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Métodos Construtivos de

Pontes

Professor Rodrigo Costa Pereira

GRUPO.HCT
Revisão aula anterior
 Sistemas isostáticos  Sistemas hiperestáticos
 Vantagens  Vantagens
 Redundância de vínculos
 Insensível a recalques propicia alguma reserva de
diferenciais ou variações resistência
térmicas  Deslocamentos e rotações
 Análise estrutural mais menores
simples (principalmente C.P.)  Variação de altura “desloca” o
diagrama de momentos
 Desvantagens fletores
 Deslocamentos e rotações  Desvantagens
maiores  Análise estrutural mais
complexa (principalmente
 Ausência de vínculos C.P.)
redundantes  Sensibilidade a recalques
 Diagrama de momento fletor diferenciais ou variações
indiferente à variação de térmicas
altura

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Revisão aula anterior
 Viga biapoiada com balanços (50% das
pontes)
 Vantagens
 Apoios nas margens reduzem vão central no caso de
pontes
 Vão central maior do que o sistema biapoiado
 Apoios mais econômicos do que encontros

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Revisão aula anterior
 Viga Gerber
 Vantagem
 Torna a estrutura isostática, usado antigamente
 Desvantagem
 Não é bom para a durabilidade, por causa das infiltrações

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Revisão aula anterior
 Pontes integrais (sem juntas)
 Vantagem
 Redução expressiva das infiltrações e, consequentemente, da manutenção
 Desvantagem
 Variação térmica ocasiona solicitações mais importantes

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Revisão aula anterior
 Seção celular
 Vantagens
 Elevada rigidez à
torção
 Ótima distribuição
transversal de
carga
 Mesa de
compressão
inferior
 Boa estética
 Desvantagens
 Forma mais
trabalhosa
 Maior dificuldade
de vistoria

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Revisão aula anterior
 Ordem de grandeza dos vãos médios (escala logarítmica)

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Revisão aula
anterior
 Custo x Vão
 Proporção custo x vão
em função do material
(ordem de grandeza)

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Revisão aula anterior
 Vão “ótimo”
 No caso de pontes de longa extensão deve-se
buscar a modulação de vão mais econômica,
surgindo o conceito de vão “ótimo”, para o qual o
custo total da estrutura é mínimo.

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Revisão aula anterior
 Vão “ótimo”
 Demonstrou-se que:
 O vão “ótimo” é aquele cujo custo equivale ao da meso
e infraestrutura correspondente.

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Revisão aula anterior
 Vão “ótimo”
 Demonstrou-se que:
 O custo total não sofre variação expressiva no entorno
do vão ótimo. Variações de até 20% (1,2<α<0,8)
alteram o custo total no máximo 2,5%.
 Exemplo: vão ótimo = 30 m e custo total igual a R$
1.500.000,00. Vãos variando de 24 m a 36 m teriam custo
variando entre R$ 1.500.000,00 e R$ 1.537.500,00.
 Valor insignificante diante da imprecisão dos ajustes e
das simplificações assumidas.

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Forma estrutural
 Definições de norma
 Superestrutura
 Vigas moldadas “in loco”
 Seção celular
 Vigas pré-moldadas
 Transversinas
 Lajes de concreto
 Cortina, aba e placa de transição
 Formas usuais de mesoestrutura
 Desenhos de forma e armadura
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Forma estrutural

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Definições de norma
 NBR 7187 - Projeto de pontes de concreto
armado e de concreto protendido (2003)

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Definições de norma
 NBR 7187 - Projeto de pontes de concreto
armado e de concreto protendido (2003)

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Definições de norma
 NBR 7187 - Projeto de pontes de concreto
armado e de concreto protendido (2003)

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Vigas moldadas “in loco”
 Ordem de grandeza das dimensões (cm)

 Espessura mínima da alma:


 Espaço para armadura, bainha e vibrador: bw ≅ 25 cm a 50 cm

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Vigas moldadas “in loco”
 Variação de bw na região dos apoios

