PRODUÇÃO DE

TEXTOS 5

Aluno(a): _______________________________________________
3º/EXTENSIVO
Leia a coletânea e produza um texto de acordo com as orientações:
Texto 01
Lei do Voluntariado, nº 9.608, de 18/02/98
“Art. 1º - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a
atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade
pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício
nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.”
Disponível em: http://www.voluntarios.com.br/leis.htm
Texto 02
Brasil perde 15 posições no ranking mundial de solidariedade
O estudo anual World Giving Index, da Charities Aid Foundation
(CAF), mostra que cada vez menos brasileiros doam dinheiro ou
tempo de voluntariado para ajudar boas causas, apesar da quantidade
de brasileiros que ajudam pessoas desconhecidas ter registrado um
discreto crescimento em 2014, subindo de 40% em 2013 para 41% no
ano passado, o que representa um acréscimo de cerca de 2,5 milhões
de pessoas.
O World Giving Index, divulgado no Brasil pelo IDIS, é um estudo
anual sobre o comportamento global de solidariedade baseado em
pesquisas realizadas em 145 países, analisando três indicadores de
doação: a porcentagem de pessoas que fizeram doações em dinheiro,
dedicaram tempo de voluntariado e ajudaram um desconhecido no
último mês anterior à pesquisa. O Brasil caiu 15 posições no índice,
saindo da 90ª para a 105ª posição.
Para a presidente do IDIS, Paula Fabiani, ainda há um longo caminho a
percorrer até que a doação no Brasil alcance níveis de países similares
ao nosso. “Em virtude da situação econômica, é provável que as
pessoas sintam que têm menos tempo e dinheiro para doar”, diz
Paula.
Disponível em: <http://idis.org.br/brasil-perde-15-posicoes-no-ranking-mundial-de-solidariedade/
Texto 03
O trabalho voluntário tem “peso” no processo de seleção?
Se há alguns anos falar em trabalho voluntário era um tema
restrito apenas a algumas instituições religiosas ou comunitárias, hoje
esse assunto ganhou uma amplitude abrangente em que cresce em
uma velocidade cada vez maior. Isso é facilmente percebido nos
anúncios de revistas ou mesmo de comerciais televisivos que
enfatizam a preocupação das empresas não apenas com o negócio,
mas também com a sociedade.
Para se ter uma ideia de como o campo organizacional passou a
dar uma atenção especial às ações voluntárias, levantamento
realizado pelo CBVE (Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial)
– onde participam empresas como Petrobras, Souza Cruz, Rede Globo,
Telefônica, Itaú e Vale – revelou que a valorização do serviço
voluntário na seleção de funcionários avançou de 18% em 2007 para
59% em 2010. Mas por que considerar, em um processo seletivo, o
fato do candidato realizar alguma ação social? Quem responde essa
pergunta é Carlos Contar, consultor de Recursos Humanos e diretor
regional da Business Partners Consulting. Segundo ele, as atividades
de voluntariado dizem muito mais sobre o profissional do que muitas
pessoas imaginam.
“Em qualquer área que seja o trabalho doado, a questão é que ele
é bem visto pelo mercado corporativo, pois demonstra uma
preocupação do profissional em buscar aperfeiçoamento,
independente de remuneração”, justifica o consultor.(…)
Disponível em: http://blog.enem.com.br/2016/4300/
Texto 04
No Brasil, apenas 18% da população pratica o trabalho voluntário
Entre as mulheres, a adesão ao voluntariado é de 20%, enquanto
entre os homens atinge 15%.
Problemas sociais como a má condição de escolas, a fome ou
mesmo a falta de agasalho nos períodos frios são recorrentes no País,
mas há quem não espere pela ação do poder público para tentar
reverter o quadro de desigualdades que encontra ao seu redor. São os
chamados voluntários, pessoas que por iniciativa própria e sem
nenhum tipo de remuneração prestam serviços à comunidade ou a
organizações não governamentais (ONGs) em nome do bem comum.
No Brasil, de acordo com pesquisa do IBOPE Inteligência, os
voluntários representam 18% da população, ou seja, apenas dois em
cada dez brasileiros fizeram esse tipo de trabalho no último ano. O
percentual está abaixo da média mundial que é de 37%, sendo que
em alguns países como a China e o Canadá o número de voluntários
sobe para 55% e 50% da população, respectivamente.
