Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O helicóptero não nasceu de uma hora para outra, da mente de um único grande gênio.
Essa máquina voadora foi sendo desenvolvida aos poucos. Séculos se passaram entre a
descoberta do princípio de vôo do helicóptero - o uso de uma hélice horizontal que gira
para sustentar o aparelho no ar - e a construção dos primeiros protótipos realmente
capazes de sair do chão. Essa longa história começou na China no século 4, teve a
participação de gênios famosos, como Leonardo da Vinci, mas só engrenou de vez após
a Revolução Industrial, no século 19, quando finalmente surgiu uma tecnologia capaz de
transformar em realidade projetos seculares. Foi só a partir de então que alguns
"bisavôs" dos helicópteros modernos conseguiram arriscar alguns vôos - e ainda sim
com poucos centímetros de altura e segundos de duração. Para que os protótipos do
início do século 20 finalmente decolassem, faltava ainda um impulso decisivo, e esse
impulso veio do interesse militar pelo projeto. As duas grandes guerras mundiais da
primeira metade do século levaram governos a investir no desenvolvimento das
aeronaves. Porém, foi só na Guerra da Coréia, no início dos anos 50, que os helicópteros
finalmente mostraram todo seu potencial. A partir daí, passaram a ser produzidos em
grande número, inclusive para uso civil. Na linha do tempo abaixo, você confere os
principais capítulos dessa história cheia de escalas.
É só com o avanço tecnológico trazido pela Revolução Industrial que se torna possível
fazer o primeiro protótipo de um helicóptero. Ele é desenvolvido pelo britânico George
Cayley, que chegou a realizar testes práticos com a geringonça. Movido por um sistema
semelhante à mola, o protótipo era pesado demais e não tinha potência para sustentar o
vôo
O espanhol Juan de la Cierva cria o Autogiro, misto de helicóptero e avião: ele tinha
asas e uma grande hélice rotatória sobre a cabine. O aparelho chega a ser usado pelos
britânicos no final da Primeira Guerra. Mas o Autogiro não decolava nem pousava na
vertical - só se deslocava para a frente - por isso, não pode ser considerado realmente
um helicóptero
O governo americano financia Igor Sikorsky - inventor russo que fugiu da Revolução
Comunista (1917) - para desenvolver um modelo viável de aeronave com asas
rotatórias. Ele cria o VS-300, o primeiro helicóptero funcional. Aparelhos de Sikorsky
participariam de operações de reconhecimento e salvamento no fim da Segunda Guerra
(1939-1945)
1. – ESTRUTURAS
2. – TIPOS DE ESTRUTURAS
1. Monocoque
2. Semi-monocoque
3. Tubular
AS SEÇÕES
a. Dianteira ou de vante
b. Central ou Intermediária
c. Traseira ou de ré ou Cone de Cauda
Na maioria dos casos é nesta seção que estão alojados os principais sistemas da
aeronave, tais como:
o Motor
o Sistema de transmissão principal
o Sistema hidráulico
o Sistema de comandos
o Rotor principal
o Sistema de combustível
a. Alumínio;
b. Aço inoxidável;
c. Colmeia de alumínio;
d. Fibra de vidro;
e. Liga de alumínio; e
f. Materiais compostos (Kevlar, Makrolon)
Essa variação faz surgir momentos que ora tendem a diminuir ora a aumentar o
ângulo de ataque tornando o aerofólio instável., além de produzir esforços de
torção nas pás. Para resistir a tais esforços as pás teriam que ser reforçadas
aumentando consideravelmente o seu peso.
Antigamente as pás eram feitas de madeira com uma estrutura de aço, sendo
tudo revestido com uma tela de fibra de vidro. Hoje em dia, algumas aeronaves
ainda utilizam pás de madeira revestidas de alumínio no rotor de cauda, como é
o caso do SH-3AP, porém, a grande maioria é metálica empregando basicamente
o duralumínio. Nestas pás o bordo de ataque é uma estrutura de alumínio oca e o
de fuga é de colmeia revestida com uma chapa de alumínio.
1. – FINALIDADE
• Acoplamentos estriados
• Diafragmas flexíveis
• Acoplamento cardan
• Acoplamento flexível tipo “flector”.
