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Rosa Eliana

Terapeuta Holística
AGRADECIMENTOS:
Gratidão eterna a meu Mestre Reikiano Alexandre Demo Agrizzi pois foi ele que me iniciou
nesta jornada maravilhosa e me proporcionou um conhecimento que levarei na alma e no
coração eternamente!
Com muita competência e inspiração Mestre Alexande Demo Agrizzi é responsável também
por boa parte desta apostila.
A minha mais profunda gratidão a todas as egregoras e seres que me acompanharam e me
conduziram na iniciação e na elaboração deste curso.
O QUE É REIKI?
REIKI é uma técnica de terapia natural que utiliza a energia universal. Foi nomeada pelo japonês
MIKAO USUI (1865/1926).
A palavra REIKI foi criada a partir da junção de duas palavras: REI = sabedoria divina e KI =
energia Vital, Reiki energia Vital universal. Ao pé da letra REIKI significa ATMOSFERA
MISTERIOSA, pois ao praticar esta terapia sentimos essa atmosfera de harmonia, aconchego,
paz, conexão e etc.
MIKAO USUI foi o primeiro homem a sintonizar do universo esta prática de cura e harmonização,
que já era praticada há milênios, porém não era divulgada e praticada por leigos, mas somente
praticada e estudada só por iniciados como grandes mestres, autoridades espirituais e avatares
como Jesus e Budha.
MIKAO USUI, após anos de procura e estudos em busca da cura através da imposição de mãos,
consegue sintonizar e visualizar símbolos que nos ligam a potentes egrégoras de energia
universal. MIKAO USUI queria que esse conhecimento e técnica se tornasse conhecida e que
mais pessoas praticassem, e assim a cura se tornasse acessível a todos.
A partir desse primeiro sistema de MIKAO USUI, a palavra REIKI serve para direcionar e
descrever qualquer terapia de harmonização e cura que utiliza a vibrações de energia.

O QUE É O REIKI CELTA?


Na sua origem inglêsa, Celtic Reiki, é um sistema de REIKI que trabalha com as vibrações do
planeta Terra, da natureza, de árvores específicas, dos bosques, pedras e cristais, do céu e do
oceano.
O REIKI CELTA gera um ambiente sutil que propicia harmonização, cura e conexão direta com a
natureza, elementais e sua sabedoria.

BENEFÍCIOS DO REIKI CELTA


✅ Harmonização pessoal, ou de terceiros em todos os níveis e sentidos.
✅ Facilita o processo de cura em todos os níveis e sentidos.
✅ Manifestação e realização de desejos, prosperidade, abundância, relacionamentos e etc.
✅ Sincronização e conexão com energias estelares e planetárias.
✅ Proteção pessoal ou de terceiros em todos os níveis e sentidos.
✅ Limpeza em todos os níveis e sentidos.
✅ Abertura e alinhamento dos chakras
✅ Auxilia na ressignificação ou eliminação de traumas, medos, indecisão e etc.
✅ Conexão ancestral
✅ Conexão com energias telúricas e cósmicas.
✅ Utilizado para qualquer tipo de situação de dificuldade ou desarmonia.
✅ Não tem contra indicação, efeitos colaterais ou problemas de superdosagem, pode ser usado
para potencializar qualquer tipo de tratamento da medicina tradicional sem interferir ou anular o
tratamento.
✅ Pode ser usado em pessoas, crianças, jovens, adultos e idosos, animais, plantas, ambientes
residenciais ou empresariais, em grande número de pessoas.
✅ Aplicação pode ser presencial ou a distância.
✅ Podendo também ser enviado para o passado e futuro.
COMO FUNCIONA O REIKI CELTA
A essência do Reiki Celta é energia telúrica, ou seja, a energia emanada do centro do planeta
Terra, que gera vibrações e irradiações, que geram movimentos interno, subindo
perpendicularmente a superfície e incorporando ao longo deste caminho propriedades diferentes
conforme o tipo do solo, depósitos de minerais e veios de água subterrâneos por onde passa,
essa energia é canalizada pelos chakras básicos e plantares.
Através desta técnica terapêutica podemos nos conectar com as antigas energias, ensinamentos
e sabedoria dos povos celtas e dos Druidas.

OS CELTAS
Até hoje a sua origem e incerta e em alguns aspectos até controversa entre estudiosos,
historiadores e pesquisadores. Especulam-se que surgiram entre 2000 e 1500 a.C. e
espalharam-se por toda a Europa, chegando até a atual Turquia. Os celtas não eram exatamente
um povo, mas sim várias tribos de uma fusão de várias etnias possivelmente descendentes de
agricultores Danubianos neolíticos e o povo de pastores oriundos da estepe.
O termo povo Celta foi encontrado em textos de Heródoto, historiador grego em torno de 6 aC. e
quando se fala de Celta sempre existe um mistério envolvido, pois tudo o que se conhece são
relatos de outros povos ou evidências encontradas por historiadores e arqueólogos.
Em sua época, Celta era uma denominação para qualquer tribo descendente dos agricultores
Danubianos neolíticos e pastores da estepe, era um termo genérico assim como Índio era para os
colonizadores das Américas, ou como Vikings para qualquer pirata nórdico. Apesar de cada tribo
ter suas características, elas se assemelhavam em sua cultura, religião, língua e costumes.
Apesar de terem um alfabeto sagrado, o OGHAM CELTA, que era apenas utilizado pelos Druidas,
não desenvolveram a escrita, todo o conhecimento era passado de boca em boca.
Quem mais relatou sobre os Celtas foram os romanos, que consideravam essas tribos bárbaras,
e faziam uma propaganda muito negativa em relação a sua sabedoria, cultura e grande
habilidade em lidar com ferro. Mas na verdade era um povo extremamente criativo, habilidosos
como artesãos, desenvolvam uma forma de expressão artística única, onde utilizavam espirais e
nós, avançados em armas e em malhas de proteção feitas de ferro, em relação aos romanos. Os
Celtas foram os primeiros povos que usaram calças e utilizavam o sabonete, até então
desconhecidos pelos outros povos da Europa.
Muitas tribos foram exterminadas, alguns foram banidos, integrados ou se assimilaram a uma
nova realidade. Alguns remanescentes se fixaram nas ilhas britânicas e depois tiveram que
recuar até Irlanda fugindo da perseguição dos romanos.
Os druidas eram uma classe de sacerdotes, sábios, curadores, astrólogos, conselheiros, xamãs,
e magos. Dentre essa classe, havia divisões, Druidas e Brados. Os Brados, viajavam
constantemente de tribo em tribo, levando informações, conhecimento, remédios e também
trocando experiências com outros Druidas. As especialidades de cada Druida também eram
representadas nas cores das roupas, indicando se um Druida era um curador usaria roupa verde,
se era um grande sábio tons dourados e assim por diante. Tanto homens e mulheres poderiam
ser Druidas, Druidesas ou Druidisas. Haviam a escolas dos Druidas, e para se tornar um Druida
era necessário no mínimo 19 anos, pois era o tempo necessário para o aprendiz absorver o
conteúdo do conhecimento por via oral, pois não haviam livros e esses alunos memorizavam o
conhecimento.
Tanto os Druidas como os Celtas interagiam de forma intensa com a natureza, sabiam como
utilizar e reverenciar todas as forças telúricas, eram verdadeiros animistas, pois viam a divindade
em toda a representação da natureza, nos rios e oceanos, nas árvores e bosques, no céu, nas
estrelas, no vento, nas pedras, cristais, montanhas, e nas estações do ano em seus solstícios e
equinócios.
Os celtas eram politeístas e os deuses eram a manifestação da força da natureza, então A
DEUSA- MÃE, era a divindade máxima representando o feminino e a fertilidade e abundância de
toda a natureza com sua força e sabedoria. Os grandes rituais eram feitos ao ar livre, para que a
conexão fosse a mais forte possível, muitas vezes em rios que eram considerados sagrados pois
é o local onde a água encontra a terra. O que chamamos hoje de energia, poder ou força cósmica
era chamada de Nerth ou Neart.
Aos poucos toda essa sabedoria, cultura e religião foram se fundindo a imposição do
Cristianismo, apesar de não terem desenvolvido a escrita, o maior e mais antigo livro, o livro DOS
KELLS, onde é escrito os 4 evangelhos, foi produzido por possivelmente escribas descendentes
ou Celtas, pois a arte e o simbolismo utilizados são a representação máxima da arte Celta, com
seus espirais e nós. Muitos monumentos Cristãos, são confeccionados e inspirados por esta
maravilhosa arte Celta.

