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MAH

V 1.02

Instalação e Manutenção

Português
Modelos
Digital de Profundidade
Digital de Profundidade e Comprimentos
AMOB – Máquinas Ferramentas, SA
R. Pe Domingos J. Pereira, 1249
4760-563 Louro  Famalicão  Portugal
e-mail: comercial@amob.pt
www.amob.pt

Índice

Introdução 3
Declaração CE de conformidade 4
Certificado de garantia 5
Características técnicas 6
Transporte e posicionamento da máquina 7
Escolha dos perfis a curvar 8
Montagem prévia dos rolos 9
Regulação entre eixo dos rolos inferiores 10
Rolos laterais de correção 11
Condições gerais de curvatura 12
Como obter o diâmetro desejado 13
Control Digital 14
Modos de Funcionamento 15
Regulação hidráulica 20
Lubrificação e manutenção 20
Procedimentos de segurança 21
Curvatura por tipo de perfis 22
Tipos de perfis 23
Esquemas 28

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INTRODUÇÃO

Este manual de Instruções e Serviço compreende uma série de


elementos que são, de acordo com o nosso Departamento Técnico,
necessários ao correcto funcionamento e operação da máquina. A observância
contínua dos procedimentos aqui mencionados asseguram uma elevada
produção e preservam a vida da sua máquina.

A qualidade e resistência de todos os componentes usados nas


máquinas AMOB garantem o seu perfeito funcionamento livres de todo os
problemas mesmo sob as mais exigentes condições de trabalho e segurança.

Por favor, leia com atenção este Manual pois nele constam
informações importantes para o correcto funcionamento da sua
máquina e segurança de todos os que com ela trabalham!

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- - DECLARAÇÃO CE DE CONFORMIDADE -

Fabricante:
AMOB, M ÁQUINAS FERRAMENTAS SA
R. PE DOMINGOS J. PEREIRA, Nº 1249
4760-563 LOURO
PORTUGAL

Esta declaração certifica que o produto abaixo descrito foi projectado e fabricado em
conformidade com:

Directiva Máquinas: 2006/42/CE


Directiva Baixa tensão (LVD): 2006/95/CE
Directiva Compatibilidade Electromagnética: 2004/108/CE
Norma harmonizada ao abrigo da Directiva Máquinas (Segurança): EN 693
Norma harmonizada ao abrigo da Directiva Máquinas (Comando de circuito): EN 954-1
Norma harmonizada ao abrigo da Directiva Baixa Tensão (Segurança eléctrica): EN 60204-1

Produto: MA - Máquina de arquear tubos e perfis

A presente declaração certifica que a Máquina acima descrita, Modelo


__________________, com o nº de série _________________ foi fabricada em conformidade
com todas as disposições relevantes das directivas acima descritas, nomeadamente a
Directiva Máquinas (2006/42/CE) datada de 17 de Maio de 2006 relativa à convergência
recíproca da legislação dos estados membros, com referências especiais ao Anexo I da
Directiva no que concerne aos requisitos essenciais de higiene e segurança na concepção e
fabrico de máquinas.

