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Código REV.

ET-ECS.000.000-PAV/20 01

Emissão Folha
23/04/2019 1/23
Resp. Técnico / Elaborador:
Enga. Cecília Merighi
Nº CREA:
SP-5063195955
Rodovia: Verificador:
Geral Eng. Paulo Rosa Machado Filho

Trecho: Aprovador:
Geral Eng. Filippo Chiariello

da
Objeto:
PAVIMENTAÇÃO - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BASE E SUB-BASE DE SOLO MELHORADO COM
CIMENTO

la
Documentos de Referência:

 DER/PR ES-P 11/05 – Pavimentação: Solo-Cimento e Solo Tratado com Cimento.

ro
nt
co
o

Descrição das Revisões:


Rev. 01 – Revisado documento ajustando parâmetros conforme norma DER/PR ES-P 11/05 – Pavimentação:
a

Solo-Cimento e Solo Tratado com Cimento.


pi

Observação:

Eng. Paulo Rosa Machado


01 23/04/2019 Enga. Cecília Merighi SP-5063195955 Eng. Filippo Chiariello
Filho

Eng. Paulo Rosa Machado


00 01/10/2018 Enga. Cecília Merighi SP-5063195955 Eng. Filippo Chiariello
Filho

Rev. Data Resp. Técnico/ Elaborador No. CREA Verificador Aprovador


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1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução
das camadas base ou de sub-base, quando empregado solo melhorado com cimento.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta especificação.


Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não

da
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

la
a) DNER-EM 036 - Cimento Portland - Recebimento e aceitação – Especificação de material.
Rio de Janeiro: IPR.

ro
b) ABNT NBR 16697 - Cimento Portland - Requisitos;
c) ABNT NBR 5739 - Concreto – ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
nt
d) ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – procedimento;
e) ABNT NBR 7182 - Solo – ensaio de compactação.
co

f) ABNT NBR 16372 - Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da finura;


g) ABNT NBR 12023 – Solo-Cimento – Ensaio de Compactação.
o

h) DNER-ME 024/94 - Pavimento – determinação das deflexões pela viga Benkelman;


i) DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego


do "Speedy";
j) DNER-ME 080/94 - Solos – análise granulométrica por peneiramento;
a

k) DNER-ME 082/94 - Solos – determinação do limite de plasticidade;


pi

l) DNER-ME 088/94 - Solos - determinação da umidade pelo método expedito do álcool;


m)DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com
emprego do frasco de areia;
n) DNER-ME 122/94 - Solos – determinação do limite de liquidez – método de referência e
método expedito;
o) DNIT 164/2013 - ME - Solos – compactação utilizando amostras não trabalhadas;
p) DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;
q) DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade em obras rodoviárias;

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3 Definições

Para os efeitos desta especificação, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 Base

Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito
ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.

da
la
3.2 Sub-Base

ro
Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta executada
sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado.
nt
co

3.3 Solo Melhorado com Cimento

Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em proporções previamente


determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório, de forma a apresentar
o

determinadas características de resistência e durabilidade. Os teores usuais de cimento estão


situados na faixa de 2 a 4%, em peso, em relação ao total da mistura.

Para os fins desta especificação, o serviço é baseado no comportamento da camada, avaliado


a

através da resistência à compressão simples da mistura, aos sete dias de idade, devendo
pi

atingir valor de 1,2 a 2,1 Mpa para Sub-base e 1,5 a 2,1 MPa para Base.

4 Condições gerais
a) Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de
chuva.
b) Todo o carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado
do fabricante/distribuidor com informações dos resultados de análise dos ensaios de
caracterização exigidos nesta especificação, a data de fabricação, a indicação clara de sua
procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação

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destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
d) Com relação às condições de armazenamento do cimento e outros materiais, devem
satisfazer os requisitos das Normas correspondentes, constantes desta Especificação, e só
podem ser usados na obra após sua aprovação pela projetista, sendo seu armazenamento
feito em condições tais que:
- Preservem as suas características e qualidades;
- Permitam fácil inspeção, a qualquer momento.

da
5 Condições específicas

la
5.1 Material

ro
5.1.1 Cimento Portland - Deve obedecer às exigências da Norma DNER-EM 036/95,
juntamente com a da Norma ABNT NBR 16697.
nt
- O índice de finura do cimento utilizado (ABNT NBR 16372) deve ser satisfatório, face às
co

exigências da especificação correspondente;

5.1.2 Água - Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e
outras substâncias prejudiciais ao comportamento da mistura.
o

5.1.3 Solo – Os solos empregados na execução de base e sub-base de solo melhorado com
cimento devem ser os provenientes de ocorrências de materiais, devendo apresentar as
seguintes características quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080/94, DNER-ME
a

082/94 e DNER-ME 122/94, conforme Tabela 1:


pi

Tabela 1 – Características do Solo


PENEIRAS
% Passando, Em peso
ASTM mm
2’’ 50,8 100
n°4 4,8 55-100
n°200 0,074 5-45
Limite de Liquidez Máximo 40%
Índice de Plasticidade Máximo 18%

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O material empregado deve possuir trabalhabilidade adequada à realização das operações
de construção da sub-base ou base. O material não deve conter matéria orgânica ou outras
impurezas nocivas;

5.2 Composição da mistura

A mistura de solo melhorado com cimento deve ser dosada de acordo com os critérios
apresentados abaixo:

da
A resistência à compressão simples da mistura, aos sete dias, deve atender ao seguinte limite:

a) Solo melhorado com cimento:

la
 sub-base: 1,2 a 2,1 MPa.

ro
 base: 1,5 a 2,1 MPa. nt
A energia de compactação a adotar será:
co

a) Solo melhorado com cimento: intermediária (ABNT NBR 12023).

