Você está na página 1de 22

RESSONÂNCIA NEURAL NA NEUROMETRIA APLICADA

Gerador de Frequência Sonora para Ondas do Cérebro, através do Batimento


Biauricular, para condicionamento da “Zona de Treinamento Funcional”
Por Dr. Nelson Alves

Introdução:
Heinrich Wilhelm Dove descobriu, em 1939, que as ondas do cérebro podem ser formatadas de maneira que assumam a mesma frequência imposta por batidas sonoras,
assim, diversas pesquisas foram feitas envolvendo este tipo de metodologia (ABP, 2008). Sabe-se, a partir dessas pesquisas, que o cérebro trabalha com disparos
eletroquímicos que acabam por caracterizar os estados da consciência conhecidos como gama, alpha, beta, theta e delta. Cada uma dessas ondas possui frequências
vibratórias específicas e representam um estado de consciência diferente. Portanto, a partir de estimulações individualizadas é possível melhorar a “qualidade” das
ondas do cérebro de maneira que seja possível condicionar a atividade cortical (Siever, 1999 e Foster, 2002).

Os benefícios dessas induções são bem abrangentes, seja melhorando o fluxo sanguíneo cerebral, reforço à neuroplasticidade e até o equilíbrio da atividade cortical
entre os dois hemisférios do cérebro (Marques, 2004).

Na prática é difícil determinar qual a correta frequência, ou pulso nervoso de uma pessoa, sem um equipamento, pois os valores devem ser o mais próximo possível da
frequência encontrada durante um treinamento clínico, e não de forma aleatória ou imposta. A Neurometria aplicada veio para dar um suporte aos profissionais que
estão iniciando nesse campo. A seguir, veremos como funciona todo esse mecanismo e como podemos utilizá-lo.

O que são Ondas Do cérebro?


Tal como o seu coração, seu cérebro opera com pulsos rítmicos de eletricidade (ou pulsos nervosos), gerando frequências
cíclicas conhecidas como Ondas do Cérebro, veja:

Gama
Médios Rápidos

Beta
Pulsos/seg.

Alpha

Theta
Lentos

Delta

Quando há prevalência de uma determina onda podemos apresentar padrões comportamentais e físicos diferentes, como:

A) FREQUÊNCIA BAIXA (Pulsos Lentos):


1ª- Delta (0.5-3.0 ou 0-4 Hz): encontrada durante o sono profundo (Siever, 1999). Obs: altos níveis de vigília podem indicar lesão.

2ª- Theta (3-7 ou 4-8 Hz): Estado de baixa consciência, normalmente visto durante estados hipnóticos, emoções, durante os sonhos e no sono REM. Também importante
para a consolidação da memória (Lisman e Idiart, 1995), porém são “armazenadas” curtamente pelas ondas gama. É sugerido que um adulto normal consegue guardar por
volta de 7 informações na memória de curto prazo, isso porque a cada ciclo gama (40Hz), cabem aproximadamente 7 ciclos Theta (6Hz) (Miller, 1956). Este estado é muito
difícil de ser estudado, pois não é possível ter um controle por longo tempo dele sem que as pessoas adormeçam (Siever, 1999).

OBS: Pulsos Lentos - Ficar preso neste pulso pode tender a déficit de atenção, problemas de aprendizagem, saltar para as respostas ao invés de passar por todas as etapas e Depressão

B) FREQUÊNCIA MÉDIA (Pulsos Médios):


1ª- Alpha (8-11 ou 8-12 Hz): Encontrada durante atenção plena, Meditação e Quietude Mental. Outro caso de aumento do nível alpha é enquanto ocorre à busca de
informações no cérebro, como quando uma pessoa tenta memorizar uma lista de palavras (Ward, 2003).
O estado de consciência alpha é geralmente associado a processos imaginativos (Cooper,2003), com por exemplo: estar relaxado ou criatividade, a qual ficaria livre de
associações diversas, sendo “geralmente” em um momento no qual o indivíduo está relacionado com o fechamento dos olhos (Worden, 2004).

2ª- SMR ou “beta baixo” (12-15 ou 12-16 Hz): SMR significa Ritmo Sensório-Motor e é gerado quase que exclusivamente no lobo central do córtex. Muito comum em
atletas de alta performance. Quem tem deficiência em gerar esse tipo de onda pode apresentar maior dificuldade em lidar com sensações corporais como: maior
sensibilidade a dor física, dificuldade em se “desligar” (apenas quando em exaustão), impulsividade ao falar, sente o tônus muscular pesado.
OBS: Pulsos Médios - Ficar preso neste pulso pode tender à deriva (sem energia ou sem vontade) através de tarefas rotineiras, ficando assim desmotivado.

B) FREQUÊNCIA ALTA (Pulsos Rápidos):


1ª- Beta (15-18 ou 16-20 Hz): Estado de vigília, pensamento lógico-racional, alerta, atenção seletiva e linguagem.
2ª- Beta2 (19-22 ou 20-24 Hz): Altamente Concentrado, curiosidade e pode apresentar perfil de ansiedade.
3ª- Beta-Alto (23-38 Hz): Hiper vigilância, ansiedade extrema, pode estar relacionado ao estresse pós traumático ou histórico de abuso, medo, raiva.

4ª- Gama (38-40 Hz): Correlacionada ao processamento de estímulos táteis, visuais e auditivos (Keil, 2001), sendo influenciada principalmente pelo visual. Presentes
em quase todas as áreas do cérebro, com exceção em anestesias. Quanto maior a frequência de ondas gama, mais rápido é possível lembrar-se de algo e guardar novas
informações na memória de curto prazo (Lutz, 2004).

