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INTRODUÇÃO
2014
A primeira idéia de comunicação entre dois aparellhos telefônicos, é a conexão direta entre
os mesmos, conforme apresenta a figura abaixo.
A B
F B
E C
Nx( N − 1)
n=
2
- Como impedir que um assinante receba mais de uma ligação ao mesmo tempo?
A CENTRAL
E
B
LINHA DE ASSINATE
F
D
TIPO DESCRIÇÃO
PABX
RAMAIS
Centrais que concentram ramais com recursos de
controle, como busca automática, tarifação, etc., podendo
REDE fornecer até 25.000 portas, configuráveis para ramais,
PABX PÚBLICA troncos, tarifador de chamadas, etc.
KS
RAMAIS
TIPO DESCRIÇÃO
LS 3 LS 4
ÁREA A
LS 1 LS 2
TDM
LS 3 LS 4
LS 1 LS 2
TDM
LS 3 LS 4
ÁREA B
LS LS
TS INTS INTS TS
PAÍS A PAÍS B
FPF MOD
CANAL 3
t
O princípio de funcionamento do sistema
a TDM baseia-se na possibilidade de se
reconstituir integralmente um sinal a partir
de um determinado número de amostras
instantâneas, retiradas periodicamente do
mesmo. A partir daí, são emitidos uma
sequência de pulsos com amplitudes
correspondentes a valores instantâneos do
sinal. Este processo é conhecido por PAM
t (Modulação por Amplitude de Pulso). Este
a sistema possibilita a transmissão de vários
sinais, amostrando adequadamente cada
um deles no tempo, isto é, o intervalo de
tempo entre 2 amostras consecutivas de
um determinado sinal é utilizado para
transmitir as amostras de outros sinais..
t
a
O PCM (Modulação por Código de Pulso) é um tipo de transmissão de sinais que utiliza o
TDM. O PCM consiste em relacionar o sinal a ser emitido com uma codificação de pulsos. É a técnica mais
utilizada atualmente pelos sistemas de transmissão, sendo mostrada na figura.
CANAL 0
CANAL 1
CANAL 31
Sincronismo
CH 0
CH1 AMOSTRAGEM QUANTIZAÇÃO COMPRESSÃO CODIFICAÇÃO
MUX
CH 31
CH30 AMOSTRAGEM QUANTIZAÇÃO COMPRESSÃO CODIFICAÇÃO
REGENERAÇÃO
TERMINAL DE RECEPÇÃO
DEMUX
Consiste em substituir o sinal analógico por uma sucessão de amostras de curta duração em
intervalos regulares. Essa sucessão de amostras contém as informações necessárias para posterior
recuperação do sinal original, sem perdas de informação.
A frequência de amostragem deve ser maior ou igual a duas vezes a máxima frequência do
sinal a ser amostrado.
fa ≥ 2 fs
A faixa de frequência utilizada pela telefonia é de 300 à 3400 Hz, sendo que a frequência de
amostragem foi fixada em 8000 Hz.
O intervalo de tempo entre uma amostra e outra de um mesmo sinal é de 125 µs. Este valor
foi obtido através de:
1 1
TA = = = 125µs
fa 8000
10
Níveis de
Sinal Amostrado Sinal Quantizado Quantização
Codificação
8 1111
7 1110
6 1101
5 1100
4 1011
3 1010
2 1001
1 1000
-1 0000
-2 0001
-3 0010
-4 0011
-5 0100
-6 0101
-7 0110
-8 0111
t0 t1 t2 t3 t4 t5
Deste modo, em cada instante da Amostragem, a amplitude do sinal é aproximada para o nível
de quantização mais próximo. Esta aproximação introduz um erro, denominado Ruído ou Erro de Quantização.
2.2.3. Compressão
Como vimos, o sinal quantizado traz consigo um erro de quantização (Eq), podemos definir
esse erro como sendo:
Eq = Va − Vq
11
12
EqA = 0,5
EqB = 0,5
Verificamos que o erro de quantização depende do esquema de separação dos níveis de
quantização.
1
RSRA = =2
0,5
12
RSRB = = 24
0,5
Esta é uma desvantagem prática muito importante a ser levada em conta, pois sabemos que
os sinais de telefonia têm natureza estatística, apresentando uma faixa dinâmica considerável e justamente
com maior ocorrência de amplitudes em níveis mais baixos.
ENTRADA
13
y
+128
p=1 b a
SEG 7 111
< 1111
0000
1111
SEG 6 110 < 0000
1111
SEG 5 101 < 0000
p=0 b a
-128
14
A codificação é usada após a compressão para converter a amplitude de cada pulso PAM em
uma combinação de bits zero (0) e um (1). Os 128 intervalos positivos mais os 128 intervalos negativos
8
formam os 256 (2 ) intervalos do sistema de transmissão PCM, sendo representados por palavras código
(código binário) de 8 dígitos, isto é, 8 bits.
A figura abaixo apresenta o formato da palavra código utilizado para representar cada valor.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
p b a
CAMPO DESCRIÇÂO
Indica a polaridade do pulso PAM, isto é, se ele se encontra na metade superior (p = 1) ou inferior (p = 0)
p
da curva de compressão.
Indica o segmento dentro da metade definida por p, em que se encontra a amostra em questão (3 bits
podem representar 8 segmentos). Para a característica de compressão utilizada, a curva é dividida em 13
b
trechos. Porém, como o trecho número 7 é subdividido em 4 segmentos, tem-se na realidade um total de
16 segmentos.
a Indica o nível dentro do segmento ou trecho do segmento (4 bits podem representar 16 níveis)
15
2
85
81
11010101 85 80
Nº do Intervalo
de Quantização
3
65
64
49 4
48
33
32 5
6
1
SINAL DE
ENTRADA
SINAL
PAM
A multiplexação permite que os vários sinais amostrados, sejam transmitidos por uma única
via de transmissão.
Para um sistema PCM de 32 canais (30 canais para informação, um canal para sinalização e
outro para alinhamento e sincronismo), a chave eletrônica varre um determinado canal num intervalo de
tempo t.
T 125
t= = = 3,9 µs
32 32
Onde o T é o período de varredura de um quadro, que por sua vez é composto de 32 canais.
Portanto, o tempo de varredura de um canal é de 3,9 µs. Logo, o restante do tempo T-t pode ser utilizado
para transmissão, na mesma linha, de outros canais de comunicação, obtendo-se assim a Multiplexação por
Divisão no Tempo (TDM).
16
488 ns
Quantização
FPB Amostragem Codificação 3,9 µs
Compressão M
CANAL 10
U
L
T
I 0 1 2 3 ......................... 16 .................................. 30 31
P T 125 µs
Quantização
FPB Amostragem Compressão Codificação L D
CANAL 21
. . . .
E M
.
. . . . X
.
. . . .
. A
D
O
Quantização R
FPB Amostragem Codificação
Compressão
CANAL 31
onde:
0 Intervalo de tempo 0 (sincronismo)
1-15 Intervalo de tempo de canal (voz)
16 Intervalo de tempo 16 (sinalização)
17-31 Intervalo de tempo de canal (voz)
17
Com relação à estrutura do sinal utilizado para os equipamentos PCM, são apresentadas as
seguintes definições.
ITEM DESCRIÇÂO
É o elemento binário. A presença de amplitude (positiva ou negativa) indica "1", a ausência de amplitude
Pulsos (bits) indica "0". Um pulso é emitido no intervalo de tempo t no código NRZ (No Return to Zero). No código RZ
(Return to Zero), um pulso é emitido num intervalo de tempo t/2.
Unidade de Também é chamado de Intervalo de Tempo de Canal (IT) e é a representação codificada da amostra
Informação do sinal de voz. Atualmente é composta de 8 bits emitidos num tempo t.
É a sequência das N unidades de informações, retiradas sucessivamente dos N canais multiplexados
Quadro (Q)
por divisão de tempo. Um quadro é emitido num tempo T.
Multiquadro É a sequência de quadros, finda a qual são completadas as informações de sinalização, sincronismo,
(MQ) alarme, etc., dos N canais. Um multiquadro é emitido num tempo Tm.
