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Marcondes
jose.marcondes@unifil.br
2018
Introdução
• Clostridium perfringens – A e C
• Mortalidade levemente
• Clostridium difficile
menor que “C”
• Maior chance de
• Rhodococcus equi resposta ao tto
• Clínica pode ser • Diarreia com ou sem
• Salmonella idêntica à do C. sangue
perfringens
Etiologia
Bezerros e Potros
• Fatores de risco: parto
Bactérias em local sujo e dieta
pré-natal rica em grãos
• ETEC (E. coli enterotoxigênica) • Hematologia:
inicialmente leucopenia
• Clostridium perfringens – A e C (neutro- e linfopenia) e
leucocitose nos crônicos
• Clostridium difficile • Diag. Definitivo: clínica
+ detecção das toxinas;
• Rhodococcus equi gram+ nas fezes
aumenta a suspeita
• Salmonella
Etiologia
Bezerros e Potros
Bactérias
• ETEC (E. coli enterotoxigênica)
• Coronavírus
• Não é uma causa frequente
• BVD • Pode causar diarreia (enterite necrótica)
e trombocitopenia
• Ac colostrais geralmente protegem
• FTIP ou mutação viral no indivíduo PI
Etiologia
Bezerros e Potros • Parasita comum de potros
(assintomáticos)
Parasitas
• Strongyloides • + importante em bezerros
• Infecção via fecal-oral
• Diagnóstico: microscopia das
• Cryptosporidium parvum
fezes (Ziehl-Neelsen
oocistos)
• Giardia • Geralmente é autolimitante
Nutricional
• Maior ingestão de leite
• Substitutos do leite
Etiologia
Animais adultos
Equinos
• Bactérias: Salmonella, Clostridium
• Parasitas: Helmintos
Ruminantes
• Bactérias: Salmonella, Clostridium, Tuberculose
• Vírus: BVD, Coronavírus, Febre Catarral Maligna
• Parasitas: Estrongiloides, Cripto, Eimeria, Outros helmintos
• Indigestão: Indig. Simples, ALRA, DAE, Sablose
• Sistêmicas: Endotoxemia, Peritonite, IR, IC, IH
• Nutricional: deficiência de Co e Cu
Mecanismos causadores de Diarreia
Má digestão/
tempo de Má absorção
trânsito
Motilidade
intestinal Hipersecreção
anormal
pressão
osmolaridade
hidrostática Transudação/ Sobrecarga na luz
para a luz Exsudação osmótica
Absorção e Secreção Intestinais
Na+
HCO3- K+
Luz Cl-
H2O
LEC
*Fisiológico
Patogenia - Hipersecreção
Fisiológico
Luz
Na+
HCO3- K+
Cl-
H2O
LEC
Patogenia –
Má digestão/absorção
Fisiológico
Fisiológico
Condições sanitárias
Dieta
Cuidados do tratador
(Revista Leite Integral)
Graus de Desidratação
Inaparente até 5% PV
Leve 5 a 8% PV
Moderada 8 a 10% PV
Grave 10 a 12% PV
Desidratação Hipovolemia
moderada a grave
Hipoperfusão tecidual
Hipóxia tecidual
Glicólise anaeróbica
(hiperlactatemia)
Lactato L
Acidose Metabólica
Acidose metabólica
Sequestro TGI ou Endotoxemia
perda (diarreia)
permeabilidade
Desidratação Hipovolemia vascular
moderada a grave
Hipoperfusão tecidual Estase venosa
(vasodilat. periférica)
Hipóxia tecidual
Glicólise anaeróbica
(hiperlactatemia)
Lactato L
Acidose Metabólica
Acidose metabólica
Sequestro TGI ou Endotoxemia
perda (diarreia)
permeabilidade
Desidratação Hipovolemia vascular
moderada a grave
Hipoperfusão tecidual Estase venosa
(vasodilat. periférica)
Hipóxia tecidual
Oligúria e filtração
glomerular: Glicólise anaeróbica
incapacidade de (hiperlactatemia)
corrigir a acidose Lactato L
Acidose Metabólica
Acidose metabólica
Má digestão/Má absorção
Permanência de substrato
na luz intestinal (CHO’s)
Fermentação bacteriana no IG
Ácido láctico L e D na
osmolaridade
luz intestinal
Acidose Metabólica
Gasometria
- +
pH HCO3 Na
+
pCO2 TCO2 K
-
pO2 BE Cl
Estimativa do grau de acidose
Estimativa do grau de acidose
Estimativa do grau de acidose
Objetivos:
Antimicrobianos
Restrição alimentar
Fluidoterapia
Quanto
usar?
