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ET-ECS.000.000-PAV/20 01
Emissão Folha
23/04/2019 1/23
Resp. Técnico / Elaborador:
Enga. Cecília Merighi
Nº CREA:
SP-5063195955
Rodovia: Verificador:
Geral Eng. Paulo Rosa Machado Filho
Trecho: Aprovador:
Geral Eng. Filippo Chiariello
da
Objeto:
PAVIMENTAÇÃO - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BASE E SUB-BASE DE SOLO MELHORADO COM
CIMENTO
la
Documentos de Referência:
ro
nt
co
o
nã
Observação:
Esta especificação tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução
das camadas base ou de sub-base, quando empregado solo melhorado com cimento.
2 Referências normativas
da
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
la
a) DNER-EM 036 - Cimento Portland - Recebimento e aceitação – Especificação de material.
Rio de Janeiro: IPR.
ro
b) ABNT NBR 16697 - Cimento Portland - Requisitos;
c) ABNT NBR 5739 - Concreto – ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
nt
d) ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – procedimento;
e) ABNT NBR 7182 - Solo – ensaio de compactação.
co
m)DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com
emprego do frasco de areia;
n) DNER-ME 122/94 - Solos – determinação do limite de liquidez – método de referência e
método expedito;
o) DNIT 164/2013 - ME - Solos – compactação utilizando amostras não trabalhadas;
p) DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;
q) DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade em obras rodoviárias;
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3 Definições
3.1 Base
Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito
ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.
da
la
3.2 Sub-Base
ro
Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta executada
sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado.
nt
co
através da resistência à compressão simples da mistura, aos sete dias de idade, devendo
pi
atingir valor de 1,2 a 2,1 Mpa para Sub-base e 1,5 a 2,1 MPa para Base.
Có
4 Condições gerais
a) Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de
chuva.
b) Todo o carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado
do fabricante/distribuidor com informações dos resultados de análise dos ensaios de
caracterização exigidos nesta especificação, a data de fabricação, a indicação clara de sua
procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação
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destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
d) Com relação às condições de armazenamento do cimento e outros materiais, devem
satisfazer os requisitos das Normas correspondentes, constantes desta Especificação, e só
podem ser usados na obra após sua aprovação pela projetista, sendo seu armazenamento
feito em condições tais que:
- Preservem as suas características e qualidades;
- Permitam fácil inspeção, a qualquer momento.
da
5 Condições específicas
la
5.1 Material
ro
5.1.1 Cimento Portland - Deve obedecer às exigências da Norma DNER-EM 036/95,
juntamente com a da Norma ABNT NBR 16697.
nt
- O índice de finura do cimento utilizado (ABNT NBR 16372) deve ser satisfatório, face às
co
5.1.2 Água - Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e
outras substâncias prejudiciais ao comportamento da mistura.
o
nã
5.1.3 Solo – Os solos empregados na execução de base e sub-base de solo melhorado com
cimento devem ser os provenientes de ocorrências de materiais, devendo apresentar as
seguintes características quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080/94, DNER-ME
a
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O material empregado deve possuir trabalhabilidade adequada à realização das operações
de construção da sub-base ou base. O material não deve conter matéria orgânica ou outras
impurezas nocivas;
A mistura de solo melhorado com cimento deve ser dosada de acordo com os critérios
apresentados abaixo:
da
A resistência à compressão simples da mistura, aos sete dias, deve atender ao seguinte limite:
la
sub-base: 1,2 a 2,1 MPa.
ro
base: 1,5 a 2,1 MPa. nt
A energia de compactação a adotar será:
co
dosagem, um valor médio que conduza àquele resultado durante a fase de execução, tendo
nã
5.3 Equipamentos
pi
início.
