www.cers.com.

br 1
 LESÕES E MORTE CAUSADAS PELA
AÇÃO TÉRMICA
CALOR QUENTE E CALOR FRIO

SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIDOSO
CRONOTANATOGNOSE
PERINECROSCOPIA
ESPECTROFOTOMETRIA
FRATURA ESQUIRULOSA
FERIDA EM SEDENHO
CARÚNCULAS MIRTIFORMES
RODIZONATO DE SÓDIO
NITROCELULOSE

ENERGIAS VULNERANTES DE ORDEM FÍSICA

– NÃO MECÂNICAS:
• TEMPERATURA (AÇÃO TÉRMICA).
• ELETRICIDADE (AÇÃO ELÉTRICA).
• PRESSÃO ATMOSFÉRICA OU HIDROSTÁTICA (BAROPATIAS).
• RADIAÇÕES IONIZANTES (AÇÃO RADIANTE).
• LUZ (AÇÃO LUMINOSA).
• SOM (AÇÃO SONORA).

LESÕES E MORTE
CAUSADAS
PELA ENERGIA VULNERANTE
(NÃO MECÂNICA)
TÉRMICA.
CALOR FRIO E CALOR QUENTE

www.cers.com.br 2
 TUDO NO UNIVERSO
TENDE
A PERMANECER EM EQUILÍBRIO.
PARA EVITAR ESSE EQUILÍBRIO FINAL
HÁ QUE SE FORNECER ALGUMA FORMA DE ENERGIA AO SISTEMA

CALOR
É A QUANTIDADE DE ENERGIA TÉRMICA TRANSFERIDA DE UM SISTEMA PARA OUTRO QUANDO AS
TEMPERATURAS DOS SISTEMAS SÃO DIFERENTES ENTRE SI.
CALORIA (CAL) – QUANTIDADE DE CALOR NECESSÁRIA PARA ELEVAR DE UM GRAU CELSIUS A TEM-
PERATURA DE UM GRAMA DE ÁGUA (SOB PRESSÃO CONSTANTE).

1- IMPOSSÍVEL A VIDA NA TERRA SEM A UTILIZAÇÃO DE ALGUMA FORMA DE ENERGIA.

2 - NO UNIVERSO NADA SE CRIA, NADA SE PERDE,
TUDO SE TRANSFORMA.
3 - SEM CONSUMO DE ENERGIA,
TUDO NO UNIVERSO TENDE AO EQUILÍBRIO.
4 - SEM CONSUMO DE ENERGIA,
TUDO PASSA DE ONDE TEM MAIS,
PARA ONDE TEM MENOS.

QUALQUER QUE SEJA A CÉLULA VIVA SEU FUNCIONAMENTO EXIGE CONSUMO DE ENERGIA QUÍMICA:
ADENOSINE-TRIPHOSPHATE (ATP)
ADP + P i + 7000 cal = ATP
ATP = ADP + Pi + 7000cal ....FUNÇÕES + CALOR
OXIDAÇÃO AERÓBIA (1) E ANAERÓBIA (2)
1 - GLICOSE + 02 = CO2 + H20 + 40 ATP
2 – GLICOSE = ÁCIDO LÁTICO + CO2 + 4 ATP

1 - ENERGIA SOLAR É ARMAZENADA NOS VEGETAIS.

2 – ANIMAIS HERBÍVOROS COMEM VEGETAIS.
3 – ANIMAIS CARNÍVOROS COMEM OS HERBÍVOROS.
4 – ANIMAIS OMNÍVOROS COMEM HERBÍVOROS E CARNÍVOROS.

5 – TODOS UTILIZAM A OXIDAÇÃO DA GLICOSE, QUE CONTÉM A ENERGIA QUE ERA SOLAR, ORI-
GINARIAMENTE.
6 – TODOS ARMAZENAM A ENERGIA QUÍMICA PARA PRONTA AÇÃO NA FORMA DE ATP.
7 – SEMPRE QUE ALGO FUNCIONA NA CÉLULA, UMA PARCELA DA ENERGIA (ATP) QUE É UTILIZA-
DA PARA EXECUTAR A FUNÇÃO É LIBERADA NA FORMA DE CALOR.

