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Eletrica_apostilao.

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Apresentação Índice
Profissional da construção civil,

Seja bem-vindo ao Programa de Treinamento da 03 Apresentação


comunidade Doutores da Construção. A partir de
agora você vai começar um caminho que não tem
mais volta: vai se tornar um profissional muito

Módulo 1
mais capaz e inteligente.

Com o Programa de Treinamento Doutores da


Construção você vai ter acesso a informações Comandos e Controles para
novas, aprimorando tudo o que você já conhece 04 Instalações Elétricas Residenciais
sobre Elétrica. Este curso tem duração de 4 aulas,
apresentadas por professores que conhecem o
assunto a fundo! E você poderá acompanhar os
principais detalhes neste Apostilão.
16 Dispositivos de Proteção

Este material contém todas as informações, dicas Dimensionamento de Condutores


e conceitos importantes que você já assistiu ou irá 23 Elétricos Residenciais
assistir em nossas aulas.

Você poderá aplicar tudo isso em seu dia-a-dia,


31 Sistemas de Aterramento
deixando o seu trabalho muito mais produtivo.
Você vai ser mais eficiente, vai conquistar novos
trabalhos e vai deixar os seus clientes muito mais
satisfeitos - e, dessa forma, poderá ganhar muito
mais dinheiro!
37 Ficha Técnica

Esperamos que você aproveite muito esta


oportunidade.

Boa sorte e um abraço!

Equipe de Treinamento Doutores da Construção

Para saber mais visite nosso site:


www.doutoresdaconstrucao.com.br

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

Comandos e Controles
para Instalações Elétricas
Residenciais

ELÉTRICA Objetivo do Curso

Capacitar o profissional a executar instalações elétricas residen-


ciais de acordo com as recomendações das Normas Técnicas
NBR 5410 e NBR 14136.

Conteúdo Técnico

ABNT NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Ten-


são

Objetivo

- Estabelecer condições de segurança de pessoas e bens.

- Funcionamento adequado da instalação.

Aplicações

- Edificações de qualquer uso, incluindo as pré-fabricadas.

- Áreas descobertas, trailers, campings, marinas, canteiros de


obras, feiras.

- Circuitos com tensão nominal menor ou igual a 1000 V (CA)


ou com frequência menor que 400Hz ou 1.500 V (CC - corrente
continua).

- Em todas as fiações e linhas elétricas não cobertas por normas


de equipamentos de utilização.

Quadro de Distribuição

Função

- Receber energia pelas distribuições e distribuir em um ou mais


circuitos.

- Proteção, controle e seccionamento

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COMANDOS E CONTROLES
Localização - Jan/09 (Indústrias) - Só comercializar novo modelo ABNT NBR
14136.
- Deve ser instalado o
mais próximo do medi- - Jan/10 – Parar de produzir e importar equipamentos com plu-
dor. O mais centralizado gues antigos.
possível.
- Out/10 – Proibido produtos antigos.
- Acima de 1,20 m de altura do contrapiso.

- Em local de fácil acesso, para possíveis manutenções.


Esse modelo escolhido atende maior parte dos plugues do mer-
- Em local seja arejado, nunca instale em áreas molhadas (ba- cado.
nheiros), escadas ou áreas externas.
- Norma de plugues e tomadas para uso doméstico e análogo de
  10A e 20A/ 250 V em C.A.
Tomadas Elétricas - Padrão Brasileiro (ABNT NBR 14136)
- Fixa dimensões de plugues e tomadas com tensões nominais
- São placas para derivação e colhida de eletricidade. Servem de 100 V e 250 V em C.A.
para conectar a entrada de energia nos aparelhos elétricos.
- Chuveiros elétricos de-
vem ser conectados à
rede elétrica através de
conectores elétricos e
não através de tomadas.

- Tomadas de 10A tem di-


âmetro menor que 20A,
que aceitam todos os
plugues.

Histórico

Mudanças ocorrendo desde ano de 2000 - Padronização 2 mo-


delos:
- A norma prevê o terceiro pólo impedindo a anulação do fio
- pino redondo 2 terminais
terra.
- pino redondo 3 terminais

O padrão brasileiro é regulamentado pela a NBR 14136:

Atenção!
- A tomada fêmea possui re-
baixo para segurança:

- Para utilizar tomada de 20A


- Encaixe Hexagonal do Plu-
diferenciar corretamente a
gue – Encaixe da tomada:
instalação elétrica. Cabos e
Baixo relevo de 8 a 12 mm.
dispositivos devem suportar
a carga.

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

Localização Tomadas de Comunicação

- Tomada alta: 2,10 a 2,20 m de altura do piso. São utilizadas para


TELEFONIA
chuveiros elétricos, ar condicionado, pontos de TV (quartos e
hotéis com suporte de parede).

- Tomada de altura média: 1,00 a 1,30 m de altura do piso, sen-


do mais usual 1,10 m. São utilizadas em microondas, geladeiras,
fornos elétricos, lavabos, lavanderia e etc. 4p padrão Telebrás
3 módulos
- Instalação em rodapé: 30 cm da altura do piso. São utilizadas
em salas, quartos, escritórios e etc.

- Tomada de piso: Fixadas em uma caixa de piso, instaladas so-


bre pisos elevados. São utilizadas em escritórios. Tomada de telefonia com o padrão de conexão da Telebrás, antigo
padrão brasileiro para conexões telefônicas com plugue e soquete.
Hoje é mais comum ter o 4p padrão Telebrás com RJ11.

RJ11 (2 fios ou 4 fios)


1 módulo

Tomada de telefonia com padrão RJ11 para telefones analógicos:


2 fios - utilizam somente 2 fios para o seu funcionamento.
4 fios - utilizam 4 fios para o seu funcionamento.

RJ45 (8 fios)* 300MHz Cat.


5E 1 e 2 módulos

Tomada de Uso Geral (TUG) X Tomada de Uso Dedicado


(TUE)
Tomada para computador, a categoria 5E pode variar para 5 ou
- Uso geral (TUG): Para aparelhos móveis ou portáteis como rá-
6, que influencia somente na velocidade de conexão dos com-
dios, furadeiras e TV’s.
putadores com a rede.
- Circuito dedicado (antes denominada de tomadas de uso es-
TOMADA DE ANTENA
pecifico - TUE): Para aparelhos fixos como geladeira, torneira
elétrica e chuveiro.

- Tomadas externas: Para áreas de piscinas, portarias de edifícios,


lavanderias e jardins. Possui um filme plástico na parte frontal Para cabo coaxial 09 mm
resistente aos raios UV (ultravioleta) e uma borracha totalmente (tipo F) ideal para TV, VHF,
vedante na parte traseira. A proteção IP 54 (Norma IEC 6020), canais de CATV e FM
significa que está protegida contra poeira e areia (sem depósito
prejudicial) e projeção de água de qualquer direção sem grande
pressão, por exemplo: água de chuva.

Tomada utilizada para conexão do ponto de antena com a televisão.

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COMANDOS E CONTROLES
*Esquema de ligação Tipos

- versão com 8 fios UTP CAT.5e a) Interruptor Simples (One-Way)

Aciona lâmpadas a partir de um único ponto.

Instalação – É feita através das ligações de um fio Neutro (nega-


tivo) diretamente no soquete que receberá a lâmpada e ligando
o fio fase (positivo) no parafuso de um dos lados do interruptor.

Em seguida liga-se uma ponta de um novo fio, do parafuso que


estiver vazio no interruptor e a outra ponta deste fio será ligada
diretamente no soquete da lâmpada.

b) Interruptor Paralelo

Utilizado quando um ponto de luz precisa ser acionado partir de


2 locais diferentes.

Exemplo: Corredores, escadas, em quartos com um acionamen-


to na entrada e outro na cabeceira da cama.

Interruptores e Pulsadores

- Interruptor dispositivo mais adequado para abrir e fechar um


circuito elétrico, podendo ser simples, paralelo, intermediário,
bipolar simples e bipolar paralelo.

- Pulsador, após um toque retorna a posição de acionamento


(campainha).

c) Interruptor Intermediario (Four – Way ou Three –Way)

Utilizado quando um ponto de luz precisa ser acionado de 3 ou


mais locais diferentes.

No esquema de ligação percebe-se que são utilizados 2 inter-


ruptores intermediários (centro da ligação) e 2 interruptores pa-
ralelos (extremidades da ligação).

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

Sensor de Presença

São equipamentos ativados pela


aproximação de pessoas, grandes
animais ou veículos, desligando
quando não detecta mais variação
no ambiente após um tempo pré-
determinado.

- Conhecidos também como Inter-


ruptores automáticos por presença

Características

- Possui regulagem frontal do tempo (de 10 segundos a 5 minu-


d) Interruptor Bipolar Simples tos) onde a lâmpada ficará acesa após não detectar mais nenhu-
ma variação no ambiente.
Utilizados no acionamento de pontos de luz ou dispositivos liga-
dos entre os condutores de fase e fase (220 v). - Possui fotocélula com regulagem na parte frontal, que permite
que o interruptor comece a operar a partir de determinado nível
Possui 2 contatos internos onde o fio fase é ligado de um lado de luminosidade (claridade) no ambiente, evitando que as lâm-
dos conectores e do outro lado saem 2 fios de retorno. padas sejam ligadas quando não houver necessidade, como em
Aplicado em dispositivos do tipo torneira elétrica, moto bomba áreas que tem iluminação natural durante o dia.
de piscinas, etc. - Pode ser ligado a um interruptor simples para deixar ligado
quando conveniente.

- Grande utilização em hall de entrada, ideal que não sejam uti-


lizados em banheiros.