UMA IDÉIA DA ENERGIA REIKI COM FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA


Os estudos das Ciências Naturais é o Universo, que incluem em seus subcampos a astronomia,
biologia, física, química, geografia e ciências da terra. Os métodos utilizados partem de
paradigmas. As teorias produzem conhecimentos seja de um ponto de vista
cartesiano-newtoniano da física clássica ou do ponto de vista da física moderna, que acaba por
influenciar estudos em outros campos das ciências, por exemplo, a biologia.
Quando temos uma ideia e não podemos provar ou ela ainda não foi provada, em ciências,
dizemos que estamos fazendo uma conjectura. Esse artigo não busca fazer conjecturas, e sim
apontar uma idéia que possa ser Teoria com fundamentação científica, já que ela vem sendo
estudada e comprovada cientificamente em diferentes campos das ciências naturais. O objetivo é
proporcionar um maior reconhecimento e compreensão do Reiki enquanto Terapia Integrativa
Complementar nas Políticas Públicas de Saúde.
Dialogando, as concepções científicas e filosóficas (pós) modernas, com pensamento, filosofia e
escritos da cultura oriental onde essa prática terapêutica se inicia.
O campo de Energia Universal (REI) e o campo de energia do que é vital no planeta (KI), é o
significado em japonês da palavra REIKI, esses dois campos juntos se compõem de diferentes
energias que o espectro eletromagnético pode identificar no ponto de vibração da frequência de
Luz Visível.
Para alguns cientistas esse campo numera muitas propriedades da energia do Universo. O CÉU
impregna todo o espaço, objetos animados e inanimados, e liga todos, uns aos outros; flui de um
objeto para outro; e sua densidade varia razão inversa da distância da sua origem. Também
obedece às leis da indutância harmónica e da ressonância simpática. Definindo a matéria como
energia condensada, o CÉU poderá existir entre o presentemente se considera o reino da matéria
e o reino da energia, o que alguns cientistas chamam de bioplasma. Para os estudiosos desse
campo o CÉU é sinérgico e constrói formas (BRENNAN, 2006).
O Campo da Energia Humana é a manifestação da energia universal intimamente envolvida na
vida humana, que alguns chamam de campo vital. Os Yogis (praticantes avançados do Yoga) em
meditação observavam esse campo e descreviam em pontos de rodas de luz (em sânscrito
Chakras) interligados a filamentos em ondas de vibração de som, cores e luz (em sânscrito
Nadis), a variação dessas cores dependia da observação do Yogi e da vibração da frequência
emitidas pelos pontos. Interessante constatar que as mesmas cores descritas pelos Yogis nos
principais Chakras onde situa a coluna vertebral, por onde a energia vital circula com mais
intensidade são as mesmas cores observadas na Luz Visível eletromagnética. Essa força emana
da base da coluna vertebral e responde aos pensamentos, emoções e intenções, reagindo
vibratoriamente em ondas em todo corpo e campo humano de energia (o que os Yogis chamam
de Shakti ou kundalini). A Energia, Luz, Cor, Som e Calor são observados no caminho que
percorre a Kundalini. Os Yogis dizem que se esse caminho estiver livre e com os Chakras Nadis
em equilíbrio, a Kundalini desperta e nos liga a nossa fonte essencial e original o Amor Universal
(Shakti).
A humanidade tem cultuado grandes arquétipos femininos sempre que procura por um
relacionamento místico com a vida e com o universo. O Grande feminino é a Shakti (energia do
grande feminino que existe dentro e fora de nós), e a Shakti é a Força Suprema que permeia todo
Universo, o intelecto da verdadeira sabedoria, o poder da vontade, poder de manifestação, poder
inerente a natureza que inclui os fenômenos da eletricidade e do magnetismo. A natureza do
poder é uma força feminina nas escrituras antigas, não existindo um poder maior do que o Amor.
O Amor é a força unificadora da humanidade. (Ashley-Farrand, 2005). Os símbolos vêm do que
Jung denomina de inconsciente coletivo e arquétipos.
Os cientistas vêm estudando cuidadosamente os seus atributos, o calor e a luz, há tanto tempo
quanto nós temos indagado sobre o cosmo. Mas com todas as investigações, a ciências moderna
conhecem apenas poucas coisas sobre a luz. Não se pode saber com certeza se ela é uma
partícula ou uma onda. No entanto podemos medir muitas das suas propriedades físicas. O
mesmo é verdadeiro para o calor. Quer o calor seja medido sobre a Terra, sobre as luas de outros
planetas ou fora da nossa galáxia, geralmente sabemos quão quentes ou frias. No entanto, com
relação à luz e ao calor ‘espiritual’ dispomos de poucos dados científicos, pois não há ferramentas
mecânicas disponíveis para estudar ou medir esses fenômenos. Cada vez mais a Ciência busca
aprofundar seus estudos e ter técnicas que possibilite um maior conhecimento sobre o Campo da
Energia Universal. (Ashley-Farrand, 2005).
O ‘REI’ flui independente do ‘KI’, mas essa energia vem muito forte e numa vibração
eletromagnética muito intensa, bem diferente da do campo de energia humano e das formas. O
símbolo Reiki passa ser um “tradutor”, filtrando essa energia (REI) há uma vibração que possa
ser usada pelo campo da energia vital (KI). A energia Reiki potencializa todos os campos de
energia vital. Alguns cientistas chamam essa energia de energia consciente. Existem teorias
como a do Universo autoconsciente, a teoria dos campos morfogenéticos, a teoria da
complexidade, a teoria do holográfico, a teoria do campo quântico entre outras, que nos dão
informações do que acontece durante uma sessão de Terapia Integrativa Complementar Reiki.
A energia emitida por um corpo não é continua, a física quântica prova que essa energia é
emitida em pacotes de energia (quanta), a luz por sua vez possui uma natureza “dual”, ou seja,
em determinados fenômenos ela se comporta como onda (natureza ondulatória) e, em outros,
