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UNIVERSIDADE PAULISTA

WANDERSON DE ANDRADE INHEIRO

APS – PONTES E GRANDES ESTRUTURAS


VIADUTO FLORIBERTO MARIANO

SANTOS
2019
WANDERSON DE ANDRADE INHEIRO – B70FFH-2

APS – PONTES E GRANDES ESTRUTURAS


VIADUTO FLORIBERTO MARIANO

Trabalho de Atividade Pratica Supervisionada, um


dos complementos para a obtenção do título de
graduação em Engenharia Civil apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.

SANTOS
2019
LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Ações nos apoios de uma viga biapoiada................................................07


Figura 02 – Viga biapoiada com balanço em ambos os lados....................................07
Figura 03 – Localização do viaduto abordado neste Estudo de Caso........................09
Figura 04 – Localização do viaduto abordado neste Estudo de Caso........................10
Figura 05- Integrante do grupo, José Wilson, em visita técnica ao viaduto................10
Figura 06 - Vista inferior da viga estrutural do viaduto................................................11
Figura 07 – Concepção do vão livre do viaduto estudado..........................................12
Figura 08 - Vão livre do viaduto estudado...................................................................12
Figura 09 – Concepção da Viga Caixão estudada......................................................13
Figura 10 - Vista Inferior da Viga Caixão em estudo...................................................13
Figura 11 – Concepção do Tabuleiro estudado...........................................................14
Figura 12 - Foto do tabuleiro do viaduto estudado......................................................14
Figura 13 – Concepção dos pilares estudados............................................................15
Figura 14 - Imagem real do Pilar em Estudo............................................................... .15
Figura 15 - Imagem real do Pilar em Estudo.................................................... ............16
Figura 16 – Diagramas dos valores encontrados............................................... ..........18

Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................4

1.1 Objetivo.....................................................................................................4

1.2 Requisitos e Orientações..........................................................................4

2. CONCEITOS GERAIS..............................................................................6

2.1 Definições.................................................................................................6

2.1.1 Ponte..................................................................................................6

2.1.2 Viaduto...............................................................................................6

2.1.3 Passarela...........................................................................................6

2.2 Estruturas Isostáticas – Conceitos básicos...............................................6

2.2.1 Representação esquemática..............................................................7

2.3 Esforços nas vigas Isostáticas..................................................................8

3. ESTUDO DE CASO.................................................................................9

3.1 Viaduto Floriberto Mariano....................................................................9

4. MEMORIAL DE CÁLCULOS.................................................................12

4.1 Dimensões da Estrutura......................................................................12

4.2 Cálculo das Reações..........................................................................16

4.3 Cálculo do Momento no meio do Vão.................................................17

4.4 Cálculo do Momento Máximo..............................................................17

5. CONCLUSÃO........................................................................................18

6. BIBLIOGRAFIA......................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO

A Atividade Prática supervisionada (APS) referente ao 8º/9º Semestre


de 2017 da Universidade Paulista - UNIP, curso de engenharia civil, é prevista
na grade curricular e tem como tema: Pontes e Grandes Estruturas. É
consistida como forma de avaliação acadêmica, preparação profissional e
complemento da matéria de mesmo nome. Possui o intuito de preparar melhor
os alunos para o ambiente professional, tornando possível o desenvolvimento
em grupo e coletivo, em busca de conhecimento e integrando ferramentas
fundamentais para desafiar a capacidade individual do que diz respeito ao
grupo como um todo, permitindo que seus integrantes rompam as barreiras e
limitações do crescimento pessoal e profissional do aluno.

A esta, damos o nome de integração do desenvolvimento por meio de


exercer com a prática do que é Ético e Moral, socializando e familiarizando com
a profissão no seu futuro sabendo utilizar os meios de comunicação, e usufruir
dos benefícios que a Universidade Paulista - Unip oferece em seu campus.

1.1 Objetivo

O objetivo desta APS é realizar visita técnica a locais da cidade onde


contém pontes e viadutos isostático, e escolher um dos mesmos para
realização dos cálculos de momento esforços e reações para uma carga pré-
determinada pelo orientador Prof. Ricardo Yamana, tornando possível assim o
emprego do conhecimento teórico obtido em pratica.

1.2 Requisitos e Orientações

❖ Cada equipe deverá visitar as pontes isostáticas da sua


cidade, fotografando-as com ao menos 1 aluno da equipe e
fazendo a descrição geral das mesmas e o respectivo
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esquema estrutural (tabuleiros simplesmente apoiados com ou


sem balanços);
❖ A equipe deverá escolher uma das pontes isostáticas e medir o
vão central da mesma, fotografando o vão central com a
presença de ao menos 1 aluno da equipe;

❖ Desconsiderando o peso próprio do tabuleiro, a equipe deverá


elaborar, para a Seção Central do vão central, as linhas de
influência de momentos fletores, forças cortantes e reações dos
apoios.

