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Vol. 1 Nº 1 págs. 79-84.

2003
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2003.01.007
www.pasosonline.org

Museu e Educação: Reflexões acerca da experiência no


Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville

Elizabete Tamanini 1
Instituto Superior Luterano e Centro Educacional Bom Jesús (Santa Catarina , Brasil)

Resumo: O Turismo historicamente sempre foi um fenômeno social relacionado à cultura, pelo fato de
que muitas vezes contribui a sua reconstruçao. Seus impactos foram positivos e ou negativos e por esta
razão seu desenvolvimento em diferentes países foi controvertido onde sua presença foi maior. A funçao
protetora e de socializar a cultura foram importantes no desenvolvimento turístico por séculos e nivelam
no presente com maior razão. A única maneira de gerar políticas no turismo cultural está gerando as
primeiras investigações de base para descobrir os impactos positivos e para tomar decisoes
consequentes.

Palavras chaves: Tourism cultural; Impactos do tourism; Políticas no tourism cultural; Reconstruction
da cultura

Abstract: The tourism has historically always been a social phenomenon related with the culture, and
also frequently has contributed to its restructuring. Their impacts have been positive and negative and for
that reason their development has been so polemic in the different countries where has had more rele-
vance. The socializing and protection functions of the culture have been important in the tourist devel-
opment for centuries and even presently with more reason. The only way to develop politics about the
cultural tourism is carrying out first the necessary research in order to know the impacts well and to
decide in consequence.

Keywords: Cultural tourism; Tourism impacts; Cultural tourism politics; Culture change

1
Doutora em Educação, Cultura e Sociedade pela Universidade Estadual de Campinas/São Paulo. Diretora da
Faculdade de Turismo com ênfase em meio Ambiente. E-mail: tamanini@ielusc.br

© PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural. ISSN 1695-7121


80 Museu e Educação

Introducción de Educação enraizada na sociedade de


classe privilegiada, em que o ponto-chave
A criação de um Museu normalmente do processo era a aquisição de informação
possui vinculações diversas; da necessidade factual. O traço mais original deste século,
de guardar a memória de uma pessoa na Educação, é o deslocamento da formação
especialmente, até as dimensões de puramente individual do homem para o
apropriação e uso coletivo de um social, o político, o ideológico, assim o
determinado patrimônio. significado maior está na inclusão das
Se remontarmos um cenário histórico diferenças como pressuposto de equidade.
sobre a significação do conceito e utilidade Embora haja muitos desníveis entre as
social do Museu, teríamos centenas de regiões e países, existem tendências
representações a respeito deste objeto. Os universais, entre elas, a de considerar como
temas principais entre amigos e inimigos conquista deste século a idéia de que não
dos Museus surgiram desde a Revolução existe idade para a Educação, de que ela se
Francesa, quando “relíquias” estende pela vida e que não é neutra,
“aristocráticas” e “religiosas” foram tampouco exclusiva.
primeiro salvas do vandalismo político e Assim, independente da sua filosofia,
depois exibidas ao público. área de atuação, todo museu, estando
Praticamente todo o trabalho inovador aberto ao público transmite uma
que provocou profundas modificações na mensagem, educa através da cultura
Museologia concretizou-se a partir de 1959, material, a qualquer pessoa que nele
na França, notadamente, através da entrar, seja qual for a sua classe social,
participação dos profissionais Georges sexo, idade, raça ou escolaridade. Assim,
Henri-Reviére, Georges Bazin, Marcel mesmo assumindo uma postura tradicional
Evrad e Hugues de Varine Bohan. Esses de lidar com o patrimônio, cujo enfoque
especialistas começaram a questionar os centra-se na cultura material e não no
museus tradicionais, cujo modelo, o método significado desta materialidade e
de analisar o fenômeno e o patrimônio imaterialidade para as relações sociais e
cultural, foi imposto pelos museus europeus humanas em diferentes momentos
aos museus não europeus. Estas históricos, os Museus são instrumentos
modificações vieram como resposta á crise comunicacionais e educatuivos.
advinda do impacto da industrialização e Os Museus americanos foram pioneiros
da grande tendência de especialização do em experiências pedagógicas, e foi aí que a
conhecimento. Desse modo, eram realizados função educativa se afirmou como uma das
novos debates e algumas experiências principais funções a serem desempenhadas
inovadoras a cerca do papel social dos pelos museus. Estes museus, dispondo dos
museus na sociedade contemporânea. mais variados recursos técnicos e de
É atualmente reconhecido que a função pessoal qualificado, foram os primeiros a
do Museu não pode limitar-se ao ato de desenvolver experiências interativas para o
recolher, restaurar e expor objetos que público infanto-juvenil. Em geral, têm como
compreendem o seu acervo. Cada vez mais princípio pedagógico, a noção de que a
a pesquisa, a divulgação, a socialização do relação da percepção da criança e ou
conhecimento, a publicização e a público está baseada na expectativa da
participação da sociedade tornaram-se experiência pessoal interativa com o objeto
elementos determinantes das funções ou a natureza. Desse modo, a grande
sociais dos museus. Na nova sociedade da identidade entre os museus de todos os
informação, o recurso-chave, passou a ser tipos, tanto nos países hegemônicos, como
formação, o conhecimento, a criatividade e nos países periféricos, é a ação educativa.
a interface com a comunidade. A partir das inquietudes que brotaram
A função do museu, enquanto espaço principalmente na década de setenta (Séc
educativo responsável pela mudança de XX), os Museus passaram a nortear suas
mentalidade, difundiu-se com maior atividades mediante os novos paradigmas
intensidade a partir da década de setenta. da museologia no mundo, mais
Nos séculos XIX e XX, tínhamos o conceito especificamente os Museus de países em
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desenvolvimento. Nosso despertar para o “interfaces” com diferentes públicos, é um


