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Escopo do e-Commerce:
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• A propaganda pessoal eletrônica de produtos ou serviços para a compra ou
venda por consumidores em sites de jornais eletrônicos, portais de e-commerce de
consumidores, ou websites pessoais também é uma forma importante de e-commerce
de consumidor a consumidor
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Perfilando e Personalizando:
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Colaboração e comércio:
Essa categoria dos processos de e-commerce abrange aqueles que apoiam os arranjos
de colaboração e os serviços de comércio de que os clientes, fornecedores e outros
parceiros de negócios da empresa precisam para efetuar transações de e-commerce.
Planejamento digital
O Planejamento Digital é quase que o mesmo que um planejamento para a abertura de
negócios de uma loja física.
Faça uma análise do mercado de atuação:
• Quais são as tendências;
• Quem são os concorrentes e similares, como atuam e se posicionam;
• Que fornecedores estão disponíveis e como trabalham;
• Como trabalhar com o seu público-alvo, quais as necessidades e formas
de atendê-los.
Considere a análise ambiental interna e externa da empresa:
• Avalie e comportamento do cenário setorial (dólar, crédito, políticas, tributos);
• Faça uma previsão de oportunidades e ameaças;
• Entenda as potencialidades e fragilidades dos produtos a serem vendidos;
• Qual é a equipe disponível e necessária (atendimento, marketing, financeiro, etc.);
• Analise bem a plataforma de operação (modelo, tecnologia, escalabilidade, etc.).
Estabeleça a formulação estratégica do negócio:
• Defina suas estratégias de crescimento;
• Estabeleça estratégias para competir no mercado;
• Faça um plano de comunicação e marketing.
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Estude a viabilidade financeira:
• Disponibilidade de Capital de Giro e capacidade de investimento;
• Retorno sobre os investimentos (ROI).
Escolha do nome e registro
A primeira coisa a ser decidida na abertura de um e-commerce é o nome que será usado
para a loja virtual, caso não exista uma loja física ou marca atrelada ao negócio. Depois
de decidido pelo nome, verifique se ele está livre para registro. Os sites
www.registro.org ou www.registro.br fornecem gratuitamente a informação sobre os
domínios registrados junto à FAPESP - órgão que faz o registro de domínios e
hospedagem de sites no Brasil e Estados Unidos.
Além da FAPESP, é importante checar junto ao INPI - Instituto Nacional de Propriedade
Industrial, entidade responsável por registros de marcas no País - se já existe registro
para sua futura marca. Mesmo em casos de comércio exclusivamente eletrônico, é
importante registrar a marca para que não haja uma loja física com o seu nome.
Análise do mercado potencial
Antes de iniciar seu e-commerce, existe uma forma simples de analisar o potencial do
mercado em que você vai atuar. Uma das dificuldades no planejamento é saber qual o
investimento necessário para um e-commerce de sucesso. Para fazer esta conta,
existem algumas dicas de profissionais experientes desse mercado.
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• Cada visitante = 15 pageviews
• 100.000 visitantes = 1.500.000 pageviews
O número de visitas e pageviews planejado na sua loja virtual será uma informação
fundamental na hora da escolha de sua plataforma de e-commerce, já que algumas
empresas especializadas que fornecem plataformas cobram por número de pageviews,
por isso, é necessário saber fazer esta conta com propriedade no seu planejamento.
Tipos de Plataforma
A escolha da plataforma ideal começa com a delimitação das pretensões da empresa e
do público-alvo desejado. Essas premissas serão o principal ponto de orientação do
empreendedor, que se prepara para começar a atuar virtualmente, mas que não sabe
por onde começar e menos ainda como empreender no ambiente.
