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Sumário
1. A Autora
2. Introdução
3. Conceitos Básicos: O Que É O Reiki E Quais
São Os 5 Princípios (Gokkai)
4. Apenas Por Hoje, Eu Não Me Irrito
5. Apenas Por Hoje, Eu Não Me Preocupo
6. Apenas Por Hoje, Sou Grato
7. Apenas Por Hoje, Trabalho Com Afinco
8. Apenas Por Hoje, Sou amável E Gentil Com
Todos Os Seres
9. Leve A Vida Leve

A Autora
Olá, que alegria ter você aqui
comigo! Antes de começar o e-book
vou me apresentar.
Me chamo Leandra Mutão, sou

terapeuta e mestra de Reiki Usui
Ryoho, Sistema Tradicional Japonês.
Recebi formação completa através do Reiki Master Sensei Valério

Lima.
Sou formada em Comunicação Social pela Universidade Federal

de Goiás e pós graduada em Coaching, Liderança e Consultoria
de Projeto de vida pela Escola Internacional Condor Blanco.
Estou me especializando como terapeuta em Psicologia

Transpessoal Focada No Corpo com o professor Nilton Ferreira.
Sou Co-idealizadora do Projeto Reiki Online Brasil, Escola
Digital para Difusão e Profissionalização do Reiki Usui.

Introdução
A vida já foi mais difícil. Olhando para apenas duas
gerações anteriores, posso observar o quanto minha vida
ficou mais fácil em relação a vida de meus avós, por
exemplo. Meus ancestrais foram pessoas muito simples,
nasceram e viveram em fazendas onde não havia
eletricidade e nem água encanada.
Meus parentes paternos eram pessoas
verdadeiramente criativas e inteligentes. Inventavam
engenhos para transpor a água, cujas nascentes eram
distantes, até a porta das suas casas. Usavam uma
engenharia que envolvia faze-la subir e descer montes até
chegar nas suas residências através de canais. Com as
próprias mãos, construíam moinhos para moer cana, fazer
melado, rapadura, pinga e açúcar, tudo isso era artigo de
luxo naquela época. Não havia carro para buscar
mantimento nas cidades, a opção era viajar em lombos de
cavalos e burros. Dependendo do clima, um percurso de 20
Km podia durar o dia inteiro.
Meu avô materno possuía um carro de boi, veículo
tracionado pelos bovinos e que hoje seria comparado pela
capacidade de carga a caminhonetes e pick ups.

Vovô Heitor transportou pedras brutas que foram
usadas como alicerces para várias casas na pequena
cidade onde cresci, Nova Veneza. Quando minha avó, dona
Assunta, queria comer uma goiabada, ela tinha que colher
as goiabas no quintal, cortar, descascar e limpar as frutas.
Depois, precisava rachar a lenha que era combustível para
o fogão, passar sabão (sabão feito por ela mesma com
água de cinza e “barrigada” de porco) pelo lado de fora da
panela porque o carvão suja muito e esse recurso ajudava
depois a lavar o pretume dos utensílios. Ela acendia o fogão
à lenha, tarefa nada fácil, colocava as goiabas, o açúcar e
ficava ali mexendo com uma pá de madeira no calor, por até
umas 3 horas, esperando o doce “dar o ponto”.
Só de pensar nesse trabalho todo nós desistimos. Deixa

esse doce pra lá, nem gostamos tanto assim de
goiabada, né?
Meus avós viveram saudáveis, eram alegres, tiveram

muitos filhos (partos naturais em casa) e foram precisar
mesmo de hospital, já no final de suas existências.
A vida deles era dura, sem recursos mas tenho muito

mais lembranças alegres do que tristes quando os vejo
através do olho da minha memória.

Hoje, usufruímos de tecnologia, estudo, ciência,
conforto, facilidades mas presenciamos um número
assustadoramente crescente de pessoas infelizes,
deprimidas e ansiosas. Onde será que perdemos o
ponto? Era para sermos mais felizes, desocupados,
saudáveis e relaxados do que antes, quando morávamos
no campo e tínhamos de fugir a pé da onça que estava aos
nossos calcanhares. O que houve conosco? Perdemos
saúde trabalhando até tarde em serviços onde somos
excessivamente cobrados, gastamos energia tentando
ganhar mais e mais dinheiro para depois ter que gastá-lo
quase todo com médicos e remédios.
Temos muitas distrações, vídeo game, brinquedos

que falam e andam, shopping centers, cinema, boates,
estádios high tech de futebol e temos também, a juventude
mais entediada, desestimulada e entorpecida por drogas de
todos os tempos, por que isso?
Será que ficamos moles ou foram as

circunstâncias que ficaram duras? Como sou adepta do
caminho do meio, vou arriscar respondendo: um pouco de
cada.
Saímos do campo, migramos para os centros

urbanos e nisso perdemos grande parte do contato com
a natureza. Muitas crianças atualmente acreditam que leite
nasce na caixinha Tetra Pak e que tomate é fabricado no
supermercado.
Deixamos de acompanhar o ciclo da lua, de olhar pro céu.
Não sabemos a época de plantar nada, até porque os
períodos de plantio e colheita estão assustadoramente
instáveis. Ficamos acordados até tarde da noite, quando
nossa melanina grita que é hora de dormir porque, afinal, a
luz elétrica aumentou nossa capacidade de produção,
nossa disposição para o entretenimento da vida noturna e o
mercado necessitava com todas as forças desse tempo
adicional para gerar riqueza.
Bebemos água com flúor e cloro pelo nosso “próprio

bem” e sai muito mais em conta, já que o preço da água
mineral está praticamente inviável. Somos muito
preocupados com nossa aparência física e com nossa
saúde. Optamos sempre que podemos, por comprar
alimentos em cujos rótulos constem palavras como
“saudável”, “enriquecido com” e “natural” mas interessante é
constatar que rótulo de comida natural se chama “casca”,
doido isso, não é?
Todo comercial de tevê vem querendo nos

convencer do quanto somos especiais e “merecemos” ter
aquele tal produto, nada menos que aquilo. Usar um
mesmo carro em bom estado por 10 anos é porque você
está quebrado ou porque é muito apegado à velharia.
Queremos tanto nos sentir especiais e merecedores, que se
permitir sentir dores naturais como parto, luto e separações
se tornou simplesmente insuportável. Não podemos tolerar
sermos contrariados.

Ampliamos ao máximos nossa lente para exibir e consumir
tragédia porque ela vende mais que qualquer outro assunto,
porém, perdemos a sensibilidade e nossa indignação
passou a ser inoperante e fraca.
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês cunhou o

termo “Sociedade Líquida” para se referir à atual
civilização pós moderna. Segundo ele, nossos conceitos
de crenças e valores são tão líquidos que não duram,
não se sustentam. A característica do atual momento é a
rapidez e a velocidade com que as coisas começam e são
trocadas. Durabilidade nas relações de qualquer natureza é
ítem cada vez mais raro, menos valorizado e,
paradoxalmente, mais desejado. Precisamos encontrar paz
neste caos ou perderemos cada vez mais cedo e mais
rápido nossa saúde e alegria.
Meu consultório e de todos os meus colegas

terapeutas está lotado de pessoas lindas e realmente
incríveis mas que não conseguem, por um motivo ou
por outro, se sentirem satisfeitas, plenas e felizes.
A maioria de nós busca a felicidade no amanhã, no

depois, nas coisas ou situações complexas de se
administrar. Perdemos o encanto por nós mesmos,
achamos que a grama do vizinho é mais verdinha.

