Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Desde a antiguidade, as populações que vivem de cultivos começaram a se agrupar em comunidades próximos ao
rios e riachos, por esse motivo apareceram as primeiras preocupações para travessias de rios e riachos, então
surgiram as Pontes (e mais tarde os Viadutos), tais estruturas eram construídas por artífices, com a intuição e
criatividade, conseguiram idealizar e construir obras que eram apelidadas de "obras de arte".
Definições gerais
Obras de Arte Especiais é uma estrutura executada para vencer algum obstáculo sem interrompê-lo totalmente.
Esse obstáculo pode ser uma via, uma depressão, montanhas ou um curso d’água.
Ponte é quando o Viaduto é quando o Passarelas são obras Túnel são destinadas
obstáculo é obstáculo é um via ou de arte especiais a uma passagem,
constituído de curso um vale sem existir a destinadas ao tráfego podendo ser
de água ou um lago. presença de água. de pedestres e ao de subterrânea ou
ciclistas, para separar subaquáticos, que
o cruzamento de permite o acesso a
tráfego de veículo e um determinado
pedestres. local.
Histórico
Os primeiros materiais a serem empregados em construção de pontes foram a pedra e depois a madeira.
Primeira ponte de madeira
Primeira ponte de pedra
A primeira ponte toda construída em ferro fundido. A primeira ponte de aço suspensa
Funcionalidade
• Devem satisfazer às condições de uso para as quais foram projetadas e executadas.
Segurança
• A ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles provoquem tensões menores que as
admissíveis ou que possam provocar ruptura, apresentando um certo conforto quando da passagem de cargas
dinâmicas.
Estética
• Deve se inserir e se adaptar ao meio em que for executada, não apresentando contrastes com elementos naturais
existentes no local.
Economia
• Deve ser realizados vários estudos comparativo de várias soluções a fim de se escolher a estrutura mais econômica
dentro das exigências e limitações de cada obra .
Durabilidade
• A obra deve atender às exigências de uso durante um certo período previsto.
CLASSIFICAÇÃO
• Ponte em arco
• Ponte Estaidas
• Ponte suspensas
• Pontes Treliçadas
• Rodoviárias; Maciça
Laje Vazada
• Ferroviárias;
Seção T
• Passarelas; Viga Tabuleiro normal
Seção celular
Rebaixado
• Aquedutos;
• Mistas.
CLASSIFICAÇÃO
Horizontal Ortogonais
• Retas • Retas
Em rampa esconsas
•Curvas
Tabuleiro convexo
•Curvas
Tabuleiro côncavo
Ortogonal Esconsas
Ponte Curva
CLASSIFICAÇÃO
Gabaritos de passagem
• Vias navegáveis:
• Vias não navegáveis
Pequeno porte
Vias navegáveis Grande porte
Transceânicas
Pequeno porte:
CLASSIFICAÇÃO
GRANDE PORTE: • ESTRADAS
LINHA SIMPLES:
- Bitola estreita: 1,00 M – L=4,00 M
TRANSOCEÂNICAS: - Bitola larga: 1,60 M – L=4,90 M
LINHA DUPLA:
- Bitola estreita: 1,00 M – L=7,75 M
- Bitola larga: 1,60 M – L=9,15 M
Nomenclatura
Pilares
MESOESTRUTURA Aparelhos de apoio
Estruturas de contenção
INFRAESTRUTURA Fundações
Esquema ilustrativo da composição das pontes.
(Debs e Takeya, 2009)
Nomenclatura
Com relação à seção transversal
Cimbramento Fixos
Execução por cimbramento Cimbramento Móveis
Treliça de lançamento
SUPERESTRUTURA
Balanços sucessivos
Lançamento por incrementos modulados
Métodos construtivos
A vantagem mais importante deste processo é a ausência de cimbres e escoramentos, libertando todo o espaço debaixo da ponte.
Este método tem bastante utilidade em obras com pilares altos e atravessando vales largos e profundos, onde o escoramento é
oneroso e em obras sobre rios com correntes fortes e variáveis onde o escoramento pode ser perigoso. Existem outras vantagens
como a utilização de poucas cofragens e o seu aproveitamento ao longo de toda a obra, bom rendimento de mão-de-obra devido
à mecanização do processo e possibilidade de acelerar o processo utilizando diversas frentes de trabalho (Miguel Ferraz 2001).