Vila Nova de Famalicão, em _____ de _____________ de ______

_________________________________
(Luís Ribeiro)
Assinatura/Carimbo

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CERTIFICADO DE GARANTIA

1. Esta máquina tem uma garantia contra todo o tipo de deficiências de fabrico durante um
período máximo de 12 (Doze) meses a partir da data de entrega constante no Certificado
de Conformidade.
2. Cada modelo tem as suas capacidades máximas fixadas pelo nosso Departamento
Técnico por forma a assegurar a sua perfeita funcionalidade e longevidade. Esta garantia
deixará de ter validade se a máquina for utilizada, mesmo se por breves instantes, na
realização de tarefas que se encontram para lá das suas capacidades.
3. A presente garantia consiste no fornecimento gratuito de peças para substituição de
componentes com defeito de fabrico ou danificadas em consequência disso desde que o
nosso Departamento assim o reconheça. Qualquer outro tipo de garantia ou
indemnização, de forma directa ou indirecta, não se encontra abrangida por este
documento.
4. As peças de substituição serão entregues à saída da fábrica após a recepção de um
relatório sobre o sucedido e desde que o nosso departamento Técnico dê por justificada
a queixa. O referido relatório deverá claramente indicar as condições de trabalho antes e
durante o processo em que ocorreram os danos verificados.
5. As despesas decorrentes da colocação da máquina bem como das partes para
montagem ou reparação nas instalações da AMOB e eventual transporte da máquina
são por conta do cliente. A AMOB reserva-se o direito de reter a máquina ou peças o
tempo necessário para a reparação ou substituição dos componentes danificados.
6. No caso da presença de um funcionário ser requerida nas instalações do cliente todas as
despesas relativas a viagens, hotel, alimentação bem como horas extraordinárias
(consideradas as que têm lugar fora das 8.00h e 18.00h em dias laborais) ficam por
conta e risco do cliente . Qualquer outro tipo de acordo está sujeito ao prévio
consentimento da AMOB e o Cliente.
7. Se a queixa for dada como infundada, todas as despesas ocorridas serão inteiramente
assumidas pelo cliente.
8. Caso a máquina ou parte dela tenha sido alterada sem o prévio consentimento por
escrito da AMOB ou o Número de Série tiver sido alterado, a presente garantia deixará
de ter qualquer validade.

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MAH50/3

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TRANSPORTE E POSICIONAMENTO DA MÁQUINA

O movimento de levantamento da máquina deve ser feito com recurso a cabos capazes
de aguentar o peso da mesma.
Os cabos devem levantar a máquina pela anilha existente para o efeito, e que está
colocada na zona superior da máquina.

Todos os modelos da Série MA entre a MAH40 e a MAH150, foram concebidas


para trabalhar, tanto na posição horizontal como na vertical.

Caso pretenda colocar a máquina na posição horizontal, deve proceder da


seguinte maneira:

1. Levantar a máquina com o auxilio de cabos (a elevação deve ser feita com recurso a grua, ponte, etc);
2. A máquina ficará suspensa, deve estalilizar-la antes de continuar o processo;
3. Depois de completamente parada, inicie cuidadosamente o movimento de descida.

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ESCOLHA DOS PERFIS A CURVAR

Todo o tipo de perfis são passiveis de ser curvados nas nossas máquinas; claro que o
resultado final está dependente em grande parte da qualidade do material, bem como da
sua geometria.

Durante a curvatura, é certo que acontecerá um “efeito de mola”, devido às capacidades


elásticas dos materiais. Este fenómeno reflete-se no raio de curvatura obtido e é mais
visível em materiais mais “duros”, ex.: Aço Inoxidável.

O tubo tende a ovalizar, dependendo de:

a) Diâmetro do tubo;
b) Espessura do material;
c) Raio de curvatura;

Quando o raio de curvature que pretendemos atingir é muito reduzido, devemos


escolher um perfil com uma espessura de parede superior.

Se a ovalização for muito acentuada, podemos encher o tubo com areia e fechar as suas
extremidades com um taco de Madeira ou uma simples rolha.

Os tubos rectangulares e quadrados, tendem a “achatar”, isto pode ser evitado,


utilizando algum das soluções apontadas anteriormente.

Se a secção do tubo for irregular, vão-se verificar alterações ao raio pretendido.

Recomendamos que os perfis sejam curvados antes de receberem algum tratamento


superficial, já que a pressão exercida pelos rolos poderá afectar esse mesmo
tratamento.

Para iniciar a curvature os perfis devem estar secos e limpos.

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MONTAGEM PRÉVIA DOS ROLOS

É essencial montar os rolos correctamente para cada tipo de perfil, antes de iniciar o
processo de curvatura: uma correcta montagem dos rolos, vai garantir um trabalho em
melhores condições e minimizar o desgaste da máquina e das Ferramentas.

Insira um bocado do perfil a curvar entre os rolos, e certifique-se que os rolos inferiores
ficam perfeitamente ajustados ao perfil, e que no rolo superior existe uma pequena folga
(2mm a 3 mm)

A B C D

LEGENDA:
A. exclusivamente para ferro espesso ou de forma rectangular;
B. para ferros planos, altos e de espessura reduzida;
C. montagem de rolos para círculos de pequenos diâmetros;
D. evitar este tipo de montagem, devido ao facto de as velocidades periféricas dos rolos, nos pontos em
contacto com o perfil, terem valores diferentes.