O valor da resistência à compressão referido é um valor mínimo, devendo ser obtido, na


o

dosagem, um valor médio que conduza àquele resultado durante a fase de execução, tendo

em vista a dispersão encontrada.


a

5.3 Equipamentos
pi

Todo o equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser cuidadosamente


examinado e aprovado pela concessionária, sem o que não é dada a autorização para o seu

início.

5.3.1 Mistura na pista:

a) pá-carregadeira;

b) caminhões basculantes;

c) motoniveladora pesada com escarificador;

d) recicladora;

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e) rolos compactadores do tipo pé-de-carneiro "pata longa";

f) rolos compactadores vibratórios corrugados;

g) rolos compactadores pneumáticos, de pressão regulável;

h) compactadores portáteis, manuais ou mecânicos;

i) ferramentas manuais diversas (pás, garfos, enxadas, rastelos e outros).

da
5.3.2 Mistura na usina:
a) central de mistura, provida de silos para solo e para cimento, depósito de água e

la
dispositivos de controle das proporções de materiais componentes da mistura, capaz de
propiciar umedecimento e produção de mistura homogênea.

ro
b) pá-carregadeira; nt
c) caminhões basculantes;

d) distribuidor de agregados autopropulsionado;


co

e) motoniveladora;
f) rolos compactadores do tipo pé-de-carneiro "pata longa";
o

g) rolos compactadores vibratórios corrugados;


h) rolos compactadores pneumáticos, de pressão regulável;

i) compactadores portáteis, manuais ou mecânicos;


a
pi

j) ferramentas manuais diversas (pás, garfos, enxadas, rastelos e outros).


5.4 Execução
a) A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança da obra ou
do serviço é da executante.

b) No caso de rejeição dos serviços do segmento experimental, este deve ser removido e
reconstruído em condições de execução ajustadas, até que todos os parâmetros sejam
satisfatórios.

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5.4.1 Mistura na pista:

5.4.1.1 Preparo da superfície

a) A superfície que vai receber a camada de base ou sub-base de solo melhorado com
cimento deve apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais.

b) Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente à


aplicação da mistura.

da
5.4.1.2 Extração dos materiais na jazida

la
a) a(s) jazidas(s) indicada(s) no projeto deve(m) ser objeto de criterioso zoneamento, com

ro
vistas à seleção de materiais que atendam às características especificadas;

b) durante a operação de carga, devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar a
nt
contaminação por materiais estranhos.
co

5.4.1.3 Transporte e distribuição do solo


o

a) não é permitido o transporte do material para a pista, quando o subleito ou a camada


subjacente estiverem molhados, não sendo capaz de suportar, sem se deformar, a


movimentação do equipamento;

b) os caminhões basculantes descarregam as respectivas cargas em pilhas sobre a pista, com


a

adequado espaçamento;
pi

c) o espalhamento é efetuado mediante atuação da motoniveladora;


d) a definição da espessura do colchão de material solto que, após compressão, permita a


obtenção da espessura de projeto e sua conformação adequada, deve ser obtida a partir da
criteriosa observação no Segmento Experimental;

e) a espessura da camada individual acabada deve se situar no intervalo de 0,10 m, no


mínimo, a 0,20 m, no máximo. A espessura máxima deve ser tal que não prejudique a
uniformidade de mistura e da compactação da camada.

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5.4.1.4 Distribuição do cimento

a) concluído o espalhamento e a conformação do colchão de solo, o cimento deve ser


distribuído uniformemente na superfície, em toda a largura de faixa, segundo o teor
especificado pela dosagem, por processo manual ou mecânico;

b) quando se empregar a distribuição em sacos, estes devem ser dispostos de modo a


assegurar uniformidade na distribuição. Os sacos são contados, anotados, e em seguida
distribuídos com rodos de madeira. Quando se utilizar a distribuição a granel, por processo

da
mecânico, o equipamento deve ser aferido e aprovado pela Fiscalização. É sempre preferível
a distribuição mecânica do cimento;

la
c) imediatamente após a distribuição do cimento, é procedida a mistura deste com o solo, pela
ação da recicladora, que simultaneamente promove a devida pulverização, umidificação e

ro
homogeneização; nt
d) o grau de pulverização especificado é de, no mínimo, 70%;

e) concluída a mistura, o teor de umidade deve estar compreendido na faixa de -0,5 a +1,5%,
co

em relação à umidade ótima indicada pelo ensaio de compactação, com a energia adotada
em projeto;
o

5.4.1.5 Conformação, compactação e acabamento

a) encerrada a fase de mistura, com emprego da motoniveladora é feita a conformação da


a

camada em obediência à seção de projeto;


pi

b) as operações de compactação devem ser iniciadas imediatamente após o término da


conformação;

c) normalmente, a compactação de solos arenosos ou pouco argilosos é feita com o emprego


de rolos vibratórios corrugados e rolos pneumáticos de pressão regulável. Já a compactação
de solos com fração argila mais significativa, deve ser iniciada com o emprego de rolos pé-de-
carneiro e concluída com rolos vibratórios corrugados e de pneumáticos de pressão regulável;

d) a compressão é executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais
baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto;

e) em cada passada, o equipamento deve propiciar cobertura de, no mínimo, metade da faixa
anteriormente coberta;

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f) após a conclusão da compactação, é feito o acerto da superfície, de modo a satisfazer o
projeto, pela eliminação de saliências, com o emprego da motoniveladora. Não é permitida a
correção de depressões pela adição de material. A superfície da camada é comprimida até
que se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas;

g) a compactação e o acabamento finais são obtidos com o emprego de rolo de pneumáticos


de pressão regulável;

h) o grau de compactação deve ser de 100% em relação à massa específica aparente seca

da
máxima, adotada como referência na dosagem da mistura (intermediária);

i) o tempo decorrido entre o início da compactação e o acabamento final da camada não deve

la
exceder a duas horas;

ro
j) eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem em variações
direcionais prejudiciais, devem se processar fora da área de compressão;
nt
k) em lugares inacessíveis ao equipamento de compressão, ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação requerida é feita à custa de compactadores portáteis, manuais
co

ou mecânicos.
o

5.4.1.6 Juntas de construção


a) as juntas de construção transversais devem ser executadas de acordo com procedimentos


que assegurem a sua eficiência e bom acabamento;
a

b) juntas de construção longitudinais devem ser evitadas, executando-se a camada de solo


pi

melhorado com cimento em toda a largura da pista, em uma única etapa.


5.4.1.7 Proteção e cura

a) a camada acabada é submetida de imediato a processo de cura, devendo para este fim ser
protegida contra a perda rápida de umidade, por período de, no mínimo, sete dias;

b) o processo de cura consiste da aplicação de pintura asfáltica, com emulsão diluída em


água;

c) antes da aplicação, a superfície deve ser perfeitamente limpa, mediante emprego de


processos e equipamentos adequados. Se necessário, para assegurar a adequada limpeza,

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a Fiscalização pode exigir o emprego de jatos de ar comprimido;

d) previamente à aplicação da pintura de cura, a camada deve estar adequadamente


umedecida;

e) a razão de diluição e a taxa de aplicação do ligante devem ser definidas na obra, na ocasião
do Segmento Experimental, objetivando-se a formação de uma película impermeável e
homogênea;

f) o emprego de processos de cura alternativos, de comprovada eficiência, pode ser admitido,

da
a critério da Concessionária.

la
5.4.1.8 Liberação ao tráfego

ro
a) não é permitido o tráfego diretamente sobre os trechos recém-concluídos;
nt
b) o tráfego é permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a
evitar estragos, o que normalmente ocorre depois de decorridos sete dias;
co

c) no caso de travessias e acessos, deve ser aplicada uma proteção com camada de solo
com, pelo menos, 0,15 m de espessura.
o

5.4.2 Mistura em usina:


a

5.4.2.1 Preparo da superfície


pi

a) devem ser atendidas as recomendações constantes do subitem 5.4.1.1 desta


especificação.

5.4.2.2 Extração dos materiais na jazida

a) devem ser atendidas as recomendações constantes do subitem 5.4.1.2 desta


especificação.

5.4.2.3 Produção da mistura

a) os materiais que integram a mistura são acumulados nos silos da usina, devendo ser

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previsto o eficiente abastecimento, de modo a evitar a interrupção da produção;

b) a usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das


características desejadas para a mistura dos materiais;

c) o grau de pulverização exigido é de 70%, no mínimo;

d) a mistura deve sair da usina perfeitamente homogeneizada, com teor de umidade


ligeiramente acima da umidade ótima, de forma a fazer frente às perdas no decorrer das
operações construtivas subseqüentes.

da
la
5.4.2.4 Transporte da mistura

a) o transporte da mistura, da usina para a pista, deve ser feito em caminhões basculantes;

ro
b) não é permitida a estocagem do material usinado;
nt
c) os veículos de transporte devem ser cobertos com lonas, de modo a evitar perda de
umidade por evaporação, ou excesso de umidade da mistura pela ação de chuvas;
co

d) não é permitido o transporte da mistura para a pista, quando o subleito ou a camada


subjacente estiverem molhados, não sendo capazes de suportar, sem se deformar, a
o

movimentação do equipamento.

5.4.2.5 Distribuição da mistura


a

a) a distribuição da mistura, sobre a camada anterior previamente liberada pela Fiscalização,


pi

deve ser realizada com distribuidor de agregados, capaz de distribuir o material em espessura

uniforme, sem produzir segregação;

b) opcionalmente, em função das características da mistura e com a autorização da


Fiscalização, a distribuição pode ser procedida pela ação de motoniveladora. Neste caso, a
mistura é descarregada dos basculantes em leiras, sobre a camada anterior liberada pela
Fiscalização, devendo ser estabelecidos critérios de trabalho que assegurem a qualidade do
serviço;

c) o espalhamento da mistura deve ser efetuado em espessura tal que, após compressão,
resulte a espessura de projeto;

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d) é vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causem segregação
do material;

e) a espessura da camada individual acabada deve se situar no intervalo de 0,10 m, no


mínimo, a 0,20 m, no máximo. A espessura máxima deve ser tal que não prejudique a
uniformidade de mistura e da compactação da camada.

5.4.2.6 Compactação e acabamento

da
a) as operações de compactação devem ser iniciadas imediatamente após o término da
mistura;

la
b) o segmento experimental é utilizado para definir o padrão necessário à obtenção do grau

ro
de compactação desejado; nt
c) normalmente, a compactação de solos arenosos ou pouco argilosos é feita com o emprego
de rolos vibratórios corrugados e rolos pneumáticos de pressão regulável. Já a compactação
co

de solos com fração argila mais significativa, deve ser iniciada com o emprego de rolos pé-de-
carneiro e concluída com rolos vibratórios corrugados e de pneumáticos de pressão regulável;

d) o teor de umidade da mistura no início da compactação, deve situar-se na faixa de - 0,5%


o

a +1,5%, em relação à umidade ótima adotada como referência;


e) a compressão é executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais
baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto;
a

f) em cada passada, o equipamento deve propiciar cobertura de, no mínimo, metade da faixa
pi

anteriormente coberta;

g) após a conclusão da compactação, é feito o acerto da superfície, de modo a satisfazer o


projeto, pela eliminação de saliências, com o emprego da motoniveladora. Não é permitida a
correção de depressões pela adição de material. A superfície da camada é comprimida até
que se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas;

h) a compactação e o acabamento finais são obtidos com o emprego de rolo de pneumáticos


de pressão regulável;

i) o grau de compactação deve ser de 100% em relação à massa específica aparente seca
máxima, adotada como referência na dosagem da mistura (intermediária);

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j) o tempo decorrido entre o início da compactação e o acabamento final da camada não deve
exceder a três horas;

k) eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem em variações


direcionais prejudiciais, devem se processar fora da área de compressão;

l) em lugares inacessíveis ao equipamento de compressão, ou onde seu emprego não for


recomendável, a compactação requerida é feita à custa de compactadores portáteis, manuais
ou mecânicos.

da
5.4.2.7 Juntas de construção

la
a) devem ser atendidas as recomendações contidas no subitem 5.4.1.6 desta especificação.

5.4.2.8 Proteção e cura ro


nt
a) devem ser atendidas as recomendações contidas no subitem 5.4.1.7 desta especificação.
co

5.4.2.9 Liberação ao tráfego


o

a) devem ser atendidas as recomendações contidas no subitem 5.4.1.8 desta especificação.


6 MANEJO AMBIENTAL
a

a) Para execução de solo melhorado com cimento, são necessários trabalhos envolvendo a
pi

utilização de cimento e solos.


b) Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a


exploração de jazidas e a execução de trabalhos na pista.

6.1 Exploração de jazidas de solos e usinagem (se prevista)

a) No decorrer do processo de obtenção de solos nas jazidas devem ser considerados os


seguintes cuidados principais:

- a exploração da (s) jazida (s) somente é aceita após apresentação da licença ambiental de
operação;

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- exigir a documentação atestando a regularidade das instalações da jazida e usina (se
prevista no processo executivo), assim como sua operação junto ao órgão ambiental
competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros;

- evitar a localização da jazida e usina em área de preservação ambiental;

- planejar adequadamente a exploração da jazida de modo a minimizar os danos inevitáveis


durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os
materiais e equipamentos;

da
- tomar todas as precauções para que o manuseio e armazenamento do cimento sejam feitos
de forma correta, evitando danos ao meio-ambiente, aos envolvidos na obra e aos usuários.

la
- impedir queimadas como forma de desmatamento;

ro
- construir junto à jazida/usina bacias de retenção e sistemas de drenagem, evitando o
carreamento da parte fina dos solos para cursos d’água.
nt
co

6.2 Execução na pista

a) Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego, ao


estacionamento dos equipamentos e ao manuseio do cimento (se prevista a mistura na pista).
o

b) Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências à drenagem natural.

c) As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos


a

devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam
pi

levados até os cursos d’água.


d) No caso de execução pelo processo de mistura na pista, tomar todas as precauções para
que o manuseio do cimento e sua incorporação sejam feitos de forma correta, evitando danos
ao meio-ambiente, aos envolvidos na obra e aos usuários.

