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Desenvolvimento Sustentável, Planejamento e Gestão Ambiental

• Legislação, licenciamento e avaliação de impacto ambiental (EIA-RIMA, impacto de


vizinhança): previsão, mitigação e compensação por impactos de atividades
potencialmente poluidoras (princípio poluidor-pagador)

• Monitoramento (medição e acompanhamento) e controle (fiscalização) ambiental

• Valoração ambiental (Economia Ecológica): “preço” do patrimônio ambiental e dos


serviços ecossistêmicos (recursos naturais, preços indiretos, custo de restauração)

• Dificuldade para valores intangíveis: qualidade da paisagem, biodiversidade, conforto


ambiental, valor de existência
Valoração dos custos e benefícios: possíveis benefícios da conservação da
biodiversidade geralmente são de difícil contabilização, ou, na maioria das vezes,
simplesmente ignorados (Pierce & Moran, 1994).
• Valor econômico total (VET) de um recurso ambiental

VET = VU + VNU = (VUD + VUI + VO) + (VP + VE)

• Valor de uso (VU): extração de madeira, recreação


• Valor de não-uso (VNU): proteção do ecossistema
• Valor de uso direto (VUD): pesca, madeira, etc.
• Valor de uso indireto (VUI): benefícios provenientes do funcionamento dos ecossistemas,
como a proteção de bacias hidrográficas, fixação de C
• Valor opcional (VO): valor aproximado que um indivíduo está disposto a pagar para
garantir a opção de uso futuro de um bem (valoração contingente)
• Valor presumido (VP): benefício do conhecimento de que outros possam a vir beneficiar-
se no futuro de um recurso (ex. recursos genéticos)
• Valor de uso "passivo" ou de existência (VE): deriva simplesmente da existência de um
bem em particular (gene, espécie, habitat).
• Ambiente original da cidade - reflexo das interações entre os fatores e componentes dos
meios físico e biótico, incluindo a influência humana (ocupação por culturas pré-históricas),
utilizando os abundantes recursos naturais oferecidos pela Baía da Guanabara e o seu
entorno.

• O clima tropical úmido, o relevo com morros de rochas cristalinas e planícies


sedimentares, com solos arenosos a argilosos, determinavam a estrutura dos
ecossistemas de floresta tropical, manguezais, restinga, brejos e lagunas.

• Rios e córregos: redes de comunicação entre estes ecossistemas, a Baía Guanabara e o


oceano, influenciando a circulação de águas e carreando sedimentos e nutrientes,
contribuindo para a manutenção da alta diversidade de mamíferos aquáticos, aves
marinhas, peixes, répteis, crustáceos, moluscos.
Padrão espacial atual (2004) de uso e cobertura do solo no Rio de Janeiro
Áreas naturais remanescentes: três núcleos florestais principais (Tijuca, Pedra Branca,
Medanha), lagoas, Marambaia (restinga), Guaratiba (manguezal), ilhas oceânicas
Uso e Cobertura
do Solo

Bacia da Baía da Guanabara


Processo de Urbanização
• remoção da cobertura vegetal natural
• ocupação de encostas
• aumento da área impermeável
• desmonte de morros, aterros e canalização de rios e córregos
• emissão de gases, partículas e efluentes líquidos
• produção de resíduos sólidos
• introdução de vetores (espécies associadas ao homem)

Impactos Ambientais
• alteração da qualidade do ar, água e do solo
• aumento da temperatura média
• redução da infiltração, aumento do escoamento superficial (risco de enchentes)
• aumento da produção de sedimentos e do risco de deslizamentos
• alteração da paisagem
• extinção de espécies da flora e fauna
• aumento do risco de doenças e epidemias
Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA

Inclui todos os órgãos responsáveis pela implantação e execução da Política Nacional do


