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De acordo com Silva e Fossá (apud Van Maanen, 1989) existem seis pares de
estratégias de socialização que são empregadas pelas empresas, porém na prática
são combinadas de diversas formas.
Formal e Informal
A socialização formal é apenas a primeira etapa de socialização de um novo
funcionário dentro da empresa. Quanto mais o papel do novato é separado e
especificado, maior é a tensão que ele sofre. Isso influencia os valores e atitudes
tomadas por ele. Nessa etapa, o novo funcionário fica separado do restante da
equipe até estar preparado para desenvolver as atividades estabelecidas. A
socialização informal pode ser considerada a segunda etapa do processo, onde o
novo funcionário terá a maior parte do conhecimento adquirido decorrente das
tarefas que envolvem sua posição e das redes sociais. Geralmente o processo
formal prepara o funcionário para uma nova posição, um novo cargo, dentro da
empresa, já o processo informal prepara o funcionário para desempenhar um papel
Individuais e Coletivas
O procedimento coletivo prevê organizar os novos funcionários em grupos
(selecionados por suas similaridades), pois isso lhes atribui um caráter mais
homogêneo. A ideia é que o grupo seja capaz de compartilhar os problemas e
através das argumentações estruturar soluções. O grande problema é que esse
modelo permite que os membros se desviem do padrão imposto dentro da empresa.
Já no procedimento individual os funcionários são socializados individualmente,
portanto o processo da mudança depende da relação direta estabelecida entre o
agente socializador e os funcionários.
Sequenciais e Randômicas
A socialização sequencial ocorre quando o profissional recém contratado passa
por uma série de etapas progressivas para otimizar a aprendizagem. Já a
socialização randômica é utilizada provisoriamente e as etapas são independentes.
Fixas e Variáveis
A estratégia fixa de socialização consiste em prover ao novo membro o
conhecimento necessário, de forma padronizada, para completar o estágio de
socialização, geralmente com período de início e fim pré definidos. As estratégias
variáveis de socialização dependem do desenvolvimento apresentado pelo novo
membro durante o processo e, portanto, não tempo de duração.
Série e Isoladas
Na estratégia de socialização em série os funcionários antigos preparam e
orientam os membros novos. No modelo de socialização isolado existem poucos
funcionários aptos a treinar os novos funcionários, portanto, eles são socializados
com base em sua própria iniciativa, sem nenhum padrão.
Investidura e Despojamento
Essas duas estratégias visam confirmar (ou destruir) a identidade do novo
membro. A socialização por investidura é valorizada a utilidade dos valores do novo
funcionário, ou seja, ele é aceito como ele é. Na socialização por despojamento a
empresa busca despojar certo tipo de pensamento e valores do funcionário.
Solução
Bibliografia