Museu como um local destinado à produção estado de espírito, um processo a ser
de novos conhecimentos, um lugar que pensado constantemente onde conflitos e
preserva e recria a memória, um espaço mediações faz parte de uma conscientização
vivo e presente na vida das pessoas, profunda.
presente nas dimensões das realidades A agravante nesse sentido é que as
sociais, um lugar provocador e, ao mesmo experiências realizadas sofrem pela
instante, fascinante, um lugar que não descontinuidade e, em geral, não têm sido
esteja desvinculado da realidade publicadas, por isso também a dificuldade
tecnológica, que responda cientificamente de analisá-las. Questiona um dos grandes
pelo objeto, que dialogue com todos, e seja pensadores da Museologia contemporânea:
utilizado por diferentes setores da “o importante é mesmo, receber uma
sociedade. Este Museu ainda é tido como quantidade de público, e disso se
“experiência piloto”, e como algumas vangloriar? Ou constatar se o visitante
exceções permanecem integrados ao tirou proveito de sua visita, verificou
cotidiano de cidades, lugarejos, vilas e enriqueceu seus conhecimentos e fez
universidades. intercâmbio, aguçou sua curiosidade e seu
Como foi dito anteriormente, a década espírito critica cultivou sua sensibilidade,
de setenta foi para o mundo museológico sentiu prazer estimulou sua criatividade,
um período de reflexão e experimentação de melhorou seu modo de vida privada e
propostas alternativas.Começaram a surgir pública”, construiu uma experiência
os Museus locais e regionais. No campo estética com a vida.
político, esta descentralização responderia Estudos recentes mostram poucas
a mudanças com relação à destinação de modificações neste quadro. Os museus
recursos, elegendo como prioridades, continuam sobrevivendo em conseqüência
necessidades regionais. Nas dimensões das do número de alunos que vem á procura de
políticas culturais, mais especificamente o complemento para as suas atividades
tratamento com o patrimônio Museu, este escolares.Confundindo processo de
enfoque norteou as ações na perspectiva formação com visitação. Mas, por outro
das diversidades históricas e culturais lado, grande parte dos museus também não
regionais. O impulso participativo em estão instrumentalizados com recursos
defesa da pluralidade da cultura, trouxe em humanos para contribuir com novas
seu bojo a idéia da criação de novos propostas educativas formais e não formais.
museus, e, também intrínseco a este Definir metodologias especificas para o
fenômeno, a elaboração de políticas atendimento de diferentes públicos, pensar
preservacionistas, dando ênfase à permanentemente no queremos contribuir
recuperação e tratamento de bens seria uma das competências formais a qual
culturais. os museus deveriam ter em mente.
No Brasil esta relação de Escola, Desejamos expor os “objetos” ou desejamos
Educação e Museu é bastante confusa e criar interlocuções entre estes artefatos e
delicada. Conceitos e práticas da Educação as culturas? Desejamos contribuir para a
vão impregnar as atividades dos Museus. motivação de novos públicos cujo enfoque é
Nas últimas décadas, os museus abriram o debate e o compromisso com a cidadania?
suas portas para atender os escolares, Nesse quadro de modificações pontuais,
confundindo suas ações específicas às é importante destacar as experiências
experiências educativas oferecidas pelo realizadas pelo Museu Antropológico do
ensino formal. A educação dentro de um México. Seu objetivo tem sido abordar e
museu é mais do que a quantidade de explicar a História e os costumes do país,
ônibus escolares que param na porta, ou do destacando a identidade nacional. Da
inúmero de estudantes que passam por esta mesma forma apresenta-se o Museu do
Instituição e por vezes atendidos na velha Banco Central em Quito e o Museu de
atividade de “monitoria”: antes de tudo é Antropologia, em Lima Peru. Destacamos
um processo de formação integral para e também, o trabalho realizado pelo Museu
com o patrimônio social/cultural, que exige do Índio (Rio de Janeiro), Museu de Marajó,
da Instituição definições de “usos” e Museu Lasar Segal, Museu de Arqueologia
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e Etnologia da USP, Museu Antropológico abrangem estudantes de 1° e 2° graus,


