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Métodos Construtivos de

Pontes

Professor Rodrigo Costa Pereira

GRUPO.HCT
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 Estruturas típicas de ponte
 Ponte: Transposição de obstáculo composto em sua maior
parte por massa de água (rios, lagos, etc.)
 Viaduto: transposição de obstáculo sem a presença de
massa de água (vales, outras vias, etc.)
 Elevado: via ao longo de obstáculo com ou sem água
 Passarela: transposição de obstáculo para passagem de
pedestre
 Aqueduto: transposição de obstáculo para adução de água
 Cais: estrutura de atracadouro de embarcações
 Pier: estrutura para acesso a um cais

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 Requisitos fundamentais
 Atendimento às necessidades viárias de tráfego
(largura de faixas, rampa máxima, raio mínimo,
etc.)
 Atendimento aos eventuais gabaritos (rodoviário,
ferroviário, hidroviário ou hidráulico)
 Atendimento aos balizadores de projeto estrutural
(segurança e economia) em função das cargas
atuantes e materiais empregados
 Atendimento a critérios de estética mínimos,
adequados a cada caso
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 Estudos preliminares
 Definir a finalidade
 Analisar os fatores geológicos
 Análise econômica
 Anteprojeto ou Projeto Funcional: estudo das diversas
soluções viáveis que constam dos estudos preliminares
 Projeto Básico: escolhida a melhor opção viável, faz-se um
desenho de forma para calcular as quantidades do projeto
e ter uma estimativa do que será feito no feito Projeto
Executivo
 Projeto Executivo: faz-se o dimensionamento e obtém-se
os custos de execução da ponte

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Elementos estruturais
 Subdivisões da estrutura
 Superestrutura: laje, vigas, transversinas, cortinas, guarda-corpo e guarda-rodas
 Mesoestrutura: aparelhos de apoio, travessas, pilares e vigas de contraventamento
 Infraestrutura: sapatas, blocos de coroamento e estacas

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Elementos estruturais
 Subdivisões da estrutura
 Superestrutura: laje, vigas, transversinas, cortinas, guarda-corpo e guarda-rodas
 Mesoestrutura: aparelhos de apoio, travessas, pilares e vigas de contraventamento
 Infraestrutura: sapatas, blocos de coroamento e estacas

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Elementos estruturais

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Elementos estruturais

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Elementos estruturais

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Elementos principais

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Elementos principais

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Elementos principais

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Elementos principais

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Elementos principais
 Seção aberta
 Viga moldada in loco

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Elementos principais
 Seção aberta
 Viga moldada in loco

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Elementos principais
 Seção aberta
 Viga pré-moldada

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Elementos principais
 Seção celular
 Seção no vão

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Elementos principais
 Seção celular
 Seção no apoio

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Elementos principais
 Seção celular
 Exemplo Ponte Rio-Niterói

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Elementos principais
 Seção celular
 Exemplo Ponte Rio-Niterói

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Elementos de extremidade
 Encontro leve

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Elementos de extremidade
 Encontro pesado

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Extremo em balanço

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Extremo em balanço

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Viadutos de acesso
 Golden Gate – San Francisco

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Viadutos de acesso
 Ponte de Sydney

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Elementos complementares
 Cortinas e abas

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Elementos complementares
 Cortinas e abas

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Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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Elementos complementares
 Guarda-corpo
 Módulo típico em CA

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Elementos complementares
 Guarda-corpo
 Módulo típico em CA - Espaçamento

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Elementos complementares
 Guarda-corpo
 Módulo típico em CA

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Elementos complementares
 Guarda-corpo
 Tipo metálico

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Elementos complementares
 Laje de transição
 Extremo apoiado (encontro)

 Modelo estrutural (unifilar) - Laje de transição no extremo


apoiado

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Elementos complementares
 Laje de transição
 Extremo em balanço

 Modelo estrutural (unifilar) - Laje de transição no extremo em


balanço

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Articulações em concreto (em desuso)

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado
 Aparelho deslizante com inox sobre teflon

