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CURITIBA
2016
TATIANE BONFIM BREGINSKI
CURITIBA
2016
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Curitiba - Sede Ecoville
Departamento Acadêmico de Construção Civil
Curso de Engenharia de Produção Civil
FOLHA DE APROVAÇÃO
Por
The illuminance is an essential item for the proper functioning of any environment.
This paper analyzes the illuminance of five libraries "Faróis do Saber" of Curitiba / PR
and obtained values are compared with the standards recommended by ABNT NBR
ISO / CIE 8995-1: 2013 and NBR 5413, current regulations regarding lighting, and
also for comparison with the values obtained by Ladeia et al. (2006), in order to
propose a model of an environment with more comfort and conducive for study and
reading and thus increase the interest of the community. The methodology of this
work is also based on the work of Ladeia et al. (2006) and recommendations by NBR
5413. In measurements it was found that the libraries are not in accordance with the
standards prescribed for these environments, with differences between one libraries
and another. After measurement it is proposed possible changes for improving the
illuminance of these libraries.
1! INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9!
1.1.! OBJETIVOS ...................................................................................................... 10!
1.1.1.!OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 10!
1.1.2.!OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 10!
1.2.! JUSTIFICATIVAS .............................................................................................. 10!
2! FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 12!
2.1.! BIBLIOTECAS ................................................................................................... 12!
2.2.! ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 13!
2.2.1.!DEFINIÇÕES ................................................................................................... 14!
2.2.1.1.!ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL ........................................................................... 22!
2.3.! LIMITES DE CONFORTO ................................................................................. 26!
2.3.1.!NORMA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 ..................................................... 27!
2.3.2.!NORMA ABNT NBR 5413 ............................................................................... 28!
3! METODOLOGIA ................................................................................................... 30!
3.2.1.!DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO UTILIZADO .............................................. 32!
3.2.2.!DESCRIÇÃO DA REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES E DOS AMBIENTES ....... 33!
4! RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 36!
5! CONCLUSÕES ..................................................................................................... 54!
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 55!
ANEXO A .................................................................................................................. 58!
9
1 INTRODUÇÃO
1
http://www.escola-curitiba.com/farois.htm
10
1.1. OBJETIVOS
1.2. JUSTIFICATIVAS
Com base nesse trabalho, teve-se a ideia de repetir essa análise para
verificar se os Faróis continuam com uma iluminação insatisfatória para as
atividades nele realizadas, utilizando a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 que
complementa a ABNT NBR 5413:1992, utilizada por Ladeia et al. (2006), que foi
lançada em 2013, data posterior a pesquisa realizada.
Em visita a algumas bibliotecas Faróis do Saber foi possível observar que,
apesar de terem sido criados com o intuito de serem pontos de referência cultural e
de pesquisa para a comunidade, com o tempo essas bibliotecas têm deixado de ser
um ambiente para estudo e, de acordo com informação de funcionários que lá
trabalham, tournou-se cada vez mais uma biblioteca destinada somente a
empréstimos de livros.
Com base na constante diminuição do interesse da população por essas
bibliotecas e visando o bem-estar e maior conforto de seus usuários, justifica-se o
desenvolvimento dessa pesquisa para confirmar se as condições de iluminação
estão contribuindo para a redução de interesse e, caso estejam, propor melhorias
para atrair a comunidade.
Os resultados e as sugestões desta pesquisa também podem auxiliar a
Prefeitura Municipal de Curitiba para a construção de novos Faróis do Saber, assim
como para a reforma dos Faróis existentes que possuam a mesma planta que os
Faróis analisados neste trabalho, tornando-os mais agradáveis e atrativos para a
população.
12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. BIBLIOTECAS
A história das bibliotecas antecede até mesmo a história do livro e teve início
no momento em que a humanidade começou a dominar a escrita. A história é
marcada por guerras, censura, incêndios, abandono, enfim, pura resistência ao
conhecimento. As bibliotecas, porém, continuam renascendo das cinzas. As
primeiras bibliotecas de que se tem notícia são as bibliotecas "minerais", cujo acervo
era de tabletes de argila. Apenas depois vieram os rolos de papiros e pergaminhos,
e somente mais tarde, fabricado pelos árabes, o papel, e assim, o livro propriamente
dito e as bibliotecas como existem hoje (CANFORA, 1989).
