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UNIVERDIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

EMPUXO

Discente: Anderson Barros de Medeiros


Professor: Ricardo Aragão
Disciplina: Fenômenos Experimental

CAMPINA GRANDE
2016
1. INTRODUÇÃO

Ao se mergulhar um corpo em um líquido, sente-se que este corpo está “mais


leve”, entretanto sua massa permanece constante e a atração gravitacional sobre ele é
sempre a mesma. Quem pela primeira vez verificou este fato foi o físico grego
Arquimedes (282-212 a.C.), a história conta que em seu famoso banho ao descobrir
como solucionar o problema do “peso” da coroa saiu nu pelas ruas da cidade gritando
“eureca, eureca!”.A verificação da existência então da força de um líquido veio daí.

Quando um corpo está mergulhado em um líquido seu peso será um peso


aparente devido à força do empuxo que o líquido faz sobre ele.

Fr = P – E, sendo Fr a força resultante, P o peso do bloco, e E o empuxo aplicado pelo
líquido. O líquido exercerá no corpo uma força de empuxo E que será vertical, para
cima e de intensidade igual ao peso do líquido deslocado.

Teorema de Arquimedes

“ Todo corpo sólido mergulhado num fluido em equilíbrio recebe uma força de direção
vertical e sentido de baixo para cima de intensidade igual ao peso do líquido
deslocado.”

Assim a intensidade do empuxo será dada por:

E = P = m.g

dl = ml/Vl, densidade de um líquido.

E = dl.Vl.g
2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

2.3. Materiais utilizados

- Balança, com precisão de 0,05 𝑔;


- Amostra: Esfera de bilhar, Esfera de Vidro Esfera flutuante (*);
- Becker com água;
- Fio pouco extensível.

2.4. Execução do Ensaio

O ensaio é feito de uma forma bem simples. Pesam-se todos os materiais em


que se deseja observar o empuxo.
Após a pesagem, mergulha-se cuidadosamente cada material no Becker com
água e observa-se o volume deslocado, ou seja, o volume deslocado é o volume que
corresponde ao material submerso.
Por fim, depois de coletar esses dados dos materiais, via experimento, faz-se
os cálculos para a obtenção do empuxo observado.

3. RESULTADOS

Fluido T(°c) Massa(g) Vol.Ini.(ml) Vol.final(ml) ΔVol ρ(docorpo) água


(kg/m3 ) (kgf/m3 )
Esfera de 27 110 800 885 85 1294,11 12,9411
bilhar
Esfera de 27 32 222 234 12 2666,7 26,667
vidro
Esfera 27 243 50 78 28 8678,57 86,7857
Flutuante

Fluido Dc Massa VC(ml) VD(ml) corpo Densidade E(gf)


(mm) (g) (kgf/m3 ) (-)
Esfera de 27 110 82,45 85 1334 1,334 84,70
bilhar
Esfera de 27 32 11,49 12 2785 2,785 11,96
vidro
Esfera 27 243 381,7 28 636,6 0,6366 265,07
Flutuante
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Todos os cálculos estão em anexo. Para cada valor colocado na tabela, foi feito o
cálculo segundo as fórmulas matemáticas relacionadas ao assunto.

A partir do volume deslocado das esferas foi possível calcular as propriedades


físicas dos materiais. Esse experimento é bastante útil quando se trata de algum objeto
em que se tem a forma indefinida, com bastante dificuldade de obter o seu volume
por cálculos.

Com o volume deslocado, também é possível achar o empuxo experimentalmente,


juntamente com as propriedades físicas do fluido a ser deslocado.

5. CONCLUSÃO

Ficou demonstrado, então, que o princípio de Arquimedes pode ser usado


para se estimar a quantidade de matéria de um objeto de formato indefinido desde
que se saiba que tipo de material o compõe. Um fato interessante a ser notado é que o
peso do Becker, ao se mergulhar o objeto na água, aumentou. Isso pode ser explicado
se usarmos a terceira lei de Newton, que enuncia que ao se aplicar uma força a um
corpo, no nosso caso a força de empuxo aplicada ao objeto, é recebida uma força de
mesma intensidade e direção, porém em sentido oposto. Como a água aplica um
empuxo para cima no objeto, este aplica uma força de mesma intensidade para baixo
na água, fazendo com que a leitura na balança mude.
As fontes de erro podem estar associadas ao erro de leitura de volume dos
alunos que estavam aferindo os valores, já que estamos propícios a esse erro de
leitura. Outra fonte de erro pode ser na hora de tarar a balança ou até mesmo zerar; a
balança também pode estar desnivelada.

REFERÊNCIAS

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. v.1. 6.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009, cap.7, seção 2, p.204.

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