PRODUÇÃO, ABSORÇÃO E DISSIPAÇÃO DO CALOR

AS FUNÇÕES BIOLÓGICAS EXIGEM CONSUMO DE ENERGIA (ATP) E CONCOMITANTEMENTE LIBERAM
CALOR, QUE AQUECE O ORGANISMO.

www.cers.com.br 3
 HAVENDO EXCESSO OU FALTA DE CALOR (ENERGIA TÉRMICA) NO ORGANISMO, MUITAS IMPORTAN-
TES ENZIMAS CELULARES PASSAM A FUNCIONAR PRECARIAMENTE E INÚMERAS REAÇÕES METABÓ-
LICAS PODEM SER AFETADAS, TRAZENDO GRAVES PROBLEMAS, E ATÉ A MORTE DAS CÉLULAS.

ORGANISMOS PECILOTÉRMICOS – A TEMPERATURA CORPORAL OSCILA, ACOMPANHANDO A TEMPE-

RATURA AMBIENTAL. VIVEM EM ÁREAS DE TEMPERATURA MAIS OU MENOS CONSTANTE.
ORGANISMOS HOMEOTÉRMICOS – POSSUEM ESTRUTURAS QUE CONTROLAM A TEMPERATURA COR-
PORAL (ATÉ CERTO PONTO) EVITANDO OSCILAÇÕES DE ACORDO COM O MEIO AMBIENTE. SÃO COS-
MOPOLITAS.
PEIXES, ANFÍBIOS E RÉPTEIS X AVES E MAMÍFEROS.

É, PORTANTO, INDISPENSÁVEL A EXISTÊNCIA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DA TEMPERATURA

NO INTERIOR DO ORGANISMO VIVO.
NOSSO CORPO CONTA, ENTÃO,
COM OS CHAMADOS
CENTROS RECEPTORES E SISTEMAS TERMORREGULADORES.
SOMOS SERES VIVOS HOMEOTÉRMICOS!

CENTROS TERMORREGULADORES
CENTRAIS E PERIFÉRICOS
SENSORES CENTRAIS (HIPOTÁLAMO)
SENSORES PERIFÉRICOS (PELE): KRAUSE E RUFFINI
EFETORES E LOCAIS DE AÇÃO
VASOS SANGUÍNEOS E CORAÇÃO.
APARELHO RESPIRATÓRIO.
GLÂNDULAS (TIREÓIDE, SUDORÍPARAS ETC.).
PELOS.
MÚSCULOS.
GORDURAS.

HIPOTÁLAMO
LOCALIZADO NA BASE DO CÉREBRO.
CONTÉM OS CENTROS TERMORREGULADORES
CENTRAIS.
RELACIONADO À INSOLAÇÃO.
PRODUZ E SECRETA HORMÔNIOS.
ESTÁ LIGADO À GLÂNDULA HIPÓFISE QUE, POR SUA VEZ, RELACIONA-SE COM OUTRAS, INCLUSIVE, A
TIREÓIDE.

LOCAIS DE AÇÃO DO HIPOTÁLAMO

DIÂMETRO VASCULAR.
EREÇÃO, OU NÃO, DOS PELOS.
ESTÍMULO À SUDORESE.
ESTÍMULOS MUSCULARES (TREMORES).
ESTÍMULO À TIREÓIDE (PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS).
ALTERA, OU NÃO, O RITMO RESPIRATÓRIO.
ALTERA, OU NÃO, O RITMO CARDÍACO.
AÇÃO SISTÊMICA ATRAVÉS DE HORMÔNIOS

www.cers.com.br 4
www.cers.com.br 5
 SE ALGUMA FUNÇÃO PRODUZ CALOR (FRIO OU QUENTE) DEVE EXISTIR ALGUMA OUTRA FUNÇÃO
DESTINADA A ELIMINAR AQUELE EXCESSO DE CALOR.
E PARA QUE TUDO FUNCIONE NORMALMENTE DEVE HAVER ALGUMAS ESTRUTURAS DE CONTROLE
PARA EVITAR EXCESSOS OU CARÊNCIAS. TERMOSTATOS SÃO ESTABILIZADORES DE TEMPERATURA.

