Journal.

Foram examinadas as tendências temporais, o tempo e a frequência, assim como os resultados neonatais

e maternos adversos ocorridos no primeiro ano pós-parto entre as mulheres com síncope durante a

gravidez.

A síncope, especialmente quando ocorre durante o primeiro trimestre, pode estar associada a taxas mais

altas de resultados adversos, incluindo partos prematuros, anomalias congênitas e aumento da incidência

de arritmias cardíacas e síncope no primeiro ano pós-parto.

Metodologia: Todas as gestantes com idade gestacional entre 15 e 43 semanas que tiveram filhos

nascidos vivos entre 1º de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2014 no Alberta Health Care Insurance e

seus filhos foram incluídos no estudo. As mulheres com síncope durante a gravidez foram identificadas

como aquelas que têm uma Classificação Internacional de Doenças, Nona Revisão (CID-9) código 780.2 ou

Décima Revisão (CID-10) código R55 em qualquer campo de diagnóstico da sua internação, ambulatório ou

consulta médica durante o período de gestação.


SÍNCOPE NA gestação

Os códigos de síncope da CID-9 e CID-10 têm uma sensibilidade moderada de 63%, alta especificidade de 98%
a 99% e um valor preditivo positivo de 83% a 95%.

Das 481.930 gestações, 4.667 tiveram um episódio de síncope. A análise de regressão de Poisson encontrou
um aumento de 5% / ano (razão de chances, 1,05; 95% CI, 1,04-1,06) na incidência de síncope ajustada por
idade. No geral, 1506 (32,3%) dos episódios de síncope ocorreram primeiro no primeiro trimestre, 2058
(44,1%) no segundo trimestre e 1103 (23,6%) no terceiro trimestre; e 8% (n = 377) das gestações tiveram> 1
episódio de síncope. Em comparação com mulheres sem a síncope, as mulheres que apresentaram síncope
eram mais jovens (idade <25 anos; 34,7% versus 20,8%; P <0,001) e primíparas (52,1% versus 42,4%; P
<0,001).

A taxa de parto prematuro foi maior em gestações com síncope no primeiro trimestre (18,3%), em
comparação com o segundo (15,8%) e terceiro trimestres (14,2%) e gestações sem síncope (15,0%; P <0,01). A
incidência de anomalias congênitas entre crianças nascidas de gestações com múltiplos episódios de síncope
foi significativamente maior (4,9%) em comparação com crianças de gestações sem síncope (2,9%; P <0,01).
Dentro de um ano após o parto, as mulheres com síncope durante a gravidez tiveram maiores taxas de
arritmias cardíacas e episódios de síncope do que as mulheres sem síncope durante a gravidez.
síncope na gestação

Causas e manifestações: A síncope causa a perda repentina e transitória de consciência que ocorre
como resultado da hipoperfusão cerebral global. É um problema clínico relativamente comum,
apresentando uma distribuição bimodal, com a maior incidência ocorrendo entre as idades de 10 a 30
anos, e em pacientes com maiores de 65 anos. A causa mais comum da síncope em adolescentes e
adultos jovens, incluindo mulheres em idade fértil, é a síndrome vasovagal, incluída no grupo das
síncopes reflexas ou neurocardiogênicas..

A síncope pode ser uma manifestação de diversas condições clínicas que ocorrem em um espectro de
gravidade, desde doenças cardíacas subjacentes, como arritmia, até condições benignas, como episódios
vasovagais. Isso se reflete no prognóstico de estimativas de mortalidade em um ano que variam de 0%
para síncope vasovagal até 30% no contexto de síncope cardíaca.

Além disso, tem sido demonstrado que existe uma associação significativa entre a síncope e a presença
de doenças cardiovasculares. A grávida sofre várias alterações hemodinâmicas, incluindo resistência
vascular sistêmica reduzida, aumento do volume sanguíneo e da frequência cardíaca, e hipertrofia
excêntrica do ventrículo esquerdo. Essas mudanças podem induzir a gestante a síncopar.
SÍNCOPE NA GESTAÇÃO

Atualmente, existem dados limitados sobre a incidência de síncope na gravidez. Além

disso, o efeito de uma queda transitória da pressão arterial nos desfechos maternos e

fetais não está bem descrito.

Dada essa escassez de evidências, os pesquisadores descreveram as tendências

temporais na incidência de síncope durante a gravidez usando uma grande coorte

contemporânea e baseada na população de mulheres em uma área geográfica definida

com um sistema único de saúde com acesso universal.

