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Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny

Cadeia Epidemiológica da Infeção – COVID-19

César Daniel Passos Henriques nº2063

Trabalho elaborado no âmbito da unidade curricular de Fundamentos de


Enfermagem II, no 1º ano, no 2º Semestre, do Curso de Licenciatura de
Enfermagem.

Funchal,
2020
Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny

Cadeia Epidemiológica da Infeção – COVID-19

César Daniel Passos Henriques nº 2063

Docente: Prof.ª Doutora Cristina Pestana

Trabalho elaborado no âmbito da unidade curricular de Fundamentos de


Enfermagem II, no 1º ano, no 2º Semestre, do Curso de Licenciatura de
Enfermagem.

Funchal,
2020
TABELA DE SIGLAS

DGS: Direção Geral de Saúde;


EPI: Equipamento de Proteção Individual;
OMS: Organização Mundial de Saúde
SARS-COV-2: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2;
SNS: Serviço Nacional de Saúde.
ÍNDICE
TABELA DE SIGLAS.........................................................................................................3

ÍNDICE.................................................................................................................................4

INTRODUÇÃO....................................................................................................................3

2. AGENTE INFECIOSO....................................................................................................4

3. RESERVATÓRIOS.........................................................................................................4

4. PORTA DE SAÍDA..........................................................................................................5

5. VIA DE TRANSMISSÃO................................................................................................5

6. PORTA DE ENTRADA...................................................................................................6

7. HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL.......................................................................................6

8. CONCLUSÃO..................................................................................................................8

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................................9
Cadeia Epidemiológica da Infeção – COVID-19| 2020

1. INTRODUÇÃO

No âmbito da unidade curricular Fundamentos de Enfermagem II, do 2º semestre


do 1º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem lecionada na Escola Superior de
Enfermagem São José de Cluny, pela Prof.ª Doutora Cristina Pestana, docente desta
unidade curricular, surgiu a ideia da realização de um trabalho individual, como forma de
avaliação. Desta forma, foi proposto desenvolver o tema “Cadeia Epidemiológica da
Infeção – COVID-19”, que me despertou um grande interesse e imensa curiosidade. 
Com a elaboração deste trabalho pretendo desenvolver competências de
pesquisa, organização, assim como, alicerçar conhecimentos acerca desta temática e
compreender melhor o efeito do vírus no corpo humano o que é afetado, como se propaga
e também como evitar a sua infeção. Irei em cada tópico desenvolver o elo e irei relacionar
com o COVID-19 e apresentar uma possível solução de quebrar esse elo.
A estratégia adotada consiste na aplicação de conhecimentos adquiridos através
de pesquisa em plataforma online e também pelos documentos de apoio, articulando a
informação existente, com intuito de melhorar as minhas capacidades como futuro
profissional de enfermagem.
O trabalho desenvolvido encontra-se elaborado de acordo com a norma American
Psychological Association (APA) (6ª edição, 2010), modelo estipulado para a
concretização de trabalhos académicos pela Escola Superior de Enfermagem de São José
de Cluny

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2. AGENTE INFECIOSO

Agente infecioso é qualquer organismo/microrganismo capaz de produzir


doenças infeciosas aos seus hospedeiros e este é capaz de permanecer ou de se multiplicar
sempre que as condições sejam favoráveis, podem ser bactérias, vírus ou fungos.
Atualmente o nosso mundo enfrenta uma pandemia causada pela nova doença o COVID-
19. De acordo com a DGS (2020), os coronavírus pertencem à família Coronaviridae, esta
família pode causar infeção no Homem e mamíferos (morcegos, camelos) e também nas
aves. Atualmente apenas oito vírus da família são conhecidos por infetar e causar doença
no ser humano. Usualmente esses vírus afetam o sistema respiratório, semelhantes a uma
simples constipação, mas nos casos mais graves pode evoluir para uma pneumonia.
Atualmente o novo coronavírus denominado de SARS-CoV2, que origina a doença
COVID-19 é proveniente de outra espécie de mamífero (desconhecido, mas é especulado
que seja do morcego), que acabou por infetar o Homem. O primeiro caso desta nova
doença foi em Wuhan, China no final de 2019.

3. RESERVATÓRIOS

Reservatórios é qualquer pessoa, animal, planta, solo ou substância em que o


agente infecioso vive, multiplica, depende para viver, de maneira a que, possa ser
transmitido para hospedeiros suscetíveis.
O COVID-19 reside nos órgãos do sistema respiratório (garganta, nariz, pulmões),
mas também pode permanecer em objetos, corrimões, paredes, chão.
Para quebrar o elo é necessário a higienização ou esterilização dos espaços
públicos, ocupacionais, hospitais e também é importante a desinfeção e esterilização do
equipamento clínico.

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4. PORTA DE SAÍDA

A porta de saída é a via pela qual os microrganismos saem do Homem para atingir
uma nova fonte ambiental ou um novo hospedeiro. A doença COVID-19 afeta o sistema
respiratório da pessoa infetada e este pode espalhar-se quando o individuo tosse, espirra ou
devido a saliva.
A maneira mais “simples” de quebrar este elo é a utilização de EPI. Para os
profissionais de saúde ou cuidadores de pacientes com COVID-19 é obrigatório o uso de
máscaras, luvas, aventais, capotes, viseiras e botas especificas. Para pessoas normais que
não possuem a doença é recomendado o uso de máscara. A higiene das mãos é importante
pois assim reduz imenso a transmissão, também é importante que quando tossir ou espirrar
a pessoa tape as secreções com algum lenço ou com o cotovelo. Segundo a DGS o risco de
transmissão pelas fezes de uma pessoa infetada é fraco, mesmo este sendo uma via de saída
do vírus não é a via preferencial. A DGS recomenda que a roupa que esteja infetada deve
ser lavada entre os 60-70ºC, podendo chegar aos 90ºC, caso não seja possível é necessário
lavar com água quente com detergente e desinfetante em seguida.

