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Religiões afro-

brasileiras

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Terreiro da Casa Branca, em Salvador (BA), um dos


templos de candomblé mais antigos do Brasil em
atividade, fundado na década de 1830
As religiões afro-brasileiras são aquelas
originadas na cultura de diversos povos
africanos trazidos como escravos ao
Brasil entre os séculos XVI e XIX. Tendo
um importante papel na preservação das
tradições culturais dos diferentes grupos
étnicos negros (afro-brasileiros), há
também, atualmente, um grande número
de brancos e outros grupos étnicos que
aderem a tais religiões, em especial o
candomblé e a umbanda.[1]

Várias religiões afro-brasileiras possuem,


em maior ou menor grau, influências de
religiões vindas da Europa (Catolicismo,
Kardecismo) ou dos povos ameríndios
(religiões indígenas). Além disso, elas
recebem diversas denominações
regionais (ver abaixo).[2]

História
Em quatro séculos de tráfico negreiro,
cerca de 3,5 milhões de africanos
aportaram no Brasil na condição de
escravos, o equivalente a 37% do total da
população do continente americano.[3]
Eles eram de diversas etnias: iorubás,
fons, mahís, hausas, ewes, axântis,
congos, quimbundos, umbundos,
macuas, lundas e diversos outros povos,
cada qual com sua própria religião e
cosmogonia.

As religiões afro-brasileiras formaram-se


em diferentes regiões e estados do Brasil
e em diferentes momentos da história.
Por isso, elas adotam não só diferentes
formas rituais e diferentes versões
mitológicas derivadas de tradições
africanas diversificadas, como também
adotam nome próprio diferente.

Além disso, as religiões tradicionais


africanas, bem como o islamismo dos
chamados malês (como os maís e
hauçás) entraram em contato e
absorveram maiores ou menores
quantidades de elementos de religiões
indígenas, do Catolicismo e, mais
recentemente, da Doutrina Espírita.

Entretanto, podem ser estabelecidas


duas linhas principais de religiões
africanas que tiveram maior influência
no Brasil:[4]

as religiões dos negros bantos, vindos


do sul e oeste da África (Angola,
República Democrática do Congo,
Moçambique), que originaram
diferentes cerimônias celebradas
especialmente no Rio de Janeiro
(como o candomblé bantu, e a
umbanda). São também elementos
folclóricos bantos, por exemplo, as
festas de bumba-meu-boi, lutas de
capoeira, jogos de dança, e o samba;
as religiões dos negros iorubás
(nagôs) e daomeanos (jejes),
originados do leste africano (em
especial a Nigéria), cuja influência é
predominante no Nordeste brasileiro,
com os candomblés baianos (como o
candomblé ketu e o candomblé jeje).

A organização das religiões negras no


Brasil deu-se bastante recentemente.
Quando, nas últimas décadas do
século XIX, no período final da
escravidão, os africanos trazidos em
levas para o Brasil foram assentados nas
cidades, puderam viver em maior contato
uns com os outros, num processo de
interação e liberdade de movimentos que
antes não conheciam. A fixação urbana
dos escravos forneceu as condições
favoráveis à sobrevivência de algumas
tradições religiosas africanas, com o
aparecimento de grupos de culto
organizados.

Estatísticas
Segundo dados do censo oficial do
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística de 2010, apenas 0,3% da
população brasileira se declarou como
adepta de religiões de origem afro. A
Região Sul é a que apresenta a maior
população relativa (0,6%), enquanto as
regiões Norte e Centro-Oeste
apresentaram as menores (0,1%).

O censo revelou ainda uma forte


concentração de afro-religiosos em
municípios do sul do Rio Grande do Sul,
na fronteira com o Uruguai, bem como
na zona pantaneira do Mato Grosso do
Sul, nas zonas metropolitanas de São
Paulo e do Rio de Janeiro, no Triângulo
Mineiro, no Recôncavo Baiano e nas
proximidades da cidade de Codó
(Maranhão). Nesses locais, o percentual
varia de de 0,6% a 5,9% dos habitantes
destes municípios, índices muito acima
da média nacional.[5]

Os cinco estados com a maior proporção


de afro-religiosos são o Rio de Janeiro
(1,61% ), Rio Grande do Sul (0,94%), São
Paulo (0,42%), Bahia (0,33%) e Mato
Grosso do Sul (0,26%). [6]

Características
Crenças

No tocante especificamente ao
Candomblé, crê-se na sobrevivência da
alma após a morte física (os Eguns), e na
existência de espíritos ancestrais que,
caso divinizados (os Orixás, cultuados
coletivamente), não materializam; caso
não divinizados (os Egungun),
materializam em vestes próprias para
estarem em contacto com os seus
descendentes (os vivos), cantando,
falando, dando conselhos e auxiliando
espiritualmente a sua comunidade.
Observa-se que o conceito de
"materialização" no Candomblé, é
diferente do de "incorporação" na
Umbanda ou na Doutrina Espírita.

