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“Sobre esse tema, o STJ já decidiu que “a sentença não é nascedouro de direito material
novo, não opera a chamada "novação necessária", mas é apenas marco interruptivo de
uma prescrição cuja pretensão já foi exercitada pelo titular. Essa a razão da máxima
contida na Súmula n. 150/STF: "Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da
ação". Não porque nasce uma nova e particular pretensão de execução, mas porque
a pretensão da "ação" teve o prazo de prescrição interrompido e reiniciado pelo
"último ato do processo". (REsp 1275215/RS, QUARTA TURMA, julgado em
27/09/2011, DJe 01/02/2012).”
TÍTULO IV
DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo
concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.
Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo
retomará o seu curso.
Art. 923. Suspensa a execução, não serão praticados atos processuais, podendo o
juiz, entretanto, salvo no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar
providências urgentes.
CAPÍTULO II
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;
(...)
1.1 Incide a prescrição intercorrente, quando o exequente permanece inerte por prazo
superior ao de prescrição do direito material vindicado, conforme interpretação
extraída do art. 202, parágrafo único, do Código Civil de 2002.
1.3 O termo inicial do art. 1.056 do CPC/2015 tem incidência apenas nas
hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada em vigor
da novel lei processual, uma vez que não se pode extrair interpretação que
viabilize o reinício ou a reabertura de prazo prescricional ocorridos na vigência
do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa da norma processual).
II – FUNRURAL
Não é possível alterar título judicial, na fase de execução, para que sejam incluídas
pessoas não apontadas como beneficiárias na inicial da ação de conhecimento e que não
autorizaram a atuação da associação, como exigido no preceito constitucional em
debate.
RE 573.232/SC, rel. orig. min. Ricardo Lewandowski, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio,
julgado em 14-5-2014, acórdão publicado no DJE de 19-9-2014. (Informativo 746,
Plenário, Repercussão Geral – Tema 82)
A eficácia subjetiva da coisa julgada formada a partir de ação coletiva, de rito ordinário,
ajuizada por associação civil na defesa de interesses dos associados, somente alcança
os filiados, residentes no âmbito da jurisdição do órgão julgador, que o fossem em
momento anterior ou até a data da propositura da demanda, constantes da relação
jurídica juntada à inicial do processo de conhecimento.
IV – HONORÁRIOS
Tipos de honorários:
- Honorários contratuais
- Honorários sucumbenciais
- Honorários arbitrados
- Honorários assistenciais
V – MANDADO DE SEGURANÇA
Tema
530 - Desistência em mandado de segurança, sem aquiescência da parte contrária, após
prolação de sentença de mérito, ainda que favorável ao impetrante.
Tese
É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente de
aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal interessada ou,
ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, a qualquer
momento antes do término do julgamento, mesmo após eventual sentença concessiva do
‘writ’ constitucional, não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, §
4º, do CPC/1973.