Além disso, os resultados neonatais, incluindo as taxas de nascimento prematuro,

pequeno para a idade gestacional (SGA), grande para a idade gestacional e anomalias

congênitas foram examinados, em geral, e de acordo com o tempo (primeira

ocorrência no primeiro, segundo ou terceiro trimestre), e número (≥1) de episódios de

síncope durante a gravidez. A frequência de síncope e outros eventos cardiovasculares

na mãe um ano após o parto também foi avaliada.

Texto da equipe de redação do Portal PEBMED


TOP 8: Whitebook - entenda o que é a fibrose cística

Em julho, falamos sobre um novo medicamento aprovado para o tratamento de Fibrose Cística em
crianças. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical
Decision, separamos os critérios sobre diagnóstico e apresentação da Fibrose Cística.

Abordagem Diagnóstica

• Teste de suor: é o padrão-ouro para o diagnóstico de FC. Devemos solicitar a dosagem quantitativa de
cloretos no suor, obtido pelo método da iontoforese por pilocarpina. A concentração de cloro > 60 mmol/L
é considerada como diagnóstico de FC, após ser obtida em duas ocasiões diferentes.

• Análise das mutações da FC: a identificação do gene da FC e suas mutações tem alta especificidade e
baixa sensibilidade. Assim, pacientes com clínica compatível com FC e identificação de duas mutações
conhecidas confirma o diagnóstico. Porém, a ausência de detecção de mutações não afasta o diagnóstico
de FC.

• Testes de triagem neonatal: no Brasil, usamos a dosagem quantitativa da tripsina imunorreativa (TIR),
que tem sido acrescentada ao teste do pezinho em algumas regiões. É um teste de alta sensibilidade,
porém pode apresentar falsos positivos. Em vigência de teste positivo, deve-se repetir dentro de 15-30
dias.
Whitebook: FIBROSE CÍSTICA
• Diagnóstico pré-natal: é possível através de biópsia de vilosidade coriônica com análise genética do
material por volta de 12 semanas de gestação.

• Bacteriologia respiratória: a cultura positiva para Pseudomonas aeruginosa do tipo mucoide em escarro,
esfregaço orofaríngeo ou em lavado bronco alveolar é muito sugestiva de FC, principalmente quando
persistente, visto que a maioria dos pacientes é colonizada por essa bactéria.

• Espirometria: nos mostra distúrbio ventilatório obstrutivo. Considera-se o volume expiratório forçado no
primeiro segundo (VEF1) o melhor parâmetro da função pulmonar para monitorização da doença
respiratória.

• Radiografia de tórax: deve ser utilizada para diagnosticar e controlar problemas respiratórios. Esses
pacientes apresentam sinais precoces de hiperinsuflação pulmonar, podendo estar associados ou não a
sinais de obstrução brônquica, como atelectasias. Os lobos superiores e o médio são os mais acometidos.
Mais tardiamente podemos identificar abscessos, cistos, bronquectasias, pneumotórax espontâneo e
fibrose pulmonar.

• Radiografia/tomografia dos seios da face: em quase todos os pacientes, o exame mostra alterações
compatíveis com o diagnóstico de sinusite e em cerca de 20% deles há presença de polipose nasal e/ou
sinusal, geralmente visíveis na tomografia.
whitebook: fibrose cística
Critérios Diagnósticos

O diagnóstico de FC deve se basear em pelo menos


uma característica clínica e uma laboratorial.

1. Características fenotípicas (uma ou mais):

• Doença sinusal ou pulmonar crônica;

• Alterações nutricionais e gastrointestinais;

• Síndrome de perda salina;

• e/ou história familiar de FC;

2. Somado a:

• Teste positivo de triagem neonatal, após repetição


associado a teste do suor positivo em duas ocasiões
diferentes;

• E/ou identificação genética de duas mutações de FC.

Texto de conteúdo do aplicativo Whitebook.


TOP 9: sus terá vacina que previne 4 tipos de meningite

Mais uma vacina muito importante vai entrar no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS):

a Meningo ACWY, que protege contra meningite e infecções generalizadas, causadas pela bactéria

meningococo dos tipos A, C, W e Y. A informação foi dada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),

que afirmou que a decisão já foi tomada pelo Ministério da Saúde, mas que ainda não há data certa para

entrar em vigor.

A decisão foi tomada devido a uma análise que apontou uma mudança na epidemiologia da meningite com

aumento dos casos da tipologia W – não coberta pela vacina atualmente disponibilizada pelo sistema

público. Dados da SBIm mostram que em 2007 os casos de meningite pelo tipo W eram de 4,1% em Santa

Catarina, mas no ano passado esse número já estava em 39,3%. A proposta é começar a aplicação da

vacina pelos adolescentes, grupo mais suscetíveis à transmissão, e ir aumentando a oferta a outros grupos

gradualmente.