Para isso ocorrer, entretanto, é necessário que os rotores principal e de cauda sejam
desacoplados do motor tão logo este falhe, pois, para que as forças auto-rotativas atuem
eles devem estar completamente livres e arrastar o motor provocaria uma resistência
excessiva. Caso o piloto deseje, pode comandar um regime de auto-rotação, bastando
para isso reduzir a rotação do motor pra marcha lenta, como veremos logo a seguir.
Quanto à localização da roda livre ela pode estar dentro do motor ou de sua caixa de
acessórios, entre o motor e a CTP ou dentro da CTP. Sua lubrificação, entretanto, é
feita pelo sitema da CTP por motivos óbvios de segurança.
Modo acessório (acessory drive mode) – algumas rodas livre podem ser utilizadas
para desacoplar os rotores na partida do motor permitindo que este vire apenas os
acessórios hidráulicos e elétricos. A vantagem disto é que, na falta de fontes externas
(elétrica ou hidráulica) , o motor proveria estas fontes para permitir cheques ou reparos
de emergência sem ter que acionar todo o sistema de rotores.
Este sistema é um “Kit” (opcional às vezes) que equipa apenas o eixo da turbina nº1
(esq.) das aeronaves bimotor de grande porte.
Entre a entrada e a saída da CTP há uma variação, na maioria dos casos, de 90º em
relação ao sentido do eixo motor-transmissão, podendo ser de 135º como é o caso do
Hughes 500.
Um outro estágio de redução pode existir nas aeronaves bimotor onde os dois eixos
provenientes das turbinas se acoplam antes do estágio cônico da CTP ou ainda mediante
um segundo sistema planetário.
É do tipo cárter molhado. Através de uma bomba acionada pela própria CTP o óleo
é enviado sob pressão para pulverizadores ou difusores no interior da caixa. Após a
lubrificação, o óleo volta para o reservatório por gravidade.
O sistema de lubrificação possui ainda os seguintes componentes:
A solução foi utilizar amortecedores flexíveis que absorvem a maior parte das
vibrações.
Imobiliza rapidamente o rotor após o corte do motor, além de não permitir que os
rotores fiquem girando sob o efeito do vento enquanto o helicóptero está estacionado.
É instalado entre a roda livre e a estrada da transmissão principal e consiste de um
disco e pastilhas que podem ser acionadas mecânica ou hidraulicamente, através de uma
alavanca situada na cabina do piloto.
Para aeronaves de grande porte, o freio pode ser utilizado também na partida. Neste
caso , a turbina é acionada e, quando atinge uma determinada rotação (especificada em
manual de operação), o freio é liberado. Isto é utilizado especialmente em condições de
vento forte, o que pode provocar uma flapagem perigosa das pás durante a aceleração
do rotor principal. Liberando o rotor só após a partida, ele acelerará mais rapidamente
evitando este problema.
Em algumas aeronaves uma das primeiras seções do eixo, também de aço, acionam a
ventoinha do resfriador de óleo lubrificante da CTP e do motor através de correias ou
acoplamento direto.
Como já foi visto anteriormente, algumas aeronaves possuem Pylon para reduzir ao
mínimo possível o momento de embocamento provocado pelo RC.
Essas aeronaves possuem então uma caixa de transmissão intermediária que tem a
finalidade básica de alterar a direção do eixo de transmissão do RC (cerca de 40º).
Possui normalmente duas engrenagens do tipo coroa que podem ou não prover
redução de rotação. (a lubrificação é feita, normalmente, por imersão e salpico). Com a
caixa servindo como reservatório de óleo.
Nas aeronaves de emprego naval o Pylon pode ser rebatido. Neste caso, a última
seção horizontal do eixo de transmissão possui um acoplamento especial com a caixa
intermediária para permitir isto.
A alteração do passo das pás pode ser conseguida de várias maneiras, porém,
estudaremos detalhadamente apenas o sistema de pratos fixos e oscilantes
(swashplate) para o rotor principal e o de eixo de troca de passo para o rotor de
cauda.
• ALAVANCA DO COLETIVO
• MANCHE CÍCLICO
• UNIDADE MISTURADORA
• ACOPLADOR COLETIVO – PEDAL
• ALAVANCAS E HASTES DE COMANDO
• CONJUNTO DO PRATO OSCILANTE
• SERVO-ATUADORES HIDRÁULICOS
A. COLETIVO – alavanca que altera o passo coletivo das pás alterando a
sustentação do rotor principal.
