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IMPLANTAÇ

IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE
ESPÉ
ESPÉCIES FORRAGEIRAS
HIBERNAIS
Luis Fernando G. de Menezes
UTFPR/DV
luismenezes@utfpr.edu.br

Qualidade Densidade de Profundidade


da semente semeadura de semeadura

Época do
Método de
estabelecimento
estabelecimento SUCESSO NO
ESTABELECIMENTO

Correção Controle Manejo


do solo de PD inicial

PUREZA e GERMINAÇÃO “Nunca deixe de aferir a qualidade das sementes”


Porque para culturas de grãos é assim!!!

Para pasto, também deve ser assim????

Porque não é????

2 caminhos
A escolha é sua!
Semente pura (%mínima) 98,0 98,0 98,0 98,0 E o resultado?

Germinação (%mínima) 70,0 80,0 80,0 80,0

1
VALOR CULTURAL
É a percentagem da quantidade de sementes que germina
em condições ótimas de umidade e temperatura.
É obtido por meio dos valores de pureza e germinação das
sementes. Podemos estar utilizando a formula:

% sementes puras  % germição( ou % sementes viáveis )


% VC 
100
100

Impurezas
50%

50

Sementes VC
puras 40%
50% % VC  40%
20 40 60 80 100

Germinação 80%
100 kg semen. = nascer 40 kg

• 80 kg * VC 0,40 = 32 kg SPV 200 kg


• 200 kg * R$ 0,50 = R$ 100,00 3 pastejos

• 80 kg * VC 0,90 = 72 kg SPV 89 kg
• 89 kg * R$ 1,12 = R$ 100,00

• 89 kg * R$ 1,60 = R$ 142,00 6 pastejos

 Manejo Inicial

Pastejo prematuro:
- Eliminação de pontos de crescimento;
- Efeito negativo do pisoteio no
desenvolvimento radicular;
- Arranquio de plantas;
- Esgotamento das reservas.

Pastejo tardio:
- Acumulação de forragem;
- Diminuição do perfilhamento;
- Diminuição da qualidade.

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Boa forrageira deve possuir as seguintes
Escolha da forrageira características:
– Alta relação folha/haste;

– Bom crescimento durante o ano todo;


• Produtividade da pecuária a pasto
– Ser perene;

está diretamente relacionado com: – Ter facilidade em se estabelecer e dominar;

– Produzir sementes férteis em abundância e de fácil colheita;


• Potencial produtivo da forrageira;
– Boa palatabilidade;
• Manejo adotado; – Resistência às pragas, doenças e extremos climáticos;

– Alto valor nutritivo.

“FORRAGEIRA MILAGROSA”

2. Principais Forrageiras de Inverno em Cultivo no País


E s p é c ie N o m e C o m u m G ra u d e
Im p o r tâ n c ia 40 Centeio Azevém
G r a m ín e a s a n u a is 35
L o liu m m u ltiflo ru m A z e v é m + + + Aveia
A v e n a s trig o s a A v e ia p re ta + + + 30
% Pro d . M S

A v e n a s a tiv a A v e ia b r a n c a + + + 25
S e c a le c e re a le C e n te io + +
X T r itic o s e c a le T r itic a le + + 20
H o rd e u m v u lg a re C e v a d a + 15
G r a m ín e a s p e re n e s
10
F e s tu c a a ru n d in a c e a F e s tu c a +
B r o m u s c a th a r tic u s C e v a d ilh a + 5
D a c ty lis g lo m e ra ta C a p im d o s p o m a re s +
0
F a la r is tu b e r o s a F a la ris +
L e g u m in o sa s a n u a is Mai Jun Jul Ag Set
V ic ia s a tiv a E r v ilh a c a , V ic a + +
V ic ia v illo s a E r v ilh a c a p e lu d a + Centeio 0 37 18 22 13 10
T rifo liu m v e s ic u lo s u m tre v o v e s ic u lo s o + +
T rifo liu m s u b te rr a n e u m tre v o s u b te rr â n e o +
Aveia 0 10 29 27 16 18
O r n ith o p u s s a tiv u s s e rra d e la +
L a th y ru s s a tiv u s C h íc h a ro +
L e g u m in o s a s P e r e n e s
Azevém 0 5 10 20 38 31
T rifo liu m re p e n s T re v o b r a n c o + + Distribuição mensal da produção de matéria seca de centeio. aveia e
T rifo liu m p r a te n s e T re v o v e rm e lh o + +
L o tu s c o rn ic u la tu s C o rn ic h ã o + + azevém. 1976/78. Postiglioni, 1982. IAPAR-Ponta Grossa
M e d ic a g o s a tiv a A lfa fa +
+ p o u c o c u lt iv a d a , + + m e d ia n a m e n te c u ltiv a d a , + + + m u ito c u ltiv a d a

CULTURAS

Tratos Culturais
Principal - ADUBAÇÃO

PASTAGEM

SEM ADUBAÇÃO
Conseqüências:
- Baixa lotação
- Carência nutricional

3
4
1000 kg MS/ha 3000 kg MS/ha
VARIAÇ
VARIAÇÕES DA LOTAÇ
LOTAÇÃO ROTATIVA
Lotação rotativa convencional

1000 kg MS/ha 3000 kg MS/ha

Quantidade x Qualidade do pasto/Efeito da planta Quantidade x Qualidade do pasto/Efeito da planta

Qualidade Rendimento máximo de nutrientes Quantidade Qualidade Rendimento máximo de nutrientes Quantidade
por área (Ex.: kg PB/ha) por área (Ex.: kg PB/ha)

Figura - Efeito do período de descanso sobre a altura do pasto (quantidade Figura - Efeito do período de descanso sobre a altura do pasto (quantidade
de forragem) e sua qualidade (adaptado de Cândido, 2003). de forragem) e sua qualidade (adaptado de Cândido, 2003).

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MÉTODOS DE MANEJO PARA Vantagens da mistura forrageira entre gramíneas e
leguminosas:
MELHORIA DA QUALIDADE DA
 Dieta balanceada aos animais;
PASTAGEM
 Pode-se diminuir ou suprimir a adubação nitrogenada (30%);

• Adubação  Maior produtividade de massa de forragem;

“Consequentemente a produção animal por área é maior”


• Escolha da espécie
• Altura de entrada
• Consorciação

O que ocorre no consórcio de gramíneas e


leguminosas em solos pobres?

Desvantagens da mistura forrageira entre


gramíneas e leguminosas:
 Aumento da quantidade e freqüência de adubações;
 Uso de herbicidas é limitado (folhas largas);

 Problemas sanitários, principalmente em função ao manejo;

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Estimativa da distribuição da oferta de forragem das
diferentes espécies forrageiras durante o ano (Fontaneli,
2000) J F M A M J J A S O N D
Gramíneas de inverno
Azevém
Aveia Preta
Centeio
Leguminosas de inverno
Trevo Vesiculoso
Ervilhaca
Trevo branco
Cornichão
Gramíneas de verão
Milheto
Sorgo forrageiro
Capim Sudão
Capim Elefante

MAXIMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO
DE PASTAGENS HIBERNAIS
• Escolha da espécie
• Adubação de pastagens
• Consorciação
• Sobressemeadura

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MUITO OBRIGADO!!

luismenezes@utfpr.edu.br

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