a) pá-carregadeira;
b) caminhões basculantes;
d) recicladora;
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e) rolos compactadores do tipo pé-de-carneiro "pata longa";
da
5.3.2 Mistura na usina:
a) central de mistura, provida de silos para solo e para cimento, depósito de água e
la
dispositivos de controle das proporções de materiais componentes da mistura, capaz de
propiciar umedecimento e produção de mistura homogênea.
ro
b) pá-carregadeira; nt
c) caminhões basculantes;
e) motoniveladora;
f) rolos compactadores do tipo pé-de-carneiro "pata longa";
o
5.4 Execução
a) A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança da obra ou
do serviço é da executante.
b) No caso de rejeição dos serviços do segmento experimental, este deve ser removido e
reconstruído em condições de execução ajustadas, até que todos os parâmetros sejam
satisfatórios.
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5.4.1 Mistura na pista:
a) A superfície que vai receber a camada de base ou sub-base de solo melhorado com
cimento deve apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais.
da
5.4.1.2 Extração dos materiais na jazida
la
a) a(s) jazidas(s) indicada(s) no projeto deve(m) ser objeto de criterioso zoneamento, com
ro
vistas à seleção de materiais que atendam às características especificadas;
b) durante a operação de carga, devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar a
nt
contaminação por materiais estranhos.
co
adequado espaçamento;
pi
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5.4.1.4 Distribuição do cimento
da
mecânico, o equipamento deve ser aferido e aprovado pela Fiscalização. É sempre preferível
a distribuição mecânica do cimento;
la
c) imediatamente após a distribuição do cimento, é procedida a mistura deste com o solo, pela
ação da recicladora, que simultaneamente promove a devida pulverização, umidificação e
ro
homogeneização; nt
d) o grau de pulverização especificado é de, no mínimo, 70%;
e) concluída a mistura, o teor de umidade deve estar compreendido na faixa de -0,5 a +1,5%,
co
em relação à umidade ótima indicada pelo ensaio de compactação, com a energia adotada
em projeto;
o
nã
d) a compressão é executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais
baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto;
e) em cada passada, o equipamento deve propiciar cobertura de, no mínimo, metade da faixa
anteriormente coberta;
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f) após a conclusão da compactação, é feito o acerto da superfície, de modo a satisfazer o
projeto, pela eliminação de saliências, com o emprego da motoniveladora. Não é permitida a
correção de depressões pela adição de material. A superfície da camada é comprimida até
que se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas;
h) o grau de compactação deve ser de 100% em relação à massa específica aparente seca
da
máxima, adotada como referência na dosagem da mistura (intermediária);
i) o tempo decorrido entre o início da compactação e o acabamento final da camada não deve
la
exceder a duas horas;
ro
j) eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem em variações
direcionais prejudiciais, devem se processar fora da área de compressão;
nt
k) em lugares inacessíveis ao equipamento de compressão, ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação requerida é feita à custa de compactadores portáteis, manuais
co
ou mecânicos.
o
a) a camada acabada é submetida de imediato a processo de cura, devendo para este fim ser
protegida contra a perda rápida de umidade, por período de, no mínimo, sete dias;
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a Fiscalização pode exigir o emprego de jatos de ar comprimido;
e) a razão de diluição e a taxa de aplicação do ligante devem ser definidas na obra, na ocasião
do Segmento Experimental, objetivando-se a formação de uma película impermeável e
homogênea;
da
a critério da Concessionária.
la
5.4.1.8 Liberação ao tráfego
ro
a) não é permitido o tráfego diretamente sobre os trechos recém-concluídos;
nt
b) o tráfego é permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a
evitar estragos, o que normalmente ocorre depois de decorridos sete dias;
co
c) no caso de travessias e acessos, deve ser aplicada uma proteção com camada de solo
com, pelo menos, 0,15 m de espessura.