www.cers.com.br 6
www.cers.com.br 7
 IMPORTÂNCIA DOS PELOS NOS MAMÍFEROS
O AR ATMOSFÉRICO É UM EXCELENTE ISOLANTE TÉRMICO.
CASAS COM TELHADO, SOBRE A LAGE, CONSERVAM A TEMPERATURA AMBIENTAL MAIS OU MENOS
ESTÁVEL DURANTE O DIA E À NOITE.
OS MAMÍFEROS ARMAZENAM AR ENTRE OS PELOS, PROTEGENDO, PARCIALMENTE, O CORPO CON-
TRA A AGRESSÃO DO CALOR (QUENTE OU FRIO) EXTERIOR.

www.cers.com.br 8
 SISTEMA CARDIOVASCULAR
O SANGUE CIRCULANTE NA PERIFERIA DO CORPO ATUA NO CONTROLE DA TEMPERATURA CORPO-
RAL CENTRAL.
O CORAÇÃO (APARENTEMENTE) DETERMINA O RITMO CIRCULATÓRIO.
DESIDRATAÇÃO, PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS OU FALHA CARDÍACA PODEM ALTERAR O CONTROLE
TÉRMICO DO CORPO,
EMBORA O HIPOTÁLAMO ESTEJA ÍNTEGRO.

www.cers.com.br 9
 AS CAMADAS DA EPIDERME I
1 - CAMADA BASAL - CAMADA DE MALPIGH - CAMADA GERADORA DAS CÉLULA DA EPIDER-
ME. NUTRIÇÃO POR DIFUSÃO.
2 - CAMADA ESPINHOSA - CÉLULAS CUBÓIDES, QUE AINDA APRESENTAM OS NÚCLEOS E MUITOS
DESMOSSOMAS: PONTOS DE ADERÊNCIA ENTRE AS CÉLULAS DA REGIÃO.
3 – CAMADA GRANULOSA - CÉLULAS CUBÓIDES, NUCLEADAS, COM MUITOS RIBOSSOMAS (PTN) E
POUCA QUERATINA. POSSUEM DNA GENÔMICO E MITOCONDRIAL

CAMADAS DA EPIDERME II
4 – CAMADA LÚCIDA – CÉLULAS CUJOS ORGÂNULOS CITOPLASMÁTICOS E NÚCLEOS ESTÃO DE-
SAPARECENDO.
5 – CAMADA CÓRNEA - AS CÉLULAS PERDEM O NÚCLEO.
O CITOPLASMA APRESENTA ESCASSOS ORGÂNULOS.
IMPERMEABILIZAÇÃO DA MEMBRANA PELA QUERATINA.
APRESENTAM DNA EXLUSIVAMENTE MATERNO, PORQUE NÃO POSSUEM MAIS NÚCLEOS, NEM CRO-
MOSSOMOS,
MAS AINDA POSSUEM DNA MITOCONDRIAL.

A DERME (CÉLULAS VIVAS – VASOS E NERVOS)

TEM VASOS SANGUÍNEOS E VASOS LINFÁTICOS.
TEM NERVOS SENSITIVOS E MOTORES.
TEM CÉLULAS NUCLEADAS.
TEM FIBRAS ELÁSTICAS E COLÁGENAS.
ALIMENTA AS CÉLULAS DA CAMADA BASAL POR PROXIMIDADE – DIFUSÃO.

LESÕES PELA AÇÃO TÉRMICA

1 - TERMONOSES: AÇÃO DIFUSA / A DISTÂNCIA
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
2 - QUEIMADURAS: AÇÃO LOCAL / CONTATO
1º - ERITEMA / RUBEFAÇÃO
2º - FLICTENAS (BOLHAS)
3 º - ESCARIFICAÇÃO DA DERME (LESÃO DA DERME)
4 º - CARBONIZAÇÃO (CARVÃO)

QUEIMADURA X TERMONOSE
AÇÃO LOCAL X AÇÃO DIFUSA.

www.cers.com.br 10
 CONDUÇÃO X IRRADIAÇÃO.
QUADRO LOCAL X QUADRO SISTÊMICO.
LUSSENA-HOFFMAN E KRISEK.
X
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO

AS TROCAS DE CALOR
ENTRE O CORPO E O AMBIENTE
1 - CONDUÇÃO (CONTATO ÍNTIMO)
2 - IRRADIAÇÃO (EMISSÃO DE CALOR)
3 - CONVEXÃO (TROCAS EM ONDAS)
4 - EVAPORAÇÃO (TRANSPIRAÇÃO)

www.cers.com.br 11
 PRINCIPAIS SÍNDROMES TÉRMICAS

HÁ SÍNDROMES CLÍNICAS QUE SE RELACIONAM COM AS VARIAÇÕES BRUSCAS E INTENSAS DA TEM-

PERATURA AMBIENTAL OU CORPORAL SEM QUE O ORGANISMO CONSIGA ADAPTAR-SE A TEMPO DE
EVITAR OS SINAIS E SINTOMAS DAS MESMAS

SÍNDROME – CONJUNTO DE SINAIS E SINTOMAS QUE CARACTERIZAM ALGUMA DOENÇA.

SYN = JUNTO; DROMOS = QUE CORRE.

ATENÇÃO!
NÃO HÁ PERFEITA DISTINÇÃO ENTRE CADA SÍNDROME TÉRMICA. HÁ INTERAÇÕES ENTRE ELAS DE
MODO QUE SE PODE PENSAR TRATAR-SE DE UMA ÚNICA SÍNDROME, COM ASPECTO POLIMORFO.
ENTRETANTO, APARECEM NOS CONCURSOS!

CÂIMBRA TÉRMICA
CÂIMBRA TÉRMICA – SUDORESE ABUNDANTE CAUSA PERDA DE LÍQUIDOS E SAIS MINERAIS (Na+ e
K+).
FALTA DE SAIS MINERAIS (SÓDIO E POTÁSSIO, ENTRE OUTROS) ALTERA A FISIOLOGIA MUSCULAR.
SURGEM CÂIMBRAS NOS MÚSCULOS MAIS SOLICITADOS.

ESPASMO MUSCULAR
1 - NÃO RESULTA DE UMA ÚNICA CONTRATURA MUSCULAR.
2 - O MÚSCULO CONTRAI E RELAXA EM UMA VELOCIDADE EXTREMAMENTE RÁPIDA, DEIXANDO A IM-
PRESSÃO QUE SE TRATA DE UMA ÚNICA CONTRATURA.
3 - O ALONGAMENTO DA MUSCULATURA AFETADA PODE SOLUCIONAR, MOMENTANEAMENTE, O
PROBLEMA.

www.cers.com.br 12
 SÍNCOPE TÉRMICA
PROGRESSÃO DA HIPERTERMIA.
SUDORESE INTENSA E CONTÍNUA.
AUMENTO DAS PERDAS HÍDRICAS
E DE SAIS MINERAIS.
HIPOTENSÃO, VERTIGENS, NÁUSEAS E VÔMITOS.
PERDA MOMENTÂNEA, OU NÃO, DA CONSCIÊNCIA.
EFEITO DOMINÓ NAS FORMATURAS.

EXAUSTÃO PELO CALOR

OU INTERMAÇÃO
INTENSA PROSTRAÇÃO, VERTIGENS, VÔMITOS E SÍNCOPES QUE COMPROMETEM PRINCIPALMENTE
PESSOAS IDOSAS E CRIANÇAS: PESSOAS NÃO ADAPTADAS
ÀS ONDAS PERIÓDICAS DE CALOR.
HIDRATAÇÃO, REPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS E ATENUAÇÃO DO CALOR AMBIENTAL
PODEM EVITAR O QUADRO TÉRMICO.

EXAUSTÃO PELO CALOR OU INTERMAÇÃO

NA INTERMAÇÃO O PROBLEMA CORPORAL PRENDE-SE, INICIALMENTE, AO SISTEMA CARDIOVASCU-
LAR.
EM GERAL, NÃO HÁ DISTÚRBIO NO HIPOTÁLAMO.
NA FASE FINAL DA INTERMAÇÃO, EM GERAL, O HIPOTÁLAMO TAMBÉM É AFETADO E O QUADRO CLÍ-
NICO TERMINA COM ASPECTO DE INSOLAÇÃO.

