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AVALIAÇÃO DO

ESTADO NUTRIONAL DE PLANTAS

ANTONIO ROQUE DECHEN


ESALQ/USP

UFRRJ
SEROPÉDICA - RJ
22/10/2014
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo é engrandecê-la”
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo
é engrandecê-la
Em qualquer parte da Terra

Um homem estará sempre plantando

Recriando a Vida

Recomeçando o Mundo.

Cora Coralina
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Nitrogênio

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Potássio em Citros

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Cálcio em Maçã

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Cálcio em Mangueira

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Cálcio

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Magnésio em Palmáceas

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Magnésio em Palmáceas

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Magnésio

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Boro
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Boro
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Boro
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
Boro
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
100 ANOS DO IAC
Trabalho • Pesquisa • Desenvolvimento • Progresso • Dedicação •
Apoio • Seriedade • Profissionalismo • Aprendizado • Fé • Certeza
• Cultivo • Expansão • Vitória • Cultura • Campo • Produção
•Feijão • Milho• Soja • Arroz • Alimento • História • Trigo • Café •
Terra • Evolução • Verde • Plantio • Colheita • Tecnologia•
Intercâmbio • Vigor • Imaginação • Solo • Vida • Ensino • Ciência
Compromisso • Benefício • Tradição • Luta • Agricultura •
Genética • Natureza • Conhecimento • Sabedoria • Riqueza •
Saúde • Desafio • Solução • Verdade • Empenho • Participação •
Lealdade • Empreendimento • Sensibilidade • Projetos • Idéias •
Esperança • Futuro Ímpeto • Realização • Estímulo • Prevenção •
Afinco • Capacidade • Cooperação • Competência • Determinação •
Inteligência • Dignidade • Avanço •Aprimoramento • Gente
•Renovação • Lavoura • Oportunidades • Recursos • Qualidade •
Safra • Sucesso • Confiança • Fartura • Força • Administração •
Seleção •Associação • Segurança • Lição • Ecologia • Modelo •
Cuidado • Companheiro • Avanço • Campinas • Brasil • Legal •
Maravilhoso • Parabéns

100 COMENTÁRIOS
Sustentabilidade
Plantio Direto
Agronegócio
Bioenergia
OGM
Pós graduação
ARISTÓTELES ( 350 AC )
“Teoria Humística”

van HELMONT (1652):


Plantas absorvem H2O e constrõem
suas substâncias a partir dela.

WOODWARD (1766):
A TERRA e não a H2O era o
material formador das plantas.
PRISTLEY (1775)
Descobriu o O2
Plantas eliminam O2

INGENHOUSZ (1776)
Influência da luz sobre
as trocas gasosas.
Somente em presença da
luz há eliminação de O2.
26
SAUSSURE (1804)
Pesquisas químicas sobre vegetação:
O aumento da matéria seca era devido
ao C, H e O absorvidos.
O solo era fornecedor de minerais
indispensáveis à vida das plantas.

BOUSSINGAULT (1802-1887)
Comprovou experimentalmente que
o solo é o fornecedor de minerais
indispensáveis à vida da planta.
27
LIEBIG (1840)
“A química agrícola e sua
aplicação na agricultura e
fisiologia.”
Elementos minerais não estão
casualmente presentes nas
plantas, mas necessários.

Plantas necessitam de 10 elementos


(C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S e Fe).
Todos com exceção do C, H, O
provém do solo.
Justus Von Liebig
Eu sei muito bem que a
maioria dos Agricultores
acreditam que sua maneira
de fazer é a melhor e que
suas terras jamais
deixarão de dar frutos. É está doce
ilusão que escondeu das
populações a relação que existe
entre a fertilidade do solo e seu futuro e que
fez nascer a indiferença e a incúria que
demonstram a esse respeito
Justus Von Liebig
Tem sido assim entre todos os
povos que foram instrumentos
de sua própria ruína, e não há
sabedoria política que possa
proteger os estados europeus de um
destino semelhante, se os governos e os
povos fecharem seus olhos para sintomas de
empobrecimento dos campos, e se
continuarem surdos aos avisos de ciência e da
historia.
Liebig, 1862
HISTÓRIA DA NUTRIÇÃO MINERAL DE
PLANTAS
QUINTO PERÍODO (1840 – 1900)

WIEGMANN & POOLSTORFF: Ensaios em areia.

KNOP & SACHS: Ensaios em solução nutritiva.

PFEFFER: Análise das cinzas dasplantas.

