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A termodinâmica, que estuda as causas e os


efeitos de mudanças na temperatura, pressão
Introdução à Física e volume em escala macroscópica, teve sua origem na
1. Parte 1 – O que é Física? invenção das máquinas térmicas durante o século XVIII.
Seus estudos levaram à generalização do conceito
  Física (do grego antigo: physis "natureza") é
de energia.
a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus
aspectos mais gerais. Analisa suas relações e propriedades,
além de descrever e explicar a maior parte de suas
consequências. Busca a compreensão científica dos
comportamentos naturais e gerais do mundo em nosso
torno, desde as partículas elementares até o universo como
um todo.

Máquina à vapor construída no século XVIII

Historicamente, a afirmação da física como ciência A ligação da eletricidade, que estuda cargas
moderna está intimamente ligada ao desenvolvimento elétricas, com o magnetismo, que é o estudo das
da mecânica, que tem como pilares principais de estudo propriedades relacionadas aos ímãs, foi percebida apenas
a energia mecânica e os momentos linear e angular, suas no início do século XIX por Hans Christian Orsted. As
conservações e variações. Desde o fim da Idade Média havia descrições físicas e matemáticas da eletricidade e
a necessidade de se entender a mecânica, e os magnetismo foram unificadas por James Clerk Maxwell, e a
conhecimentos da época, sobretudo aristotélicos, já não partir de então estas duas áreas, juntamente com a óptica,
eram mais suficientes. Galileu centrou seus estudos dos passaram a ser tratadas como visões diferentes do mesmo
projéteis, dos pêndulos e nos movimentos dos planetas, fenômeno físico, o eletromagnetismo.
e Isaac Newton elaborou mais tarde os princípios
fundamentais da dinâmica ao publicar suas leis e
a gravitação universal em seu livro Principia, que se tornou a
obra científica mais influente de todos os tempos.

X  
No início do século XX, a incapacidade da descrição
e explicação de certos fenômenos observados, como
Aristóteles (384 a.c. – 322 a.c.) Galileu Galilei (1564-1642) o efeito fotoelétrico, levantou a necessidade de abrir novos
horizontes para a física. Albert Einstein publicou a teoria da
relatividade geral em 1915, afirmando a constância
da velocidade da luz e suas consequências até então
imagináveis. A teoria da
relatividade de Einstein leva a
um dos princípios de
conservação mais importantes
da física, a relação
entre massa e energia, expressa
pela famosa equação E=mc².

A relatividade geral
também unifica os conceitos de
Isaac Newton (1643-1727) e sua mais famosa obra. espaço e tempo: a gravidade é
apenas uma consequência da
deformação do espaço-
tempo causado pela presença de massa.
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Max Planck, ao estudar a radiação de corpo negro, o estudo da energia térmica em trânsito, que se diferencia
foi forçado a concluir que a energia está dividida em de temperatura, que é o grau de agitação das moléculas.
"pacotes", conhecidos como quanta. Einstein demonstrou Porém, os conceitos mais arraigados desta área
fisicamente as ideias de Planck, fixando as primeiras raízes encontram-se na termodinâmica, que estuda as relações
da mecânica quântica. entre o calor trocado e o trabalho realizado.

Ondulatória

A ondulatória, na física clássica, estuda as


características e as propriedades das ondas e seus
movimentos e relações. A onda consiste-se de
perturbações, pulsos ou oscilações ocorridas em um
determinado meio, que pode ser material ou não.
Transporta energia cinética da fonte para o meio, sendo
incapaz de transportar matéria.