COMPLICAÇÕES DA INTERMAÇÃO

DESIDRATAÇÃO.HEMOCONCENTRAÇÃO. RABDOMIÓLISE (NECROSE DE TECIDO MUSCULAR VOLUN-

TÁRIO (ESQUELÉTICO) COM LIBERAÇÃO DE MIOGLOBINA AOS RINS) HEMOGLOBINÚRIA. INSUFICI-
ÊNCIA RENAL AGUDA. HIPERTENSÃO ARTERIAL. CHOQUE HIPOVOLÊMICO - MORTE.

www.cers.com.br 13
 INSOLAÇÃO
QUADRO MUITO GRAVE DE HIPERTERMIA (ACIMA DE 41 º C) E QUE DECORRE, EXCLUSIVAMENTE, DE
ALTERAÇÕES NAS CÉLULAS DO HIPOTÁLAMO, COM PERDA DE CONTROLE NO PONTO DE AJUSTE DA
TEMPERATURA CENTRAL.
PODE SER ACOMPANHADO DE DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS, O QUE NÃO OCORRE NA INTERMAÇÃO.
PODE OCORRRER...
NO MAIS, SINAIS E SINTOMAS SEMELHANTES.

CLASSIFICAÇÃO DE
LUSSENA-HOFFMAN
QUEIMADURAS:
1º - ERITEMA.
2º - FLICTENAS.
3 º - ESCARIFICAÇÃO DA DERME.
4 º - CARBONIZAÇÃO :

www.cers.com.br 14
 LOCAL OU TOTAL

www.cers.com.br 15
www.cers.com.br 16
www.cers.com.br 17
www.cers.com.br 18
www.cers.com.br 19
www.cers.com.br 20
 MAUS-TRATOS? TORTURA? LESÃO CORPORAL?
OBSERVAR AS ELEMENTARES DOS TIPOS PENAIS.
MUITA ATENÇÃO NA FINALIDADE DA AÇÃO.
EDUCAR? ENSINAR? DISCIPLINAR? APENAS FERIR?
CASTIGAR?
OBTER INFORMAÇÃO? CONFISSÃO? DECLARAÇÃO?
CAUSAR SOFRIMENTO INTENSO?
A FINALIDADE INDICARÁ O DELITO.

www.cers.com.br 21
www.cers.com.br 22
 PARECE, QUEIMADURA, MAS NÃO É!
CUIDADO!
CERTAS ALTERAÇÕES DA PELE, NO VIVO E NO MORTO, PODEM APRESENTAR ASPECTOS QUE PODEM
SER CONFUNDIDOS COM QUEIMADURAS OU COM OUTRAS LESÕES VIOLENTAS.

www.cers.com.br 23
www.cers.com.br 24
www.cers.com.br 25
www.cers.com.br 26
 REAÇÃO DE CHAMBERT POSITIVA
PRESENÇA DE GRANDE QUANTIDADE
DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
(DERIVADAS DO PLASMA SANGUÍNEO EXTRAVASADO)
NO LÍQUIDO DA BOLHA
INDICA
REAÇÃO VITAL.

www.cers.com.br 27
www.cers.com.br 28
www.cers.com.br 29
www.cers.com.br 30
 • EFEITO JOULE
TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM CALOR.
• PODE CAUSAR QUEIMADURAS
DE TODOS OS GRAUS.
• PODE SER UTILIZADO NAS INDÚSTRIAS, NAS RESIDÊNCIAS, NO COMÉRCIO, NA SAÚDE ETC.

Q = QUANTIDADE DE CALOR EM CALORIAS.

a = CONSTANTE ELÉTRICA DO FIO CONDUTOR.
R = RESISTÊNCIA DO FIO CONDUTOR.
T = TEMPO MEDIDO EM SEGUNDOS.
Q = a R i² t

www.cers.com.br 31
 A CARBONIZAÇÃO, ATÉ CERTO PONTO, AGE COMO ISOLANTE
TÉRMICO E ELÉTRICO.
NÃO RARO, ÓRGÃOS INTERNOS PERMANECEM ÍNTEGROS ENQUANTO O EXTERIOR ESTÁ COMPLE-
TAMENTE CARBONIZADO.

www.cers.com.br 32
www.cers.com.br 33
 PESQUISANDO DNA.
EM CARBONIZADOS, UMA DILIGENTE PESQUISA ENCONTRARÁ FRAGMENTOS DE TECIDOS QUE ES-
CAPARAM DA CARBONIZAÇÃO.
A ÁGUA PRESENTE NAS CÉLULAS, ATÉ CERTO PONTO, EVITA A CARBONIZAÇÃO.
NOTADAMENTE NOS OSSOS, DENTES E MÚSCULOS, EM GERAL, ENCONTRAM-SE CÉLULAS MORTAS,
MAS
COM NÚCLEOS PRESERVADOS.

