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A camada limite da atmosfera no período noturno, é delineada em dois estados diferentes.

Um dos
estados apresenta um regime estável que mostra um equilíbrio nos níveis verticais fazendo com que
os níveis permaneçam energeticamente desacoplados por possuírem fraca turbulência, e com alto
gradiente térmico vertical, e o outro estado que mantém um equilíbrio entre os níveis verticais e faz
com que permaneçam conectados pois uma turbulência, e com pequeno gradiente térmico vertical.
Que mostra o estado acoplado apresentando um comportamento característico diferente nas
temperaturas do estado de turbulência continua. Desta maneira o trabalho em questão tem como
objetivo analisar a dependência da temperatura em função da atividade turbulenta. Por isso foram
observadas 74 noites provenientes do experimento FLOSS II, os dados foram obtidos em 7 níveis
diferentes de medição, com um total de 10h para cada noite, em series temporais de u e v em
função da temperatura. A análise dos gráficos mostra que à medida que as temperaturas pelo u*
dos níveis superiores tendem a descer, as dos níveis mais baixos tendem a subir no estado estável,
quando submetidas a uma turbulência os níveis intermediários acoplam com os níveis mais altos e
com os níveis mais baixos. Fazendo com que os níveis mais baixos subam e os mais altos desçam
e após o acoplamento seguem um comportamento constante.

No período noturno temos uma camada limite estável, porque a superfície se resfria devido à perda
de calor pela diminuição da irradiação e isso leva a formação da inversão de superfície nas noites
de l de ar que está próxima à superfície está distante dos níveis superiores. Em condições de
turbulência ocorre o acoplamento entre o ar próximo a superfície e os níveis inferiores, as
localizações diferentes dentro de uma determinada região, permanecem ligadas umas às outras
para a CLE superior,

Sobre o continente, no período noturno, a CLA é caracterizada pela presença de uma Camada Limite
Estável (Stable BL). Nessa camada, a intensidade da turbulência é bem menor que a intensidade
registrada durante o dia na Camada Limite Convectiva (Convective BL). A escala de altura da camada
limite estável também é inferior a da camada limite convectiva, sendo da ordem de dezenas de metros.
Em geral a altura do topo da camada estável está associada à intensidade do cisalhamento do vento na
vertical durante a noite ao grau da inversão térmica de superfície. Durante a noite, a superfície se resfria
devido à perda de calor por irradiação infravermelha (radiação de onda longa), e isso leva a formação da
inversão de superfície nas noites de céu claro e de baixa umidade do ar.
Sobre os oceanos, florestas e cidades o comportamento da CLA difere do descrito acima, que é
estritamente válido para CLA sobre superfícies horizontalmente homogêneas, e nas quais os elementos
rugosos apresentam escalas bem inferiores (comprimento de rugosidade ~ 10 cm) às escalas de altura
consideradas (por exemplo altura z igual a 10 metros).
A camada limite da atmosfera é composta pela predominância de uma camada limite estável.

A camada limite atmosférica torna-se estável (CLE) durante o período noturno, principalmente
devido à diminuição da atividade turbulenta e a estratificação térmica dos níveis mais próximos à
superfície. Nestas condições a CLE pode apresentar diferentes regimes de estabilidade dependendo
da intensidade da atividade turbulenta. Classificando pela velocidade de fricção (u*) um primeiro
regime de estabilidade, quando u* apresenta os menores valores, mostra os diferentes níveis
verticais mantendo suas características locais, fazendo com que estes permaneçam
energeticamente desacoplados e com altos gradientes térmicos entre si. Um segundo regime, criado
a partir do aumento da atividade turbulenta, leva a um equilíbrio energético entre os níveis verticais,
levando ao acoplamento dos mesmos, que permanecem conectados com pequeno gradiente
térmico. Este estado de acoplamento pode apresentar um comportamento característico distinto ao
apresentado pelo regime de grande estabilidade. Desta maneira o trabalho em questão tem como
objetivo analisar a dependência da temperatura em função da atividade turbulenta, buscando
identificar diferentes regimes de estabilidade e como estes afetam as séries temporais desta
variável. Para isso, foram utilizados dados experimentais de 74 noites, totalizando 10 horas no
período, provenientes do experimento FLOSS II, dados estes obtidos em 7 diferentes níveis verticais
de medição. Foram usadas as séries temporais da componente longitudinal do vento (u), da
componente lateral (v) e da temperatura (T). As análises mostram um regime de estabilidade,
representado por valores de u* menores que (??????), no qual os gradientes das temperaturas dos
diferentes níveis, relacionados com o nível mais alto, apresentam comportamentos específicos e
estão desacoplados. Quando os valores de u* ultrapassam (?????) nota-se que os gradientes dos
níveis inferiores tendem a decrescer, enquanto que para os níveis superiores tendem a .......,
gerando um segundo regime de estabilidade, associado ao aumento da turbulência levando a um
acoplamento entre os níveis mais altos e com os níveis mais baixo....

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