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Terapeuta Holística
AGRADECIMENTOS:
Gratidão eterna a meu Mestre Reikiano Alexandre Demo Agrizzi pois foi ele que me iniciou
nesta jornada maravilhosa e me proporcionou um conhecimento que levarei na alma e no
coração eternamente!
Com muita competência e inspiração Mestre Alexande Demo Agrizzi é responsável também
por boa parte desta apostila.
A minha mais profunda gratidão a todas as egregoras e seres que me acompanharam e me
conduziram na iniciação e na elaboração deste curso.
O QUE É REIKI?
REIKI é uma técnica de terapia natural que utiliza a energia universal. Foi nomeada pelo japonês
MIKAO USUI (1865/1926).
A palavra REIKI foi criada a partir da junção de duas palavras: REI = sabedoria divina e KI =
energia Vital, Reiki energia Vital universal. Ao pé da letra REIKI significa ATMOSFERA
MISTERIOSA, pois ao praticar esta terapia sentimos essa atmosfera de harmonia, aconchego,
paz, conexão e etc.
MIKAO USUI foi o primeiro homem a sintonizar do universo esta prática de cura e harmonização,
que já era praticada há milênios, porém não era divulgada e praticada por leigos, mas somente
praticada e estudada só por iniciados como grandes mestres, autoridades espirituais e avatares
como Jesus e Budha.
MIKAO USUI, após anos de procura e estudos em busca da cura através da imposição de mãos,
consegue sintonizar e visualizar símbolos que nos ligam a potentes egrégoras de energia
universal. MIKAO USUI queria que esse conhecimento e técnica se tornasse conhecida e que
mais pessoas praticassem, e assim a cura se tornasse acessível a todos.
A partir desse primeiro sistema de MIKAO USUI, a palavra REIKI serve para direcionar e
descrever qualquer terapia de harmonização e cura que utiliza a vibrações de energia.
OS CELTAS
Até hoje a sua origem e incerta e em alguns aspectos até controversa entre estudiosos,
historiadores e pesquisadores. Especulam-se que surgiram entre 2000 e 1500 a.C. e
espalharam-se por toda a Europa, chegando até a atual Turquia. Os celtas não eram exatamente
um povo, mas sim várias tribos de uma fusão de várias etnias possivelmente descendentes de
agricultores Danubianos neolíticos e o povo de pastores oriundos da estepe.
O termo povo Celta foi encontrado em textos de Heródoto, historiador grego em torno de 6 aC. e
quando se fala de Celta sempre existe um mistério envolvido, pois tudo o que se conhece são
relatos de outros povos ou evidências encontradas por historiadores e arqueólogos.
Em sua época, Celta era uma denominação para qualquer tribo descendente dos agricultores
Danubianos neolíticos e pastores da estepe, era um termo genérico assim como Índio era para os
colonizadores das Américas, ou como Vikings para qualquer pirata nórdico. Apesar de cada tribo
ter suas características, elas se assemelhavam em sua cultura, religião, língua e costumes.
Apesar de terem um alfabeto sagrado, o OGHAM CELTA, que era apenas utilizado pelos Druidas,
não desenvolveram a escrita, todo o conhecimento era passado de boca em boca.
Quem mais relatou sobre os Celtas foram os romanos, que consideravam essas tribos bárbaras,
e faziam uma propaganda muito negativa em relação a sua sabedoria, cultura e grande
habilidade em lidar com ferro. Mas na verdade era um povo extremamente criativo, habilidosos
como artesãos, desenvolvam uma forma de expressão artística única, onde utilizavam espirais e
nós, avançados em armas e em malhas de proteção feitas de ferro, em relação aos romanos. Os
Celtas foram os primeiros povos que usaram calças e utilizavam o sabonete, até então
desconhecidos pelos outros povos da Europa.
Muitas tribos foram exterminadas, alguns foram banidos, integrados ou se assimilaram a uma
nova realidade. Alguns remanescentes se fixaram nas ilhas britânicas e depois tiveram que
recuar até Irlanda fugindo da perseguição dos romanos.