Oswaldo Cabral da Universidade Federal universitários e estudantes de cursos
de Santa Catarina e o Museu Arqueológico profissionalizantes. O auditório, equipado
de Sambaqui de Joinville, que, com com moderna aparelhagem didática, tem
imensas dificuldades, realizam um trabalho servido para ministrar aulas sobre
no sentido de, através de seus acervos, de Arqueologia e Pré-História Brasileira, bem
suas exposições e atividades educativas, como para programações cinematográficas
despertar no público a importância da culturais realizadas principalmente com o
preservação do patrimônio e da diversidade intuito de atingir positivamente as
étnica no Brasil. Ao lado das constantes crianças, despertando nelas o gosto pelos
atividades educativas, estes museus estão Museus, que, segundo a filosofia de
caminhando para uma integração maior trabalho adotado pelos funcionários da
com a sociedade. entidade, são” Escola Viva “, exercendo
O que permeia a nossa reflexão é a papel preponderante na educação de um
discussão do sentido mais amplo da povo”
contribuição dos museus à Educação. Que Com as visitas dos escolares de maneira
essencialmente está intimamente significativa e o aproveitamento deste
relacionado com o problema da preservação espaço para outras atividades, o MASJ foi
do patrimônio e da publicização das nossas se caracterizando como um “Museu
heranças culturais. Didático”. A legitimidade da Instituição
frente à comunidade foi assegurada a partir
Caso a caso: Museu Arqueológico de da participação dos estudantes no processo
Sambaqui de Joinville de apresentação do Museu frente à
problemática do momento. Neste período
Seguindo as discussões acima (década de 70) as escolas da região
apontadas, em que sugerem uma maior apresentavam problemas de conteúdo em
reflexão e publicização sobre o conceito de relação ao ensino da ocupação pré-colonial e
educação em Museu apresentamos em Ciências Humanas. Neste sentido o Museu
linhas gerais a experiência do Museu aos poucos se tornou em um elemento
Arqueológico de Sambaqui de Joinville. “reparador” para o ensino da ocupação Pré-
Criado em1969 com a intenção de colonial aos professores. Fator este que
salvaguardar o patrimônio Arqueológico da estava intimamente relacionado com o
região de Joinville, esta Instituição ao longo problema de formação profissional dos
de aproximadamente três décadas, têm docentes nesta área e as fontes didáticas
experimentado diversas maneiras de atuar disponíveis ou melhor dos livros didáticos.
como instituição cientifica pautada nos Este por sua vez, comprovadamente
princípios da Museologia contemporânea. uma das fontes mais utilizadas no Brasil
Além de acompanhar as tendências das como em outros países da América Latina,
políticas culturais da época (década de 70), transmitem informações fragmentadas
o Projeto de criação do MASJ na sua sobre a realidade da ocupação pré-colonial e
concepção arquitetônica foi elaborado para sobre as “minorias étnicas”. Tais livros
ser um museu de pequeno porte com base contribuem para veicularem representações
nas experiências de pequenos museus ideológicas que acabam por reforçar o
americanos . Daí tal prédio e instalação preconceito e a desinformação. A ausência
possuir um significado maior para o estudo desse tipo de abordagem é bastante
do movimento da museologia brasileira. agravante a tal ponto de ao receber alunos
Traço comum era adotar espaços e prédios de 5a a 8a séries no Museu Arqueológico de
“antigos” para a criação de museus. Neste Sambaqui, considerando que a história de
caso, o Projeto foi criado para ser museu. ocupação na região de Joinville está datada
As ações deste Museu foram sistematizadas a partir de 1850 (final do século XIX), ou
de modo a atender um público em seja, o referencial conceitual se pauta na
formação, ou seja, alunos de 1°, 2° e 3° colonização européia com a vinda dos
graus. Vejamos o que diz este texto: “O primeiros imigrantes para a região.
MASJ desde sua fundação tem Outro elemento preponderante neste
desenvolvido programas didáticos que cenário era a falta de recursos materiais e
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técnicos das escolas, especialmente o setor especialmente elaborada para o tratamento


público. A visita ao Museu além de suprir com o patrimônio foi neste momento
as deficiências curriculares, possibilitava determinante para o MASJ (1987). A partir
aos alunos e professores a experiência de do contato com os fundamentos teóricos da
ver o mundo por outra via, “através da metodologia da Educação Patrimonial
imagem cinematográfica”. Por vários anos, assegurou-se com mais intensidade a
mesmo após a sistematização das importância do processo de comunicação no
atividades e a mudança de metodologia, Museu. A linguagem utilizada em relação
ocorria que alguns professores entravam aos Projetos Educativos, estava vinculada a
em contato com o Museu para verificar a indagações da relação objeto e público. Com
possibilidade de trazer os alunos para esta tentativa de implementação dos
visita e para ver “filminho”. projetos, no sentido de sistematizá-los por
Embora este trabalho tenha temas geradores e relações cognitivas e por
possibilitado a elaboração de novas outro lado delimitar o campo de atuação do
experiências como, o “Projeto Museu Vai à MASJ, referente a sua postura diante das
Escola” , que levava aspectos da Pré- necessidades emergenciais do Ensino
História regional através do apoio didático Formal e, da mesma maneira não
de kits e audiovisual, não foi possível permitindo a transformação do trabalho
construir um conhecimento mais elaborado educativo num especializado complemento
a respeito do uso do Museu. O fato de o escolar, criou-se um Setor de Educação no
Museu ir à Escola, de início solucionava MASJ.
três grandes dificuldades: 1° aspecto, Pode-se, contudo, afirmar a abrangência
dificuldade de deslocamento dos alunos, em desta iniciativa para todas as áreas do
função da realidade sócio-econômica dos Museu. A criação do Programa Educativo, a
mesmos e das escolas; 2° aspecto, os alunos partir de projetos específicos, passou a
estando na escola não prejudicava o diagnosticar elementos não visíveis aos
andamento das atividades e; 3° aspecto, era procedimentos cotidianos do Museu, ou
o fato de todos os professores aproveitarem seja, à leitura que cada pessoa, ou
a “palestra”, sem necessariamente diferentes públicos faziam das exposições,
comprometê-los a redefinirem novos das ações e da comunicação apresentada
cronograma, programas de aula e ainda como um todo pela Instituição. Assim, o
deslocarem seus conteúdos para outro tipo cenário passa a se apresentar de outro
de trabalho - “aulas tematizadas, ou uma modo: temos agora pessoas que desejam
proposta interdisciplinar”. Após o somente conhecer o Museu. Outras querem
fechamento deste Projeto (1985), não faltou aprender sobre as outras culturas das quais
por parte das Escolas à iniciativa de o Museu estuda, e ainda, pessoas que
argumentarem sobre a “facilidade da desejam construir novas informações a
experiência”. respeito do que o Museu vem trabalhando,
Em virtude das avaliações realizadas desse modo, as perguntas advindas dos
mediante o número de alunos atendidos no projetos e ações passam a ser outras.
Museu e nas Escolas, optou-se no Reavaliando os aspectos da importância
redimensionamento deste trabalho. Como destas mudanças substâncias, levanta-se os
as Escolas já haviam incorporado a idéia do seguintes pressupostos: qual a função social
Museu, como um local destinado ao deste Museu na região? Será que o MASJ é
conhecimento da ocupação pré-colonial a visto pelo Ensino Formal como um órgão
solicitação de visitas não acontecia que completa as deficiências dos currículos
sistematicamente, partiu-se para a ou é respeitado como uma instituição
definição de objetivos mais concretos em científica que contribui para a construção
relação aos trabalhos. de novos conhecimentos? E ainda, como a
comunidade vê este Museu?
A Incorporação da Educação Patrimo- Pode-se avaliar que à medida que este
nial nos Projetos Educativos museu sistematizou programas e
metodologias, criou-se mais densidade em
A idéia de desenvolvimento de Projetos relação às avaliações e aos processos de
Educativos calcados numa metodologia intervenção acerca do envolvimento da
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sociedade com o patrimônio arqueológico. Horta, M. de L. P.