como se fosse uma partícula (natureza corpuscular). O biólogo Rubert Sheldrake com base em
suas pesquisas descreve os campos morfogenéticos, que desenvolve a idéia de um campo que
acima de tudo é mental e abrange todos os espaços do mundo. Este conceito inclui não só a
forma, mas também o comportamento, segundo as palavras dele, a alma de entidades biológicas,
Para Sheldrake, o campo é um espaço onde se brinca, corre, sofre, sonha, e onde se guarda as
paixões e os tesouros de cada um, o campo das emoções. Essa idéia não se limita aos humanos,
as plantas e animais, pois desde um ponto de vista eletrodinâmico, campos (ou almas, para
Sheldrake) estão ao redor de lugares e paisagens, comunidades e grupos, ecossistemas e
cosmos. A alma não está no corpo, mas o corpo está na alma, nos dizeres do autor. (Sheldrake
2001).
A física nos deu a idéia de diferentes campos como o campo eletromagnético, o campo
gravitacional, entre outros. O campo eletromagnético é definido como condição de força elétrica e
carga magnética que se forma no espaço em torno de corpos carregados, produz atração e
repulsão, e influências entre os corpos. Já o campo gravitacional é definido como sendo uma
estrutura encurvada do espaço que se forma da atração mútua que existe entre os corpos
dotados de massa. O campo mórfico é definido como um espaço inseparável da matéria, que
contem e se estrutura de acordo com as interações gravitacionais e eletromagnéticas dos corpos,
já o campo morfogenético é definido como uma estrutura que contém o arranjo de todas as
condições físicas que mantém a coesão genética, interna, historicamente desenvolvida,
compartilhada por todos os membros de uma espécie biológica.
A teoria dos hologramas diz que o todo é diferente da soma das partes, já que cada parte contém
um todo e o todo contém todas as partes. Holograma é definido como um modelo de
totalidade contínua, que tem uma ordem implicada que se manifesta em cada fragmento.
Lawrence (1997) baseado nos trabalhos de Alfred North Whitehead sobre eletricidade e
magnetismo, propôs que as interações eletromagnéticas são o correlato físico da imanência de
Deus. As responsáveis por todas as propriedades e processos da natureza. Segundo o autor, os
elétrons são mantidos em órbita ao redor do núcleo de um átomo pela força eletromagnética, via
seus fótons virtuais. E é esta mesma força que mantém os átomos agrupados em uma molécula,
de forma que as raízes de todos os processos químicos e biológicos operem via forças
eletromagnéticas. O corpo humano se mantém através deste mecanismo, das interações das
células sanguíneas à atividade dos neurónios no cérebro. É esta força que governa o incessante
intercâmbio entre as moléculas do ar e da água, que coletivamente geram os sons e a superfície
do oceano, bem como a comunicação moderna por televisão, rádio, telefones, satélites e
tecnologia a laser.
Segundo a visão da Mecânica Quântica, a natureza é o resultado da forma em que o observador
estabeleceu uma medição que, por sua vez, determinou as propriedades do objeto observado, ou
seja, da natureza que foi descrita segundo o método de medição selecionado.
O sentido de significado, que cria a realidade, aparece no paralelo entre a Física moderna e o
misticismo oriental feito por CAPRA (1983). Partindo da concepção de que a massa é uma forma
de energia, o autor lembra que a matéria é apenas uma manifestação processual da energia,
resultante de um mecanismo contínuo que envolve divisão, colisão e reagrupamento de partículas
subatômicas. Inúmeras bases teóricas dão consistência à proposição, como:
a) a Equação Relativística de Paul Dirac, que sugere que todos os elementos que compõem a
natureza têm uma mesma estrutura;
b) a mudança de estado destes elementos atómicos, que gera as diferentes formas de energia,
palpáveis ou não, desde um ponto de vista táctil, que povoam a natureza;
c) o Princípio da Incerteza de Heisenberg, que sugere que as partículas subatómicas, que
compõem a energia em seus diversos aspetos, se reagrupam indeterminadamente, podendo se
manifestar segundo duas funções diferentes e complementares: onda e partícula;
d) a perceção destes diferentes estados da energia relacionada com a inércia dos corpos que,
quando em movimento, produzem forças centrífugas, em relação a pontos fixos, e aos campos
gravitacionais que, como curvaturas dos espaços circunvizinhos aos corpos, têm sua estrutura
determinada pelos objetos materiais e determinam a forma essencial dos mesmos.
Hugh Everett propôs uma nova interpretação da Mecânica Quântica, que nega a existência de
uma realidade única como classicamente percebida, e sugere uma realidade composta por
muitos mundos sobrepostos, alguns não observáveis, porém igualmente reais (ESHLEMAN,
2001). Visto deste ângulo, a trajetória de configuração da memória de um observador, conduzindo
uma sequência de medidas, não é uma sequência linear de configurações de memória, mas uma
árvore de ramos, com todos os resultados existindo simultaneamente em uma sobreposição final
que gera vários coeficientes no modelo matemático que o representa. A extensão e a
complexidade da ramificação é limitada pela capacidade de memória do observador.
A memória em si é tratada por Karl PRIBRAM (1995), que usa das teorias que explicam os
fenómenos quânticos e leis da Mecânica Quântica, a fim de explicar processos psicológicos, que
acontecem no sistema nervoso. Para se referir a experiências espirituais, usa das palavras de
Karl Popper, que assim denomina as experiências que emergem da totalidade interativa entre
cérebro, corpo e meio ambiente, que pode ser chamada mente e/ou espírito. Seríamos capazes
de reduzir a dor e de minimizar qualquer outro tipo de aspeto negativo, pelo controle de nós
mesmos, preveniríamos o câncer e outras coisas (através do pensamento), prevê o autor. Pois,