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REGULAÇÃO ENTRE EIXO DOS ROLOS INFERIORES


(exclusivamente para máquinas equipadas com esta função)

A afinação do entre-eixo dos rolos inferiores é efectuada actuando sobre os parafusos laterais,
rodando-os para a esquerda ou direita, para aproximar ou afastar os rolos do eixo central da
máquina.
A afinação do entre-eixo permite a obtenção de melhores resultados de curvatura sobre cada
face.

EXEMPLO:

Ente-eixo largo
• Capacidade máxima de curvatura;
• Tubagens quadradas ou rectangulares;
• Perfis em alumínio, secção fechada e maior.

Ente-eixo médio
• Tubos redondos;
• Barras cantoneiras, ferro “T” e “U”;
• Perfis em alumínio de secção fechada ou aberta, com dimensões médias.

Entre-eixo estreito
• Curvas de pequeno raio, com material de pequenas dimensões
• Perfis com tendência a deformarem durante a curvatura

As posições acima indicadas são exemplos de configuração baseados na nossa experiência. O


cliente em função do tipo de trabalho e do material a usar, poderá encontrar posições diferentes
de trabalho.

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ROLOS LATERAIS DE CORRECÇÃO

Durante a curvatura pode verificar-se que o material tem tendência a deformar, podendo
comprometer o bom resultado desta operação. Para evitar este inconveniente foram instalados
dois rolos (falsos) de correcção com possibilidade de ajuste. Estes rolos foram colocados na
parte da frente da máquina, do lado direito e esquerdo dos rolos de curvatura.

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CONDIÇÕES GERAIS DE CURVATURA


Introduzir o perfil entre os rolos e baixar o rolo central até obter uma posição tangencial livre do
perfil em relação aos rolos.

Extrair o perfil, e baixando o rolo central, atingir a posição correspondente à curvatura desejada.

Carregar no pedal, o perfil será conduzido e curvado conforme a posição do rolo central.

ATENÇÃO: a posição do rolo central para um determinado diâmetro é


diferente quando estabelecida com várias passagens ou quando
estabelecida com uma única passagem.

A B

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COMO OBTER O DIÂMETRO DESEJADO

1. Preparar 3 ou 4 pedaços de material de 60/80 cm do material a curvar;


2. Introduzir um pedaço entre os rolos e fazer um ensaio de curvatura.
(Este tipo de acerto é utilizado em máquinas convencionais – para melhores resultados poderá
ser necessário utilizar comprimentos superiores aos acima indicados)

Os resultados podem ser dois:

a) O diâmetro obtido é o desejado – poderá ser curvado o restante material;

b) O diâmetro obtido é muito grande ou muito pequeno – corrigir a profundidade do rolo superior
e introduzir o segundo pedaço, esta operação deve ser repetida até se obter o diâmetro
desejado.

X
Y

Para estes ensaios deverão ser utilizados pedaços de material


novos e nunca os já curvados ainda que endireitados, pois o
resultado obtido será completamente diferente.

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CONTROLO DIGITAL

A sua máquina MAH DIGITAL, representa os nossos mais recentes avanços na


tecnologia que equipa as curvadoras da série MA.
Esta tecnologia, potente e intuitiva, irá certamente mudar o conceito de curvagem, oferecendo-lhe
um sistema preciso e de fácil programação, que não exige do operador quaisquer conhecimentos
especiais.

Precisas, seguras e económicas, a Série MAH DIGITAL

TIPOS DE COMANDOS - A série MAH pode vir equipada com dois tipos de comando.

Comando MAH

Leitor Digital de Afundamentos – Este leitor permite a programação do afundamento do rolo


superior, com o intuito de produzir uma série de peças com o mesmo raio de curvatura.

Comando MAH
Com medidor digit al de comprimentos

Leitor Digital de Afundamentos + Leitor Digital de Comprimentos – Para além do acima


apresentado, este comando permite a programação da extensão da curva.
Tornando muito mais interessante a utilização desta máquina para a execução e repetição de
tramos de curva, com extensão pré-definida.