UM COFRE PARA O DNA

OS DENTES SÃO PRECIOSAS RESERVAS DE DNA EM CADÁVERES PUTREFEITOS, ESQUELETIZADOS E
CARBONIZADOS.

www.cers.com.br 34
 A CÂMARA PULPAR, COM VASOS SANGUÍNEOS E OUTRAS CÉLULAS (MORTAS),
PROTEGIDOS PELA
CAMADA DE ESMALTE DENTÁRIO,
CONTÉM NÚCLEOS CELULARES, EM GERAL,
APTOS PARA PESQUISA DE DNA.

IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL DE CARBONIZADOS.

EXIGE-SE MINUCIOSO EXAME DO LOCAL ONDE O CADÁVER FOI ENCONTRADO (PERINECROSCOPIA).
ARRECADAÇÃO DE TODOS OS INSTRUMENTOS E OBJETOS PERTINENTES AO CORPO.
EXIGE-SE MINUCIOSO EXAME DO CADÁVER EM BUSCA DE SINAIS DE VALOR PARA IDENTIFICAÇÃO OU
RECONHECIMENTO.

DESTAQUES PARA: IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL DE CARBONIZADOS.

1 - PAPILOSCOPIA, SE POSSÍVEL.
2 - ARCADAS DENTÁRIAS.
3 - CIRURGIAS ANTERIORES.
4 - PRÓTESES E ÓRTESES NO CORPO.
5 - SINAIS ANATÔMICOS PARTICULARES.
6 - OBJETOS DE USO PESSOAL.
7 - GRUPOS SANGUÍNEOS (ABO, Rh, HLA) E DNA.
8 – OUTROS.

www.cers.com.br 35
www.cers.com.br 36
www.cers.com.br 37
 SINAL DE DEVERGIE

COM O AUMENTO DA TEMPERATURA A MUSCULATURA DO CADÁVER SOFRE RETRAÇÃO POST-

MORTEM.
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES SOFREM ACENTUADA FLEXÃO E PODEM MOSTRAR FRATURAS
DIVERSAS.
ASPECTO DE BOXEUR, LUTADOR, ESGRIMISTA, SALTIMBANCO ETC.

www.cers.com.br 38
 A COR DOS OSSOS
E A TEMPERATURA AMBIENTE
PROVÁVEL

COR DOS OSSOS E TEMPERATURAS

ATÉ 400 º CELSIUS
OSSOS PARDACENTOS E ESCUROS POR CAUSA DO SANGUE.
DAÍ EM DIANTE, COM O AUMENTO DA TEMPERATURA E A CALCINAÇÃO,
OS OSSOS TORNAM-SE
ESBRANQUIÇADOS E QUEBRADIÇOS.

PÉROLAS ÓSSEAS
OSSOS, SOB A AÇÃO DO CALOR INTENSO, PODEM APRESENTAR
FORMAÇÕES ESFÉRICAS, ESBRANQUIÇADAS, OCAS, QUE RECEBEM O NOME DE PÉROLAS ÓSSEAS.

OS DENTES E A TEMPERATURA
O EXAME DOS DENTES E DAS PRÓTESES DENTÁRIAS PODE DAR UMA IDÉIA DA TEMPERATURA NO
LOCAL DO EVENTO.
DESTRUIÇÃO DO ESMALTE EXIGE NÍVEIS ACIMA DE 800 º CELSIUS.
LIGAS METÁLICAS DE PRÓTESES FUNDEM-SE A DETERMINADAS TEMPERATURAS.
EM GERAL ACIMA DE 1000 º CELSIUS.

www.cers.com.br 39
www.cers.com.br 40
 FOTOFITODERMATOSES.
SUCOS VEGETAIS PODEM REAGIR SOB OS RAIOS SOLARES FORMANDO PRODUTOS ALTAMENTE
AGRESSIVOS PARA A PELE.
AS LESÕES LOCAIS EM TUDO SÃO SEMELHANTES ÀS QUEIMADURAS PRODUZIDAS POR AGENTES
QUÍMICOS DE AÇÃO EXOTÉRMICA.

www.cers.com.br 41
www.cers.com.br 42
 SUCOS DE FRUTAS CÍTRICAS COMO O LIMÃO, CARAMBOLA, TANGERINA ENTRE TANTOS OUTROS,
PODEM PROVOCAR GRAVES LESÕES DÉRMICAS.
ÓLEO PARA BRONZEAR FEITO COM SUCO DE FOLHAS DE FIGUEIRA CAUSOU A MORTE DE DUAS MU-
LHERES:
LESÕES EXTENSAS DA PELE.