Potência

- Lâmpadas incandescentes:
500W em 127V~
1.000W em 220V~

- Lâmpadas fluorescentes:
120W em 127V~
e) Bipolar Paralelo 240W em 220V~
O interruptor bipolar paralelo é semelhante ao interruptor para-
- É recomendada a utilização de reatores e lâmpadas de alto fa-
lelo só que para dispositivos ou lâmpadas que são ligadas a rede
tor de potência.
220V (fase – fase).

Passo a Passo: Instalação do Sensor de Presença

1) Materiais neces-
sários *

* Dependendo do
local de instalação,
pode ser necessário o
uso de uma canaleta
para passagens dos
fios da caixa 4x2 até o
sensor de presença.

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2) Conecte os cabos,
neutro, fase e lâmpada.

COMANDOS E CONTROLES
3) Ligue a energia do
circuito e faça o teste.

Interruptor por Cartão

Através da inserção de um cartão


plástico no interruptor é possível
controlar toda a iluminação do
ambiente. Quando esse cartão é
retirado, automaticamente todo o
sistema é desligado, evitando que
lâmpadas e outros equipamentos
fiquem ligados sem necessidade.

Utilizado em hotéis, flats, academias, entre outros.

Características

- Sistema mecânico de acionamento, não utiliza código de bar-


ras.

- Pode ser ligado em uma minuteria, fazendo com que o forne- Minuteria Eletrônica
cimento de energia para o ambiente funcione durante determi-
nado tempo após a retirada do cartão. Dispositivo que aciona e man-
tém acesa qualquer tipo de
- Pode ser ligado a um módulo de potência ou contator para carga (lâmpadas incandescen-
comandar condicionadores de ar e/ou outros motores. tes, fluorescentes com reator
convencional ou eletrônico,
- Possui indicador luminoso na parte frontal que facilita a locali- fluorescentes compactas, vapo-
zação no escuro. res de mercúrio e de sódio, di-
cróicas, etc.) pelo tempo prede-
- Cargas até 5A 250V~ terminado após o acionamento
do pulsador.
- Frequência: 50 a 60 Hz
Modelos de minuteria eletrônica
- Ocupa 3 módulos com 120, 90 e 30 segundos de
acionamento.

Recomendação!
Utilizar caixa 4”X4” (100X100) instalada na horizontal, de forma
que o interruptor por cartão fique na posição horizontal possi-
bilitando a instalação de um interruptor paralelo e próxima ao
condicionador de ar para instalação do módulo de potência e
de uma tomada 2p+T (20 A).

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

b) Dimmer Digital

Varia a intensidade luminosa de uma ou mais lâmpadas, tornan-


do o ambiente mais confortável e economizando energia, atra-
vés de um pulsador ligado em conjunto com o dimmer digital.

Características:

- Pode-se instalar até 15 pulsadores para cada Dimmer.

- Acende ou apaga a iluminação com apenas um pulso curto.


Pressionando-se o pulsador por mais tempo, varia a intensidade
luminosa de uma ou mais lâmpadas.

- Memoriza a luminosidade da última regulagem.

- Possibilita o controle de cargas por pulsadores comuns, que


podem ser instalados em paralelo em diversos pontos do am-
biente.

- Para lâmpadas incandescentes, dicróicas (que não utilizem


Dimmer (Variador de Luminosidade) transformadores) e pequenos motores universais.

- Utilizado para variar a intensidade luminosa de uma ou mais - Não recomendado para lâmpadas dicróicas que utilizem trans-
lâmpadas, tornando o ambiente mais agradável e economizan- formadores que não permitam a variação de luminosidade. Em
do energia. Podem ser acionados por comando Rotativo ou Di- caso de dúvidas, consulte o fabricante do transformador.
gital.
- Para que não haja danos ao produto, não ligá-lo diretamente à
a) Dimmer Rotativo rede ou carga superior a especificada.

Varia a intensidade luminosa de uma ou mais lâmpadas, tornan- - Alimentação de 90 a 230V~


do o ambiente mais agradável e economizando energia através
de um botão na parte frontal do produto. - Potência: 300W em 127V~ e 600 em 220V~

Características - Carga mínima de operação: 40W, e abaixo desse valor podem


ocorrer oscilações na luminosidade.
- Utilizado com lâmpadas incandescentes, dicróicas e pequenos
motores universais. - Frequência: 50 a 60Hz.

- Não utilizar com lâmpada fluorescente, motores de indução e


transformadores eletrônicos.

- Desliga a lâmpada após o “click”


no final do curso do botão.

- Potência:
- 127V – 300W
- 220V – 600W;

- Carga mínima de operação: 40W


abaixo desse valor podem ocor-
rer oscilações na luminosidade.

- Freqüência: 50 a 60Hz. Atenção!


- Ocupa dois módulos. Este dimmer não pode ser utilizado com lâmpadas fluorescentes,
transformadores, motores de indução ou outras cargas reativas.

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COMANDOS E CONTROLES
Passo a Passo: Instalação do Variador de Luminosidade Digital 6) Conecte o cabo preto
do variador de lumino-
1) Separe todo material sidade digital ligado aos
necessário: cabos dos soquetes das
- 3 módulos pulsadores lâmpadas que estão sem
- 1 variador digital nada conectado, (estes
- 3 espelhos 4x2 são os retornos).
- 3 suportes
- 2 lâmpadas dicróicas
- fita isolante e cabos
2,5 mm 7) Fixe os módulos pulsa-
dores nos suportes e faça
o teste do dimmer. Para
2) Conecte o módulo pul- finalizar fixe os espelhos
sador 1 ao módulo pulsa- de luz nos suportes.
dor 2 e posteriormente
ao módulo pulsador 3.

Variador de Velocidade para Ventilador

Regula a velocidade de rotação do ventilador, tornando o am-


biente agradável e economizando
3) Conecte os módulos energia.
pulsadores 1,2 e 3 aos
cabos de cor branca do Características:
variador de luminosida-
de digital. - Regula velocidade do ventilador
- Desliga após o “click”
- Reversão de sentido se ligado a in-
terruptor paralelo
- Potência: 150W em 127VCA e
300W em 220VCA

4) Conecte o cabo de fase - Possui interruptor incorporado


(vermelho) com o cabo que liga e desliga o ventilador.
vermelho do variador de - Faz a reversão do sentido de rotação do ventilador, se ligado a
luminosidade eletrônico. um interruptor paralelo.

5) Conecte o cabo neu-


tro (azul) diretamente às
lâmpadas. A ligação em
série é feita conectando
o cabo de neutro em um
dos cabos do soquete de
cada uma das lâmpadas.

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

Campainha Eletrônica - Alta qualidade de som e imagem


- Viva voz integrado
Campainha eletrônica com 2 tons - Leitura em braile  
diferenciados que pode ser insta-
lada em caixas de embutir 4”x 2” Dica!
(100 x 50 mm) ou 4”x 4” (100 x - Se a central de interfonia funcionar a 2 fios, utilizar bornes 1 e 3.
100 mm) padrão de mercado. - Se não tocar, fechar o jumper interno.

Características: a) Entre porteiros eletrônicos (Arbus ou similares).

- Possui um tom eletrônico tipo “ding dong” e o tom musical,


com aproximadamente 70db (decibéis).
- Alimentação de 90 a 230V~
- Ocupa 3 módulos.

b) Ligação com a central de interfonia predial.

Kit Porteiro Eletrônico

- Kit Arbus 1.0 e 2.0, possuem instalações iguais.


- A fechadura não acompanha o kit.

Atenção!
Quando a central de interfonia instalada for com um funciona-
mento a 2 fios, utilize apenas os bornes 1 e 3. Caso o interfone
não toque, feche o jumper.
Arbus 1.0 Arbus 2.0

Interfonia

Produto de grande praticidade e inovação tecnológica desen- Tabela de fios porteiro eletrônico
volvido para oferecer mais segurança aos seus usuários.
Distância (mt) Bitola do fio
50 0,50mm2 ou 20AWG
100 0,75mm2 ou 18AWG
200 1,00mm2 ou 16AWG

Esquema de Instalação

Interfone
Arbus 900

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COMANDOS E CONTROLES
Passo a Passo: Instalação do Kit Porteiro Eletrônico 6) Abra o interfone e
passe o cabo de tele-
1) Abra o dispositivo fonia pela traseira do
de porteiro eletrônico equipamento.
externo e pela parte
traseira passe os cabos
do circuito (fase e neu-
tro).

2) Desencape uma 7) Fixe os cabos de te-


pequena parte dos ca- lefonia nos bornes de
bos. fixação 1 e 3.

3) Fixe os cabos de fase 8) Finalize a instalação


e neutro nos bornes de fechando o interfone
fixação. e do dispositivo de
porteiro eletrônico ex-
terno.

4) Passe o cabo de
telefonia pela parte Esquema de Instalação de Função Auxiliar
traseira do dispositivo
de porteiro eletrônico a) Sugestão de instalação para acionamento de circuito de ilu-
externo. minação.

5) Fixe os cabos de te-


lefonia nos bornes 1
e 3 no lado direito do
dispositivo de porteiro
eletrônico externo.

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Comandos e Controles para Instalações
Elétricas Residenciais

b) Sugestão de instalação para acionamento da segunda fecha- Fechadura Elétrica


dura.
- Pintura poliéster em pó
- Acionado por qualquer porteiro eletrônico
- Ambiente interno e externo
- Chave tetra

Esquema de Ligação

Vídeo Porteiro

- Tela LCD 3,5”


- Alta qualidade de som e imagem
- Viva voz integrada
- Ajuste de imagem eletronicamente
- Leitura Braile

Atenção!
- A distância entre a face lateral da fechadura e do batente deve
ser no máximo de 5 mm e mínimo de 1 mm.