 Alargamento de alma nos apoios para:


 posicionamento dos aparelhos de apoio;
 maior de mesa de compressão (momento negativo);
 ancoragens de protensão

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Vigas moldadas “in loco”
 Ordem de
grandeza de
proporções -
carga móvel
rodoviária

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Vigas moldadas “in loco”
 Variação da altura da viga

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Seção celular
 As seções celulares são apropriadas para vigas curvas e
grandes vãos
 Podem ser de concreto armado ou concreto protendido e são
adotadas em pontes em balanços sucessivos e pontes
estaiadas

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Seção celular
 A altura das vigas dos viadutos são limitadas principalmente
nos centros urbanos, o que limita o vão
 O comprimento do balanço em conjunto com a laje central
formam o tabuleiro. Suas dimensões, além da função
estrutural, compõem a estética da superestrutura
 O balanço (b) tem uma aparência mais elegante do que o
balanço (a)
(a)

(b)

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Seção celular
 Para a/d<1 não há efeito de sombra do balanço sobre o
intradorso da seção, o que fica acentuado para a/d>3
 Usualmente se adota a/d>2
 Dependendo da altura da viga o efeito de sombra não é
considerável
1 ℎ𝐺 1 ℎ𝐺 1
 < < Em geral: <
5 𝑑 4 𝑑 3

1 ℎ𝐺 1
 Para pontes longas: < <
120 𝐿 80

 hG mín = 200 mm

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Seção celular
 Dimensões transversais: alturas da alma e das lajes, vãos
dos balanços e laje central

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Seção celular
 Dimensões transversais: alturas da alma e das lajes, vãos
dos balanços e laje central (m)
B L1 L2 hG d1 d2 d3
10,00 1,50 5,00 0,25 0,45 0,40 0,25
15,00 3,70 7,60 0,25 0,50 0,45 0,25
17,50 4,30 8,90 0,25 0,58 0,50 0,25
20,00 5,00 10,00 0,25 0,60 0,52 0,25

d3, mín = 250 mm


Para grandes vãos e grandes
larguras adotar d3, máx = 0,50 m
ou mais

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Seção celular
 As inclinações mais usadas variam entre 2:1 e 5:1
 Num caso excepcional se tem inclinação de 30°
 A vantagem desse caso é a menor largura da laje inferior e
estética, pois acarreta maior esbeltez
 As tensões devidas à força cortante se reduzem devido à
menor largura da laje, logo a altura da laje é menor
 Tem-se dimensões menores para o pilar de apoio

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Seção celular
 Para a inclinação de 90° a colocação das armaduras e a
concretagem ficam simplificadas
 As pontes mais antigas tinham esse tipo de seção
transversal, atualmente abandonada
 A estética não é boa

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Seção celular
 Dimensões mínimas para a laje inferior
 A largura da laje inferior é função da inclinação da alma e
largura do tabuleiro
 emín = 0,15 m
 e1, mín = 0,30 m
 f1, mín = 0,20f

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Seção celular
 As transversinas intermediárias são adotadas de acordo com
a mesma sistemática adotada para pontes em vigas de
concreto armado
 Atualmente muitos projetistas não adotam transversinas
intermediárias com o argumento que a viga caixão tem
rigidez suficiente para assegurar a transmissão transversal
das solicitações para as vigas longitudinais
 As transversinas nos apoios são indispensáveis

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Seção celular
 As seções monocelulares são as mais adotadas atualmente,
mas quando se tem B≥28 m adota-se a seção multicelular
 Nesse caso deve-se protender a laje transversalmente para
se evitar grandes alturas

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Seção celular
 Laje superior
 transmite as cargas permanentes e as cargas móveis para as paredes
do caixão, que são as vigas longitudinais
 atua como placa na transmissão das forças horizontais no seu plano
médio (força devido ao vento, por exemplo)
 atua como mesa da viga caixão
 A inclinação das paredes origina uma tração transversal na
laje superior, e uma compressão horizontal na laje inferior

