preparou as demonstrações financeiras anuais atendendo aos
seguintes pressupostos: Continuidade das operações: a empresa encontra-se no seu primeiro ano de actividade, não tendo intenção de cessar as suas operações e prevê manter ou aumentar o seu volume de negócios no exercício económico seguinte. Continuará a operar num futuro previsível. Base de acréscimo: os efeitos das transacções e outros acontecimentos são reconhecidos quando ocorrem e são registados na contabilidade e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos a que dizem respeito. As demonstrações financeiras dão a conhecer aos utilizadores não só as transacções passadas que envolvem pagamentos e recebimentos de caixa, mas também as obrigações para pagamentos de caixa no futuro e os recursos que representam caixa a ser recebida no futuro. Aquando da elaboração das demonstrações financeiras não se verificou necessidade de fazer julgamentos materialmente relevantes, entretanto foi necessário fazer estimativas, que conduzem a risco de distorção, com referência aos acréscimos e diferimentos de gastos e de rendimentos. 1. Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em meticais (MZM), que constitui a moeda funcional da empresa. Todas as informações financeiras foram arredondadas para a unidade do metical mais próxima, a menos que o contrário seja indicado.
2. Principais políticas contabilísticas
a) Transacções em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor à data das transacções. As diferenças cambiais resultantes da conversão são reconhecidas em resultados.
b) Activos fixos tangíveis e intangíveis
Os activos fixos tangíveis são mensurados ao custo de aquisição menos a depreciação acumulada e as perdas por redução do valor recuperável. O custo inclui todos os custos directamente atribuíveis na aquisição do activo. Os activos intangíveis são reconhecidos ao custo menos a depreciação acumulada e qualquer perda por imparidade. Os activos intangíveis são reconhecidos se for provável que os benefícios económicos dos bens fluam para a empresa, e os custos dos activos possam ser mensurados de forma fiável. O desgaste funcional dos activos fixos tangíveis e intangíveis e as perdas por redução do valor recuperável são reconhecidos nos resultados no período a que correspondem. No final de cada exercício económico são analisados os indícios de que qualquer activo possa estar em imparidade e caso a possibilidade exista é feito o teste de imparidade, contudo, para os activos intangíveis o teste de imparidade é sempre efectuado no fim de cada exercício. Uma perda por imparidade é reconhecida sempre que a quantia escriturada de um activo ou da sua unidade geradora de caixa exceder o seu montante recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas directamente nos resultados do período a não ser que o activo esteja registado pela quantia revalorizada, caso em que se reverte na totalidade o excedente de revalorização que se encontra registado nos fundos próprios, antes de poder reconhecer tais perdas nos resultados.