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Animação Instituições de Saúde

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ÍNDICE

Introdução…………………………………………………………………………………………………….. Pág. 2
Terapia Ocupacional………………………………………………………………………………………. Pág. 2 a 4
 Objectivos, Avaliação e Planificação

Técnicas de Ocupação…………………………………………………………………………………….... Pág. 5 a 8


 Higiene
 Banho
 Higiene da boca
 Pés
 Higiene Íntima
 Culinária
 Costura
 Jardinagem

Actividades Manuais………………………………………………………………………………………... Pág. 8 e 9


 Pintura
 Colagem
 Desenho
 Tecelagem
 Picotagem

Actividades Recreativas…………………………………………………………………………………….Pág. 9
Actividades Físicas…………………………………………………………………………………………. Pág. 9 e 10
Conclusão…………………………………………………………………………………………………….. Pág. 10
Bibliografia…………………………………………………………………………………………………….Pág. 11
Animação em Instituições de Saúde

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Introdução

O módulo de Animação em Instituições de Saúde faz parte do curso de Agente em Geriatria, que tem por
objectivo proporcionar aos formandos meios e técnicas para desenvolver o trabalho com idosos que se encontra
institucionalizados em Instituições de Saúde.
Neste módulo serão abordados temas como a Terapia Ocupacional, Técnicas de ocupação com rotinas
diárias, actividades manuais, actividade recreativas e actividade físicas.
A apresentação de todos estes temas tem por base uma serie de actividades práticas que podem ser
desenvolvidas com os idosos.

Objectivo Geral

 Reconhecer a importância das actividades de ocupação/animação da pessoa idosa.

Objectivos específicos

 Compreender o conceito de Terapia Ocupacional.

 Desenvolver actividades de ocupação com propósito de animação e estimulação de idosos.

 Compreender a importância da ocupação dos idosos.

 Desenvolver técnicas de ocupação de idosos institucionalizados.

Terapia Ocupacional
Terapia ocupacional é definida com “avaliação, tratamento e habilitação de indivíduos com
disfunção física, mental, de desenvolvimento, social e outras, utilizando técnicas terapêuticas integradas
em actividades seleccionadas consoante o objectivo pretendido e enquadradas na relação
terapeuta/utente; prevenção da incapacidade, através de estratégias adequadas com vista a proporcionar
ao individuo o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais e,
se necessário, o estudo e desenvolvimento das respectivas ajudas técnicas, com ordem a contribuir para
a melhoria da qualidade de vida.”
Decreto – Lei n.º 564/99, de 21 de Dezembro – art. 5º

A terapia ocupacional é uma actividade para a reabilitação de pessoas doentes ou com


deficiências, que estão temporária ou permanentemente incapacitadas.
A terapia ocupacional geriátrica visa manter, restaurar e melhorar a capacidade funcional,
mantendo o idoso activo e independente o maior tempo possível. A intervenção na área geriátrica apoia-
se na indicação de actividades terapêuticas que favorecem o processo de adaptação ao envelhecimento.
É importante que as actividades realizadas sejam significativas para os idosos e que estejam
relacionadas com os seus interesses e com a realidade socioeconómica.

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Deste modo a terapia ocupacional transforma os idosos institucionalizados tornando-os mais
produtivos e valorizados impedindo que eles desenvolvam sentimentos de passividade, depressão, raiva
e ressentimento.
“A terapia ocupacional deve intervir também visando a qualidade de vida dos idosos, sempre
considerando os processos de perdas próprias do envelhecimento e as possibilidades de manutenção do
seu estado de saúde” (Lacerda, 2005).