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Seção celular
 Laje superior
 A protensão transversal permite diminuir a espessura da laje
 Para força de protensão 300 kN≤P∞≤600 kN tem-se o afastamento
horizontal entre os cabos de protensão 0,50 m≤eh≤1,00 m
 Em geral são cabos retos, pois as armaduras, positivas (inferior) e as
negativas (superior), das lajes dificultam a execução de cabos curvos
 As espessuras das lajes variam no intervalo 0,22 m≤hL≤0,30 m
 Na mísula a excentricidade e é grande, o que gera um maior momento
devido à força de protensão

Cabos retos Cabos curvos

Mísula curta Mísula longa

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Seção celular
 Cabos longitudinais para
protensão
 Cabos na parede
 Cabos na laje inferior e cartela
 Nas pontes de vãos maiores, com
forças de protensão de
grande magnitude, os cabos de
protensão são colocados
nas cartelas das lajes, evitando-se
colocá-los nas paredes, nas quais
são colocadas as armaduras
passivas

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Seção celular
 Cabos longitudinais para
protensão
 Cabos na parede
 Cabos na laje superior e cartela
 Nas pontes de vãos maiores, com
forças de protensão de
grande magnitude, os cabos de
protensão são colocados
nas cartelas das lajes, evitando-se
colocá-los nas paredes, nas quais
são colocadas as armaduras
passivas

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Seção celular
 Laje inferior é solicitada à
 flexão transversal devido ao peso próprio, peso dos materiais e artefatos de
trabalho, pessoas, etc
 flexão e força cortante da viga caixão e fica tracionada na região de
momento de flexão positivo
 Para torção de grande magnitude, caso das pontes apoiadas sobre
uma fila de pilares centrais, a laje inferior deve ser protendida
transversalmente
 Nas regiões de momento positivo a laje inferior deve ter espessura
mínima hmín ≥12 cm

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Seção celular
 Apoio indireto
 Apoio direto
 a transversina transmite a
 As reações de apoio são
carga para o pilar
transmitidas pelas paredes da
 as solicitações são maiores do viga
que no caso de apoio direto,
assim a transversina deve ser
protendida

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Seção celular
 Funções da transversina
 enrijecer a viga caixão de tal maneira que sua a forma não se modifique
quando das solicitações (não permite que haja distorção da seção)
 transmite a torção da viga caixão para os apoios
 transmite a ação do vento que atua sobre a superestrutura para os
apoios
 no caso de apoio indireto deve transmitir a reação de apoio da viga
caixão aos pilares centrais

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Seção celular
 Transversina
 Dimensões mínimas da viga caixão
para que a transversina possa ser
dispensada
 As paredes devem ter rigidez
suficiente para transmitir as cargas
diretamente para os apoios

 ≤7
𝑏
𝑏

𝑒0
≤ 10

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Seção celular
 Ordens de grandeza
0,45∙𝐿 𝑚3
 o volume de concreto por área do tabuleiro: 𝑑𝑚 = 0,35 + 100 𝑚2
 consumo de armadura aço CA: 110 kg/m³
 consumo de armadura aço CP: 4,5 + 0,5L (kg/m³)
 custo das formas: 60% do custo do concreto e das armaduras

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Seção celular
 Uma das vantagens das pontes em viga caixão em relação
às pontes de vigas de concreto é a sua rigidez à flexão aliada
ao seu menor peso próprio, com uma melhor razão carga
permanente / carga móvel
 A sua grande rigidez à torção permite a livre escolha dos
apoios e do alinhamento da ponte
 Permite a utilização do espaço interno do caixão

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Seção celular
 A escolha do vão depende das condições locais e da estética
 Razão ideal: Lext<0,75Lint
 Razão Lext<0,50Lint não é boa
 Não adotar Lext<0,40Lint para evitar o levantamento do apoio
extremo