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MODOS DE FUNCIONAMENTO

Digital de Profundidade

Legenda:

A – Leitor digital de profundidade


B – Botão de emergência A
C – Botão de subida do rolo superior
D – Botão de descida do rolo superior B

Os movimentos de subida e descida do rolo C


superior, são visualizados no leitor digital (A) D

Programar o Controlador Digital de Posição

As instruções seguintes devem ser executadas com rigor:

1º) Pressionar o botão PRG para ter acesso à página de Programação. No display inferior deverá
aparecer St1, que corresponde à posição superior de paragem do cilindro principal. Com as setas
incrementa-se ou diminui-se o valor do display superior, até atingir o pretendido.

2º) De seguida, pressionar novamente o botão PRG para aceder ao parâmetro St2,
correspondente à posição inferior de paragem do cilindro principal. Operar como na alínea
anterior, para ajustar o valor pretendido.

3º) Por último, voltar a pressionar o botão PRG até aparecer a palavra run no display inferior.

ST1

ST2

Nota: O parâmetro St3 não é utilizado. Existe um limite de tempo (cerca de 4 sec.) para inserir
os valores no comando digital, se este tempo for ultrapassado o comando volta ao modo RUN
sem aceitar os valores introduzidos.

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Exemplo de programação:

1 - Faça o teste de calibração (pág. 13) até atingir o raio de curvatura desejado, quando atingir
o raio pretendido, visualize o valor apresentado no Control digital (ex. 326).

2 – Insira o valor alcançado (326) no control digital de profundidade no parametro ST2 (Ver
Programar o Controlador Digital de Posição) de forma a limitar a descida do rolo superior.

3 – Suba o rolo superior e insira o perfil a curvar.

4 – Desça o rolo superior, quando atingir o valor programado, o movimento de descida pára
(acendendo-se uma luz indicadora no botão de descida)

5 – Carregue no pedal correspondente à direcção em que quer curvar.

6 – Após ter realizado a curvatura suba o rolo superior, retire a curva e insira novo perfil.

NOTA: quando não pertender utilizar mais este valor, deve reconfigurar o ST2, caso contrário ele
assumirá o valor programado como o limite de descida. Atenção para o facto de que o limite de
descida não permita que as ferramentas do rolo superior esbarrem com as inferiores.

DESCIDA
DOWN

ST2

ST2

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Digital de Profundidade e Comprimentos

Legend:

A – Leitor digital de afundamentos.


B – Leitor digital de comprimentos.
C – Botão de emergência.
D – Selector de contador ON/OFF.
E – Botão RESET, utilizado para “limpar” a informação constante no painel digital de medição
de comprimentos.
F – Selector de sincronismos ON/OFF.
G – Descida do rolo superior.
H – Subida do rolo superior.

Os movimentos de descida e subida do rolo superior, podem ser visualizados, no display digital
(A)

Os componentes do painel de controlo, destinam-se ao controlo do movimento dos rolos.


Esta máquina está preparada para funcionar em dois modos: Contador OFF (Modo Manual) e
Contador ON (Modo Automático).

Contador OFF (Modo Manual) - Todos os movimentos são controlados através dos botões
existentes na consola e pedais.

Contador ON (Modo Automático) - Depois de programar (ver modo de programação) o


contador electrónico, com o valor desejado, deverá pressionar o botão de descida para que o rolo
central se posicione correctamente, ou seja, de acordo com o valor inicialmente inserido. Este
valor é atingido quando se acender a luz do botão de descida.
De seguida, pressionar os pedais para que o perfil se mova no sentido desejado até obter a
curva pretendida. Após realização da curvatura, pressionar o botão subida, para aliviar o perfil.

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Painel digital de medição de comprimentos.


(exclusivamente para máquinas equipadas com esta função)

As instruções dadas abaixo, deverão ser seguidas a rigor:

1. No ecran o operador encontrará duas linhas. A primeira (superior) indica o corrente


comprimento e a segunda (inferior) indica o valor inserido. Precione a tecla referente a
cada digito de forma a inserir o valor pretendido.