Entre os brasileiros adeptos à prática, as mulheres são mais
atuantes que os homens, já que 20% delas aderem ao voluntariado,
enquanto somente 15% dos homens se engajam. Claudia Lima,
analista de projetos, é um belo exemplo da atuação feminina no setor.
Voluntária desde os 15 anos, hoje, aos 41, ela abriga um centro de
coleta de roupas, brinquedos e alimentos em sua própria casa, na Vila
Alpina, em São Paulo. O material arrecadado com a ajuda das Irmãs
Franciscanas é comercializado em um bazar beneficente, cuja renda é
destina aos projetos da comunidade e também levado à Pastoral da
Terra em Ibiúna, no interior do Estado.
“Ao ser voluntário, você faz parte do processo de cidadania e de
humanização do mundo. É um jeito de se aprender muito com a vida e
passar a senti-la de uma forma não convencional. Os resultados são
multiplicadores”, afirma a analista.
Claudia está dentro da faixa etária que mais pratica o trabalho
voluntário no País. Entre as pessoas de 40 a 49 anos, 23% aderem à
atividade. O percentual de voluntários também é maior entre as
pessoas com nível superior, atingindo 33% do segmento, assim como
as classes A/B são as mais praticantes, com 27% de adesão aos
serviços voluntários.
Sobre a pesquisa
Pesquisa do IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide
Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 59
países, com 53.433 entrevistados. No Brasil, o IBOPE Inteligência
ouviu 2.002 pessoas entre os dias 08 e 12 de dezembro de 2011.
Disponível: http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/paginas/no-
brasil-apenas-18-da-populacao-pratica-o-trabalho-voluntario.aspx
Texto 05
Por que você deve fazer trabalho voluntário antes de iniciar a
carreira
Entenda como o trabalho voluntário pode preparar os jovens
profissionais não apenas para o mercado de trabalho, mas também
para o mundo
Os jovens estudantes de hoje são bombardeados com inúmeros
conselhos sobre faculdade, estágio, salário e carreira. De certa forma,
isso é até compreensível, já que o mundo está cada vez mais
competitivo, e todos querem sucesso. Mas, e se ao invés de entrar no
mercado de trabalho com apenas dinheiro e poder em mente,
tivéssemos também interesse no modo como nossas carreiras seriam
construídas com base no desenvolvimento de nossos interesses? O
trabalho voluntário pode nos ajudar a entender e a desenvolver
nossas habilidades e nossos instintos não apenas como profissionais,
mas também como seres humanos.
Algumas pessoas tem tanta gana de começar a trabalhar e iniciar
a vida profissional que acabam esquecendo de como é importante se
conhecer antes disso. O trabalho voluntário prepara os jovens para o
mundo, tanto no que diz respeito à carreira, quanto aos aspectos
pessoais. Veja por que os jovens devem fazer trabalho voluntário
antes de iniciar a carreira, de acordo com o site Entrepreneur.
1. Fazer trabalho voluntário muda a nossa perspectiva
É fácil ter a autoestima e o ego inflados na juventude, alguns
dizem que isso é atual natural. Mas a última coisa que você vai querer
é preservar essa falsa sensação de invencibilidade ao entrar no
mercado de trabalho. Você não é e nunca será invencível. Seus
problemas também não os únicos que importam.
Quando você faz trabalho voluntário, sua perspectiva da vida é
alterada. A maioria dos trabalhos voluntários envolve oferecer ajuda a
quem precisa. Quando você está do lado de quem está ajudando e
não do lado de quem está recebendo a ajuda, você percebe o quanto
é privilegiado. Esse é o tipo de atitude e pensamento que você leva
consigo ao longo de sua carreira.
2. Fazer trabalho voluntário nos ensina a administrar o tempo
Conciliar o trabalho voluntário com a faculdade, a família e a vida
social nem sempre é fácil. Uma das razões pelas quais as pessoas não
fazem trabalho voluntário é porque elas acham que não têm tempo.
Na verdade, você pode usar essa desculpa para qualquer coisa. Alguns
dizem que não têm tempo para ir à academia, outros dizem que não
têm tempo para cozinhar. Também é verdade que há quem possa
realmente não ter tempo para ser voluntário, mas também é verdade
que a maioria de nós pode ter tempo se quiser.