As coisas perfeitas e simples deixaram de ter valor e não
conseguimos celebrar nossos êxitos, por mais fácil ou difícil
que tenha sido alcançá-los.
Decidi escrever este e-book para servir de apoio e

estímulo a cada pessoa que, como eu, percebeu que
havia alguma coisa muito errada no nosso conceito de
felicidade e resolveu correr o risco de ousar ser mais
autêntica, feliz e saudável. Tudo o que reuni aqui, através
do suporte dos cinco princípios do Reiki, foram horas de
busca e pesquisa vividas por mim ao longo de toda esta
minha existência. Ofereço tudo o que disponho, tudo o
que consegui apreender em minha jornada para que você
possa utilizar da maneira que quiser. Não me preocupo com
o uso que você dará a este material, quero apenas e
somente oferecê-lo. Se você me permitir, gostaria de te
fazer só um pedido: procure não levar muito a sério o que
vou lhe contar nestas próximas páginas, tente levar com
descontração, rindo de mim e de minhas conclusões, pode
ser?
Desconfie do que eu vou falar, faça suas próprias

experiências. Não aceite este material como receita para
sua felicidade, no máximo, que seja uma lista como
sugestões de roteiro para um texto cujo autor será VOCÊ.

Conceitos Básicos: O Que É O Reiki
E Quais São Os 5 Princípios (Gokkai)
As explicações que vou transmitir neste capítulo são
bem básicas. A ideia é fazer uma apresentação introdutória
dos conceitos para aqueles que sejam completamente
leigos no assunto, portanto, não me aprofundarei nesta
parte. Recomendo que pesquisem em livros, artigos, blogs
e canais de internet as informações adicionais que
desejarem. Posso indicar nosso blog, fanpage e canal do
YouTube. No Reiki Online Brasil você acessa um mundo
de informações teóricas e práticas sobre Reiki.
Reiki é uma técnica de cura que usa as mãos para

transmitir sua energia específica. A palavra Reiki é a junção
de duas palavras diferentes: REI, que significa Energia
Universal e KI, que significa Energia Vital. Reiki portanto, é
a transmissão do REI Energia Universal, criadora,
consciente e auto regulada por meio do KI, energia vital,
pessoal, anímica de quem a administra a alguém.
O criador desta técnica, Mikao Usui, nasceu no

Japão, no dia 15 de agosto de 1865 e faleceu vítima de
derrame, no ano de 1926. Sensei Usui viajou por muitos
países ocidentais e para a China a fim de estudar. Era
casado e pai de dois filhos. Trabalhou como secretário do
departamento de saúde em Shinpei Goto e foi presidente da
câmara de Kioto.
Montou um negócio próprio que durante um tempo foi muito
bem mas cujo declínio lhe rendeu algo que hoje poderíamos
chamar de crise existencial. Esta crise o levou a se tornar
monge Budista, da tradição Zen.
Após intenso treinamento, em um retiro de

meditação e jejuns alcançou sua auto realização. Usui criou
e desenvolveu a técnica do Reiki e todo o seu conjunto de
teoria e prática ao receber sua iluminação, no Monte
Kurama.
Veja trecho extraído do texto esculpido em seu

memorial fúnebre no Templo Saihoji, arredores de
Tóquio, no Japão:

“O Dr. Usui era uma pessoa muito calorosa, simples
e humilde. Era fisicamente saudável e bem proporcionado.
Nunca se exibia e sempre tinha um sorriso nos lábios.
Era também muito corajoso, frente à adversidade. Ao

mesmo tempo, era uma pessoa muito cautelosa. Tinha
inúmeros talentos. Gostava de ler e seu conhecimento de
medicina, psicologia e teologia das religiões de todo o
mundo era vasto.
Este hábito de estudar e colher informações

certamente lhe ajudou a preparar o caminho para sua
percepção e compreensão do Reiki...
O Reiki não apenas cura doenças mas também amplia

aptidões natas, equilibra o espírito, torna o corpo sadio e,
assim, ajuda as pessoas a alcançarem felicidade.
A fim de ensinar isso aos outros devemos seguir os

cinco princípios do Imperador Meiji e meditar sobre eles.
Devemos repeti-los diariamente, uma vez de manhã e outra
à noite.
Sentem-se em silêncio todas as manhãs e todas as

noites, com as mão postas em Gassho (mãos unidas palma
com palma) ou “Namastê”.

Sigam os grandes princípios e aquietem-se. Trabalhem com
o coração e ajam a partir do espaço interior que existe em
cada um...”
Os Cinco princípios do Reiki foram extraídos de

poesias do Imperador Meiji, Mutsuhito (1852- 1912). Sua
poesia desejava inspirar o povo japonês aprimorando-lhes
as qualidades espirituais e fortalecendo-lhes como uma
nação. Sensei Usui percebeu que era necessário curar
primeiro a mente para depois curar o corpo, que sem uma
reforma íntima e mudanças dos padrões de
comportamento, os maus hábitos e as auto sabotagens
fazem com que as doenças continuem a brotar em nossos
corpos físicos.
Ele acreditava que os cinco princípios possuem

conteúdo espiritual e que são conselhos que devemos
seguir para manter um estado físico, mental, emocional
e espiritual saudáveis.
Segundo Mikao Usui, a Gokkai (Princípios do Reiki),

é Shoufuca no hihoo, ou seja, um método secreto para
convidar à felicidade. Aqui estão os cinco princípios.
Devemos recitá-los em voz alta em português e, de
preferência, também em japonês porque estão repletas de
Kotodama, quer dizer, espírito da palavra:

Apenas por hoje, eu não me irrito.
Kyo dake wa
Apenas por hoje, eu não me

preocupo
Ikaru-na
Apenas por hoje, sou grato

Shinpai suna
Apenas por hoje, trabalho com

afinco
Kansha shite
Apenas por hoje, sou amável e

gentil com todos os seres
Hito ni shinsetsu

Apenas por hoje, eu
não me irrito.
Kyo dake wa

Apenas por hoje, eu não me irrito.
Melhor hora do sono, cedinho da manhã, o bendito
despertador toca. Nossa, isso é muito irritante. O som
áspero daquela maquininha de acordar faz você pensar em
jogá-la pela janela. Todo dia você pensa isso, levanta
aborrecido, imaginando o quanto seria bom ter mais dez
minutinhos de sono... Sem chance. Levanta, se arruma e
toma um café corrido enquanto lê os e-mails e mensagens
de todas as redes sociais das quais faz parte. Tenta
atualizar as mensagens mas acaba se atrasando de
verdade. Daí você pensa: “Que droga, não tenho tempo pra
nada” e nisso já sente a contrariedade aumentar. Entra no
carro ou na condução. Gente demais, barulho demais,
trânsito demais, é desesperador. Menos de oito horas da
manhã, você já se sente uma pilha de nervos e ainda nem
chegou ao trabalho.
Corte a cena, respire...
Muita gente que eu conheço começa seus dias

assim. Pode ser que até você seja uma pessoa como essas
ou não mas, certamente, já passou por isso. A sensação de
estar sempre atrasado, de não ter dinheiro suficiente, de
não ter autonomia é muito comum nessa nossa sociedade
atual.