• PEDAIS
• ACOPLADOR COLETIVO – PEDAL
• ALAVANCAS, HASTES DE COMANDO OU CABOS FLEXÍVEIS
• EIXO DE TROCA DE PASSO
• SERVO-ATUADOR HIDRÁULICO
• ARANHA
• HASTES DE COMANDO DE PASSO
Assim como para o sistema do rotor principal, existem outros mecanismos para
realizar a troca de passo coletivo das pás do rotor de cauda. Todos os sistemas
são similares até o comando atingir a caixa de transmissão do rotor de cauda,
quando então, dependendo da aeronave, os mecanismos empregados podem
variar. É o caso, por exemplo, do Esquilo que utiliza um sistema de platôs. O
movimento é transmitido para um platô fixo que envolve outro, giratório, ambos
localizados em torno do eixo do rotor de cauda. O platô fixo se desloca ao longo
do eixo arrastando o giratório que desliza sobre o eixo do rotor de cauda
mediante mancais de deslizamento. O platô giratório está ligado às pás, de quem
recebe o movimento de rotação através de hastes de comando de passo.
SISTEMA HIDRÁULICO
1. – INTRODUÇÃO
Com o aperfeiçoamento dos motores de aviação que se tornam a cada dia mais
potentes embora menores, foi possível construir aeronaves cada vez maiores e,
consequentemente, mais pesadas.
Emprego da solenóide para teste: neste caso são usadas para testar o
funcionamento dos servo-atuadores sem pressão hidráulica (aeronaves
pequenas) e/ou testar o funcionamento de acumuladores. Em ambos os
casos ela conecta a linha de pressão com a de retorno causando uma
imediata queda de pressão nos servo-atuadores. Por medida de segurança
elas operam desenergizadas (prevenção contra pane no sistema elétrico)
só atuando quando o piloto assim o deseja, através de uma chave
localizada na cabina.
SISTEMA ELÉTRICO
1.0 – INTRODUÇÃO
O nosso estudo abrangerá apenas os sistemas elétricos alimentados por 28V CC,
200V CA/400Hz trifásica e 115V/400Hz monofásica, além da bateria de 24V que
equipa todas as aeronaves.
Devido à grande limitação do peso das aeronaves, suas instalações elétricas são do
tipo fio singelo onde sua estrutura é utilizada como terra.
As aeronaves equipadas para voar sob qualquer condição de tempo, isto é, VMC
ou IMC, seguem dois princípios básicos de segurança no projeto de seu sistema
elétrico:
As fontes de energia deste sistema podem ser de quatro tipos: geradores de corrente
contínua, retificadores, bateria ou fonte externa.
Para ser usado como gerador, o botão de partida deve estar desligado e o motor
deve estar virando com pelo menos 70% de rotação. Ele é então ligado através
de uma chave no painel superior da cabina do piloto. Um regulador de voltagem
mantém a saída do gerador entre 27 e 29 V. Entretanto, se a voltagem atingir
32V um relé de sobre-voltagem atuará retirando o gerador da linha. Para reativá-
lo basta o piloto acionar uma chave de RESET no painel o que reativará um relé
de realimentação colocando o gerador novamente na linha.
c. Bateria – é usada para alimentar o sistema durante a partida quando não houver
fonte externa, ou durante o vôo quando todas as outras fontes falharem. Neste
caso o tempo de uso é limitado pela carga da bateria.
a. Fonte trifásica – neste caso os 115V CA são extraídos diretamente de uma das
fases da fonte trifásica de 200V CA.
5.0 – DISJUNTORES
1.0 - INTRODUÇÃO
Estes dispositivos podem ser resumidos em: aceleradores, ajustes finos e o próprio
coletivo do he.
2.0 - ACELERADOR
Existem dois (2) tipos de acelerador: punho rotativo e manetes. Nas aeronaves que
possuem o acelerador do tipo punho rotativo, pelo menos as mais modernas, o controle
é realizado atrav´[es de posições fixas e só em caso de emergência é que não se
permanecerá em uma dessas posições estipuladas. Estas posições são, normalmente, em
número de três (3) e são: corte (totalmente fechado), ralanti (marcha lenta) e totalmente
aberto.