Pulsos rápidos - processamento rápido de palavras e utilizando muitos passos e seqüências. Você pode focalizar reações interna ou externamente. Ficar preso neste pulso pode tender a padrões
obsessivos, compulsão, dependência ou transtornos de ansiedade.
“O cérebro é o local onde o corpo e a mente se encontram!”
Embora tenhamos funções atribuídas aos pulsos nervosos em áreas específicas do cérebro (como vimos acima), todo o sistema nervoso é altamente
conectado. A maioria das funções são realizadas por circuitos ou alças de ligação através de várias estruturas internas do cérebro (chamados sub-
cortical), bem como várias áreas do córtex. O predomínio de qualquer tipo de pulso nervoso pode acelerar funções, diminuir outras, gerar ansiedade
ou depressão etc. Veja a figura abaixo:

Regiões sub-corticais transmitem os pulsos nervosos do cérebro (via SNA)


para todo o corpo, criando assim um mecanismo de Proteção (luta ou
fuga) ou Compensatório (Bem estar).

O mecanismo de Proteção e o Compensatório podem gerar um feedback


(negativo ou positivo) tanto no caminho de ida para o corpo, como no
caminho de volta ao cérebro, gerando diferentes pulsos nervosos. Assim,
teremos 2 situações distintas:

A) Proteção: Estresse crônico ou esgotamento do SNA, gerando:


1- Corpo (sono, digestão, temperatura, dor)
2- Efeito Rebote: enxaquecas, síndrome do intestino irritável, terror
noturno, sonambulismo
3- Fibromialgia, doenças auto-imunes, asma, hipoglicemia
4- Transtornos de Ansiedade: ataque de pânico, ansiedade, fobia etc
5- Questões de Humor (depressão, bipolar)
B) Compensatório: Bem Estar, gerando:
1- Melhoria no ciclo sono-vigília
2- Diminuição do Estresse e/ou da Depressão
3- Estado de bem-estar
4- Qualidade de vida
5- Regulador hormonal
6- Controle cardiovascular
7- Controle do cansaço e desânimo
8- Auxiliar no equilíbrio dos sistemas endócrino, imune, digestivo, linfático e
reprodutor.

Em resumo, esse é um caminho de mão dupla Cérebro  Corpo

O que acontece durante o Treinamento do Cérebro na Neurometria Aplicada?

RESSONÂNCIA NEURAL TRAVÉS DO GERADOR DE ONDAS DO CÉREBRO (GOC)

A ciência da Ressonância Neural,

Pesquisas clínicas tem mostrado repetidamente que o GOC, através da Ressonância Neural pode ser usado como uma técnica de
desempenho e Performance Mental para incentivar o acesso aos estados alterados de consciência. Dessa forma, o cérebro percebe o
pulso auditivo, que será utilizado como um entraining para “arrastar” os ritmos neurais específicos através da "frequency-following
response" (FFR), que é a tendência para as respostas corticais (ondas do cérebro) a entrar em ressonância ou em sincronia com o GOC.
Com isso é possível utilizar uma frequência cerebral específica para gerir um padrão de estímulo com objetivos pré-determinados. Veja:
1º. Passo: Iniciar o Software:

Clicar em Análise
EPC para abrir o
Cadastro e definir o
Ponto de Partida.
2º. Passo: Cadastro e Início da Análise EPC:

O profissional vai conduzir os 24 possíveis Estados Comportamentais, aonde o cliente vai dar
uma nota de 0 a 10, onde “0” é o valor mínimo de Baixa Intensidade e “10” é o valor máximo
de Alta Intensidade.

Os valores apresentam relação direta e indireta, isto é, nem sempre 0 é bom e 10 é ruim.
Apenas são intensidades que vão gerar um índice de EPC no momento da consulta do cliente.
Dessa forma, o sistema evita do cliente tentar manipular os dados.

Os valores também apresentam resultados de dupla verificação, isto é, cada item apresenta
correlações com outros itens, assim se o cliente responder valores que comecem a não fazer
sentido, o algoritmo vai perceber que não há coerência e vai neutralizar algumas respostas.
Obs: Lembrando que é obrigatório já ter realizado o cadastro do cliente no formulário ao lado.

Após todos os estados comportamentais forem respondidos, o profissional deverá clicar no


botão: “Resultados da Análise”. Nesse momento o resultado do índice de EPC abre
automaticamente.
Cada intensidade de Frequência
pode ser analisada e comparada
de acordo com as referências já
apresentadas na página 1.

O Gráfico do índice do EPC (em vermelho), vai mostrar em qual nível se encontra a
propriocepção cerebral da pessoa analisada na escala de 0 a VI, para que o profissional veja
na legenda qual o pulso predominante na escolha correta do GOC para aplicação da
Ressonância Neural. É prático e funcional e trás um resultado significativo nos atendimentos.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Acima temos 2 Gráficos com resultados importantes, onde o primeiro é referente ao EPC e o
segundo é referente a Análise da Tendência Comportamental (ATC).

No primeiro, temos as três frequências (Baixa, Média e Alta) e o índice do EPC. Cada
frequência analisada irá representar um estado atual de consciência, onde o profissional
poderá conciliar esse estado com os sintomas da pessoa analisada. Facilitando assim, a
escolha correta do protocolo da ressonância neural a ser aplicada. Exemplo: Se houver um
predomínio da Frequência Baixa com o EPC baixo, podemos aplicar o GOC do sono. Se
tivermos um predomínio da Frequência alta com o EPC alto, podemos aplicar o GOC do
relaxamento. Se tivermos um predomínio da Frequência Media com o EPC Alto, podemos
aplicar o GOC de Foco e Atenção e assim por diante. Isso facilita muito a escolha do GOC que
iremos aplicar no dia naquela pessoa.

No segundo, temos um gráfico linear que apresenta uma curva de tendência com seus
respectivos estados comportamentais. Dessa forma, o resultado fica bem mais claro para
selecionar ou criar um protocolo de atendimento personalizado. Veja alguns exemplos:

Veja que o Gráfico aponta para uma


Tendência Comportamental nos
seguintes itens:

- Problemas de Aprendizagem
- Tendência Depressiva
- Distúrbios do Sono

Obs: no caso do distúrbio do sono, apesar de


estar no nível V e VI, a curva de tendência
está caindo, já no déficit de atenção a
tendência está aumentando.
Veja que o Gráfico aponta para uma
Tendência Comportamental nos
seguintes itens:

- Pensamentos Acelerados
- Agressividade
- Hiperatividade

Obs: além dos citados acima, temos alguns


itens também com tendência a aumentar
como: Transtornos de Ansiedade, Padrão de
Compulsão e Dificuldade Cognitiva. Nesse
caso, como eles estão na faixa III (e já temos 3
itens com Tendência Muito Alta), o mais
correto é primeiramente trabalhar com os 3
primeiros, pois podemos gerar consequência
positiva resultando em uma queda do gráfico
de tendência para os itens da Faixa III.