Objectivos da Terapia Ocupacional


O objectivo da terapia ocupacional (TO) é de promover e manter a saúde, restaurar e/ou reforçar
capacidades funcionais, facilitar a aprendizagem, desenvolver habilidades adaptativas visando auxiliar o
indivíduo a atingir o grau máximo possível de autonomia no ambiente social, domestico, de trabalho e de
lazer, tornando-o produtivo.
A terapia ocupacional tenta prevenir a incapacidade e facilitar a reabilitação do indivíduo,
procurando obter máximo de funcionalidade e independência a todos os níveis através de um
envolvimento activo do sujeito.
O terapeuta pode ainda usar ajudas técnicas ou adaptações para substituir as funções perdidas,
modificara habitação de forma a eliminar as barreiras arquitectónicas (escadas, pisos, moveis, etc.) e
adaptar espaços às necessidades do indivíduo.
O terapeuta na sua abordagem avalia e intervêm em três níveis: Ana pessoa, na ocupação e no
ambiente.
 Na pessoa – avalia as capacidades, as limitações e os riscos que possam existir a nível
físico, cognitivo, afectivo e/ou social. Intervêm para desenvolver competências, recuperar
competências perdidas e/o prevenir disfunções, ou compensar funções que não pode ser
recuperadas, através de ajudas técnicas.
 Na ocupação – Intervêm ordenando a ocupação através de procedimentos e
equipamentos específicos, de forma a adaptá-las às necessidades da pessoa.
 No ambiente – avalia de que forma o mesmo influência o desenvolvimento da acção, se
facilita ou inibe o envolvimento das pessoas nas acções.

Outros objectivos da terapia ocupacional são:


 Integrar o idoso na sua comunidade, tornando-o mais independente possível e
colocando-o em contacto com pessoas de todas as idades, promovendo relações
interpessoais;
 Incentivar, encorajar e estimular os idosos a continuar a fazer planos futuros, a ter
ambições e aspirações;
 Manter o nível de actividade, mesmo que para isso tenha de alterar o ambiente;

 Destacar os aspectos preventivos do envelhecimento prematuro e de promoção de


saúde:
 Reabilitação do idoso com incapacidade física e /ou mental.

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Metodologia de trabalho utilizada pelo terapeuta ocupacional

1. Realizar entrevista anamnese junto do paciente, e se necessário também a sua família;


2. Avaliar o paciente na disfunção específica, tendo em consideração a queixa principal
que o paciente faz.
3. Estabelecer objectivos terapêuticos, destacando e ordenando as prioridades.
4. Seleccionar e aplicar métodos, técnicas e recursos apropriados ao tratamento e
adequados à realidade socio-económica e cultural do paciente.
5. Avaliação do momento ideal para que o paciente receba alta.

Avaliação

A avaliação é o processo de determinação de como os problemas físicos ou psicológicos dos


pacientes interferem na sua competência nas áreas de desempenho ocupacional.
A terapia ocupacional utiliza instrumentos de avaliação funcional das estruturas mentais
emocionais e sociais, e avalia especialmente o desempenho das actividades da vida diária (AVD’s), visto
que são os principais indicadores de autonomia do idoso.
A avaliação do idoso em terapia ocupacional é determinada pela estimativa da sua força e
debilidade, pelo reconhecimento de potencialidades e do desempenho das actividades quotidianas. Desta
forma, deve-se analisar o que o paciente fazia antes da enfermidade e o seu estado actual. Avalia-se
também o estado biológico (força, tónus muscular, amplitude articular, etc.) e o estado psicológico
(memória, estado de ânimo, capacidade de aprendizagem, etc.) e o ambiente físico (barreiras
arquitectónicas e possibilidades ambientais) na perspectiva de segurança para o idoso.
Ao avaliar o indivíduo, o terapeuta ocupacional estabelece estratégias de tratamento das
disfunções/problemas apresentados.
O tratamento tem como objectivo auxiliar os pacientes a aprender ou reaprender as actividades
da vida diária (AVD), a profissão e as rotinas de lazer que necessitam para viver de forma mais
independente possível.