❖ Cada equipe deverá calcular o momento fletor máximo no meio


do vão para uma carga móvel composta por duas cargas
verticais, P1 e P2 (P1 < P2), com 6m de distância entre elas. As
cargas P1 e P2 serão fornecidas pelo Professor da disciplina de
Pontes e serão diferentes entre as equipes;

❖ A equipe deverá observar os pilares que suportam o vão


central do tabuleiro, descrevendo-os. Apresentar fotos dos
mesmos no Relatório de APS;

❖ Elaborar um Relatório das Atividades de APS, e posteriormente


escanear e inseri-lo no Sistema, além de enviar o original ao
Coordenador do campus.
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2. CONCEITOS GERAIS

2.1 Definições

A norma brasileira NBR 7188 (2013) – apresenta as seguintes


definições para pontes, viadutos e passarelas:

2.1.1 Ponte

Estrutura sujeita a ação de carga em movimento, com posicionamento


variável (chamada de carga móvel), utilizada para transpor um obstáculo
natural (rio, córrego, vale, etc.).

2.1.2 Viaduto

Estrutura para transpor um obstáculo artificial (avenida, rodovia, etc.).

2.1.3 Passarela

Estrutura longilínea, destinada a transpor obstáculos naturais e/ou


artificiais exclusivamente para pedestres e/ou ciclistas.

2.2 Estruturas Isostáticas – Conceitos básicos

Isostática é aquela que apresenta as mínimas condições de estabilidade,


ou seja, não se movimenta na horizontal, não se movimenta na vertical e não
gira em relação a qualquer ponto do plano.
A viga é denominada viga bi apoiada, o que parece óbvio. Esta viga
apresenta dois tipos de vínculos nos seus apoios.
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No apoio esquerdo, o vínculo é articulado móvel, pois permite que a viga


gire e se desloque na horizontal. O vínculo da direita é um vínculo articulado
fixo, pois apesar de a viga poder girar em relação ao pilar, o pino impede seu
deslocamento horizontal como mostra a figura abaixo.

Figura 01 – Ações nos apoios de uma viga biapoiada.

Apenas Giro e
giro. deslocamento
horizontal

Fonte: Arquitetura e Inspiração.

2.2.1 Representação esquemática

Uma viga como essa, com um único apoio engastado, é denominada


viga em balanço.
As vigas bi apoiadas podem também apresentar balanços em um ou em
ambos os extremos.

Figura 02 – Viga biapoiada com balanço em ambos os lados.

Fonte: Arquitetura e Inspiração.


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2.3 Esforços nas vigas Isostáticas

Quando carregadas por uma ou mais forças, as vigas isostáticas


deformam-se de maneira que suas seções, antes paralelas, giram umas em
relação as outras, de forma que se afastam umas das faces e se
aproximam em outra.

Este fenômeno e por isso denominado de flexão, é o esforço que


provoca o giro das seções e o aparecimento de flechas ao longo da viga, de
momento fletor. Sempre que o momento fletor varia de uma seção para outra,
o que é mais frequente aparece na viga à tendência de escorregamentos
transversais e longitudinais, entre as seções verticais e horizontais da viga. Ao
esforço que tende a provocar o escorregamento das fatias longitudinais e
transversais dá-se o nome de força cortante.

Para dimensionar uma viga, a flexão deve-se determinar os valores de


momento fletor e da força cortante, de maneira que se determine a largura e
altura de sua seção, para que o material do qual é feita possa resistir ás
tensões de tração e de compressão, provocadas pelo momento fletor cortantes.

As tensões de cisalhamento provocam também tensões de tração e de


compressão em planos inclinados, em relação a seção transversal da viga.
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3. ESTUDO DE CASO

Após visita à pontes e viadutos existentes nos municípios que os


integrantes do grupo residem, foi escolhido para este trabalho, com o
intuito de apresentar o memorial de cálculo e estudo detalhado, o viaduto
Floriberto Mariano, situado no Guarujá-SP.

3.1 Viaduto Floriberto Mariano

O viaduto fica na cidade do Guarujá – SP, e está localizado na região


central da cidade, o viaduto tem extrema importância, realizando a ligação da
Avenida Ademar de Barros com as Avenidas Puglisi e Santos Dumont.

Figura 03 – Localização do viaduto abordado neste Estudo de Caso.