µs
125µ
0 16 31
0 1 2 3 4 5 6 7
488,3 ns
µs
3,9µ
18
32 TS = 125µ s
A tabela abaixo mostra um resumo dos dados técnicos do PCM de 30 canais. Sistema
EUROPEU.
DADOS TÉCNICOS VALOR
BANDA DE FREQUÊNCIA 0,3 - 3,4 KHz
FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM 8.000 Hz
BITS / AMOSTRAGEM 8 BITS
IT / CANAL 3,9 µs
INTERVALO DE TEMPO / QUADRO 125 µs
CANAIS DE VOZ / QUADRO 30 CANAIS
LEI DE CODIFICAÇÃO LEI A
TAXA DE BITS / CANAL 64 Kbps
TAXA DE TRANSMISSÃO 2,048 Mbps
19
(Entroncamento) (Entroncamento)
Todo o sinal digital tem característica NRZ (no return to zero) no interior dos equipamentos,
porém esse tipo de codificação não pode ser utilizado na transmissão de dados.
Por sua característica unipolar, uma componente DC seria incrementada ao trem de dados,
impedindo o fornecimento de alimentação aos regeneradores de linha. Para isso, um sinal de linha deverá
ser bipolar.
Além disso, na transmissão digital, um trem de dados com uma grande sequência de "zeros",
não pode ser recuperado, daí a necessidade de se limitar o número de "zeros", utilizando a codificação HDB-3.
1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0
Relógio
NRZ
RZ
AMI
marca violação +
HDB-3
Obs.:
• A violação sempre ocorre no 4º zero consecutivo
• A violação é um pulso com polaridade igual à última marca
• A violação deverá ser de polaridade oposta à última violação
• Ocorrerá uma marca falsa toda vez que as regras anteriores não forem cumpridas
20
Hoje, uma Central Telefônica é capaz de supervisionar a conversação de uma gama muito
grande de assinantes simultaneamente, provendo também, inúmeros serviços adicionais.
CENTRAL TELEFÔNICA A
REDE DE COMUTAÇÃO
CENTRAL TELEFÔNICA B
21
MANUAL
As conexões das chamadas eram
(ANALÓGICA) feitas manualmente, através de
operadoras.
BRAÇO SOBE
( WIPER )
GIRA
22
23
Uma central digital além estabelecer a conexão de uma chamada telefônica, possibilitando a
comunicação entre dois assinantes (chamador e chamado) da mesma central ou de centrais distintas, pode
prestar vários tipos de serviços, por exemplo discagem abreviada, despertador automático, correio de voz,
entre outros.
Para fazer o controle das chamadas telefônicas e dos serviços utilizados pelos assinantes
são necessários computadores e dispositivos avançados, juntamente com um software passível de
modificações e implementações, dedicado a função de Telefonia. Este software é chamado de CPA
(Controle por Programa Armazenado) e é responsável pela gerência de todas as tarefas exercidas pela
central. A figura abaixo apresenta as funções do software de uma central CPA.
FUNÇÃO DESCRIÇÃO
Esta função é responsável por todos os processos envolvidos em uma chamada
telefônica, como por exemplo:
Detecção de uma chamada
Verificação do tipo da chamada
GERENCIAMENTO DO
Controle dos órgãos envolvidos no processamento
PROCESSAMENTO DE CHAMADA
Controle da Sinalização
Outros
obs.: Os itens envolvidos no Processamento de Chamadas serão descritos com
mais detalhes no capítulo de Etapas de uma Chamada Telefônica.
Medição de Tráfego: Levantamento estatístico dos itens envolvidos no
processamento de chamadas, tais como:
- Desempenho
- Tempo de Retenção
GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO - Pico
- Qualidade
- Detalhamento sobre chamadas não completadas, etc.
Controle de Tráfego: Ações tomadas pela central com o propósito de
prevenir sobrecarga do Sistema, tal como Restrição de Chamadas.
O Gerenciamento de Tarifação é responsável por realizar o controle do
processamento das tarifas referentes às chamadas completadas, sejam elas
GERENCIAMENTO DE TARIFAÇÃO
chamadas locais, DDD ou DDI, enviando os dados para o Centro de Tarifação,
onde as contas são processadas.
Esta função é responsável por garantir a confiabilidade do Sistema. Em caso de
falhas em uma central, existem algumas medidas de proteção que proporcionam
a continuidade dos serviços, sem perdas para os usuários, como por exemplo:
GERENCIAMENTO DE FALHAS Duplicação dos principais órgãos da central (rede de comutação,
processadores e outros)
Circuitos de detecção de falhas
Programas de diagnósticos rápidos e eficientes.
Este gerenciamento é responsável pelas execuções de procedimentos manuais,
tais como:
GERENCIAMENTO DE Controle de estado operacional do Sistema
OPERAÇÕES DO SISTEMA Gerenciamento de dados de central
Gerenciamento de dados de assinantes
Testes de Sistema.
24
REDE DE COMUTAÇÃO
COMPUTADOR / PROGRAMAS
GERENCIAMENTO DE GERENCIAMENTO
PROCESSAMENTO DE TRÁFEGO
DE CHAMADAS
GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO
DE TARIFAÇÃO DE ALARMES
Através das técnicas de Multiplexação por Divisão no Tempo (TDM), foi possível a
digitalização dos meios e transmissão e, consequentemente, das redes de comutação.
A central CPA utiliza a Rede de Comutação Digital. Para tanto, informações de chamadas
telefônicas provenientes de vários terminais, precisam ser tratadas, ou seja, digitalizadas. Estas informações
devem ser multiplexadas no tempo, antes de entrarem na rede de comutação. Desta forma, são obtidos
conjuntos de vias padronizadas, provenientes das multiplexações dos vários canais de comunicação.
25
CIRCUITO
DE LINHA
C
O
N
C n ... 0
CIRCUITO E REDE DE
DE LINHA N COMUTAÇÃO
T
R
A
.. D
. O
R
CIRCUITO
DE LINHA
VIA PADRONIZADA
26
CENTRAL TELEFÔNICA
REDE DE COMUTAÇÃO
4 n
0
3 1 31
alô!
3
:
alô! 2 : 30 alô!
:
:
1 29
0 28
embarque desembarque
canal 2 30 canal 30
31
A n
B
O Seletor Temporal (T) é implementado com memórias de acesso aleatório (RAM), onde os
intervalos de tempo (ITs) que chegam pelas vias padronizadas, são escritos sequencialmente nos endereços
de memória contidas na entrada e, depois, são lidos e transcritos adequadamente em outra posição, na
saída do seletor.
27
SELETOR TEMPORAL
ESCRITA LEITURA
SEQUENCIAL 0 ADEQUADA
1
2 ALÔ
QUADRO QUADRO
.
ALÔ ALÔ
n . . . 2 1 0 n . . . 30 . . . 0
.
VIA PADRONIZADA VIA PADRONIZADA
a n c
PROCESSADOR
PASSO DESCRIÇÃO
a A informação da chamada chega à Rede de Comutação pela Via Padronizada, através do IT 2.
As informações que entram no seletor temporal são escritos nas memórias de acordo com a ordem de
b
chegada, ou seja, sequencialmente. Esta operação é denominada Escrita Sequencial (ES).
Na saída do seletor temporal, a informação é comutada para IT de destino, obedecendo a ordem estabelecida
c
pelo programa de processamento de chamada. Esta operação é denominada Leitura Adequada (LA).
28
alô
3. andar
e1
2. andar
1. andar
alô
alô!
e1 e2 e3
O Seletor Espacial (S) é implementado com matrizes de comutação (portas lógicas) de alta
velocidade e tem capacidade para diminuir a complexidade do controle da interligação entre os seletores
temporais. A figura abaixo apresenta um modelo simplificado deste seletor.