A biblioteca mais antiga de que se tem notícia até hoje é a biblioteca de
Ebla, encontrada em 1975 na Mesopotâmia, cujo acervo era todo de placas de argila
datadas de 2500 a.C. (MARTINS, 1998). Porém, a biblioteca mais famosa, e mais
antiga, ao menos da forma como imagina-se bibliotecas hoje é a biblioteca de
Alexandria, no Egito. A fonte de inspiração para a arquitetura dos Faróis do Saber.
Entre os séculos III a.C. e IV d.C., Alexandria reinou, às margens do
mediterrâneo, como centro cultural mundial. Sua famosa biblioteca continha
praticamente todo saber da Antiguidade, reunindo cerca de 700 mil rolos de papiro e
pergaminhos. Todo esse saber foi perdido em um incêndio de causas ainda
controversas. Porém, hoje existe uma biblioteca em sua homenagem próxima ao
local da biblioteca original, fundada em 2002, a Bibliotheca Alexandrina (PHILLIPS,
2010).
Outras bibliotecas também foram de grande importância na história, como as
judaicas, em Gaza, a de Hattusa, na Anatólia e a biblioteca de Pérgamo, que foi
incorporada a biblioteca de Alexandria, antes de sua destruição. Os gregos também
possuíam bibliotecas, porém elas eram bibliotecas particulares dos filósofos e
teatrólogos. Somente a partir do século XVI as bibliotecas passaram a ter como
característica a democratização da informação, sendo acessíveis ao público
(CASTELLS, 2002).
13
2.2. ILUMINAÇÃO
incandescentes com uma durabilidade cerca de dez vezes maior, gerando uma
economia de cerca de 80% (HARRIS, 2011).
À medida que a iluminação artificial foi se desenvolvendo, também se
desenvolve a maneira com que a iluminação dos ambientes é estudada, planejada e
executada.
2.2.1. Definições
Geralmente, as fontes de luz não servem para serem vistas, mas sim para
iluminar e tornar outros objetos visíveis (SCHMID, 2005). Iluminar um local não se
resume apenas em fornecer uma determinada quantidade de luz, mas sim criar
condições para que as atividades dentro daquele local sejam feitas de forma
confortável e eficiente. Por isso, é importante entender como a iluminação funciona
(FIORINI, 2006).
Luz é o termo dado à radiação eletromagnética capaz de produzir sensações
visuais (OSRAM, 2003). Essas radiações, para serem visíveis ao olho humano,
devem ter comprimento de onda entre 380 e 780 nanômetros (nm). Esse intervalo
está compreendido entre as radiações ultravioletas e infravermelhas, que não são
visíveis pelo olho humano (NUNES, 2006). É possível observar o esquema de
comprimentos de onda na Figura 1.
15
! (Equação 1)
!=
!
!
!= (Equação 2)
!
!
!= (Equação 3)
!
determinado Ângulo (ω). Geralmente as fontes luminosas não emitem uma mesma
quantidade de luz na mesma direção. A unidade de intensidade é Candela (Cd)
(Figura 3) (Equação 4).
!=
!
(Equação 4)
!
!
! = !×!"#$ (Equação 5)
Onde,
L é a Luminância, em cd/m²;
18
Amarelo 70
Verde Limão 60
Rosa 60
Laranja 50
Azul Claro 50
Cinza Neutro 30
Verde Oliva 25
Vermelho 20
Azul Turquesa 15
Violeta 5
Preto Teórico 0
• Cansativas;
• Absorvem luz;
• Acolhedoras
• Motivam limpeza
i) Lâmpadas Incandescentes
Nikola Tesla, um inventor sérvio nascido em 1856, foi quem criou a lâmpada
fluorescente, que foi introduzida no mercado consumidor em 1938. As lâmpadas
fluorescentes são lâmpadas de descarga com vapores de mercúrio, compostas de
um filamento, um tubo de vidro cilíndrico preenchido com um gás nobre, (na maior
23
LED é uma sigla do inglês para Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz).