COMO REALIZAR A ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL:

Acima dessa linha


imaginária, temos
2 itens que estão
com Tendência
muita alta.

Do lado direito
dessa linha temos
valores altos, porém
Abaixo dessa linha
com tendência a
imaginária, temos 1
cair.
item que está com
Tendência muita
baixa e indo para O.
Do lado esquerdo EM RESUMO: É importante analisarmos e darmos
Do lado direito dessa preferência nas intervenções referentes aos valores V e
dessa linha temos
linha temos valores VI, pois são valores Muito Altos. Porém, devemos prestar
valores altos, porém
Baixos, porém com atenção nos valores de queda e subida, através das
com tendência a cair. curvas de tendência, pois definem se a pessoa está na
tendência a subir.
fase de recuperação ou indo para exaustão.
3º. Passo: Iniciar o GOC

Após obter o EPC, o


profissional deverá Clicar em
GOC para iniciar o protocolo
e gerar a Ressonância Neural
adequada aos objetivos.
QUADRO DE PROTOCOLOS
ÍNDICE EPC
PROTOCOLOS OBJETIVOS
(ponto de partida)
Ajuda, suavemente, a frequência do cérebro em ir de Pulsos médios para pulsos
Sono Pulso Médio lentos (baixo de 3 Hz) até o final. É indicado para o treinamento da Respiração
Funcional para promover a Fisiologia do Sono.

Este protocolo ajuda aqueles que ficam completamente acordados e com perfil
de insônia. Estimula a ressonância através de uma suave frequência cerebral para
Pulso Rápido baixo de 3 Hz à partir de uma Frequência Alta. Outros sons serão ouvidos na
Sono
última parte do protocolo para que a pessoa perceba que ela não pode "se
desligar". É indicado para o treinamento da Respiração Funcional para promover
a Fisiologia do Sono.

Inicia com pulsos lentos e ajuda o cliente a atingir um estado meditativo. A


Meditação Pulso Lento frequência finaliza em Ressonância Neural de 8 Hz, muito eficiente para técnicas
de equilíbrio emocional.

Inicia com pulsos médios e ajuda a alcançar um estado de meditação profunda na


frequência média de Teta 4 Hz. Apresenta outro som que ajuda o ouvinte a não
Meditação Pulso Médio
adormecer. Pode ser utilizado com técnicas de meditação, auto-controle e antes
de realizar a Respiração Funcional.

Inicia com Pulsos rápidos (alta atividade mental) e ajuda a disciplinar a mente
para trazê-la a uma frequência cerebral com perfil de meditação e auto-controle
Meditação Pulso Rápido
(8 Hz). Eficiente para Hiperatividade, Gestão Empresarial, Atletas próximo aos
eventos esportivos.

Ajuda a relaxar com uma atividade de frequência cerebral de 15 Hz para Alpha 8


Relaxamento Pulso Médio Hz. Indicado para como técnica de relaxamento e utilizar antes dos exercícios da
Respiração Funcional.

Ajuda a diminuir a intensidade cerebral indo de beta alto para 12 Hz. O Objetivo
Pulso Rápido não é promover a sonolência, mas diminuir o excesso de atividade mental,
Relaxamento
pensamentos negativos e invasivos. Indicado utilizar antes do Relaxamento
Muscular Progressivo.

Estimula uma frequência cerebral de 15 Hz, permanece por um tempo nessa


Estímulos internos Pulso Rápido frequência e, em seguida, o sinal vai diminuindo até 8 Hz. Indicado para utilizar
ou Pensamentos
antes de técnicas cognitivas e comportamentais.

Ajuda a pessoa a entrar num estado de meditação, com uma frequência de 7.83
Hz. Esta é a frequência de ressonância do campo magnético da Terra descoberto
Estímulos Externos Pulso Médio pelo alemão Schumann. Dessa forma, isso pode contribuir para um processo
ou Ambiente natural de diminuição de estímulos externos e adaptação ao ambiente como
Cheiros, Sons, cores e melhores resultados nas manobras manuais, aplicação de
acupuntura, pilates entre outras atividades.

Este protocolo foi desenvolvido para ajudar uma pessoa a entrar em um estado
alterado de consciência. A pessoa simplesmente deverá se concentrar no som,
Pulso Rápido pois isso é que provavelmente vai estimular a Auto-Percepção. OBS: Não ingerir
Técnica Verbal
açúcar 24 horas antes do treinamento em Neurometria e, pelo menos, 2 horas
antes do GOC. Indicado para Técnicas e procedimentos verbais em Psicologia,
Psicanálise, Coaching e PNL.

Este protocolo ajuda uma pessoa a entrar num estado auto-hipnótico. A pessoa
deve se concentrar o máximo possível para ouvir todos os tipos de sons desse
Técnica Verbal Pulso Lento treinamento. A chave do sucesso está em conseguir perceber todos os sons desse
protocolo (ajuda a aumentar a propriocepção). Indicado para Técnicas e
procedimentos verbais em Psicologia, Psicanálise, Coaching e PNL.
Este treinamento contém uma proporção de ondas Beta, Alfa, Teta e Delta. Todos
Desempenho Pulso Médio eles estão presentes nesse protocolo e a evolução do sinal se projeta num perfil
Mental Cerebral para uma Mente mais Ativa. Averiguar Alimentação Funcional. Indicado
para Déficit de Atenção, Rendimento Escolar e Produtividade no Trabalho.

Apresenta uma frequência alta (pulsos rápidos), passa para pulsos médios, depois
Pulso Rápido passa para pulsos lentos e retorna gradativamente até a frequência alta. Isso
Equilíbrio Mental
pode ajudar no Equilíbrio Mental. Complementar para tratamento de Transtornos
de Ansiedade e do Humor.