A REGRA DOS NOVES

1 - PARA QUEIMADOS ADULTOS

2 – PARA QUEIMADOS CRIANÇAS

PROGNÓSTICO DE UMA QUEIMADURA

USAR A REGRA DOS NOVES:
CABEÇA = 9 %.
TÓRAX E ABDÔMEN = 18 %.

www.cers.com.br 43
 MEMBROS SUPERIORES FRENTE: 9 %.
MEMBROS INFERIORES FRENTE: 18 %.
MEMBROS SUPERIORES DORSO: 9 %.
MEMBROS INFERIORES DORSO: 18 %.
DORSO = 18 %.
GENITAIS = 1 %

www.cers.com.br 44
 CAUSA DE MORTE NOS INCÊNDIOS.
CONSIDERE QUE NO INCÊNDIO PODE HAVER COMBUSTÃO DE MUITOS COMPOSTOS QUE GERAM RE-
SÍDUOS ALTAMENTE TÓXICOS PARA O CORPO:
GÁS CIANÍDRICO (HCN),
MONÓXIDO DE CARBONO (CO),
ÓXIDOS SULFUROSOS (HSO2) ETC.

www.cers.com.br 45
 CAUSA DE MORTE NOS INCÊNDIOS
ESSA FUMAÇA TÓXICA AO SER INALADA PODE CAUSAR A MORTE POR ASFIXIA
(CARBOXIEMOGLOBINA =
(HB-CO)
OU INIBIÇÃO DE ENZIMAS MITOCONDRIAIS:
(CITOCROMOOXIDASE – CIANETO).

www.cers.com.br 46
 CAUSA DE MORTE NOS INCÊNDIOS
ESSA FUMAÇA TÓXICA AO SER INALADA PODE CAUSAR A MORTE POR INFECÇÃO RESPIRATÓRIA
GRAVE EM RAZÃO DA FORMAÇÃO DE ÁCIDOS CÁUSTICOS NA MUCOSA RESPIRATÓRIA PELA LESÃO
DE INALAÇÃO:
SO3 + H20 = H2SO4.
NO2 + H20 = HNO3 ETC.
ESSES ÁCIDOS LESAM A MUCOSA E PROPICIAM
GRAVES INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS.

www.cers.com.br 47
 CAUSA DA MORTE NAS QUEIMADURAS
DESIDRATAÇÃO E PERDAS DE SAIS MINERAIS.
DISSEMINAÇÃO DE INFECÇÕES A PARTIR DAS ÁREAS QUEIMADAS.
LESÃO DE INALAÇÃO CAUSANDO
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS.
HEMORRAGIA DIGESTIVA COM ANEMIA AGUDA E CHOQUE HIPOVOLÊMICO.

CAUSA DE MORTE NAS QUEIMADURAS.

ÚLCERA DE CURLING (MICRO ÚLCERAÇÕES GASTRODUODENAIS) CAUSANDO HEMORRAGIA DIGES-
TIVA.
ANEMIA AGUDA.

www.cers.com.br 48
 CHOQUE HIPOVOLÊMICO.

CAUSA DE MORTE NAS QUEIMADURAS

EM RAZÃO DO INTENSO CATABOLISMO PROTEICO O ORGANISMO TENTA ELIMINAR OS RESTOS OR-
GÂNICOS DEGRADADOS PELO CALOR.
OS TÚBULOS RENAIS SOFREM COM ESSA AÇÃO E OCORRE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA QUE PODE
LEVAR À MORTE.

DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE

FOGO:
LESÕES DE TODOS OS GRAUS.
MAIS GERAL DO QUE LOCAL.
NÃO É RARA A CARBONIZAÇÃO.
PELOS CRESTADOS.
ÁREAS ÍNTEGRAS EM MEIO A OUTRAS GRAVEMENTE QUEIMADAS.
ASPECTO EM MAPA GEOGRÁFICO.

www.cers.com.br 49
 HOMICÍDIO QUALIFICADO
ART. 121 § 2º, III, XX PARTE CP.
PARA QUE O HOMICÍDIO SEJA QUALIFICADO PELO FOGO É NECESSÁRIO QUE O AGENTE USE O FOGO
COMO MEIO DE CAUSAR A MORTE, ISTO É, TENHA A INTENÇÃO (DOLO) DE MATAR COM A AÇÃO DO
FOGO.
SEM, ESSE DOLO, MESMO QUE OCORRA A MORTE PELO FOGO, NÃO DEVE INCIDIR A QUALIFICADORA.

DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE

LÍQUIDO FERVENTE
LESÕES APRESENTAM GRAVIDADE DECRESCENTE AO ESCORRER.
MAIS GERAL DO QUE LOCAL.
NÃO CRESTA OS PELOS.
NÃO CARBONIZA.
PODE DEIXAR VESTÍGIOS SE MUDAR DE ESTADO AO ESFRIAR.
RESÍDUOS DE LEITE, LACRE, CERA, PICHE ETC.

www.cers.com.br 50
 DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE
SÓLIDO INCANDESCENTE.
QUEIMA EM TODOS OS GRAUS.
PREDOMINANTEMENTE LOCALIZADA.
NÃO É RARA A CARBONIZAÇÃO.
CRESTA OS PELOS.
REPRODUZEM A FORMA DO SÓLIDO.
LESÕES PATOGNOMÔNICAS/COM ASSINATURA
GERALMENTE CRIMINOSAS.

www.cers.com.br 51
 DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE
VAPORES SUPERAQUECIDOS.
NÃO CARBONIZA.
NÃO CRESTA OS PELOS.
MAIS GERAL DO QUE LOCALIZADA.
MAIS ACIDENTAL QUE CRIMINOSA.

www.cers.com.br 52
 VAZAMENTO DE CALDEIRAS E RADIADORES

LESÕES E MORTE CAUSADAS PELO FRIO

LESÕES CAUSADOS PELO FRIO

1 º GRAU – ERITEMA.
2 º GRAU – FLICTENAS.
3 º GRAU – NECROSE OU GANGRENA.
OS EFEITOS LESIVOS SÃO MAIS SISTÊMICOS DO QUE LOCAIS

www.cers.com.br 53
www.cers.com.br 54
www.cers.com.br 55
www.cers.com.br 56
 FENÔMENO AFTER DROP
TRATA-SE DE UMA GRAVE QUEDA DA TEMPERATURA INTERNA QUE OCORRE QUANDO O PACIENTE
DE HIPOTERMIA COMEÇA A RECUPERAR A
TEMPERATURA NORMAL.
DEVE SER EVITADA A TODO CUSTO.

LESÕES E MORTE POR AGENTES CÁUSTICOS

DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE

SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS.
ÁCIDO SULFÚRICO – H2SO4. ÓLEO DE VITRÍOLO
ÁCIDO NÍTRICO – HNO3. ÁGUA RÉGIA.
ÁCIDO CLORÍDRICO – HCL. ÁCIDO MURIÁTICO
SODA CÁUSTICA – NAOH.
POTASSA CÁUSTICA – KOH.
OUTRAS: FENOL, ÁCIDO FLUORÍDRICO ETC.

www.cers.com.br 57
 DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE
ASPECTO E TONALIDADE DAS ESCARAS:
ESCARAS ANEGRADAS E SECAS – H2SO4.
ESCARAS AMARELADAS E SECAS – HNO3.
ESCARAS “BRANCACENTAS” E SECAS - HCL.
SUBSTÂNCIAS ALCALINAS: KOH OU NAOH.
ESCARAS ESBRANQUIÇADAS E ÚMIDAS.

CRIME DE VITRIOLAGEM
ÓLEO DE VITRÍOLO = ÁCIDO SULFÚRICO
ÁGUA FORTE
AS LESÕES PODEM SER CLASSIFICADAS
NO ART. 129 § 2º IV CP.
DEFORMIDADE PERMANENTE

www.cers.com.br 58
www.cers.com.br 59