Max Planck: pai da Física Quântica. Eletrostática Eletrodinâmica

1.1 Ramos da Física


Magnetismo

O eletromagnetismo é basicamente a unificação


Mecânica da eletricidade, que é o estudo das cargas elétricas,
estáticas (eletrostática) ou em movimento (eletrodinâmica),
com o magnetismo, que é basicamente o estudo dos ímãs.
A mecânica clássica descreve o movimento de
objetos macroscópicos, desde projéteis a partes
de máquinas, além de corpos celestes,
como espaçonaves, planetas, estrelas e galáxias.
A mecânica clássica em si também é muito ampla e Óptica
várias especializações são derivadas dela. Referente aos
conceitos abordados, pode ser dividida em Cinemática, que A luz é uma radiação eletromagnética, e seu
estuda os movimentos sem se preocupar com suas causas, campo de estudo, a óptica, também faz parte do
a Estática, que aborda sistemas sob ação de forças que se eletromagnetismo.
equilibram, e a Dinâmica, que estuda o movimento
considerando suas causas, em outras palavras, aborda
sistemas sob ação de forças que não se equilibram.
Física moderna

No final do século XIX, permeava no pensamento


Gravitação Universal científico a satisfação de que todos os fenômenos naturais
poderiam ser descritos pela ciência já desenvolvida até
A astronomia é uma das ciências mais antigas da então. As contribuições iniciais de Max Planck e
humanidade. Culturas pré-históricas deixaram vestígios do sobretudo Albert Einstein abriram novos campos para a
que seriam práticas e rituais regidos pelos astros, como o explicação destes fenômenos e abriram margens para
Sol e a Lua. A Gravitação como ciência se estabeleceu no descobertas e ponderações até então inimagináveis.
século XVI com Johannes Kepler. Ele estudou as
observações do lendário astrônomo Tycho Brahe, e
descobriu, por volta de 1605, que estas observações
seguiam três leis matemáticas relativamente simples. Física Nuclear
Newton estudou o mecanismo que fazia com que
a Lua girasse em torno da Terra. Estudando os princípios A Física Nuclear começou no fim do século
elaborados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler, passado, a começar pela descoberta dos raios X, pelo
conseguiu elaborar uma teoria que dizia que todos os alemão Wilhelm Roentgen. No ano seguinte, em 1896, com
corpos que possuíam massa sofreriam atração entre si. uma questão que se debateu à volta dos raios X.

Fonte: Wikipédia
Física térmica  
Precedendo a termodinâmica pode-se encontrar
a Termologia, que é basicamente o estudo do calor, ou seja,

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2. Parte 2 – Sistema Internacional de Então:
1 km = 1000 m = 100000 cm = 1000000 mm ou
unidades 1 km =103 m = 105 cm = 106 mm
2.1. Grandezas fundamentais e derivadas
Unidades usuais de tempo
Embora existam dezenas de grandezas físicas, são
estabelecidos padrões e definidas unidades para um número
mínimo de grandezas denominadas fundamentais. A partir
das grandezas fundamentais são definidas unidades para
todas as demais grandezas - são as grandezas derivadas.
Assim, por exemplo, a partir da grandeza fundamental
comprimento cuja unidade é o metro, definem-se unidades Hora: 1 h = 60 min ou
de grandezas derivadas, como área (metro quadrado) e 1 h
volume (metro cúbico). De duas grandezas fundamentais, 1 min =
comprimento e tempo, definem-se, por exemplo, as 60
unidades de velocidade (metro por segundo) e aceleração Minuto: 1 min = 60 s ou 1 s = 1 min
(metro por segundo ao quadrado). 60
Dia: 1 dia = 24 h = 24 x 60 min =
1440 min = 24 x 3600 s = 86400 s
2.2. Sistema Internacional de Unidades (S.I.)
Então:
Até 1960, havia em todo o mundo diversos 1 h = 60 min = 60 x 60 s = 3600 s ou
sistemas de unidades, isto é, conjuntos diferentes de
unidades fundamentais que davam origem a inúmeras 1 s = 1 min= 1 h
unidades derivadas. Grandezas como força e velocidade, por 60 3600
exemplo, tinham cerca de uma dezena de unidades
diferentes em uso. Por essa razão, a 11a Conferência Geral Unidades usuais de massa
de Pesos e Medidas (CGPM) criou o Sistema Internacional de
Unidades (SI) com o objetivo de eliminar essa multiplicidade
de padrões e unidades. O SI deveria atribuir a cada
grandeza uma só unidade, o que foi acordado na 14a CGPM,
em 1971. Nessa conferência foram selecionadas as unidades
básicas do SI: metro, quilograma, segundo, ampere,
kelvin, mol e candela, correspondentes às grandezas
fundamentais: comprimento, massa, tempo, intensidade de
corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade
de matéria e intensidade luminosa. Da mesma forma, foram
estabelecidos os seus símbolos, unidades derivadas, Quilograma: 1kg = 1000 g = 103 g ou
unidades suplementares e prefixos. O progresso científico e 1g = 0,001 kg = 10-3 kg
tecnológico tem possibilitado a redefinição dos padrões Tonelada: 1t = 1000 kg = 103 kg
dessas grandezas Então:
1t = 103 kg = 106 g
Unidades usuais de comprimento
Unidades usuais de velocidade
Em 1889, o padrão do metro foi substituído por uma barra com
secção transversal em "X", composta por uma liga de platina e irídio
altamente estável, mais precisa do que o padrão original de 1799. O
comprimento desta barra, a 0ºC, era equivalente a um metro.
Vários países receberam cópias destes padrões, precisamente
calibrados com comparadores ópticos desenvolvidos na época.