SELETOR ESPACIAL
QUADRO
ALÔ
n . . . 2 1 0
G11
VIA PADRONIZADA 1 VIA PADRONIZADA 1
G12
a
QUADRO
G21
ALÔ
n . . . 2 1 0
G22
VIA PADRONIZADA 2 VIA PADRONIZADA 2
b c
PROCESSADOR
PASSO DESCRIÇÃO
a A informação da chamada chega ao seletor espacial pela Via Padronizada 1, através do IT 2.
b A porta G12 é habilitada para transferir o conteúdo do IT 2 da Via Padronizada 1 para a Via Padronizada 2.
c A informação do IT 2 é direcionada para o seletor temporal correspondente.
29
PASSO DESCRIÇÃO
A informação proveniente do assinante A é digitalizada e, juntamente com informações de outros
assinantes, forma o quadro que trafega na Via Padronizada. A informação de conversação do assinante A
a
ocupa o intervalo de tempo (IT) número 2 da Via Padronizada onde esta, por sua vez, leva os dados para
serem comutados na rede de comutação.
O estágio temporal primário lê e escreve em suas memórias as informações provenientes da Via
Padronizada de forma sequencial (Escrita Sequencial).
b
Em seguida, o estágio temporal primário escreve o conteúdo da posição de memória 2 no IT 10 da Via
Padronizada de saída (Leitura Adequada).
c A Via Padronizada encaminha a informação do assinante A para o estágio temporal secundário.
O estágio temporal secundário lê e escreve em suas memórias as informações provenientes da Via
Padronizada de forma sequencial.
d O estágio temporal secundário poderá ou não fazer a troca ( comutação) de conteúdo entre intervalos de
tempo. Isto ocorrerá caso o estágio temporal primário não tenha alocado as informações no intervalo de
tempo indicado pelo processador de chamada.
A Via Padronizada encaminha a informação do assinante A para o concentrador, com o propósito de
e
encaminhar a informação para o assinante de destino.
f O assinante B ouve as informações transmitidas pelo assinante A.
30
B
Professor: João Carlos Perinelli UNICID-2014
O
A
A
32
PASSO DESCRIÇÃO
A informação proveniente do assinante C é encaminha para a rede através da Via Padronizada, no IT 2.
a O estágio temporal primário, por sua vez, faz a comutação temporal lendo e escrevendo em suas
memórias as informações provenientes da Via Padronizada. Em seguida, o estágio temporal primário
escreve o conteúdo da posição de memória 2 no IT 25 da Via Padronizada de saída (Leitura Adequada).
A Via Padronizada encaminha a informação do assinante C para o estágio espacial, onde o IT será
b
transferido para o estágio temporal secundário apropriado, onde ocorrerá a segunda comutação temporal.
O estágio espacial, a partir de ordens recebidas do processador de chamadas, verifica qual o destino a ser
c aplicado a cada intervalo de tempo. Para tanto, neste exemplo, habilita a saída apropriada (G12) para que
a informação chegue adequadamente ao assinante de destino.
O estágio temporal secundário lê e escreve em suas memórias as informações provenientes da Via
Padronizada de forma sequencial.
d O estágio temporal secundário poderá ou não fazer a troca (comutação)de conteúdo entre intervalos de
tempo. Isto ocorrerá caso o estágio temporal primário não tenha alocado as informações no intervalo de
tempo indicado pelo processador de chamada.
A Via Padronizada encaminha a informação do assinante C para o concentrador com o propósito de
e
encaminhar a informação para o assinante de destino.
f O assinante D ouve as informações transmitidas pelo assinante C.
33
CENTRAL CPA
REDE DE COMUTAÇÃO
ARQUITETURA T-S-T
0 0
C 1 1 C
CIRCUITO O 2 2 CIRCUITO
DE LINHA alô alô O DE LINHA
N 3 G11 3 N
ASSINANTE C . . C
C CIRCUITO E alô . alô . E CIRCUITO
DE LINHA N n ... 2 1 0 n . . . 25 . . . 0 N DE LINHA
. G12 .
. T T .
VIA PADRONIZADA n n VIA PADRONIZADA
. R R .
alô
. A A .
D D
CIRCUITO O O CIRCUITO
DE LINHA R ESTÁGIO TEMPORAL R DE LINHA
ESTÁGIO TEMPORAL
PRIMÁRIO Y SECUNDÁRIO Y
0 0
1 .
C 2 . C
CIRCUITO CIRCUITO
O alô . O
DE LINHA 3 DE LINHA
N G22 25 alô N
C . . C
CIRCUITO E . . alô E CIRCUITO
DE LINHA N .
G21 . n . . . 30 ... 0 N DE LINHA
. T n T . ASSINANTE
VIA PADRONIZADA n VIA PADRONIZADA
. R R . D
. A A .
D D
CIRCUITO O O CIRCUITO
DE LINHA R R DE LINHA
a b c d e f
34
4. INTRODUÇÃO A TARIFAÇÃO
Ao se efetuar uma conexão devem ser levados em conta a duração e a distância entre os
assinantes chamador e chamado. Quanto maior a duração da conversação e a distância coberta, maior será
a quantia a ser paga.
CONDIÇÃO DESCRIÇÃO
Indica que o assinante dever ser tarifado pela chamada.
Normalmente, uma chamada é cobrada no assinante chamador.
CLASSE DE ORIGINAÇÃO
Entretanto, em alguns casos a chamada é cobrada no assinante
destino.
ÍNDICE DE BILHETAGEM DA MENSAGEM Aplicação de um índice diferente atribuído para cada destino.
HORA E DIA Alteração da taxa dependendo da hora e do dia da semana.
Aplicação de uma taxa diferenciada à serviços de número especial,
NÚMERO DE SERVIÇO ESPECIAL
tais como auxílio à lista, previsão do tempo, entre outros.
35
Em uma Central Telefônica, cada assinante possui um “contador” associado. Toda vez que
uma chamada é estabelecida com sucesso, este “contador” é incrementado de acordo com o tempo e a
distância entre os assinantes chamado e chamador.
Existem três tipos de pulsos por multimedição, conforme apresenta a figura abaixo.
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
36
Estas informações são lidas e, com base no código nacional dos assinantes e prefixo das
centrais, é possível estimar a distância através do degrau tarifário e efetuar o cálculo da tarifação.
37
O Brasil está dividido em nove Regiões Numéricas, identificadas por números de 1 a 9, onde
cada Região pode ser composta por um ou mais Estados, conforme apresentado na figura abaixo.
38
Cada uma das Regiões Numéricas está dividida em Áreas Numéricas, identificadas por um
dígito; não repetitivos dentro de uma Região Numérica.
17
18
Cada Área Numérica, por sua vez, é formada por Centrais Telefônicas que compõe parte da
Rede de Telefonia Pública Nacional.
39
Os Assinantes de uma Central Local são identificados por números, os quais podem possuir
no total, sete ou oito dígitos, cuja formação é apresentada abaixo.
Assim sendo, um assinante localizado na cidade de Santos (São Paulo), será identificado a
nível nacional, da seguinte forma:
13 232-9214
Cada país integrado à Rede Mundial tem seu respectivo código internacional, que pode ser
formado com um, dois ou três dígitos. A mesma está dividida em regiões de numerações correspondentes
aos Continentes. A figura abaixo apresenta exemplos de alguns códigos internacionais.
PAÍS CÓDIGO
EEUU 1
Alemanha 49
México 52
Suécia 46
Brasil 55
Holanda 31
Japão 81
Costa Rica 506
Portanto, um assinante localizado em Belo Horizonte (Minas Gerais), será identificado, a nível
internacional como:
55 31 4640-3320
41
Conforme apresentado anteriormente, os números iniciados por zero e um não são atribuídos
aos assinantes. O número zero é utilizado para discriminação do fluxo de tráfego que se destina para fora da
Área Numérica (tráfego nacional e internacional) e o número um discrimina os Códigos Especiais, que
segundo o CCITT, devem ter série sempre iniciada por ¨1¨e compostos por três dígitos (1XY).
