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Métodos Construtivos de

Pontes

Professor Rodrigo Costa Pereira

GRUPO.HCT
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 Elementos estruturais
 Subdivisões da estrutura
 Superestrutura: laje, vigas, transversinas, cortinas, guarda-corpo e guarda-rodas
 Mesoestrutura: aparelhos de apoio, travessas, pilares e vigas de contraventamento
 Infraestrutura: sapatas, blocos de coroamento e estacas

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 Seção aberta
 Viga moldada in loco

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 Seção aberta
 Viga pré-moldada

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 Seção celular
 Seção no vão

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 Seção celular
 Seção no apoio

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 Elementos complementares
 Barreiras tipo “New-Jersey”

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 Elementos complementares
 Guarda-corpo

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 Elementos complementares
 Guarda-corpo

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 Elementos complementares
 Aparelhos de apoio em elastômero fretado

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 Definições
 Comprimento da ponte
 Vãos (eixo a eixo dos pilares) e vãos livres (face à
face dos pilares )
 Altura da superestrutura
 Altura livre (gabarito)

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Sistemas Estruturais
 Sistemas fundamentais
 Superestruturas em vigas
 Superestruturas em treliças
 Superestruturas em arco
 Superestruturas estaiadas
 Protensão no extradorso
 Superestruturas pênseis
 Pontes móveis
 Sistemas estruturais x Vãos
 Custo x Vão
 Vão “ótimo”
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Sistemas fundamentais
 Para superar um determinado obstáculo, desde a antiguidade, o
Homem recorre basicamente a um dos quatro sistemas
estruturais fundamentais:
 Pênsil – elemento portante principal tracionado entre os extremos;
 Arco – elemento portante principal sob compressão entre os extremos;
 Viga em balanço – elemento portante sob flexão com momento
negativo;
 Viga biapoiada – elemento portante sob flexão com momento positivo;
 No sistema pênsil simples, a travessia se faz sobre supefície
côncava, em geral desconfortável ou inconveniente. O sistema
pênsil evoluiu para um tabuleiro nivelado, ou ligeiramente
convexo, atirantado em cabo suspenso superior.
 A partir da viga em balanço (“cantilever”) pode-se considerar que
foram originados os atuais sistemas construídos em balanços
sucessivos (protendidos ou estaiados).

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Sistemas fundamentais
 Pênsil – elemento portante
principal tracionado entre
os extremos;
 Arco – elemento portante
principal sob compressão
entre os extremos;
 Viga em balanço –
elemento portante sob
flexão com momento
negativo;
 Viga biapoiada – elemento
portante sob flexão com
momento positivo;

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Sistemas fundamentais
 No sistema pênsil simples, a
travessia se faz sobre superfície
côncava, em geral
desconfortável ou
inconveniente. O sistema pênsil
evoluiu para um tabuleiro
nivelado, ou ligeiramente
convexo, atirantado em cabo
suspenso superior.
 A partir da viga em balanço
(“cantilever”) pode-se considerar
que foram originados os atuais
sistemas construídos em
balanços sucessivos
(protendidos ou estaiados).

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Superestruturas em vigas
 Sistemas isostáticos
 Vantagens
 Insensível a recalques diferenciais ou variações
térmicas
 Análise estrutural mais simples (principalmente C.P.)
 Desvantagens
 Deslocamentos e rotações maiores
 Ausência de vínculos redundantes
 Diagrama de momentos fletor indiferente à variação de
altura

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Sistemas isostáticos
 Viga biapoiada

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Sistemas isostáticos
 Sequência
de vãos
biapoiados
(tipicamente
com vigas
pré-
moldadas)

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Sistemas isostáticos

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Sistemas isostáticos
 Viga Gerber
 Vantagem
 Torna a estrutura isostática, usado antigamente
 Desvantagem
 Não é bom para a durabilidade, por causa das infiltrações

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Sistemas isostáticos
 Viga Gerber

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Sistemas isostáticos
 Viga Gerber

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Sistemas isostáticos
 Viga biapoiada com balanços (50% das
pontes)
 Vantagens
 Apoios nas margens reduzem vão central no caso de
pontes
 Vão central maior do que o sistema biapoiado
 Apoios mais econômicos do que encontros

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Sistemas isostáticos
 Viga biapoiada com balanços (50% das
pontes)

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Sistemas hiperestáticos
 Vantagens
 Redundância de vínculos propicia alguma reserva de
resistência
 Deslocamentos e rotações menores
 Variação de altura “desloca” o diagrama de momentos
fletores
 Desvantagens
 Análise estrutural mais complexa (principalmente
C.P.)
 Sensibilidade a recalques diferenciais ou variações
térmicas