A irritação vem quando alguma coisa sai fora do rumo como
a gente traçou em nossa mente. Estar irritado é estar
contrariado. Vai dando uma raiva, uma raiva, até que a
gente explode e acaba fazendo ou falando coisas que não
queríamos fazer ou falar. É frustrante se irritar, gera uma
energia pesada, tensa.
Para todo veneno existe um antídoto e um dos

antídotos que o Reiki nos traz é repetir em meditação a
frase: Apenas Por Hoje, Eu Não Me Irrito. Quando
fazemos essa afirmação não significa que daquela fala em
diante nunca mais em nossa vidas ficaremos com raiva,
bravos ou chateados, isto seria mentiroso. Significa que no
dia de hoje eu vou me esforçar para não me deixar levar
pela irritação, que vou prestar mais atenção em mim e
que, mesmo quando eu me irritar, vou voltar ao meu
equilíbrio o mais breve possível. Agressividade é um
impulso natural muito importante para o nosso dia a dia.
Segundo a Psicologia, agressividade, é o ímpeto da ação, é
a força que nos impulsiona a agir, é como o broto que
precisa rasgar a casca da semente e a resistência da terra
para nascer, esse esforço é saudável, adequado e
necessário, portanto, a agressividade é correta e bem
vinda. Indivíduos agressivos geralmente são pessoas que
vieram ao mundo para colocar a mão na massa, são
empreendedoras, desbravadoras, resilientes e ativas.

O problema começa quando associamos agressividade com
violência, aí sim, a coisa muda de figura e perdemos a força
da saúde e da nossa essência, para entrarmos na força da
doença e da sombra. Deveríamos usar o ímpeto e a
coragem geradas pela agressividade para fazer algo
melhor com o que nos contraria, porém, isto está muito
longe do que habitualmente conseguimos fazer. Pegamos
toda a energia gerada pela raiva e descarregamos em
violência, em revide, em reatividade. Isso se torna um
círculo vicioso, quanto mais violência geramos, mais
violência recebemos, indefinidamente.
Como dizia Gandhi: “Olho por olho, dente por dente

e daqui há pouco acabaremos todos cegos e banguelas.”
Apenas por hoje, eu não me irrito significa que vou

usar a força da minha agressividade para melhorar o
meu dia e das pessoas que eu amo. Significa que vou
carregar minhas mãos de energia para doar Reiki com
todo o meu coração, que não vou fraquejar diante das
dificuldades e nem ceder à provocação alheia.
Requer muita energia ser ativo e não reativo,
igualmente requer muita energia ser humilde, não ser
violento e hostil. Estamos acostumados a pensar que
pessoas fracas são humildes e boas, isso é uma armadilha
criada por nós mesmos para nunca sairmos da roda do erro
e da ignorância. Fraqueza é ceder à violência porque isso é
o mais fácil de se fazer, fortaleza é não se envolver na ira
de quem te provoca, é não revidar falta de educação com
falta de educação, isso sim, é muito difícil.
Usar o veículo da irritação ou da raiva para nos
mover na direção de resolver algo que não está bom,
adequado ou confortável é normal e saudável. Estacionar
esse veículo na vaga da violência e usá-lo para machucar
outras pessoas ou seres é que não é saudável. Já reparou
no número de pessoas bravas que você conhece que
são super ativas, trabalhadeiras e generosas? Não
parece uma antítese, braveza com generosidade? Pois
não é. Pessoas assim são chamadas de “enérgicas”,
usamos o termo enérgico para falar de alguém positivo, que
não faz rodeios, alguém de fala e ações claras. Isto é muito
interessante porque enérgico simplesmente significa
carregado de energia.
O livro “A cientista que curou seu cérebro”, narra

uma história real da autora, Jill Bolte Taylor. Jill é uma
neurobióloga que sofreu um derrame cerebral gravíssimo e
conseguiu, por esforço, se curar das sequelas da doença.
Neste livro, a cientista conta que a emoção provocada pela
irritação dura em nosso organismo apenas 90 segundos,
ou seja, quando passamos por uma raiva, os hormônios da
adrenalina e do cortisol são descarregados imediatamente
em nosso organismo e o efeito disto traduzido em emoção
dura apenas um minuto e meio. Após este brevíssimo
tempo, me manter irritada passa a ser um apego, uma
escolha inconsciente para justificar atitudes impensadas.
Posso passar o dia inteiro irritada e intolerante por causa de
uma briga de trânsito ocorrida comigo à seis e meia da
manhã, gastaria todo um dia de vida remoendo uma
emoção que esteve presente no meu corpo por um minuto e
meio, não é terrível?
Apenas por hoje eu não me irrito é uma atitude de
amor e de consciência. Você pode não estar no controle
do Universo mas pode escolher a maneira como vai viver
sua vida, escolha estar no comando dela e não no banco
do passageiro. Viver é tomar decisões conscientes ou
inconscientes, todas elas trazem consequências. Que a
consequência de nossos atos colabore para o nosso bem e
para o bem do maior número possível de seres.

Apenas por hoje, eu
não me preocupo
Ikaru-na

Apenas por hoje, eu não me preocupo
Preocupar-se é, literalmente, ocupar-se de algo
antecipadamente. É muito comum esse hábito em nós,
somos criaturas preocupadas, ocupadas e pós ocupadas.
Preocupação em nosso imaginário coletivo está relacionada
à responsabilidade, parece que evoca na gente alguma
qualidade, como se a pessoa preocupada fosse alguém de
extrema confiança. Preocupamo-nos porque queremos
resolver demandas antes mesmo que elas surjam,
acreditamos que devemos nos “pré parar” criando
estratégias de como resolver problemas.
Porém, como falou Paulo Leminski, em seu poema

Bem no fundo “...problemas não se resolvem, problemas
têm família grande, e aos domingos saem todos a passear,
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas”.
Quem dera tivéssemos um olhar poético assim sobre algo
tão neurótico como a preocupação excessiva desta
humanidade pós moderna.
É típico da nossa geração um estado crônico de

pressa, de agonia, de urgência, temos a impressão de
que o tempo está sempre se esgotando. Vivemos
correndo, sem prestar atenção na natureza, no dia, na
noite, na vida. Gostamos de pensar que estamos
produzindo, crescendo e tomando cuidado para que tudo vá
conforme o planejado.
Faz um bem danado para nosso robusto ego crer
que estamos no controle, que basta o nosso agir para
definir completamente nossa existência, por isso não
paramos para pensar na fragilidade da vida, na efemeridade
dos dias, na impermanência das coisas e no quanto somos
dependentes uns dos outros. Agimos como se a gente
fosse completamente auto suficiente mas basta uma
paradinha para entendermos que isto é uma falácia.
Posso pedir que responda um teste bem simples

e bobinho? Vamos lá: Você consegue preparar a sua
comida? Se sim, parabéns, se não, comece a pensar em
quem cozinha e serve o seu alimento. Você produz as
frutas, as verduras ou os cereais da sua refeição? Se
não, volte seu pensamento ao agricultor que cultivou, no
motorista que foi buscar no campo e trazê-lo para cidade e
no comerciante que o comprou para vender para você, de
quebra, pense também em quem derrubou a madeira para
fazer o papel moeda do dinheiro que você está pagando
pela comida. Mas pode ser que você seja um produtor rural,
nesse caso, vamos nos lembrar do metalúrgico que fabricou
o aço usado para fazer suas enxadas, arados ou cuitelos,
pense também no mineiro que mergulhou no ventre da terra
para retirar os minerais que deram origem às suas
ferramentas. Vamos parar por aqui, a cadeia da co-
dependência é infinita, somos ligados uns aos outros e
isso é o que nos mantém vivos e produtivos.

Preocupar é sustentar uma ilusão, é pré agir para
não agir. Nos dá a falsa ideia de propriedade dos recursos
naturais e humanos. Nessa sensação de necessidade de
controle começamos a nos apropriar do intangível e a
atuar no mundo como se tivéssemos inventado tudo o
que existe, a água que nos hidrata, a comida que nos
sustenta ou o ar que respiramos, quando na verdade somos
incapazes de inventar algo totalmente original a partir do
éter. Sabemos a fórmula da água, H2O. Então por que não
fabricamos água? Sabemos seus componentes, sabemos
o quanto de quê existe em cada mililitro. Então, por que
raios não somos capazes de fazer chover quando e
onde queremos ou não conseguimos criar um copinho
sequer de água potável para matar nossa sede? A
resposta é simples: porque só saber o que algo é, não nos
torna competentes para criar esse algo.
Existe uma inteligência original que se constrói e

se desenvolve sem a nossa interferência. Ela é a força
geradora e organizadora da vida, é a Rei da palavra Reiki,
podemos chamá-la apenas de energia, de inteligência
suprema, de informação quântica, de fluido cósmico
universal, de Prana ou de Deus. Desde o nascimento de
Cristo para cá, contamos dois mil e poucos anos. Antes de
Cristo já havia civilizações em franca produtividade em
nosso planeta, os Sumérios por exemplo, existiam há cerca
de 6.500 a.C. na região da Mesopotâmia. Esse povo
produzia cultura, drenava pântanos para praticar agricultura,
desenvolveu o comércio e fazia culto aos seus deuses.
Estamos sobre a Terra há alguns milhares de anos e
não temos o menor interesse em deixar de estar, então
sossegue e relaxe, a vida vai seguir o fluxo. Resumo da
ópera: preocupar-se é gastar sua energia Ki, a outra
metade do nome Reiki, sua energia vital,
desnecessariamente.
Ficou claro que preocupar-se não é o caso. Porém,

ficar parado no mundo, sem fazer nada é igualmente
inadequado. A ideia é ocupar-se. Ocupe-se da sua vida,
faça, realize, preste atenção no momento, esteja
presente. Ocupar-se é se envolver com a existência, é
dançar a dança do instante, é realmente estar vivo,
colaborando com a cadeia da co-dependência usando seus
dons e talentos únicos. Ocupar-se é fazer o que for
preciso, na hora em que for preciso. Para isso você tem
que estar atento.
Há alguma razão para que os magníficos homens da

Grécia responsáveis por desenvolver grande parte dos
pensamentos que sustentam até hoje nossas filosofia,
política, educação, arte e arquitetura ocidentais serem
chamados de filósofos naturais. Sócrates, Platão,
Aristóteles, Thales de Mileto e tantos outros entraram para a
história simples e magistralmente pelo fato de observarem,
fazerem as perguntas certas e relacionarem o resultado de
suas observações entre a natureza e o homem criando
uma ciência, uma tecnologia, um legado. Estamos
perdendo esta habilidade de observar o aqui e agora e nos
tornando doutores em projeções e teorias inviáveis à saúde
humana e de todos Acesse
os demais
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Dicas Sobreque
Reiki. O habitam a Terra.
Apenas por hoje, não me preocupo significa que
confio na vida. Significa que sei que quem me trouxe até
aqui estava no comando antes de eu nascer e vai
continuar assim quando eu me for. Significa que entendi
que, mesmo os meus sinceros e honestos esforços não
acrescentarão um segundo a mais no meu existir.
Significa também que aceito a dor, a perda, o prejuízo, o
luto ou a doença como ingredientes naturais da vida e não
como adversários pessoais que sabotam minha felicidade.
Aliás, a ideia de felicidade eterna é doentia e inconsistente,
observe a natureza e perceba que tudo é cíclico e
mutável. Não há um dia infinito, nem uma noite que nunca
tenha acabado. Faz calor durante um tempo mas também
venta, faz frio ou chove, até mesmo no deserto por alguns
ou por vários momentos. O bebê nasce e morre, o idoso
vive mais do que prevíamos mas um dia também morre. A
beleza e o vigor da juventude alguma hora vão embora e
deixamos de enxergar, de ouvir e de andar direito e somos
levados à necessidade de usar óculos, aparelho de audição
e bengala.
Apenas por hoje, não me preocupo porque eu me

responsabilizo. Significa o entendimento que sou
responsável por gerar todos os recursos que necessito
para estar bem e realizada. Significa que minha
felicidade é assunto meu, não dos meus pais, dos meus
amigos ou do meu marido. Significa que não vou pôr a
culpa em ninguém pelos meus fracassos e nem pelos
meus êxitos.

Responsabilizar-me é fazer o que estiver ao meu alcance
pela realização dos meus sonhos e também é aceitar os
nãos e as adversidades que estiverem fora do meu raio de
ação.
Este preceito do Reiki é maravilhosamente

libertador. Se conseguirmos agir, e não apenas nos entupir
de pensamentos de agir, estaremos dando um passo
definitivo rumo a nossa pacificação e contentamento
com a existência. Reiki é muito mais que uma técnica
energética de cura, é uma maneira leve de viver, é uma
libertadora filosofia de vida. Reiki é o mesmo que a Yoga,
significa união. Reiki é união entre mente e corpo, entre
matéria e energia, entre o homem e o divino.
Apenas por hoje, não me preocupo é uma

declaração de amor e de confiança à vida. Quem for capaz
de acreditar e meditar nesse princípio encontrou o caminho
do coração. Quem for capaz de acreditar e meditar nesta
verdade, exalará serenidade e contentamento com a
existência. Aquele que conseguir realizar em si este
segundo princípio do Reiki, abandonará o inferno do medo
e não será mais necessário se defender, portanto, esta
pessoa estará em paz e será paz.