segundo os resultados dos seus experimentos (PRIBRAM, 1997), existe um processo
multidimensional do tipo holográfico no córtex cerebral, que serve como uma referência à
operação de contrações musculares que geram algum resultado ambiental específico, com base
em experiências antecedentes (da espécie ou do indivíduo), que estão armazenadas no
holograma neocortical.
Seguindo esta linha de raciocínio humanista utilitário (MORAES, 2002) em sua Tese de
doutorado, sugere uma ideia de natureza que tem como base alguns conceitos das ciências e
filosofia (pós) moderna empregados na descrição de fenómenos físicos. A discussão se inicia
com a proposta de uma natureza que se faz do processo de divisão, colisão e reagrupamento de
partículas subatómicas. Todos os objetos, cujos significados correspondem às sínteses
formuladas a partir da articulação de conceitos e ideias, e que compõem a natureza, apresentam
estrutura subatómica. Qualquer objeto ou coisa, que se reconheça como entidade que ocupa um
lugar no espaço, é o reflexo da apreensão de um conceito ou ideia que definem os seus limites.
Os limites que definem os objetos são também subatómicos. A natureza é subatómica e se
constitui dos objetos cujos significados são compreendidos pelo observador. Sujeito e objeto
estão obrigatoriamente vinculados. O significado da natureza é a sua constituição, que varia
segundo a perceção dos significados apreendidos por cada um dos sujeitos.
A imagem humana é feita da sobreposição de imagens de natureza apreendidas pela perceção,
segundo as interações permanentes que ocorrem entre formas, cores, aromas e sons e os
conceitos e ideias. Um indivíduo da espécie humana se pudesse ser observado por um tipo
fictício de equipamento especial de auscultação subatómica, seria percebido como um conjunto
de imagens sobrepostas. Estas imagens mostrariam o arsenal de possibilidades de raciocínio do
indivíduo observado, e todos os componentes da natureza que o circundaria. A potencialidade
criativa da mente humana que é um conjunto de partículas subatómicas arranjadas segundo
determinada lógica, e não pode ser isolada do sistema que percebe como natureza.
O corpo humano é um objeto reconhecido como tal, pois tem um significado que é único, desde
um ponto de vista estrutural e funcional. É formado por partículas subatómicas arranjadas
segundo as lógicas descritas pela anatomia e fisiologia humanas, de modo a compor os tecidos e
órgãos que se agrupam em sistemas e aparelhos. Todas as reações físico-químicas, do
metabolismo corporal, se resumem a processos de divisão, colisão e agrupamento entre
partículas do nível subatómico. Os sinais bioelétricos que percorrem os neurónios entre os
recetores sensoriais (tácteis, auditivos, visuais, olfativos e gustativos) e o sistema nervoso central
(medula e encéfalo), não são exceção.
Bem como todos os elementos da rota descrita por HEEMANN (2001), que converte um estímulo
inicial (interno ou externo), alternadamente, em impulso nervoso e mensageiro químico, entre as
células nervosas, até o cérebro. O significado do sinal é suprido no cérebro, dependendo da
consciência valorativa daquele que foi estimulado (HEEMANN, 2001).
PRIBRAM (1997) sugere que existe, no córtex, um processo que gera resultados, com base em
experiências antecedentes (da espécie ou do indivíduo). As informações estão distribuídas na
forma de um holograma, mas não se pode localizá-las em uma coleção de células específicas do
cérebro (PRIDEAUX, 2001). Correlações e associações resultantes de imagens da memória, que
representam as consequências de diferentes estímulos, estão contidas no córtex cerebral ou,
segundo as palavras de PRIBRAM (1997), “em qualquer outro lugar”. Os limites materiais da
estrutura anatómica cerebral são significados das figuras da memória coletiva que delimitam o
cérebro, segundo um sentido material. Talvez, este “qualquer outro lugar” possa ser
compreendido como sendo os campos mórficos, de SHELDRAKE (1998). Os campos mórficos
individuais contêm toda a noção da realidade que circunda o indivíduo. O seu próprio corpo está
contido no campo eletromagnético que contém a sua forma. Tudo o que pertence à vida do sujeito
está no campo que lhe contém. Todos os códigos, que representam os significados da vida que
se percebe, fazem parte da consciência.
A consciência é a percepção do que compõe a realidade, o próprio homem que se percebe
mergulhado em um campo eletromagnético maior. O campo mórfico de um indivíduo contém tudo
o que está na consciência. O holograma das imagens da memória faz parte da consciência, e
está no campo do indivíduo, da espécie e da totalidade composta por todas as espécies.
Muitas articulações de pensamento refazem as imagens de memória, transformando o sentido de
vida do indivíduo e a sua conceção de natureza. Novas sintonias com outros aspetos da realidade
tornam mais abrangente a consciência e o campo mórfico que envolve a pessoa. A realidade se
amplia, se diversifica, de maneira ilimitada. O desenvolvimento do conhecimento, de modo não
tendencioso, gera um processo de consciencialização crítica, que indica a realização plena do
homem, e pressupõe o abandono do conhecimento vulgar, do senso comum (HEEMANN, 1993).
No nível subatómico, a matéria apresenta “tendências a existir”, e os eventos não ocorrem em
instantes e direções definidas. Essas tendências são ondas de probabilidade, quantidades
matemáticas abstratas, relacionadas às probabilidades de se encontrarem as partículas em
determinados pontos do espaço, e em determinados instantes (CAPRA, 1983).
Os objetos materiais sólidos são padrões de probabilidade semelhantes a ondas, e não
representam probabilidades de coisas, mas probabilidades de interconexões. As partículas
subatômicas não possuem significado enquanto entidades isoladas, e somente são