Meio Ambiente, nos três níveis de administração

1. Ministério do Meio Ambiente - MMA


• CONAMA – normatização (regulamentação de leis e decretos, estabelecimento de
padrões de qualidade do ar e da água, emissões, combustíveis)
• IBAMA: licenciamento e fiscalização ambiental (avaliação de impactos ambientais na
extração de petróleo, energia nuclear e empreendimentos com impacto em 2 ou mais
estados)
• Instituto Chico Mendes (ICMBio): gestão das unidades de conservação federais
• Serviço Florestal Brasileiro: gestão da política florestal (exploração de madeira e
extrativismo)
2. Secretaria Estadual do Ambiente (SEA)
• Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA): normatização e regulamentação
• Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA): licenciamento
fiscalização (atividades com potencial de poluição do ar, água e solo) ambiental
• Instituto Estadual de Florestas (IEF): fiscalização (caça, desmatamento) e gestão das
unidades de conservação e da política florestal estadual
• Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA): fiscalização e gestão dos
recursos hídricos (comitês de bacias)
• União dos três em um novo órgão (em criação): INEA

3. Secretaria Municipal do Meio Ambiente: licenciamento e fiscalização, gestão da


unidades de conservação municipais, reflorestamento de encostas (Projeto Mutirão)
• Conselho Municipal do Meio Ambiente
• Fundação Parques e Jardins: gestão de parques e da arborização urbana (poda
transferida para CONLURB)
Qualidade do Ar

• Fontes de poluição: tráfego de veículos, indústrias e oficinas, obras, queimadas


• DETRAN-FEEMA: controle da emissão em veículos (vistoria)
• FEEMA - controle em indústrias e serviços; monitoramento por estações manuais: PI
(Partículas Inaláveis), PTS (Partículas Totais em Suspenção) e PTS (Partículas Totais
Inaláveis)
• SMAC - monitoramento por estações automáticas: Óxidos de Enxofre (SOx) e de
Nitrogênio (NOx), Ozônio (O3), Hidrocarbonetos (HC), Monóxido de carbono (CO)
Monitoramento de PTS (Res. CONAMA 03/90)
Indicador: concentração de PM10 (partículas inaláveis < 10 µm, 40% oriundas de veículos
diesel)
No Dias Boa (<50 µ/m3) Regular (50<PM10<150µ/m3) Inadequada (>150 µ/m3)
São Cristóvão 134 96,5 2,5
Largo da Carioca 58,5 257,7 1,7
Inventário da emissão de gases estufa (Dióxido de Carbono - CO2 e Metano - CH4): período 1990-
1998 (COPPE 2000):
• Resíduos Sólidos (principal atividade individual, 4694 Gg CO2eq): 91% de emissões de CH4
(fermentação anaeróbica em aterro sanitário)
• Transporte rodoviário coletivo e de cargas, aéreo e individual (4663 Gg CO2eq): principal emissor de
CO2
Emissão total: 10.972 GgCO2eq (1990) para 12.798 GgCO2eq (1998, aumento de 16,6%)
Emissão per capita (1990)
• Rio de Janeiro: 2,0 Gg CO2eq/hab
• Média de cidades da Europa: 9,6 Gg CO2eq/hab (Berlim 8,9, Roma 5,2)
• Média de cidades dos EUA: 22,4 Gg CO2eq/hab (Los Angeles 9,2)
Taxa de motorização (1994-2004): 5,95 – 3,39 hab/veículos particulares, crescimento de 88%
• 2 rodas (motos): 8,82 – 20,39 veículos/1000 hab
• Automóvel: 150,9 – 257,5
• Coletivos: 0,73 – 3,83
• Serviços: 14,4 – 30,4
Tipo de combustível (%, 1994-2004)
• Gasolina: 67,9 – 74,26
• Álcool: 26,8 – 13,3
• Diesel: 3,15 – 3,8
• GNV: 0,83 - 8,5
• GMV: 1,21 - 0
Metas do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG

• Limpar a Baía de Guanabara e sua área adjacente


• Melhorar a qualidade de vida da população residente na bacia da Baía de Guanabara
• Reforçar as instituições governamentais locais, cujas atividades têm impacto positivo na
baía