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Dois vãos contínuos
 Sistema usual em travessia sobre pista dupla com
canteiro central (raro em ponte)

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Dois vãos contínuos
 Sistema usual em travessia sobre pista dupla com
canteiro central (raro em ponte)

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Três vãos contínuos
 Sistema bastante usual em pontes

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Três vãos contínuos
 Sistema bastante usual em pontes

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Três vãos contínuos
 Sistema bastante usual em pontes

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Sistemas hiperestáticos
 Viga contínua (com e sem balanços)
 Vários vãos contínuos
 Comprimento de vãos consecutivos com variação da
ordem de 20%

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Sistemas hiperestáticos
 Pontes integrais (sem juntas)
 Vantagem
 Redução expressiva das infiltrações e, consequentemente, da manutenção
 Desvantagem
 Variação térmica ocasiona solicitações mais importantes

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Sistemas hiperestáticos

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Sistemas hiperestáticos
 Sistemas aporticados

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Sistemas hiperestáticos
 Sistemas aporticados

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Sistemas hiperestáticos
 Sistemas aporticados

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Seções transversais usuais
 Seção em laje

 Seção aberta (vigas múltiplas)

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Seções transversais usuais
 Seção celular
 Vantagens
 Elevado rigidez à
torção
 Ótima distribuição
transversal de
carga
 Mesa de
compressão
inferior
 Boa estética
 Desvantagens
 Forma mais
trabalhosa
 Maior dificuldade
de vistoria

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Superestruturas em treliças
 Treliça Pratt
 Diagonais
tracionadas
e montantes
comprimidos

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Superestruturas em treliças
 Treliça Howe
 Diagonais
comprimidas
e montantes
tracionados
(modelo
raro)

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Superestruturas em treliças
 Treliça Warren
 Diagonais
alternadamente
comprimidas e
tracionadas

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Superestruturas em treliças
 Treliça Warren
 Pode apresentar montantes
 Módulo típico de treliça
metálica para escoramento
(padrão METALFAB)
- Warren com montantes -

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Superestruturas em treliças
 Treliça Bailey
 Modelos usual das pontes provisórias do Exército

 Seções transversais

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Superestruturas em treliças
 Treliça (ou viga)
Vierendeel
 Arthur Vierendeel
(1852 –1940)
engenheiro civil
belga
 Módulos em
forma de
quadrilátero sem
diagonais e
ligações
aporticadas
 Barras sujeitas a
esforços de
tração,
compressão e
flexão

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Superestruturas em treliças
 Treliça (ou viga)
Vierendeel
 Exige uma
quantidade maior
de material,
estrutura mais
robusta, quando
comparada a uma
treliça
 É uma alternativa
ao uso da treliça,
quando, por
exemplo, as
diagonais
interferem na
estética ou na
funcionalidade da
estrutura

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Superestruturas em arco
 Sistema estrutural muito usado no passado
 Atualmente, seu uso foi bastante reduzido com o
advento do aço e dos concretos armado e
protendido
 A técnica construtiva tradicional demandava
escoramento bastante alto e complexo
 Atualmente, com técnicas construtivas modernas
são executadas estruturas em arco metálico e em
concreto armado ou protendido para grandes vãos,
da ordem de algumas centenas de metros.

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Superestruturas em arco
 Arco Inferior
 Arco superior
 Arco intermediário

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Superestrutura estaiadas
 Tipo Leque
 Tipo Harpa

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Superestrutura estaiadas
 Configurações típicas dos pilones

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Protensão no extradorso
 Sistemas de
cabos
protendidos
 Pequena
excentricidade
 Moderada
intensidade
 Grande
excentricidade

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Protensão no extradorso
 Exemplos de
traçado de
cabos para
vigas de dois
vãos
 Protensão
interna
 Combinação de
protensão
interna com a
extradorsal

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Protensão no extradorso
 Tipos de suspensão
 Suspensão central
 Suspensão lateral
 Suspensão híbrida

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Protensão no extradorso
 Configuração dos cabos
 Configuração do sistema de suspensão do
tabuleiro
 Leque
 Semi-leque
 Harpa

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Protensão no extradorso
 Cabos expostos ou confinados em concreto
 Ponte extradorsal
 Ponte “cable-panel”
 Ponte “fin-back”

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Superestruturas Pênseis

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Superestruturas Pênseis
 Tipos de pontes Pênseis
 Vão único
 Três vãos
 Vários vãos

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Superestruturas Pênseis
 Tipos de vigas

 Tipos de Hanger
 Vertical
 Diagonal

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Superestruturas Pênseis
 Tipos de ancoragem
 Ancoragem externa
 Ancoragem própria

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Pontes móveis
 Translação horizontal

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Pontes móveis
 Translação vertical