LAWES & GILBERT: Ensaios de nutrição mineral


no campo.
Ensaios que continuam até hoje
(Rothmsted – Inglaterra)
31
Elementos essenciais aos vegetais
H He

Li Be B C N O F Ne

Na Mg Al Si P S Cl Ar

K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr

Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe

57
Cs Ba a
Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
71

89
Fr Ra a
103

macronutrientes micronutrientes
90 a 95% da
0,05 a 10 % na
matéria seca < 500 µg g-1
matéria seca
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo é engrandecê-la”

Arthur Eugênio Magarinos


Torres Filho, 1910
ARTHUR EUGENIO MAGARINOS TORRES FILHO
ADMITIDO NA UFRRJ EM 1934,
NA 12 CADEIRA DE AGRICULTURA
VEGETAL DA ENA
REITOR DA UFRRJ DE 1946 A 1949
solo, é o problema da vida sobre a terra
Arthur Eugênio
Magarinos Torres Filho
Dados Pessoais:
Nascimento: 16\01\1889
Naturalidade: Campos - Rio de Janeiro
Falecimento: 08\08\1960

Dados Acadêmicos:
Graduou-se em Engenharia Agronômica na Escola Superior de
Agricultura de Piracicaba em 1910.

Atuação profissional:
Foi admitido na UFRRJ em 1934 como professor catedrático da
12ª cadeira de Agricultura Vegetal da Escola Nacional de
Agronomia, ocupando essa cadeira até 1955.

Reitor da UFRRJ no período de 1946 a 1949.


27 DE JUNHO DE 1887

FUNDAÇÃO DO INSTITUTO AGRONÔMICO

CAMPINAS, SP
COMPARADO COM A EUROPA O ENSINO
E A PESQUISA AGRONÔMICA NO
BRASIL SÃO MUITO JOVENS:
O IMPERADOR D. PEDRO II CRIOU

1. Imperial Instituto Bahiano de


Agricultura (1859)

2. Estação Agronômica de Campinas


(1887)
3. Incumbências dos institutos:
• fundar escolas agrícolas,
• introduzir máquinas e instrumentos
agrícolas e
• estudar, por meio de comissões
técnicas, as causas permanentes ou
transitórias da decadência da
agricultura
1883: Fundação da Escola de Medicina
Veterinária e de Agricultura Prática (Pelotas),
1895 (1ª Turma).

1877: Escola Agrícola da Bahia


(associada ao IIBA)

1901: Escola Agrícola Prática de Piracicaba.


Entre 1876 e 1883 foram
plantados 105 milhões de
pés de café na região de
Campinas.

40
Primeiro Diretor do Instituto Agronômico, 1887
FRANZ WILHELM DAFERT,
alemão, discípulo de Liebig

MISSÃO DE DAFERT:
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA
AGRICULTURA PAULISTA
No Brasil ...
1877 Inauguração Escola Imperial de
Agronomia da Bahia;
1887 Fundação do Instituto Agronômico,
em Campinas;

1890 Inauguração da Faculdade de Eliseu


Maciel, em Pelotas;

1892 fundação da Secretaria de Agricultura


do ESP.
No Brasil ...
1895
Luiz Pereira Barreto importou adubos minerais;

1901
Inauguração da Escola Agrícola Prática Luiz de
Queiroz, em Piracicaba;

1908
Fundação da Escola Superior de Agronomia de
Lavras, atual UFLA;

1910
Fundação da Escola Superior de Agronomia e
Medicina Veterinária, atual UFRRJ;
No Brasil ...
1922
•Fundação da Escola Superior de Agricultura de
Viçosa, atual UFV;

11 de agosto de 1927
•Fundação da Sociedade Brasileira de
Agronomia, no Rio de Janeiro

• 1955 a 1978
•IBEC Research em Matão-SP;

• 1975
•Fundação da Embrapa
No Brasil ...
1950
•11 ESCOLAS DE AGRONOMIA
2010
• 179 ESCOLAS DE AGRONOMIA
• 46 ENGENHARIA FLORESTAL
• 27 ENGENHARIA AGRÍCOLA
• 166 MEDICINA VETERINÁRIA
• 96 ZOOTECNIA
2014
29 cursos de Engenharia Agronomica
2.143 vagas

233 Cursos de Agronomia


18.389 vagas

Total 262 Cursos e 20.532 vagas


Os dez maiores problemas para a
humanidade nos próximos 50 anos

AGRICULTURA
Energia Educação
Água Democracia
Alimentos População
Meio ambiente Doenças
Pobreza Terrorismo & guerra

Fonte: Alan MacDiarmid, em São Carlos, SP, abril de 2005


ESPAÇAMENTO E
ANÁLISE DE ADOÇÃO DE PREPARO DENSIDADE
SOLO E UM SISTEMA ADEQUADO ADEQUADOS
PLANTAS DE PRODUÇÃO
DO SOLO
ADEQUADO
USO ADEQUADO
DE RESÍDUOS
APROVEITAMENTO DO
ORGÂNICOS E
POTENCIAL GENÉTICO FERTILIZANTES
DAS PLANTAS INORGÂNICOS
SISTEMA
FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS
FAVORÁVEIS PARA O
PRODUTOR INTEGRADO DE MANTER NÍVEL
ADEQUADO DE MO

MANEJO DE
EVITAR OU MINIMIZAR
NUTRIENTES
CONTROLE DA
DEFICIÊNCIAS
EROSÃO DO
HÍDRICAS SOLO
NA PLANTA
MANEJO DA
ACIDEZ DO
SOLO E
SALINIDADE CONTROLE CONTROLE DE
USO DE ROTAÇÃO DE DOENÇAS,
DE CULTURAS INSETOS E
ALELOPATIA PLANTAS
DANINHAS

PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL DE CULTURAS E OTIMIZAÇÃO


DO USO EFICIENTE DE NUTRIENTES
LIEBIG
LEI DO MÍNIMO
SOLO
USO
ADOÇÃO
ANÁLISE DESOLO
ANÁLISEDE PLANTAS
SOLOEEPLANTAS

ADOÇÃO DE UM SISTEMA

DE
DE PRODUÇÃO ADEQUADO

PREPARO
DE PRODUÇÃO
ANÁLISE DE
PREPARO ADEQUADO
PREPARO SOLO
DO SOLO
ADEQUADO DO

UM
PLANTAS
ESPAÇAMENTO E DENSDADE
DENSIDADE

E DENSIDADE
E ADEQUADO
ADEQUADOS
ADEQUADOS

DO SOLO
E RESÍDUOS
CONTROLE
USO ADEQUADO DE
USO ADEQUADO FERTIZANTES
DE FERTIZANTES
E
E RESÍDUOS ORGÂNICOS
RESÍDUOS ORGÂNICOS

MANTER
DEDE
MANTER ADEQUADO DE
NÍVEL ADEQUADO
MANTER NÍVEL MO
DE MO

ADEQUADO
SISTEMA
ESPAÇAMENTO O
ADEQUADO
ADEQUADO
E PLANTAS
CONTROLE DEDOENÇAS,
CONTROLEDE INSETOS
DOENÇAS,INSETOS
EEPLANTAS DANINHAS
PLANTASDANINHAS

DE
ADEQUADOS DO
NUTRIENTES

NÍVEL
ORGÂNICOS
USO
MO
DE
CONTROLE DE ALELOPATIA

DOENÇAS, DE
SOLO
DEROTAÇÃO
USODE
USO CULTURAS
DECULTURAS
ROTAÇÃODE

DANINHAS
FERTILIZANTES
CONTROLE
MANEJO
EVITAR
ALELOPATIA
MANEJO DAACIDEZ
MANEJODA DO
ACIDEZDO
DE
DA
OU SOLO SALINIDADE
SOLOEESALINIDADE

EVITAR OU
EVITAR MINIMIZAR
OU MINIMIZAR
INSETOS
CULTURAS DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS
DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS
DEFICIÊNCIAS
ROTAÇÃO

FATORES
FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS
SÓCIO-ECONÔMICOS

APROVEITAMENTO DO
APROVEITAMENTO POTENCIAL
DO POTENCIAL
GENÉTICO DAS
GENÉTICO DAS PLANTAS
PLANTAS
ACIDEZ
FATORES

SOLO
EROSÃO

DA EROSÃO
CONTROLE DA
CONTROLE DO SOLO
EROSÃO DO
E SALINIDADE
OTIMIZAÇÃO DO USO EFICIENTE DE NUTRIENTES
PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL DE CULTURAS E

MINIMIZAR
HÍDRICAS
DO POTENCIAL
SÓCIO-ECONÔMICOS
APROVEITAMENTO
CONTROLE DE

GENÉTICO DAS PLANTAS


DO SOLO

Lucio Symphronio – SVPGRAF – ESALQ/USP


Produção de Tubérculos de Batatinha (kg/ha),
Ensaio de Aplicação de Micronutrientes,
Pindamonhangaba, SP (Gangantini et al.,1970).

TRATAMENTO kg/ha
TESTEMUNHA 9.150
NPK 12.968
NPK + Mo 15.458
NPK + B 20.019
NPK + B + Mo 20.161
NPK = 60 – 180 - 30 kg/ha
B = 20 kg/ha
Mo = 0,5 kg DE Mo DE SÓDIO

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Extensão Geográfica e as Principais Limitações
para as Regiões de Solos Ácidos, Inférteis na
América Tropical (Sanchez & Salinas, 1981)
LIMITAÇÕES MILHÕES ha % DA ÁREA TOTAL

FÍSICAS

Falta de Chuva (>3 meses) 299 29

QUÍMICAS

Deficiência de P 1002 96

Baixa CTC Efetiva 577 55

Deficiência de Zn 645 62

Alta Fixação de P 672 74

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Características Químicas de 518 Amostras de Solos
Sob Vegetação de Cerrado no Brasil (Lopes, 1975)
Amplitude Mais Comum
Característica Nível Abaixo do Nível Mediana
Nível Total (%)
Química Crítico Crítico (%) (A)
pH (H2O) 5,0 48 5,0 4,8 48

Ca Troc. (meq/100 cc) 1,5 96 0,25 < 0,4 76

Mg Troc. (meq/100 cc) 0,5 90 0,09 < 0,2 74

Al Troc. (meq/100 cc) 0,25 91(B) 0,56 0,25 64

P Sol. (ppm)(C) 10 99 0,4 0,2 79

Zn Sol. (ppm)(C) 1,0 95 0,6 0,5 69

(A) De acordo com os laboratórios de análise de solos para Minas Gerais.


(B) % acima do nível crítico.
(C) Extraído por HCl 0,05 N + H2SO4 0,025 N.

NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Produção de Grãos de Arroz (IAC 25), Zinco no Solo
e na Folha, em Função da Aplicação de Cobalto e
Micronutrientes num Latossolo Vermelho-Escuro Argiloso de
Planaltina, (Galrão, 1984)

TRATAMENTOS GRÃOS SOLO(1) FOLHAS


(kg ha-1) (mg kg-1) (mg kg-1)
“Completo” 1.170 A 2,1 A 20,7 AB
Omissão de B 1.191 A 2,5 A 18,4 B
Omissão de Co 1.179 A 2,2 A 20,1 AB
Omissão de Cu 1.156 A 2,2 A 20,0 AB
Omissão de Fe 1.210 A 2,1 A 17,8 B
Omissão de Mn 1.196 A 2,3 A 23,0 A
Omissão de Mo 1.188 A 2,4 A 21,0 AB
Omissão de Zn 118 B 0,4 B 7,6 C
Cv(%) 22,7 16,0 12,3
(1) Extrator de Mehlich 1 (HCl 0,05 N + H2SO4 0,025 N)
Fornecimento de Zn–EDTA em Solo Calcário
Deficiente em Zn, Teor de Triptofano de Grãos
de Arroz(Singh,1981)

Zinco Aplicado Teor de


(mg kg-1 solo) Triptofano
(mg kg-1 MS)
0 830
5 1.476
10 2.011
CENÁRIO AGRÍCOLA
BRASILEIRO

Atual
Produção Brasileira de Grãos
Produção Área Plantada
90/91 - 09/10148,6% 90/91 - 09/10 25,7% 144,1 144,0
08/09 - 09/10 6,5% 08/09 - 09/10 0,0%
123,2 119,1 122,5
46,6 milhões de ha foram preservados 131,8
135,2

100,3 114,7
81,1 82,4 96,8
78,4
68,3 83,0
57,9 73,6 76,6

49,1

47,7
47,9

47,7
47,4

47,4
46,2
43,9
40,2
39,1

38,5
38,5
37,9

37,8
37,8
37,0

36,9
36,6
35,6

35,0
90/91

03/04
91/92

92/93

93/94

94/95

95/96

96/97

97/98

98/99

99/00

00/01

01/02

02/03

04/05

05/06

06/07

07/08

08/09

09/10*
PRODUTIVIDADE (ton/ha): Var.% 1990/91 a 2009/10: + 95,6%
1,53 3,02
Mais de 3 vezes superior à média mundial de ~25,1%
Fontes: Conab e USDA Nota: a área poupada foi calculada com base na produtividade média obtida da safra 1990/91
6º Levantamento de Safra: Março/10
SUSTENTABILIDADE