42
Chamada Local
Á rea 11
LS
2301001
Á re a 14
Chamada ocorrida entre Áreas Numéricas, porém dentro
LS
do mesmo país. Neste caso o assinante originante deve
Á re a 11 TDM discar o Prefixo Nacional ¨(0) zero¨ antes da identificação
LS de destino, indicando à Central que a chamada é para fora
da sua Área
014 64562200
Chamada Internacional
LS
INTS
Chamada ocorrida entre países. Neste caso o assinante
originante deve discar o Prefixo Internacional ¨(00) zero-
zero¨ antes da identificação de destino, indicando à Central
LS que a chamada é para fora do país.
43
0XX81 295-3425
0 – Prefixo Nacional
XX – Código de acesso da Operadora da Região
81 – Código de Área (Região Numérica 8/ Área Numérica 1)
295-3425 – Número do assinante (Prefixo da Central 295/ assinante 3425)
44
Para o perfeito funcionamento de um sistema telefônico bem como para a perfeita integração
homem-máquina, há diversas informações trocadas entre os assinantes e a central e entre as centrais.
Para efetuar estas trocas de informações existe a sinalização. Esta sinalização pode ser
dividida em três grandes grupos denominados conforme apresenta a figura a seguir.
45
SINAIS
CIRCUITO DE
JUNÇÃO
(JUNTORES)
A figura a seguir apresenta os diferentes tipos de sinais de linha trocados entre os juntores,
onde cada sinal de linha tem um significado e aplicações bem definidas.
46
Nas redes de comutação do Brasil, os juntores que interligam as centrais podem apresentar
interligação física ou interligação através de equipamentos de transmissão e multiplexação.
Este tipo de sinalização normalmente é utilizada entre juntores interligados a 2 fios para
conexão entre centrais a curta distância.
Neste tipo de sinalização os diversos sinais são representados por presença de corrente
elétrica com intensidade e sentido que variam de acordo com o tipo de sinal ou ainda pela completa ausência
de sinais.
A figura abaixo apresenta a sinalização de linha por corrente contínua sendo utilizado entre
duas centrais eletromecânicas (XB).
CONEXÃO
+ -
R
OGT - +
SINAIS
CENTRAL A CENTRAL B
Este tipo de sinalização normalmente é utilizada entre centrais interligadas a longa distância
por sistema de Multiplexação e Transmissão, devido a inviabilidade econômica da interligação a dois fios.
47
( )
A A
B
R R B
CONVERSAÇÃO Á Á CONVERSAÇÃO
C C
D D
D D
I I
E E
SINALIZAÇÃO O O SINALIZAÇÃO
OGT M M ICT
OGT
TX E RX DE PULSOS
DE TERRA NOS FIOS E & M
c. Sinalização R2 Digital
48
BITS DE
FASE DA DESIGNAÇÃO SENTIDO SINALIZAÇÃO
CHAMADA DO SINAL DO SINAL OBSERVAÇÃO
af bf ab bb
Tronco livre 1 0 1 0
Ocupação 0 0 1 0
Ocupação
de tronco Confirmação
de ocupação 0 0 1 1
Chamada
0 0 1 1
em progresso
Atendimento Sinal de
0 0 0 1
da chamada atendimento
Conversação 0 0 0 1
Sinal de bloqueio 1 0 1 1
Especiais
Sinal de falha 1 1 1 0
49
CENTRAL LS CENTRAL LS
DE ORIGEM DE DESTINO
OGT ICT
Assinante A Assinante B
ATENDIMENTO
CONVERSAÇÃO
CONFIRMAÇÃO DE
DESCONEXÃO
50
Assinante A Assinante B
TARIFAÇÃO
INICIA A
TEMPORIZAÇÃO
FIM DA
TEMPORIZAÇÃO
DESCONEXÃO LIBERAÇÃO
FORÇADA PARA FRENTE
A CONEXÃO É DESFEITA
CONFIRMAÇÃO DE COM O SINAL DE
DESCONEXÃO LIBERAÇÃO PARA FRENTE
A CONEXÃO É DESFEITA
COM O SINAL DE
DESCONEXÃO FORÇADA
51
Na sinalização de registro MFC os sinais são formados por combinações de sinais de duas
frequências.
As frequências utilizadas são da faixa de voz. Os sinais para frente são formados por
combinação de 2 frequências dentre 6, compreendidas entre 1380 e 1980Hz (frequências altas) e os sinais
para trás utilizam 6 frequências de 540 a 1140Hz (frequências baixas). A figura abaixo apresenta os sinais
formados pela combinação de frequências, no sistema de codificação 2/6 (2 dentre 6).
FREQUÊNCIAS EM Hz
Para frente 1380 1500 1620 1740 1860 1980
SINAL Para trás 1140 1020 900 780 660 540
Código
0 1 2 4 7 11
Combinação
1 0+1
2 0+2
3 1+2
4 0+4
5 1+4
6 2+4
7 0+7
8 1+7
9 2+7
10 4+7
11 0+11
12 1+11
13 2+11
52
53
SINAL PARA
FRENTE
TEMPO
SINAL PARA
FRENTE
Nota-se que na linha de junção pode haver simultaneamente sinais para frente e sinais para
trás. Como as frequências são de grupos diferentes (altas e baixas) não ocorre dificuldades nas detecções e
interpretações.
54
Os sinais para frente, formados através da combinação de frequências altas, são divididos
em dois grupos como visto na figura anterior. A emissão do sinal de um ou outro grupo depende
fundamentalmente da solicitação recebida através de um sinal para trás. A figura a seguir apresenta os sinais
para frente dos dois grupos.
SINAIS SIGNIFICADO
Algarismo 1 a algarismo 10:
Estes sinais são destinados a:
GI-1 a GI-10 - Envio das informações do número de destino, logo após a ocupação do circuito de saída, ou
após o recebimento de um dos sinais para trás A-1, A-2, A-7, A-8, A-9 ou A-12.
- Envio das informações referentes a identidade do assinante chamador (em resposta ao sinal A-
5).
Inserção de semi-supressor de eco na origem:
Utilizado para indicar a necessidade de inserção de semi-supressor de eco de origem, no âmbito das
GI-11 centrais de trânsito interurbanas, é enviado como primeiro sinal pelo registrador da primeira central de
trânsito com bilhetagem automática, se a análise (tradução) mostrar a necessidade de um semi-
supressor de eco na origem.
Pedido recusado; indicação de trânsito internacional:
Este sinal pode ter dois significados de acordo com a central que a utiliza:
GI-12 - No serviço nacional é utilizado quando não for possível atender à solicitação do sinal A-5, que
corresponde a solicitação de identificação da natureza e número do assinante chamador.
- No caso de centrais nacionais que encaminham tráfego internacional este sinal tem o significado
de “identificação de trânsito internacional”, isto é, a chamada é de uma conexão internacional.
GI-13 Reserva
Inserção de semi-supressor de eco:
GI-14 Utilizado no âmbito nacional quando já foi inserido um semi-supressor de eco na origem, para indicar
ao centro regional de supressores de eco de destino, que deve ser inserido um semi-supressor de
eco de destino.
55
56
GII-11 a GII-15 São sinais sem aplicação específica, mantidos como reserva do serviço nacional.
57
SINAIS SIGNIFICADO
Enviar o próximo algarismo:
A-1
Utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem n+1 após a recepção do algarismo de ordem n.
Enviar o primeiro algarismo:
A-2
Utilizado para solicitar o reenvio do primeiro algarismo enviado.
Passagem para o grupo B:
A-3 Utilizado para informar a central de origem que o próximo sinal a ser enviado para trás é um sinal do
grupo B.
Congestionamento:
Utilizado pela central de destino para indicar a impossibilidade de conexão devido uma das seguintes
condições:
- Congestionamento nos circuitos de saída;
- Congestionamento nos estágios de comutação;
A-4
- Falha detectada pelos órgãos de controle comum;
- Em resposta ao sinal I-12 com o significado de “pedido recusado”
Este sinal pode ser enviado após a recepção de qualquer sinal para frente e provoca, na central de
origem a liberação de toda a cadeia de comutação.O assinante recebe neste caso, Tom de Ocupado
(BT).
Enviar categoria e identidade do assinante chamador:
Utilizado pela central de Trânsito que efetua a Tarifação por Bilhetagem Automática, para solicitar à
central de origem a categoria e número do assinante chamador, para efeito de Bilhetagem.
A-5 Em resposta ao primeiro sinal A-5 é sempre enviada a categoria do assinante chamador e para os
demais os dígitos do número do assinante chamador. Após a recepção do último dígito é enviado
ainda um sinal A-5 para o qual deve-se ter como resposta o sinal I-15 (Fim de número do assinante
chamador).
A-6 Reserva
Enviar o dígito n-2:
A-7
Utilizado para solicitar o envio do dígito n-2 após a recepção do dígito de ordem n.
Enviar o dígito n-3:
A-8
Utilizado para solicitar o envio do dígito n-3 após a recepção do dígito de ordem n.
Enviar o dígito n-1:
A-9
Utilizado para solicitar o envio do dígito n-1 após a recepção do dígito de ordem n.
A-10 Reenviar o último algarismo.
Enviar a indicação de trânsito Internacional:
A-11 Utilizado pela central de Trânsito Internacional ou pela central de Trânsito nacional que encaminha
tráfego internacional, quando é recebido um dos sinais I-12 ou I-14, seguido de um código
internacional.
Servico Internacional:
A-12 a A-15
Utilizados em centrais de Trânsito Internacional
58
SINAIS SIGNIFICADO
Assinante livre com tarifação:
Utilizado para indicar a central de origem ou ao ponto de tarifação que o assinante chamado está livre
B-1 e a conexão estabelecida deve ser tarifada. Este sinal provoca também a passagem dos circuitos
envolvidos para a condição de conversação, iniciando-se a tarifação após o atendimento pelo
assinante chamado.
Assinante ocupado:
B-2 Utilizado para indicar a central de origem que o assinante chamado está ocupado. A recepção deste
sinal na central de origem provoca a liberação da cadeia de comutação e o envio do Tom de Ocupado
(BT) ao assinante chamador.
Assinante com Número Mudado:
B-3 Utilizado para indicar a central de origem que o assinante chamado teve o número mudado. Este
sinal provoca o reencaminhamento da chamada a uma máquina anunciadora ou a uma mesa de
intercepção, ou causa o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador.
Congestionamento:
Utilizado para indicar a central de origem a impossibilidade de conexão na central de destino, após o
B-4 envio do sinal A-3 (passagem para o grupo B) independentemente das condições do assinante
chamado. Este sinal provoca a liberação da cadeia de conversação e o envio de Tom de Ocupado
(BT) ao assinante chamador.
Assinante livre sem tarifação:
Utilizado para indicar a central de origem ou ao ponto de tarifação que o assinante chamado está livre
B-5 e a conexão estabelecida não deve ser tarifada. Este sinal provoca também a passagem dos circuitos
envolvidos para a condição de conversação, porém não se iniciando a tarifação após o atendimento
pelo assinante chamado.
Assinante livre com tarifação, colocar retenção sob controle do assinante chamado:
B-6 Utilizado em casos que se torna necessário colocar a retenção da chamada sob controle do assinante
chamado, por exemplo, “ordem judicial” em casos de sequestros ou trotes, para possibitar o
rastreamento da chamada.
Nível ou número vago:
B-7 Utilizado para indicar que na central de destino não há assinante ou terminal com o número discado.
O envio deste sinal provoca o reencaminhamento da chamada a uma máquina anunciadora ou o
envio de tom de Número Inacessível (NU) ao assinante chamador.
Assinante com defeito:
B-8 Utilizado para indicar que o terminal chamado está com anormalidades na linha, impossibilitando a
conexão. O envio deste sinal tem as mesmas consequências do sinal B-7.
B-9 e B-10 Reserva para o serviço nacional
B-11 a B-15 Reserva para o serviço internacional
59
60
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro onde a central de origem envia
somente o MCDU do assinante chamado, pois a central de destino possui menos de 10 mil linhas.
CENTRAL LS CENTRAL LS
OGT ICT
Assinante A A
Assinante Assinante
disca para
disca para CDE - MCDU
CDE - MCDU
CDE - FGH J M
A-1
A-1
D
A Central Possui
A-1 Menos de 10 Mil
Linhas
U
A-3
G - II
B - 1 Assinante Livre
com Tarifação
Conexão Local – Local (LS) com envio do número do assinante (MCDU) mais um
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro onde a central de origem envia o
MCDU do assinante chamado mais o último número do prefixo da central, pois a central de destino possui
mais de 10 mil linhas.
CENTRAL LS CENTRAL LS
OGT ICT
Assinante
Assinante A A Assinante
disca
discapara
para CDE - MCDU
CDE - MCDU
CDE - FGH J E
A-1
A-1
C
A Central Possui
A-1 Mais de 10 Mil
Linhas
D
A-1
A-3
G - II
B - 1 Assinante Livre
com Tarifação
61
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro onde a central de origem envia
todos os dígitos do assinante chamado, este método pode ser adotado, embora haja inconveniências em
termos de tempo de retenção dos órgãos. Assim sempre que possível, deve ser adotado os métodos
anteriores. A escolha depende das condições, não somente das duas centrais envolvidas, mas de todo o
Sistema relacionado diretamente com as centrais.
CENTRAL LS CENTRAL LS
OGT ICT
Assinante A
Assinante
di sca para
A Assinante
disca
CDE para
- MCDU C CDE - MCDU
CDE - FGH J
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-3
G - II
B - 1 Assinante Livre
com Tarifação
62
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro entre duas centrais locais,
utilizando uma Tandem, sendo que a central de destino possui menos de 10 mil linhas.
Assinante
AssinanteAA Assinante
discapara
di sca para C CDE - MCDU
CDE
CDE - FGH J
- MCDU
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-3
G - II
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro entre duas centrais locais,
utilizando uma Tandem, sendo que a central de destino possui mais de 10 mil linhas.
AssinanteAA
Assinante Assinante
disca para CDE - MCDU
disca para
CDE - FGH J
CDE - MCDU C
A-1
A-1
A - 10
A-1
A-1
A-1
A-1
A-3
G - II
63
A figura abaixo apresenta a troca de sinalização de registro entre duas centrais locais,
utilizando uma Tandem, sendo que a central de destino está programada para receber todos os dígitos.
AssinanteAA
Assinante Assinante
disca para C CDE - MCDU
di sca para
CDE - FGH J
CDE - MCDU
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-1
A-3
G - II
A figura abaixo apresenta a recepção do sinal A-4 pela central de origem em caso de
congestionamento nas centrais a frente ou falha na troca de sinalização. Neste tipo de evento a central de
origem conecta Tom de Ocupado (BT) e libera a conexão.
Assi nante A
disca para C
CDE - MCDU
A-1
A-1
A-4
Na TDM há c ondição de
"Congetionamento" nos
ca nais internos , rede d e
comutação ou CP'S
64
OGT ICT
Assinante
AssinanteAA A
Assinante
disca
discapara
disca
CDE
para
para . .
CDE- --MCDU
CDE FGH J
FGHJ
. .
. .
A-1
A-1
A-1
A-3
G - II
B-4
A Central de destino ao encontrar uma das condições referentes aos sinais B-3, B-7 ou B-8,
envia o sinal correspondente. A central de origem ao receber um destes sinais deve estabelecer a conexão
do assinante chamador com um equipamento de anúncio, ou uma mesa de interceptação como apresenta a
figura abaixo. Se não houver condições técnicas para esta operação, deve-se enviar ao assinante chamador
Tom de Número Inacessível (NUT) ou em última hipótese Tom de Ocupado (BT).
CENTRAL LS
OGT ICT
Assinante A ANM
65
Pode-se ter a sinalização por canal associado em circuito analógico ou em circuito digital,
como apresentam as figuras a seguir. Nestes exemplos, temos um enlace PCM onde os its de 1-15 e 17-31
transmitem sinalização de registro e voz. O it 16 é designado para transmitir sinalização de linha dos 30
canais de voz.