o
nã
a) os materiais que integram a mistura são acumulados nos silos da usina, devendo ser
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previsto o eficiente abastecimento, de modo a evitar a interrupção da produção;
da
la
5.4.2.4 Transporte da mistura
a) o transporte da mistura, da usina para a pista, deve ser feito em caminhões basculantes;
ro
b) não é permitida a estocagem do material usinado;
nt
c) os veículos de transporte devem ser cobertos com lonas, de modo a evitar perda de
umidade por evaporação, ou excesso de umidade da mistura pela ação de chuvas;
co
movimentação do equipamento.
nã
deve ser realizada com distribuidor de agregados, capaz de distribuir o material em espessura
Có
c) o espalhamento da mistura deve ser efetuado em espessura tal que, após compressão,
resulte a espessura de projeto;
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d) é vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causem segregação
do material;
da
a) as operações de compactação devem ser iniciadas imediatamente após o término da
mistura;
la
b) o segmento experimental é utilizado para definir o padrão necessário à obtenção do grau
ro
de compactação desejado; nt
c) normalmente, a compactação de solos arenosos ou pouco argilosos é feita com o emprego
de rolos vibratórios corrugados e rolos pneumáticos de pressão regulável. Já a compactação
co
de solos com fração argila mais significativa, deve ser iniciada com o emprego de rolos pé-de-
carneiro e concluída com rolos vibratórios corrugados e de pneumáticos de pressão regulável;
e) a compressão é executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais
baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto;
a
f) em cada passada, o equipamento deve propiciar cobertura de, no mínimo, metade da faixa
pi
anteriormente coberta;
Có
i) o grau de compactação deve ser de 100% em relação à massa específica aparente seca
máxima, adotada como referência na dosagem da mistura (intermediária);
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j) o tempo decorrido entre o início da compactação e o acabamento final da camada não deve
exceder a três horas;
da
5.4.2.7 Juntas de construção
la
a) devem ser atendidas as recomendações contidas no subitem 5.4.1.6 desta especificação.
6 MANEJO AMBIENTAL
a
a) Para execução de solo melhorado com cimento, são necessários trabalhos envolvendo a
pi
- a exploração da (s) jazida (s) somente é aceita após apresentação da licença ambiental de
operação;
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- exigir a documentação atestando a regularidade das instalações da jazida e usina (se
prevista no processo executivo), assim como sua operação junto ao órgão ambiental
competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros;
da
- tomar todas as precauções para que o manuseio e armazenamento do cimento sejam feitos
de forma correta, evitando danos ao meio-ambiente, aos envolvidos na obra e aos usuários.
la
- impedir queimadas como forma de desmatamento;
ro
- construir junto à jazida/usina bacias de retenção e sistemas de drenagem, evitando o
carreamento da parte fina dos solos para cursos d’água.
nt
co
b) Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências à drenagem natural.
devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam
pi
d) No caso de execução pelo processo de mistura na pista, tomar todas as precauções para
que o manuseio do cimento e sua incorporação sejam feitos de forma correta, evitando danos
ao meio-ambiente, aos envolvidos na obra e aos usuários.
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b) As quantidades de ensaios para controle interno de execução se referem às quantidades
mínimas aceitáveis, podendo a critério da concessionária ou da executante, ser ampliados
para garantia da qualidade da obra.
c) O controle interno de qualidade consta, no mínimo, dos ensaios relacionados nos Quadros
1 a 3, para mistura na pista, e 4 a 6, para mistura em usina, a seguir apresentados:
da
Quadro 1 - Cimento Portland
Quantidade Descrição
la
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
01 Ensaio de finura do cimento
ro
Quadro 2 - Solos
Quantidade Descrição
nt
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de granulometria
co
Para cada 300 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
pi
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7.2 Mistura em usina
Quadro 5 - Solos
Quantidade Descrição
Para cada 400 m3 de mistura a ser aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de granulometria
da
Quadro 6 – Controle de execução
Quantidade Descrição do ensaio
la
Para cada 500 m3 de mistura e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado (na usina):
1 Determinação do teor de umidade da mistura, na saída do misturador
ro
Para cada 500 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado
1 Determinação do teor de umidade, imediatamente antes da compactação
1 Determinação da massa específica aparente seca “in situ”, após compactação
nt
Para cada 100 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 2 vezes por dia trabalhado:
1 Determinação da espessura da camada de mistura solta, imediatamente antes da
compactação
co
Para cada 1000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Ensaio de compactação, na energia selecionada, com amostras coletadas na pista
imediatamente antes da compactação
o
1 Ensaio de resistência à compressão simples aos 7 dias, com amostras coletadas na pista
imediatamente antes da compactação
nã
Para cada 1000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por dia trabalhado:
1 Determinação do teor de cimento (método de titulação ou taxa de aplicação na pista ou
Có
verificação em usina)
Para cada 3.000 m3 de mistura aplicada na pista e no mínimo 1 vez por semana trabalhada
1 Aferição racional da usina
Nota: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho através de medidas de deflexão
(DNER-ME 24), em locais aleatórios, espaçados no máximo a cada 100 metros, sendo que os valores medidos e
analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada.
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8 Controle externo de qualidade – da Contratante
da
período.
- Compete exclusivamente a concessionária efetuar o controle geométrico, que consiste na
la
realização das seguintes medidas:
ro
a) Espessura da camada: deve ser medida a espessura, no máximo a cada 100 m, pelo
nivelamento do eixo e dos bordos.
nt
b) Alinhamentos: a verificação dos alinhamentos do eixo e bordos, nas diversas seções
co
visuais, exigindo-se maior rigor em função da posição relativa da camada na estrutura (base
ou sub-base).
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orgânica ou impurezas nocivas, atendendo ainda aos requisitos previstos para granulometria,
para amostras individuais.
b) Aceitação da execução
- Os valores individuais dos graus de pulverização obtidos devem atender ao especificado
para o tipo de mistura empregado.
- Os tempos máximos especificados para cada etapa executiva não devem ser ultrapassados.
- Compressão: os valores do grau de compactação, calculados estatisticamente conforme os
da
procedimentos descritos, devem ser iguais ou superiores a 100%.
- O teor de cimento da mistura aplicada deve situar-se, para cada segmento executado, na
la
faixa de ±0,5% em relação ao valor de projeto. A média aritmética obtida não deve, no entanto,
ro
ser inferior ao teor de projeto.
- A resistência à compressão simples, aos sete dias de idade, seja no mínimo igual à adotada
nt
no projeto de mistura, para valores determinados estatisticamente.
- A eficiência do processo de proteção de cura, avaliada visualmente pela Fiscalização, deve
co
seguintes condições:
pi
1) a largura da plataforma não deve ser menor do que a prevista para a camada;
Có
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a espessura média determinada estatisticamente não deve ser menor do que a espessura
de projeto menos 0,01 m;
não são tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo ± 0,02 m em relação à
espessura de projeto;
em caso de aceitação, dentro das tolerâncias estabelecidas, de uma camada de solo
melhorado com cimento com espessura média inferior à de projeto, a diferença é compensada
estruturalmente na (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).
em caso de aceitação de camada de solo melhorado com cimento, dentro das tolerâncias
da
estabelecidas, com espessura superior à de projeto, a diferença não é deduzida da (s)
espessura (s) da (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).
la
as condições de acabamento, apreciadas pela concessionária em bases visuais, devem ser
ro
julgadas satisfatórias.
nt
10 Critério de Aplicação de Fator de Pagamento
co
Compactação.
nã
Os resultados do controle dos parâmetros citados devem ser analisados por grupo de ensaios
através da Análise de Nível de Qualidade, que determina a proporção do lote que está fora
dos limites da especificação.
a
pi
amostra, permitindo definir um risco aceitável para esta variação em cada um dos parâmetros
envolvidos.