Existem três tipos de soluções em e-commerce:
- As plataformas open source, ou seja, de código aberto e gratuito - oferece a princípio
custos mais brandos, mas a necessidade de customização da plataforma para atender
às reais expectativas dos clientes, o desenvolvimento de layout próprio e a manutenção
da segurança do código exigem uma estrutura robusta de pessoal, uma equipe própria
ou terceirizada que faça a gestão da empresa. Esses custos são muitas vezes
imensuráveis e podem pesar para manter a loja no ar. Não há certeza da evolução do
código e de como (e com qual frequência) serão feitas as aplicações de melhorias, já que
a plataforma depende da dedicação da comunidade de desenvolvedores.
- As híbridas onde o código open source é customizado para o cliente
- As proprietárias
o benefício da plataforma de código proprietário e as híbridas estão na constante
evolução da ferramenta, que acompanha as tendências de mercado, e ainda oferece a
possibilidade de solicitar personalizações da solução para atender a grupos específicos
(por exemplo, uma empresa de moda tem necessidades diferentes de uma companhia
especializada em peças automotivas, por isso funcionalidades sob medida podem
adequar o negócio para uma maior competitividade de mercado). O suporte à
instabilidade de sistema é outra vantagem significativa da plataforma proprietária. Por
código próprio entende-se o contratado por uma empresa especializada em e-
commerce e o gerenciado in loco por uma equipe da empresa.
Funcionalidades da Plataforma
- Cadastro de Produtos: Se o e-commerce em questão é oriundo de uma rede física, que
passa atuar também como loja virtual, o empreendedor precisa analisar se a plataforma
permite a exportação da lista de produtos cadastrados. Em alguns tipos de negócios -
tais como redes varejistas - este pode ser um fator essencial para reduzir custos e
viabilizar operações.
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- Cadastro de Fotos: Em geral, as plataformas são restritivas quanto ao número de fotos
que podem ser publicadas. Assim sendo, se a plataforma não permitir postar muitas
fotos, como acontece algumas vezes, é importante que permita pelo menos imagens
por links externos. Uma boa plataforma deve permitir, no mínimo, o cadastramento de
cinco imagens por produto (uma miniatura, três de tamanho médio e uma ampliada).
- Usuário: Ao considerar que muitos consumidores são influenciados por outros em suas
compras, é importante ver se a plataforma que você vai escolher permite
depoimentos/resenhas dos seus clientes. E, na hora de escolher plataformas, prefira
aquelas em que possa controlar a publicação das resenhas e avaliações sobre seus
produtos.
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e) os fornecedores são obrigados por lei a agir com boa-fé, ou seja, não podem
prejudicar o consumidor ou omitir informações importantes para uma melhor escolha
de compra.
Decreto nº 7.962/2013
a) Identificação completa do fornecedor
O Decreto nº 7.962/2013 estabeleceu que os sites de comércio eletrônico devem
disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, a razão social ou nome
completo do fornecedor, bem como o número do CPF ou CNPJ, dependendo se pessoa
física ou jurídica. A intenção é diminuir o risco do consumidor na contratação ou compra
pela internet, bem como permitir que a pessoa (física ou jurídica) por trás do site seja
corretamente identificada, podendo responder por suas ações/omissões. A informação
deve estar em local de destaque, não servindo disponibilizá-la no rodapé da página,
como é bastante comum.
b) Endereço físico e eletrônico
O Decreto nº 7.962/2013 também obrigou os fornecedores a informar nos sites seus
endereços físico e eletrônico. Tal obrigação visa disponibilizar ao consumidor a perfeita
localização do fornecedor em caso de reclamação aos órgãos de proteção ou na esfera
judiciária. Apesar de ser exigência a informação do endereço físico no site, a Lei não
previu que o fornecedor deve contar com atendimento presencial aos seus
consumidores.
c) Informações claras e precisas
O Decreto nº 7.962/2013 estabeleceu que as informações dadas ao consumidor sejam
claras e precisas, descrevendo-se na oferta as características essenciais do produto ou
do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança, com discriminação, no preço, de
quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros, bem
como modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do
serviço ou da entrega ou disponibilização do produto. Não se pode esquecer de que
tudo o que for apresentado na oferta deverá ser cumprido, sob pena de que se obrigue
o fornecedor a cumprir o anunciado.