Ajuda a ter uma frequência para utilizar informações subliminares. Enquanto


escuta a frequência, mensagens subliminares podem ser aplicadas pelo
Subliminar Pulso Médio
Profissional. Indicado para técnicas de Hipnose, Cognitivo Comportamental, PNL
e EMDR.

Ajuda a induzir um estado de criatividade com três frequências diferentes: Inicia


Criatividade e com Teta, vai para SMR e termina em Beta. Em seguida o sinal vai diminuindo até
Pulso Lento
Intelecto Teta. Indicado utilizar esse GOC ao mesmo tempo em que aplicar exercícios para
Criatividade e Intelecto.

Induz a um estado de maior Criatividade com frequência Teta. As frequências são


Criatividade e Pulso Médio variadas para tornar o cérebro mais "sensível" a eles. A frequência começa em
Intelecto Beta baixo e termina em Beta. Pode ser treinado com ou sem exercícios de
Criatividade e Intelecto durante o GOC.

Ajuda a melhorar o foco iniciando com ondas Alfa e indo para Beta baixo e depois
para Beta Alto. É utilizada uma modulação de 15 Hz e a frequência é crescente
Foco e Atenção Pulso Lento até o fim. Pode ser utilizado como coadjuvante em tratamento de depressão.
Averiguar a Alimentação Funcional. Indicado para Desempenho e Performance
humana no trabalho, Educação e Esporte.

Ajuda a focalizar a atenção, estimulando o cérebro para uma frequência de Beta


alto. Depois há uma diminuição cíclica a cada 15 segundos para manter o cérebro
Foco e Atenção Pulso Médio mais focado. Isso ajuda o cérebro a se adaptar em diferentes exercícios de Foco e
Atenção. Também pode ser utilizado como coadjuvante na Depressão. Indicado
para Desempenho e Performance humana no trabalho, Educação e Esporte.

Induz a frequência cerebral até 10 Hz, depois evolui para 15 Hz e, em seguida, vai
Pulso Médio diminuindo até 8 Hz. Permanece em 8 Hz por 5 minutos e em seguida eleva a
Concentração
ressonância até Beta médio. Indicado para utilizar em conjunto com estratégias
para aumentar a competência cerebral.

Estimula uma frequência de pulsos lentos para ajudar na memória. A frequência


se aproxima da frequência do sono aonde o processo de solidificação de memória
Memória e Pulso Lento é acionada. Pode ser utilizado ao mesmo tempo com exercícios de memória. Caso
Aprendizagem
aplique somente o GOC, a pessoa deverá permanecer de olhos abertos. Após o
GOC pode iniciar técnicas para aumentar Memória e Aprendizado.

Ajuda a aliviar as dores de cabeça. Frequência vai de Teta (5 Hz) a Médio-Alfa (10
Cefaleia Pulso Lento Hz), onde variam periodicamente de um para o outro. Evitar Alimentos
Intolerantes.

Pulso Médio Ajuda a aliviar dores de cabeça. Vai de Pulsos Médios para Teta (5 Hz) e finaliza
Cefaleia
médio-Alfa (10 Hz). Evitar Alimentos Intolerantes.

Ajuda a aliviar as dores de cabeça. Vai de Pulsos Rápidos para Teta (5 Hz) e depois
Cefaleia Pulso Rápido médio-Beta (10 Hz). Esses estímulos apresentam-se de forma circular, ou seja, vai
de 5 para 10 e 10 para 5 Hz. Evitar alimentos intolerantes.

IMPORTANTE: se a pessoa chegar com queixa de dor de cabeça, recomenda-se que utilize inicialmente o
GOC de Cefaleia, pois fica muito difícil alguém realizar treinamentos com dor de cabeça, seja qual for a
fase que a pessoa se encontra.
CARACTERÍSTICAS PARA OBSERVAÇÃO CLÍNICA
• Pulsos Lentos - Ficar preso neste pulso pode tender a
déficit de atenção, problemas de aprendizagem e
memória, saltar as respostas ao invés de passar por
todas as etapas e tendência a comportamento
Depressivo. Pode estar relacionado ao uso de drogas e
álcool. Algumas vezes a pessoa pode apresentar uma
sensação de estar sonhando acordado ou distúrbios do
sono.

• Pulsos Médios - Ficar preso neste pulso pode tender à


deriva (sem energia ou sem vontade) mesmo com
tarefas rotineiras, ficando assim desmotivado. Pode
apresentar sensação de mal-estar, dificuldade na
resolução de problemas, deficiência no foco e
concentração e dificuldade em realizar atividades
físicas.

• Pulsos rápidos – ficar preso neste pulso pode tender a


processamento rápido de palavras e utilizando muitos
passos e sequências. A pessoa pode focalizar de forma
negativa as reações internas ou externas. Tendência a
padrões obsessivos, compulsão, dependência ou
transtornos de ansiedade. Pode apresentar dificuldade
cognitiva, má coordenação, pensamentos acelerados,
agressividade e hiperatividade.
IMPORTANTE: Para uma melhor performance nas aplicações, utilize o Quadro de Protocolos.
REVISÃO DA ANATÔMIA DOS ESTÍMULOS NERVOSOS

As ondas sonoras são geradas através do Batimento Biauricular, ocasionadas quando


aplicamos uma determinada frequência sonora em um ouvido e outra frequência levemente
diferente no outro. O cérebro, pela sua característica assimétrica, irá subtrair essas duas
ondas e captar apenas a diferença entre elas. Este ritmo enviado ao córtex vai gerar, em
poucos minutos, uma frequência imposta (Brandy, 2002).

Por exemplo, ao colocar uma frequência de 500 Hz em um ouvido e uma frequência de 510
Hz no outro, em alguns minutos, ocasionará uma percepção no cérebro de 10 Hz (onda
Alpha), gerando um predomínio desse pulso nervoso em todo o cérebro.

Basicamente, um estímulo de indução sonoro, ao ser aplicado da maneira correta, pode


induzir uma pessoa a um determinado estado cerebral (Siever, 2004).