7 Controle interno de qualidade

a) Compete à executante a realização de testes e ensaios que demonstrem a seleção


adequada dos insumos e a realização do serviço de boa qualidade e em conformidade com
esta Especificação.

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b) As quantidades de ensaios para controle interno de execução se referem às quantidades
mínimas aceitáveis, podendo a critério da concessionária ou da executante, ser ampliados
para garantia da qualidade da obra.

c) O controle interno de qualidade consta, no mínimo, dos ensaios relacionados nos Quadros
1 a 3, para mistura na pista, e 4 a 6, para mistura em usina, a seguir apresentados:

7.1 Mistura na pista

da
Quadro 1 - Cimento Portland
Quantidade Descrição

la
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
01 Ensaio de finura do cimento

ro
Quadro 2 - Solos
Quantidade Descrição
nt
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de granulometria
co

Quadro 3 – Controle de execução na pista (continua...)


Quantidade Descrição do ensaio
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado:
1 Determinação do grau de pulverização, após adição do cimento
o

1 Determinação do teor de umidade, imediatamente antes da compactação


1 Determinação da massa específica aparente seca “in situ”, após compactação


Para cada 100 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado:
1 Determinação da espessura da camada de mistura solta, com o cimento incorporado,
imediatamente antes da compactação
a

Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
pi

1 Ensaio de compactação, na energia selecionada, com amostras coletadas na pista


imediatamente antes da compactação
1 Ensaio de resistência à compressão simples aos 7 dias, com amostras coletadas na pista

imediatamente antes da compactação


1 Avaliação visual da eficiência e homogeneidade do processo de cura aplicado
Para cada 1000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez a cada 2 dias trabalhados:
1 Determinação do teor de cimento (método de titulação ou taxa de aplicação na pista ou
verificação em usina)
Nota: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho através de medidas de deflexão
(DNER-ME 24), em locais aleatórios, espaçados no máximo a cada 100 metros, sendo que os valores medidos e
analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada. Medir as
deflexões após 28 dias de cura.

ET-ECS.000.000-PAV/20 Rev. 01
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7.2 Mistura em usina

Quadro 4 - Cimento Portland


Quantidade Descrição
Para cada 400 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
01 Ensaio de finura do cimento

Quadro 5 - Solos
Quantidade Descrição
Para cada 400 m3 de mistura a ser aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de granulometria

da
Quadro 6 – Controle de execução
Quantidade Descrição do ensaio

la
Para cada 500 m3 de mistura e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado (na usina):
1 Determinação do teor de umidade da mistura, na saída do misturador

ro
Para cada 500 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado
1 Determinação do teor de umidade, imediatamente antes da compactação
1 Determinação da massa específica aparente seca “in situ”, após compactação
nt
Para cada 100 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado:
1 Determinação da espessura da camada de mistura solta, imediatamente antes da
compactação
co

Para cada 1000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de compactação, na energia selecionada, com amostras coletadas na pista
imediatamente antes da compactação
o

1 Ensaio de resistência à compressão simples aos 7 dias, com amostras coletadas na pista
imediatamente antes da compactação

Controle dos tempos despendidos para a execução das seguintes atividades:


 mistura com cimento: tempo total decorrido desde incorporação do cimento à
1 mistura na central até o início da compactação.
 compactação e acabamento: tempo decorrido desde o início da compactação até o
final das operações de acabamento.
a

1 Avaliação visual da eficiência e homogeneidade do processo de cura aplicado


pi

Para cada 1000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Determinação do teor de cimento (método de titulação ou taxa de aplicação na pista ou

verificação em usina)
Para cada 3.000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por semana trabalhada
1 Aferição racional da usina
Nota: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho através de medidas de deflexão
(DNER-ME 24), em locais aleatórios, espaçados no máximo a cada 100 metros, sendo que os valores medidos e
analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada.

ET-ECS.000.000-PAV/20 Rev. 01
FOLHA 17/23
8 Controle externo de qualidade – da Contratante

- Compete concessionária a realização aleatória de testes e ensaios que comprovem os


resultados obtidos pela executante, bem como, formar juízo quanto à aceitação ou rejeição do
serviço em epígrafe.

- O controle externo de qualidade é executado através de coleta aleatória de amostras, por


ensaios e determinações previstas no item 7, cuja quantidade mensal mínima corresponde
pelo menos a 10% dos ensaios e determinações realizadas pela executante no mesmo

da
período.
- Compete exclusivamente a concessionária efetuar o controle geométrico, que consiste na

la
realização das seguintes medidas:

ro
a) Espessura da camada: deve ser medida a espessura, no máximo a cada 100 m, pelo
nivelamento do eixo e dos bordos.
nt
b) Alinhamentos: a verificação dos alinhamentos do eixo e bordos, nas diversas seções
co

correspondentes às estacas da locação, é feita à trena.

8.1 Verificação da proteção à cura e acabamento


o

a) cabe à Fiscalização a avaliação sistemática da eficiência do processo de proteção à cura,


com base em inspeção visual, para averiguação das condições de umedecimento da
superfície e manutenção da integridade da pintura de cura;
a
pi

b) as condições de acabamento da superfície são apreciadas pela Fiscalização, em bases


visuais, exigindo-se maior rigor em função da posição relativa da camada na estrutura (base
ou sub-base).