Planificação

Após a avaliação do idoso e análise do seu desempenho ocupacional, o Terapeuta Ocupacional


elabora um plano de intervenção individual onde são definidos objectivos, a longo e a curto prazo, para o
desenvolvimento de autonomia em diversas áreas de desempenho: AVD (tais como alimentar-se, tomar
banho, vestir-se e fazer a higiene, mobilidade e comunicação funcional), AVDI (comprar e preparar
alimentos, cuidar da limpeza da casa, lavagem das roupas), Educação, Lazer, Participação Social. Para
tal são seleccionadas técnicas terapêuticas específicas, actividades que facilitam o desenvolvimento das
funções de desempenho.
As actividades planificadas pelo terapeuta podem ser do tipo sensorial, perceptivo, cognitivo,
motor, educativo/laboral e social, tendo sempre como objectivo diminuir ou corrigir funções afectadas com
a patologia.

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Técnicas de Ocupação

Rotinas Diárias

 Higiene

A higiene é o conjunto de todos os procedimentos que permitem a conservação de um ambiente


saudável favorável à saúde.
A higiene proporciona conforto físico e psicológico permitindo um sentimento de bem-estar que é
muito benéfico durante situações de doença.
A higiene dos idosos é de grande importância tanto para aumentar a auto-estima quanto para a
saúde deles, especialmente na prevenção de doenças de pele.

Banho

Para que o banho do idoso seja completo e eficaz é importante ter sempre perto:
 Material para higiene genital: anti-séptico de mucosas, gazes esterilizadas, urinol para os
doentes que não se podem levantar.
 Saco plástico para roupa suja.

 Roupa limpa, e fralda caso, seja necessário.

 Champô e secador.

 Creme hidratante, colónia, espelho.

 Bacia, agua morna, sabão neutro, esponjas descartáveis, toalha.

 Roupa de cama limpa, forro de plástico para proteger o colchão.

Passos para a realização do banho do idoso acamado:


1. Reunir previamente todo o material necessário para o banho.
2. Lavar primeiro os olhos e seguidamente o rosto.
3. Lavar as axilas, braços e mão. Deve-se incentivar o idoso a mergulhar as mãos na
bacia.
4. Continuar pelo resto do corpo e genitais. Deve-se substituir a água e terminar nos pés.
5. Proporcionar bem-estar massajando o corpo com creme hidratante.

Para lavar a cabeça


1. Colocar o idoso de barriga para cima de forma a que a cabeça fique livre. Para tal,
pode-se retirar o travesseiro e colocar alguns lençóis enrolados por baixo dos ombros.

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2. Forrar a cama para que não fique molhada e colocar uma bacia por baixo da cabeça do
idoso.
3. Colocar tampões de algodão nos ouvidos do idoso.
4. Molhar o cabelo, aplicar o champô (pouco agressivo) e enxaguar com bastante água.
5. Enxugar o cabelo com uma toalha e, se for possível, usar secador.
6. Pentear o cabelo.

Banho no chuveiro

O banho no chuveiro é preferível ao banho na banheira.


Se o idoso tiver dificuldade em manter-se de pé, ou se estiver em cadeira de rodas, deve-se
adaptar um banco ou cadeira ao chuveiro.

Quando o banho é realizado na banheira deve-se ter em atenção os seguintes cuidados:


 Colocar tapete anti-derrapante;

 Colocar barras de apoio para as mãos;

 Colocar assento próprio para banheira ou chuveiro.

Higiene da boca

A higiene oral deve ser feita após cada refeição. Se o idoso for capaz ele próprio poderá fazer a
sua higiene, caso não seja capaz, o cuidador deve ajudá-lo seguindo estes passos:
 Reunir todo o material: escova, pasta de dentes, anti-séptico oral, gases esterilizados,
espátula.
 Misturar, num recipiente, o anti-séptico e água em partes iguais.

 Pegar na espátula e envolvê-la com a gaze, para que seja embebida na solução.

 Fazer a limpeza da língua com a espátula, movendo-a de um lado para o outro. Não
esquecer de limpar também as laterais e a parte superior e inferior da boca, além das
gengivas.
 Caso p idoso possua prótese dentária, esta deve ser lavada com a escova e pasta de
dentes.
 Deve-se hidratar os lábios do idoso com vaselina.