Esta vacina contém antígeno formado por componentes das cápsulas das bactérias (oligossacarídeos) dos

sorogrupos. A, C, W e Y conjugados a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide

tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM-197. Pode conter também sacarose;

trometamol; fosfato de potássio diidrogenado; sacarose; cloreto de sódio; fosfato de sódio diidrogenado

monoidratado; fosfato dissódico hidrogenado diidratado; cloreto de sódio e água para injeção.

TOP 9: sus terá vacina que previne 4 tipos de meningite

Mais uma vacina muito importante vai entrar no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS):

a Meningo ACWY, que protege contra meningite e infecções generalizadas, causadas pela bactéria

meningococo dos tipos A, C, W e Y. A informação foi dada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),

que afirmou que a decisão já foi tomada pelo Ministério da Saúde, mas que ainda não há data certa para

entrar em vigor.

A decisão foi tomada devido a uma análise que apontou uma mudança na epidemiologia da meningite com

aumento dos casos da tipologia W – não coberta pela vacina atualmente disponibilizada pelo sistema

público. Dados da SBIm mostram que em 2007 os casos de meningite pelo tipo W eram de 4,1% em Santa

Catarina, mas no ano passado esse número já estava em 39,3%. A proposta é começar a aplicação da

vacina pelos adolescentes, grupo mais suscetíveis à transmissão, e ir aumentando a oferta a outros grupos

gradualmente.

Esta vacina contém antígeno formado por componentes das cápsulas das bactérias (oligossacarídeos) dos

sorogrupos. A, C, W e Y conjugados a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide

tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM-197. Pode conter também sacarose;

trometamol; fosfato de potássio diidrogenado; sacarose; cloreto de sódio; fosfato de sódio diidrogenado

monoidratado; fosfato dissódico hidrogenado diidratado; cloreto de sódio e água para injeção.

Vacina para meningite


Ela está disponível atualmente apenas no sistema particular e custa, em média, R$ 500 cada
dose. Já a rede pública oferece a vacina contra meningite C, mas essa nova vacina deverá
substituí-la, cobrindo mais três tipos de sorologia.

O custo alto da vacina pode ser explicado pela sua complexidade: são quatro vacinas em
uma só. Além disso, essa vacina é somente produzida fora do Brasil, com os laboratórios
estrangeiros enviando os seus lotes para os países que pagarem mais.

Meningite no Brasil: No Brasil, a meningite bacteriana é mais comum entre abril e


setembro (entre o outono e o inverno), e as virais, de outubro a março (entre a primavera e
o verão). Também pode ocorrer de o paciente ter uma meningite viral mais grave
(meningoencefalite). A meningite viral costuma afetar crianças de até cinco anos e a forma
bacteriana da doença, geralmente, atinge adultos na casa dos 20 anos. Na meningite
bacteriana, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas
e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na meningite viral a
transmissão fecal-oral é de grande importância, especialmente nas infecções por
enterovírus.
Texto da equipe de redação do Portal PEBMED
Vacina para meningite
Ela está disponível atualmente apenas no sistema particular e custa, em média, R$ 500 cada
dose. Já a rede pública oferece a vacina contra meningite C, mas essa nova vacina deverá
substituí-la, cobrindo mais três tipos de sorologia.

O custo alto da vacina pode ser explicado pela sua complexidade: são quatro vacinas em
uma só. Além disso, essa vacina é somente produzida fora do Brasil, com os laboratórios
estrangeiros enviando os seus lotes para os países que pagarem mais.

Meningite no Brasil: No Brasil, a meningite bacteriana é mais comum entre abril e


setembro (entre o outono e o inverno), e as virais, de outubro a março (entre a primavera e
o verão). Também pode ocorrer de o paciente ter uma meningite viral mais grave
(meningoencefalite). A meningite viral costuma afetar crianças de até cinco anos e a forma
bacteriana da doença, geralmente, atinge adultos na casa dos 20 anos. Na meningite
bacteriana, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas
e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na meningite viral a
transmissão fecal-oral é de grande importância, especialmente nas infecções por
enterovírus.
Texto da equipe de redação do Portal PEBMED
TOP10: DIAGNÓSTICO ERRADO NO CÂNCER COLORRETAL
Uma pesquisa divulgada no início deste ano pela Colorectal Cancer Alliance descobriu que 67% dos
pacientes com câncer colorretal de início recente tiveram que procurar, pelo menos, dois médicos e até
quatro antes de serem diagnosticados corretamente, levando a diagnósticos de estágio III ou IV em 71%
dos entrevistados.