d) Sumário e contrato
O fornecedor deverá apresentar um sumário do contrato antes do fechamento do
pedido em seu site, com as informações necessárias ao pleno exercício do direito de
escolha do consumidor, como o tipo de contratação (compra e venda ou prestação de
serviços), condições de pagamento escolhidas, prazo de entrega ou execução,
vencimento de obrigações (fornecer determinado dado, agendar determinado serviço
etc.), condições para rescisão contratual, entre outras informações, com destaque às
cláusulas que limitem direitos. Sumário é uma espécie de resumo do contrato de compra
e venda ou de prestação de serviços. A intenção do legislador é que com esse
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procedimento o consumidor possa ser alertado de eventuais regras que limitem seus
direitos ou que o prejudique.
e) Confirmação da realização da compra
Após a finalização do processo de compra por parte do consumidor, o fornecedor deverá
confirmar que recebeu o pedido ou que aceitou a compra, dependendo do modelo
adotado pelo site (e devidamente informado ao consumidor). O meio de confirmação
não foi estabelecido, sendo que o mais comum é a utilização de correio eletrônico (e-
mail).
f) Atendimento eletrônico
O fornecedor deverá manter também um bom e eficiente serviço de atendimento
eletrônico que possibilite ao consumidor tirar dúvidas, reclamar, pedir informações e
até mesmo cancelar o pedido. Quanto mais meios de atendimento melhor (chat, e-mail,
voice etc.), uma vez que o consumidor não poderá alegar desconhecimento de um ou
outro tipo de mecanismo ou tecnologia.
g) Segurança das informações
O fornecedor deverá utilizar mecanismos de segurança eficazes para tratamento dos
dados referentes ao pagamento e às informações pessoais do consumidor. Como
mecanismos de segurança podemos citar criptografia de banco de dados, antivírus,
firewall, testes de invasão, entre outros.
Obviamente o fornecedor não poderá impedir todos os tipos de vazamento de
informação, tendo em vista o grau de especialidade de criminosos virtuais, porém
deverá comprovar, se preciso, que adotou os mecanismos que estavam à disposição e
eram usuais no mercado. Isso não excluirá a sua responsabilidade, mas poderá diminuir
eventuais indenizações.
h) Direito de arrependimento: informar e permitir
O fornecedor deverá informar ostensivamente em seu site que o consumidor poderá
cancelar a compra até sete dias após a entrega do produto, sem que tenha que justificar
o motivo para tanto. Atenção: o prazo de arrependimento começa a correr após o
recebimento do produto por parte do consumidor e não da data da compra! Deverá
também permitir que o consumidor possa cancelar seu pedido, dentro dos sete dias,
pela mesma forma como efetuou a compra, ou seja, online.
Se o consumidor se arrepender da compra e cancelá-la, o fornecedor deverá confirmar
imediatamente o recebimento do cancelamento, bem como possibilitar o
encaminhamento do produto devolvido (recolhimento por transportadora,
encaminhado via Correios etc.) sem qualquer custo para o consumidor.
i) Estornos
Também é obrigação do fornecedor, caso o consumidor cancele a compra, informar
imediatamente a instituição financeira ou administradora do cartão de crédito para que
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o lançamento financeiro não seja realizado ou, caso isso já tenha ocorrido, seja realizado
o estorno dos valores.
Fontes:
APADI (Associação Paulista de Agências Digitais). Guia E-commerce APADI. 2013
SALVADOR, MF. Como abrir uma loja virtual de sucesso. Ed. Gramma. 2010, RJ.
SEBRAE. Como montar uma loja virtual – 2016.
SEBRAE. Internet para pequenos negócios – 2016.
SEBRAE. Aspectos Legais do E-commerce – 2014.
VISTOSO, Elisa Maria. BONIATI, Bruno Batista. Comércio Eletrônico. 2013
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