QUALIDADE
DOS PRODUTOS

PRODUTIVIDADE

NUTRIÇÃO
MINERAL DE
PLANTAS
PRODUÇÃO E DEMANDA DE ALIMENTOS

O GRANDE DESAFIO MUNDIAL

1990 2000 2025

População mundial (bilhões) 5,20 6,20 8,30

Demanda de alimento (bilhões de toneladas) 1,97 2,45 3,97

Produtividade (toneladas por hectare) 2,50 2,90 4,50

Fonte: Bourlaug 31 DE OUTUBRO DE 2011


7 BILHÕES DE HABITANTES
Outubro, 2014 7,2 BILHOES DE HAB.
COMPOSIÇÃO DE UMA PLANTA

80%
água

20% matéria seca

Matéria Seca Na
S
4% 1% B, Cu, Fe,
Mg
Ca 4% Mn, Mo, Zn
30% celulose 5% 1%

12% proteína P
5%
48% extrativos não nitrogenados K
42%
04% matéria graxa Si
7%

Cl
06% cinzas 7% O
24%
Nutrição mineral é um
dos fatores do sistema
de produção sustentável
CICLO
DE
PRODUÇÃO
SISTEMA SOLO - PLANTA - ANIMAL
M M
M
Corretivo Adubo Animal

M
M
M Solução M
Lábil Planta
Fase
Sólida
Solo

M M
Erosão Lixiviado
SISTEMA SOLO - PLANTA - ANIMAL

NUTRIENTE
NA
SOLUÇÃO
DO SOLO
pH E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO

Disponibilidade Crescente

Disponibilidade Crescente
SOLUÇÃO
DO
SOLO
pH
ESPÉCIES IÔNICAS EM EQUILÍBRIO NA
SOLUÇÃO DO SOLO EM FUNÇÃO DO PH
(LINDSAY, 1972)
- log atividade, mol/litro
0
Mo0 =
4

5
Zn++

Cu ++
10

15 Mn ++

Fe ++

5 6 7 8 9

pH
Variação nos Teores de Fósforo, Manganês, Zinco
e Molibdênio em Função do pH (Quaggio,1985)
Variação nos Teores de Fósforo, Manganês, Zinco
e Molibdênio em Função do pH (Quaggio, 1985)
DETALHES DE UM PELO RADICULAR ABSORVENDO
ÁGUA E NUTRIENTES DA SOLUÇÃO DO SOLO

ABSORÇÃO
DE ÁGUA E
NUTRIENTES

RAIZ

RADICELAS
AR

PARTÍCULAS
SOLUÇÃO DO SOLO
DO SOLO
Pêlo radicular

Região de maturação
Córtex
Xilema
Região de alongamento

Floema
Endoderme
Região meristemática

Epiderme
Transição

Região de rápida divisão celular


Centro quiescente
Ápice da raiz
Coifa
Bainha mucilaginosa
Endoderme
Estria de Caspary

Rotas simplástica e
Xilema Floema
transmembrana Córtex
Periciclo
Epiderme
Rota apoplástica

Rotas para a absorção de água pelas raízes. Através do córtex, a água pode
movimentar-se pelas rota apoplástica, transmembrana e simplástica. Na rota
simplástica, a água flui entre célular pelo plasmodesmas, sem atravessar a
membrana plasmática. Na rota transmembrana, a água move-se através das
membranas plasmáticas, com uma curta permanência no espaço da parece celular.
Na endoderme, a rota apoplástica é bloqueada pela estria de Caspary.
Câmara Parênquima
subestomática paliçádico
Xilema
Cutícula Camada
limítrofe de ar
Superfície adaxial da
epiderme

Parênquima
esponjoso
Superfície
abaxial da
epiderme Cutícula Camada
Resistência da limítrofe de ar
camada limítrofe CO2
Célula guarda
Alto CO2
Vapor da Poro estomático
água Baixo conteúdo de
vapor da água Resistência
estomática

Trajetória da água pela folha. A água é puxada do xilema para as paredes celulares do mesofilo,
de onde evapora para os espaços intercelulares dentro da folha. O vapor da água difunde-se,
então, pelos espaços intercelulares da folha, através do poro estomático e da camada limítrofe
de ar parado situada junto à superfície foliar. O CO2 difunde-se na direção oposta, ao longo de
seu gradiente de concentração (baixa no interior, mais alta no exterior).
Primórdio foliar
Ápice e meristema
apical da parte aérea
Gema axilar
com meristema
Parênquima


Entrenó Folha
Representação
Tecido Linha do
esquemática das
vascular solo
paredes celulares
Raiz lateral
primárias e secundárias
Raiz
principal
Pêlos
radiculares
e sua relação com o
Ápice da raiz com
restante da célula
meristema apical Coifa
FOLHA