Tabela de fios para vídeo porteiro - A largura máxima da folha do portão não pode ser maior que
90 cm contados a partir do eixo da dobradiça
Distância (mt) Bitola do fio
0-100 4x0,32mm2 ou 22AWG
Economia de Energia

Decreto 47.684
Esquema de Ligação (Arbus 4.0)
Governo
- Redução do consumo de baixa e média tensão em 10%.
- Criação de comissões para discussão.
- Legislação para indústria.

Consumidor
- Conservar instalações elétricas (manutenção).
- Fios espessura adequada.
- Evitar o uso de benjamins.

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COMANDOS E CONTROLES
Dicas!

Fuga de corrente

1) Desconecte todos os equipamentos e desligue a iluminação.

2) Manter os disjuntores ligados (no quadro de distribuição).

3) Verificar se o disco de medidor está girando.

4) Disco girando: Fuga de energia ou defeito no medidor.

5) Desligue o disjuntor geral e aguarde 10 minutos, depois veri-


fique o disco.

6) Se o disco parar: Existe fuga na instalação.

7) Se o disco não parar: Defeito no medidor, entrar em contato


com a distribuidora de energia.

8) Trocar equipamentos normais pelo que economizam energia:

- Televisão
- Computador
- Iluminação
- Chuveiro
- Geladeiras e freezers
- Lavadora
- Secadora

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Dispositivos de Proteção

Dispositivos de Norma de Fabricação ABNT NBR IEC 60947-2


Proteção - Uso predial e industrial por profissionais qualificados ou adver-
tidos como, por exemplo, técnicos, engenheiros, manutenção,
eletricistas e etc.
Objetivo do Curso
- Destina-se a proteção contra sobrecorrentes de instalações
elétricas.
Capacitar o profissional para conhecer as formas adequadas e
seguras de execução das instalações elétricas, de acordo com as
- Sem limite de corrente nominal, geralmente até 6300 A.
normas técnicas vigentes.

Parte Interna do Disjuntor


Conteúdo Técnico

Proteção dos Circuitos Elétricos


Bimetal
Sempre que ocorre a elevação da corrente nominal no circuito
Contato móvel
é a sinalização de que algo está errado. Dependendo da intensi-
dade e rapidez de crescimento, desta corrente pode se tratar de
Mecanismo de disparo
uma sobrecarga ou curto-circuito.
Câmara de extinção
de arco
Caso este evento não seja interrompido rapidamente danos irre- Bobina
paráveis podem ser causados à instalação e aos equipamentos
conectados. Por isto, nas edificações é indispensável considerar
os aspectos da norma de instalações elétricas ABNT NBR 5410.
Contato fixo

Funcionamento do Disjuntor

Disjuntores - Sobrecarga: condição onde é exigido do circuito uma carga


acima daquele que ele foi projetado para suportar. A sobrecar-
- Protege os fios e cabos do circuito desligando ga faz o disparo bimetálico do disjuntor entre em ação disparar
automaticamente. os contatos fixo e móvel, interrompendo o circuito elétrico.

- Pode ser desligado manualmente para ma- - Curto-circuito: ocorre no contato acidental de dois ou mais
nutenção de equipamentos. condutores vivos, de fase ou neutro, produzindo uma corrente
de intensidade muito elevada que pode provocar o superaque-
- Utilizados para comando e proteção dos cimento dos condutores e confluir em um incêndio.
circuitos contra sobrecargas e curtos – circuitos nas instalações
elétricas residenciais e prediais. Curva Tempo X Corrente

Norma de Fabricação ABNT NBR 60898

- Norma exigente

- Aplica-se aos disjuntores de uso residencial onde pessoas não


qualificadas, ou seja, que não possuem informações técnicas
possam manusear os dispositivos.

- Disjuntores são projetados para não sofrerem manutenção.

- Curvas de atuação magnética tipos B, C, D.

- Disjuntores residenciais até 63 A, devem possuir selo do INMETRO.

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Curva de Atuação Magnética Capacidade de Interrupção

t É a máxima corrente de curto – circuito que passa pelo disjuntor


sem que ele seja danificado

• NORMA ABNT NBR NM 60898

Exemplo:
Icn = 3 kA – em 127/220 V
B C D
• NORMA ABNT NBR IEC 60947-2

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Exemplo:
3...5 5...10 10...14 Icu = 20kA – em 230 V

Curva B > 3 a 5 vezes In


Escolha dos Disjuntores
Aplicação em circuitos resistivos com cabos
Depende de:
muito longos, pequena corrente de partida tal
quais aquecedores elétricos, fornos elétricos e
• Corrente nominal (In): In em “A”
lâmpadas incandescentes.

• Tipo de circuito ou carga a ser protegida: curva de atuação


magnética
Curva C > 5 a 10 vezes In

• Número de pólos:
Aplicação em cargas de média corrente de par-
tida tais quais motores elétricos, lâmpadas fluo-
rescentes e máquinas de lavar roupas, tomadas
de corrente etc.

Curva D > 10 a 14 vezes In

Monopolar Bipolar Tripolar


Aplicação em circuitos de forte chamada de
corrente, tais quais motores elétricos de alta
potência e transformadores de baixa tensão. Os Atenção!
disjuntores curva C são os mais utilizados em Nunca instale dois ou mais disjuntores monopolares para a pro-
circuitos elétricos residenciais. Para identificar a teção de circuitos bifásicos, trifásicos e tetrapolar.
classe que o disjuntor faz parte, observe a infor-
mação que aparece no frontal dos disjuntores, Numa torneira elétrica bifásica protegida por 2 disjuntores mo-
este dado esta junto da identificação sobre a nopolares com manipuladores amarrados, caso ocorra um cur-
capacidade de interrupção do mesmo. to-curcuito ou sobrecarga somente um disjuntor vai desarmar.

Atenção!
Dimensionamento
Observe a informação que aparece no
frontal do disjuntor para identificação.
O dimensionamento dos disjuntores deve ser feito de acordo
com a capacidade de carga de cada circuito elétrico.

fio ou Números de circuitos


cabo por eletrodutos
Corrente de atuação 32A (mm2) 1 2 3 4
Curva de atuação “C” 1,5 16A 10A 10A 10A
Tensão 2,5 20A 16A 16A 10A
Capacidade de 4 32A 25A 20A 20A
interrupção segundo 6 40A 32A 25A 25A
ABNT NBR NM 60898 10 50A 40A 40A 32A

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Dispositivos de Proteção

Choques Elétricos Dispositivo DR – Diferencial Residual

O choque elétrico (eletrocução) é a reação do organismo à pas- O diferencial residual é o dispositivo mais adequado para preve-
sagem da corrente elétrica através do corpo que atua como nir acidentes com choques elétricos.
condutor da corrente até a terra.

Proteção Básica – Contato Direto

Ocorre quando a pessoa toca em


um condutor eletricamente carre-
gado ou em partes vivas dos con-
dutores.

No Brasil conforme a norma técnica ABNT NBR 5410 desde de-


zembro de 1997 é obrigatório o uso do DR em instalações elétri-
cas, residências e industriais.
Proteção Supletiva – Contato Indireto
Botão Teste
Quando a pessoa toca algo que
normalmente não conduz eletri- O DR possui um botão de teste na parte frontal para que o próprio
cidade, mas que por acidente se consumidor verifique se ele está funcionando corretamente.
tornou um condutor de energia.
- Deve estar energizado

Eletricidade no Corpo

A passagem da corrente pelo corpo pode gerar nenhuma ou Classificação do DR


gravíssimas consequências.
Os dispositivos DR são classificados conforme a sua atuação
Efeitos da Eletricidade no Corpo Humano diante dos eventos elétricos e possuem simbologia própria, que
é encontrada na parte frontal do dispositivo.

1A 1A Parada cardíaca
Parada cardíaca

75 mA75 mA Riscos deRiscos


fibrilação
de fibrilação
cardíaca irreversível
cardíaca irreversível

Nenhum Nenhum
efeito perigoso
efeito perigoso
se houverse houver
30 mA30 mA interrupção
interrupção
em até 5 emsegundos
no mínimo 5 segundos
Limite deLimite
paralisia
de respiratória
paralisia respiratória

10 mA10 mA Ligeira contração


Ligeira contração
muscularmuscular CLASSE AC

0,5 mA
0,5 mA SensaçãoSensação
de formigamento
de formigamento - Assegura o desligamento nas correntes alternadas senoidais.

- Uso residencial.

18

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CLASSE A - É obrigatório a instalação do dispositivo DR após o disjuntor,
este disjuntor poderá entrar no quadro de distribuição ou no
- Assegura o desligamento nas correntes alter- quadro de medição.
nadas senoidais.
- O Dispositivo DR, não possui proteção de sobrecarga e nem
- Filtram as descargas intempestivas, como des- curto-circuito, portanto deve ser instalado após o disjuntor. Os
cargas atmosféricas e variações de tensões de dois devem ser ligados em série, pois possuem funções distin-
picos de tensão de rede, como harmônicas e tas. (caso não estiver utilizando um Disjuntor Diferencial Residu-
chaveamentos tiristorizados. al, que faz ambas as proteções simultaneamente).

- O DR pode ser desligado manualmente em caso de necessi-


CLASSE B dade.

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
- Atendem as condições das classes A. - O DR não funciona se instalado no sistema de aterramento tipo
TN-C.
- Filtra os componentes contínuos geradas ge-
ralmente em sistemas trifásicos, como “no-bre-

aks”, inversões de freqüência trifásica, raios X.
Escolha do DR

São necessárias 3 informações para escolha do DR:

Instalação do DR 1) Corrente nominal - deve ser igual ou maior que a corrente


nominal do disjuntor à montante (que vem antes).
- No Brasil o fornecimento de energia é feito através de diferen-
tes distribuidoras de energia que atendem as diversas regiões 2) Sensibilidade - para proteção de pessoas 30 mA e para prote-
do país. ção de patrimônio 300 mA. Quadros de distribuição residencial
recebem o DR de 30 mA e quadros de medição possuem DR de
- No dispositivo DR o neutro sempre vem destacado com a letra 300 mA.
“N” em uma das entradas e fica no início da peça podendo ser
tanto no lado direito ou esquerdo. 3) Números de polos 2 ou 4 polos. Funciona em corrente nomi-
nal de 25, 40, 63, 80, 100 e 125 A.

