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Licenciatura em Engenharia Hidráulica – H22

Materiais de Construção I

1o Grupo

Aglomerantes Asfalto

Discente:

Abel de Amade Ossulande

Alzira Matateu Henriques

Lemos Luís Frederico Lemos

Omar Momade Amade

Rosângela Hortência De Freitas Gonçalves

Docente:

Eng. Nelson Martins

Songo, Abril de 2020


Índice..………………………………………………………………………………Pág.
1. Introdução..................................................................................................................3
1.2. Objectivos...........................................................................................................3
1.2.1. Geral............................................................................................................3
1.2.2. Especifico....................................................................................................3
2. Revisão Bibliográficas...............................................................................................4
3. Metodologia...............................................................................................................5
4. Considerações Gerais.................................................................................................6
5. Agregados..................................................................................................................7
6. Classificação do asfalto..............................................................................................7
7. Composição do asfalto...............................................................................................8
7.1. Especificações Físicas.............................................................................................8
7.2. Especificações Químicas....................................................................................8
8. Processos de produção do asfalto...............................................................................9
8.1. Processos de Produção..........................................................................................10
8.1.1. Na refinação de Petróleos Pesados.................................................................11
8.2. Na Refinação de Petróleos Médios...................................................................11
8.2.1. Produção de Asfalto em dois Estágios de Destilação................................11
8.2.2. Mistura de RV de Alta e Baixa Viscosidade.............................................12
9. Propriedades do asfalto............................................................................................14
10. Aplicação do asfalto.............................................................................................14
11. Conclusão.............................................................................................................16
12. Referências Bibliográficas....................................................................................17
1. Introdução

Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar


materiais entre si. No entanto elas constituem o elemento activo que entra na
composição das pastas, argamassas e betões.

São geralmente materiais pulverulentos que, misturados intimamente com água, formam
uma pasta capaz de endurecer por simples secagem, ou então, o que é mais geral, em
virtude de reacções químicas. No entanto o presente Trabalho aborda sobre relação
Aglomerantes especificamente o Asfalto, e que esta dividido em três fases: Primeiro a
Introdução, Desenvolvimento do tema com fonte específicas da Engenharia civil e a
Conclusão onde reitera-se sobre tema.

1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Explanar os conhecimentos fundamentais sobre Aglomerantes especificamente
em Asfalto.
1.2.2. Especifico
Identificar a importância Asfalto na sua magnitude;
Conhecer o processo de produção de Asfalto; e
Explicar a relevância da importância do Asfalto como material para Construção
Civil

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2. Revisão Bibliográficas

Através de uma pesquisa bibliográfica extensa, buscou-se prover o trabalho de


embasamento teórico capaz de atender aos objectivos anteriormente citados. O
levantamento bibliográfico envolveu consultas a dissertações, artigos de eventos
científicos relaciona- dos às áreas de Aglomerante. Consultou-se, também, revistas de
relevância para construção civil, e a "internet".

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3. Metodologia

A realização do corrente trabalho requereu o uso do método de pesquisas bibliográficas,


na qual fez-se uma intensa busca das fontes bibliográficas em manuais face a
dificuldade de encontrar uma gama de materiais na língua portuguesa de modo que se
analisa-se em profundidade as informações colectadas face a existência de possíveis
incoerências ou contradições nos dados obtidos ao longo da pesquisa.

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4. Considerações Gerais

A partir de algumas bibliografias de autores que abordam e discute o tema eleito, esse
pequeno ensaio avaliou os impactos ambientais da produção e uso do asfalto. Nessa
perspectiva, a análise dos autores supracitados neste estudo nos permitiu tecer as
seguintes considerações, como resultado da pesquisa realizada.

O asfalto vem assumindo papel importante na sociedade, desde os tempos antigos, até o
presente momento contemporâneo, através da pavimentação de vias diversas,
permitindo a circulação dos transportes rodoviários e aéreos.

Embora da sua larga utilização no mundo, o asfalto, principalmente não é apropriado


para as rodovias em regiões tropicais, em particular na Amazónia, que faz sol e chuva
de maneira intensa, contribuindo assim com as enchentes.