Parênquima

Representação esquemática das paredes celulares primárias e


secundárias e sua relação com o restante da célula
CAULE

Epiderme (tecido
dérmico)
Córtex
Tecidos
Medula fundamentais

Xilema
Tecidos
Floema vasculares

Câmbio
vascular

Representação esquemática das paredes celulares primárias e


secundárias e sua relação com o restante da célula
RAIZ

Representação esquemática das paredes celulares primárias e


secundárias e sua relação com o restante da célula
Representação esquemática das paredes celulares primárias e
secundárias e sua relação com o restante da célula
CICLO
DE
PRODUÇÃO
ESQUEMA SIMPLIFICADO DA PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS
ORGÂNICAS NAS PLANTAS (BERGMANN & NEUBERT, 1976)
COMPONENTES DE TRANSFORMAÇÕES ACUMULADORES DE
FORMAÇÃO ENERGÉTICAS ENERGIA
(4% DA ENERGIA SOLAR É
APROVEITADA)
FATORES CLIMÁTICOS
TEMPERATURA
LUZ
OUTRAS RADIAÇÕES
CO2

FATORES
H2O FOTOS-
SÍNTESE
DO SOLO
REAÇÕES SUBSTÂNCIAS
REVERSÍVEIS
MINERAIS
FÍSICOS
N, P, K,
Ca, Mg, S, ORGÂNICAS
QUÍMICOS POTENCIAL
B, Cl, Cu, GENÉTICO DAS
Fe, Mn, PLANTAS
BIOLÓGICOS Mo, Zn, Ni

ENERGIA
MINERAIS H2O CO2 RESPI- Tecidos de
RAÇÃO Armazenamento
RETORNO POR VIAS
DIRETAS OU INDIRETAS

(Bergmann & Neubert, 1976),Modificado DEON, 2006


Bioquímica Vegetal
Sistema complexo de reações nas quais os
elementos minerais são essenciais:
• Participam da composição, regulação e
catálise;
• de tecidos, reações e produtos
Fotossíntese
Respiração
Assimilação de
Nitrogênio
Bioquímica Vegetal

• Um exemplo:
•nutrientes nas reações
da fotossíntese
LUZ H2O CO2 N, Fe, Mg

NADP+ Protoheme
ADP C. Fe-N
Calvin
ATP N, Fe
NADPH
N, Cu
Complexo de
O2 CH2O
citocromo N, Fe
Mn, Zn,
Estroma LUZ PSII LUZ PSI
Cl, Ca NADP
Pheo +2H+ Fd redutase

Pq NADPH + 2H+
Pc CO2
Membrana do
tilacóide
H2O
O2
+2H+ C. Calvin
Lume

CH2O
N, Mg ATP
sintase ADP
K, Mg, P
ATP
H+
Bioquímica Vegetal
• Problemas na nutrição mineral
provocam reação em cadeia de
prejuízos ao funcionamento do
vegetal:

• Manifestação de sintomas
O sintoma principal:

Diminuição da
produtividade /
qualidade
FATORES DA PRODUÇÃO VEGETAL
De ação De ação PROCESSOS
INDIRETA DIRETA FISIOLÓGICOS
AFETADOS

LATITUDE RADIAÇÃO FOTOSSÍNTESE


SOLAR

ALTITUDE COMPRIMENTO CRESCIMENTO


DO DIA

CHUVA TEMPERATURA FLORAÇÃO

ÁGUA NO SOLO
TOPOGRAFIA BALANÇO
HÍDRICO

AERAÇÃO
TEXTURA RESPIRAÇÃO
DO SOLO
DO SOLO

COMPOSIÇÃO MINERAIS ABSORÇÃO


DO SOLO DO SOLO DE MINERAIS
ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA
PLANTAS SUPERIORES

C, H, O, Macronutrientes (g kg-1)

N, P, K, Ca, Mg, S 1,0 a 50,0 g kg-1

B, Cl, Cu, Fe, Micronutrientes (mg kg-1)

Mn, Mo, Zn ,Ni 0,1 a 1000 mg kg-1

Mamíferos & Homem


C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S
Na, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, I, Se, Co
CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES DE PLANTAS
(MENGEL & KIRKBY, 1987)

NUTRIENTE ABSORÇÃO FUNÇÕES

1° GRUPO Na forma de CO2, Constituintes de


(C, H, O, N, S) H2O, O2, NO3 , NH4 , compostos orgânicos.
- +

N2, SO42-, SO2


2° GRUPO P - forma de fosfato Os ésteres de fosfato,
(P, B) B - ácido bórico ou reações de transferência
borato de energia.