ANATOMIA

Toda a via auditiva tem uma representação tonotópica (bilateral) que vai da membrana basilar até a área de projeção no córtex auditivo primário
(lobo temporal). O córtex auditivo possui um mapa de representação colunar das frequências sonoras.

Na imagem a representatividade das frequências em cada parte do córtex.

Teoria tonotópica do córtex auditivo primário. (Adaptado de Bear et al, 2002)


Como funciona exatamente o GOC ao nível cortical para treinamento?

1- A percepção sonora do Batimento Biauricular ocorre quando dois sons


de frequências próximas são colocados a cada um dos ouvidos através
de fones estéreo.

2- Em poucos minutos, o cérebro integra os dois sinais sonoros em Som


Som A Som B A (amarelo) e Som B (vermelho), produzindo a sensação de um “terceiro
som”, representado pelo gráfico (Som C) chamado de Batimento
Biauricular.

Som C

O Batimento Biauricular tem origem nos neurônios na oliva superior e


corpo trapezóide do tronco encefálico, sendo que sua recepção é feita
pelo tálamo. Esses neurônios realizam essa função computando as
diferenças na altura e no tempo de chegada de um som aos dois
ouvidos. A compreensão do significado é realizada pela comparação de
padrões que é feita pelos neurônios corticais (Kolb e Whishaw, 2002).

O Batimento Biauricular é neurologicamente comunicado à formação


reticular, que usa neurotransmissores para iniciar as alterações na
atividade das ondas do cérebro.
O que é exatamente a “Zona de Treinamento Funcional”?

Durante o treinamento, na Neurometria, a pessoa utiliza o cérebro para poder atingir seus objetivos
e alcançar os melhores resultados. Para isso, ela terá que utilizar exercícios respiratórios,
pensamentos, raciocínio, controle emocional, concentração, imageria e tudo mais de recursos que
o profissional poderá utilizar para que possa ajudá-la a vencer os objetivos.

Conforme seus objetivos são alcançados, o cérebro vai criando novos aprendizados e novas
sinapses. Para tanto, pulsos nervosos entre o Cérebro e o Corpo, estão em constantes mudanças
para poder encontrar a melhor forma de vencer seus desafios. Porém, quando o cérebro começa a
perceber um desgaste, automaticamente, tenta utilizar o processo de aprendizagem que mais lhe
foi eficiente. Dessa forma, ele consegue criar uma “ancora”, pois quando tiver em melhores
condições, continuará a crescer desse ponto em diante.

Para isso, utilizaremos o GOC. Como já vimos, o GOC é um Batimento Biauricular que compreende
todos os valores que melhor representa os pulsos nervosos dentro do período de treinamento, isto
é, durante a Zona de Treinamento Funcional.

O QUE NÃO HÁ DE EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS:


• Capacidades psíquicas exacerbadas
• Experiências fora do corpo
• Visão remota e/ou de lugares imaginários
• Telepatia
• Telecinese
• Projeção Mental e Astral

FIM
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES:

1. McConnell, P. A., Froeliger, B., Garland, E. L., Ives, J. C., & Sforzo, G. A., Auditory driving of the autonomic nervous system: Listening to theta-

frequency binaural beats post-exercise increases parasympathetic activation and sympathetic withdrawal. Frontiers in Psychology, Vol. 5, p2014.

2. Draganova R., Ross B., Wollbrink A., Pantev C. (2008). Cortical steady-state responses to central and peripheral auditory beats. Cerebral Cortex

Vol. 18, 2008, pp1193–1200.

3. Stumpf, C., Binaurale Tonmischung, Mehrheitsschwelle und Mitteltonbildung, Zeitschrift für Psychologie Vol. 75, 1916, pp330-350.

4. Wade, N. J. and Ono, H., From dichoptic to dichotic: historical contrasts between binocular vision and binaural hearing, Perc eption Vol. 34, 2005,

pp645-668.

5. Beyer, R. T., Sounds of Our Times: Two Hundred Years of Acoustics. Mellville, NY: American Institute of Physics, 1998.

6. Alison, S. S., On the differential stethophone, and some new phenomena observed by it, Proceedings of the Royal Society of London 9,1859,

pp196-209.

7. Wells, W. C., An Essay upon Single Vision with two Eyes: together with Experiments and Observations on several other Subjects in Optics.

London: Cadell, 1792.

8. Wade, N. J., Destined for Distinguished Oblivion: The Scientific Vision of William Charles Wells (1757-1817). New York, NY: Kluwer-Plenum, 2003.

9. Venturi, J. B., Considérations sur la connaissance de l’étendue que nous donne le sens de l’ouï e,”Magasin Encyclopédique, ou Journal des

Sciences, des Lettres et des Arts 3, 1796, pp29-37.

10. Venturi, J. B., Betrachtungen über die Erkenntniss des Raums durch den Sinn des Gohörs,” Magazin für den neuesten Zustand der Naturkunde 2,

1800, pp1-16.

11. Venturi, J. B., Riflessioni sulla conoscenza dello spazio, che noi possiamo ricavar dall’udito, in Indagine Fisica sui Colori by G. Venturi (Tipografica,

Modena), 1801, pp. 133-149.

12. Venturi, J. B., Betrachtungen über die Erkenntniss der Entfernung, die wir durch das Werkzeug des Gehörs erhalten,” Archiv für die Physiologie 5,

1802, pp383-392.

13. Venturi, J. B., Riflessioni sulla conoscenza dello spazio, che noi possiamo ricavar dall’udito, in Indagine Fisica sui Colori by G. Venturi (Tipografica,

Modena), 1801, pp. 133-149.

14. Venturi, J. B., Betrachtungen über die Erkenntniss der Entfernung, die wir durch das Werkzeug des Gehörs erhalten,” Archiv für die Physiologie 5,

1802, pp383-392.