O procedimento de Análise do Nível de Qualidade deve seguir os seguintes passos, para cada
parâmetro analisado:
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a) Determinação da Média Aritmética dos resultados dos ensaios.
i n
Xi
X i 1
n
Onde:
= somatória
Xi= valor individual do ensaio
n= número total de amostras;
da
b) Cálculo do Desvio – padrão
Xi
la
i n 2
X
i 1
;
n 1
ro
c) Cálculo do Índice de Qualidade Superior nt
LSE X
QS
co
X LIE
Qi
nã
Onde: LIE é o limite inferior da especificação;
a
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Tabela 1
da
93 1,29 1,35 1,38 1,40 1,41 1,42 1,43 1,41 1,44 1,45 1,46 1,46 1,47 1,47
92 1,12 1,26 1,31 1,33 1,35 1,36 1,36 1,37 1,37 1,38 1,39 1,39 1,40 1,40 1,40
91 1,11 1,23 1,27 1,29 1,30 1,30 1,31 1,31 1,32 1,32 1,33 1,33 1,33 1,34 1,34
90 1,10 1,20 1,23 1,24 1,25 1,25 1,26 1,26 1,26 1,27 1,27 1,27 1,28 1,28 1,28
la
89 1,09 1,17 1,19 1,20 1,20 1,21 1,21 1,21 1,21 1,22 1,22 1,22 1,22 1,22 1,23
88 1,07 1,14 1,15 1,16 1,16 1,16 1,16 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17 1,17
87 1,06 1,11 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,12 1,13 1,13
ro
86 1,04 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08
85 1,03 1,05 1,05 1,04 1,04 1,04 1,04 1,01 1,04 1,01 1,01 1,04 1,04 1,04 1,01
84 1,01 1,02 1,01 1,01 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99
83 1,00 0,99 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,95 0,95 0,95
nt
82 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,93 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92
81 0,96 0,93 0,91 0,90 0,90 0,89 0,89 0,89 0,89 0,88 0,88 0,88 0,88 0,88 0,88
80 0,94 0,90 0,88 0,87 0,86 0,86 0,86 0,85 0,85 0,85 0,85 0,84 0,84 0,84 0,84
co
79 0,91 0,87 0,85 0,84 0,84 0,82 0,82 0,82 0,82 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81
78 0,89 0,84 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,79 0,78 0,78 0,78 0,78 0,77 0,77 0,77
77 0,87 0,81 0,78 0,77 0,76 0,76 0,76 0,75 0,75 0,75 0,75 0,74 0,74 0,74 0,74
76 0,84 0,78 0,75 0,74 0,73 0,73 0,72 0,72 0,72 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71
75 0,82 0,75 0,72 0,71 0,70 0,70 0,69 0,69 0,69 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,67
o
74 0,79 0,72 0,69 0,68 0,67 0,66 0,66 0,68 0,66 0,65 0,65 0,65 0,65 0,64 0,64
73 0,76 0,69 0,66 0,65 0,64 0,63 0,63 0,63 0,62 0,62 0,62 0,62 0,62 0,61 0,61
nã
72 0,74 0,66 0,63 0,62 0,61 0,60 0,60 0,60 0,59 0,59 0,59 0,59 0,59 0,58 0,58
71 0,71 0,63 0,60 0,59 0,58 0,57 0,57 0,57 0,57 0,56 0,56 0,56 0,56 0,55 0,55
70 0,68 0,60 0,57 0,56 0,55 0,55 0,54 0,54 0,54 0,53 0,53 0,53 0,53 0,53 0,52
69 0,65 0,57 0,54 0,53 0,52 0,52 0,51 0,51 0,51 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
68 0,62 0,54 0,51 0,50 0,49 0,49 0,48 0,48 0,48 0,48 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47
a
67 0,59 0,51 0,47 0,47 0,46 0,46 0,46 0,45 0,45 0,45 0,45 0,44 0,44 0,44 0,44
66 0,56 0,48 0,45 0,44 0,44 0,43 0,43 0,43 0,42 0,42 0,42 0,42 0,41 0,41 0,41
pi
65 0,52 0,45 0,43 0,41 0,41 0,40 0,40 0,40 0,40 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39
64 0,49 0,42 0,40 0,39 0,38 0,38 0,37 0,37 0,37 0,37 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36
63 0,46 0,39 0,37 0,36 0,35 0,35 0,35 0,34 0,34 0,34 0,34 0,34 0,33 0,33 0,33