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Seção celular
 A variação da altura da viga ao longo do vão visa atender a
imposições estruturais e a aspectos estéticos
 A adoção de altura de viga com altura variável deve ser para
vãos acima de 60 m
 Para vãos acima de 150 m essa variação é imprescindível
 33<L/df<50
 12<L/ds<20
dF ds

L/2

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Seção celular
 Para pontes esconsas com inclinação menor
que 15° as vigas em caixão podem ser
projetadas como se a ponte fosse reta
 No caso de ângulos superiores essa
inclinação deve ser considerada
 Nas pontes curvas tem-se o momento de
flexão MF e o momento de torção MT e o
ângulo de curvatura influencia a razão MT/
MF.
 Para α<30° não é necessário calcular a
interação entre esses dois momentos, que
podem ser calculados separadamente

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Seção celular
 No caso de duas ou mais células
próximas é vantajoso conectá-las na
sua parte inferior e superior, e com isso
se obter uma melhor distribuição
transversal dos carregamentos
 Se somente as partes superiores forem
conectadas (extremos do balanços) a
seção será solicitada transversalmente
pelos momentos de flexão, sem que
tenha efetividade na distribuição dessas
tensões nessa direção. Então é melhor
separar as células

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Seção celular
 Partes superiores conectadas (extremos do balanços) em
seções monocelulares finas

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Seção celular
 Aduelas pré-moldadas
 utilizadas em pontes muito longas
 as aduelas medem de 3 m a 8 m em função dos equipamentos
utilizados
 são penduradas ou colocadas sobre treliças metálicas
 são protendidas em conjunto
 a execução pode ser realizada em balanços sucessivos, evitando-se
qualquer tração na junta e com um nível de protensão variando de 20%
a 30% a mais em relação às vigas concretadas in loco

dF ds

L/2

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Seção celular
 Seção transversal
 São muito usadas as seções com 2 vigas, podem estar em planos
inclinados ou em planos verticais

 As seções com 3 vigas são de execução difícil e são pouco usadas nas
pontes e nos viadutos

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Seção celular
 Seção transversal
 Em pontes e viadutos, com grande largura, são usadas seções
transversais com 4 vigas agrupadas de vários modos

 Outras tipos de seção transversal já foram usadas. Hoje em dia, não


são mais

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular: Vigas com altura variável – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular: Vigas com altura variável – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular: Vigas com altura constante – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular: Vigas com altura constante – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Seção celular
 Pontes em concreto protendido
 Tabuleiro celular – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas – Prof. Eduardo Thomaz (IME)

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto
protendido
 Vigas pré-moldadas –
Prof. Eduardo Thomaz
(IME)
 Carga móvel rodoviária

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto
protendido
 Vigas pré-moldadas –
Prof. Eduardo Thomaz
(IME)
 Carga móvel rodoviária

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas – Prof. Eduardo Thomaz (IME)
 Ordem de grandeza de algumas dimensões:
 Largura mínima do talão superior:

 Distância entre eixos das vigas:

 Espessura da laje nos apoios intermediários com parcela da mesa:

 Espessura da laje no vão:

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas – Prof. Eduardo Thomaz (IME)
 Ordem de grandeza de algumas dimensões:
 Comprimento do balanço da laje:

 Espessura da laje nos apoios extremos com parcela da mesa:

 Distância entre as bordas das placas pré-moldadas (pré-lajes):

 Espessura mínima viga (NBR 7187):

 Largura do talão inferior:

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto
protendido
 Exemplos de seções com pós-
tensão aderente

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas – Prof. Eduardo Thomaz (IME)
 Alargamento da alma:
 facilita a concretagem no trecho com bainhas nas almas
 auxilia na resistência aos cortantes mais expressivos

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas

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Vigas pré-moldadas
 Pontes em concreto protendido
 Vigas pré-moldadas

