Você está na página 1de 1

Outra visão ao postcast do Cortella* – e uma defesa a qualquer rede social inclusive a sua

preferida.

* 'Em circunstâncias mais agravadas, tem que ser mais seletivo com as notícias'

Primeiramente, sou a favor da informação independente do meio e da mídia, cada um


cuide se educar e aprender, para aprender a filtrar! No post de @Claudio Grespani está
corretíssimo, varremos vários problemas sociais estruturais que sempre varremos pra baixo
do tapete, alguns mais vitais: Saúde, Educação e Moradia são elementos básicos de
qualquer sociedade minimamente organizada. Avizinha uma crise que ameaça solapar as
nossas carcomidas estruturas sociais. Se houver um tipo de primavera Árabe no Brasil não
estranhe, aliás, me causa surpresa que já não tenha acontecido talvez devido o grau de
alienação das massas no Brasil, sejam maiores que no mundo muçulmano. Relegamos
milhares de pessoas a morarem nas ribeiras dos córregos infectados, nas vielas em
condições subumanas, nos morros, não oferecemos educação, moradia e saúde dignas e os
culpamos pela preguiça e indolência! Estamos querendo manter essas pessoas na caverna
de Platão!

Suponho, não tenho dados para isso, que temos a tentação de que querer tutelar o
conhecimento das pessoas mais humildes e pobres em nosso país, Tentamos dizer o que é
bom e dignificante, sem as deixarem refletirem e chegarem as suas próprias conclusões. Se
as pessoas estão a trancos e barrancos aprendendo ou desaprendendo, pelas redes sociais.
Contudo, duvido que as redes sociais estejam produzidas mais deseducação do que
educação, já que somos em sua grande parcela incultos historicamente. Vejam as séries
históricas estatísticas oficiais de tempos remotos até os atuais é de uma crueldade e são
impiedosas com o Brasil. Não houve um passado culto, alfabetizado e edulcorado como
muitos pregam.

As redes sociais que fazem parte de nosso cotidiano e a Linkedin que tanto apreciamos a
comete, pelas postagens lidas, muitas vezes, inverdades e “fake News”, não está isento a
erros e excessos. Porém, o resultado final é libertador, pois as maiorias da sociedade
aprenderão cada vez mais a se educar e filtrar e com isso qualificar o debate das ideias
(essencial), pois as redes são uma realidade irretornável, fazendo a informação escorrer de
forma direta sem instâncias de poder, a serem disseminadas de modo transparente (no
sentido de serem sem edições intencionais e programáticas).É bom, com todos seus ruídos
e imprecisões, pois levam as pessoas se questionarem sobre as verdades que são
colocadas, e com isso criarem consciência da sua realidade, fugir do autoengano e
começam lutar por suas causas e se proteger das ameaças que os atingem ou atingirão. E
isto é muito libertador!

Você também pode gostar