Primeira fase constituiu-se de um conjunto de ações:


• Saneamento (esgotamento sanitário e abastecimento de água): CEDAE
• Resíduos sólidos: Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos
• Mapeamento digital: Fundação CIDE
• Macrodrenagem: SERLA
• Programas ambientais complementares: FEEMA, IEF e SERLA.
• Orçamento inicial de US$ 793 milhões revisto em 2005 para US$ 1.169 milhões:
benefício para quatro milhões de pessoas, com tratamento de 50% dos esgotos gerados.
Estação de Tratamento de Efluentes - ETE
• Primário: remoção de sólidos em suspensão e os sólidos flutuantes através de
decantadores, com extração do lodo primário (sólidos sedimentáveis orgânicos e
inorgânicos); tratamento do lodo por digestor anaeróbio.
• Secundário: remoção da matéria orgânica por tratamento biológico por lodo ativado
(microrganismos estabilizam a matéria orgânica).
• Terciário: remoção de N e P
Obras de esgotamento sanitário do PDBG na cidade

• ETE Pavuna: 410.500 hab (Rio, S.J. de Meriti e Duque de Caxias); tratamento 1m³/s, 4
estações elevatórias, 12 km linhas de recalque, 430 km de redes e troncos.
• ETE Penha: 576.000 hab. novo sistema de secagem de lodo.
• ETE Alegria: 1.500.000 hab; tratamento 5 m³/s (atualmente vazão máx. de 1,6 m³/s), 23
km de troncos coletores, 3,3 km linhas de recalque.
• Sistema Marina da Glória: 410.500 hab; 3,9 km coletores tronco, 8,9 km ampliação de
rede, construção do emissário da Rua da Lapa, reforma da elevatória de Santos Dumont
para 3,83 m³/dia; captação do esgoto, interceptor oceânico (Glória), transporte
(Copacabana), bombeamento até o emissário submarino de Ipanema.
• ETE Paquetá: 15.000; tratamento secundário 0,027 m³/s, emissário submarino 2,5 km.
• ETE Ilha do Governador: 197.000 hab; ampliação (0,525 m³/s), 58 km coletores e redes,
5 elevatórias.
Arborização urbana: melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos, atuando
diretamente sobre o clima, a qualidade do ar, o nível de ruídos e sobre a paisagem, e
constitui refúgio para a fauna remanescente na Cidade
Áreas verdes: mínimo 12 m2/hab (ONU), Rio: 54 m2/hab (2000)
Serviços Ambientais
• redução da incidência direta da energia solar e do aumento da umidade relativa do ar
(transpiração): redução de até 4º C de temperatura (conforto térmico)
• retenção de poluentes, fixação e manutenção de estoques de CO2 e produção de O2:
melhoria da qualidade do ar, amenização do Efeito Estufa
• cortina vegetal: redução em cerca de 10% do teor de poeira (sólido em suspensão) e
propagação do som (nível de ruído)
• conservação genética da flora nativa
• infiltração da água, melhoria da drenagem e redução do escoamento superficial de
nutrientes (biofiltro): controle de enchentes e da qualidade da água e, ambientes aquáticos
adjacentes (rios, canais, lagoas, baía e oceano)
• corredores verdes: aumento da conectividade da paisagem urbana
• conforto estético e visual (valoração de imóveis em ruas arborizadas)
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC, Lei No. 9985/2000): espaço
territorial e seus recursos ambientais com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo
Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração
ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
Objetivos:
• manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos;
• proteger as espécies ameaçadas de extinção;
• preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
• promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
• promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza;
• proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica, e as características
relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e
cultural;
• proteger, recuperar ou rastaurar, recursos hídricos e ecossistemas degradados;
• proporcionar meios e incentivos para pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental;
• valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;
• promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contrato com a natureza e o turismo
ecológico;
• proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais (caiçaras,
quilombolas), respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura.
Unidades de Proteção Integral (Uso Indireto): têm por objetivo preservar os processos
naturais e a diversidade genética com a menor interferência antrópica possível, sendo
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.

