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1 INTRODUÇÃO
2. Conceito de Prova
3. A Finalidade da Prova
4. Objeto de Prova
“...a coisa, o fato, o acontecimento que deve ser conhecido pelo juiz,
a fim de que possa emitir um juízo de valor. São os fatos sobre os
quais versa o caso penal. Ou seja, é o thema probandum que serve
de base à imputação penal feita pelo Ministério Público. É a verdade
dos fatos imputados ao réu com todas as suas circunstâncias”.
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6. Presunções
“[...] Enfim, tudo aquilo que o juiz utiliza para alcançar um fim é
considerado meio de prova”
10. Princípios
Comunhão das provas: uma vez produzida, a prova pode ser utilizada
por ambas as partes; não há “dono” da prova
a) ordálios;
b) sistema do livre convencimento imotivado;
c) sistema da prova tarifada;
d) sistema da persuasão racional.
nulidade; explicitar que o juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos
e circunstâncias constantes nos autos, mas deverá indicar na sentença os
motivos que lhe formaram o convencimento; e regular que o juiz não está
adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros
elementos ou fatos provados nos autos.
b) leis estrangeiras;
c) normas administrativas;
d) costumes.
Art. 155, caput, do CPP: O juiz formará sua convicção pela livre
apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo
fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos
colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas.
Aponta-se ainda que ela não deve ser admitida em processo cujas
partes não tenham figurado no processo do qual ela é oriunda.
penal, pela certidão de casamento extraída dos assentos do Registro Civil das
Pessoas Naturais.
OBS¹: Boa parte da doutrina admite a prova ilícita se for o único meio de provar
a inocência do acusado no processo, pois estar-se-ia privilegiando bem maior
do que o protegido pela norma, qual seja, a liberdade de um inocente.
OBS³: Prova ilícita por derivação: aquela que é lícita se tida isoladamente, mas
que por se originar de uma prova ilícita, contamina-se também de ilicitude (art.
157, § 1º, do CPP). É a aplicação da teoria fruits of poisonous tree, do Direito
norte-americano, ou, “frutos da árvore envenenada”, cuja imagem traduz com
bastante propriedade a idéia da prova ilícita: se a árvore é envenenada, seus
frutos serão contaminados.
Se não houver perito oficial, será elaborada a perícia por duas pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior e, de preferência, com
habilitação na área em que for realizado o exame (art. 159, § 1º, do CPP), as
quais deverão prestar compromisso de bem e fielmente desempenhar o
encargo (art. 159, § 2º, do CPP).
d) as provas já apuradas;
dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação
(art. 201, § 6º, do CPP).
a) oralidade: o depoimento é oral, não pode ser trazido por escrito, muito
embora a lei permita a consulta a apontamentos, conforme o art. 204 do CPP;
19. CONCLUSÃO
Ao longo dessa analise pode ser observado que o estudo da prova tem
uma grande importância, sendo sempre colocado em destaque. A prova é um
dos elementos mais importantes para a formação do convencimento do juiz,
pois se convencendo da veracidade dos fatos alegados chegará na solução
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mais justa para o litígio. Todos os meios de provas estudados têm a sua
importância. Uns possuem mais, outros possuem menos, mas nunca perdem o
seu valor. Como, por exemplo, a confissão, que é chamada de “rainha das
provas”, pela maior força de convicção que demonstra ao juiz. Por outro lado,
temos a prova documental, que é atinente à produção de documentos, sendo
considerados os mais valiosos, os mais eficazes e um dos mais
inquestionáveis meios de prova.
REFERÊNCIAS
GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal, 10ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.