Ponte Jacques Chaban-Delmas, França

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Pontes móveis
 Rotação em torno de eixo horizontal
transversal

Ponte de São Petersburgo, Rússia

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Pontes móveis
 Rotação em torno
de eixo vertical

Ponte da Mulher, Argentina

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Pontes móveis
 Rotação em torno de eixo horizontal
longitudinal

Ponte Gateshead Millennium, Reino Unido

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Sistemas estruturais x Vãos
 Ordem de grandeza dos vãos médios (escala
logarítmica)

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Custo x Vão
 Proporção custo x
vão em função do
material (ordem de
grandeza)

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Vão “ótimo”
 No caso de pontes de longa extensão deve-
se buscar a modulação de vão mais
econômica, surgindo o conceito de vão
“ótimo”, para o qual o custo total da estrutura
é mínimo.

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Vão “ótimo”
 Para determinação do vão “ótimo” pode-se
considerar, simplificadamente, que o custo total
(Ct) seja composto pelos custos da meso e
infraestrutura (Cm), de um apoio típico (pilar
com fundações), de um encontro (Ce) e de um
vão de superestrutura (Cs) correspondentes a
um vão de extensão l:

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Vão “ótimo”
 Considerando-se N vãos de extensão constante l=L/N:

 Pode-se ainda considerar que o custo de um encontro seja


aproximadamente metade do custo de uma meso e
infraestrutura típica, ou seja, 2Ce= Cm. Logo, o custo total
pode ser simplificadamente expresso por:

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Vão “ótimo”
 Intuitivamente, espera-se que a variação do
custo total em função do vão l deva
apresentar o aspecto exposto, apresentando,
portanto um mínimo, ou vão “ótimo”.

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Vão “ótimo”
 Dentro de uma determinada faixa de valores de vão
l pode-se considerar que o custo da meso e
infraestrutura (Cm) cresça linearmente com o
comprimento do vão e o custo de um vão de
superestrutura (Cs) seja uma função do 2º grau,
conforme ilustrado a seguir:

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Vão “ótimo”
 Como l=L/N

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Vão “ótimo”
 O ponto de mínimo pode então ser
determinado como:
 Onde as constantes k0m,
k0S e k2S dependem de
ajustes linear e parabólico
dos custos de meso e
infraestrutura e de
superestrutura em função
da extensão do vão.
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Vão “ótimo”
 Exemplo: custos de super e meso em função
do vão entre 5 m e 30 m:

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Vão “ótimo”
 Exemplo: custos de super e meso em função
do vão entre 5 m e 30 m:

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Vão “ótimo”
 Exemplo
 Como k0S ≪ k0M o vão “ótimo” depende quase exclusivamente de
duas constantes (k0M e k2S). Isto sugere que se possa adotar os
seguintes ajustes mais simples para os custos de super e meso:

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Vão “ótimo”
 Exemplo

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Vão “ótimo”
 Observa-se que, admitindo-se esta
simplificação, o ponto de mínimo
corresponde à igualdade entre os custos de
super e mesoestruturas (𝐶𝑀 =𝐶𝑆 )
 Uma aproximação para o custo total por
unidade de comprimento pode assim ser
expressa por:

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Vão “ótimo”
 Sendo o custo
“ótimo” por
unidade de
comprimento:

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Vão “ótimo”
 Analisando-se um
valor próximo do
vão ótimo:

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Vão “ótimo”
 A relação entre o custo ótimo, para
l = l0, e o custo de um vão l = α.l0 é:
 Conclui-se que o custo total não sofre
variação expressiva no entorno do
vão ótimo. Variações de até 20%
(1,2<α<0,8) alteram o custo total no
máximo 2,5%. Valor insignificante
diante da imprecisão dos ajustes e
das simplificações assumidas.
 Demonstra-se assim a conhecida
regra prática: o vão “ótimo” é aquele
cujo custo equivale ao da meso e
infraestrutura correspondente.

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Vão “ótimo”
 Resumo
 No caso de pontes de longa extensão deve-se buscar a
modulação de vão mais econômica, surgindo o conceito de
vão “ótimo”, para o qual o custo total da estrutura é
mínimo.
 Demonstrou-se que:
 O vão “ótimo” é aquele cujo custo equivale ao da meso e
infraestrutura correspondente.
 O custo total não sofre variação expressiva no entorno
do vão ótimo. Variações de até 20% (1,2<α<0,8) alteram o custo
total no máximo 2,5%.
 Exemplo: vão ótimo = 30 m e custo total igual a R$ 1.500.000,00.
Vãos variando de 24 m a 36 m teriam custo variando entre R$
1.500.000,00 e R$ 1.537.500,00.
 Valor insignificante diante da imprecisão dos ajustes e das
simplificações assumidas.

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Obrigado

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