Có
62 0,44 0,36 0,34 0,33 0,32 0,32 0,32 0,32 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31
61 0,39 0,33 0,31 0,30 0,30 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28
60 0,36 0,30 0,28 0,27 0,27 0,27 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,25 0,25
59 0,32 0,27 0,25 0,25 0,24 0,24 0,24 0,24 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,24
58 0,29 0,24 0,23 0,22 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
57 0,25 0,21 0,20 0,19 0,19 0,19 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
56 0,22 0,18 0,17 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
55 0,18 0,15 0,14 0,14 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13
54 0,14 0,12 0,11 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
53 0,11 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
52 0,07 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
51 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02
50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Obs.: Para valores de Qs ou Qi negativos, considerar Ps ou Pi igual a 100 menos o valor de
Ps ou Pi correspondente ao valor absoluto de Qs ou Qi
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FOLHA 22/23
Tabela 2
da
0,968 56 61 65 67 69 70 71 72 74 75 77 78 80 82 84
0,964 55 60 63 65 67 69 70 71 72 74 75 77 79 81 83
0,960 53 58 62 64 66 67 68 69 71 73 74 76 78 80 82
0,956 52 57 60 63 64 66 67 68 70 71 73 75 76 79 81
la
0,952 51 55 59 61 63 64 66 67 68 70 72 73 75 77 80
0,948 50 54 57 60 62 63 64 65 67 69 70 72 74 76 79
0,944 48 53 56 58 60 62 63 64 66 67 69 71 73 75 78
ro
0,940 47 51 55 57 59 60 62 63 64 66 68 70 72 74 77
0,936 46 50 53 56 58 59 60 61 63 65 67 69 71 73 76
0,932 45 49 52 55 56 58 59 60 62 64 65 67 69 72 75
nt
0,928 44 48 51 53 55 57 58 59 61 63 64 66 68 71 74
0,924 42 46 50 52 54 55 57 58 60 61 63 65 67 70 72
0,920 41 45 48 51 53 54 56 57 58 60 62 64 66 69 71
0,916 40 44 47 50 52 53 54 55 57 59 61 63 65 67 70
co
0,912 38 43 46 48 50 52 53 54 56 58 60 62 64 66 69
0,908 37 41 45 47 49 51 52 53 55 57 59 61 63 65 68
0,904 36 40 43 46 48 50 51 52 54 56 57 60 62 64 67
0,900 34 39 42 45 47 48 50 51 53 55 56 58 61 63 66
o
nã
Método DNER-ME 024/94, com o auxílio de viga Benkelman ou FWD (Falling Weight
pi
Deflectometer).
Có
Deverá ser executada pelo menos uma medida da deflexão máxima a cada 20 metros,
alternando-se, aleatoriamente, entre os bordos (direito e esquerdo) e o eixo da pista.
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FOLHA 23/23
11. MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O serviço será medido em volume (metros cúbicos), executado conforme a seção transversal
do projeto.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual multiplicado pelo fator de pagamento
obtido conforme descrito no item 10., e este pagamento consistirá remuneração única do
serviço, incluindo o fornecimento, a mistura, o transporte e a aplicação dos materiais e
execução da camada, ensaios especificados dos materiais e das camadas executadas, toda
da
a mão-de-obra e encargos sociais incidentes, os equipamentos, as ferramentas, as despesas
indiretas, as despesas fiscais e eventuais necessários à sua execução.
la
ro
nt
co
o
nã
a
pi
Có
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