compreendidas como interconexões entre o observador e o objeto.
Quanto mais complexo for o conhecimento, maior a complexidade da natureza. Edgar Morin
(PESSIS-PASTERNAK, 1993), diz que o objetivo do conhecimento não é descobrir o segredo do
mundo, mas dialogar com o mistério do mundo. Para ele, o universo é concebido a partir do
tetragrama.
Ordem/desordem/interações/organização. A consciência deste mecanismo profundo parece
análoga ao sentido do divino, de Carl Jung e Paul Tillich, que é algo que surge de dentro do
homem, e se expressa na consciência que nasce de tais profundezas. O sentido do divino é a
base para um possível acordo ulterior quanto ao conteúdo ou substância do que os autores
denominam “experiência de Deus” (DOURLEY, 1985). Quanto mais conhecimento se adquire,
maiores as probabilidades de reestruturação do pensamento, segundo novas lógicas que ainda
não haviam sido descobertas, ou seja, segundo novas sínteses.
A Energia Reiki gerada na natureza dinâmica do Universo (“Grade Vácuo“), em constante
movimento, interage com o “vácuo” da natureza humana (Ki) dentro de um campo que segundo a
teoria quântica dos campos, todas as interações ocorrem através da troca de partículas. No caso
das interações eletromagnéticas, as partículas trocadas são fótons. As forças entre as partículas
refletem padrões dinâmicos inerentes a essas partículas. Na verdade o “Vácuo é um vácuo vivo”,
considerado uma das grandes descobertas da física moderna. Nas palavras do sábio chinês
Chang Tsai:
"Quando se sabe que o Grande vácuo está repleto de ch´i (ki), compreende-se que não existe
coisa alguma que seja o nada."
Esse ‘Grande Vácuo Vivo’ é a própria essência do Ser. O Amor Universal, a Energia Reiki, a
Shakti em todos nós; o amor dinamiza os potenciais do ser, já a Energia Reiki dinamiza os
processos de cura contribuindo para que os neurónios, as glândulas do sistema endócrino e o
sistema imunológico, imunizando e/ou produzam enzimas saudáveis com relação a diversas
agressões ao seu equilíbrio enquanto vitaliza o campo emocional e psíquico, interagindo a
energia no vácuo do ser, também chamado campo ‘espiritual’.
A Luz Visível no campo eletromagnético afeta nosso humor e sensação de bem estar, assim
também a Energia Reiki que chega até nós a partir da imposição das mãos do terapeuta reikiano,
que serve de ‘canal’ para que essa freqüência de onda-partícula possa chegar a todo o campo
vital, não só o humano.
WOLF (2001) afirma que a luz se move num eterno agora. No Reiki todos os cinco princípios,
trazem uma consciência do poder do agora, Só por hoje é o fundamento dos princípios Reiki.
Esse autor a partir de suas pesquisas, afirma ainda que, a mente também contém uma luz
sagrada. Ela também se move sem experimentar o espaço ou tempo. Nós podemos perceber
essa luz dentro da nossa própria mente. Ela existe no domínio imaginal do nosso ser essencial e
subjetivo. Nós podemos vê-la apenas se olhar para o nosso interior. Todos nós sabemos
secretamente que ela é real. Nós deveríamos sabê-lo, pois nós somos essa luz.
No campo da Saúde, a Terapia Integrativa Complementar Reiki tem sido reconhecida em
pesquisas e, no tratamento de diferentes questões voltado à saúde-doença. Um dos principais
avanços está na redução de medicalização e na capacidade de cura do corpo após sessões de
Reiki. Diferentes relatos de pacientes, além de pesquisas no campo académico faz com que o
reconhecimento do Reiki seja uma possibilidade em todos os países.
Cada vez mais, as ciências têm trazido para o campo da medicina a possibilidade de um trabalho
integrado com práticas terapêuticas, hoje já uma orientação da OMS e um reconhecido trabalho
por parte de alguns sistemas públicos de saúde no mundo.
Em Portugal, o reconhecimento do Reiki e o aprofundamento de um trabalho integrado e avanço
no campo das pesquisas académicas deve ser um espaço de mobilização e atuação social, bem
como uma disposição e atuação dos órgãos sociais. Cabem também a nós cientistas e ao mesmo
tempo cidadãos que somos, propor e defender um sistema de saúde integrado dentro de
princípios éticos que ofereça o acesso, ao que hoje é fundamentado cientificamente pelas
ciências e reconhecido pelos seus resultados junto à população.
Antônia Maura Alves Ferreira.
Atualmente Mestrada em Patologia Experimental pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Coimbra. Es vcpecialista em Terapias Integrativas Complementares pela Faculdade Ateneu
(FATE); Licenciatura em Ciências da Natureza e Matemática pela Universidade Federal do Ceará
– UFC, servidora pública municipal atualmente na equipe de projetos da Coordenadoria Especial
de Políticas Publica de Juventude, Sensei (mestre/professor) REIKI USUI e KARUNA KI; Membro
honorário e associativo da Associação Portuguesa de Reiki Monte Kurama (Portugal), membro da
ONG Chama Acesa Associação de Usuários, Amigos e Familiares da Saúde Mental (CE), ONG
Manicômios Nunca Mais (CE), da ONG Mulheres em Movimento, da Reconstrução Educação,
Assessoria e Pesquisa (SP), conselheira fundadora do Instituto Florestan Fernandes (CE),
Co-fundadora do Espaço Criar. Tem experiência nas áreas de Formação de Formadores, Ensino
Fundamental e Médio, Práticas Integrativas e Complementares de Cuidado, Projetos, atuado
principalmente nos temas: Educação de jovens e adultos, Práticas Integrativas e
Complementares, Cuidando do Cuidador, Formação de Formadores, Saúde e Espiritualidade,
Saúde Mental, Juventude, Cultura e Saúde, Gênero, Políticas Públicas, Álcool e outras drogas;
Meio Ambiente e Ecologia Humana.
Co-autora do artigo Relato de experiência do evento científicoda terapia Reiki. Maura recebeu a
21 de Dezembro de 2011, o Prémio Hayashi de Investigação Reiki, pelo seu trabalho “ENERGY
HEALER PROCEDURE IN AN EXPERIMENTAL MODEL -PRELIMINARY RESULTS