Diodo nada mais é que um material semicondutor. Um semicondutor é a base de
qualquer dispositivo eletrônico. Tem sua condutividade controlada através do
processo de dopagem, que é a adição de outros materiais em camadas do cristal
semicondutor (FERREIRA, 2014).
No caso dos LEDs normalmente encontramos um material condutor chamado
arseneto de alumínio e gálio (AlGaAs). Dopando-se com fósforo, a emissão pode ser
vermelha ou amarela, de acordo com a concentração. Utilizando-se fosfato de gálio
com dopagem de nitrogênio, a luz emitida pode ser verde ou amarela. Hoje em dia,
com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar LEDs que emitem luz azul,
violeta e até ultravioleta. Existem também os LEDs brancos, mas esses são
25
geralmente LEDs emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do
mesmo tipo usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz
branca (FERREIRA, 2014).
O surgimento do LED, deu-se em 1961, quando Robert Biard e Gary Pittman,
pesquisadores da Texas Instruments, descobriram que, quando percorrido por uma
corrente elétrica, o Arseneto de Galio emitia radiação infravermelha, não visível.
Somente em 1962, Nick Holonyak Jr., da General Electric, obteve luz visível na cor
vermelha a partir de um LED. A patente ficou com Robert Biard e Gary Pittman, mas
Holonyak que é considerado o “pai do LED”. Somente em 1989 surgiram os
primeiros LEDs azuis comerciais, o que permitiu expandir o uso do LED para TVs e
painéis RGB por exemplo (MUSEU DA LÂMPADA, 2014).
Apesar do preço ainda ser elevado, principalmente se comparado com
lâmpadas fluorescentes e incandescentes, existem inúmeras vantagens em se usar
lâmpadas LED, como: a redução do consumo de energia elétrica, por trabalharem
com baixas potências e grande eficiência luminosa; a ausência de metais pesados, o
que o torna mais vantajoso por não possuir elementos tóxicos ao meio ambiente e à
saúde humana; a maior durabilidade do que de todas as lâmpadas até então
utilizadas, estimada em até 100.000 horas (se ligadas durante 12 horas/dia, duram
cerca de 22 anos), o que também gera um menor custo de manutenção;
ambientalmente corretas por seu ciclo de vida necessitar de menos energia e menos
matéria prima em todas as etapas, desde fabricação até o descarte; não emite calor
nem raios IV e UV, não agredindo a pele e sendo mais adequadas para iluminação
de obras de arte; não atraí insetos; o número de vezes e a frequência em que é
ligado e desligado não altera sua vida útil e sua flexibilidade de usos, formas,
tamanhos e design (FERREIRA, 2014).
Alguns dados comparativos demonstram a viabilidade em substituir lâmpadas
convencionais por LEDS, segundo o fabricante SOLELUX (2014):
- 01 Lâmpada incandescente 60 W = 01 lâmpada a LED de 4,5 W (com economia de
55,5 W/hora);
- 01 Lâmpada fluorescente tubular de 40 W = 01 luminária LED de 12 W (com
economia de 28 W/hora).
26
Existe também outra norma, a NR 17, sobre Ergonomia que possui um tópico
destinado à iluminação. Segundo essa norma, a iluminação geral deve ser
uniformemente distribuída e difusa, além de ser projetada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. As
recomendações de níveis mínimos de iluminamento são os da NBR 5413 (BRASIL,
2015).