2. Pressione o botão RESET para apagar o valor existente.

DESCIDA
DOWN

ST2

ST2

A máquina curvará o espaço pré-definido no Painel Digital de Comprimentos

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Programar o Controlador Digital de Posição


As instruções seguintes devem ser executadas com rigor:

1º) Pressionar o botão PRG para ter acesso à página de Programação. No display inferior deverá
aparecer St1, que corresponde à posição superior de paragem do cilindro principal. Com as setas
incrementa-se ou diminui-se o valor do display superior, até atingir o pretendido.

2º) De seguida, pressionar novamente o botão PRG para aceder ao parâmetro St2,
correspondente à posição inferior de paragem do cilindro principal. Operar como na alínea
anterior, para ajustar o valor pretendido.

3º) Por último, voltar a pressionar o botão PRG até aparecer a palavra run no display inferior.

ST1

ST2

Nota: O parâmetro St3 não é utilizado. Existe um limite de tempo (cerca de 4 sec.) para inserir
os valores no comando digital, se este tempo for ultrapassado o comando volta ao modo RUN
sem aceitar os valores introduzidos.

Selector de sincronismo ON/OFF

Quando activado (ON) a máquina inicia os movimentos sincronizando os movimentos de


descida do rolo superior e a rotação dos rolos.

Quando pressionado o pedal, o rolo superior inicia a descida de ST1 até ST2 e ao mesmo
tempo inicia o movimento de rotação dos rolos. Desta forma, temos um raio
variavel/progressivo de curvatura.

Se o digital de comprimentos estiver activado (ON) o movimento de curvature pára quando o


valor programado for atingido, caso contrário parará quando o pedal for libertado.

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REGULAÇÃO HIDRÁULICA
A máquina de curvar dispõe de um grupo hidráulico para movimentar o rolo central.
Este grupo hidráulico é constituído por uma central hidráulica com componentes e substituíveis. A
subida dos dados laterais é determinada pelos fusos laterais do fim de curso.
Pode-se chegar facilmente à central, abrindo a porta central.

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO
Para uma maior durabilidade e para uma garantia de melhores performances, deverão ser tidos
em conta as seguintes considerações que visam a realização correcta das operações de
manutenção:

Duas vezes por semana (ou horas 20 horas de serviço), limpar e aplicar massa consistente nos
elementos deslizantes da máquina.

Todos os meses:
Controlar o nível de óleo da central hidráulica e verificar se há fugas no circuito;
Controlar, o estado da máquina, nomeadamente os dois dados laterais e as rodas dentadas
existentes no interior.

Anualmente (ou a cada 1500 horas de serviço), mudar o óleo da central e o filtro.

O acesso a estes elementos é possível, removendo os painéis laterais da máquina.

NOTA: Os tipos de óleo e massa consistente a aplicar, são os seguintes:


Óleo lubrificante: nuto 46
Óleo Hidráulico: Galp Hidrolep 46
Massa Consistente: Esso TL

Manutenção Eléctrica

De 6 em 6 meses, os componentes do quadro eléctrico deverão ser limpos. Preferencialmente,


deverão ser soprados ou então limpos cuidadosamente com um pincel seco.
As ligações eléctricas deverão ser verificadas e reapertadas.

ATENÇÃO: A abertura desta porta deve ser sempre feita com a


máquina complemente desligada.
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PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

De forma a operar com esta máquina de acordo com as regras de segurança, o pessoal
responsável pela instalação, operação, manutenção e limpeza desta máquina, devem ler
atentamente e seguir os procedimentos indicados nesta lista, de forma a garantir a sua
segurança bem como do próprio equipamento.

