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1.

Introdução e Objectivos

O presente relatório enquadra-se no âmbito dos trabalhos práticos laboratoriais da cadeira


Física I. De forma breve e sucinta, pretende-se descrever a experienciam realizadas no
laboratório de Física sobre movimento rectilíneo uniforme de um deslizador sobre o carril
de ar com a ajuda de um cronómetro para determinar o tempo em cada distância
percorrida.
O objectivo fundamental do presente relatório em torno das investigações perpetradas
no laboratório foi de caracterizar graficamente e analiticamente o movimento rectilíneo
uniforme de um deslizador sobre o carril de ar.
2. Revisão de literatura
Neste ponto foi discutido de forma breve os aspectos relacionados com o movimento
rectilíneo, e foram deste modo ilustrados as fórmulas básicas que descrevem este
movimento.
Movimento rectilíneo: Velocidade
Segundo Alonso e Finn (1972) o movimento de um corpo é rectilíneo quando sua
trajectória é uma recta. A posição do projecto é definida por seu deslocamento x medido a
partir de um ponto arbitrário O, ou origem.
Num movimento rectilíneo uniforme, a aceleração é nula e, consequentemente, a
velocidade, ⃗v, é constante. (Maciel e Mutimucuio, 2016)
Sendo constante a velocidade instantânea, ⃗v, ela vai ser igual à velocidade media, ⃗v med.
⃗v =¿ ⃗v med
∆x
⃗v med= (1)
∆t
O deslocamento ∆ x (ou dx) pode ser positivo ou negativo dependendo do sentido do
movimento da partícula; se o movimento for para a direita, a velocidade será positiva, e,
se for para a esquerda, será negativa. Então, no movimento rectilíneo, o sinal da
velocidade indica o sentido do movimento. O sentido é de +OX quando a velocidade é
positiva, e o de –OX quando a velocidade é negativa. (Alonso e Finn, 1997).
O deslocamento é dado pela seguinte expressão
x=x 0 +v (t−t 0 ) (2)
Figura 1: Diferentes representações gráficas da lei do movimento quando V>0

Figura 2:
Diferentes

representações gráficas da lei do movimento quando V<0

Cronômetro

Cronometro ou cronógrafo é o nome dado a um tipo específico de relógio usado para medir
pequenos intervalos de tempo, geralmente em até milésimos de segundo. O termo, embora
empregado para designar qualquer tipo de relógio, é referência comum aos aparelhos de maior
precisão. (Emerson Santiago)
Figura 3: Cronometro

Trilho de ar

O trilho de ar permite fazer demonstrações do movimento de corpos onde o atrito é desprezível.


Isso é possível graças a uma série de pequenos furos ao longo de um trilho de alumínio com
perfil triangular. Por esses furos saem jatos de ar movidos por uma turbina do tipo daquelas
utilizadas em aspiradores de pó. Um carrinho de alumínio com perfil em Y pode deslizar pelo
trilho, suspendo em uma fina camada de ar. (Emerson Santiago)

Figura 4: Trilho de ar
Teoria de Erros
3. Metodologia experimental

3.1. Materiais utilizados


 Trilho de ar
 Cronometro

3.2. Procedimentos

1. O soprador foi ligado e fixado na posicao 4, pressionou-se o deslizador contra a mola ate que
esta se comprimisse, libertou-se a mola e analisou-se o movimento do deslizador sobre o carril.

2. Escolhe-se uma distância, a percorrer pelo deslizador e determinou-se 15 vezes o tempo que o
deslizador leva a percorre-la

3. O procedimento anterior foi repetido para outras distâncias (espaços) diferentes.

4. Resultados e discussoes

Dados experimentais e analise

Determinamos 15 vezes o tempo para diferentes distancias, os resultados encontram-se nas


tabelas abaixo:

N: Numero de ensaios

t: tempo em segundos

x: distancia
Tabela 1: x1= 1,3m Tabela2: x2=1,1m

N t(s) N t(s)
1 1.35 1 1.12
2 1.28 2 1.19
3 1.40 3 1.31
4 1.47 4 1.32
5 1.34 5 1.34
6 1.25 6 1.25
7 1.35 7 1.35
8 1.50 8 1.19
9 1.38 9 1.25
10 1.44 10 1.32
11 1.47 11 1.15
12 1.41 12 1.29
13 1.44 13 1.31
14 1.56 14 1.32
15 1.57 15 1.19
Médi 1.41 Médi 1.26
a a
Tabela 3: x3=1,2m Tabela 4:

N t(s) N t(s)
1 1.38 1 1.12
2 1.33 2 1.13
3 1.41 3 1.19
4 1.34 4 1.12
5 1.35 5 1.09
6 1.28 6 1.12
7 1.44 7 1.28
8 1.25 8 1.09
9 1.38 9 1.25
10 1.35 10 1.13
11 1.32 11 1.19
12 1.40 12 1.22
13 1.29 13 1.08
14 1.28 14 1.15
15 1.44 15 1.16
Médi 1.35 Médi 1.15
a a
Tabela 5: x5=1.4m

N t(s)
1 1.53
2 1.53
3 1.60
4 1.50
5 1.50
6 1.47
7 1.54
8 1.59
9 1.50
10 1.50
11 1.47
12 1.61
13 1.65
14 1.57
15 1.44
Médi 1.53
a
Tabela 6: Resultados

Velocidade (m/s)
1 0,92
2 0,87
3 0,89
4 0,80
5 0,92
Média 0,88

Gráfico X vs t
Conclusão

Como esperado, temos a velocidade quase igual para todas as distâncias, pois temos uma pista
sem atrito. Em uma pista/local sem atrito, nosso carrinho andaria em velocidade constante até
que uma força fosse aplicada a ele, para então acelerá-lo, freia-o ou mudá-lo de direcção.

Bibliografia

Alonso, M., e Edward, F, (1971). Física. Vol 1. Mecânica. Madrid. Editora FID.

Resnick, R., Halliday, D. e Krane, (2002). Física 1. Quinta Edicao. LTC Editora.

Maciel, N., Multimucuio, I, (2016) Física 11a classe. Maputo. Plural Editores

Emerson Santiago, Info Escola. Obtido em 30 de Abril de 2019, de cronometro:


https://www.infoescola.com/curiosidades/cronometro/

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