Em princípio os Orixás só se apresentam


nas festas e obrigações para dançar e
serem homenageados. Não dão consulta
ao público assistente, mas podem
eventualmente falar com membros da
família ou da casa para deixar algum
recado para o filho. O normal é os Orixás
se expressarem através do jogo de Ifá,
(oráculo) e merindilogun.

Dependendo da nação ou linha de


candomblé, os candomblés tradicionais
não fazem a princípio contato com
espíritos através da incorporação para
consultas, é possível mas não é aceito.

Já o candomblé de caboclo tem uma


ligação muito forte com caboclos e exus
que incorporam para dar consultas, os
caboclos são diferentes da Umbanda.

E existem os candomblés cujos pais de


santo eram da Umbanda e passaram
para o candomblé que cultuam
paralelamente os Orixás e os guias de
umbanda.

No candomblé, todo e qualquer espírito


deve ser afastado principalmente na
hora da iniciação, para não correr o risco
de um deles incorporar na pessoa e se
passar por orixá, o Iyawo recolhido é
monitorado dia e noite, recorrendo-se ao
Ifá ou jogo de búzios para detectar a sua
presença. A cerimónia só ocorre quando
este confirma a ausência de Eguns no
ambiente de recolhimento.

Afastam todo e qualquer espírito (egun),


ou almas penadas, forças negativas,
influências negativas trazidas por
pessoas de fora da comunidade.
Acredita-se que pessoas trazem consigo
boas e más influências, bons e maus
acompanhantes (espíritos), através do
jogo de Ifá poderá se determinar se
essas influências são de nascimento
Odu, de destino ou adquiridas de alguma
forma.

Os espíritos são cultuados, nas casas de


candomblé, em uma casa em separado,
sendo homenageados diariamente uma
vez que, como Exu, são considerados
protetores da comunidade.

Existem orixás que já viveram na terra,


como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi. Viveram
e morreram. Os que teriam feito parte da
criação do mundo teriam se retirado para
o Orun, caso de Obatalá e outros
chamados Orixá funfun (branco).

Existem as árvores sagradas, que são as


mesmas das religiões tradicionais
africanas, onde os orixás são cultuados
pela comunidade, como é o caso de
Iroko, Apaoká, Akoko, e também os
orixás individuais de cada pessoa, que
são parte do Orixá em si e a ligação da
pessoa iniciada com o orixá divinizado.

Ou sejaː numa pessoa que é de Xangô,


seu orixá individual seria uma parte
daquele Xangô divinizado com todas as
suas características ou, como chamam,
arquétipo.

Existe muita discussão sobre o assunto:


uns dizem que o orixá pessoal é uma
manifestação de dentro para fora, do Eu
de cada um ligado ao orixá divinizado;
outros dizem ser uma incorporação, mas
isso é rejeitado por muitos membros do
candomblé, que justificam que nem o
culto aos Egungun é de incorporação e
sim de materialização. Espíritos (Eguns)
são despachados (afastados) antes de
toda cerimônia ou iniciação do
candomblé.
Iniciação

Foto antiga de um ritual de candomblé bantu

Nas religiões afro-brasileiras, vários


termos são usados para designar
iniciação.

Cada uma das religiões tem seus termos


próprios, iniciação, feitura, feitura de
santo, raspar santo, são mais usados
nos terreiros de candomblé, Candomblé
de Caboclo, Cabula, Omoloko, Tambor-
de-mina, Xangô do Nordeste, Xambá, no
Batuque usa-se o termo fazer a cabeça
ou feitura. No Culto de Ifá e no Culto aos
Egungun usam o termo iniciação porém
os preceitos são diferentes das outras
religiões.

No candomblé o período de iniciação é


de no mínimo sete anos, se inserem os
rituais de passagem, que indicam os
vários procedimentos dentro de um
período de reclusão que geralmente é de
21 dias (podendo chegar a 30 dias
dependendo da região), o aprendizado de
rezas, cantigas, línguas sagradas, uso
das folhas (folhas sagradas), catulagem,
raspagem, pintura, imposição do adoxú e
apresentação pública, é individual e faz
parte dos preceitos de cada pessoa que
entra para a religião dos orixás.

No candomblé Jeje, a iniciação ao culto


dos voduns é complexa e longa, de no
mínimo sete anos, o período de reclusão
pode chegar a durar um ano, que pode
envolver longas caminhadas a
santuários e mercados, dentro do
convento ou terreiro hunkpame, onde os
neófitos são submetidos a uma dura
rotina de danças, preces, aprendizagem
de línguas sagradas e votos de segredo
e obediência.

A princípio, nessas cerimônias, tem que


haver o desprendimento total, na
iniciação deve-se morrer para renascer
com outro nome para uma nova vida, no
candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só
dito em público no dia do nome), no
Candomblé bantu além do nome do Nkisi
(jamais revelado), tem a dijína pelo qual
será chamado o iniciado pelo resto da
vida.

Quando uma pessoa iniciada morre é


feito o desligamento do Egum, Nvumbe
na cerimônia fúnebre e no Axexê,
conhecido pelos nomes de sirrum e
zerim, que varia dependendo do grau
iniciático do morto.