Apenas por hoje, sou
grato
Shinpai suna

Apenas por hoje, sou grato
Dizem que a gratidão é a mãe de todas as

qualidades. Tenho observado essa verdade: gratidão é o
grande ímã que atrai todas as virtudes para nossas vidas.
Dela emanam felicidade, contentamento, satisfação,
reciprocidade e a partir destes estados de humor positivos
podemos ser amorosos, gentis, altruístas, generosos,
delicados e exercer quaisquer das demais virtudes.
Podemos dizer que uma pessoa agradecida está sempre
feliz, tem coisa melhor que isso? Quem é grato pelo pouco,
ganha do Universo motivos para receber o muito.
Gratidão é o poder individual de manifestarmos

satisfação com alguém ou alguma coisa, esse poder abre
portas, corações e caminhos. Quando digo que é um poder,
estou dizendo que a gratidão pode ser treinada como
competência. A Ciência já é capaz de provar que
expressar gratidão modifica nosso cérebro e que há como
treinar essa habilidade.
Um artigo científico publicado na revista

especializada NeuroImage revelou que ter gratidão por
pequenas coisas pode provocar grandes mudanças em
nosso comportamento cerebral. O estudo promovido pela
Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, demonstrou
que praticar gratidão escrevendo afirmações de
agradecimento faz com que nosso cérebro fique ainda
mais condicionado a ser grato.
A pesquisa funcionou assim: 43 pessoas que estavam
em terapia para tratar depressão e ansiedade foram
recrutadas para o teste. Todas 43 fizeram sessões
semanais de terapia de grupo, porém, só 22 passaram
pelas sessões de treinamento de gratidão, as outras 21
não. Nos três primeiros encontros, os participantes do
“Grupo de Gratidão” passaram 20 minutos escrevendo
cartas onde mostravam-se gratos às pessoas que, em tese,
estariam bancando aquela pesquisa, as cartas deviam
conter palavras de agradecimentos pelos investimentos na
pesquisa. Ao mesmo tempo, o cérebro destas 43 pessoas
era monitorado com exames de imagem. Os resultados dos
exames mostraram que aqueles que escreveram as
cartinhas demonstraram mais atividade cerebral nas áreas
relacionadas ao sentimento de gratidão que o outro grupo
que não fez o treinamento.
O mais interessante é que mesmo após algumas

semanas sem escrever as cartas de agradecimento, o
cérebro dos 22 participantes conservou a movimentação
naquela área, ou seja, praticar gratidão modifica
fisiologicamente o cérebro e ajuda a diminuir a
depressão porque aumenta a sensação de felicidade em
receber ajuda de alguém.
Vamos falar sobre a Neurofisiologia da Gratidão.

Gratidão ativa o sistema de recompensa, o sistema límbico,
responsável pela sensação de bem estar e de prazer.

Essas sensações localizam-se no Núcleo Accubens e
funcionam assim: Quando nosso cérebro percebe que
fizemos algo que foi aprovado por outras pessoas, libera
dopamina, um neurotransmissor cujo mecanismo inclui
ação nos receptores dopaminérgicos, a dopamina para
esse núcleo ativa essa região cerebral, aumentando a
sensação de prazer. Segundo a neurocientista brasileira,
Suzana Herculano Houzel, o sistema de recompensa do
cérebro é a base neurológica da satisfação e da auto
estima. Ainda segundo Suzana, a gratidão também estimula
as vias cerebrais do afeto, que relacionadas ao hormônio
ocitocina, tranquiliza, reduz a ansiedade, o medo e a
fobia.
Não existe felicidade sem gratidão, isso não são os

místicos ou os livros de auto ajuda que estão dizendo, é a
própria Ciência ortodoxa. Todd Kasdan, estudioso da
Felicidade da Universidade americana George Mason,
afirma que “Se tivéssemos que nomear três fatores
essenciais para criar felicidade e dar sentido à vida, estes
seriam: relacionamentos significativos, gratidão e viver
no momento presente com atitude de abertura e
curiosidade”.
Desculpem a informalidade mas só faltou esse

cientista falar: pratique meditação Gassho e recite os
princípios do Reiki...

Já vimos que gratidão pode e deve ser treinada mas
talvez você não sinta que tem motivos para dar graças.
Então vamos praticar. Você consegue respirar livremente
através dos seus próprios pulmões, sem o auxílio de
uma bala de oxigênio? Se sim, agradeça pelos seus
pulmões naturais, se não, agradeça por vivermos numa
época onde existe o recurso da bala de oxigênio e outras
máquinas para ajudarem-no a respirar. Você já ficou muito
“apertado” querendo ir ao banheiro para fazer suas
necessidades? Todo mundo já passou por um perrengue
onde não podia usar o sanitário naquele momento e teve
que se segurar o quanto pôde. Lembre-se da sensação de
alívio ao evacuar ou de urinar na hora em que queria fazer
isto e dê graças. Um copo de água geladinho em pleno
calor de 37 graus é motivo de muita gratidão. Temos,
sim, motivos de sobra para agradecer, e às vezes a vida
ainda nos brinda com motivos excepcionais de sermos
gratos: passar no vestibular (principalmente se for numa
universidade pública), comprar um carro novo, adquirir a
casa própria, ter um filho, viajar para um destino sonhado.
Viver é um milagre cotidiano e eventualmente

acontecem grandes milagres adicionais para elevarem
nossa gratidão a níveis astronômicos. Há alguns anos atrás
eu era uma pessoa que começou a sentir vontade de rezar
à noite agradecendo pelo dia inteiro, eu rezava por ter
conseguido voltar para casa no meu carro sem ter batido
em ninguém e sem ninguém ter batido em mim, rezava pelo
fato de meus familiares estarem dormindo em casa
enquanto conhecia tanta gente que estava internada em
hospitais há vários dias.
Naquela época, aconteceu uma catástrofe comigo, tive um
rompimento de aneurisma cerebral, foi gravíssimo e meu
prognóstico era péssimo devido ao grau que a hemorragia
havia chegado. Passei mais de um mês no hospital, sofri
complicações e tive uma situação de quase morte. Pois
bem, considero que esse acidente foi o melhor presente
que já recebi porque consegui passar minha vida a limpo e
me tornar a pessoa que gosto de ser hoje. Recuperei minha
saúde totalmente, não tenho nenhuma sequela do derrame
ou qualquer outra, sou feliz e absurdamente grata por este
renascimento. Até hoje rezo diariamente expressando
gratidão. Agradeço muito à minha família, por me ajudar a
conseguir sobreviver, agradeço aos amigos, centenas deles
que também me apoiaram, agradeço à equipe médica que
me atendeu no Hospital Santa Mônica de Goiânia,
especialmente ao meu angiologista, Dr. Elias Rabahi e ao
meu neurocirurgião, Dr. José Édison. Mas também rezo
pela recepcionista que não sei o nome mas que conseguiu
que eu fosse internada quando não havia vaga disponível.
Rezo por todos os enfermeiros e enfermeiras amorosos que
cuidaram de mim e que não tenho a menor ideia de quem
sejam. Agradeço pela faxineira que limpava a UTI sempre
me dirigindo um sorriso. Quando estou com tempo
disponível, devo confessar que acabo rezando pelos
pedreiros que construíram aquele hospital que me devolveu
à vida. Eu sei que tenho motivos de sobra para ser
grata, e você, também sabe disso?