15. Chladni, E. F. F., Entdeckungen über die Theorie des Klanges. Leipzig : Weidmanns Erben und Reich, 1787.

16. Chladni, E. F. F., Die Akustik. Leipzig: Breitkopf und Härtel, 1802.

17. Chladni, E. F. F., Traité d’Acoustique (Paris: Courcier, 1809.

18. Seebeck, A., Beiträge zur Physiologie des Gehör- und Gesichtssinnes, Annalen der Physik und Chemie Vol. 68, 1846, pp449-465.

19. Wade, N. J., Destined for Distinguished Oblivion: The Scientific Vision of William Charles Wells (1757-1817). New York, NY: Kluwer-Plenum, 2003.

20. Wade, N. J., A Natural History of Vision, Cambridge, MA: MIT Press, 1998.

21. Wade, N. J. and Ono, H., From dichoptic to dichotic: historical contrasts between binocular vision and binaural hearing, Perception Vol. 34, 2005,

pp645-668.

22. Wheatstone, C., Experiments on audition, Quarterly Journal of Science, Literature and Art, Vol. 24, 1827, pp67-72.

23. Lord Rayleigh, Our perception of the direction of a source of sound, Nature Vol. 7, 1876, pp32-33.

24. Lord Rayleigh, On Our Perception of the Direotion of a Source of Sound. Proceedings of the Musical Association, Vol. 2, No. 1, 1875, pp75-84.

25. Lord Rayleigh, Acoustical observations. III. The London, Edinburgh, and Dublin Philosophical Magazine and Journal of Science, Vol. 9, No. 56,

1880, pp278-283.

26. Lord Rayleigh, On our perception of sound direction, Philosophical Magazine, Series 6, Vol. 13, No. 74, 1907, pp214-232.

27. Lord Rayleigh, Acoustical notes, Philosophical Magazine, Series 6, Vol. 13, No. 75, 1907, pp316-333.

28. Lord Rayleigh, Acoustical observations. Philosophical Magazine Series 5, Vol. 3, No. 20, 1877, pp.456-464.

29. Lord Rayleigh, Acoustical observations, The London, Edinburgh, and Dublin Philosophical Magazine and Journal of Science, Vol. 9, No. 56, 1880,

pp278-283.

30. Lord Rayleigh, Acoustical observations, Philosophical Magazine, Series 5, Vol. 13, No. 82, 1882, pp340-347.

31. Beyer, R. T., Sounds of Our Times: Two Hundred Years of Acoustics. Mellville, NY: American Institute of Physics, 1998.

32. More, L. T. and Fry, H. S., On the appreciation of difference of phase of sound-waves, Philosophical Magazine, Series 6, Vol. 13, No. 76, 1907,

pp452-459.

33. Wilson, H. A. and Myers, C. S., The influence of binaural phase differences on the localisation of sounds, British Journal of Psychology, Vol. 2, No.

4, 1908, pp363–385.

34. Mayer, A. M., Researches in acoustics, Philosophical Magazine, Series 4, Vol. 49, No. 326, 1875, pp352-365.

35. Laennec, R. T. H., Traité de l'Auscultation Médiate. Paris: Chaudé, 1819.


36. Alison, S. S., The physical examination of the chest in pulmonary consumption and its intercurrent diseases. British and Foreign Medico-Chirurgical

Review 28, 1861, pp145-154.

37. Alison, S. S., On the differential stethophone, and some new phenomena observed by it, Proceedings of the Royal Society of London 9,1859,

pp196-209.

38. da Silva, F. L., Neural mechanisms underlying brain waves: from neural membranes to networks. Electroencephalography and Clinical

Neurophysiology, Vol. 79, No. 2, 1991, pp81-93.

39. Cooper, R., Winter, A., Crow, H., and Walter, W. G., Comparison of subcortical, cortical, and scalp activity using chronically indwelling electrodes in

man. Electroencephalography and Clinical Neurophysiology, Vol. 18, 1965, pp217–230.

40. Niedermeyer E. and da Silva F.L., Electroencephalography: Basic Principles, Clinical Applications, and Related Fields. Lippincot Williams & Wilkins,

2004.

41. da Silva, F. H., and van Leeuwan, W., The cortical alpha rhythm in and the depth and surface profile of phase. In Brazier, M. A. B. and Petsche, H.,

(Eds.), Architectonics of the Cerebral Cortex. New York, NY: Raven Press, 1978.

42. da Silva, F. H., Neural mechanism underlying brain waves: From neural membranes to networks. Electroencephalography and Clinical

Neurophysiology, Vol. 79, 1991, pp81–93.

43. Deuschl, G., and Eisen, A., Recommendations for the practice of clinical neurophysiology. Guidelines of the International Feder ation of Clinical

Neurophysiology. Electroencephalography and Clinical Neurophysiology Supplement, 1999.

44. Smith J. C., Marsh J. T. and Brown W. S. Far-field recorded frequency-following responses: evidence for the locus of brainstem sources.

Electroencephalogr. Clin. Neurophysiol. Vol., 1975, pp465–472.

45. Oster, G., Auditory beats in the brain. Scientific American, Vol. 229, No. 4, 1973, pp94-102.

46. Swann R., Bosanko S., Cohen R., Midgley R., Seed K. M.,The Brain - A User’s Manual. New York, NY: G. P. Putnam and Sons, 1982.

47. Draganova R., Ross B., Wollbrink A., Pantev C., Cortical steady-state responses to central and peripheral auditory beats. Cerebral Cortex Vol. 18,

2008, pp1193-1200.

48. Trzepacz, P. T., and Baker, R. W., The psychiatric mental status examination. Oxford, UK: Oxford University Press, 1993.

49. Engel, A. K., and Singer, W., Temporal binding and the neural correlates of sensory awareness. Trends in cognitive sciences, Vol. 5, No. 1, 2001,

pp16-25.

50. Varela, F., Lachaux, J. P., Rodriguez, E., and Martinerie, J.,The brainweb: phase synchronization and large-scale integration. Nature Reviews

Neuroscience, Vol. 2, No. 4, 2001, pp229-239.

51. Anokhin, A. P., Lutzenberger, W., and Birbaumer, N., Spatiotemporal organization of brain dynamics and intelligence: An EEG s tudy in

adolescents. The International Journal of Psychophysiology, Vol. 33, 1999, pp259–273.