27
ESCRITÓRIO
Recepção 300
Arquivos 200
BIBLIOTECA
Estantes 200
Bibliotecárias 500
Bibliotecas
Escolas
3 METODOLOGIA
C2 C1
C3
B3
A3
D1
B2
D2
A2
B1
D3
A1
F1
E1
F2
E3
E2 F3
G1
G2
G3
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir das medições, foram feitos gráficos e tabelas com as médias das
medições dos três dias nos três períodos do dia para as cinco bibliotecas Faróis do
Saber para facilitar a visualização dos resultados e também dos valores mínimos
recomendados pelas normas.
Um resumo dos valores recomendados para cada um dos pontos de
medição conforme a NBR está disposto no Quadro 6.
Para adoção de um valor entre a faixa de valores da norma NBR 5413 foi
utilizado o Quadro 7 de fatores determinantes da iluminação adequada.
37
Quadro 9 – Média das medições do farol Fernando Pessoa e recomendações das NBRs.
Fonte: Adaptado da ABNT(1992) e ABNT(2013).
Os demais pontos, com recomendação média de 500 lux pelas duas NBRs
estão em sua maioria abaixo desse valor, principalmente durante o período da tarde
e nos pontos do pavimento superior. Apenas um ponto entre os dezoito ficou acima
do recomendado durante o período da tarde e três pontos durante o período da
manhã.
De acordo com as medições, o Farol Fernando Pessoa apresenta valores
mais altos de iluminância principalmente durante o período da manhã. Isso ocorre
por conta da orientação da fachada em relação ao sol durante esse período. O farol
também apresenta valores de iluminância mais altos no pavimento inferior do que no
pavimento superior. Isso ocorre porque a contribuição de luz natural é muito maior
no pavimento inferior e também por conta da cor do piso, que no pavimento superior
é preto, enquanto no térreo é branco.
As cores do piso e do teto e também a pouca contribuição de luz natural do
piso superior é mostrada na Figura 13.
como nos outros faróis, os pontos com maiores problemas são os das mesas de
computadores. O piso na cor preta, o teto de madeira e também as luminárias do
pavimento superior são mostradas na Figura 17.
Com o resultado das medições desse Farol fica bastante clara a importância
da luz natural na iluminação dessas bibliotecas. Apesar da quantidade de lâmpadas
e da potência ser inferior ao farol Fernando Pessoa, os resultados não foram muito
piores. Apenas durante o período noturno as lâmpadas são insuficientes para
proporcionar um mínimo conforto visual, não chegando a atingir nem 30% do
recomendado pelas NBRs.
O Farol Rocha Pombo é anexo à escola municipal Papa João XXIII e está
localizado no bairro Portão, Rua Itacolomi, 700. As medições nesse Farol foram
realizadas nos dias 1, 14, 15, 16, 28 de outubro e 6 de novembro de 2015, nos
48
idênticas a esse farol, isso ocorre por conta do tipo de lâmpada utilizada no Farol Luís
de Camões ser bastante inferior.
Ainda assim, durante o período da noite, o Farol Rocha pombo está 63,5%
abaixo do recomendado para estantes pela NBR 8995 e 75,7% abaixo do
recomendado pela NBR 5413. Nos demais pontos do pavimento térreo o farol está
83,8% abaixo do recomendado pelas duas normas e no pavimento superior 71%
abaixo do indicado pelas normas.
No Quadro 18 está disposto um resumo das medições dos Faróis, por meio
do qual fica simples perceber a diferença e também algumas semelhanças de
alguns resultados. Os resultados em verde estão acima dos valores das duas
normas e em azul acima somente da NBR 8995.
53
No quadro 18, nota-se alguma semelhança nos pontos de pico dos faróis,
quase sempre mas regiões A, C, E e D, que são as regiões de janelas, além de
medições sempre abaixo do recomendado dos pontos F e G e no período noturno.
De forma geral e de acordo com o Quadro 18, os faróis obtiveram resultados
pouco satisfatórios, com exceção do farol Albert Einstein, o único que teve a maior
parte (61,9%) das medições dentro dos parâmetros de conforto.