Proponho um exercício que pode aumentar em até
20 vezes (não sei como chegaram a este número, mas,
enfim...) sua capacidade de sentir gratidão e,
consecutivamente, sua felicidade:
Escreva num papel cinco coisas pelas quais

você é grato hoje. Pode demorar quase uma hora fazendo
essa tarefa no primeiro dia mas com o tempo, rapidamente
se lembrará das coisas banais que acontecem na sua vida
diária mas que se não acontecessem bagunçariam todo o
resto: respirar, levantar da cama, andar com suas próprias
pernas, enxergar, ouvir, falar, pensar, tomar água, comer,
excretar, fazer amor, beijar seu filho, abraçar seus amigos,
nossa, é muita coisa, o que me faz lembrar daquela bela
lição bíblica: Em tudo dai graças.
Para você engajar profundamente nessa atividade

vou te dar um presente. No anexo que esta junto ao e-book
você encontra um diário de agradecimento do Reiki Online
Brasil para imprimir e praticar a gratidão todos os dias.
Às vezes coisas ruins também nos acontecem, não

exagere a importância disto. Como diria Bruce Lee, pedir
que coisas ruins não aconteçam a pessoas boas é o
mesmo que ser vegetariano e pedir que um tigre não o
devore. Tudo vai passar, o bom passa e o ruim passa do
mesmo jeito. Acidentes acontecem, assaltos, prejuízos
financeiros, doenças, luto. É clichê mas é verdade, toda
crise é oportunidade de crescimento. Vale a pena
agradecer mesmo que hoje tenha sido um dia difícil. No
sofrimento é que crescemos de
Acesse Cursos, Artigos verdade
e Dicas Sobre Reiki. O e crescer é o maior
motivo de todos para sentirmos gratidão.
Apenas por hoje,
trabalho com afinco
Kansha shite

Apenas por hoje, trabalho com afinco
Esse quarto princípio do Reiki talvez seja o mais

nipônico de todos. Em japonês, “Gyo Hage Me”, revela
o pensamento típico desta nação, já que a tradução
literal seria algo como “Trabalhe Duro, Faça O Seu
Dever”. À primeira vista, sob o olhar brasileiro, temos
uma certa dificuldade em apreender o sentido desta
afirmação porque só absorvemos o aspecto superficial
da frase. Apenas por hoje, eu trabalho com afinco
precisa ser entendido como “Dê apenas o seu melhor,
Nunca o seu Mais ou menos”. Dar o máximo de si em
tudo o que você se propuser a fazer era uma regra de
ouro do período Meiji e influenciou positivamente o
crescimento, o florescimento e a resiliência japonesa
nas sucessivas reconstruções do país, seja por
desastres naturais, como o caso dos terremotos, seja
pela guerra, ou simplesmente pela consolidação da
potência econômica do país.
Para vibrar na frequência adequada deste

princípio, devemos partir da ideia de que se algo
precisa ser feito, precisa ser bem feito, não para
agradar aos outros mas para agradar a mim mesmo.
Agradar aos demais será uma consequência.

Somos muito focados nos resultados, não costumamos
observar a beleza e a engenharia dos meios e
condições que nos levam ao objetivo desejado. Vou
usar um exemplo: Devo fazer uma viagem de Goiânia a
Brasília porque tenho uma palestra para apresentar lá.
Preparo os slides, organizo tudo, entro no carro e vou
pensando em como será o evento, o que direi, o que
poderão me dizer, até que chego em Brasília. Pode ser
que aconteça um acidente na estrada e eu não consiga
chegar à cidade, pode ser que o local da palestra seja
interditado de última hora e que não seja mais
necessário a minha ida naquele dia, enfim, o objetivo
dar a palestra poderia se realizar ou não por inúmeros
motivos. Se eu estivesse focada só nisso, no resultado
e tivesse criado expectativas, seria muito frustrante não
realizar o serviço. Mas se eu entro carro, presto
atenção na temperatura interna do veículo, ajusto isso,
escolho uma trilha sonora para a viagem, observo o
fluxo do trânsito, mantenho minha velocidade legal
para não ultrapassar os limites, observo o tucano que
voou sobre meu carro, os pés de ipê amarelo floridos
com suas flores derramadas ao chão, noto a beleza do
planalto central, o céu azul sem nenhuma nuvem,
acabo me sentindo muito agradecida por ter um
trabalho a fazer, um carro para me levar até lá e uma
estrada segura por onde me deslocar. O trajeto da
viagem me fará sentir felicidade, chegar em Brasília
será perfeito, mas se eu não chegar, já estarei feliz.
Don Miguel Ruiz, xamã e professor mexicano, autor
do Best seller “Os quatro acordos”, afirma que agir
buscando sempre a excelência é uma tomada de
decisão que aumenta definitivamente o nosso poder
pessoal. Faça só o seu melhor é um dos quatro acordos
que o escritor nos ensina a interiorizar para alcançar auto
liderança e empoderamento pessoal. Segundo o
ensinamento deste mestre da tradição Tolteca, qualquer um
pode fazer de qualquer jeito, menos você, você não faz de
qualquer jeito, você sempre faz 110% e é por isso que
você tem sucesso enquanto os outros se afundam em
crise.
A sua alegria e o seu contentamento não podem

estar condicionados a objetivos e resultados. Muitas vezes
nos deparamos nestas armadilhas do ego, tipo: “Quando eu
estiver formado, serei muito mais feliz”, daí me formo e
ainda não me sinto em paz, continuo perseguindo a
felicidade. “Quando tiver me casado, ficarei em paz” isso
acontece e aí é que minha situação piora porque agora
tenho que me dividir com outro, vou postergando a
felicidade e ela vai ficando cada vez mais longe. A
felicidade é agora e não daqui há pouco, daqui há pouco é
uma hipótese que pode ou não se materializar mas o
momento presente é a única coisa que está, de fato,
acontecendo. Vivemos a época do “mais ou menos”. ”.
Você pergunta a alguém como ela está e a distinta figura te
responde “mais ou menos”, pergunta se o filme que ela
assistiu no cinema era bom e de novo “mais ou menos”.
Mais ou menos virou um estilo básico, totalmente nude, as
pessoas o usam porque não querem se arriscar.
A maioria das pessoas querem evitar sentir o incômodo da
dor, por isso, anestesiam-se de “mais ou menos”.
Mediocridade é crer pela metade, é não acreditar
inteiramente, significa que de qualquer jeito está bom. Será
que vale mesmo a pena viver pela metade, amar pela
metade, estudar pela metade, ser pai ou mãe pela metade,
ser amigo pela metade, gozar só pela metade?
Em 2015, várias montadoras de carro, tanto as

nacionais quanto estrangeiras, divulgaram o encolhimento
do mercado, algumas chegaram a beirar os inimagináveis
40% de queda nas vendas. Enquanto isto, e no mesmo
cenário, duas montadoras anunciaram que não só não
sofreram déficit, como inclusive, tiveram aumento das
vendas. Segundo José Roberto Ferro, presidente do Lean
Institute Brasil, Toyota e Honda apresentaram
crescimento similar, algo em torno de 12% no mesmo
período de declínio das concorrentes. José Roberto
analisou que Toyota e Honda tem estratégias muito
parecidas, entre elas a obsessão pela qualidade dos
produtos oferecidos, que não é negociada em detrimento
do valor dos mesmos, e também um pós venda eficiente,
desde a prestação de serviços à aquisição de peças para
revisão. Traduzindo em bom português, o que as duas
montadoras fazem é entregar um produto de confiança,
com serviços de confiança, por um preço bem razoável
diante dos benefícios. Nos momentos de crise, excelência é
fator decisivo para levar o cliente à compra. Não por acaso,
Toyota e Honda são empresas japonesas.