Os druidas eram uma classe de sacerdotes, sábios, curadores, astrólogos, conselheiros, xamãs,
e magos. Dentre essa classe, havia divisões, Druidas e Brados. Os Brados, viajavam
constantemente de tribo em tribo, levando informações, conhecimento, remédios e também
trocando experiências com outros Druidas. As especialidades de cada Druida também eram
representadas nas cores das roupas, indicando se um Druida era um curador usaria roupa verde,
se era um grande sábio tons dourados e assim por diante. Tanto homens e mulheres poderiam
ser Druidas, Druidesas ou Druidisas. Haviam a escolas dos Druidas, e para se tornar um Druida
era necessário no mínimo 19 anos, pois era o tempo necessário para o aprendiz absorver o
conteúdo do conhecimento por via oral, pois não haviam livros e esses alunos memorizavam o
conhecimento.
Tanto os Druidas como os Celtas interagiam de forma intensa com a natureza, sabiam como
utilizar e reverenciar todas as forças telúricas, eram verdadeiros animistas, pois viam a divindade
em toda a representação da natureza, nos rios e oceanos, nas árvores e bosques, no céu, nas
estrelas, no vento, nas pedras, cristais, montanhas, e nas estações do ano em seus solstícios e
equinócios.
Os celtas eram politeístas e os deuses eram a manifestação da força da natureza, então A
DEUSA- MÃE, era a divindade máxima representando o feminino e a fertilidade e abundância de
toda a natureza com sua força e sabedoria. Os grandes rituais eram feitos ao ar livre, para que a
conexão fosse a mais forte possível, muitas vezes em rios que eram considerados sagrados pois
é o local onde a água encontra a terra. O que chamamos hoje de energia, poder ou força cósmica
era chamada de Nerth ou Neart.
Aos poucos toda essa sabedoria, cultura e religião foram se fundindo a imposição do
Cristianismo, apesar de não terem desenvolvido a escrita, o maior e mais antigo livro, o livro DOS
KELLS, onde é escrito os 4 evangelhos, foi produzido por possivelmente escribas descendentes
ou Celtas, pois a arte e o simbolismo utilizados são a representação máxima da arte Celta, com
seus espirais e nós. Muitos monumentos Cristãos, são confeccionados e inspirados por esta
maravilhosa arte Celta.
3. O Ogham Céltico
O Ogham é o alfabeto sagrado druida, o qual foi criado pelos líderes espirituais célticos e usados
como método secreto de comunicação, usado tão bem para tratar de seu conhecimento precioso
sobre as árvores. Contém segredos para a adivinhação e magia que só podem ser entendidos
pelos iniciados. O alfabeto mágico era profundamente conectado com as árvores, desde que os
celtas obtiveram uma forte afinidade e respeito a elas, acreditando que a maioria delas eram
habitadas por espíritos ou possuíam os seus próprios.
Criado pela divindade irlando-celta Ogma, deus da eloquência e do aprendizado, o alfabeto
oracular Ogham constitui-se de 20 letras (três conjuntos de cinco consoantes e cinco vogais),
cada uma sendo a inicial de uma árvore. Os caracteres Ogham eram inscritos em pedras ou com
carvões sobre tábuas de madeira: como um método de escrita era muito trabalhoso, mas como
uma linguagem de simbolismos o alfabeto druida era imensamente poderoso. As espécies de
árvores usadas eram especificamente escolhidas pelas qualidades que elas aparentavam (por
exemplo, a qualidade de conectá-los a conceitos espirituais). Elas eram divididas em 3
classificações – chefes, campestres e arbustos – representando sua ordem de importância para
os druidas. Eram escritos da esquerda para a direita em manuscritos e de baixo para cima em
pedras. Posteriormente foram incluídos 5 oghams.