Tabela de compatibilidade entre DR e disjuntor

Corrente nominal Corrente nominal do


(In) do disjuntor dispositivo DR
10 A
16 A
25 A
N F F F N F F F 20 A
25 A
32 A 40 A
40 A
50 A 63 A
63 A

Dica!
O DR não funciona se instalado no sistema de aterramento tipo
TN-C (terra e neutros combinados), quando o terra e o neutro
N F F F F F são o mesmo condutor.

N = Neutro
F = Fase

19

Eletrica_apostilao.indd 19 12/22/2010 12:47:36 AM


Dispositivos de Proteção

Dispositivos de Proteção Contra Surtos - DPS Ainda segundo a norma ABNT NBR 5410 e pensando nas situa-
ções da tabela os DPS estão divididos da seguinte forma:
- Protege as instalações elétricas contra
sobretensões de origem atmosférica. Classe I – Impacto direto
É indicado para locais AQ 3, sujeitos a descargas diretas.
- Protege equipamentos elétricos e
eletrônicos.
Exemplo:
Edificações com pára-raios
Edificações próximas de pára-raios até 100m.

Raios Características:
Iimp – É a máxima corrente de descarga suportada pelo DPS
Fenômeno que pode
In – É a corrente de descarga nominal
ocorrer quando exis-
tem cargas opostas
entre uma nuvem e a
Classe II – Impacto indireto
terra é uma descarga
Trabalha com energia de menor intensidade daquela prevista
atmosférica ocasiona-
na classe I e em locais sujeitos a surtos provenientes da linha
da pela forte atração
externa de alimentação é indicado para locais AQ2.
destas cargas. Essa si-
tuação gera 2 efeitos.
Exemplo:
- Efeito Direto, o raio atinge a rede elétrica ou a estrutura. Aplicável em todas as instalações, inclusive no quadro de dis-
tribuição
- Efeito Indireto, o raio pode vir pela rede elétrica ou atingir algo
próximo, como por exemplo, as árvores. Características:
Imax – É a máxima corrente de descarga suportada pelo DPS
In – É a corrente de descarga nominal

Classificação dos DPS


Classe III
De acordo com a atualização da ABNT NBR 5410, o uso de DPS é Possui capacidade menor do que os DPS classes I e II e é desti-
obrigatório quando a instalação de uma determinada edificação nado a locais que exigem proteção “fina”, sendo, normalmente,
for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir, aplicáveis a equipamentos mais sensíveis ( efeito indireto).
ela própria, linha aérea, situando-se em região sob condições
de influências externas AQ* 2 (ver tabela abaixo); e ainda quan- Exemplo:
do a instalação estiver localizada em região sob condições de TV de plasma/LCD
influências externas AQ* 3:
Características:
Imax – É a máxima corrente de descarga suportada pelo DPS
Código Classificação Características Aplicação e Exemplos In – É a corrente de descarga nominal
AQ1 Desprezível <
_ 25 dias por ano -
Instalações Classe I + II
AQ2 Indireta > 25 dias por ano alimentadas por
redes aéreas Aplicado na entrada da edificação, conterá as características
Risco proveniente da Partes da instalação tanto da classe I quanto da II.
AQ3 Diretas exposição dos compo- situadas no exterior
nentes da instalação da edificação
Fonte: ABNT NBR 5410

* AQ’s são áreas que variam de acordo com o local de aplicação,


onde é ou não necessário o uso de DPS. Up - nível de proteção
Quanto menor melhor
Uc - tensão máxima em
regime permanente

Classe

Acende a luz
vermelha para indicar
final de vida útil

20

Eletrica_apostilao.indd 20 12/22/2010 12:47:38 AM


Funcionamento do DPS 4) Antes de iniciar a ligação
dos cabos, certifique-se que
- O DPS possui vida útil limitada e ao atingir seu limite de opera- o quadro de entrada esteja
ções, o DPS coloca a instalação em curto – circuito. desligado, ligue.

- É necessário instalar um disjuntor de proteção à montante.

Quadro de Distribuição

É o centro de dis-
tribuição de toda a 5) O cabo neutro deve er li-

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
instalação elétrica gado na entrada do DR, in-
de uma residência, dicado com a letra N.
recebe os fios e
cabos que vêm do
medidor.

Importante! 6) Fixe os cabos fase, no DR


e aperte os bornes de fixa-
É obrigatório prever uma capacidade de reserva nos quadros de
ção.
distribuição.
N°mínimo de
Circuitos
circuitos adicionais
Até 6 2
7 a 12 3
13 a 30 4 7) Faça a ligação do cabo de
Mais de 30 15% neutro do DR no disjuntor
tripolar.
Passo a Passo de Instalação do Quadro de Distribuição

1) Coloque o barramento e
terra e neutro no quadro e
em seguida fixe o parafuso
para prender a peça. 8) Interligue o DR no disjun-
tor tripolar utilizando dois
cabos sendo que um saindo
do primeiro borne de fase
DR e indo para o primeiro
borne do disjuntor. O se-
2) Inicie a fixação dos dispo- gundo cabo saindo do quar-
sitivos de proteção no trilho to borne do DR e conectan-
DIN, os primeiros devem ser do no último borne livre do
o DPS. disjuntor.

9) Ligue os cabos * de fase


e neutro de saída do disjun-
tor triopolar no DPS. O fio de
3) Finalize a fixação de todos saída do neutro é ligado ao
os dispositivos; 1°três DPS; primeiro DPS do trilho e os
2°um disjuntor tripolar; 3° cabos de fase são ligados na
um DR; 4°dois disjuntores entrada dos demais DPS’s.
bipolares; 5°oito disjunto-
res unipolares com corrente *Os cabos devem passar por baixo do trilho
de forma a ficar uma instalação de poucos
nominal diferente. cabos aparentes.

21

Eletrica_apostilao.indd 21 12/22/2010 12:48:08 AM


Dispositivos de Proteção

Dica!

10) Ligue os cabos de saída dos A Schneider Electric apresenta um novo conceito de instalação
DPS’s no barramento de terra. do sistema de distribuição elétrica residencial o VITAWATT, des-
tinado a residências de pequeno porte, até 60m², onde são utili-
zados equipamentos elétricos básicos:

- Tomadas
- Circuitos de iluminação
- 1 chuveiro

Terminais de saída: 1 ou 2 por circuito


Terminais de entrada

Terminais Terra
11) Ligue todos os cabos de
terra dos circuitos da residên-
cia no barramento de terra.

Se existe um cabo de Neutro e Terra


de entrada separados

A ligação pode ser realizada em duasTerra


condições distintas:
Neutro
12) Ligue todos os cabos de
neutro dos circuitos da re-
Com cabo de neutro e terra
sidência no barramento de Então a conexão deverá ser:
Neutro.
Neutro Terra

saídas

13) A ligação de energia


deve ser feita nos disjun- Se existe somente um cabo
de Neutro de entrada
tores ligando os cabos fa-
ses do DR nas entradas de
quaisquer disjuntores.
Neutro

Atenção! Somente com cabo


Entãodeaneutro
conexão deverá ser:
Interligue os disjuntores fixando o pente de conexão para
disjuntores e aperte os bornes. Neutro
saídas

14) Finalize a instalação fi-


xando a porta e colocando as
etiquetas de identificação dos
circuitos e fases.

22

Eletrica_apostilao.indd 22 12/22/2010 12:48:24 AM


Dimensionamento de
Condutores Elétricos Cabo Unipolar - Um único condutor com isolação elétrica e uma
cobertura de proteção mecânica.
Residenciais

Objetivo do Curso
Cabo Multipolar - Existem dois ou mais condutores que rece-
bem uma camada de isolação, denominados veias, que depois
Capacitar o profissional para executar instalações elétricas resi-
de reunidos, recebem outra cobertura que recobre todos os
denciais, de acordo com as normas de segurança e conhecer os
condutores.
critérios para o dimensionamento.

Conteúdo Técnico

Condutores Elétricos Normas para Condutores

Elementos que conduzem energia elétrica nos circuitos elétri- NBR 274-3: Aceitação e recebimento de condutores em cobre.
cos:
NBR 7288: Condições de fabricação de cabos unipolar e multi-

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
- Condutor isolado polar.
- Cabo unipolar
- Cabo multipolar NBR 13248: Fabricação de condutores com baixa emissão de
fumaça.
FIOS - Formados com um único e espesso filamento de cobre,
alumínio ou outro material condutor (rígidos).
Tipos de Materiais

Condutores
- Cobre
- Ouro
- Prata
CABOS - Formados por diversos filamentos finos de cobre, alu- - Aluminio
mínio ou outros materiais condutores (maleáveis).
Isolantes
- Baquelite
- PVC
- Borracha
- Teflon

A única diferença entre fios e cabos é a maior flexibilidade que Segundo a ABNT NBR 5410 não é permitido o uso de alumínio
o cabo oferece em relação aos fios. em instalações elétricas residenciais, porém pode ser utilizado
em instalações de descargas atmosféricas (Pára raio).