Fluidoterapia
Volume de reposição:
*Taxa: 10 a 20 mL/kg/h
40 mL/kg/h no choque hipovolêmico
Fluidoterapia
100 mL/kg/dia
50 mL/kg/dia
*Taxa: 2 a 4 mL/kg/h
Fluidoterapia
Volume (L) = ?
Fluidoterapia
Volume total:
Qual a
via?
Fluidoterapia
Via intravenosa:
Via oral:
custo reduzido
O que
usar?
Fluidoterapia
Soluções parenterais:
alto custo
estéreis
Cristalóides
Soluções mais utilizadas
Atravessam a membrana vascular: FIC e
FEC
Correção dos desequilíbrios hídricos,
eletrolíticos e ácido base
Ex: Sol. Fisiológica (NaCl- 0,9%), Sol.
Ringer Lactato, Sol. Glicosada
Fluidoterapia
Coloides
alto peso molecular
expansores do VP
menores volumes/maior custo
Correção simultânea dos desequilíbrios
Ex: albumina, dextrano, hidroxietilamido
Fluidoterapia
Composição iônica (mEq/L) e osmolaridade (mOsm/L) das
soluções cristaloides comerciais (linha humana)
Solução Na K Cl Ca Base Osm
NaCl 0,9% 154 0 154 0 0 308
Ringer 147 4 156 5 0 309
Ringer Lactato 130 4 109 3 28 274
Glicose 5% 0 0 0 0 0 253
Glicose 5% + NaCl 0,9% 154 0 154 0 0 561
NaHCO3 5% 595 0 0 0 595 1190
NaHCO3 1,3%* 156 0 0 0 156 312
Plasma equino 136-145 2,8-4,7 98-108 5,5-6,5 24-30 270-300
*250mL NaHCO3 5% diluídos em 700mL de água destilada
*150mL NaHCO3 8,4% (15 ampolas) diluídos em 850mL de água destilada
Fluidoterapia
Soluções orais/enterais:
baixo custo
não estéreis
reservatório
Fluidoterapia
Soluções orais/enterais:
distensão do rúmen
*contínua
Como
corrigir a
acidose?
Fluidoterapia
Bicarbonato
HCO3- + H+ H2CO3 CO2 + H2O
Lactato
lactato- piruvato + 2H+ + 6H2O glicose
lactato- + 2H+ + 6O2 6 CO2 + 6H2O
Hipoproteinemia
Solução cristaloide é ineficaz
Opções:
coloides
plasma
sangue total
Terapia Antimicrobiana
Critérios indicativos:
Sangue
Fibrina
Característica das fezes Mau odor
Cor escura
Hipertermia
Apatia/Depressão
Terapia Antimicrobiana
Princípios ativos:
1° dia:
2° dia:
3° dia:
4° dia:
Absorventes
após o parto
Autolimitante
Diarreia do Cio do Potro
Etiologia incerta:
Coprofagia
Sinais clínicos:
fezes pastosas a líquidas
fezes amareladas e sem odor fétido
alerta
bom apetite
funções vitais normais
dermatite com alopecia na região perineal
remissão em 2-6 dias
Diarreia do Cio do Potro
Tratamento: