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Introdução / Desenvolvimento
Casos de raiva em cães foram relatados por Demócritos, (por volta de 460 A.C). O
primeiro a conseguir isolar o vírus da raiva foi Louis Pasteur, em 1881, por inoculação de
coelhos em via cerebral., que também foi o percursor da vacina anti-rabica.
A raiva possui caráter zoonótico, de origem viral, quase 100% letal, apresenta
sintomas nervosos, deixando um impacto na saúde pública animal. O agente causador é o
vírus RNA da família Rhabidoviridae, formada pelos gêneros Lyssavírus, Vesículovírus e
Rhabidovírus, que se espalha pelo SNC podendo chegar a glândula salivar, se replica
causando infecção pelo contato com a saliva, devido a inoculação por mordeduras em animais
e humanos, raramente por arranhaduras e lambedura das mucosas. As lesões possuem
amplitudes variadas ou inexistentes. O quadro clínico pode ser confundido com outras
doenças, quando ocorre o diagnóstico tardio, pode ser fatal. Animais infectados que foram a
óbito devem ter o cérebro examinado para pesquisa sobre o vírus.
-Raiva Furiosa: Na maioria dos casos, o animal perde o medo, apresenta ansiedade,
torna-se agressivo e irracional, se torna irritado, apresenta comportamento sexual anormal,
latidos, perambulação e episódios de agressão. Permanece sempre alerta, pupilas dilatadas e a
qualquer momento pode atacar. Aspectos patogênicos apresentam quando o vírus penetra o
Sistema Nervoso Central. O animal passa a sentir muita sede, porém, com a paralisação do
nervo faríngeo, sente dor ao deglutir, não consegue saciar sua sede e se torna mais agressivo,
apresentando hidrofobia.
Segundo FRASER (1997), esses animais não ficam indóceis, e raramente tentam
morder seus donos.
-Raiva Muda ou Atípica: Costuma não ser notada. Ocorrem mudanças discretas no
comportamento animal. Comem pouco, demora para atender aos chamados do tutor, ficam
quietos e isolados. Quadro de febre, reflexos lentos e mastigação no local da mordedura.
Costumam falecer de 3 a 10 dias.
Conclusão