REDE REDE
LC LC
REDE REDE
JUNTOR JUNTOR
REC/SND DIGITAL REC/SND
0 1 15 16 17 31 DIGITAL
LC LC
SINALIZAÇÃO DE REGISTRO +
VOZ
SINALIZAÇÃO DE LINHA
66
Na sinalização por canal comum, um único canal específico é alocado para troca de
sinalização, ou seja, o canal de voz associado à chamada telefônica não é utilizado para troca de sinalização.
Assim, em um canal exclusivo trafega sinalização de diversas chamadas. Por este motivo, este tipo de
sinalização denominada-se Sinalização por Canal Comum.
A sinalização por canal comum surgiu com o advento de centrais controladas por
processadores (CPA - Controle por Programa Armazenado) com a finalidade de extrair maiores vantagens
da nova tecnologia.
Os enlaces de sinalização normalmente são do tipo digital e, neste caso, tem-se juntores
digitais interligando as centrais, que também mostra a necessidade de comutação através da rede e de um
controlador. A velocidade de transmissão sobe para 64Kbps.
REDE REDE
JUNTOR JUNTOR
LC DIGITAL LC
0 1 15 16 17 31 DIGITAL
Controlador Controlador
VOZ
Processador Processador
SINALIZAÇÃO
67
A figura abaixo apresenta um entroncamento onde tem-se duas centrais digitais trocando
sinalização No.7-TUP e uma central analógica.
TS DIGITAL
IAI
No. de A OCUPAÇÃO
No. de B NX
Cat. A
A-1
NX
A-1
.
.
.
NX
A-1
NX
A-3
II - 1
ASSINANTE B LIVRE
ACM (B1) B1 / B5
ANC / ATENDIMENTO
ANN B ATENDE
CONVERSAÇÃO
MENSAGEM DESCRIÇÃO
Mensagem de endereçamento inicial com informações adicionais. Contém informações
IAI
como número de A, número de B e categoria de A.
Mensagem de endereço completo. Contém informações como condição do assinante B e
ACM
outras.
ANC Mensagem de atendimento com tarifação.
ANN Mensagem de atendimento sem tarifação.
CLF Mensagem de desligar para frente.
RLG Mensagem de confirmação de desconexão.
68
Após receber o sinal de atendimento, a Tandem digital envia para trás a mensagem de
atendimento com tarifação (ANC) ou sem tarifação (ANN), dando-se início à conversação.
As mensagens como a IAI, ACM, ANC, ANN, CLF e RLG, vistas anteriormente, são unidades
de sinalização.
69
Uma Central Telefônica com tecnologia digital possui grande capacidade de processamento
de informações. Esta tarefa é executada de maneira extremamente rápida, pois uma quantidade significativa
de informações é utilizada no estabelecimento de uma chamada telefônica. Dependendo do equipamento
utilizado, a quantidade de linhas de assinante e chamadas que são estabelecidas simultaneamente, podem
chegar a quantidades muito grandes.
ITEM DESCRITIVO
Assinante A (Chamador) É o assinante que origina a chamada.
Assinante B (Chamado) É o assinante que recebe a chamada.
Hardware localizado na Central Telefônica que corresponde a um assinante da
Circuito de Linha
Central.
Tem a função de realizar a concentração para a disputa de tomada de canais na
Concentrador
rede de comutação.
Interface de Controle É o órgão responsável pelo controle do estado dos assinantes.
É o órgão responsável pela realização da comutação propriamente dita. A rede
tem por função fazer a comutação das informações conforme as instruções do
Rede de Comutação processador de chamadas. É composta por seletores temporais e espaciais, que
possibilitam, por exemplo, que as informações transmitidas pelo assinante A
sejam encaminhadas para o Assinante B.
O processador é o orgão responsável pelo processamento das etapas de uma
Processador
chamada telefônica e por isso é denominado Processador de Chamadas.
É o órgão responsável pelo recebimento e armazenamento dos dígitos discados
Registrador
pelo assinante quando da originação de uma chamada.
O gerador de tons é um órgão da Central que provê os diversos tipos de
sinalização acústica utilizados durante o estabelecimento de uma chamada
Gerador de Tons telefônica.
Exemplos: DT (Tom de Discar), BT (Tom de Ocupado), RBT (Tom de Controle de
Chamada), etc.
É o órgão responsável pelo envio das frequências que compõem a sinalização de
Enviador de Sinalização Registro, denominada Sinalização Multifrequencial Compelida, que é
MFC encarregada do envio de dígitos para a central distante, de modo a realizar o
encaminhamento da chamada para o assinante de destino.
Receptor de Sinalização É o órgão responsável pela recepção das frequências que compõem a
MFC sinalização de Registro, denominada Sinalização Multifrequencial Compelida.
70
71
A seguir são apresentados dois tipos de conexãos: Chamadas Intracentral (entre assinantes
da mesma Central) e Chamadas de Saída (chamadas originadas para assinantes de outras Centrais).
72
ETAPA ILUSTRAÇÃO
C RED E
O
N
C
E
LC N
T
R
INTERFAC E A
D
DE O
CO NTRO LE R
1
C R EDE
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C
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D
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CON TROLE R
2
73
C R EDE
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C
E
LC N
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IN TERFACE A
D
DE O
CON TROLE R
3
O processador solicita a
seleção de um canal livre na
saída do concentrador de linhas
para conexão do assinante. PROC ESSAD OR
C R EDE
O
N
C
E
LC N
T
R
IN TERFACE A
D
DE O
CON TROLE R
(DPO R)
4
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D DT
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5
(DPO R)
74
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D DT
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6
(DPO R)
C R EDE
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C
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IN TERFACE A
D
DE O
CON TROLE R
7 (DPO R)
75
C RE DE C
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C C
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D D
DE O
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C ONTR OLE R R
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10
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11
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INTER FACE A A INTER FACE
D D
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C ONTR OLE R R C ONTR OLE
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12 O
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T
R TN G
O
Nesta etapa, o assinante B recebe a L
A
Corrente de Toque (IR) e o Gerador D
RBT
de Tons se encarrega de enviar o O
R
Tom de Controle de Chamada
(RBT) ao assinante A. PR OCE SSADO R
76
C C P RGM
O O
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INTER FACE A A INTER FACE
D D
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O
C ONTR OLE R R C ONTR OLE
13 C
O
N
T
R TN G
Quando o assinante B atende a O
L
chamada o envio de IR é A
interrompido e o Gerador de Tons é D
RBT
O
desconectado para interromper o R
envio de RBT ao assinante A. PR OCE SSADO R
C RE DE C
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N N
C C
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LC LC
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A A
INTER FACE INTER FACE
D D
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C ONTR OLE R R C ONTR OLE
14
(DPO R)
77
C RED E C
O O
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LC LC
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INTERFAC E A A INTERFAC E
D D
DE O
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O
CO NTRO LE CO NTRO LE
16 R R
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E E
LC LC
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T T
R R
INTER FACE A A INTER FA CE
D D
DE O
DE
O
CO NTR OLE R R CO NTR OLE
18
A próxima etapa é a liberação do canal
conectado ao concentrador selecionado
para o assinante A. O estado do
assinante é atualizado para livre e caso o
assinante B não reponha o fone no PR OCE SSADO R
REDE C
O
N
C
E LC
N
T
R
A INTERFACE
D DE
O
CONTROLE
R
19
78
ETAPA ILUSTRAÇÃO
C RED E
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INTERFAC E A
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CO NTRO LE R
1
C R EDE
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2
79
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O processador solicita a
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para conexão do assinante. PROC ESSAD OR
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(DPO R)
7
81
C RE DE C
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D O
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9
(DPO R)
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N N R OTA DE S AÍDA
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LC N O
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D O
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C ONTR OLE R
10
(DPO R)
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N N R OTA DE S AÍDA
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E R J UNTO R
LC N O
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R A
INTER FACE A D
D O
DE O R
C ONTR OLE R
C
O
11 N Nesta etapa, deve-se selecionar um
T
M FCO S R
“Enviador” compatível com o tipo de
O Sinalização da rota (MFCOS). Em
L
A seguida, é realizada a seleção e a
D conexão de um canal entre o enviador e
O
R o juntor de saída. A Central já está
PR OCE SSADO R
pronta para iniciar a troca de sinalização
e como todos os dígitos já foram
discados e recebidos pelo registrador de
origem, este é então liberado.