Os pacientes também demoraram a reconhecer os seus próprios sintomas. E ainda 63% dos
entrevistados esperaram de três a 12 meses para consultar um médico porque não reconheceram os
seus sintomas como indícios de câncer colorretal.

“O câncer colorretal tem apresentado um aumento significativo em pessoas mais jovens. Estudos já
mostram uma possível relação desse aumento com hábitos como obesidade, sedentarismo, e consumo
de alimentos considerados inflamatórios, como excesso de carne vermelha e alguns alimentos
processados”, alerta Marcos Belotto, gastrocirurgião oncológico do Hospital Sírio Libanês.

Os resultados da pesquisa apontam informações importantes a respeito dos principais fatores de risco
do tumor de intestino. “Cerca de 30% dos entrevistados no estudo relataram um histórico familiar de
neoplasia, e 8% tiveram diagnóstico de síndrome de Lynch. Essa é uma síndrome que aumenta os riscos
de desenvolvimento de câncer em geral”, pontua o especialista.
câncer colorretal
Uma das informações mais alarmantes do estudo é o fato de que 60% dos entrevistados demoraram de
três e 12 meses para procurar auxílio médico porque não reconheciam esses sintomas como um possível
câncer.

“O mais importante dessa pesquisa para os médicos é que devemos nos atentar sempre se um paciente
que vem ao nosso consultório médico alegando ter doenças orificiais, como hemorroida, fissuras, ou
sangramento ao evacuar, pode estar em frente a um câncer colorretal”, frisa Marcos Belotto.

Para o gastrocirurgião oncológico, a maior dificuldade é convencer o paciente da importância da realização


do exame, pois ainda existe uma resistência muito grande. Ainda mais por ser um tipo de câncer com
incidência alta, o tumor colorretal exige algumas medidas de prevenção importante, como o rastreamento
de lesão suspeita ou pólipos.

Alguns especialistas norte-americanos acreditam que a absorção na triagem nas últimas duas décadas
contribuiu, pelo menos em parte, para o declínio das taxas de incidência de câncer colorretal em adultos
mais velhos.

O fato é que a triagem de rotina é reconhecida como a maneira mais eficaz de reduzir o risco. E a American
Cancer Society recomenda que a triagem comece aos 45 anos para os indivíduos de risco médio.
Texto da equipe de redação do Portal PEBMED
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Portal do Ministério da Saúde
<http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao>

• Carvalho FPL, et al. IV Consenso Brasileiro para pesquisa de autoanticorpos em células HEp-2. Rev.
Bras. Reumatol. [Internet]. 2014 Feb [cited 2019 Apr 30] ; 54( 1 ): 44-50. Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042014000100044&lng=en>

• Carvalho FPL, et al. III Consenso Brasileiro para Pesquisa de Autoanticorpos em Células HEp-2:
perspectiva histórica, controle de qualidade e associações clínicas. J. Bras. Patol. Med. Lab. [Internet].
2009 June [cited 2019 Apr 30] ; 45( 3 ): 185-199. Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000300003&lng=en>

• Cunningham et al – Obstetrícia de Williams 24a edição ACOG Committee opinion number 764 –
Medically indicated late-preterm end early-term deliveries. Vol 133, No 2, February 2019.

• https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-meningo-sbim-sbp-220819.pdf

• Portal do Ministério da Saúde


<http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45590-esclarecimento-sobre-fase-de-suspensao-de-
19-pdps>

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Chatur S, et al. Incidence of Syncope During Pregnancy: Temporal Trends and Outcomes. Incidence
of Syncope During Pregnancy: Temporal Trends and Outcomes.
<https://doi.org/10.1161/JAHA.118.011608>

• Site da Agência Brasil


<http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-10/saude-estuda-incluir-duas-novas-doses-no-cal
endario-de-vacinacao>

• Site da SBIM
<https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-meningococica-conjugada-acwy>

• Site CC Alliane <https://www.ccalliance.org/colorectal-cancer-information/statistics-risk-factors>

• Site CC Alliane
<https://www.ccalliance.org/blog/prevention/is-colorectal-cancer-preventable-with-screening>

• Site CC Alliane
<https://www.webmd.com/colorectal-cancer/news/20190607/more-young-adults-getting-dying-from-c
olon-cancer>

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