Toda vez que sou contratada para fazer Coaching
em empresas, me coloco no lugar do funcionário que não
escolhe se quer ou não passar pelo treinamento.
Geralmente são as empresas quem definem o temas das
palestras e o objetivo específico sempre gira em torno de
instrumentalizar seus colaboradores, afim de que estes se
motivem ao aumento do rendimento. Muitas vezes
observo desgosto e contrariedade em algumas pessoas por
se sentirem coagidas a serem treinadas. Descobri uma
maneira eficiente de abrir o coração e a mente do
público quando falo:
“Seu patrão me pagou para eu vir aqui hoje ajudá-lo a

aumentar o seu desempenho. Você pode estar chateado
com isso imaginando que ele só quer te espremer um
pouco mais. Esse não é um ponto de vista inteligente e vou
te explicar o motivo. O fato é que tudo o que vou ensinar
hoje passará a ser propriedade sua, não da empresa. Você
poderá usar o conhecimento para aumentar sua
produtividade, ganhar mais dinheiro, expandir seus
horizontes e se tornar tão bom no que faz que passará a ser
importantíssimo na sua função. Pode ser mesmo que, em
pouco tempo você se torne sócio daqui e pode ser também,
que num dia não muito longe, se torne dono deste lugar. Na
pior das hipóteses, você poderá usar tudo o que eu vou te
capacitar para pedir demissão e ir trabalhar em algum outro
lugar que o inspire mais. De toda maneira, meu trabalho
será bem feito porque, mesmo neste caso, livro você de um
ambiente desmotivador e livro a empresa de um
colaborador insatisfeito, algo completamente desastroso
para o bem de vocês dois.”
Quando afirmo “Apenas por hoje, trabalho com
afinco” dou a mim mesmo um bom motivo para ser
excelente. Quando digo isto, estou dizendo que por ser eu
que estou fazendo aquilo, aquilo será feito com todo
carinho, com toda energia, com toda atenção e sairá o
melhor possível. Por respeito a minha natureza divina, não
farei menos do que o meu máximo. Não perca tempo
fazendo mais ou menos porque depois você terá que fazer
de novo e de novo e de novo, até ficar bom o suficiente.
Aristóteles dizia que somos o que fazemos repetidamente,
excelência é um hábito, não é um ato. Ninguém foi criado
para ser medíocre, nossa essência é perfeita, faça
sempre o seu melhor e deixe o fluxo da energia Reiki
guiá-lo para que você seja a mais excelente versão de si
mesmo.

Apenas por hoje, sou
amável e gentil com
todos os seres
Hito ni shinsetsu

Apenas por hoje, sou amável e
gentil com todos os seres
“Mestre, qual é o maior Mandamento da Lei? Respondeu-

lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda atua alma, e de todo o teu entendimento.
Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo,
semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e
todos os profetas.” Mt 22: 37-40
Poderíamos dizer que existe uma matéria prima

básica usada para a construção e desenvolvimento de tudo
o que há no mundo.

Quanto mais expandimos nosso conhecimento buscando
pelos aspectos humanos, sábios e virtuosos entre os povos,
religiões e culturas, somos constrangidos a observar uma
convergência específica em todos os grupos étnicos do
planeta, essa convergência chama-se amor. Por isso é que
podemos olhar para a cristianismo, o islamismo, o budismo,
o xamanismo, o judaísmo, a Wicca, o taoísmo ou para
qualquer outra tradição e não veremos antagonismo entre a
força delas e a força do Reiki. Reiki é puro amor
manifesto em energia de cura e harmonização.
O amor possui várias faces, gentileza é uma delas.

Gentileza é acolhimento, aceitação, respeito, reciprocidade,
delicadeza. Gentileza com todos os seres, a rigor, é
redundância, haja vista que a pessoa que desenvolveu o
poder da gentileza, será naturalmente gentil com todos, não
só com aqueles que lhe sejam educados e receptivos. Será
gentil porque exala de si mesmo gentileza, vive gentileza e
não por retribuição a algo. Ela igualmente será gentil com
todos os seres porque entendeu a verdade de que todos
somos irmãos, pedra, planta, bicho ou humanidade, ela
terá amor pela árvore, pelo rio, pelo cachorro, pela vaca,
pela criança, pelo bandido, pelo corrupto, pelo cristal e pela
flor.

Gentileza é qualidade da alma mas também pode
ser treinada e aprendida, a exemplo da gratidão. Porém, há
que se atentar para o fato de que gentileza é benevolência,
e como tal, requer ser exercida sem expectativas nem
barganhas, se formos gentis apenas com quem nos trata
com educação e docilidade, não estaremos praticando
gentileza, estaremos sendo manipuladores, usando de
gentileza para obter algo em troca.
O auto engano é oxigênio que mantém as defesas

do ego respirando. Corriqueiramente acreditamos ser
amorosos e bons. É preciso observar sempre se é o ego
quem está motivando nossa ação ou se é o coração porque
na auto ilusão, confundimos vaidade com bondade e amor
com posse.Todavia, como são milhares de anos no
esquecimento, alimentando densas sombras, hoje podemos
ser compassivos com nossas velhas almas e aceitar os
defeitos sem culpa. Devemos praticar amorosidade e
gentileza primeiro conosco, mesmo percebendo defesas,
jogos e mentiras porque o hábito faz o monge e ninguém
chega à perfeição sem passar pelo exercício árduo, sem se
descascar, sem cortar na própria carne. Vamos errando e
melhorando, um pouco a cada dia, praticando a filosofia Kai
Zen, que significa melhoramento gradual e contínuo.
Quando queremos ser amáveis e gentis estamos, de

fato, conseguindo sê-lo?

Para chegar a uma resposta, temos que olhar para nossa
essência, máscara e sombra. Gosto de usar uma analogia
tecnológica para ajudar. Nos computadores existe uma
memória chamada ROM, são informações que não se
apagam quando desligamos as máquinas, nos celulares por
exemplo, são a ROMs que carregam o sistema operacional
e os softwares básicos deles. Quando nascemos, já está
instalada uma memória ROM em nós. Nessa memória
temos uma base de dados, o sistema nervoso autônomo
simpático (SNS) e parasimpático (SNPS) é um bom
exemplo disso no que concerne à fisiologia. Já no que
concerne à nossa psiqué, a Essência (Eu superior) é a
nossa ROM. A essência de qualquer pessoa é boa e
incorruptível, desde Hitler à Madre Teresa de Calcutá. O
que mantém essa memória do eu superior é o Amor,
não o amor egóico mas sim o amor desinteressado. Do
amor desinteressado provém-nos um senso de direção, de
norte, essa bússola usa o recurso da individualidade para
nos proporcionar acúmulo de experiências pessoais que
algum dia poderão ser transcendidas e transformadas em
insights ou experiências de auto iluminação. Isso
acontecerá quando deixarmos de agir a partir do ego e
começarmos a atuar desde a nossa essência.
Quando vamos crescendo, precisamos adquirir mais

softwares para rodar alguns programas bem complexos de
defesa do ego.

Dois destes softwares são a máscara e a sombra. Usamos
máscaras para atuar em vários papéis diferentes, papel de
filho, de profissional, de revoltado, de alegre, de bonzinho,
de malvado, enfim, máscaras são personagens como as do
teatro. Quando éramos bebês, acreditávamos que nossos
pais, principalmente as mães, fossem Deus, afinal, eles nos
alimentavam, cuidavam de tudo e através do olhar deles
pudemos começar a nos enxergar. Nessa fase queremos
algo completamente impossível, o chamado amor exclusivo
e quando não recebemos, reagimos de diferentes formas
até descobrir um padrão, uma máscara que vai ficando
confortável de usar para não sentirmos ou diminuirmos a
ansiedade de não possuir o tal amor exclusivo. Vamos
começando a nos defender da dor, alguns bebês berram até
que a mãe apareça e satisfaça-lhes a vontade. Toda vez
que o pequeno chora, a mãe aparece, não demora nada e o
sistema de recompensa da criança forma o padrão de que
berrar funciona e daí pra frente, ela seguirá berrando até
conseguir tudo o que quiser na vida, é a máscara do
birrento levando-a a anestesiar sua dor de não ter sido
vista. Esta pessoa vai viver exigindo seus direitos
esperneando sempre que for o caso. A máscara não é
você, é um recurso seu. Às vezes usamos a máscara do
amoroso e gentil para conseguir que nos apreciem, que
gostem de nós, que não nos abandonem. Temos muita dor
escondida embaixo da nossa pele e dentro dos nossos
músculos. Pare e pense. Veja se seu amor e gentileza são
genuínos ou se são máscara. Não tem problema serem
máscara, tem problema não saber disso.