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Transversinas
 Transversinas são vigas transversais ao eixo longitudinal
da superestrutura.
 No caso de seção com duas ou mais longarinas, as
transversinas conferem estrutura tipo grelha
proporcionando rigidez à torção ao sistema.
 Em relação à posição, as transversinas podem ser:
 Nas seções de apoio (transversinas de apoio) – obrigatórias
 Nas seções entre apoios (transversinas de vão) – opcionais
 Quanto à ligação com a laje, as transversinas podem ser:
 Ligadas à laje: solidarizam a laje com as vigas da superestrutura,
tornando esta mais rígida assim como os painéis de laje
 Desligadas da laje: simplifica a forma e evita interferência com
armaduras da laje

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Transversinas

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Transversinas
 Observar as variações de espessura:
 Na longarina representada em elevação
 Na laje superior representada em planta

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Transversinas
 No caso de extremo em balanço a
transversina se confunde com a cortina

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Pontes em lajes de concreto
 As pontes em lajes são adequadas para vãos pequenos, da
ordem de 20 m quando têm apenas um vão, e 30 m ou 35 m
no caso de pontes contínuas, sendo que nesse caso se
adotam mísulas
 São adotadas em pontes esconsas e trechos de bifurcação
de vias

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Pontes em lajes de concreto
 Pontes rodoviárias
 Concreto armado L/15 ≤ h ≤ L/22
 Concreto protendido L/26 ≤ h ≤ L/36
 Para h≥70 cm adotam-se seções ocas com formas perdidas
circulares ou retangulares

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Pontes em lajes de concreto
 Vantagens:
 pequena altura, daí permite maior gabarito
 grande rigidez à torção, logo é apropriada para pontes esconsas de
vãos pequenos
 apresenta, em geral, menor fissuração
 simples e rápida de ser executada devido à simplicidade das formas
 Desvantagem: grande peso próprio
 Para maiores vãos tem-se maior preponderância da carga de
peso próprio em relação às cargas móveis

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Pontes em lajes de concreto
 A lajes nervuradas apoiadas numa ou em ambas as direções
também podem ser usadas, desde que o capeamento sobre
os vazados (tipo Artex) tenha no mínimo 12 cm de espessura
e o espaçamento entre as nervuras seja inferior a 1,50 m
 São usadas para pequenos vãos e quando há predominância
do momento de flexão positivo
 As lajes pré-moldadas protendidas (alveolar) também são
usadas para pequenos vãos, principalmente em pontilhões de
estradas vicinais de tráfego pouco intenso

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CORTINA, ABA E PLACA DE TRANSIÇÃO

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CORTINA, ABA E PLACA DE TRANSIÇÃO
 Extremo apoiado

 Extremo em balanço

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Formas usuais de mesoestrutura
 Pilar tipo “faca”

 Pilares em “T” invertido

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Formas usuais de mesoestrutura
 Pilar circular com travessa
trapezoidal

 Pilares octogonais com viga


de travejamento

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Formas usuais de mesoestrutura
 Pilar circular com travessa
trapezoidal

 Pilares octogonais com viga


de travejamento

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Formas usuais de mesoestrutura
 Pilar parede com travessa
trapezoidal

 Pilares com travessa em


concordância

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Planta Geral

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Seções dos Pilares

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Desenhos de
forma e
armadura

Desenho de Forma das Vigas

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura da Viga

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Protensão das Vigas

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Protensão das Vigas

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Forma da Laje

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura da Laje

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura da Laje

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura da Laje (outro exemplo)

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Forma de Bloco, Travessa e Pilar

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura de Travessa e Pilar

Prof. Rodrigo Pereira Métodos Construtivos de Pontes 92


Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura de Travessa e Pilar

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Locação das Fundações

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura do Bloco

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Desenhos de forma e armadura

Desenho de Armadura das Estacas Escavadas

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Obrigado

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