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brasileiras
História
Em quatro séculos de tráfico negreiro,
cerca de 3,5 milhões de africanos
aportaram no Brasil na condição de
escravos, o equivalente a 37% do total da
população do continente americano.[3]
Eles eram de diversas etnias: iorubás,
fons, mahís, hausas, ewes, axântis,
congos, quimbundos, umbundos,
macuas, lundas e diversos outros povos,
cada qual com sua própria religião e
cosmogonia.
Estatísticas
Segundo dados do censo oficial do
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística de 2010, apenas 0,3% da
população brasileira se declarou como
adepta de religiões de origem afro. A
Região Sul é a que apresenta a maior
população relativa (0,6%), enquanto as
regiões Norte e Centro-Oeste
apresentaram as menores (0,1%).
Características
Crenças
No tocante especificamente ao
Candomblé, crê-se na sobrevivência da
alma após a morte física (os Eguns), e na
existência de espíritos ancestrais que,
caso divinizados (os Orixás, cultuados
coletivamente), não materializam; caso
não divinizados (os Egungun),
materializam em vestes próprias para
estarem em contacto com os seus
descendentes (os vivos), cantando,
falando, dando conselhos e auxiliando
espiritualmente a sua comunidade.
Observa-se que o conceito de
"materialização" no Candomblé, é
diferente do de "incorporação" na
Umbanda ou na Doutrina Espírita.
Sincretismo
Deus Pai
Oxalá
Jesus Cristo (em especial, Senhor do Bonfim)
Moisés
Santo Antônio
São Jerônimo
São Pedro
Santo Antônio
Ogum
São Jorge
São Jorge
Oxóssi
São Sebastião
Oxum
Nossa Senhora de Fátima
Santa Catarina
Santa Joana D'Arc
Nanã Sant'Ana
Iemanjá
Nossa Senhora da Glória
São Lázaro
Obaluaê/Omulu
São Roque
Santo Antônio
Exu
São Miguel Arcanjo[10]
Orunmilá Nenhum[nota 1]
Babaçuê (PA)
Batuque (RS)
Candomblé jeje (BA)
Candomblé ketu (BA, RJ, SP)
Tambor-de-mina (MA, PA)
Xangô (PE)
Cabula (ES)
Candomblé bantu ou angola (BA, RJ,
SP)
Candomblé de caboclo (BA)
Catimbó (PB, PE)
Macumba (RJ, SP)
Pajelança (AM, PA, MA)
Toré (SE)
Umbanda (RJ, SP e todo o Brasil)
Xambá (AL, PB, PE)
Notas
1. Não é considerado como sendo um
orixá, portanto não é sincretizado
com os santos católicos.[11]
Referências
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Ligações externas
As Tramas Sincréticas da História
Sincretismo e modernidades no
espaço luso-brasileiro Pierre Sanchis
Bibliografia da religiosidade popular
Ile Ase Oba Ina Sango A-godo
Jaime Santana Sodré Pereira
Visão de outras religiões
Candomblé não é brincadeira
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