• Parque: áreas com superfície considerável, contém características naturais únicas ou


espetaculares, incluindo amostras representativas de um ecossistema terrestre ou marinho,
suscetíveis a manejo em estado natural ou quase natural, que oferece oportunidades de
recreação pública e de educação ambiental, e proporciona facilidades para a investigação
científica; visitação pública sujeita às normas e restrições do Plano de Manejo.

Reserva Biológica (REBIO): área não perturbada por atividades humanas, com
características e/ou espécies da flora ou fauna de significado científico; visam proteger
amostras representativas do ambiente natural para estudos científicos, monitoramento
ambiental e manutenção dos recursos genéticos em um estágio dinâmico e evolutivo;
proibida a visitação pública, exceto com objetivo educacional.
Unidades de Uso Sustentável (Uso Direto): têm por objetivo conciliar a preservação da
diversidade biológica e dos recursos naturais com o uso sustentado de parte desses
recursos (APA, Reserva Extrativista, Floresta Nacional).

Área de Proteção Ambiental (APA):


• conservação de bancos genéticos e espécies raras da biota regional e dos recursos
naturais, através da adequação e orientação das atividades na área, promovendo a
melhoria da qualidade de vida da população, com a ação integrada de órgãos
governamentais e a participação da comunidade;
• áreas com um certo grau de ocupação humana, e dotadas de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar
das populações humanas;
• manutenção da propriedade privada, com normas e restrições para a uso do solo,
limitação ou proibição de atividades potencialmente poluidoras, obras de terraplanagem,
abertura de canais e atividades capazes de provocar acelerada erosão das terras e
assoreamento das coleções hídricas;
• gestão através de Conselho Deliberativo (representantes de órgãos públicos,
organizações da sociedade civil e da população residente).
Unidades de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro

APA Municipal: Orla da Baia de Sepetiba; Orla Maritima; Prainha; Serra da Capoeira Grande; Serra dos
Pretos Forros; Grumari e Parque Municipal Ecológico de Marapendi

Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana: Alto da Boa Vista

Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE): Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba (Lei Orgânica
Municipal, Constituição Estadual); Ilhas Cagarras (Res. Conama 011/89)

Parque
Municipal Ecológico: Chico Mendes, Prainha e Marapendi, Parque Municipal Penhasco Dois Irmãos
Natural Municipal: Jardim do Carmo, Serra da Capoeira Grande, Grumari e Mendanha
Estadual: Pedra Branca e Chacrinha (IEF)
Nacional da Tijuca (ICMBio)

Reserva
Biológica Municipal: Pau da Fome e Camorim
Biológica e Arqueologica: Guaratiba (IEF)
Florestal: Grajaú (IEF-SMAC)

Tombamento
Municipal: Lagoa Rodrigo de Freitas, Enseada de Botafogo ( Espelho D’água )
Estadual: Pedra da Baleia, Pedra da Panela, Pedra de Itapuã, Pontal de Sernambetiba
Federal: Pedra Da Gávea, Morros Pão de Açúcar, Urca e Cara de Cão
Floresta da Tijuca e Lagoa Rodrigo de Freitas
Barra da Tijuca e Jacarepaguá – floresta, restinga, manguezal e lagoas
Grumari, Prainha e Recreio – floresta, restinga e manguezal
Marambaia e Guaratiba – restinga e manguezal
Aumento da conectividade da paisagem: mitigação do processo de fragmentação
florestal

Fragmentação: processo de divisão em partes de uma dada unidade de ambiente, que


passam a ter condições ambientais diferentes do seu entorno; o habitat contínuo é dividido
em manchas ou fragmentos mais ou menos isolados .