1. Tenha a certeza que entendeu bem as instruções de funcionamento e de programação deste


manual.
2. A limpeza dos componentes móveis desta máquina, assim como a sua manutenção, deve ser
sempre efectuada com a máquina desligada da fonte de energia;
3. Não abrir o quadro eléctrico com a máquina ligada; desligar o interruptor principal antes de
proceder à limpeza da máquina ou dos seus acessórios;
4. O operador deve manter as mãos afastadas dos rolos enquanto a máquina estiver a operar;
5. Para melhores condições de segurança, deve ser usado calçado especial (botas com biqueira
de aço);
6. Não tocar conecções de alta voltagem, como transformadores, motores, caixas de fusíveis,
interruptores ou contactos electricos, com as mãos molhadas.
7. Em caso de falha de corrente eléctrica, desligue o interruptor da máquina;
8. O conhecimento do local onde se encontra o botão de emergência, deve ser de tal forma, que
o seu accionamento possa ser intuitivo;
9. Certifique-se que é possível mover-se livremente em volta da máquina e equipamento
associado - o piso à sua volta deve estar seco e limpo e a área circundante deve ser bem
iluminada, de forma a garantir a execução do trabalho em plena segurança;
10. Pessoal, ferramentas e materiais, devem estar afastados da zona de varrimento do perfil em
curvatura, considerando o comprimento do perfil + 1m, na entrada do perfil, na sua curvatura e à
saida do mesmo;
11. Não altere as características pneumáticas, eléctricas ou hidráulicas da máquina;
12. Todo os cabos eléctricos devem estar prefeitamente protegidos para não de danificarem,
confirme sempre o seu isolamento. Não suje, estrague ou arranque os sinais de precaução;
13. Confirme o equipamento de segurança, como as blindagens, botão de emergência, e
mantenha-se atento aos sinais de desgaste e de conservação dos componentes hidráulicos
(mangueiras, junções, fugas de óleo, etc.) eléctricos e mecânicos.

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CURVATURA
POR TIPOS DE PERFIS

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BARRA - POSIÇÃO 1 e 2
Os rolos deverão ser instalados como o descrito no ponto “Montagem prévia dos rolos” e
a barra deverá ser preparada com corte oblíquo, para o caso de obtenção de raios reduzidos ao
máximo.
Dependendo do perfil a curvar, a máquina deverá ser equipada com rolos com uma
ranhura de largura e profundidade que permitam a maquinação.
Os rolos deverão ser colocados em posição normal, com os discos completamente juntos.

PERFIL “T” - POSIÇÃO 11 / 12 /13


Este perfil pode ser curvado com ferramentas standard, os aneis interiores da ferramenta
devem ser adaptados à medida das abas do perfil, de forma a garantir a máxima área de
contacto com o mesmo (conforme os exemplos abaixo mostrados).

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PERFIL “I” - POSIÇÃO 16

Os rolos devem estar perfeitamente ajustados ao perfil, de forma a evitar deformações


aquando da curvatura.

PERFIS REDONDOS E QUADRADOS

Não existem dificuldades específicas para este tipo de trabalho. No entanto, é necessário
montar na máquina rolos com a furacão correspondente ao tubo a curvar. É possível executar
serpentinas, cujo passo será determinado pela deslocação do rolo esticador esquerdo, ou seja,
o rolo de saída do material.

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PERFIL “U” - POSIÇÃO 14 / 15

É necessário equipar a máquina com rolos apropriados, tendo em conta a medida do perfil. Para
trabalhos ocasionais, pode-se também empregar os rolos standard.
A curvatura das abas laterais exige mais potência, porque o momento de inércia, relativamente
ao eixo neutro do perfil, aumenta consideravelmente.
A base do perfil em “U” será apoiada sobre o rolo macho, enquanto que o rolo fêmea terá o dorso
voltado para as abas do perfil, funcionando como guia.
Os rolos fornecidos são colocados de forma a que os rolos machos fiquem junta à máquina.

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PERFIL QUADRADO - POSITION 3 / 3A

Para este tipo de operação poderão ser utilizados os rolos standard. No entanto, se o trabalho for
contínuo convém equipar a máquina com rolos de ranhura apropriada ao perfil a curvar.

ATENÇÃO: se durante a operação a máquina vibrar, isso deve-se às velocidades periféricas dos rolos,
as quais não correspondem aos círculos interior e exterior do arco. Para superar esta dificuldade,
aconselha-se a instalar, no eixo superior, um rolos de diâmetro mais pequeno.
É ainda possível superar este problema, levantando a chaveta de um dos três rolos, de preferência a
do rolo inferior esquerdo.

Para raios de curvatura muito pequenos, aconselha-se a aplicação de um rolos superior com
uma ranhura mais larga (2-3-4mm) que a espessura do material em maquinação. Este valor é
inversamente proporcional ao raio da curvatura.

Instalação e Manutenção MAH 27


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Instalação e Manutenção MAH 28

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