3° GRUPO Na forma de íons da Funções não específicas,


(K, Mg, Ca, solução do solo potencial osmótico,
Mn, Cl) ativação enzimática,
balanceamento iônico.

4° GRUPO Na forma de íons ou Transporte de elétrons


(Fe, Cu, Zn, quelatos, da solução e ativação enzimática.
Mo) do solo
Refere-se a entrada de um
elemento na forma iônica ou
ABSORÇÃO molecular, no espaço intercelular
ou qualquer região ou organela
da célula viva.

Transferência do elemento em
TRANSPORTE
qualquer forma (igual ou diferente
OU
da absorvida) de um órgão ou
TRANSLOCAÇÃO região de absorção para outro
qualquer.

É a transferência do elemento de
um órgão ou região de acúmulo,
para outro em forma igual ou
REDISTRIBUIÇÃO
diferente da absorvida (de uma
folha para um fruto ou de uma
folha para outra).
ABSORÇÃO E DISPONIBILIDADE DE
NUTRIENTES

DISPONIBILIDADE NO SUBSTRATO: ABSORÇÃO

TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO

PARTICIPAÇÃO DOS PROCESSOS METABÓLICOS


CARACTERIZAÇÃO DE SINTOMATOLOGIA DE
DEFICIÊNCIA E DE EXCESSO

BALANÇO NUTRICIONAL: RELAÇÃO SUBSTRATO -


PLANTA.

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES

NUTRIÇÃO E QUALIDADE DOS PRODUTOS


DETALHES DE UM PELO RADICULAR ABSORVENDO
ÁGUA E NUTRIENTES DA SOLUÇÃO DO SOLO

ABSORÇÃO
DE ÁGUA E
NUTRIENTES

RAIZ

RADICELAS
AR

PARTÍCULAS
SOLUÇÃO DO SOLO
DO SOLO
Bioquímica Vegetal
Sistema complexo de reações
nas quais os elementos minerais
são essenciais:
 Participam da composição,
regulação e catálise;
 de tecidos, reações e produtos
Bioquímica Vegetal
 Problemas na nutrição
mineral provocam reação
em cadeia de prejuízos ao
funcionamento do vegetal:

 Manifestação de sintomas
SINTOMATOLOGIA
É CONSEQUÊNCIA:

ABSORÇÃO

TRANSPORTE

REDISTRIBUIÇÃO

FUNÇÕES
pH E A DISPONIBILIDADE DOS
ELEMENTOS DO SOLO

Disponibilidade Crescente

SOLUÇÃO
DO
SOLO
pH
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA

Lúcio Symphronio – SVPGRAF – ESALQ/USP


FOLHAS VELHAS FOLHAS NOVAS
N-P-K-Mg Ca-S-B-Cu
Fe-Mn-Zn
PRINCÍPIOS DE DIAGNOSE VISUAL
DE DESORDENS NUTRICIONAIS

PARTE DA PLANTA SINTOMA DEFICIÊNCIA

UNIFORME N

CLOROSE

INTERNERVAL
OU MANCHAS
Mg
FOLHAS
VELHAS E
MADURAS
SECAMENTO
DA PONTA E K
MARGENS

NECROSE

INTERNERVAL Mg
PRINCÍPIOS DE DIAGNOSE VISUAL DE
DESORDENS NUTRICIONAIS
PARTE DA PLANTA SINTOMA DEFICIÊNCIA

UNIFORME Fe
(Mn, S)
CLOROSE

INTERNERVAL Zn
OU MANCHAS (Mn)
FOLHAS
NOVAS E
ÁPICE
NECROSE Ca, B,
(CLOROSE) Cu

Mo
DEFORMAÇÃO (Zn,B)
SEQUÊNCIA DE FATORES QUE INDUZEM A
SINTOMA DE DEFICIÊNCIA DE ZINCO

FATORES FALTA DE ZINCO

< AIA>
ALTERAÇÃO MOLECULAR
HIDRÓLISE DE PROTEÍNAS

PAREDES CELULARES
• MODIFICAÇÃO
MAIS RÍGIDAS
• SUB-CELULAR
< PROTEÍNAS

ALTERAÇÃO CELULAR CÉLULAS MENORES


E EM MENOR NÚMERO

MODIFICAÇÃO DO TECIDO INTERNÓDIOS CURTOS,


(SINTOMA) FOLHAS LANCEOLADAS
K Mg

Mn Zn
Ca Ca

Ca B
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA NAS PLANTAS

LEMBRE-SE:

Os sintomas de deficiência são


claramente definidos. O mascaramento
por outros nutrientes, doenças ou
insetos, pode dificultar uma correta
diagnose de campo.