Olhos

A higiene dos olhos deve ser feita com gazes esterilizadas, utilizando o soro fisiológico para
retirar as secreções.
 Embeber a gaze em soro fisiológico, passar no olho de dentro para fora, a fim de limpar
todas as secreções existentes.

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 Repetir o procedimento no outro olho com outra gaze.

 No caso do idoso se encontra em situação de coma ou semiconsciente, é recomendado


deixar uma gaze com soro fisiológico sobre o olho, para manter a humidade das
pálpebras, prevenindo as úlceras na córnea.

Pés

Os idosos normalmente apresentam problemas nos pés, devido a mudanças circulatórias,


deformidades ósseas, diabetes, entre outros. Por isso, é importante proceder a uma correcta higiene.
Deve-se:
 Lavá-los com água e sabão.

 Secar bem, principalmente entre os dedos.

 Hidratar com cremes, óleos e aplicar sempre vaselina nos locais de maior calosidade,
como calcanhares.
 Cuidar das unhas.

 Observar a coloração dos pés e verificar se existem lesões cutâneas.

Higiene íntima

Região genital
Deve ser realizada diariamente, e sempre que for necessário após a evacuação, e cada vez que
se mudar a fralda do idoso incontinente.
Na mulher:
 Colocar a idos de barriga para cima com as pernas flexionadas.

 Fazer a limpeza dos grandes e pequenos lábios e da região de trato urinário, com água e
sabão e uma gaze, de frente para trás.
 Enxugar a área com água até retirar todo o sabão.

 Aplicar anti-séptico de mucosas.

 Secar bem, dando ênfase às pregas para que a humidade não provoque assaduras.

No homem
 Colocar o idoso de barriga para cima.

 Lavar bem os testículos e o pénis com água e sabão.

 Enxaguar com água até remover todo o sabão, e secar suavemente.

 Baixar o prepúcio para que não apareça edema na glande (parte da ponta do pénis)

Região anal

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 Colocar o idoso na lateral.

 Lavar a região com uma esponja embebida em água e sabão, de frente para trás.

 Enxaguar com água e secar.

 Caso a mucosa anal esteja irritada, passar algum creme apropriado, recomendado pelo
especialista.

 Culinária

A culinária é uma das formas mais simples de inserir o idoso na dinâmica da instituição onde
se encontra, que seja um Lar, ou um centro hospitalar.
Os idosos podem ajudar na confecção de sobremesas, e até da preparação dos legumes para
a sopa. Desta forma o idoso encontra-se ocupado e desenvolve actividade que lhe proporciona
sentimento de utilidade.
A par destas iniciativas, é importante salientar o valor nutricional dos alimentos, ajudando o
idoso a adquirir hábitos de alimentação saudável e adequada à sua situação de saúde.

 Costura

A costura é também uma área de interesse para os idosos, especialmente as senhoras, que lhes
permite estar inseridos na dinâmica da instituição.
Tirando partido das habilidades dos idoso, pode-se decorar os espaços da instituição através da
confecção de cortinas, toalhas de mesa, guardanapos, lenços entre outro materiais que podem ser
criados para decoração festiva da própria instituição, como por exemplo decorações de Natal, Páscoa e
festas populares.

 Jardinagem

Trabalhar jardinagem com os idosos é uma forma de estes estabelecerem contacto com o meio
ambiente. A jardinagem pode ser realizada nos jardins da instituição, caso existam, ou no caso de serem
idoso independentes podem ser estabelecidos protocolos com a Câmara ou Junta da zona por forma a
estes cederem um espaço para se trabalhar a jardinagem com os idosos. No caso de nenhuma destas
situações não serem possível, pode-se criar pequenos canteiros formados por vasos individuais que são
responsabilidade dos idosos.