Conciliar a faculdade com o voluntariado e uma vida ativa é
também uma boa preparação para o mercado de trabalho. Muitos
jovens profissionais recebem um grande volume de trabalho, e devem
dar conta de tudo se quiserem avançar na carreira. Fazer trabalho
voluntário nos ensina a gerir o tempo de forma organizada e de modo
que consigamos equilibrar as prioridades e ainda aproveitar o happy
hour.
3. Fazer trabalho voluntário nos faz desenvolver novas habilidades e
paixões
Poucas pessoas escolhem as organizações para a qual desejam
fazer trabalho voluntário arbitrariamente. Encontrar uma organização
que combine com a sua personalidade e os seus valores pode ser tão
importante quanto encontrar uma carreira que combine com a sua
personalidade e os seus valores.
Quando você faz trabalho voluntário, você aprende a liderar e a
valorizar o trabalho em equipe. Não é raro detectar semelhanças
entre o que você faz no trabalho voluntário e na sua carreira. Pessoas
que trabalham de forma voluntária com animais, por exemplo, podem
descobrir que querem ser veterinários, ou simplesmente desenvolver
uma forte compaixão por animais de rua. Pessoas que ajudam
moradores sem teto podem seguir carreira no governo, ou
simplesmente deixar de julgar os colegas por sua aparência ou classe
social. Independentemente de ser pequeno ou grande, o impacto do
trabalho voluntário na sua vida certamente será positivo.
4. Fazer trabalho voluntário é ótimo para o currículo
Não há como negar que um dos benefícios do trabalho voluntário
é que ele pode impulsionar o seu currículo. Filantropia ajuda os
candidatos a ganharem destaque entre os outros candidatos de forma
positiva, especialmente se a empresa apoia ações sociais
transformadoras, conscientes e solidárias.
Em outras palavras, trabalho voluntário pode ajudá-lo definir sua
identidade profissional e pessoal. A sua experiência pode se
transformar na principal propulsora do seu sucesso. e definir quem
você é e quem você quer ser.
Disponível em: http://economia.ig.com.br/2016-09-14/trabalho-
voluntario.html
Propostas de redação
PROPOSTA A
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
Faça uma dissertação argumentando sobre o seguinte
questionamento:
Trabalho voluntário: uma atitude em desuso?
Orientações:
1- É importante lembrar que, para que haja um texto
argumentativo, você deverá interpor em todo parágrafo uma
ideia opinativa (opinião ou tese) e deverá defendê-la com
argumentos;
2- Utilize a 3ª pessoa do singular ao longo do texto e evite mistura
com 1ª pessoa do singular ou do plural;
3- Faça um esquema prévio da estrutura do texto e não se esqueça
de que a tese é obrigatória na introdução.
4- Escreva entre 25 a 30 linhas;
5- Dê um título a sua redação;
PROPOSTA B
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA (ENEM)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “o desafio de promover o trabalho
voluntário no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
Orientações:
1. Faça o texto em 3ª pessoa do singular e em norma culta;
2. Problematize sobre o tema e ofereça, se possível, em todos os
parágrafos;
3. Ofereça propostas para a solução do problema;
4. Desenvolva uma argumentação coerente e fundamentada;
5. Faça o mínimo de 25 e o máximo de 30 linhas.
PROPOSTA C
ARTIGO DE OPINIÃO (UFU/UNIPAM)
Faça uma dissertação argumentando sobre o seguinte
questionamento:
Trabalho voluntário: uma atitude em desuso?
Orientações:
1- O texto pode ser escrito em 1ª (UFU/UNIPAM) ou 3ª pessoa
(UNIPAM), em norma padrão;
2- Lembre-se de que, no caso da Universidade Federal de
Uberlândia, alguns requisitos são obrigatórios, por exemplo, a
máscara ou lugar social (não obrigatória, mas de grande valor
argumentativo), assinatura e recursos argumentativos
aprimorados;
3- Como distinção dos demais textos argumentativos, há a
OBRIGATORIEDADE de uma contra-argumentação para que se
configure esse gênero;
4- Assine com José ou Josefa de acordo com o lugar social;
5- Escreva entre 25 a 30 linhas;
6- Dê um título a sua redação;