São dispositivos que, como o próprio nome sugere, fazem um ajuste final de rotação
na turbina de força, mais especificamente no governador de combustível, para que essa
assuma determinada performance.
4.0 - COLETIVO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
•
• Prover ao motor o fluxo de combustível dosado (medido), para qualquer regime de
funcionamento (da partida ao vôo).
•
• COMPONENTES DO SISTEMA:
- Válvula de Pressão
- Pressure Switch
1 - Tanque
• B - Bóias
• C - Tomada de Enchimento
D - Válvula de Dreno
• E - Suspiro
• 2 - Redes
• 3 - Válvula de corte (Fuel Shutoff Valve)
• 4 - A/F Fuel Filtro (Filtro da Estrutura)
• 5 - Bomba de Combustível do Motor
• 6 - Filtro de Ar de PC
• 7 - Double Check Valve
• 8 - Governador (P.T.G.)
• 9 - Fuel control (controlador de combustível)
• 10 - Check Valve
• 11 - Injetor de Combustível
•
• - Quantidade: Duas e são centrífugas.
•
• - Localização: Na parte inferior do tanque (barriga da A/N).
•
• - Pressão máxima das Boost: 30 PSI.
•
• - Pressão mínima das Boost: 4 PSI.
•
• - Pressão normal das Boost: 12 a 15 PSI.
•
• A pressão das Boost são transmitidas ao painel (cabine) através de um transduce, que
fica localizado no compartimento da válvula de corte (Fuel Shutoff Valve).
•
• OBS: O transduce transforma a pressão em sinal elétrico.
•
• - A luz de alarme acende no painel (cabine) quando a pressão cai de 3.5 ± 0.5 PSI.
•
• - A luz de alarme apaga quando a pressão chegar de 6 ± 0.5 PSI.
•
• - As Boost estão interligadas e possuem: Check Valve e Válvulas de Alívio.
•
• - Finalidade dos Check Valve: Com o motor parado mantém uma coluna de líqüido
constante no sistema e quando as bombas estiverem funcionando evitam a
recirculação do combustível entre as mesmas/bombas.
BÓIAS
• Feitas de metal e são em número de duas. Uma superior e uma inferior. As duas
transmitem a indicação da quantidade de combustível para o marcador através de sinal
elétrico.
TOMADA DE ENCHIMENTO
• Fica localizada ao lado direito da A/N e sua tampa fecha por pressão.
VÁLVULA DE DRENO
SUSPIRO DE TANQUE
2 - REDES
3 - VÁLVULA DE CORTE
- Possui na sua parte superior (cabeça do filtro) um botão vermelho por onde é feito
teste na luz que indica no painel se o filtro foi by passado (A/F Fuel filter).
- Possui uma válvula de dreno por onde é feito o dreno na inspeção diária.
- Possui um filtro tipo tela com capacidade de filtragem de 5 microns que será by
passado quando o diferencial de pressão for de 2.0 a 2.5 PSI.
- Possui uma alavanca limitadora de velocidade (over speed) (114% N2) , um filtro de
ar, uma válvula de pressão reguladora (PR) (9PSI), um conjunto de contra pesos e um
plug de PG (Pressão do Governador).
PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL
P.O - By Pass
PRESSÃO DE AR
Composto de :
- Filtro de ar.
- Fole de PY e PX.
- Plug PY e PX
- Válvula de corte - Começa abrir com 8º e começa a fechar com 10º no quadrante.
Na parte mecânica:
- Eixo receptor.
- Alavanca controladora.
- Alavanca de enriquecimento.
- Molas.
OBS: Os eixos de acionamento do (PTG e Fuel Control são Bi-partidos para não
darem informa-
ções falsas por causa dos Beack Less das engrenagens que acionam os
mesmos.
• Fica localizada entre a rede que sai do Fuel Control para o injetor.
1. – INTRODUÇÃO
O petróleo está sempre presente em nosso dia-a-dia. Ele pode ser transformado em
inúmeros subprodutos, inclusive em um que nos interessa mais de perto, o
COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO.