Os resultados foram, de maneira geral, bastante parecidos com os
resultados obtidos no trabalho de Ladeia at al (2006). No trabalho de 2006 os
resultados também foram em sua grande maioria abaixo do recomendado pela NBR
5314, com os mesmos pontos de pico, que são as regiões próximas de janelas,
como as regiões A e E. Também, assim como no trabalho de Ladeia at al (2006), o
Farol Albert Einstein foi o que teve os resultados mais satisfatórios quanto à
iluminância.
Como os Faróis possuem arquitetura e até mesmo quantidade e potência
das lâmpadas (com exceção do Farol Rocha Pombo) idênticas, a grande diferença
está na quantidade de cortinas e também no hábito de mantê-las abertas ou
fechadas.
54
5 CONCLUSÕES
Conclui-se, com esses cinco resultados, que apesar de ter uma arquitetura
idêntica, os Faróis podem ter resultados bem diferentes quanto à iluminação. Isso
ocorre pelo hábito de manter ou não as cortinas abertas, pelas posições das árvores
que possam fazer sombra, além de detalhes como o tipo e a potência das lâmpadas
e se elas estão queimadas ou desligadas. Apesar de diferentes, os resultados foram
pouco satisfatórios na maioria dos Faróis, com poucos pontos dentro do
recomendado pelas normas ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 e ABNT NBR
5413:1992.
Sugere-se, então, no caso dos Faróis com resultados não satisfatórios,
primeiramente uma mudança bastante simples de hábitos. Instruir as funcionárias do
local sobre a importância da iluminação natural para esse tipo de ambiente e a
deixar as cortinas abertas, principalmente nos dias mais nublados ou de chuva, com
pouca incidência solar. Apenas essa mudança traria resultados diferentes para os
períodos da manhã e da tarde.
No período noturno, as possíveis soluções não são tão simples. As cores
das paredes poderiam ser alteradas para uma cor mais clara, com maior índice de
refletância, porém, isso alteraria bastante a arquitetura e a marca do lugar (com as
cores vermelho, amarelo e azul escuros). Por isso, uma possível solução seria
alterar a cor do piso do pavimento superior, que obteve valores de iluminância mais
baixos, para uma cor mais clara.
Outra solução que traria melhores resultados em todos os períodos do dia e
para todos os pavimentos, além de uma posterior economia em energia e em
manutenção seria a troca das lâmpadas atuais por modelos de lâmpadas de LED
com maior eficiência luminosa que as atuais. Apesar do investimento inicial para a
troca ser mais alto, essas lâmpadas, além de mais econômicas (consumo de energia
equivalente a menos da metade das lâmpadas fluorescentes), possuem uma vida
útil cerca de 300% maior que as fluorescentes (PHILIPS, 2016), o que geraria
também um menor gasto de manutenção com as trocas de lâmpadas, que segundo
relatos das funcionárias é bastante frequente e leva bastante tempo até a lâmpada
queimada ser substituída. Uma sugestão seria uma troca gradual das lâmpadas
atuais por lâmpadas LED com potência superior.
55
REFERÊNCIAS
CASTELLS, M. A sociedade em rede, 6. ed, v.1, Paz e Terra, São Paulo, 2002.
GIL, A., C., Como Elaborar Projetos de Pesquisa, 4ª ed, Atlas, São Paulo, 2002.
LADEIA, E. J.; SANTOS, M. F.; HINZ, S., Análise Ergonomica dos níveis de ruído
e iluminação em bibliotecas públicas na cidade de Curitiba - Faróis do Saber,
UTFPR, 2006.
PHILLIPS, H., A., The Great Library of Alexandria. Library Philosophy and
Practice, 2010.
Anexo A
Análise ergonômica, do nível de ruído e iluminação, que beneficie as bibliotecas ‘Farol do Saber’, na cidade de
Curitiba.
Planilha Padrão Medição - Projeto Final 2
Aspecto Analizado: Iluminação
Farol:
End.:
Horário: Data:___________
Medição
Região Ponto Observações
(Lux)
1
A 2
3
1
B 2
3
1
C 2
3
1
D 2
3
1
E 2
3
1
F 2
3
1
G 2
3
Observações Gerais: