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LEONARDO SOUZA DE VASCONCELOS

MATRÍCULA: 201515095-3
DIREITO TRIBUTÁRIO I
SOLIDARIEDADE EM DIREITO TRIBUTÁRIO

A solidariedade é abordada no CTN no artigo 124 e vamos analisar também os efeitos dessa
solidariedade, coisa que o legislador aborda no artigo 125 do CTN. No artigo 124, o legislador
diz que são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum à situação que
constitui fato gerador da obrigação principal. Então todos aqueles que de uma maneira direta
tenham interesse comum a situação que constitui o fato gerador são devedores solidários. Os
efeitos dessa normativa, aí vem o art 125 tratando dos efeitos, dizendo o seguinte, o
pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. Quita-se a divida tributaria,
o pagamento feito por alguns, já que são devedores solidários, se aproveita aos demais. A
isenção ou remissão de credito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente
a um deles. Nesse caso subsistiria a obrigação, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo
restante. O legislador trata aqui de duas figuras: a isenção e remissão e diz: a isenção ou
remissão de credito exonera todos os obrigados, pois são solidários. A isenção é uma exclusão
do crédito tributário. A imunidade tem caráter constitucional, a vedação ao poder de tributar
do estado, de sorte que em vários dispositivos da constituição onde o legislador constituinte
de 88 se vale de outra terminologia, usa isenção, na verdade essa isenção não é isenção do
ponto de vista técnico, jurídico, trinutário. Mas sim uma imunidade mesmo. Vimos também
que a imunidade, embira o legislador se refira a impostos, ela tem uma abrangência maior, ate
mesmo porque o legislador constituinte se reporta em alguns dispositivos a imunidade sobre a
clausulas imunizatorias relativa a taxas. Então na verdade não é só sobre impostos que a
imunidade pode recair, que o próprio legislador constituinte admite a possibilidade, a
existência, e ele refere de forma expressa algumas dessas situações. Nos vimos isso quando
falamos da temática imunidade. Não é disso que o legislado esrat falando quando se refese a
solidariedade. Ele está falando se isenção, que é uma exclusão do crédito. Ora, se é exclusão
do credito, é assim tratado, é claro que para excluir o crédito, ele tem que já existir. A isenção
é um tipo, uma espécie de exclusão do crédito. tem assim a anistia. Essas são duas alternativas
tidas pelo legislador e definidas pelo legislador no ctn de exclusão do crédito. Aqui está numa
situação diferente da imunidade, pois o credito existe, então a hipótese de incidência existia, o
fato gerador existia, em tese, mas por opção política do legislador em determinadas situações
e circunstancias, dali se retirou um pedaço e passou a ser considerado como uma situação
isenta. Então nem todos os proprietários de imóvel territorial urbano da cidade de recife será
tributado pelo IPTU. Ora, o fato geador é esse então devia ser tributado, em tese. Mas não
podemos deixar de lado a consideração aqui ali da exitencia de clausulas de exclusao em
determinadas legislações tributarias, da figura da isenção. Entap por uma questão social,
politica do legislador, ele disse que quem p´r propietario de imóvel abaixo de 40m quadrados,
esta isnto do pagamento de IPTU. Então temos que analisar dentro da legislação de cada
tributo, não só as questões relacionadas com as situações que autorizam do ponto de vista
legal, da incidência tributária, temos que analisar a relação jurídica como um todo, detalhando
todos seus elementos e temos que nos defrontar com a questão relacionada com a obrigação
propriamente dita e o credito dela decorrente e ver se dentro da legislação existem clausulas
de isenção, que vão excluir certos sujeitos dessa incidência da relação jurídico tributária que
existiria em tese. Então é essa figura que o legislador está usando. Se ocorre isenção, diz o
legislador no 125, exonera todos os obrigados em face da solidariedade, salvo se essa tal
isenção foi outorgada com caráter pessoal. Então temos que analisar qual a natureza dessa
isenção, se é pessoal ou geral, pro tempore ou não. Temos que analisar o texto, a clausula
isentiva, a clausula de exclusão do credito. E dentro desse aspecto da solidariedade é
importante, tanto que o legislador fez essa ressalva que todos serão atingidos pela isenção,
exceto se ela for pessoal a um deles. A remissão é a mesma coisa. Ela é destacada pelo
legislador e vai mais adiante, trazendo a baila no art 125 a figura da prescrição e diz: a
interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os
demais em face da solidariedade. Então a solidariedade é um fenômeno que, quando
existente, tem que ser analisado do ponto de vista da relação jurídico tributária, que as
consequências advindas da existência, a ocorrência dessa situação de solidariedade tem
desdobramentos e podem envolver diferentes temas.

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