2. – TIPOS DE COMBUSTÍVEL
Existem diferenças básicas entre a GAV e o QAV, a primeira seria que o QAV (JET
ENGINE FUEL) possui um índice de octanagem muito mais baixo que o da GAV. A
Segunda é com relação a volatilidade, pois a gasolina evapora muito mais rápido que o
querosene, ou, aquela é mais volátil.
Os tipos de querosene de aviação nos são apresentados, basicamente, segundo o
quadro abaixo:
OBSERVAÇÕES:
3. – AGENTES CONTAMINANTES
3.1 - ÁGUA
A água estará presente em todos os combustíveis em quantidades que
dependerão principalmente da temperatura, da composição dos mesmos ou, ainda, da
variação da altitude. A água pode se apresentar no combustível em duas formas: água
livre ou em suspensão.
A água livre aparece como mistura heterogênea com o combustível, ou seja, não
se combinando com o mesmo, aparecendo a olho nu sob a forma de gotículas, que
levarão grande tempo para se depositarem no fundo do tanque ou no fundo dos
recipientes de análise. Esta água poderá ser eliminada por drenagem .
2. – PARTÍCULAS SÓLIDAS
Seus efeito no sistema de combustível são: abrasão dos componentes deste sistema
e a combinação com a água livre provocando as condições propícias à proliferação de
microorganismos. Seu acúmulo provoca, principalmente, avarias nos elementos
filtrantes.
3. – SURFACTANTES
Os surfactantes serão acusados, praticamente, apenas por lodo marrom nos filtros
e nas superfícies de separação entre o combustível e a água.
4. – MICROORGANISMOS
4. CUIDADOS
4.1 – NA ARMAZENAGEM
5. OBSERVAÇÕES
Cuidados no armazenamento
A) Armazenagem Horizontal
B) ARMAZENAGEM VERTICAL
INSTRUMENTOS DE AERONAVES
1. – INTRODUÇÃO
Falemos agora, não de todos, porém, dos mais comuns instrumentos de monitoragem
em aeronaves de asa rotativa. São eles:
VIBRAÇÕES
1. - INTRODUÇÃO:
As vibrações normais são aquelas características para cada tipo de aeronave, próprias
de cada aparelho.
As vibrações anormais são aquelas que sendo atípicas, permitem que o piloto as
detecte e dê as informações mais precisas possíveis à manutenção.
2. – TIPOS DE VIRAÇÕES:
O helicóptero, embora sendo uma máquina totalmente dinâmica, não têm todas as
suas partes girando ou trabalhando na mesma freqüência. Podemos considerá-lo como
uma orquestra, onde sendo vários os tipos de instrumentos, com diferentes sonoridades,
o que importa é a perfeição na harmonia final.
Por ser o rotor principal, o componente dinâmico que menos gira no helicóptero,
vamos considerá-lo como sendo o componente básico, a partir do qual, considerado de
baixa freqüência, classificaremos os de média e alta freqüência.
A esse tipo de vibração damos a frequência de 1:1, ou uma viração para cada volta
completa do rotor principal. Essas vibrações podem ser sentidas no sentido vertical de
vôo (galope) e são provocadas por não estarem as pás girando no mesmo plano de
rotação (fora de tracking), ou porque alguma das pás está mais pesada do que as outras,
o que, pela sua força centrífuga maior, provoca um desequilíbrio dinâmico no sentido
lateral (fora de balanceamento). A maneira de corrigir estas vibrações está no manual de
manutenção de cada modelo de aparelho.
A vibração de média freqüência é caracterizada por ocorrer duas vezes para cada
volta do rotor principal, ou seja 2:1. é de difícil localização e no manual específico para
cada tipo de aparelho, o fabricante nos dá uma seqüência de prováveis causas, que
podem orientar no caminho da pesquisa da vibração. Às vezes pode ser provocada por
um ou mais elementos em conjunto, ou isolados. Na transição do vôo pairado para a
fase de sustentação por deslocamento, pode aparecer esse tipo de vibração, porém,
assim que a sustentação efetiva é ultrapassada, essa vibração cessa e é de fácil
identificação pelo piloto.
Podem ainda ser provocadas pelo grupo motopropulsor, e normalmente, são devido a
problemas na sua fixação à estrutura.
Existem três tipos de iluminação típicos de uma aeronave. São eles: luzes de
navegação, anticolisão e os faróis de pouso e de táxi.