Ocupação das terras e o desmatamento aumentam a fragmentação do habitat florestal,


podendo afetar diversos processos ecológicos em diferentes escalas (migração, dispersão,
colonização e extinção de espécies; interações solo-vegetação-atmosfera).
Ex. projeto de implantação de corredor ecológico entre o PARNA da Tijuca e o P.E da
Pedra Branca, conexão entre os mosaicos da Bocaina e o Corredor Central da Serra do
Mar
Relação
espécies-área
para animais de
distintos
tamanhos

Quanto maior a área,


maior o número de
espécies (riqueza ou
biodiversidade)
Fragmentação e Efeito de Borda

• Relacionado com as interações ambientais (dispersão de espécies, mudanças


microclimáticas, fogo) entre ecossistemas adjacentes (ex. ecotono floresta-cidade):
dependem das características ambientais locais, história, tipo de manejo, etc.
• Fragmentos: “ilhas” da habitat natural localizadas numa matriz urbana
• Distância entre fragmentos, de uma possível fonte de sementes e diferentes graus de
conectividade entre fragmentos: papel importante na estrutura da comunidade florestal.
• Importância das espécies animais na polinização e dispersão de plantas
• Diferentes espécies possuem diferentes exigências, história de vida, estratégias de
dispersão: algumas espécies são mais facilmente dispersas do que outras (“percolação” da
matriz).
• Espécies de borda (generalistas, mais resistentes) x interior (especialistas, sujeitas a maior
impacto)
Habitats de borda e interior (núcleo)
Interação entre fragmentação e efeito de borda: diminuição da área nuclear (relação
área/perímetro)
Forma circular: maior razão área
perímetro

Importância da forma das UCs e da distância entre UCs


Recuperação e Restauração de Áreas Degradadas

Recuperação (RAD): áreas com alto nível de degradação (mineração, encostas)


• uso de espécies de diversas origens (exóticas, nativas) na solução de problemas a curto prazo
• obtenção de uma rápida cobertura do solo e produção de matéria orgânica, redução do potencial de
erosão, melhoria da paisagem.

Restauração do ecossistema (reflorestamento ecológico): tentativa de retorno às condições naturais do


ecossistema (estrutura, função, biodiversidade)
• uso de espécies nativas possibilita a restauração da estrutura do ecossistema original a médio-longo
prazo;
• fauna silvestre contribui na polinização e dispersão das espécies arbóreas
• algumas espécies nativas apresentam bom potencial de crescimento em plantios puros ou mistos (falta
de conhecimento sobre biologia e ecologia).

Impactos Ambientais e Sociais


• utilização intensiva de mão-de-obra (implantação dos plantios): geração de empregos
• plantios com espécies exóticas, como eucalipto, Arthocarpus (jaca), Leucaena leucocephala, Mimosa
casealpinifolia (sabiá, sansão-do-campo): podem tornar-se invasoras (regeneração natural)
• isolamento de fragmentos naturais entre áreas de plantio: dificuldade de dispersão de animais e plantas
(depende das espécies).
Princípios Básicos de Sustentabilidade Ambiental para a Gestão da Cidade

Resíduos líquidos
• controle e redução da produção
• aumento do percentual e nível de tratamento
• reuso de água tratada
Resíduos sólidos
• controle e redução da produção (ex. embalagens)
• reciclagem
Energia
• redução do consumo
• uso de combustíveis renováveis (energia solar, álcool, biodiesel) ou com baixa emissão
de C
• aumento da oferta e incentivo ao transporte coletivo
Melhoria da qualidade e circulação do ar
• controle e redução da emissão
• redução do tráfego de veículos particulares
• incentivo ao uso de combustíveis com baixa emissão de C e particulados
Redução dos níveis de ruídos
• eliminação e/ou controle em fontes pontuais
• redução do tráfego de veículos
Melhoria da drenagem: redução da superfície impermeável e controle do escoamento
superficial
Incentivo à adoção de tecnologias “verdes” na construção civil
• uso de materiais recicláveis, com baixo nível de insumos energéticos e de produção de
rejeitos (produção e utilização)
• reuso da água: irrigação, lavagem, refrigeração
• uso de iluminação natural
• isolamento térmico e ventilação natural
• incorporação de vegetação

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