Devido ao grau de dificuldade inerente a este processo construtivo, uma das principais desvantagens é a grande capacidade
técnica exigida ao empreiteiro responsável pela obra. A meticulosidade da operação de avanço da cofragem e o rigor exigido no
controlo geométrico da obra são dois bons exemplos da necessidade de um elevado nível de preparação (Miguel Ferraz 2001).
Métodos construtivos
Toda a área situada sob o tabuleiro fica livre devido à ausência de cimbres e
O perfil longitudinal e a geometria do traçado são condicionados pelo
cofragens, não havendo o risco de queda de peças ou materiais nem de diminuição
processo construtivo, pelo que o aspecto estético poderá por vezes
da altura livre;
sair prejudicado;
Estando quase toda a atividade de construção do tabuleiro concentrada numa área
pequena e de fácil acesso, esta pode ser coberta protegendo os operários de A secção da superstrutura tem de ser constante, o que para vãos
condições climatéricas desfavoráveis e garantindo as condições de segurança e superiores a 60 m é pouco económico;
qualidade de fabrico que se conseguem numa instalação industrial de pré-
fabricação; Necessidade de dispor de uma área considerável atrás de um dos
encontros, pelo menos igual ao vão de um tramo, que nem sempre se
Rapidez de construção, pois existe a possibilidade de construir o tabuleiro e os
encontra disponível, inviabilizando assim a utilização do processo;
apoios simultaneamente;
Possibilidade de diminuir o prazo de execução utilizando duas áreas de fabrico. técnica por parte do empreiteiro.
Estudo de caso
Quadro comparativo dos métodos construtivos de tabuleiro
Quadro comparativo do método construtivo de tabuleiro
Cimbramento Treliça de Lançamento por
Cimbramento Móvel Balanços sucessivo
Fixo Lançamento incrementos modulados
Vão tipo Vão até 40 m Vão 25 até 70 m* Vão até 45 m Vão 40 até 60 m Vão 60 até 200 m * Para cimbramento
Pequeno e médio Médio e grande porte -
Pequeno, médio e móvel inferior o vão
Comprimento porte - extensão Médio e grande porte extensão superiores à 150 grande porte
grande porte
de até 300 m m tipo é até 60 m.
Independência do Independência do Independência do
Independência do trabalho
Travalho em relação ao solo Dependência trabalho em relação trabalho em trabalho em relação ao
em relação ao solo
ao solo relação ao solo solo
apropriada para vales
Altura elevadas.
altura de até 25 com pilares com
Altura do tabuleiro Altura elevadas Altura elevadas Aconselhável em altura
m alturas entre os 30 e
superior a 50 m
60 metros
Consegue operar em
trechos curvos e Consegue operar Limitado à pontes retas
rampas com em trechos curvos Limitado à pontes retas ou ou circulares constante
Presença de rampa ou Somente em
inclinações e rampas circulares constante em em planta. Raios de
curvas em planta curvas em planta
longitudinais até 2.3% máximas de até planta curvatura superiores a
e inclinações 6% 750 - 1000 m
transversais até 6%
Capacidade técnica do
Baixa Alta Média Alta Alta
empreiteiro adequada
Estudo de caso
Diagrama base de aplicação do método construtivo de tabuleiro
Necessidade de avaliação técnico-
econômica detalhada
Comprimentos
Vão 0-40 (m) superiores a 150 m Vão 60-200 (m)
Pontes retas ou
Sim Não circulares em planta e
altura constante Sim Não
avaliação detalhada
estável e com
Necessidade de Balanço sucessivo
Necessidad e de
capacidade resistente
avaliação técnico-
econômica detalhada
(misto)
Sim
Seção do tabuleiro
constante
Sim Elemento pré-moldado Sim
Não
Não Sim
Local de fácil acesso, Capacidade técnica
Cimbramento móvel
pouco acidentado e Sim do empreiteiro Não
e deslocamentos
sem cursos de água Inclinações longitudinais adequada
sucessivos pouco Área livre num dos
Superiores a 2.3% até adequadas encontros para criar a
6% Não zona de trabalho
Sim
Altura máxima do
Vão inferior a 25 m Vão superior a 60 m
tabuleiro com o solo 40 m
Sim Sim
Sim Não Sim
Figura 4. 3 - Diagrama base de aplicação do método construtivo de tabuleiro (Rodrigues, Rodolfo Adaptado)