52. Başar, E., Başar-Eroglu, C., Karakas, S., and Schürmann, M., Brain oscillations in perception and memory. International Journal of

Psychophysiology, Vol. 35, 2000, pp95–124.

53. Burgess, A. P., and Gruzelier, J. H., Short duration synchronization of human theta rhythm during recognition memory. NeuroReport, 8, 1997,

pp1039-1042.

54. Eckhorn, R., Bauer, R., Jordan, W., Brosch, M., Kruse, W., Munk, M., and Reitboeck, H. J., Coherent oscillations: A mechanism of feature linking in

the visual cortex? Multiple electrode and correlation analyses in the cat. Biological Cybernetics, Vol. 60, 1988, pp121–130.

55. Engel, A. K., Konig, P., Kreiter, A. K., & Singer, W., Interhemispheric synchronization of oscillatory neuronal responses in cat visual cor tex. Nature,

Vol. 252, 1991, pp1177-1179.

56. Klimesch, W., EEG alpha and theta oscillations reflect cognitive and memory performance: A review and analysis. Brain Research Reviews, Vol.

29, 1999, pp169-195.

57. Klimesch, W., Schimke, H., & Schwaiger, J., Episodic and semantic memory: An analysis in the EEG theta and alpha band.

Electroencephalography and Clinical Neurophysiology, Vol. 91, 1994, pp428-441.

58. Miltner, W. H. R., Braun, C., Arnold, M., Witte, M., and Taub, E., Coherence of gamma-band EEG activity as a basis for associative learning.

Nature, Vol. 397, 1999, pp434-436.

59. Rodriguez, E., George, N., Lachaux, J., Martinerie, J., Renault, B., and Varela, F., Perceptions shadow: Long-distance synchronization of human

brain activity. Nature, Vol. 397, 1999, pp430–433.

60. Tallon-Baudry, C., Bertrand, O., and Fischer, C., Oscillatory synchrony between human extrastriate areas during visual short-term memory

maintenance. Journal of Neuroscience, Vol. 21, No. 15, 2001, RC177.

61. Tallon, C., Bertrand, O., Bouchet, P., and Pernier, J. (1995). Gamma-range activity evoked by coherent visual stimuli in humans. European Journal

of Neuroscience, Vol. 7, 1995, pp1285-1291.

62. Néda, Z., Ravasz, E., Brechet, Y., Vicsek, T., & Barabsi, A. L., Self-organizing process: The sound of many hands clapping. Nature, Vol. 403, 2000,

pp849–850.

63. Pantaleone, J., Synchronization of Metronomes. American Journal of Physics, Vol. 70, 2002 pp992–1000.
64. Bennett, M., Schatz, M. F., Rockwood, H., and Wiesenfeld, K., Huygens's clocks. Proceedings: Mathematics, Physical and Engineering Sciences,

2002, pp563-579.

65. Néda, Z., Ravasz, E., Brechet, Y., Vicsek, T., & Barabsi, A. L., Self-organizing process: The sound of many hands clapping. Nature, Vol. 403, 2000,

pp849–850.

66. Haas, F., Distenfeld, S., & Axen, K., Effects of perceived musical rhythm on respiratory pattern. Journal of Applied Physiology, Vol. 61, No. 3, 1986,

pp1185–1191.

67. Safranek, M., Koshland, G., and Raymond, G., Effect of auditory rhythm on muscle activity. Physical Therapy, Vol. 62, 1982, pp161–168.

68. Thaut, M.H., Schleiffers, S., and Davis, W.B., Changes in EMG patterns under the influence of auditory rhythm. In Spintge, R. and Droh, R. (Eds.),

Music Medicine St. Louis, MO: MMB Music, 1992.

69. Thaut, M. H., McIntosh, G. C., Prassas, S. G., and Rice, R. R., Effect of rhythmic cuing on temporal stride parameters and EMG patterns in

hemiparetic stroke patients. Journal of Neurologic Rehabilitation, Vol. 7, 1993, pp9–16.

70. Thaut, M., McIntosh, G., Prassas, S., and Rice, R., Effect of rhythmic cuing on temporal stride parameters and EMG patterns in normal gait. Journal

of Neurologic Rehabilitation, Vol. 6, 1992, pp185–190.

71. McIntosh, G.C., Thaut, M.H., and Rice, R.R., 1996. Rhythmic auditory stimulation as entrainment and therapy technique in gait of stroke and

Parkinson’s disease patients. In Pratt, R. and. Spintge, R., (Eds.), Music Medicine. St. Louis, MO: MMB Music, 1996.

72. Condon, W. S., Multiple response to sound in dysfunctional children. Journal of Autism and Childhood Schizophrenia, Vol. 5, N o. 1, 1975, p43.

73. Pompeiano, O., and Swett, J. E., EEG and behavioral manifestations of sleep induced by cutaneous nerve stimulation in normal cats. Archives

Italiennes de Biologie, Vol. 100, 1962, pp311–342.

74. Walter, D. O., and Adey, W. R., Linear and nonlinear mechanisms of brainwave generation. Annals of the New York Academy of Sc iences, Vol.

128, 1966, pp772–780.

75. Namerow, N. S., Sclabassi, R. J., and Enns, N. F., Somatosensory responses to stimulus trains: Normative data. Electroencephalography and

Clinical Neurophysiology, Vol. 37, 1974, pp11–21.

76. Gavalas, R. J., Walter, D. O., Hamer, J., and Adey, W. R., Effects of low-level, low-frequency electric fields on EEG and behavior in Macaca

uemestriua. Brain Research, Vol. 18, 1970, pp491–501.

77. Buzsáki, G., Rhythms of the Brain. New York, NY: Oxford University Press, 2006.

78. Clayton M., Sager R., and Will U., In time with the music: the concept of entrainment and its significance for ethnomusicology. In European

Meetings in Ethnomusicology Vol. 11, 2005, pp3-142.

79. Cvetkovic D., Powers R., and Cosic I., Preliminary evaluation of electroencephalographic entrainment using thalamocortical modelling. Expert

Systems, Vol. 26, 2009, pp320-338.