Outro software bastante popular é o eu inferior, a
sombra. A sombra é o que sentimos quando usamos a
máscara, é o argumento que sustenta e que dá vida à ela.
Por exemplo, identificamos que usamos a máscara do
bonzinho, perguntamos a nós mesmos o que sentimos
quando fazemos isso e descobrimos que somos gentis para
receber amor dos outros, para que nos aceitem. A sombra
nutre a máscara com sentimentos e pensamentos. Criamos
um enredo, um cenário, dirigimos e filmamos aquele grande
ator que tem o nosso nome, CPF e RG. O Eu inferior é uma
pessoa que crio de mim mesmo mas que não faço a menor
ideia a respeito.
A sombra nunca é espontânea ou natural, parece

que é mas é só uma construção bastante complexa e às
vezes bem antiga, de nós mesmos. Crianças até uma certa
fase ainda não tem sombras, por isso elas são tão
espontâneas e graciosas. Tudo o que fazem é original e
engraçado, estão repletas de poder pessoal. Nascem
carecas, banguelas e peladas e ainda assim mobilizam a
casa inteira em seu favor, mudam nossos hábitos, dão o
maior trabalho e acabamos dizendo que são as coisas mais
lindas do mundo. E são mesmo, são naturais, não jogam,
só respiram e são perfeitas.
De novo, pare e pense. Qual é o sentimento que o

move a ser amoroso e gentil? Se for a sua sombra, um
desejo de ser amado, de ser querido, respeitado ou aceito,
também não tem problema, tem problema viver sem saber
disso.
Ser amoroso e gentil com todos os seres não é
tarefa fácil. Vimos que precisamos observar nossas
motivações e checar se são mesmo autênticas ou falsas.
Além do mais, é menos difícil ser amável com pessoas, mas
para quê ser gentil com a água, com a terra, com aquela
cachorrinha chata que late comigo há meio quarteirão de
distância? A coisa vai ficando complicada... Todos os seres
não exclui ninguém, todos os seres não julga grau de
importância ou de hierarquia na pirâmide da cadeia
alimentar.
O último princípio do Reiki é um convite à nossa

essência, para que ela erga-se da inconsciência e passe a
ser protagonista de nossa vidas. Já estamos aptos a
olhar para nossas máscaras e sombras e integrá-las ao eu
superior através do caminho do coração, do amor
incondicional. Para ajudar um pouco nesta tarefa, pense: é
apenas por hoje. Um dia de cada vez, um pouco à cada
dia.
Não sofra, libere a irritação, a preocupação, a
ingratidão e o desamor. Sinta sua essência jorrando amor
sem julgamento, amando o bonito e amando o feio, amando
o Brad Pitt e amando a barata, amando o dia e amando a
noite, amando a dor e amando a alegria. Você é livre, sua
prisão tem grades de algodão doce, seus grilhões são feitos
de bolas de sabão.

Observe e copie o exemplo das crianças, seja natural, não
premedite. Deixe que a energia Rei inunde seu Ki e faça
de você um veículo sagrado de cura. Tudo é necessário,
não se apegue ao bom e nem sinta aversão ao mau. Tudo
vai passar, menos o amor. “O amor nunca passará.”
I Coríntios, 13

Leve a Vida Leve

Levar a vida leve vai ser mais fácil se você
entender a grande dica dos cinco princípios, o conceito
do “apenas por hoje”. Este conceito vem sendo usado
com muito êxito como filosofia de vida também pelos
alcóolicos anônimos e por muitos outros grupos de apoio a
dependentes químicos.
Quando afirmamos Apenas por hoje, retiramos a

pressão embutida em termos que fazer mudanças difíceis
de maneira definitiva. Enganamos nosso cérebro em nosso
favor porque fazer algo só por um dia é completamente
possível mas se penso que por todos os dias, durante toda
a minha vida terei que fazer aquilo, sinto meu ânimo
enfraquecer.
Seguindo o conselho de Shawn Archor, autor do

Best Seller “O jeito Harvard de ser feliz”, precisamos
aprender a sabotar o nosso sabotador. É exatamente isso o
que fazemos quando damos o comando “Apenas por
hoje”, ou seja, enganamos nosso cérebro dando a ele uma
missão curta, bastante factível mas que, porém, estará em
funcionamento pelo resto de nossas vidas.
Com o tempo e o exercício, vamos incorporando os

cinco princípios do Reiki ao nosso repertório diário e passa
a ser natural a recitação e, sobretudo, a vivência deles no
dia a dia.

Quero te apoiar, te incentivar a ousar ser o mais
feliz, leve, alegre, saudável, amoroso e próspero que
você conseguir ser. Uma vida de 80 anos será considerada
uma vida longa mas ainda assim, é muito curta. Já que
temos tão pouco tempo por aqui, que tal viver
plenamente?
Quando passei pela experiência de quase morte

durante a internação pelo aneurisma cerebral, pude ver
muita coisa que mudou radicalmente as minhas crenças
limitantes. Vi que a vida não acaba nunca, que apenas
mudamos a frequência AM para FM mas que ainda
continuamos no ar. Vi meu corpo sem vida abaixo de mim e
vi que estava sendo curada por um ser imenso que me
escaneava com suas lindas mãos e que me curava com
energia e cores. Naquela época, fiz um acordo de que se
saísse viva daquela situação, espalharia esta verdade
experiênciada fisiologicamente por mim para o maior
número de pessoas que eu pudesse. É isso o que estou
fazendo agora através deste e-book e se a vida o trouxe
até ele, dê um pouco de atenção à sincronicidade,
observe que você está vibrando e pedindo ao Universo que
o ligue de volta à fonte geradora de vida.
Pratique a meditação Gassho, recite os cinco

princípios e deixe que naturalmente o que tiver que
acontecer, aconteça. Seja humilde e permita-se receber
com gratidão em vez de buscar deliberadamente de agora
em diante. Chegamos à última fase desta pequena jornada
que foi o E-book.
Estive aqui o tempo todo, adorei escrever o que escrevi,
sentir o que senti e poder disponibilizar o que aprendi
com você. Mas nossa relação não precisa acabar agora.
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conheça. O Reiki Online Brasil é um serviço de amor e de
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pelos meninos da produção, estratégia e logística que são o
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aumentar exponencialmente a capacidade de difundir o
Reiki.
Gratidão pela sua atenção, estamos juntos!

Gassho


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Me chamo Leandra Mutão, sou

Recebi formação completa através do Reiki Master Sensei Valério

Sou formada em Comunicação Social pela Universidade Federal

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