Todavia, a partir da criação de projetos e 1993 Educação Patrimonial. Apostila do
ações específicas para cada realidade, o Curso de Especialização em Ação
MASJ, está tendo que se defrontar com educativa e Cultural dos museus. Rio
dramas e contradições que correspondem a de Janeiro. (mimeografado).
secular existência da instituição museu e Segal, M.
do mesmo modo, com a disponibilização das 1997 “Museu para o quê?” In: Teoria e
injustas políticas públicas para o Debate.
patrimônio e a Arqueologia desencadeando Tamanini, E.
a falta de continuidade dos Projetos. Por 1994 Museu Arqueológico de Sambaqui de
outro lado, ao nosso ver tanto as heranças, Joinville: Um Olhar Necessário.
quanto os parcos recursos destinados ao Universidade Estadual de
gerenciamento público desta instituição, Campinas/UNICAMP: Dissertação de
não podem tampouco imobilizar a sua Mestrado apresentada a Faculdade
especial trajetória de um museu de de Educação.
Arqueologia local e público. Varine-Bohan, H.
O Museu deve sobremaneira estar 1979 Los Museos en El Mundo. Barcelona:
relacionado com processos históricos Salvat.
dinâmicos, apontando sempre, rupturas
quanto ao conceito e sua inserção no
mundo. Contudo, questinamo- nos: será que
os museus, especialmente os brasileiros,
caminham, para uma efetiva aproximação
com a sociedade, inter-relacionando a
produção, divulgação e socialização das
experiências humanas? No caso do Museu
Arqueológico de Sambaqui de Joinville,
pensamos que há pequenos movimentos
nesta direção, porém vive a Instituição um
momento cuja idéia de publicização sofre
um descompasso entre um fazer desejado e
como fazer diante de?

Bibliografia

Antunes, F. C.
1997/1999 O Livro didático e a questão da
ocupação pré-colonial no litoral norte
catarinense. Joinville: UNIVILLE-
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Arend, H.
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Bruno, M. C.
1996 O Museologia e Museos. Lisboa:
Universidade Lusófula de
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Freide, P.
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Paz e Terra,.
Funari, P. P. A.
1998 Cultura material e Arqueologia
histórica. Coleções idéias. Campinas:
UNICAMP, Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas.

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