Duas barras com


secção transversal
em "X", compostas 1 km 1000m 1m
por liga de platina - 1km / h = = =
irídio, representando 1h 3600s 3,6s
o metro padrão de 1m 10 −3 km 3600 10 −3 km
1889.   1m / s = = = × = 3,6km / h
1s 1 1 h
h
3600
Km/h m/s
Quilômetro: 1 km = 1000 m = 103 m ou
1 m = 0,001 km = 10-3 km
÷  3,6
Metro: 1m = 100 cm = 102 cm ou
Km/h X  3,6 m/s
1 cm = 0,01 m = 10-2 m
Milímetro: 1 m = 1000 mm = 103mm ou
1 mm = 0,001 m = 10-3 m X  3,6
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3 Parte 3 Matemática para a Física Exemplos:
8,4 .105 ÷ 4,0.108 = 2,1. 10-3
3.1 Notação científica 1,5.10-6 ÷7,5.10-2 = 0,20 .10-4 = 2,0.10-5

Qualquer número (a) pode ser escrito como produto de um Potenciação:


número (N), entre um e dez, e uma potência de dez (10n): (a.10n)m  =  am  .10n.m  

a  =  N  x  10n   Exemplos:
Exemplos:
• 500 = 5 . 100 = 5.102
• 89000 000 = 8,9 . 10000000 = 8,9 . 107 (3.104  )  3  =  27.1012  =2,7.1013  
• 0,003 = 3 . 0,001 = 3 .10-3
• 0,000000000594 = 5,94 .0,0000000001 = Radiciação:
5,94 . 10-10 n
m n
a.10 = a.10 m m

Regra Prática
Exemplos:
Números maiores do que 1 (grandes)– deslocamos
a vírgula para a esquerda, até atingir o primeiro algarismo
do número. O número de casas deslocadas para a esquerda
3
64.1018 = 4.106
corresponde ao expoente positivo da potência de 10.
Números menores do que 1 (pequenos)– Adição e Subtração
deslocamos a vírgula para a direita até o primeiro algarismo
diferente de zero. O número de casas deslocadas para a Inicialmente, colocamos todos os números na
direita corresponde ao expoente negativo da potência de 10. mesma potência de 10 (de preferência na maior); em
seguida, colocamos a potência de 10 em evidência e,
3.2 Ordem de Grandeza finalmente, somamos ou subtraímos as partes numéricas.

A ordem de grandeza é a potência de dez, de Exemplo:


expoente inteiro, mais próxima do módulo da medida da
grandeza analisada. 5,1 . 102 + 2,5 . 103 =
Mas como saber qual a potência mais próxima?
0,51 . 103 + 2,5 . 103 =
Partindo-se da notação científica N x 10n, procede-se assim:
Se o número N que multiplica a potência de 10 for maior ou (0,51+2,5) . 103 = 3,01 . 103
igual que 10 utiliza-se, como ordem de grandeza, a
potência de 10 de expoente um grau acima, isto é, 10n+1; se 1.4. Prefixos mais usados:
N for menor que 10 , usa-se a mesma potência na notação Prefixo Símbolo Potência
científica, isto é, 10n. ( 10 ≈3,16) nano n 10-9
Exemplos: micro µ 10-6
mili m 10-3
• 1,49x1011; sendo 1,49< 10 temos que a ordem de centi c 10-2
grandeza é 1011 deci d 10-1
4,5x106; sendo 4,5> 10 temos que a ordem de

