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COVID 19
1. OBJECTIVOS
Geral
• Garantir que o SAD possua os recursos e a informação de que necessita para gerir
situações de emergência, de forma a reduzir os riscos para a saúde dos respetivos
trabalhadores, utentes e familiares assim como garantir a continuidade das atividades
essenciais, minimizando desta forma o impacto desta epidemia.
Específicos
• Definir estruturas de decisão e coordenação;
• Assegurar serviços mínimos em situação de emergência;
• Preparar respostas para evitar/diminuir a propagação da epidemia;
• Preparar procedimentos que permitam proteger a saúde dos trabalhadores, utentes e
familiares.
• Descrever os procedimentos a realizar pelas equipas, ajudantes familiares e técnicos de
saúde, em situação de assistência a utentes no domicílio, em quarentena obrigatória e em
situação de pós alta.
• Informar devidamente os prestadores de cuidados sobre o COVID-19 em contexto SAD;
• Consciencializar toda a equipa e colaboradores para as medidas de prevenção e de
proteção individual e garantir que estes as implementem adequadamente.
• Assegurar a continuidade de cuidados aos utentes em domicílio, de forma a minimizar os
danos ao mínimo.
• Dar conhecimento às equipas e seus familiares diretos, acerca do plano de contingência
de forma a que, estes saibam como implementar as medidas e procedimentos próprios
perante a COVID-19, previstas pela Direção-Geral da Saúde.
• Dar conhecimento às equipas no Pós-alta Hospitalar e em situação de suspeita de
exposição a Covid-19.
• Detetar precocemente situações de exposição a casos de Covid19 e, dessa forma, prevenir
a sua disseminação.
• Actuar em casos postivos de COVID-19
2. REFERÊNCIAS
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
A COVID-19 foi considerada uma Pandemia a 11 de março de 2020 pela Organização Mundial de
Saúde. Em Portugal, as medidas de Saúde Pública têm sido implementadas de acordo com as
várias fases de preparação e resposta a situações epidémicas, por forma a diminuir
progressivamente a transmissão do vírus, prestar os cuidados de saúde adequados a todos os
doentes e proteger a Saúde Pública. A COVID-19 é uma doença causada pela infeção pelo novo
Coronavírus (SARS-CoV-2).
Com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de:
− Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa
infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de
pessoas que estão próximas (< 2 metros).
− Contacto indireto: contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-
CoV-2 e, em seguida, com a boca, nariz ou olhos.
O exercício dos profissionais prestadores de cuidados exigem grande proximidade com o utente,
expondo-o a gotículas respiratórias e aerossóis que podem ser criados durante os procedimentos
tornado-se o o domicílio uma potencial fonte de transmissão do vírus.
Por isso, medidas adicionais devem ser tomadas para assegurar uma minimização da transmissão
deste vírus. Esta Orientação tem em conta a fase de transmissão comunitária da Infeção por
SARS-CoV-2 e poderá ser revista a qualquer momento, em função da evolução do conhecimento
científico e da situação epidemiológica.
Um estudo do National Institutes of Health, publicado no The New England Journal of Medicine,
revelou aqueles que se pensam ser os tempos de sobrevivência do vírus em diversos objetos e
superfícies. As suas conclusões foram as seguintes:
•Plástico: até 72 horas
•Aço inoxidável: até 72 horas
•Papel: até 24 horas
Definir CASO SUSPEITO implica critérios clínicos E critérios epidemiológicos. Os critérios clínicos
são: infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória) requerendo ou não
hospitalização e os critérios epidemiológicos incluem: História de viagem para áreas com
transmissão comunitária activa nos 14 dias antes do início de sintomas OU Contacto com caso
confirmado ou provável de infecção por SARS-CoV-2/COVID-19, nos 14 dias antes do início dos
sintomas OU Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde
são tratados doentes com COVID-19.
MAIS INFORMAÇÔES: Tel: +351 21 843 05 00 | Fax: + 351 21 843 05 30 | E-mail: geral@dgs.min-
saude.pt | www.dgs.pt
profissionais que façam serviços ou visitas regulares ou pontuais devem utilizar sempre
máscara.