A ORIGEM DO REIKI CELTA


O REIKI CELTA, utiliza símbolos em sua prática, que são derivados do alfabeto sagrado dos
Druidas , o OGHAM CELTA.
Alfabeto sagrado era somente utilizados pela classe de sacerdotes iniciados, sendo até mesmo
proibido sobre a pena de morte caso fosse utilizado por alguém não habilitado. Esse alfabeto
mantinha também em segredo todo o conhecimento, sabedoria e magia. Através dos seus
símbolos, a potencialização de uma egrégora de força (energia), sabedoria, magia,
profundamente conectado com a natureza e o "espírito" das Árvores ancestrais.
Seu canalizador é o inglês Martyn Pentecost. Segundo Martyn, o Reiki Celta é um sistema ainda
em constante evolução e mudança como a própria natureza, existem várias energias que ainda
são desconhecidas pois o ser humano ainda não está evoluído o bastante para entendê-las. Mas
este conhecimento já descoberto, nos habilita a envolvermos energeticamente o suficiente para
trabalhar com as mais poderosas vibrações.
2. A História do Reiki Celta

O Celtic Reiki foi descoberto por Martyn Pentecost, um Mestre de Reiki de


Croydon, no Reino Unido, entre os anos de 1998 e 2000. O relato a seguir é
sua história relatada nas palavras do próprio criador do sistema:
“Tendo estudado várias formas de Reiki por muitos anos, fui guiado a trabalhar
com a Natureza. Quando canalizava o Reiki para ajudar animais, plantas,
árvores, rios, lagos, oceanos e a própria Terra, achei que tudo tinha uma
vibração distinta – cada variedade de rocha, cada riacho, cada tipo de flor
tinha sua própria e única frequência de energia. Algumas vezes eu me perdia
profundamente nessas vibrações, às vezes tão profundamente que mal podia
trabalhar com a energia Reiki no autotratamento.
À noite, em um dia de inverno, senti uma vontade súbita de visitar minha casa ancestral de Wales
(Gales, Inglaterra), e descobri um enorme abeto dourado (árvore) que havia sido dividida em duas
partes por um raio que caíra recentemente. Uma metade ainda estava firmemente enraizada e
produzindo um fluxo de energia para curar a si mesma. A outra metade estava jogada no chão,
morrendo. Conforme ia andando em direção a árvore sentia de forma intensa o excesso de
energia na parte de cima e a urgência de receber energia da parte que estava caída, as quais
estavam separadas por um vão.
Comecei a canalizar e enviar Reiki para o vão das árvores, mas eu sentia uma resistência, então
pedi ajuda aos meus guias espirituais. Foi-me dito que eu deveria aplicar Reiki na parte caída da
árvore e eu o fiz; senti então uma transferência de energia. Conforme o Reiki fluia através de
minhas mãos, sentia uma vibração entrando em meu corpo – era totalmente diferente do que eu
havia sentido antes – a essência da árvore – seu conhecimento, sua energia, sabedoria e amor.
Eu fui guiado a enviar esta energia à parte da árvore que estava boa, o que eu também fiz. Foi
uma experiência maravilhosa, envolvido pela gratidão e o amor dessa enorme árvore.
Quando o fluxo da energia cessou, eu estava apto para retornar ao Reiki Usui normal e trabalhar
na cura dos troncos das árvores quebradas. Meus guias me disseram que as árvores estavam
muito gratas por minha assistência e gostariam de permitir-me usar sua vibração para ajudar os
outros. Fui instruído que poderia ajudar as pessoas a “verem” através desse tipo particular de
vibração de energia.
Quando estava saindo do local, toquei a parte caída da árvore e a senti muito pequena, como se
a consciência da árvore tivesse ido embora, deixando somente a madeira. Com o propósito de
lembrar a energia da árvore eu atribui um símbolo a ela, como é normalmente feito com muitas
outras formas de Reiki e trabalhos com energia. O símbolo deve ser uma forma de “ligar” esta
energia e fluir para os outros e para mim mesmo e ser uma maneira simples de transmitir a
energia para outras pessoas. Enquanto decidia qual símbolo usar, eu me voltei para a sabedoria
do povo Celta, meus ancestrais, e descobri que a letra usada no Ogham ancestral para essa
árvore (abeto dourada) era o equivalente a letra A no alfabeto moderno.
Isso me levou em uma enorme jornada pela descoberta das crenças dos celtas e a abeto dourada
representa a habilidade de se ver por longas distâncias – olhar ao horizonte – para “ver”. Eu
comecei a entender o significado da árvore em Wales e a sabedoria do povo Celta. Agora
acredito que eles conheciam a essência de cada árvore e planta – de tão completa que era sua
relação com a Mãe Terra eles eram sensitivos às ressonâncias e energias ao seu redor,
aproveitando e usando essas energias para ajudá-los em suas vidas.
Decidi trabalhar com outras espécies de árvores para ver se havia algo primordial nesta energia.
Foi-me dado no início a letra A, então eu decidi trabalhar com a última letra do alfabeto celta – Y,
ou a árvore do teixo. Eu tive a chance de visitar um cemitério em Gloucestershire, onde 99 teixos
cresciam – muitas delas possivelmente eram árvores centenárias, mas as árvores sempre
morrem. Aqui eu encontrei a ressonância com uma teixo em particular que me permitiu trabalhar
com sua energia, informando-me pelos meus guias que ela me guiaria a assuntos passados já
finalizados. Eu atribuí um símbolo a esta energia e comecei a trabalhar com a energia achando
que me ajudaria a enfrentar qualquer tipo de mudança, ou mais: agilizando o processo de
resgate, ou guiando-me através de caminhos árduos com facilidade.
Desde então tenho trabalhado com muitas árvores e plantas deste modo, guiado pela sabedoria
dos Celtas para escolher os locais e tipos de energias. Eu fui finalmente guiado a trabalhar com
outra energia celta – o oceano. Esta foi uma experiência inacreditavelmente poderosa e foi-me
revelado que o sistema de Reiki Celta estava pronto para ser passado adiante, pois ainda existem
energias tão poderosas que a humanidade não está pronta para conhecer. Foi-me dito que
quando os signos (símbolos) estão completos, o oceano deve permitir que todo o potencial de
sua energia seja descoberto. Portanto, o símbolo final neste sistema contém forma altamente
diluída desta energia.
O sistema Celtic Reiki é um nessa evolução e, ao utilizar o sistema, a natureza do trabalho da
energia irá nos envolver e conforme o processo acontecer, mais segredos do Celtic Reiki se
tornarão conhecidos por nós.”