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Elementos complementares
 Apoios da superestrutura
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado
 Ordem de grandeza da tensão em aparelhos de apoio
em elastômero: 10 MPa a 15 MPa
 As dimensões e número de camadas de um aparelho
de apoio em elastômero fretado dependem dos valores
máximo e mínimo da reação de apoio, além de
estimativas dos valores das rotações. Para pré-
dimensionamento pode-se determinar dimensões
preliminares a partir de faixas de valores de reação
máxima, a partir da planilha a seguir, baseada no
catálogo de um dos principais fornecedores atuais

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Elementos complementares
 Apoios da
superestrutura
 Aparelhos de
apoio em
elastômero
fretado
 Tabela

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Elementos das pontes
 Elementos estruturais de uma ponte:
 Comprimento da ponte
 Vãos (eixo a eixo dos pilares) e vãos livres (face à
face dos pilares )
 Altura da superestrutura
 Altura livre (gabarito)

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Comprimento das pontes e viadutos
 Nos viadutos, os principais parâmetros para
definir o comprimento são os projetos
geométricos, os gabaritos e as transposições.
Assim, o projetista não tem muita flexibilidade
para definição do comprimento.
 Para uma ponte de pequeno porte o
comprimento deve ser fixado de modo a atender
ao nível máximo da cheia, ao gabarito de
navegação e pela altura máxima do aterro de
acesso (verificar a capacidade resistente do
solo).
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Perfil longitudinal
 Na fase de anteprojeto estuda-se o perfil
longitudinal de modo a atender ao gabarito e o
grade da estrada. No caso de pontes tem-se:

 Vias não navegáveis: d≥1,00 m


 Vias navegáveis: dmín≥3,50 m (depende do tipo
de embarcação).
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Perfil longitudinal
 No caso de viadutos tem-se:

 A altura da construção (distância entre os


pontos inferior e superior da superestrutura), em
geral, define o sistema estrutural e os materiais
a serem empregados.
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Desenvolvimento em planta baixa
 Pontes retas
 As pontes mais usuais em concreto armado são
em duas vigas e com o eixo longitudinal reto
perpendicular aos pórticos dos pilares. Nesse tipo
de desenvolvimento em planta baixa não se tem
torção devido ao empuxo do solo nos encontros
da ponte.

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Desenvolvimento em planta baixa
 Pontes esconsas
 Nas pontes retas esconsas os eixos longitudinais
dos tabuleiros não são ortogonais aos pórticos
dos pilares. Esse tipo de solução, se possível,
deve ser evitado devido à torção do tabuleiro que
resulta de sua configuração.

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Desenvolvimento em planta baixa
 Pontes esconsas
 Devem ser projetadas de modo a se evitar a
torção nos tabuleiros.

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Desenvolvimento em planta baixa
 Pontes curvas
 Nas pontes curvas a torção é uma solicitação
de importância fundamental, o que leva à
adoção de seção em caixão.

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Desenvolvimento em planta baixa
 Pontes curvas
 A seção transversal do tabuleiro deve ter uma
superelevação de modo a garantir a estabilidade
do veículo à força centrífuga na curva
 Deve-se ter uma superlargura nas faixas de
rolamento para impedir que o veículo saia da
faixa de tráfego

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Encontro das pontes e viadutos
 A solução estrutural para o tabuleiro e a
natureza do solo definem a tipologia do
encontro, assim se tem:
 Encontros leves
 Encontros de peso
 Encontro em pórticos vazados
 Encontro celulares cheios de terra ou pedra
britada (usado em ferrovias)
 Encontros em terra armada
 Pontes sem encontros

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Encontro das pontes e viadutos
 Encontros em terra armada

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Encontro das pontes e viadutos
 No Brasil existem diversos projetos com
pontes em balanços sem encontro
 Em nenhum outro país essa solução é
admitida

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Encontro das pontes e viadutos
 Inconvenientes técnicos:
 Dificultam a execução dos aterros de acesso e a
compactação das camadas de aterro
 As saias de aterro atingem os pilares e as fundações
gerando grande empuxos
 Nas beiras de rios ocorre erosão nas saias de aterro,
mesmo com revestimento de pedra argamassada ou
outro tipo de proteção
 As cargas móveis geram solicitações no tabuleiro que
provocam vibrações e deformações indesejáveis
 As juntas das placas de transição com o tabuleiro
ficam danificadas

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Obrigado

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