9 Critério de Aceitação e Rejeição

a) Aceitação dos materiais

- O cimento utilizado é aceito desde que obedeça ao especificado na correspondente


especificação da ABNT e apresente índice de finura satisfatório.
- Os solos utilizados são aceitos desde que se apresentem satisfatórios face às exigências
desta especificação, em termos de trabalhabilidade, isenção de partículas moles, matéria

ET-ECS.000.000-PAV/20 Rev. 01
FOLHA 18/23
orgânica ou impurezas nocivas, atendendo ainda aos requisitos previstos para granulometria,
para amostras individuais.

b) Aceitação da execução
- Os valores individuais dos graus de pulverização obtidos devem atender ao especificado
para o tipo de mistura empregado.
- Os tempos máximos especificados para cada etapa executiva não devem ser ultrapassados.
- Compressão: os valores do grau de compactação, calculados estatisticamente conforme os

da
procedimentos descritos, devem ser iguais ou superiores a 100%.
- O teor de cimento da mistura aplicada deve situar-se, para cada segmento executado, na

la
faixa de ±0,5% em relação ao valor de projeto. A média aritmética obtida não deve, no entanto,

ro
ser inferior ao teor de projeto.
- A resistência à compressão simples, aos sete dias de idade, seja no mínimo igual à adotada
nt
no projeto de mistura, para valores determinados estatisticamente.
- A eficiência do processo de proteção de cura, avaliada visualmente pela Fiscalização, deve
co

ser considerada satisfatória.


- As medidas de deflexão sejam inferiores à deflexão máxima admissível de projeto, para o
tipo da camada
o

c) Aceitação do controle geométrico


- Os serviços executados são aceitos, à luz do controle geométrico, desde que atendidas as
a

seguintes condições:
pi

1) a largura da plataforma não deve ser menor do que a prevista para a camada;

2) espessura média da camada é determinada pela expressão:

N > 9 (nº de determinações efetuadas)

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 a espessura média determinada estatisticamente não deve ser menor do que a espessura
de projeto menos 0,01 m;
 não são tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo ± 0,02 m em relação à
espessura de projeto;
 em caso de aceitação, dentro das tolerâncias estabelecidas, de uma camada de solo
melhorado com cimento com espessura média inferior à de projeto, a diferença é compensada
estruturalmente na (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).
 em caso de aceitação de camada de solo melhorado com cimento, dentro das tolerâncias

da
estabelecidas, com espessura superior à de projeto, a diferença não é deduzida da (s)
espessura (s) da (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).

la
 as condições de acabamento, apreciadas pela concessionária em bases visuais, devem ser

ro
julgadas satisfatórias.
nt
10 Critério de Aplicação de Fator de Pagamento
co

Este critério será aplicado para os seguintes parâmetros de controle:

 Resistência à Compressão Simples;


o

 Compactação.

Os resultados do controle dos parâmetros citados devem ser analisados por grupo de ensaios
através da Análise de Nível de Qualidade, que determina a proporção do lote que está fora
dos limites da especificação.
a
pi

A análise do Nível de Qualidade é um procedimento estatístico para estimar a variação que


estes elementos fora de especificação podem causar na média e no desvio padrão da

amostra, permitindo definir um risco aceitável para esta variação em cada um dos parâmetros
envolvidos.

Serão aplicados, também, fatores de pagamento (penalização) em função do nível de risco


encontrado na amostra, variando de 0,90 a 1,00. O valor limite inferior (0,90) representa o
máximo risco permissível e abaixo do qual todo o lote deve ser rejeitado.

O procedimento de Análise do Nível de Qualidade deve seguir os seguintes passos, para cada
parâmetro analisado:

ET-ECS.000.000-PAV/20 Rev. 01
FOLHA 20/23
a) Determinação da Média Aritmética dos resultados dos ensaios.


i n
Xi
X  i 1
n
Onde:
= somatória
Xi= valor individual do ensaio
n= número total de amostras;

da
b) Cálculo do Desvio – padrão

 Xi 

la
i n 2
 X
  i 1
;
n  1

ro
c) Cálculo do Índice de Qualidade Superior nt
LSE  X
QS 

co

Onde: LSE é o limite superior da especificação;

d) Cálculo do Índice de Qualidade Inferior


o

X  LIE
Qi 


Onde: LIE é o limite inferior da especificação;
a

e) Determinação do Ps (porcentagem da amostra que corresponde a um dado Qs) na tabela


pi

1. Note que se o LSE não é especificado Ps=100;


f) Determinação do Pi (porcentagem da amostra que corresponde a um dado Qi) na Tabela


1. Note que se o LIE não é especificado Pi=100;

g) Determinação da Nível de Qualidade Requerido (NQR)


NQR= (Ps + Pi) – 100;

h) Usando o NQR, determinar o fator de pagamento pela Tabela 2.


Para efeito de pagamento utilizar-se-á o menor fator dentre os parâmetros analisados.