82
O CUPA ÇÃO
M FCOS A
A -1
C ENTRA L B CENTR AL
O RIG EM A -1 D ESTINO
O processador, através de A -1
12 módulos específicos de software, M
se encarrega de selecionar a A -1
da chamada. A troca de D
A -1
sinalização é encerrada com o
U
recebimento do sinal B -1
A -3
(Assinante Chamado livre).
G II
B -1
C C
O RE DE
O
N N R OTA DE S AÍDA
C T
E R J UNTO R
LC N O
T L
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INTER FACE A D
D O
DE O R
C ONTR OLE R
13
C
O
N
T
MFCO S R
O Após o recebimento do sinal B-1, o
L
A
enviador é liberado e portanto, o canal
D que o conecta ao juntor de saída
O
R também é desconectado.
PR OCE SSADO R
C C
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O O
N N R OTA DE S AÍDA
C T
E R J UNTO R
LC N O
T L
R A
INTER FACE A D RBT
D O
DE O R
C ONTR OLE R
14
O próximo evento é a sinalização acústica.
Para que o assinante A receba o Tom de
Controle de Chamada (RBT) proveniente
da Central de destino, a comutação efetiva
do canal, previamente reservado entre o
assinante chamador e juntor de saída, é
efetuada.
PR OCE SSADO R
83
C C
O
RE DE
O
N N R OTA DE S AÍDA
C T
E R J UNTO R
LC N O
T L
R A
A D ATEND IM EN TO
INTER FACE
D O
DE O R
C ONTR OLE R
15
Supondo que o assinante
chamado atenda a ligação (o
assinante A poderia desligar), o
sinal de atendimento é recebido e
tem-se então o início da tarifação
da chamada. A conversação é
PR OCE SSADO R
estabelecida entre os assinantes.
C RED E C
O O
N N RO TA DE SAÍD A
C T
E R JU NTOR
LC N O
T L
R A
INTERFAC E A D
D O
DE O R
CO NTRO LE R
16
C RED E C
O O
N N RO TA DE SAÍD A
C T
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LC N O
T L
R A
INTERFAC E A D
D O
DE O R
CO NTRO LE R
17
84
C RE DE C
O O
N N R OTA DE S AÍDA
C T
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LC N O
T L
R A
INTER FACE A D
D
DESLIGAR PARA FRE NTE
O
DE O R
CO NTR OLE R
18
A próxima etapa é o envio do sinal
“Desligar para Frente” e a
temporização para a recepção do
sinal de “Confirmação de
Desconexão”. O assinante A é
PR OCE SSADO R
liberado (seu estado é atualizado
para livre) e o canal de conexão ao
concentrador é liberado.
RE DE C
O
N R OTA DE S AÍDA
T
R J UNTO R
O
L
A
D
O CO NFIRM AÇÃO DE
R DESCO NEXÃO
19
85
O significado do termo tráfego neste contexto é muito semelhante ao nosso uso diário dessa
palavra. O objetivo da coleta de dados sobre o volume de tráfego nas rodovias e estradas e os motivos da
coleta de dados de tráfego nas centrais telefônicas são exatamente os mesmos.
A coleta de dados no trânsito, como por exemplo o número de veículos que passam por um
cruzamento ou que trafegam por uma rodovia, serve para prever ampliações nas rodovias, alterações no
sentido de ruas e avenidas, temporização de semáforos, etc... melhorando assim a qualidade e fluidez do
trânsito. Nas centrais telefônicas o objetivo da coleta de dados é o mesmo, isto é, determinar se as
facilidades atuais são suficientes para a comunicação normal, se existem rotas congestionadas, interesses
de tráfego para um determinado destino, etc. Possibilitando ao gerente da rede determinar as intervenções
necessárias para melhorar a qualidade do serviço telefônico.
Entretanto, a maior dificuldade neste trabalho é o fato do tráfego telefônico ser um evento
aleatório, já que uma chamada telefônica é arbitrariamente originado por uma pessoa e depende de vários
fatores como época do ano, hora do dia, etc. Apesar disso o conjunto apresenta uma série de regularidades
estatisticamente previsíveis, permitindo desta forma um tratamento matemático adequado.
Livre: Um órgão ou circuito é dito livre quando está disponível para ser utilizado por
qualquer chamada que o solicite.
Ocupado: Um órgão ou circuito é dito ocupado quando está sendo utilizado por uma
chamada telefônica em curso.
OCUPADO
LIVRE TEMPO
86
1 2 3
1
4 5 6 7
2
Nº DO CIRCUITO
8 9 10 11
3 Nº DA OCUPAÇÃO
12 13 14 15 16
4
17 18 19 20 21
5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
TEMPO EM MINUTOS
5
4
3
2
1
t (min)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
87
É o tempo durante o qual uma chamada telefônica ocupa um órgão ou circuito da central.
n
V = ∑ tJ
J =1
onde,
n = número total de ocupações
t J = tempo de ocupação da ocupação número j
Portanto, de acordo com a figura 2.2, temos:
T1 = 7,5 min
T2 = 7,5 min
T3 = 20 min
T21 = 5 min
21
V = ∑t J = T1 + T 2 + T 3+...+ T 21
J =1
V = 7 ,5 + 7 ,5 + 20 + 15 + 7,5 + 7 ,5 + 5 + 5 + 15 + 15 + 2 ,5 +
V = + 2 ,5 + 7 ,5 + 12,5 + 10 + 7 ,5 + 5 + 10 + 10 + 15 + 5 + 5
V = 192 ,5 min
A unidade do volume de tráfego será o tempo e, para indicar que a mesma pertence ao
tráfego, acrescenta-se Erlang.
Dessa forma,
1925
,
V= horaserlang
60
88
89
É o número de ocupações que ocorrem num órgão ou grupo de órgãos, por um período de
observação.
n
i=
T
No exemplo,
21 ocupaço~es
i=
60 minutos
A intensidade de ocupações é normalmente expressa em ocupações por hora.
Portanto,
i = 21 ocupaço~es / hora
∑t J
t = J =1
n
onde,
n
∑t J = Volume de Tráfego
J =1
Podemos concluir que o tempo médio de ocupação pode também ser calculado
através da relação entre o volume de tráfego (V) e o número total de ocupação (n)
durante o período de observação.
v
t=
n
192 ,5 minutos
t =
21 ocupaço~es
90
91
V
A= [ Erlang ]
T
Conclui-se, portanto, que o tráfego máximo em um órgão será de um erlang, ou seja, o órgão
permaneceu ocupado durante todo o período em que foi observado.
Sabe-se que:
V
I. A=
T
n
II . V = ∑t J
J =1
n
∑t J n
III . t = J =1
⇒ ∑t J =nxt ( IV )
n J =1
V = n . t (V )
Substituindo (V) em (I) temos:
n .t
A=
T
Conclusão:
92
2
S1 S2 S3
1
t (min)
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
S1 + S 2 + S 3
A=
T
Período de 60 minutos contínuos no qual a intensidade de tráfego atinge o maior valor do dia.
Como o tráfego varia de dia para dia, é fácil concluir-se que existe praticamente uma HMM
para cada dia do ano, não necessariamente coincidentes. Isto conduz a que seja utilizada na prática uma
HMM média.
93
Nº DE ÓRGÃOS OCUPADOS
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
08
06
04
02
HORAS DO DIA
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
a. O valor médio do tráfego da HMM dos 30 dias mais movimentados do ano deve ser
calculado de um período de 12 meses consecutivos.