Fonte: Captura de tela do software Google Earth.


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Figura 04 – Localização do viaduto abordado neste Estudo de Caso.

Fonte: Captura de tela do software Google Earth.

Figura 05- Autor do Trabalho, Wanderson de Andrade, em visita técnica ao viaduto.

Fonte: Autor do Trabalho, 2019.


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Figura 06 - Vista inferior da viga estrutural do viaduto.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.


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4. MEMORIAL DE CÁLCULOS

4.1 Dimensões da Estrutura

Figura 07 – Concepção do vão livre do viaduto estudado.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.

Figura 08 - Vão livre do viaduto estudado.

Fonte: Autor do Trabalho, 2019.


13

Figura 09 – Concepção da Viga Caixão estudada.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.

Figura 10 - Vista Inferior da Viga Caixão em estudo.

Fonte: Autor do Trabalho, 2019.


14

Figura 11 – Concepção do Tabuleiro estudado.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.

Figura 12 - Foto do tabuleiro do viaduto estudado.

Fonte: Autor do Trabalho, 2019.


15

Figura 13 – Concepção dos pilares estudados.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.

Figura 14 - Imagem real do Pilar em Estudo.

Fonte: Autores do Trabalho, 2019.


16

Figura 15 - Imagem real do Pilar em Estudo.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.

4.2 Cálculo das Reações

Ra + Rb – 65 KN – 70 KN = 0

* 1 Ra+ Rb = 135

Ma  Rb * 32 – 70 * 19 – 65 * 13 = 0

32Rb – 2370 =0

Rb = 2175 / 32
Rb = 67,96 KN
Voltando em *1

* 1 Ra+ Rb = 135
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Ra = 135 – 67,96
Ra = 67,04 KN

4.3 Cálculo do Momento no meio do Vão

M16m = Ra * 16 – 65 * 3

M16m = 67,03 * 16 – 65 * 3
M16m = 877,48 KN*m

4.4 Cálculo do Momento Máximo

Mmáx= Ra * 19 – 65 * 6

Mmáx= 67,04 * 19 -65 * 6


Mmáx = 883,76 KN*m

Figura 16 – Diagramas dos valores encontrados.

Fonte: Autores do Trabalho, 2017.


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5. CONCLUSÃO

Após extensa coleta de dados, dimensionamentos e análises, foi evidenciado com esta
Atividade Prática Supervisionada a extrema importância de obras de artes como o viaduto deste
trabalho. As Obras de Artes Especiais (OAE), como por exemplo pontes, viadutos, túneis e
represas, são constituídas de Projeto Conceitual, Projeto Básico e Projeto Executivo e possuem
a função de vencer obstáculos para que se torne viável a utilização de um sistema.

Conclui-se com este trabalho que o entendimento sobre o comportamento estrutural das peças
ficou ainda mais claro, auxiliando em futuras aplicações de soluções para possíveis problemas
reais encontrados na rotina de um engenheiro civil. Devido a complexidade de uma estrutura
deste tamanho, diversos detalhes não são perceptíveis após sua conclusão, mas é possível ter
uma noção das técnicas aplicadas em sua implantação.

Durante toda a pesquisa, execução e visita, todos os integrantes do grupo se mostraram muito
empenhados para a resolução deste trabalho, aumentando ainda mais a capacidade de
trabalho em equipe para os alunos envolvidos, além de possibilitar a inclusão de atividades
práticas, aplicando os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula e mostrar a importância de
uma pesquisa de cálculo, visando atender as necessidades do local em que será implantada a
OAE.

Sendo assim, a realização desta atividade auxilia e agrega conhecimentos a carreira de


Engenheiro Civil para os integrantes.
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6. BIBLIOGRAFIA

DNIT. MANUAL DE RECUPERAÇÃO DE PONTES E VIADUTOS


RODOVIÁRIOS, 2010. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
manuais/manuais/documentos/744_manual_recuperacao_pontes_viadut
os.pdf>. Acesso em 18 de outubro de 2017.

El Debs, M. K; Takeya, T. Introdução às Pontes de Concreto. São


Carlos, 2007. Disponível em: <
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pontes/Apost.%20Pontes%20-
%20Mounir-Takeya.pdf>. Acesso em 18 de outubro de 2017.

GOOGLE EARTH, Google Inc. 2017. Disponível em: <


https://www.google.com.br/intl/pt-PT/earth/>. Acesso em 20 de outubro
de 2017.

NBR 7188 – Carga Móvel Rodoviária e de Pedestres em Pontes,


Viadutos, Passarelas e Outras Estruturas. ABNT, 2013.

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