Classes dos Condutores

Classe1: Somente condutores sólidos Conceitos de Eletricidade


Classe 2: Condutores encorados (cabos rígidos)
Classe 4,5 e 6: Condutores flexíveis Tensão Elétrica - Força necessária para que os elétrons se mo-
vimentem de forma ordenada dentro dos condutores elétricos,
Condutor Isolado - Como o próprio nome diz, é aquele que pos- também conhecida como voltagem (U).
sui isolação contra choques, oferecendo proteção mecânica e/
ou química. • Unidade de medida: VOLTS (V)
• Aparelho de medição: Voltímetro

23

Eletrica_apostilao.indd 23 12/22/2010 12:48:39 AM


Dimensionamento de Condutores Elétricos Residenciais

Corrente Elétrica (I) - Movimento ordenando dos elétrons no Potência Reativa - É a parcela da potência aparente transforma-
interior do condutor. da em campo magnético, necessário ao acionamento de dispo-
• Unidade de medida: Ampère (A) sitivos como:
Reatores Motores Transformadores
• Aparelho de medição: Amperímetro 
- Motores
Exemplo Prático de Funcionamento - Transformadores
- Reatores
Entrada
de energia
elétrica

• Unidade de medida: Volt-Ampère Reativo (VAR)


R U

Você Sabia?
O consumo de um chuveiro elétrico com 6400 w de potência e
Quando a corrente (I) passa pela lâmpada (R), temos a tensão (U) 127 V de tensão consome o mesmo tanto de energia que outro
como resultado do produto entre elas. chuveiro com 6400 w de potência e tensão de 220 V.

Neste caso o consumo é 6400 w a economia ao instalar o apare-


Conceito UIR lho em 220 V ocorre devido à secção dos condutores que serão
mais finos e, portanto mais baratos.
• U é a Tensão medida em Volts (V)
• I é a Corrente Elétrica medida em Ampères (A)
• R é a Resistência Elétrica medida em Ohms (Ω) Redes de Distribuição

A tensão é determinada conforme a ligação feita pela distribui-


dora de enérgica, no transformador. São possíveis dois tipos de
U=RxI ligação:
Se R = 5 Ω e U = 110 V~
- Triângulo
I=U I = 110 V~ = 22 A - Estrela
R 5Ω
Se R = 5 Ω e U = 220 V~ Tipos de fornecimento de energia elétrica
I=U I = 220 V~ = 44 A
R 5Ω A partir do tipo de valores de tensão é que podemos verificar os
tipos de fornecimento de energia elétrica que podem ser:

a) Monofásico
Potência Elétrica (P) - Mede a energia necessária para que se
produza efeito final sobre aparelhos elétricos. F N
Circuito com montado com dois fios,
um fase e um neutro, com tensão de
• Unidade de medida: Watts (W)/ Volt-Ampère (VA)
115 V~ ou 127 V~.
• Aparelho de medição: Wattimetro

Normalmente é utilizado nos casos


em que a potência ativa é inferior a
Potência Ativa - Parcela da potência aparente transformada
12 kW.
em:

- Potência Mecânica Pototência


térmica
Pototência
luminosa
Potência mecânica

- Potência Térmica
b) Bifásico F1 F2 N
- Potência Luminosa

Circuito montado com 3 fios, sendo


duas fases e um neutro, com tensão
de 115 ou 127 V~ entre fase e neutro,
• Unidade de medida: Watts (W)
ou de 220 V~ entre fase e fase.

24

Eletrica_apostilao.indd 24 12/22/2010 12:48:41 AM


Geralmente é utilizado nos casos em que a potência ativa total Dica!
da instalação é maior que 12 kW e inferior a 25 kW. Sempre que for iniciar e/ou modificar o “Padrão de entrada”
oriente seu cliente para que verifique as especificações técnicas
É o mais utilizado em instalações residenciais. na distribuidora de energia elétrica.

c) Trifásico Componentes Típicos da Entrada de Energia Elétrica

Circuito montado com quatro fios sen-


do três fases e um neutro, com tensão
de 115 ou 127 V~ entre fase e neutro e
de 220 V~ entre fase e fase.
Ramal de serviços
Normalmente, é utilizado nos casos em
que a potência ativa total da instalação Circuitos terminais
Quadro de
é maior que 25 kW e inferior a 75 kW, ditribuição

ou quando houver motores trifásicos


ligados à instalação.
Medidor
  Circuito de distribuição
Padrão de Entrada
Aterramento

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Segue as especificações da distribuidora de energia elétrica lo-
cal.
Circuitos Elétricos
Ela determina a altura e modelo de poste com isolador, a rolda-
na, a bengala, a caixa de medição e a haste de terra, que devem
Circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores
ser instalados.
ligados em um mesmo dispositivo de proteção.

É feita de acordo com as normas técnicas e depois de pronto


Exemplo: Um quarto que possui luminária, computador, TV, etc.
deve ser inspecionado pela concessionária de energia elétrica.
Todos os equipamentos deste cômodo são ligados a uma fonte
Somente após esta verificação e confirmando a correta instala-
de energia elétrica e são interligados através dos condutores e
ção do “Padrão de entrada” é que a concessionária instala e liga
dispositivos de proteção, DR’s, DPS e disjuntores. Mais informa-
o medidor de energia (relógio), e o ramal de serviço.
ções sobre dispositivos de proteção consulte os demais cursos
Tampa do canal elétrico.
Ramal de serviço Isolador
Cinta
de roldana
Amarração
secundário
Características dos circuitos
Bengala de um estribo

2 tipos de circuitos:

Poste - Circuitos de distribuição - liga o quadro do medidor ao quadro


de distribuição, ou seja, é através do circuito de distribuição que
a energia é levada do medidor (ponto de entrega) até o quadro
de distribuição, também conhecido como quadro de luz.
Haste de Caixa de medição
aterramento

- Circuitos terminais - saem do quadro de distribuição e alimen-


tam os pontos de tomadas de uso especifico e lâmpadas. Toda
instalação residencial deve ser dividida em circuitos terminais,
Medidor isso facilita a manutenção e reduz a interferência entre pontos
de luz e tomada de diferentes áreas.
Medidor (relógio)
instalado pela
Ponto de entrega concessionária

Haste de
aterramento

25
Medidor

Eletrica_apostilao.indd 25 12/22/2010 12:48:43 AM


Dimensionamento de Condutores Elétricos Residenciais

Dimensionamento dos Circuitos


Recomendações da Norma ABNT NBR 5410:
Segundo a ABNT NBR 5410, o projeto elétrico deve ser feito so-
• Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo ex- mente por profissionais qualificados e habilitados.
clusivo ou dedicado, equipamento com corrente superior a 10 A
deve constituir um circuito independente. Conhecer a média de consumo dos aparelhos é muito impor-
tante para nos ajudar no dimensionamento dos circuitos, que
• Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos deve levar em consideração a potência total, potência por cir-
de pontos de tomadas e dos circuitos independentes. cuito e potência por fase.

• Todos os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozi- Potência total (PT): É a soma de todas as potências indicadas
nhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes devem nas lâmpadas e em cada aparelho elétrico da residência.
ser atendidos por circuitos exclusivos; Ex.: Tomadas de fornos,
geladeiras, etc. Potência por circuito (PC): Soma das potências indicadas nas
lâmpadas e nos aparelhos elétricos ligados a este circuito.
• Todo ponto de utilização previsto para alimentar equipamento
com corrente nominal superior a 10 A, de modo exclusivo ou Potência por fase (PF): É importante para que se possa equili-
ocasional, deve constituir um circuito independente. Ex.: pon- brar a potência dos aparelhos que estão ligados aos condutores
tos de aquecimento elétrico, banheiras, etc.  fases.


Quadro de Distribuição
Importante!
- Sempre verifique todos os equipamentos previstos no projeto
Quadro de distribuição ou quadro de luz é o centro de distribui-
- Calcule a corrente elétrica que circulará pelo circuito
ção de toda instalação elétrica de uma residência. É o local onde
- Escolha a seção adequada os condutores
ficam os dispositivos de proteção, é a partir dele que partem os
circuitos terminais que alimentam as lâmpadas, pontos de to-
madas e aparelhos elétricos.
Critérios Técnicos para Dimensionamento dos Circuitos

a) Seção mínima dos condutores elétricos

Sempre utilize a seção correta dos condutores de acordo com


o local.

Utilização Seção mínima do


Tipo de Linha
do Circuito condutor isolado (mm2)
Circuito da iluminação 1,5
Exemplo de quadro de luz Condutores
e cabos circuito de força (2) 2,5
Instalações isolados Circuitos de sinalização e
fixas em 0,5
circuitos de controle
Potência dos Equipamentos Elétricos geral
Circuitos de força 10
Condutores
nus Circuitos de sinalização e
É o quanto os aparelhos elétricos consomem de energia elétrica. 4
circuitos de controle
Abaixo veremos qual a média de consumo de alguns aparelhos Para um equipamento Como especificado na
domésticos. específico norma do equipamento
Para qualquer outra
Linhas flexíveis 0,75 (4)
aplicação
com cabos isolados
Aparelhos Elétricos Watts Aparelhos Elétricos Watts Circuitos a extrabaixa
Aparelho de Som 3 em 1 80 Lavadora de Roupas 500 tensão para aplicações 0,75
especiais
Batedeira 120 Liquidificador 300
Chuveiro Elétrico 3500 a 6400 Máquina De Furar 350
Cafeteira Elétrica 600 Microcomputador 120 Observações:
Exaustador Fogão 170 Torneira Elétrica 3500 1- Seções mínimas ditadas por razões mecânicas.
Ferro Elétrico 1000 Tv em Cores - 20” 90 2 - Os circuitos de tomadas de corrente são consideradas circuitos de força.
Forno Micro-ondas 1200 Tv em Cores - 29” 110 3 - Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos é
Freezer 200 Ventilador de Teto 120 admitida uma seção mínima de 0,1 mm².
Geladeira 200 4 - Em cabos multipolares flexíveis contendo sete ou mais veias é admitida uma
seção mínima de 0,1mm²