quilo k 103
grandeza é 107
mega M 106
3.3 Operações com Potência de Dez
Exemplos:
Multiplicação: • 5 µC = 5. 10-6 C
• 20 µA = 20. 10-6 A
a.10m  x  b.10n  =  a.b  x0m+n   • 2 mA = 2. 10-3 A
• 350 mℓ = 350. 10-3 ℓ
Exemplos: • 30 cm = 30. 10-2 m
• 1 ℓ = 1 dm3 = 1. (dm)3 =1. (10-1m)3 =1.10-3 m3
2,2 .105 x 3,0 .102 = 6,6 .107
• 7 kg = 7. 103 g
2,4. 107 x 2,5.10-3 = 6,0.104
• 200 km = 200. 103 m = 2.105 m
5,0 . 10-2 x 2,6.10-4 = 13.10-6 = 1,3.10-5
• 94,9 M Hz = 94,9 x 106 Hz = 9,49 . 107 Hz
Divisão: • 250 MW = 250 x 106 W = 2,5 . 108 W
• 5 cm2 = 5 .(cm)2 = 5.(10-2 m)2 = 5.10-4 m2
a.10m  ÷ b.  10n  =  a/b  .  10m-­‐n   • 5 mm2 = 5 .(mm)2 = 5.(10-3 m)2 = 5.10-6 m2
• 6 cm3 = 6. (cm)3 = 6. (10-2 m)3 = 6.10-6 m3
• 6 mm3 = 6. (mm)3 = 6. (10-3 m)3 = 6.10-9 m3

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4 Parte 4 Proporção entre grandezas


4.1 Variáveis diretamente proporcionais

Sendo uma variável numérica y função de uma outra


variável numérica x, dizemos que y varia em proporção direta
com x se sempre que dobrarmos x dobramos y, triplicarmos x 4.2 Variáveis inversamente proporcionais
triplicamos y, etc. Em termos mais precisos: a razão y / x tem
sempre o mesmo valor para cada x e o correspondente y. Sendo uma variável numérica y função de uma outra
variável numérica x, dizemos que y varia em proporção
Vejamos a tradução algébrica disso: existe uma constante k ( INVERSA com x se sempre que dobrarmos x dividimos y ao
não nula ) tal que podemos expressar a relação entre y e x meio, triplicarmos x dividimos y à terça parte, etc. Em termos
como : mais precisos: o produto x . y tem sempre o mesmo valor para
y = k. x cada x e o correspondente y. Vejamos a tradução
algébrica disso: existe uma constante k ( não nula ) tal que
Tal constante k é chamada de constante de podemos expressar a relação entre y e x como :
proporcionalidade de y em relação a x. y = k / x.

Ou de forma genérica y diretamente proporcional a x Tal constante k é chamada de constante de


proporcionalidade de y em relação a x.
yαx Freqüentemente, pode ocorrer de não ser conveniente ou
importante explicitarmos k, usa-se, então, a notação simplificada:
Exemplos
1

Densidade de um Corpo: Densidade de um corpo é uma x
aplicação de razão entre duas grandezas. Assim, a densidade
(volumétrica) de um corpo é a razão entre a massa desse corpo, Exemplo:
medida em Kg ou gramas e o seu volume, medido em m³, dm³
ou qualquer outra unidade de volume. Considerando que um carro terá de percorrer a distância de 240
Se uma estátua de bronze possui uma densidade volumétrica de km entre duas cidades, é razoável supor que:
8,75 kg/dm³ então para cada dm³ há uma massa de 8,75 kg.
Velocidade 20 40 50 80 100 125 200 240
m (kg) 8,75 17,5 26,25 35 (km/h)
V(dm3) 1 2 3 4 Tempo 12 6 4,8 3 2,4 1,92 1,2 1
(h)
m
d= = cte Observamos que as variáveis VELOCIDADE e TEMPO, são
V inversamente proporcionais, pois:

