12 PRIMEIRO MODELO (AÇÃO REQUERENDO A ADOÇÃO DE MENOR ÓRFÃO;
PAIS DESCONHECIDOS)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da
Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.
M. I. de A., brasileira, solteira, professora, portadora do RG 000.000-00-
SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail mia@gsa.com.br, residente e domiciliada na Rua Frei Bonifácio Harink, nº 00, Botujuru, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Adelino Torquato, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem perante Vossa Excelência requerer a adoção da menor “J. A. R. de T.”, brasileira, nascida em 00 de setembro de 0000, natural desta Cidade, observando-se o procedimento previsto no art. 165 e seguintes da Lei nº 8.069/90-ECA, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
1. A requerente conheceu a menor “J” no ano de 0000, quando, após ter
ciência de seu histórico, que envolvia orfandade e rejeição (ela vivia há muitos em instituição destinada a cuidar de menores abandonados), requereu sua guarda provisória, transformada, posteriormente, em definitiva, conforme demonstram documentos anexos.
2. A convivência fez com que nascesse entre a requerente e a menor “J” um
forte sentimento de amor e carinho, criando verdadeiro vínculo de mãe e filha entre elas. É este sentimento que agora motiva a requerente a buscar a adoção da menor, com escopo de melhor garantir o seu presente e futuro.
3. Ao que sabe a requerente, a menor “J” não possui qualquer bem ou
direitos em aberto, desconhecendo-se, ainda, a identidade e qualificação dos pais naturais.
Ante o exposto, considerando que a pretensão da requerente encontra arrimo
nas disposições da Lei nº 8.069/90-ECA, requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido
jurídico do termo, conforme declaração anexa;
b) intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o
feito;
c) seja-lhe concedida a adoção da menor “J”, dispensando-se o estágio de
convivência em razão de ela já residir com a requerente há longo tempo, devendo ela passar a chamar-se “J. I. A.”, tendo como avós maternos o Sr. S. A. e a Sra. F. B. A., expedindo-se o competente mandado para o Cartório de Registro Civil desta Comarca, constando expressamente que a averbação deve ser feita “sem custas”, em razão da gratuidade da justiça.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em
direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas (rol anexo) e perícia social e psicológica.
Dá ao pleito o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).