Actividades manuais

O desenvolvimento de trabalhos manuais é bastante utilizado no trabalho com idosos, pois


através dos trabalhos pode-se estimular o idoso a nível da motricidade fina (membros superiores), a nível

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cognitivo, nomeadamente a concentração e criatividade e também como deve estar sempre presente o
entretenimento e o lazer.
Os trabalhos manuais que podem ser desenvolvidos são:
 Pintura – pode ser realizada em tela, papel, tecido, madeira, entre outros.

 Colagem – baseia-se na utilização de pequenos recortes de jornais, revistas, ou


folhas coloridas que podem, posteriormente, colados em objectos, painéis e cartazes.
Utilizando a técnica da colagem podem-se realizar trabalhos interessantes tais como
fazer louça de papel. Para tal barra-se um prato qualquer com uma camada de
vaselina, de seguida cobre-se com tiras de jornal, depois sobrepõe-se camadas de
tiras de jornal coladas com cola branca., até perfazer 6 ou 7 camadas de jornal. Por
fim, depois de secar pode-se pintar ou utilizar a técnica do guardanapo para decorar o
prato. No final, com a ajuda d uma espátula separa-se o prato de papel do prato de
louça.
 Desenho – baseado na estimulação da criatividade dos idosos.

 Tecelagem – com ela podem-se fazer tapetes, cachecóis, bases individuais para
refeição, quadros decorativos, entre outros.
 Picotagem – com ela pode-se fazer trabalhos interessante onde é trabalhada a
perfeição e o equilíbrio dos membros inferiores. Com um pico pode-se recortar uma
imagem ressaltar determinados pontos de um desenho e dar efeitos decorativos a
cartazes, folhetos e postais.

Actividades Recreativas

As actividades recreativas como passeios, festas e jogos são bastante importantes para a
estimulação social do idoso bem como boas actividades lúdicas que proporcionam momentos de
descontracção e até de enriquecimento cultural.
Os passeios realizados com os idosos, geralmente são realizados com vista a conhecimento de
culturas diferentes e de momentos históricos da região e até do país.
A realização de festas temáticas, populares, de aniversários é um ponto de grande interesse para
os idosos, pois proporcionam-lhes grandes momentos de diversão e distracção.
Os jogos são bastante utilizados na animação de idoso em todas as instituições. Os jogos podem
ser de tabuleiro, mesa ou tradicionais. Os últimos são os de maior interesse para os idosos, pois fazem
com que revivam momentos da sua juventude.

Actividades físicas

Actividade física é importante em qualquer altura do ciclo de vida do ser humano, mas quando
se chega à velhice, esta assume um papel bastante crucial na manutenção do bem-estar do nosso
organismo.

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As actividades físicas mais indicadas para os idosos são: a marcha, a ginástica a natação a
dança, entre outras.
O objectivo da actividade física é manter o idoso activo e independente.
Nos casos em que o idoso seja dependente, ou seja em que se encontrem em cadeiras de rodas,
ou acamados, a actividade física deve centrar-se especialmente no movimento dos músculos dos
membro superiores e inferiores, no caso de haver possibilidade de os movimentar.

Conclusão
Actualmente existe um grande número de idosos que se encontram em unidades de Saúde, como por
exemplo as Unidade de Cuidados Continuados, e por vezes estes idosos passam os seus dias a ver televisão ou a
conversar ou apenas sozinhos à espera que as horas passem. É importante que as Instituições de Saúde ofereçam
aos idosos actividades de lazer e animação.
Desta forma, técnicos e profissionais de geriatria devem ter sempre presente no seu trabalho a importância
da animação e da estimulação para o bem-estar físico e psicossocial destes idosos.

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Bibliografia

Netto, Mateheus Papaléo; 2002; Gerontologia – A Velhice e o Envelhecimento em Visão Globalizada; Editora
Atheneu
Berger, Louise M. Ed.; Mailloux, Danielle; Poinier, M. SC. Inf.; 1995; Pessoas Idosas – uma abordagem
global; Lusodidacta editora
www.wikipedia.org.pt
www.hospitalgeral.com.br
www.hegasmoniz.min-saude.pt
www.ms-gateway.com.pt
www.apadimp.com
www.profala.com

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