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Mas o Judiciário não pode adentrar o mérito do ato administrativo, ou seja, a sua
oportunidade ou conveniência, aspectos esses, de competência exclusiva do
administrador.
Não pode o Judiciário rever os atos interna eorporis dos órgãos administrativos
colegiados, que dizem respeito a sua organização interna, salvo no que se refere ao
exame da legalidade.
CONTROLE LEGISLATIVO
Os administrativistas costumam levantar no Texto Constitucional os diversos casos em
que o Poder Legislativo tem faculdades que lhe permitem interferir na Administração.
No entanto, do ponto de vista de uma análise mais apurada e precisa da matéria, é
importante discriminar entre aqueles meios que podem ser destinados especificamente a
exercer um controle do ato administrativo, portanto que pressupõem a existência de um
ato, e aquelas outras formas de interpenetração que transcendem o mero exame da
regularidade do ato administrativo, para chegarem ao ponto de encerrar um verdadeiro
condomínio, digamos assim, de competência sobre uma determinada matéria.
Em outros casos, o Poder Legislativo exerce uma verdadeira colaboração com o Poder
Executivo, porque ambos estão irmanados no mesmo afã, no mesmo desiderato, de
encontrar de encontrar a pessoa certa para o lugar certo. Daí então dão-se os diversos
casos em que as nomeações necessitam de aprovação congressual. Assim como acorre
com outros atos em que esta interligação é freqüente, tais como: a autorização do
Congresso Nacional para declarar a guerra, celebrar a paz, a aprovação e intervenção
federal ou de estado de sítio, autorização para desmembramento e incorporação de áreas
em Estados-Membros e Territórios. E, de outro lado, existe aquela aprovação conjunta
de nomes, como é o caso de embaixadores e ministros do Supremo Tribunal Federal,
que uma vez indicado o nome pelo presidente da República essa indicação depende de
aprovação por parte do Poder Legislativo.