5. Os Chacras
● Lave as mãos;
● Posicione-se atrás ou ao lado da pessoa em quem você vai aplicar o Reiki Celta;
● Faça uma rápida Meditação Gassho (1-2 minutos);
● Execute o Reiji-Ho (A Indicação da Alma), pedindo para que o Reiki flua para a pessoa da
melhor forma possível;
● Solicite a presença de divindades, guias espirituais e mentores do Reiki Celta;
● Friccione as mãos por um momento, dizendo 3 x: “Ativando Reiki Celta”;
● Trace todos os símbolos na sequência (Ailim, Beith, Huathe, Phagos, Eadha e Ur), dizendo o
nome de cada um 3x;
● Proceda a aplicação, do chacra coronário até o básico, finalizando nos pés, preferencialmente;
● Fique aproximadamente 3 minutos em cada ponto, aplicando a energia;
● Volte à posição inicial (mãos em Gassho) e agradeça a pessoa que recebeu Reiki de você e
também as divindades celtas que você pediu a presença;
● Desconecte-se do receptor;
● Toque gentilmente nos ombros do receptor e peça para que abra os olhos, mexa as mãos e se
levante de forma lenta. Ofereça um copo de água;
● Lave as mãos.
Atenção:
=> É muito importante mantermos a atitude de canal durante toda a aplicação de Reiki Celta, não
nos envolvendo emocionalmente no tratamento.
=> A orientação inicial é trabalhar cada símbolo do Nível 1 no seu respectivo chacra; depois, com
o tempo e prática, você poderá fazer aplicações de forma intuitiva.
=> Você pode também associar o Reiki Celta ao Reiki Usui ou a outros sistemas de energia.
Durante a aplicação usual de Reiki Usui, por exemplo, caso você visualize ou intua a necessidade
de usar determinado símbolo celta, poderá traçá-lo no ar e aplicar normalmente.
Cabeça
Frente
Costas
Pés
Uma boa forma de compreendermos e integrarmo-nos com os símbolos do Reiki Celta consiste
na prática da Meditação. Execute-a diariamente.
Comece com o símbolo Ailim e depois passe para o Beith, Huathe, Phagos, Eadha e Ur. Reserve
pelo menos uma semana para cada um dos símbolos. Você pode realizar a meditação da
seguinte forma:
● Respire lenta e profundamente, focalizando cada etapa do processo. Você inspira o ar
(mantém o pulmão cheio); exala o ar (mantém o pulmão vazio alguns segundos);
● Ao inspirar, mentalize o símbolo (objeto da meditação). Visualize-o entrando pelo seu
chacra coronário e impregnando todo o seu ser;
● Fique aberto e receptivo para cada imagem que surgir, procure não interferir, apenas
contemple;
● Permaneça de 5 a 10 minutos meditando com o símbolo escolhido.
Desenhando os símbolos
Outra forma de nos integrarmos com os símbolos é através do desenho. Você poderá
desenhá-los, em vários tamanhos, em um bloco de folhas, caderno, cartolina, pintá-los e afixá-los
nas paredes, nas portas do guarda-roupa ou em outro local que considerar adequado. Tal prática
facilita o aprendizado e a memorização dos símbolos estudados.
8. Linhagem
Martyn Pentecost
Pamela Jordan
Dori McLean
Ole Gabrielsen
Peter Köster
Margareta M. Hilmmer
Petro K. Yankani
Zanon Melo
Gabriel César Dias Lopes
Alexandre Demo Agrizzi
Rosa Eliana Benini
9. Referências Bibliográficas
Celtas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas#cite_note-84 Acesso em 18 jun 2017;
DE’CARLI, JOHNNY. Reiki Universal. 13ª Edição, Butterfly Editora, 2014;
Energia Telúrica. Disponível em: http://www.imagick.org.br/blog/energia-telurica/ Acesso em 19
jun 2017;
Eu sem Fronteiras. Reiki Celta, a conexão com a natureza. Disponível em:
https://www.eusemfronteiras.com.br/reiki-celta-a-conexao-com-a-natureza/ Acesso em: 20 jun
2017;
LOPES, GABRIEL. Apostila de Reiki Celta Nível 1, 2014;
Os Celtas. Disponível em: http://ciclodiferente.blogspot.com.br/2014/04/os-celtas.html Acesso em
21 jun 2017;
RAMOS, LUIS FELIPE. Apostila de Reiki Celta, Nível 1, 2014.
Rosa Eliana
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