94
Sabe-se que:
n .t
A=
T
onde,
T = 3.600 s
A.T
n=
t
Considerando-se que:
A x 3600
BHC =
TC
A x 3.600
BHCA =
t
onde
95
CENTRAL
A4 - 1 TELEFÔNICA A7 - 1
A4 - 2 A4 A6 A7 A7 - 2
A4 - 3 A7 - 3
A5
A3
A1 A2 A8
A1 + A4 A7 + A8
TOTAL TOTAL
onde
A1 + A4 = A7 + A8
Tráfego Tráfego
96
Uma central digital além de estabelecer a conexão de uma chamada telefônica, pode prestar
vários tipos de serviços à seus usuários como por exemplo:
discagem abreviada
despertador automático
correio de voz
Cada um destes serviços é oferecido através da central onde o assinante está conectado. Ou
seja, cada central tem a capacidade de processar estas facilidades, independente uma da outra.
Caso a operadora deseje um novo tipo de serviço, este tem que ser desenvolvido e
implantado em todas centrais da rede, conforme apresenta a figura a seguir.
Serviço 1
Serviço 2
DESENVOLVIMENTO
DE SERVIÇOS
Serviço 3
PROGRAMA
PROGRAMA
DADOS
DADOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROGRAMA
REDE DE TELEFONIA DADOS
PROCESSAMENTO
97
98
Nesta plataforma, os nós de comutação CPA estão conectados à uma base de dados
controlada por processadores que não tem vínculo com comandos e controles aplicados à malha de
comutação.
EXECUÇÃO
DE SERVIÇOS
DADOS
DE SERVIÇOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
BÁSICO DE CHAMADAS
BÁSICO DE CHAMADAS
Nota-se que a plataforma de serviços está paralela com relação à Rede de Telefonia.
Esta plataforma é chamada Rede Inteligente. A expressão Rede Inteligente tem sido
empregada internacionalmente para caracterizar o aumento significativo da capacidade de armazenamento e
processamento de informações, utilizando recursos de hardware e software desvinculados dos nós de
comutação.
99
A figura abaixo apresenta a configuração dos elementos que compõem a Rede Inteligente.
AICNÊREG
OÇ IVRES ED
ED OTNOP ED OTNOP
ED EL ORTNOC ED ELORTNOC
OÇIVRES OÇ IVRES
ST
ST
ED OTNOP
ED OSSECA ST
ST OÇIVRES
ED OTNOP
ED OSSECA
ED OTNOP OÇIVRES
ED OSSECA
OÇ IVRES
ST
CSM
SLT
CSB
RLE SL
STB
ULE
DNS DN E RW P
O T S R LC LC R
NCF
1 2 3
4 5 6
7 8 9
* 0
C EN
#
CMS
ULE
DNS D N E RWP
O T S RL C NC F
LCR
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 #
*
RLE
CEN
O Ponto de Acesso de Serviço (PAS) é uma central de tecnologia digital (CPA-T), que possui
uma funcionalidade adicional para detectar as solicitações de acesso aos serviços de Rede Inteligente.
100
101
O PCS pode estar conectado a vários PASs e como as solicitações de serviços são
recebidas simultaneamente dos PASs, o software desenvolvido para suportar a grande capacidade de
processamento de transação é extremamente confiável.
O SGS realiza a administração do banco de dados referente aos serviços que ele gerencia,
onde o tamanho do banco de dados depende dos tipos de serviços oferecidos, do número de clientes de
cada serviço e da quantidade de informações necessárias por cliente para cada serviço.
A tabela abaixo apresenta a relação de alguns tipos de serviços oferecidos pela plataforma
de Rede Inteligente.
SERVIÇO DESCRIÇÃO
O serviço Freephone (FPH) é um serviço de âmbito nacional usado para voz, que
tem como objetivo principal fazer com que o custo total da chamada originada para
FREEPHONE
um número 0800, caracterizado como freephone, seja realizado no assinante
chamado, ou seja, a chamada é totalmente gratuita para a parte chamadora.
O serviço Premium Rate (PRM), também conhecido como Serviço 0900, é um
serviço de âmbito nacional usado para voz, que tem como objetivo principal fazer
PREMIUM RATE
com que o custo total da chamada originada para um número 0900, seja realizado
no assinante chamador com o valor previamente definido pelo Cliente de Serviço.
O serviço Televoto (VOT) é um serviço de âmbito nacional usado para voz, que tem
como objetivo possibilitar a contagem imediata de um grande número de chamadas
TELEVOTO
telefônicas, caracterizadas como votos, cujo resultado pode ser facilmente
analisado pelo Cliente de Serviço.
O serviço de Cartão Pré-Pago (PCC) é um serviço de âmbito nacional usado para
CARTÃO PRÉ-PAGO voz, que tem como objetivo possibilitar o uso de cartões adquiridos em agências
autorizadas, para realização de chamadas nacionais.
102
SMS
NEAX61 ASP
SCP SCP
DB DB
4
3 5
IP SSP SSP IP
2 6
LS LS
PSTN
SEQUÊNCIA DESCRIÇÃO
O Usuário de Serviço disca a partir de qualquer aparelho telefônico, a numeração de acesso
1
divulgada pelo Cliente de Serviço Freephone (0800XXn1n2n3n4).
2 A chamada é processada através da Rede Pública e enviada ao SSP mais próximo.
O SSP identifica a chamada como uma chamada da Rede Inteligente e envia informações, tais como,
3
número discado e número da parte chamadora ao SCP.
O SCP pesquisa em seu Banco de Dados as informações recebidas para possibilitar a conexão da
4 chamada. O SCP traduz o número Freephone em um número de lista, de acordo com os dados
previamente designados pelo Cliente de Serviço.
5 O SCP envia o número de lista de destino de volta ao SSP.
O SSP completa o processamento da chamada, realizando o encaminhamento para o destino
6
apropriado, através da Rede Pública.
103
TMN
SISTEMAS DE SUPORTE
À OPERAÇÃO
(FUNCIONALIDADES)
REDE DE
COMUNICAÇÃO
DE DADOS
PERSONAL COMPUTER
REDE DE TELECOMUNICAÇÃO
AAAA Alarme
aaaa AaA
AAAA Ar Condicio-
nado
Energia
COMUTAÇÃO TRANSMISSÃO MULTIPLEXAÇÃO SUPORTE
104
Estes sistemas trabalham de modo on-line com as centrais. Desta forma existe total
interação no controle e supervisão, conforme apresenta a figura a seguir.
CLIENTE SERVIDOR
PLATAFORMA
DE GERÊNCIA
TDM TLS
LS
LS TS
REDE DE TELEFONIA
105
CONFIGURAÇÃO
CONTABILIZAÇÃO
DESEMPENHO
SEGURANÇA
BASE DE DADOS
Σ
NCOM200
PLATAFORMA DE GERÊNCIA
DE CENTRAIS
LOG
ALARMES
106
TAREFA DESCRIÇÃO
O Gerenciamento de Falhas procura isolar e corrigir anormalidades ocorridas no
Gerenciamento de Alarmes Sistema, utilizando métodos que identificam falhas e realizam tarefas de testes para
efeito de diagnóstico e correção das falhas.
O Gerenciamento de Desempenho tem a função de medir, monitorar e informar as
Gerenciamento de Desempenho atividades que espelhem o desempenho da rede. Tais informações podem ser
(Performance) utilizadas para verificar tendências, permitindo um melhor planejamento e
otimização dos serviços oferecidos pela rede.
Gerenciamento de O Gerenciamento de Tarifação tem a finalidade de adquirir e gerenciar os arquivos
Contabilização (Tarifação) de tarifação (AMA/CMD).
Esta função controla as condições operacionais do ambiente do Sistema,
Gerenciamento de identificando mudanças nos recursos físicos e lógicos da rede tais como: sistema
Configuração ativo e reserva, equipamentos que estão operando normalmente, com falha ou fora
de serviço, etc.
Essa área funcional atende aos requisitos de segurança do Sistema, permitindo que
os dados que trafegam nos canais de comunicação sejam transmitidos de modo
Gerenciamento de Segurança
seguro e protegido. Provê também recursos para um rígido controle da operação do
Sistema através de serviços e mecanismos de segurança.
O LOG pode ser definido como o armazenador dos registros que contém
Gerenciamento de Log informações sobre os eventos ocorridos e sobre o histórico das operações do
sistema.
A figura abaixo apresenta umas das telas de operação do sistema de gerência da NEC, o
NCOM200Σ.
107