Sincretismo

O orixá Obaluaê (acima) é frequentemente


sincretizado com São Lázaro nos candomblés ketu
e angola e ambos são associados ao vodum sapatá
no candomblé jeje e no tambor-de-mina
Uma característica muito presente nas
religiões afro-brasileiras é o sincretismo
religioso. Herkowitz (1958, apud
HURBON, 1987) utiliza o conceito de
reinterpretação para explicar esse
fenômeno, ''o processo pelo qual antigas
significações são atribuídas a novos
elementos ou novos valores, o que muda
a significação cultural das formas
antigas". A reinterpretação se faz em
função do quadro cultural preexistente e
das novas reorientações que ele se dá
em presença de situações novas.

No caso da escravidão africana nas


Américas, "as antigas significações" se
referem à bagagem cultural do povos
africanos traficados, que tiveram de se
adaptar às "situações novas", ou seja, a
negação de suas culturas em terras
americanas e a imposição do
catolicismo ou do protestantismo,
dependendo da região.

Roger Bastide não nega o conceito de


reinterpretação de Herkowitz, mas
defende que a reinterpretação também
está ligada às estruturas e mobilidades
sociais. Defende que o fenômeno da
reinterpretação está em parte
condicionado pela discriminação entre
classes sociais e em parte condicionado
pela discriminação racial dentro da Igreja
(como ocorreu no Brasil). Distingue
ainda a aculturação material (com
suporte nos conteúdos culturais em
contato, onde está inserido o sincretismo
religioso) e a aculturação formal
(baseada na mudança de
mentalidade).[7]

Essas, entre outras hipóteses, explicam


como foi possível no Brasil a existência,
por exemplo, do culto a Ogum (orixá
guerreiro dos iorubás) "disfarçado" de
reverência ao guerreiro católico São
Jorge da Capadócia. Ou ainda, a
correlação entre os santos gêmeos São
Cosme e São Damião e os os ibêjis,
orixás gêmeos dos iorubás.[8]

Orixás e santos católicos

O sincretismo dos orixás com os santos


católicos pode variar entre Umbanda e
Candomblé, bem como de região para
região ou de templo para templo.[9]
Orixá Santo católico [9]

Deus Pai
Oxalá
Jesus Cristo (em especial, Senhor do Bonfim)

Moisés

Santo Antônio

São Jerônimo

São João Batista


Xangô
São José

São Judas Tadeu

São Pedro

Santo Antônio
Ogum
São Jorge

São Jorge
Oxóssi
São Sebastião

Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora das Cabeças

Nossa Senhora da Conceição

Oxum
Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Nazaré

Iansã Santa Bárbara

Santa Catarina
Santa Joana D'Arc

Nanã Sant'Ana

Nossa Senhora das Candeias

Nossa Senhora da Conceição

Iemanjá
Nossa Senhora da Glória

Nossa Senhora dos Navegantes

São Lázaro
Obaluaê/Omulu
São Roque

Santo Antônio
Exu
São Miguel Arcanjo[10]

Oxumaré São Bartolomeu

Obá Santa Joana D'Arc

São Cosme e Damião


Ibejis
São Crispim e Crispiniano

Tempo São Lourenço

Ossaim São Benedito

Nossa Senhora das Neves


Euá
Santa Luzia

Orunmilá Nenhum[nota 1]
 

Representação de Chibinda Ilunga, ancestral mítico

do povo chokwê e divindade do candomblé de


Angola.

Festa de Ibeji - Sociedade Beneficente Africana São


Gerônimo - Porto Alegre.
Principais religiões
As religiões afro-brasileiras, possuem
diferentes influências e denominações
regionais. Dentre as religiões com
influência principal das culturas
"sudanesas", isto é, dos povos iorubás
("nagôs") e daomeanos ("jejês"),
estão:[12][13]

Babaçuê (PA)
Batuque (RS)
Candomblé jeje (BA)
Candomblé ketu (BA, RJ, SP)
Tambor-de-mina (MA, PA)
Xangô (PE)

Entre as religiões com influência dos


povos bantos (quimbundos), estão:[14]

Cabula (ES)
Candomblé bantu ou angola (BA, RJ,
SP)
Candomblé de caboclo (BA)
Catimbó (PB, PE)
Macumba (RJ, SP)
Pajelança (AM, PA, MA)
Toré (SE)
Umbanda (RJ, SP e todo o Brasil)
Xambá (AL, PB, PE)

Enfim, outras religiões afro-brasileiras:

Culto aos egunguns (BA)


Encantaria
Jurema de terreiro
Jurema sagrada
Quimbanda
Quiumbanda
Omolokô
Terecô

Notas
1. Não é considerado como sendo um
orixá, portanto não é sincretizado
com os santos católicos.[11]

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Ligações externas
As Tramas Sincréticas da História
Sincretismo e modernidades no
espaço luso-brasileiro Pierre Sanchis
Bibliografia da religiosidade popular
Ile Ase Oba Ina Sango A-godo
Jaime Santana Sodré Pereira
Visão de outras religiões
Candomblé não é brincadeira

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