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Tabela 1

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE QUALIDADE PELO MÉTODO DO DESVIO PADRÃO


Índice de Qualidade Superior Qs e Índice de Qualidade Inferior Qi para nº de Amostras n
PS ou PI n 10 n 12 n 15 n 19 n 26 n 38 n 61 n 201
a a a a a a a a
n3 n4 n5 n6 n7 n8 n 9 n 11 n 14 n 18 n 25 n 37 n 60 n 200 n
100 1,16 1,50 1,79 2,04 2,23 2,39 2,53 2,65 2,83 3,03 3,20 3,38 3,54 3,70 3,83
99 1,47 1,67 1,80 1,89 1,95 2,00 2,04 2,09 2,14 2,18 2,22 2,26 2,29 2,31
98 1,15 1,41 1,60 1,70 1,76 1,81 1,84 1,86 1,91 1,93 1,96 1,99 2,01 2,03 2,05
97 1,41 1,54 1,62 1,67 1,70 1,72 1,74 1,77 1,79 1,81 1,83 1,85 1,86 1,87
96 1,14 1,38 1,49 1,55 1,59 1,61 1,63 1,65 1,67 1,68 1,70 1,71 1,73 1,74 1,75
95 1,35 1,44 1,49 1,52 1,51 1,55 1,56 1,58 1,59 1,61 1,62 1,63 1,63 1,64
94 1,13 1,32 1,39 1,43 1,46 1,47 1,48 1,49 1,50 1,51 1,52 1,53 1,54 1,55 1,55

da
93 1,29 1,35 1,38 1,40 1,41 1,42 1,43 1,41 1,44 1,45 1,46 1,46 1,47 1,47
92 1,12 1,26 1,31 1,33 1,35 1,36 1,36 1,37 1,37 1,38 1,39 1,39 1,40 1,40 1,40
91 1,11 1,23 1,27 1,29 1,30 1,30 1,31 1,31 1,32 1,32 1,33 1,33 1,33 1,34 1,34
90 1,10 1,20 1,23 1,24 1,25 1,25 1,26 1,26 1,26 1,27 1,27 1,27 1,28 1,28 1,28

la
89 1,09 1,17 1,19 1,20 1,20 1,21 1,21 1,21 1,21 1,22 1,22 1,22 1,22 1,22 1,23
88 1,07 1,14 1,15 1,16 1,16 1,16 1,16 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17
87 1,06 1,11 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,13 1,13

ro
86 1,04 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08
85 1,03 1,05 1,05 1,04 1,04 1,04 1,04 1,01 1,04 1,01 1,01 1,04 1,04 1,04 1,01
84 1,01 1,02 1,01 1,01 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99
83 1,00 0,99 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,95 0,95 0,95
nt
82 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,93 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92
81 0,96 0,93 0,91 0,90 0,90 0,89 0,89 0,89 0,89 0,88 0,88 0,88 0,88 0,88 0,88
80 0,94 0,90 0,88 0,87 0,86 0,86 0,86 0,85 0,85 0,85 0,85 0,84 0,84 0,84 0,84
co

79 0,91 0,87 0,85 0,84 0,84 0,82 0,82 0,82 0,82 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81
78 0,89 0,84 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,79 0,78 0,78 0,78 0,78 0,77 0,77 0,77
77 0,87 0,81 0,78 0,77 0,76 0,76 0,76 0,75 0,75 0,75 0,75 0,74 0,74 0,74 0,74
76 0,84 0,78 0,75 0,74 0,73 0,73 0,72 0,72 0,72 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71
75 0,82 0,75 0,72 0,71 0,70 0,70 0,69 0,69 0,69 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,67
o

74 0,79 0,72 0,69 0,68 0,67 0,66 0,66 0,68 0,66 0,65 0,65 0,65 0,65 0,64 0,64
73 0,76 0,69 0,66 0,65 0,64 0,63 0,63 0,63 0,62 0,62 0,62 0,62 0,62 0,61 0,61

72 0,74 0,66 0,63 0,62 0,61 0,60 0,60 0,60 0,59 0,59 0,59 0,59 0,59 0,58 0,58
71 0,71 0,63 0,60 0,59 0,58 0,57 0,57 0,57 0,57 0,56 0,56 0,56 0,56 0,55 0,55
70 0,68 0,60 0,57 0,56 0,55 0,55 0,54 0,54 0,54 0,53 0,53 0,53 0,53 0,53 0,52
69 0,65 0,57 0,54 0,53 0,52 0,52 0,51 0,51 0,51 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
68 0,62 0,54 0,51 0,50 0,49 0,49 0,48 0,48 0,48 0,48 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47
a

67 0,59 0,51 0,47 0,47 0,46 0,46 0,46 0,45 0,45 0,45 0,45 0,44 0,44 0,44 0,44
66 0,56 0,48 0,45 0,44 0,44 0,43 0,43 0,43 0,42 0,42 0,42 0,42 0,41 0,41 0,41
pi