• Para entrar no domicílio qualquer visitante deve usar calçado ou proteções de forma a
evitar o contacto directo de superficies ou transmissão do exterior para o interior da
habitação. Nunca usar calçado proveniente da rua sem passar a sola por uma desinfeção
e/ou trocar de calçado e/ou usar proteções descartáveis sempre que necessário.
desinfetar antes e depois de cada utilização. Agora mais do que nunca, o uso de uma capa
lavável ou de uma simples película de plástico é uma excelente opção. Limpar os
equipamentos reutilizáveis, que deverão ser adequadamente limpos e desinfetados;
• Para alcatifa, tapetes e cortinas, usar produtos de limpeza ideais para estas superfícies.
Depois de limpar, lavar segundo as instruções do fabricante. Se possível, regular a água
para temperatura mais elevada e secar completamente.
• Se precisa de motivação para passar a ferro, é agora. A base do ferro pode atingir mais de
100ºC: esta temperatura pode contribuir para uma melhor higienização da roupa. Ao passar
a roupa de uma pessoa infetada ou suspeita, use a temperatura mais elevada possível
para as peças e abuse do vapor. Apesar de não existir evidência científica, mal não faz.
Nesta fase, pondere deixar de usar os tecidos mais delicados.
• Usar detergente a mais não aumenta a eficácia da limpeza. É contraproducente, além de
desperdiçar. O excesso de detergente deixa espuma de sabão na roupa e dificulta o
enxaguamento completo. O mesmo aplica-se à máquina, que acumula mais restos de
detergente não totalmente dissolvido. Use a dose recomendada.
• Tomem conhecimento do plano de cuidados de forma prévia, como meio de minimizar os riscos
no contexto domiciliário do utente;
• Efetuem a lavagem das mãos antes e após os cuidados prestados assim como antes e depois de
tocar no espaço da pessoa;
• Usem corretamente os equipamentos de proteção individual
Estratégia para ajudantes familiares que prestam SAD passando por vários domicílios
• Devem cumprir as medidas e procedimentos básicos de prevenção no contexto SAD;
• A ajudante familiar não pode prestar cuidados com a mesma bata sem EPI´s e terá de usar
EPI´s distintos para cada domicílio/utente;
• Devem colocar EPI´s ao chegar ao domicilio e após os cuidados devem ser rejeitados em
saco branco;
• Para circular na casa do utente devem colocar proteções de sapatos descartáveis e ser
apenas para o uso no local do trabalho (não usar calçado da rua directo no chão da
habitação). Em alternativa deve colocar-se na entrada uma toalha embebida em solução de
hipoclorito de sódio onde o profissional deve pisar para uma desinfeção rápida da sola do
sapato.
• Manter a utilização de máscara no cuidado direto ao utente;
• O uso de luvas é imprescindível em todos os cuidados diretos, durante o contacto com
superfícies, objetos e roupa que pertençam ao utente;
• Limitar saídas ao exterior do utente;
Para além de todas as estratégias preventivas atrás mencionadas, caso seja detetado um caso
suspeito ou positivo (só após realização de teste) as equipas devem adotar as seguintes
estratégias.
Monitorizar sintomas
• Registar temperatura corporal duas vezes por dia e vigiar outros sintomas como tosse ou
dificuldade respiratória. Se utente sentir que os sintomas estão a agravar deve contactar o
profissional de saúde ou empresa SAD que o acompanha. Em situações de urgência ligue
112 ou SNS24 – 808 24 24 24 e informe da sua situação de isolamento.
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Plano de Contingência SAD - COVID -19
8. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PANFLETOS E INFORMAÇÕES
Alimentação
https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/04/Recomenda%C3%A7%C3%B5es-Lares-
Idosos-ALIMENTA%C3%87%C3%83O.pdf
Medidas de Isolamento
https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/03/02-DAGs_medidasdeisolamento_V2-
1.pdf