80. Will, U., and Berg, E., Brainwave synchronization and entrainment to periodic stimuli. Neuroscience Letters, Vol. 424, 2007, pp55–60.

81. Cade, G. M. and Coxhead, F., The awakened mind, biofeedback and the development of higher states of awareness. New York, NY: Delacorte

Press, 1979.

82. Neher, A., Auditory driving observed with scalp electrodes in normal subjects. Electroencephalography and Clinical Neurophysiology, Vol. 13, 1961,

pp449–451.

83. Zakharova, N. N., and Avdeev, V. M., Functional changes in the central nervous system during music perception. Zhurnal vysshei nervnoi

deiatelnosti imeni IP Pavlova Vol. 32, No. 5, 1981, pp915-924.

84. Burkard, R., Don, M., and Eggermont, J. J., Auditory evoked potentials: Basic principles and clinical application. Philadelphia, PA: Lippincott

Williams & Wilkins, 2007.

85. Worden, F.G.; Marsh, J.T., Frequency-following (microphonic-like) neural responses evoked by sound. Electroencephalography and Clinical

Neurophysiology Vol. 25, No. 1, 1968, pp42–52.

86. Rosen, S. and Howell, P., Signals and Systems for Speech and Hearing. Bingley, UK: Emerald, 2001.

87. Rossing, T., (2007). Springer Handbook of Acoustics. Berlin, Springer: 2007.

88. Wahbeh, H., Calabrese, C., and Zwickey, H., Binaural beat technology in humans: a pilot study to assess psychologic and physiologic effects. The

Journal of Alternative and Complementary Medicine, Vol. 13, No. 1, 2007, pp25-32.

89. Becher, A. K., Höhne, M., Axmacher, N., Chaieb, L., Elger, C. E., and Fell, J., Intracranial electroencephalography power and phase

synchronization changes during monaural and binaural beat stimulation. European Journal of Neuroscience, Vol. 41, No. 2, 2015, pp254-263.

90. Solcà, M., Mottaz, A., and Guggisberg, A. G, Binaural beats increase interhemispheric alpha-band coherence between auditory cortices. Hearing

research, 2015.

91. Guruprasath, G., and Gnanavel, S., Effect of continuous and short burst binaural beats on EEG signals. In Innovations in Information, Embedded

and Communication Systems (ICIIECS), 2015 International Conference, 2015, IEEE.

92. Jirakittayakorn, N., and Wongsawat, Y., The brain responses to different frequencies of binaural beat sounds on QEEG at cortical level. In

Engineering in Medicine and Biology Society (EMBC), 2015. 37th Annual International Conference of the IEEE, 2015.
93. Becher, A. K., Höhne, M., Axmacher, N., Chaieb, L., Elger, C. E., and Fell, J. (2015). Intracranial electroencephalography power and phase

synchronization changes during monaural and binaural beat stimulation. European Journal of Neuroscience, Vol. 41, No. 2, 2015, pp254-263.

94. Mihajloski, T. (2015). Characterization of Auditory Evoked Potentials From Transient Binaural beats Generated by Frequency Modulating Sound

Stimuli. Doctoral Thesis, University of Miami, 2015.

95. Becher, A. K., Höhne, M., Axmacher, N., Chaieb, L., Elger, C. E., and Fell, J., Intracranial electroencephalography power and phase

synchronization changes during monaural and binaural beat stimulation. European Journal of Neuroscience, Vol. 41, No. 2, 2015, pp254-263.

96. Vernon, D., Peryer, G., Louch, J., and Shaw, M.,Tracking EEG changes in response to alpha and beta binaural beats. International Journal of

Psychophysiology, Vol. 93, No. 1, 2014, pp134-139.

97. Gao, X., Cao, H., Ming, D., Qi, H., Wang, X., Wang, X., ... and Zhou, P., Analysis of EEG activity in response to binaural beats with different

frequencies. International Journal of Psychophysiology, Vol. 94, No.3, 2014, pp399-406.

98. Forster, J., Bader, L., Heßler, S., Roesler, O., and Suendermann, D. A., First Step Towards Binaural Beat Classification Using Multiple EEG

Devices. In Proceedings of the International Conference on Applied Informatics for Health and Life Sciences, Kusadasi, Turkey, October 2014.

99. On, F. R., Jailani, R., Norhazman, H., and Zaini, N. M., Binaural beat effect on brainwaves based on EEG. In Signal Processing and its Applications

(CSPA), 2013 IEEE 9th International Colloquium, 2013, IEEE.

100. Kasprzak, C. (2011). Influence of binaural beats on EEG signal. Acta physica polonica, Vol. 119, No. 6A, 2011, pp986-990.

101. Pratt, H., Starr, A., Michalewski, H. J., Dimitrijevic, A., Bleich, N., and Mittelman, N., Cortical evoked potentials to an auditory illusion: binaural beats.

Clinical neurophysiology, Vol. 120, No. 8, 2009, pp1514-1524.

102. Karino, S., Yumoto, M., Itoh, K., Uno, A., Yamakawa, K., Sekimoto, S., and Kaga, K. (2006). Neur omagnetic responses to binaural beat in human

cerebral cortex. Journal of neurophysiology, Vol. 96, No. 4, 2006, pp1927-1938.

103. Cvetkovic, D., Cosic, I., and Djuwari, D.,The induced rhythmic oscillations of neural activity in the human brain. In Proceedings of IASTED

(Biomedical Engineering), 2004.

104. Chandra Stone, Phyllis Thomas, Dennis McClain-Furmanski, & James E. Horton (2002). "EEG oscillations and binaural beat as compared with

electromagnetic headphones and air-conduction headphones", Psychophysiology vol 39, pp. S80

105. McConnell, P. A., Froeliger, B., Garland, E. L., Ives, J. C., & Sforzo, G. A., Auditory driving of the autonomic nervous system: Listening to theta-

frequency binaural beats post-exercise increases parasympathetic activation and sympathetic withdrawal. Frontiers in Psychology, Vol. 5, 2014.

Você também pode gostar