3. O Ogham Céltico
O Ogham é o alfabeto sagrado druida, o qual foi criado pelos líderes espirituais célticos e usados
como método secreto de comunicação, usado tão bem para tratar de seu conhecimento precioso
sobre as árvores. Contém segredos para a adivinhação e magia que só podem ser entendidos
pelos iniciados. O alfabeto mágico era profundamente conectado com as árvores, desde que os
celtas obtiveram uma forte afinidade e respeito a elas, acreditando que a maioria delas eram
habitadas por espíritos ou possuíam os seus próprios.
Criado pela divindade irlando-celta Ogma, deus da eloquência e do aprendizado, o alfabeto
oracular Ogham constitui-se de 20 letras (três conjuntos de cinco consoantes e cinco vogais),
cada uma sendo a inicial de uma árvore. Os caracteres Ogham eram inscritos em pedras ou com
carvões sobre tábuas de madeira: como um método de escrita era muito trabalhoso, mas como
uma linguagem de simbolismos o alfabeto druida era imensamente poderoso. As espécies de
árvores usadas eram especificamente escolhidas pelas qualidades que elas aparentavam (por
exemplo, a qualidade de conectá-los a conceitos espirituais). Elas eram divididas em 3
classificações – chefes, campestres e arbustos – representando sua ordem de importância para
os druidas. Eram escritos da esquerda para a direita em manuscritos e de baixo para cima em
pedras. Posteriormente foram incluídos 5 oghams.

Todos os símbolos do Reiki Celta são originários do Ogham.


4. Os Símbolos do Reiki Celta Nível 1
O Reiki Celta utiliza-se de uma série de símbolos para aumentar a eficiência e também para
servir como sinalizadores da necessidade do cliente em determinado ponto de aplicação. No nível
1 são disponibilizados 6 símbolos sagrados. Utilize-os com respeito, cuidado e atenção.
Os símbolos podem ser traçados com as mãos em concha ou com o dedo indicador, com a língua
no céu da boca, mentalizados e podem ainda ser verbalizados.
Deixe guiar-se pela sua intuição na utilização dos símbolos durante a aplicação de Reiki. Os
símbolos do Reiki Celta se manifestam em conjunto com os símbolos tradicionais do sistema
Usui.

1º Símbolo – Ailim (Clareza e Conexão)

Ailim é a letra do Abeto (Pinheiro), uma das nove madeiras sagradas


para os druidas. É um símbolo de honestidade, verdade e franqueza e
seu tronco lembra um pilar de força.
Ailim ajuda a clarear a visão e a ver o caminho a ser seguido (o
horizonte). Ailim quebra as barreiras das lições aprendidas nesta ou
em outras vidas, adquirindo sabedoria do passado, aumentando a
conexão com a sabedoria celta e, com isso, suprindo e resolvendo
todos os desejos e anseios da vida de uma pessoa.
Esta energia é particularmente eficiente quando se está trabalhando
com um futuro muito distante, em áreas como o caminho de sua vida ou sua vida profissional, e
ajuda a integrar a pessoa com o seu propósito. Também ajuda a conectar o usuário à sua
ancestralidade celta, se necessário.
Para melhores resultados, use sobre os chacras frontal e umbilical para trazer o passado à
consciência.

2º Símbolo – Beith (Limpeza do Passado e Motivação)

Beith é a letra da árvore bétula. Associada com o Sol, a bétula é um


emblema da energia solar e facilita a paixão, a energia, bem como o
crescimento.
Auxilia na dissolução de velhos padrões, formas-pensamento,
crenças e energias negativas. Limpa o passado para dar um rumo
ao presente e ao futuro, ajudando o praticante a trabalhar com os
desejos que o estão segurando no passado, limpando-os e
libertando-os.
É também maravilhoso no auxílio de motivação para se iniciar um
novo processo. Normalmente iniciar alguma coisa é uma tarefa árdua de se fazer – esta energia
irá ajudá-lo a acabar com a inércia inicial que existe ao se começar um novo projeto ou caminho.
Beith limpa o caminho e o protege, para uma jornada segura e clara.
Pode ser usado nos chacras básico e plexo solar.

3º Símbolo - Huathe (Clareza Mental e Tranquilidade)


Huathe é a letra do espinheiro branco (estrepeiro) e sua essência
representa a energia da limpeza e preparação: a limpeza dos
pensamentos, conforme elas se opõem às ações físicas. É um
excelente precursor da energia de Beith. Ele limpa a mente de
pensamentos negativos e confusões mentais, propiciando a claridade.
Acalma e oferece quietude e a habilidade de esperar a hora certa para
as coisas.
Pode ser usado em conjunto com Ailim para acalmar e criar uma
imagem clara do caminho a seguir. Às vezes o caminho a se seguir
pode ser obscurecido por muitos pensamentos; isto irá tirar esses
pensamentos, permitindo que Ailim mostre o horizonte.
Pode ser usado nos chacras laríngeo e frontal.

4º Símbolo - Phagos (Conhecimento e Compreensão)

Phagos é a letra da faia (beech), que nos dá entendimento de


sabedorias antigas. Oferecendo habilidade para manipular
conhecimentos ancestrais e adaptá-los à vida moderna,
atualizando o antigo e incorporando-o ao novo. Ele conecta à
imersão no conhecimento e transforma-o em algo útil para se usar
nas situações diárias.
Também ajuda a trazer memórias do passado desta vida ou
memórias kármicas, para poderem ser trabalhadas e
solucionadas.
Trabalha bem com os chacras base, umbilical e frontal.

5º Símbolo – Eadha (Superação de Medos e Habilidade Espiritual)

Eadha é a letra do Álamo Branco. Ele auxilia a superar medos:


medo do futuro, de responsabilidades que parecem estar além
de sua capacidade, do caminho a se seguir e dos nossos
resultados no mundo.
Protege do fardo do caminho a seguir, ajudando-nos a trabalhar
com nossos desejos que de alguma maneira nos prejudicam.
Aumenta nossa habilidade espiritual e nos possibilita acabar
com o terror que nós temos com um único sussurro.
A energia é excelente quando as pressões da vida se tornam
muito grandes e a pessoa sente medo de que não é competente
perante o mundo.
Eadha trabalha bem sobre os chacras cardíaco e laríngeo.
6º Símbolo – Ur (Conexão com a Terra)

Ur é a letra da Urze (espinheiro) e nos ajuda a fazer uma conexão


mais forte com a Terra, com Gaia, com o espírito, com as
comunidades sobrenaturais. Produz um conhecimento natural e
inerente sobre as realidades invisíveis e acaba mais facilmente
com as barreiras e os poderes que nos atrapalham.
Dá-nos a habilidade de trabalhar mais intimamente com as
energias sutis, ambas para a manifestação e a cura. Também nos
conecta mais fortemente com os guias e espíritos da natureza
para que nós possamos trabalhar para a luz e o amor de todos os
seres viventes da Terra.
Pode ser usado em todos os chacras.