26

Eletrica_apostilao.indd 26 12/22/2010 12:48:47 AM


b) Capacidade de condução e corrente - Pontos de tomada: A potência a ser atribuída a cada ponto de
tomada é feita em função dos equipamentos que ele poderá vir
Considera os efeitos térmicos provocados nos componentes a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores míni-
elétricos do circuito, devido à passagem da corrente elétrica em mos:
condições de projeto.
• Em banheiros, cozinhas, copas, copa-cozinhas, áreas de serviço,
lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de
c) Queda de tensão
tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes
considerando-se cada um desses ambientes for superior a seis
- Ramais de baixa tensão 4%
pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja
- Por transformador 7%
de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos,
- Por partida de motores elétricos 10%
e 100 VA Por ponto para os excedentes, sempre considerando
cada um dos ambientes separadamente.
d) Proteção curto circuito de sobrecargas
• Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por
Um disjuntor de 20A, ligado a um condutor de 2,5 mm² não ponto de tomada.
protege adequadamente um home theater de 300 VA e 127 V
(menos de 3 KV), das sobrecorrentes. PREVISÃO DE QUANTIDADE MÍNIMA DE PONTOS DE TOMADA
DIMENSÕES QUANTIDADE MÍNIMA
A norma NBR5410 prevê o uso do DPS (Dispositivo de proteção DEPENDÊNCIA ÁREA PERÍMETRO
PTUG’s PTUE’s
contra surto). (m2) (m)

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
3,10 x 2 + 3,05 x 2 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8 ___
copa 9,45
= 12,3 (1 1 1 1) = 4
e) Proteção contra contato indireto
3,75 x 2 + 3,05 x 2 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira elétr.
COZINHA 11,43
1 geladeira
- Aplicada quando houver uso do DR (diferencial residual). = 13,6 (1 1 1 1) = 4

- Objetivo: Assegurar que o circuito seja desligado caso algum


PREVISÃO DE CARGAS MÍNIMAS DE PONTOS DE TOMADA
equipamento alimentado não tenha sistema de fuga ou dispo-
DIMENSÕES QUANTIDADE
QUANTIDADES PREVISÃO
PREVISÃO DEDE CARGA
CARGA
sitivo de proteção.
DEPENDÊNCIA ÁREA PERÍMETRO
  (m2) (m)
PTUG’s PTUE’s PTUG’s PTUE’s

f) Previsão mínima das cargas - divide-se em 2 partes:


3 x 600 VA
copa 9,45 12,3 4 _ ___
1 x 100 VA
- Pontos de iluminação: Em cada cômodo ou dependência deve
ser previsto ao menos um ponto de luz fixo no teto, comandado 3 x 600 VA 1X5000w (torneira)
COZINHA 11,43 13,6 4 2
por um interruptor. A determinação das cargas é feita de acordo 1 x 100 VA 1x500W (geladeira)
com os seguintes critérios:

• Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a


6m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA.

• Em cômodo ou dependências com área superior 6 m², deve Dica!


ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6m², Antes de iniciar qualquer instalação elétrica verifique a seção
acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros. mínima dos condutores estão de acordo com a tabela de que-
da de tensão.
Dimensões da Área
AMBIENTE (m2) Potência de Iluminação (VA)

9,45 m2 = 6 m2 + 3,45 m2 Comprimento Máximo Dos Circuitos


COPA A = 3,10 x 3,05 = 9,45
100 VA
100 VA O comprimento máximo dos circuitos é calculado em função
11,43 m =
2 da queda de tensão, quanto maior a distância do circuito maior
A = 3,75 x 3,05 = 11,43 6 m2 + 4 m2 + 1,43 m2 160 VA
a necessidade de um condutor com seção nominal mais ele-
COZINHA
vada.
100 VA + 60 VA

Atenção!
Os valores acima correspondem à potência destinada à ilumina-
ção para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não neces-
sariamente a potência nominal das lâmpadas.

27

Eletrica_apostilao.indd 27 12/22/2010 12:48:48 AM


Dimensionamento de Condutores Elétricos Residenciais

Eletrodutos
Comprimento máximo do circuito em função
Capacidade da queda de tensão (m)
Seção
de condução Interliga os componentes elétricos do circuito ser-
nominal Eletroduto Eletroduto
de corrente vindo de passagem para os condutores.
(mm2) não-metálico metálico
(A)
127 V~ 220 V~ 127 V~ 220 V~
1,5 15,5 8m 14 m 7m 12 m

2,5 21 10 m 17 m 9m 15 m

4 28 12 m 20 m 10 m 17 m

6 36 13 m 23 m 12 m 21 m
Eletroduto de PVC Flexível Eletroduto de PVC Flexível
Corrugado – Amanco Corrugado Reforçado –
10 50 32 m 56 m 29 m 50 m
Amanco
16 68 37 m 64 m 33 m 57 m

25 69 47 m 81 m 38 m 66 m

Os comprimentos máximos indicados nesta tabela se referem


60% Diâmetro
as seções mais utilizadas em instalações residenciais e foram Os condutores não podem externo
calculados considerando-se circuitos trifásicos com carga con- ocupar espaço maior que: 40%

centrada na extremidade, corrente igual à capacidade de con-


dução respectiva, com fator de potência 0,8 e quedas de tensão - 53% no caso de um condutor ou cabo
máximas de 2% nas seções de 1,5 a 6 mm² , inclusive, e de 4% - 31% no caso de dois condutores ou cabos
nas demais seções (pior situação possível). - 40% no caso de três condutores ou cabos

Tabela A
Dica!
De acordo com a tabela de queda de tensão o comprimento isolação PVC
máximo de um condutor de 10 mm² é de 56 m. Portanto, se o Seção
Dimensionamento dos
nominal diâmetro área
quadro do medidor estiver a 60m do quadro de distribuição, ha- Eletrodutos (mm2) externo total
verá uma queda de tensão significativa no ponto de utilização
(mm) (mm2)
da energia. A solução, nesse caso, é utilizar um condutor de se- 1) Determine a seção dos
ção maior, com 16 mm² ou superior. FIOS
condutores que irão pas-
sar no interior de eletro- 1,5 2,5 6,2
duto 2,5 3,4 9,1
4 3,9 11,9
Identificação de Condutores 2) Determine a área total
6 4,4 15,2
de cada condutor con-
Norma NBR 5410 prevê a identificação dos condutores de neu- siderando a camada de 10 5,6 24,6
tro, terra e fase da seguinte forma: isolação CABOS
1,5 3,0 7,1
3) Some o valor total das
seções 2,5 3,7 10,7
Neutro 4 4,2 13,8
4) Com o total, verifique
6 4,8 18,1
Fase na tabela “b” ou “c”, na
coluna 40% da área, o 10 5,9 27,3

Fase primeiro valor superior 16 6,9 37,4


ao valor da somatória e 25 8,5 56,7
Terra o diâmetro do eletroduto
35 9,5 71,0
ideal
50 11,5 104
70 13,5 133
95 15,0 177
120 16,5 214
150 18,5 269
185 20,5 330
240 23,5 434

28

Eletrica_apostilao.indd 28 12/22/2010 12:48:52 AM


Tabela B Use caixas de derivação
eletroduto de PVC rígido - nos pontos de entrada ou saída dos condutores do eletroduto.
- em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores.
tamanho nomi- ocupação
- para dividir a tubulação.
nal diâmetro máxima 40%
externo (mm) da área (mm2)
Emendas
16 52 - Devem ficar no interior das caixas, mesmo protegidas com fita
20 85 isolante.
- Nunca na parte interna dos eletrodutos.
25 143
32 238
40 410 Dica!
As caixas de passagem devem ser instaladas em locais acessíveis
50 539
e fechadas com tampas.
60 876
Eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser coloca-
75 1415
dos de modo a evitar deformações durante a concretagem.
85 1990

Tabela C Em lajes e marquises


eletroduto de aço galvanizado Utilize a caixa de passagem octagonal reforçada:
tamanho nomi- ocupação

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
- evita improvisos
nal diâmetro máxima 40%
externo (mm) da área (mm2)
16 53
20 90
25 152
31 246
41 430
47 567
59 932
75 1325 - garante a qualidade
85 2147 do serviço

Instalação dos Eletrodutos

Os trechos não podem ser maiores que 15 m, sendo que a cada


curva de 90°a distância deve ser reduzida para 3 m.

No interior dos eletrodutos instale somente condutores isola-


dos, cabos unipolares ou cabos multipolares.

Em cada trecho de eletroduto, entre extremidades ou extremi- Caixa Octogonal com


dade e caixa, podem ser previstas no máximo com 3 curvas de Suporte para Lajota
90º. Amanco

Junções
Devem ser executadas com
peças apropriadas. Servem
de estanque contra poeiras
Caixas de luz em PVC, 4x4 e 4x2 – Amanco.
e outros agentes externos. Luva de pressão para eletroduto
Caixas octogonal em PVC,
4x4 e 3x3 – Amanco flexível corrugado – Amanco.

29

Eletrica_apostilao.indd 29 12/22/2010 12:49:03 AM


Dimensionamento de Condutores Elétricos Residenciais

Somente depois de finalizada a rede de eletrodutos e total Partes do Sistema


conclusão dos serviços de construção e que os condutores de-
vem ser passados nos eletrodutos 3

Dica! 5

Em caso de instalação aparente só é permitida a utilização de 8


eletrodutos que não propaguem chama
7
6 9

Passo a Passo
1 2
Para passar os fios e cabos no eletroduto, utilize as guias de pu-
xamento (passa-fio) e lubrificantes próprios para passagens de
condutores. 1. Eletroduto Flexível Corrugado 5. Caixa Octogonal Com Suporte
2. Caixa Luz 4x2 Flexível Para Lajota
3. Caixa Octogonal 4x4 + Prolon- 6. Eletroduto Rígido Roscável
1) Siga as instruções de abertura da embalagem do Eletroduto gador 7. Caixa Luz 4x4 Roscável
de PVC. 4. Eletroduto Flexível Corrugado 8. Eletroduto Pvc Aparente
Reforçado 9. Caixa Luz Aparente

Instalação dos Condutores

1) Antes de iniciar faça um check list e veja se todos os produtos


e ferramentas necessários para instalação estão no local.

2) Após recortar a área ponti-


lhada, recorte (com cuidado),
as quatro tiras que envolvem
os eletrodutos, remova uma
2) Introduza a ponta metálica 3) Com auxílio de uma fita
das pontas do eletroduto que
do passa-fio na caixa de passa- isolante envolva os conduto-
se encontro ao centro da em-
gem, e empurre-o pelo eletro- res elétricos na guia de passa
balagem.
duto até o local onde os con- foi presente no ponto 1.
dutores serão interligados.

3) Encaixe a ponta do eletro-


duto na caixa de passagem e 4) Finalize a passagem dos
fixe este no trilho aberto na da condutores puxando a guia
parede. pelo ponto 2.

Tipos de Emendas

4) A passagem dos conduto-


res deve ser realizada somen-
te quando o acabamento
final das paredes estiverem
prontos.

Derivação Rabo de Gato Prolongamento

30

Eletrica_apostilao.indd 30 12/22/2010 12:49:27 AM


Sistemas Esquema de aterramento

de Aterramento Segundo a norma NBR 5410, existem cinco tipos de esquemas


de aterramento:

- TN-S
- TN-C
Objetivo do Curso
- TN-C-S
- TT
Capacitar o profissional a executar instalações elétricas domici- - IT
liares, identificando defeitos e realizando manutenção em insta-
lações já existentes. Tornar o profissional ciente das normas de * Os esquemas mais utilizados em instalações residências são
segurança, riscos de operação e da utilização de EPI’s. TN-C TN-C-S e TT.

1) A primeira letra indica a situação da alimentação em relação


a terra onde:
Conteúdo Técnico
T= Um ponto diretamente aterrado.

Aterramento – Função de escoar cargas elétricas eletrostáti- I = Todos os pontos de fase e neutro são isolados em relação a
cas para o planeta Terra. Segundo a ABNT NBR 5410 toda edifi- terra ou um dos pontos é isolado através de uma carga
cação deve dispor de uma infra estrutura de aterramento, deno-
minada “eletrodo de aterramento”.
2) A segunda letra indica a situação das massas da instalação
elétrica em relação a terra no qual:
Objetivo do aterramento
T= Massas diretamente aterradas, independente do aterramen-
• Promover escoamento de correntes to da alimentação.
• Escoar cargas eletrostáticas
• Proporcionar percurso de baixa impedância para as correntes N= Massas ligadas no ponto de alimentação aterrado (normal-
de volta à Terra mente o ponto neutro)
• Estabelecer equipotencialização
• Controlar os potenciais de toque e passo
3) Outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor
neutro e do condutor de proteção onde:

SISTEMAS DE ATERRAMENTO
Sistema de Aterramento
S= Funções de neutro e de proteção asseguradas por conduto-
É um conjunto de condutores elétricos enterrados, com obje- res distintos.
tivo de realizar o contato entre o circuito e o solo com a menor
impedância possível. C= Funções de neutro e de proteção combinadas em um único
condutor de neutro aterrado.
• Terra, condutor construído através de uma haste metálica, que
não deve possuir corrente elétrica circulante através de si.

• Neutro, condutor fornecido pela concessionária de energia


elétrica por onde deverá ocorrer retorno da corrente elétrica.

• Massa, qualquer aparelho ao qual o condutor terra esteja li- LEGENDA


gado.
N Condutor de neutro
F Condutor de fase
R Condutor de retorno
Condutor de proteção elé-
PE
trica (terra)
PEN Condutor de neutro aterrado
Legenda: Condutores elétricos nos circuitos

31

Eletrica_apostilao.indd 31 12/22/2010 12:49:29 AM


Sistemas de Aterramento

Esquema TN-C*
Esquema de aterramento TN-C
As funções de neutro e de proteção são combinadas no mesmo condutor (PEN).

Rede Pública

Quadro de
Disjuntor
Distribuição
Bipolar
Pente
DPS

Disjuntores Disjuntores
Bipolares Monopolares
Aterramento
Quadro da Rede
do Medidor Pública (TN-C) F1
PEN
PEN Barramento de
F2 Neutro Aterrado
F1

Disjuntor
Bipolar
PE
F1
Aterramento F2 Aterramento
da Alimentação PEN das Massas

*Segundo a norma ABNT NBR 5410, no esquema TN-C não podem ser utilizados dispositivos DR para seccionamento automático.

Esquema TN-C-S

As funções de neutro e de proteção também são combinadas em um mesmo condutor (PEN), que se divide em um condutor
de neutro eEsquema de aterramento
outro de proteção TN-C-S
no circuito onde são ligadas as massas.

Rede Pública Dispositivo DR Disjuntor DPS


Tetrapolar Tripolar

Quadro de
T Distribuição

N Pente

Disjuntores
Disjuntores Monopolares
Bipolares

Aterramento
Quadro da Rede
do Medidor Pública (TN-C) F1
Barramento Barramento N
PEN de Terra de Neutro PEN
F2
F1 PE

Disjuntor
Bipolar

F1
Aterramento F2 Aterramento
da Alimentação PEN das Massas

32

Eletrica_apostilao.indd 32 12/22/2010 12:49:30 AM


Esquema TT *

O ponto da alimentação diretamente aterrado e as massas são ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo
Esquema
de aterramento de aterramento TT
da alimentação.

Rede Pública
Dispositivo DR Disjuntor
Tetrapolar Tripolar

DPS

T
Quadro de
Distribuição

Pente
Disjuntores
Disjuntores
Monopolares
Bipolares

Aterramento N
F1
Quadro da Rede N
do Medidor Pública (TN-C)
PEN

PEN
Barramento Barramento
F2
de Neutro PE de Terra
F1

Disjuntor
Bipolar

F1
Aterramento F2 Aterramento
da Alimentação PEN das Massas
*Segundo a norma ABNT NBR 5410, no esquema TT devem ser utilizados dispositivos DR no seccionamento automático, para que haja melhor proteção contra choques elétricos.

Sistema de Aterramento Adequado


Resistividade e o tipo do solo

SISTEMAS DE ATERRAMENTO
- A escolha é feita após um es-
Propriedade que indicará uma maior ou menor resistência a
tudo sobre as cargas e equipa-
passagem da corrente elétrica (podendo variar de acordo com
mentos que serão protegidos.
a gratidão). A condução da eletricidade no solo ocorre através
do processo eletrolítico, possível somente através da presença
- Segundo a NBR 5410, não é
da água.
permitido aterramentos isola-
dos ou independentes.
A água é um isolante natural, a ionização é que torna possível a
condução das correntes elétricas.
- Interligado ao quadro de dis-
tribuição através do barramen-
Geometria e materiais que constituem a haste de aterramento
to de terra que interliga todos
os condutores de terra num
- Formato cilíndrico.
único ponto de aterramento.
- Fabricadas com alma de aço e banhadas em cobre.

Dimensionamento de um Sistema de Aterramento - Comprimento entre 1,5 a 4,0 metros.

- Resistividade e tipo de solo. - Barras com 2,4 metros


são as mais utilizadas.
- Geometria e materiais que constituem a haste de aterramento.

- Agrupamento das barras (formato em que as hastes são distri-


buídas).

33

Eletrica_apostilao.indd 33 12/22/2010 12:49:35 AM


Sistemas de Aterramento

Agrupamento das barras (formato em que as hastes são distri- - Boa hidgroscopia, absorve água com facilidade.
buídas)
- Não corrosividade.
- Utilização máxima de até 5 hastes, formando triângulo, quadra-
- Baixa resistividade elétrica.
do, octógono ou linha.
- Química estável no solo.
- Distância entre eles deve ser igual ao comprimento da haste.
- Não tóxico.
- Interligação através de cordoalha e conectores de cobre.
- Não agressivo ao meio ambiente.
Esquema de alinhamento das hastes de aterramento

1 Haste 2 Hastes 3 Hastes 4 Hastes 5 Hastes


Produtos utilizados:
d=h
d=h

d=h
d=h - Bentonita , tipo de argila.
d = distância entre hastes
h = comprimento das hastes - Earthron, material líquido de lignosulfato.

- Gel químico*, composto constituído com diversos sais.


Haste de aterramento em linha
*Atualmente o tratamento químico é o mais utilizado.
Triangular
Alinhado
Cordoalha
Eletroduto flexível Eletroduto flexível
Passo a Passo: Utilização do Gel Químico
d

d d
d

80 cm
Condutor isolado Condutor isolado
1) Retire a caixa de inspe-
ção.
Cordoalhas 80 cm

Elementos trançados de diversos fios de cobre ou alumínio que


devem ser utilizados na distribuição e na continuidade do fluxo
de corrente elétrica em pontos vibratórios, descontínuos ou em
aterramento.

A cordoalha deve ficar enterrada a 30 cm abaixo do solo.


Cordoalha 2) Misture o gel com me-
Caixas de aterramento
tade da terra, despeje
parte da mistura em volta
da haste.
30,0cm

Hastes de interligadas
3) Despeje cerca de 10
Tratamento Químico do Solo litros de água e misture
até virar uma pasta.
- Deve ser feito quando o solo possuir elevada resistividade.

- Quando a haste de aterramento não permitem alcançar o valor


a resistência especificado.

Importante se preocupar com a qualidade e idoneidade do pro-


duto que devem apresentar as seguintes características:

34

Eletrica_apostilao.indd 34 12/22/2010 12:49:37 AM


4) Reposicione a caixa e preen- O espaçamento mínimo das hastes auxiliares “P” e “B” usados para
cha os espaços com o restante medição de terra devem seguir a tabela de espaçamento mínimo
da mistura e mais 10 litros de entre eletrodos de prova:
água.
ESPAÇAMENTO MÍNIMO ENTRE
ELETRODOS DE PROVA
Eletrodo Eletrodo
Eletrodo de Tensão de Corren-
(P) te (B)
1 haste 6m 10 m
5) Finalize, preenchendo o res- 2 hastes
tante do espaço com terra. emendadas 10 m 17 m

3 hastes 15 m 24 m
emendadas
2 hastes em
paralelo 10 m 16 m

3 hastes em 13 m 22 m
paralelo
Caixa de 4 hastes em 17 m 28 m
inspeção paralelo
3 hastes em 13 m 21 m
Haste de 4 hastes em 16 m 26 m
aterramento
5 hastes em 17 m 29 m

Principais cuidados durante a medição do aterramento


Solo
- Manter o alinhamento do sistema de aterramento principal
com as hastes de potencial e auxiliar.
Medição da Resistividade
- O aparelho de medição deve ficar o mais próximo possível do
sistema de aterramento principal.
- Utilize o terrômetro.
- A distância entre o sistema de aterramento principal e a haste
- O valor ideal deve ser entre 5 Ω e 10 Ω, dependendo da com- auxiliar deve ser grande para que a haste de potencial atinja a

SISTEMAS DE ATERRAMENTO
posição química do solo ( quantidade de água, salinidade, alca- região plana do patamar.
linidade, etc).
Terrômetro - As hastes de potencial e auxiliar devem estar limpas.
C 1 P1 P
2
C
2

- As hastes auxiliares devem ser fixadas há pelo menos 70 cm de


profundidade no solo.
i i
- Nunca utilize metais pintados.
P B
V patamar
- O condutor de ligação entre equipamento e a haste de aterra-
mento deve possuir bitola mínima de 2,5 mm².

- Executar em dias que o solo esteja seco, de preferência a pelo


menos 10 dias sem chuva.

- Antes de iniciar a medição leia o manual do aparelho de me-


No esquema acima pode-se observar duas hastes auxiliares “P” e
dição.
“B” (eletrodos de prova) e dois condutores de corrente “C1” e “P1”.
Os terminais C1 e P1 do terrômetro devem ser conectados a has- - Isole a área onde será efetuado o teste.
te de aterramento, onde após acionado o aparelho produz uma
corrente “C1” que será introduzida ao solo, esta corrente tende a - Utilize calçados e luvas de isolação.
alcançar a haste auxiliar “B” retornando para o terrômetro a circu-
lação de correntes ao ponto “P”, que é processado internamente - Desconecte as partes elétricas da haste onde o terra será me-
pelo aparelho, reproduzindo o valor da resistência do aterramen- dido.
to também conhecida como “Rt”.

35

Eletrica_apostilao.indd 35 12/22/2010 12:49:39 AM


Sistemas de Aterramento

Passo a Passo: Sistema de Aterramento 6) Complete a cravação da has-


te* utilizando golpes de marre-
ta. Interponha um pedaço de
madeira sobre a haste evitando
1) Após escolher o local ade- que esta fique inutilizada.
quado e com auxilio da ca-
vadeira abra um buraco com *A haste deverá ser fixada até a
metade da altura da caixa de ins-
diâmetro e profundidade da
peção.
caixa de inspeção.
7) Passe o condutor de aterramento pelos eletrodutos até chegar
à caixa de inspeção.

2) Acomode a caixa de inspe-


ção no solo colocando terra
a sua volta até que esta fique
firme.

8) Finalizada a fixação preencha


a caixa de inspeção com brita e
coloque a tampa sobre a caixa
de inspeção.
3) Preencha a vala com água,
facilitando a aplicação da has-
te.

9) Ligue o
4) Exerça pressão para cavar a haste no centro do diâmetro da condutor
caixa de inspeção. terra a car-
caça da caixa
de entrada.

10) Após a instalação e ligação do condutor terra realize a medi-


ção neste aterramento, sendo que o mesmo não deve ultrapassar
a medida de 10 Ohms de resistência.

Importante!
- O aterramento deverá estar o mais próximo do quadro medidor
5) Retire a haste e repita os de energia.
passos 3 e 4 até conseguir
introduzir a haste quase por - A ligação deverá ser realizada através de eletrodutos em PVC
completo no solo. rígido (mínimo de 16 mm).

- O condutor de aterramento deve possuir isolação de 750 v e ser


identificado pelas cores verde ou verde-amarela.

36

Eletrica_apostilao.indd 36 12/22/2010 12:49:59 AM


Produtos utilizados nas aulas

1) Tomadas Elétricas Schneider 2) Interruptores e Pulsadores 3) Sensor de Presença Schneider


Linha Prime Claris Linha Prime Lunare Schneider Linha Prime Módena
Linha Prime Decor

Utilização Utilização Utilização


Fazem a conexão entre a entrada de energia e os Interruptores - Dispositivo que abre e fecha Equipamentos ativados pela aproxima-
aparelhos elétricos. um circuito elétrico. ção de pessoas, grandes animais ou ve-
Pulsadores – Dispositivo que após um toque ículos, desligando quando não detecta
retorna a posição de acionamento (Ex: cam- mais variação no ambiente após um
painha). tempo pré-determinado.
- Conhecidos também como Interrupto-
res automáticos por presença.

4) Interruptor por Cartão Schneider 5) Minuteria Eletrônica 6) Variador de Velocidade 7) campainha


Schneider Schneider Eletrônica Schneider
Linha Prime Decor  Linha Prime Duna Linha Prime Decor Linha Prime Unica

Utilização Utilização Utilização Utilização


Interruptor acionado através da inserção de um Dispositivo que aciona e Regula a velocidade de rotação Emissão do som de aviso.
cartão plástico. Quando esse cartão é retirado, au- mantém acesa qualquer do ventilador, tornando o am-
tomaticamente todo o sistema é desligado, evitan- tipo de carga pelo tempo biente agradável e economi-
do que lâmpadas e outros equipamentos fiquem predeterminado após o zando energia.
ligados sem necessidade. acionamento do pulsador..
Utilizado em hotéis, flats, academias, entre outros.

8) Kit porteiro eletrônico Schneider 9) vídeo Porteiro Schneider 10) Fechadura Elétrica
Linha Arbus Schneider

Linha Arbus

Linha Arbus

Utilização
Utilização Utilização Faz o controle de acesso automatica-
Permite o contato de voz entre pessoas da parte interna da Permite o contato de voz entre pessoas da parte in- mente. Excelente para áreas externas,
residência com pessoas na parte externa. terna da residência com pessoas na parte externa, ideal para ser utilizada com o Kit Por-
e também a visualização das imagens externas. teiro Eletrônico ou Vídeo Porteiro.

37

Eletrica_apostilao.indd 37 12/22/2010 12:50:11 AM


Produtos Utilizados nas Aulas

Utilização
11) Disjuntores Modulares 12) Dispositivos
Dispositivo Residual para prevenir
Schneider DR Schneider
acidentes com choques elétricos em
instalações elétricas residenciais.

O Dispositivo DR, não possui pro-


teção de sobrecarga e nem curto-
circuito, portanto deve ser instalado
após o disjuntor.

13) DPS Schneider Utilização


Monopolar Bipolar Tripolar Protege as instalações elétricas
contra sobretensões de origem
Utilização atmosférica.
Os disjuntores protegem os fios e cabos do circuito desli-
gando automaticamente caso ocorra uma sobrecorrente Protege equipamentos elétricos e
provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito. eletrônicos.

14) Quadro de Distribuição 15) Quadro de Distribuição 16) Eletroduto Flexível Amanco
Schneider Schneider - Vitawatt

Utilização Utilização Utilização


É o centro de distribuição de toda a instalação Quadro de Distribuição pré-montado destinado Interliga os componentes elétricos do circuito
elétrica de uma residência, recebe os fios e ca- a residências de pequeno porte, até 60m², onde servindo de passagem para os condutores.
bos que vêm do medidor. são utilizados equipamentos elétricos básicos.

17) Caixas de Luz Amanco 18) Fios Foreplast 750 V 19) Cabo Foreplast BWF
flexível 750 V

Utilização Características Características


Utilizada nos pontos de entrada ou saída dos con- Recomendados para instalações fixas inter- Devido à sua flexibilidade, os Cabos Foreplast
dutores do eletroduto, em todos os pontos de nas em prédios residenciais, comerciais e BWF Flexíveis são recomendados para fações
emenda ou derivação de condutores e para dividir industriais. de quadros e painéis, além das instalações fixas
a tubulação. de construção civil.

Características Características
20) Cabo Atox flex 750 V Os Cabos Atox Flex 21) Cabo Atox flex Os Cabos Atox Flex 0,6
750V são recomendados 0,6/1KV /1kV são recomendados
para locais com alta para locais com alta
concentração de pessoas concentração de pessoas
como shoppings, cinemas, como shoppings, cinemas,
estações de metrô, escolas, estações de metrô, escolas,
aeroportos, indústrias, aeroportos, industrias,
etc. Sua baixa emissão de etc. Sua baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos fumaça e gases tóxicos
facilita a evacuação e facilita a evacuação e
auxilia equipes de socorro, auxilia equipes de socorro,
em casos de incêndio. em caso de incêndio.

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