65 0,52 0,45 0,43 0,41 0,41 0,40 0,40 0,40 0,40 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39
64 0,49 0,42 0,40 0,39 0,38 0,38 0,37 0,37 0,37 0,37 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36
63 0,46 0,39 0,37 0,36 0,35 0,35 0,35 0,34 0,34 0,34 0,34 0,34 0,33 0,33 0,33

62 0,44 0,36 0,34 0,33 0,32 0,32 0,32 0,32 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31
61 0,39 0,33 0,31 0,30 0,30 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28
60 0,36 0,30 0,28 0,27 0,27 0,27 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,25 0,25
59 0,32 0,27 0,25 0,25 0,24 0,24 0,24 0,24 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,24
58 0,29 0,24 0,23 0,22 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
57 0,25 0,21 0,20 0,19 0,19 0,19 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
56 0,22 0,18 0,17 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
55 0,18 0,15 0,14 0,14 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13
54 0,14 0,12 0,11 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
53 0,11 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
52 0,07 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
51 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02
50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Obs.: Para valores de Qs ou Qi negativos, considerar Ps ou Pi igual a 100 menos o valor de
Ps ou Pi correspondente ao valor absoluto de Qs ou Qi

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FOLHA 22/23
Tabela 2

Nível de Qualidade Requerido para nº de Amostras n


Fator de n 10 n 12 n 15 n 19 n 26 n 38 n 61 n 201
Paga- a a a a A a a a
Mento n3 n4 n5 n6 n7 n8 n9 n 11 n 14 n 18 n 25 n 37 n 60 n 200 n
1,000 71 77 80 82 84 85 85 86 87 88 89 90 91 93 94
0,996 68 74 78 80 81 82 83 84 85 86 87 89 90 91 93
0,992 66 72 75 77 79 80 81 82 83 85 86 87 88 90 92
0,988 64 70 73 75 77 78 79 80 81 83 84 85 87 88 90
0,984 62 68 71 74 75 77 78 78 80 81 81 84 85 87 89
0,980 60 66 69 72 73 75 76 77 78 80 81 83 84 86 88
0,976 59 64 68 70 72 73 74 75 77 78 80 81 83 85 87
0,972 57 63 66 68 70 72 73 74 75 77 78 80 81 83 86

da
0,968 56 61 65 67 69 70 71 72 74 75 77 78 80 82 84
0,964 55 60 63 65 67 69 70 71 72 74 75 77 79 81 83
0,960 53 58 62 64 66 67 68 69 71 73 74 76 78 80 82
0,956 52 57 60 63 64 66 67 68 70 71 73 75 76 79 81

la
0,952 51 55 59 61 63 64 66 67 68 70 72 73 75 77 80
0,948 50 54 57 60 62 63 64 65 67 69 70 72 74 76 79
0,944 48 53 56 58 60 62 63 64 66 67 69 71 73 75 78

ro
0,940 47 51 55 57 59 60 62 63 64 66 68 70 72 74 77
0,936 46 50 53 56 58 59 60 61 63 65 67 69 71 73 76
0,932 45 49 52 55 56 58 59 60 62 64 65 67 69 72 75
nt
0,928 44 48 51 53 55 57 58 59 61 63 64 66 68 71 74
0,924 42 46 50 52 54 55 57 58 60 61 63 65 67 70 72
0,920 41 45 48 51 53 54 56 57 58 60 62 64 66 69 71
0,916 40 44 47 50 52 53 54 55 57 59 61 63 65 67 70
co

0,912 38 43 46 48 50 52 53 54 56 58 60 62 64 66 69
0,908 37 41 45 47 49 51 52 53 55 57 59 61 63 65 68
0,904 36 40 43 46 48 50 51 52 54 56 57 60 62 64 67
0,900 34 39 42 45 47 48 50 51 53 55 56 58 61 63 66
o

10.1. Controle Deflectométrico (Especial)

Em caráter complementar, para garantia de qualidade na execução do serviço, deverão ser


procedidas as determinações das deflexões elásticas, sobre a superfície acabada, segundo o
a

Método DNER-ME 024/94, com o auxílio de viga Benkelman ou FWD (Falling Weight
pi

Deflectometer).

Deverá ser executada pelo menos uma medida da deflexão máxima a cada 20 metros,
alternando-se, aleatoriamente, entre os bordos (direito e esquerdo) e o eixo da pista.

As medições deverão ser realizadas após o período de cura.

As deflexões obtidas sobre esta camada deverão atender as especificações do projeto de


pavimento.

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FOLHA 23/23
11. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço será medido em volume (metros cúbicos), executado conforme a seção transversal
do projeto.

O pagamento será feito pelo preço unitário contratual multiplicado pelo fator de pagamento
obtido conforme descrito no item 10., e este pagamento consistirá remuneração única do
serviço, incluindo o fornecimento, a mistura, o transporte e a aplicação dos materiais e
execução da camada, ensaios especificados dos materiais e das camadas executadas, toda

da
a mão-de-obra e encargos sociais incidentes, os equipamentos, as ferramentas, as despesas
indiretas, as despesas fiscais e eventuais necessários à sua execução.

la
ro
nt
co
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pi

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