5. Os Chacras

A palavra chacra (ou chakra) vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo”.


São centros de energia circulares que vibram constantemente, conectados com o nosso corpo,
através dos quais recebemos, transmitimos e processamos as energias vitais, representando
diferentes aspectos da natureza sutil do ser humano.
O Reiki Celta utiliza-se dos chacras do corpo humano para atuar (nível 1). O foco principal são os
sete grandes chacras, localizados da base da coluna ao topo da cabeça, mas use sua intuição
para efetuar a aplicação em outros pontos.
6. Como aplicar o Reiki Celta

Podemos aplicar o Reiki Celta em pessoas,


animais, plantas, objetos e também em nós
mesmos. A autoaplicação é um processo
altamente recomendável para todos os reikianos,
pois promove sua própria harmonização e cura.
Antes de aplicar o Reiki Celta, é importante o
praticante realizar o seu centramento, visando
equilíbrio e harmonização. Para isso, pode-se
fazer uso de uma Meditação (pode ser a Gassho
do Reiki Usui, por exemplo) e depois solicitar a
presença dos guias espirituais, mentores, druidas
e amparadores célticos para que possam estar presentes durante a prática.

Abaixo segue uma sugestão para aplicação:

● Lave as mãos;
● Posicione-se atrás ou ao lado da pessoa em quem você vai aplicar o Reiki Celta;
● Faça uma rápida Meditação Gassho (1-2 minutos);
● Execute o Reiji-Ho (A Indicação da Alma), pedindo para que o Reiki flua para a pessoa da
melhor forma possível;
● Solicite a presença de divindades, guias espirituais e mentores do Reiki Celta;
● Friccione as mãos por um momento, dizendo 3 x: “Ativando Reiki Celta”;
● Trace todos os símbolos na sequência (Ailim, Beith, Huathe, Phagos, Eadha e Ur), dizendo o
nome de cada um 3x;
● Proceda a aplicação, do chacra coronário até o básico, finalizando nos pés, preferencialmente;
● Fique aproximadamente 3 minutos em cada ponto, aplicando a energia;
● Volte à posição inicial (mãos em Gassho) e agradeça a pessoa que recebeu Reiki de você e
também as divindades celtas que você pediu a presença;
● Desconecte-se do receptor;
● Toque gentilmente nos ombros do receptor e peça para que abra os olhos, mexa as mãos e se
levante de forma lenta. Ofereça um copo de água;
● Lave as mãos.

Atenção:

=> É muito importante mantermos a atitude de canal durante toda a aplicação de Reiki Celta, não
nos envolvendo emocionalmente no tratamento.
=> A orientação inicial é trabalhar cada símbolo do Nível 1 no seu respectivo chacra; depois, com
o tempo e prática, você poderá fazer aplicações de forma intuitiva.

=> Você pode também associar o Reiki Celta ao Reiki Usui ou a outros sistemas de energia.
Durante a aplicação usual de Reiki Usui, por exemplo, caso você visualize ou intua a necessidade
de usar determinado símbolo celta, poderá traçá-lo no ar e aplicar normalmente.

Posições Básicas de Aplicação

Cabeça

Frente

Costas
Pés

7. Técnicas do Reiki Celta Nível 1

Meditação com os símbolos

Uma boa forma de compreendermos e integrarmo-nos com os símbolos do Reiki Celta consiste
na prática da Meditação. Execute-a diariamente.
Comece com o símbolo Ailim e depois passe para o Beith, Huathe, Phagos, Eadha e Ur. Reserve
pelo menos uma semana para cada um dos símbolos. Você pode realizar a meditação da
seguinte forma:
● Respire lenta e profundamente, focalizando cada etapa do processo. Você inspira o ar
(mantém o pulmão cheio); exala o ar (mantém o pulmão vazio alguns segundos);
● Ao inspirar, mentalize o símbolo (objeto da meditação). Visualize-o entrando pelo seu
chacra coronário e impregnando todo o seu ser;
● Fique aberto e receptivo para cada imagem que surgir, procure não interferir, apenas
contemple;
● Permaneça de 5 a 10 minutos meditando com o símbolo escolhido.

Desenhando os símbolos
Outra forma de nos integrarmos com os símbolos é através do desenho. Você poderá
desenhá-los, em vários tamanhos, em um bloco de folhas, caderno, cartolina, pintá-los e afixá-los
nas paredes, nas portas do guarda-roupa ou em outro local que considerar adequado. Tal prática
facilita o aprendizado e a memorização dos símbolos estudados.
8. Linhagem
Martyn Pentecost
Pamela Jordan
Dori McLean
Ole Gabrielsen
Peter Köster
Margareta M. Hilmmer
Petro K. Yankani
Zanon Melo
Gabriel César Dias Lopes
Alexandre Demo Agrizzi
Rosa Eliana Benini

9. Referências Bibliográficas
Celtas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas#cite_note-84 Acesso em 18 jun 2017;
DE’CARLI, JOHNNY. Reiki Universal. 13ª Edição, Butterfly Editora, 2014;
Energia Telúrica. Disponível em: http://www.imagick.org.br/blog/energia-telurica/ Acesso em 19
jun 2017;
Eu sem Fronteiras. Reiki Celta, a conexão com a natureza. Disponível em:
https://www.eusemfronteiras.com.br/reiki-celta-a-conexao-com-a-natureza/ Acesso em: 20 jun
2017;
LOPES, GABRIEL. Apostila de Reiki Celta Nível 1, 2014;
Os Celtas. Disponível em: http://ciclodiferente.blogspot.com.br/2014/04/os-celtas.html Acesso em
21 jun 2017;
RAMOS, LUIS FELIPE. Apostila de Reiki Celta, Nível 1, 2014.
Rosa Eliana

Terapeuta Holística há mais de 20 anos


Especializada e professora de:
Terapia Floral de Bach e Saint Germain
Mestra em Terapia Reiki
Oraculista Terapêutica
Consultora de Feng Shui
Operadora de Mesa Quântica Estelar
Constelação Familiar
Apometria

@rosabenini @rosaholystica
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