5. VIA DE TRANSMISSÃO

As vias de transmissão podem ser transmitidas diretamente a partir de contacto


direto ou transmissão de gotas, e indiretamente pelo ar, por veículo através de materiais
contaminados como alimentos, roupa e objetos e por vetor para um hospedeiro suscetível.
Segundo a DGS (2020), o COVID-19 transmite-se direta e indiretamente no
contacto indireto pode ficar vários horas ou até dias em objetos ou qualquer superfície. No
contacto direto é espalhado quando a doente tosse, espirra, nos apertos de mão/contactos
pessoais. O COVID-19 pode ficar incubado no doente entre 1-14 dias.
Para quebrar este elo de transmissão a OMS (2020), recomenda que todas as
pessoas lavem as mãos com frequência, que os objetos e superfícies que sejam tocados
frequentemente sejam limpos/esterilizados como telemóveis, paredes, e corrimões; evitar
tocar no nariz, olhos e boca antes de lavar as mãos; manter-se pelo menos dois metros de
distancia de pessoas, sobretudo doentes; cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir com

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algum lenço ou com o cotovelo; cozinhar muito bem os alimentos para que o vírus seja
eliminado. As pessoas infetadas ou aquelas que são capazes de apanhar o vírus devem
permanecer isoladas em casa, hotéis, pousadas.

6. PORTA DE ENTRADA

A porta de entrada é a via pelo qual o agente infecioso atinge o hospedeiro


suscetível, podem ser o trato respiratório, urinário, ou as mucosas.
No caso do COVID-19 a porta de entrada são os olhos, a boca, nariz que acaba
por infetar as células da mucosa do fundo do nariz e da garganta. O COVID-19 é
essencialmente um vírus respiratório. O vírus começa por destruir as células da garganta e
nariz, o sistema imunitário responde o que acaba por provocar tosse seca e dores de
garganta. O vírus acaba por entrar nos bronquíolos, piorando a tosse, nesta fase surge a
febre, quando o vírus atinge os alvéolos pulmonares a situação agrava-se podendo levar a
uma pneumonia, caso piore o doente necessitará dos ventiladores para assistir na
respiração.
Para quebrar este elo é implementar técnicas assépticas, pois o vírus consegue
permanecer durante imenso tempo em superfícies e objetos, os cuidadores/profissionais de
saúde têm de estar atentos ao doente caso ele tenha alguma ferida pois o vírus pode entrar
na corrente sanguínea dessa forma.

7. HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL

Hospedeiro suscetível são todos os indivíduos que possuam algum grau de


suscetibilidade, a depender das condições individuais ou do patógeno. Normalmente as
pessoas mais suscetíveis são os recém-nascidos, idosos, doentes imunodeprimidos,
queimados e pacientes recém operados.
Segundo o SNS (2020), o COVID-19 pode afetar e matar qualquer individuo, não
importa o quão saudável seja (mais difícil de matar), mas os grupos de risco são os idosos

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com mais de 70 anos, indivíduos com doenças crónicas (diabetes, hipertensão) e com o
sistema imunitário comprometido.
Nestes casos os doentes devem ter um especial cuidado e atenção para não
apanharem a doença, utilizando os EPI recomendados, mas caso apanhem os cuidadores do
doente devem verificar se a doença está a progredir rapidamente, se esta estável e aplicar
os melhores tratamentos possíveis.

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8. CONCLUSÃO

Após a realização deste trabalho, eu posso constar que ganhei um maior


conhecimento acerca da cadeia epidemiológica da infeção e sobretudo do novo vírus que
está a afetar o nosso mundo o COVID-19. A ideia que eu tinha inicialmente do COVID-19
é um pouco diferente sendo que é um vírus bem mais complexo, perigoso e que caso
algum individuo ou instituição não tenha cuidado poderá ser extremamente nocivo para a
saúde de qualquer pessoa sobretudo os mais idosos e doentes crónicos.
Em virtude aos factos mencionados ao longo da pesquisa é importante conhecer o
ciclo da cadeira epidemiológica da infeção, neste caso do COVID-19, cada elo, os seus
efeitos e como quebrá-los para que seja possível estarmos mais próximos de “curar” o
COVID-19 e acabar com a pandemia.
Em suma, considero que este trabalho foi uma experiência valiosa, e
enriquecedora que me permitiu desenvolver imenso conhecimento acerca do COVID-19
como este afeta a população e as medidas que os nossos governantes, profissionais de
saúde e a comunidade em geral tem feito para o bem-estar de todos.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Barreto, C. (2020). Whitebook: qual EPI usar durante a pandemia de coronavírus? -


PEBMED. PEBMED. Retrieved, from https://pebmed.com.br/whitebook-qual-epi-usar-durante-a-
pandemia-de-coronavirus/

Coronavírus (COVID -19) perguntas e respostas: esclareça as suas dúvidas.


AdvanceCare. (2020). Retrieved, from https://advancecare.pt/artigos/saude-e-bem-
estar/coronavirus-covid-19-perguntas-e-respostas-esclareca-as-suas-duvidas

Grupos de risco | SNS24. SNS24. (2020). Retrieved, from


https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/covid-19/grupos-de-risco/

Perguntas Frequentes - COVID-19. Covid19.min-saude.pt. (2020). Retrieved, from


https://covid19.min-saude.pt/perguntas-frequentes/

Q&A on coronaviruses (COVID-19). Who.int. (2020). Retrieved, from


https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses

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