Os sintomas de deficiência sempre


indicam fome severa, nunca uma
deficiência leve ou moderada.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA NAS PLANTAS

LEMBRE-SE:

Muitas culturas iniciam uma queda na


produtividade muito antes do início dos
sintomas de deficiência tornarem-se
evidentes, este período, que representa
perdas, é chamado de fome oculta.
A fome oculta pode reduzir
consideravelmente as produções e a
qualidade da colheita, mesmo que a cultura
não apresente nenhum sinal de fome. Um
número crescente de propriedades está
sofrendo esta situação.
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

POSITIVOS NEGATIVOS

Alta transpiração Alta umidade relativa


das plantas do ar (diminui
transpiração)
Solos com boa
estrutura e bom Sistema radicular
suprimento de O2 pouco desenvolvido

Teor de matéria pH inadequado


orgânica Umidade do solo
Atividade dos Baixa aeração
microorganismos
Nematóides ou outras
pH adequado pragas
Sistema radicular Compactação do solo
bem desenvolvido
NÍVEIS CRÍTICOS PARA DIVERSAS PLANTAS
CULTIVADAS

Café Citros Milho Soja


Nutriente

N (g kg-1) 28,0 22,0 30,0 45,0


P (g kg-1) 1,2 1,2 2,2 2,5
K (g kg-1) 18,0 10,0 20,0 17,0
Ca (g kg-1) 10,0 30,0 4,0 10,0
Mg (g kg-1) 3,5 3,0 2,5 4,0
S (g kg-1) 2,0 2,0 2,0 2,5
B (mg kg-1) 40,0 50,0 20,0 20,0
Cu (mg kg-1) 6,0 6,0 9,0 10,0
Fe (mg kg-1) 70,0 60,0 - 50,0
Mn (mg kg-1) 50,0 25,0 - 20,0
Zn (mg kg-1) 10,0 25,0 20,0 20,0
pH E A DISPONIBILIDADE DOS NUTRIENTES NA
SOLUÇÃO DO SOLO
ESPÉCIES IÔNICAS EM EQUILÍBRIO NA SOLUÇÃO DO
SOLO EM FUNÇÃO DO PH (LINDSAY, 1972)
TEORES DE P, Mn, Zn E Mo EM FUNÇÃO DO pH
(Quaggio, 1985)
Mo nas Folhas de Feijão e Milho em Função do pH do Solo
obtidos com Calagem em Solo Orgânico no Vale do Ribeira
(Quaggio, 1985)
RELAÇÃO ENTRE TEORES DE B E
TRIPTOFANO EM TREMOÇO

B SOLUÇÃO TRIPTOFANO
(mg kg-1) (mg kg-1)

0,00 1,27

0,22 1,36

0,44 2,17

1,08 2,55
Produção de Tubérculos de Batatinha (kg ha-1),
Obtidas em Ensaios de Aplicação de Micro
nutrientes, em Pindamonhangaba, SP

TRATAMENTO kg/ha
TESTEMUNHA 9.150
NPK 12.968
NPK + Mo 15.458
NPK + B + Mo 20.161
NPK + B 20.019
NPK = 60 - 180 - 30 kg/ha
B = 20 kg Bórax/ha
Mo = 0,5 kg de Molibdato de Sódio
GANGANTINI et al., 1970.
Mo em Sementes de Soja e a Produção no Cultivo
Subseqüente de Plantas Cultivadas em Solos
Deficientes de Mo. (Gurley & Giddens, 1969)

Mo NAS SEMENTES PRODUÇÃO DE


(mg kg-1 MS) SEMENTES (kg ha-1)

0,05 1.505

19,0 2.332

48,4 2.755
Efeito do Ferro nos Cloroplastos de
Beterraba Açucareira (Marschner, 1986)

Suprimento de Ferro
Parâmetros
Normal Ligeira Deficiência
Deficiência Severa
N° Cloroplastos/célula 72 77 83

Volume de Cloroplastos 42 37 21
(µm3)

N Protéico/Cloroplastos 1,88 1,34 1,24


Norman Borlaug

Prêmio Nobel da Paz


1970

Pai da
Revolução Verde
1914 a 12-09-2009

Sem fertilizantes o jogo


1914 aacabou
12/9/2009
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo
é engrandecê-la
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo e conservá-lo
é engrandecê-la
e garante a
sustentabilidade
e a vida”
Quando a gente pensa que sabe
todas as respostas vem a vida e
muda todas as perguntas

MUITO OBRIGADO

ATONIO ROQUE DECHEN


ardechen@usp.br

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