Pi: Uma razão muito famosa. Os egípcios trabalhavam muito com 20.12 = 40.6 = 50.4,8 = 80.3 = 100.2,4 = 125.1,92 = 200.1,2 =
certas razões e descobriram a razão entre o comprimento de uma 240.1 = k , onde k no caso é a constante de proporcionalidade.
circunferência e seu diâmetro. Este é um fato fundamental pois Podemos então concluir que, no exemplo anterior, a
esta razão é a mesma para toda circunferência. O nome desta VELOCIDADE V e o TEMPO t, estão relacionados pela sentença
razão é Pi e seu valor é aproximadamente: V.t = 240. Assim, conhecido V, determinaríamos o valor de t
π = 3,1415926535 usando a fórmula anterior.

Se C é o comprimento da circunferência e D a medida Geometricamente, a proporcionalidade inversa equivale a dizer


do diâmetro da circunferência, temos uma razão notável: que o gráfico cartesiano de y como função de x é uma hipérbole
"tangenciando" assintoticamente os eixos coordenados.
C / D = π = 3,14159265358979323846264338327950...
significando que C = π. D

Se a medida do raio de uma circunferência tem 1,5cm então o


perímetro da circunferência é igual a 9,43cm.

C (cm) 9,424 18,849 28,274 37,699


D(cm) 3 6 9 12

Geometricamente equivale a dizer que o gráfico cartesiano de y


como função de x é uma linha reta passando pela origem.

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4.3 Variáveis diretamente proporcionais ao Tal constante k é chamada de constante de
quadrado proporcionalidade de y em relação a x. Freqüentemente, pode
ocorrer de não ser conveniente ou importante explicitarmos k,
Sendo uma variável numérica y função de uma outra usa-se, então, a notação simplificada:
variável numérica x, dizemos que y varia em proporção direta
quadrática com x se sempre que dobrarmos x quadruplicarmos 1
y, triplicarmos x multiplicarmos por 9 y, etc. Em termos mais yα
precisos: a razão y / x2 tem sempre o mesmo valor para cada x x2
e o correspondente y.

Vejamos a tradução algébrica disso: existe uma constante k (


não nula ) tal que podemos expressar a relação entre y e x
como :
y = k. x2

Tal constante k é chamada de constante de Exemplo:


proporcionalidade de y em relação a x2. A força elétrica entre duas cargas puntiformes é dada pela lei de
Coulomb:
Exemplo: k.Q.q
A energia cinética de um móvel é dada pela relação:
F=
d2
m.V 2 Alterando-se a distancia entre duas cargas elétricas o produto
EC = F.d2 mantém-se constante.
2
d (m) 1 2 3 4
V(m/s) 1 2 3 4
F (N) 1 1/4 1/9 1/16
EC(J) 1 4 9 16
1 1 1
Ou Seja, a razão F.d2 = 1.1 2 = .22 = .32 = .4 2 = k.Q.q = 1
4 9 16
EC 1 4 9 16 m
2
= 2 = 2 = 2 = 2 =k = =1 Nestes últimos dois exemplos usei a constante k=1 para facilitar
V 1 2 3 4 2 os cálculos, mas ela será dependente dos valores adotados em
cada questão.
Como a constante k=1, teremos que a massa vale m=2kg
 
Geometricamente, a proporcionalidade direta quadrática
equivale a dizer que o gráfico cartesiano de y como função de x
é uma parábola.

4.4 Variáveis inversamente proporcionais ao


quadrado

Sendo uma variável numérica y função de uma outra


variável numérica x, dizemos que y varia em proporção
INVERSA QUADRÁTICA com x se sempre que dobrarmos x
dividimos y à quarta parte, triplicarmos x dividimos y à nona
parte, etc. Em termos mais precisos: o produto x2 . y tem
sempre o mesmo valor para cada x e o correspondente y.
Vejamos a tradução algébrica disso: existe uma
constante k ( não nula ) tal que podemos expressar a relação
entre y e x como :
y = k / x2
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