Constamos que os impactos ambientais não são consequência directa do asfalto em si,
mas, são resultados do efeito de toda uma cadeia, indo desde a extracção do material,
produção, construção, manutenção, utilização e fim de vida do asfalto, permeada pelo
ciclo de vida das pavimentações.

Como solução para o problema dos impactos ambientais, a equipe de pesquisa


identificou duas:

A pavimentação constituída por superfície de concreto, pois são mais resistentes


às intensas variações de temperatura e as humidades características do clima
tropical, contribuindo para a menor incidência de enchentes.
A pavimentação com asfalto ecológico, cuja viabilidade está associada à redução
dos resíduos e, principalmente de pneus de borracha, implicando na maior
segurança de tráfego nas rodovias e na maior absorção de água, não causando
transtornos de enchentes

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5. Agregados

Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e


tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é actuarem como material inerte nas
argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo.

Segundo PETRUCCI (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e
volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a
engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente o
cimento, formam o principal material de construção, o concreto.

Asfaltos são materiais constituídos predominantemente de betumes, que se apresentam


no estado sólido ou semi-sólido à temperatura ambiente, possuem cor preta ou parda
escura e cheiro de óleo queimado.

6. Classificação do asfalto
Cimentos asfálticos. São materiais termoplásticos, variando a consistência de
firme a duro, em temperaturas normais, e que devem ser aquecidos até atingir a
condição de fluidos, conveniente ao seu emprego. Os cimentos asfálticos são
produzidos a partir dos materiais residuais compostos de asfalto e óleo.
Cimentos asfálticos. Os materiais residuais compostos de asfalto e óleo são
submetidos à destilação em baixa temperatura sob vácuo. Frequentemente o
vapor de água é introduzido como ajuda no processo de destilação, sendo os
produtos assim obtidos usualmente denominados "ao vácuo" ou "ao vapor e
vácuo" . 0 Processo é realizado a uma temperatura aproximada de 25 O ° C.
Asfaltos líquidos. Nestes asfaltos a fase semi-sólida de materiais se encontra
dissolvida em óleos de grau de volatilidade variada, conforme sejam as
variedades de cura lenta, média e rápida. Cura lenta (LC). Os asfaltos líquidos de
cura lenta são misturas de cimento asfáltico e óleos. Estes últimos podem ser
misturados posteriormente à produção do asfalto, ou podem já estar incluídos no
produto. O endurecimento desse aglomerante se opera lentamente por
evaporação dos óleos presentes, conduzindo a consistência do material ã da fase
pseudo-sólida restante.

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Asfálticos Líquidos Cura média (MC). O asfalto líquido de cura média é uma
mistura de cimento asfáltico de penetração de 120 a 300 com um solvente
hidrocarboneto de ponto de evaporação próximo ao do querosene. Devido ao
maior grau de volatilidade desse solvente, tais asfaltos endurecem com mais
rapidez do que os tipos precedentes. São também conhecidos pelo nome de
Kerosene Cutback Asphalt. Cura rápida (RC). É uma mistura de cimento
asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente altamente volátil, em
geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. Evidentemente, trata-se
de material que endurece com mais rapidez que os tipos precedentes. É também
conhecido por Gasoline Cutback Asphalt.
Emulsões asfálticas. São misturas homogéneas de cimentos asfálticos e água ,
contendo de 30 a 45% de água, com uma pequena quantidade de um agente
emulsificador normalmente usado como ajuda no processo de fabricação.
Classificam-se de acordo com o tempo de coalescência em emulsões de pega
rápida, média e lenta.
7. Composição do asfalto

No entanto como mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou


por destilação, que tem como componente principal o betume, podendo conter pequenas
fracções de outros materiais, como oxigénio, nitrogénio e enxofre.

7.1. Especificações Físicas


Variam de líquidos negros viscosos até líquidos castanhos bastante fluidos;
Adesivo termoplástico;
Passa do estado liquido ao sólido de maneira reversível
A colocação no pavimento se da altas temperaturas;
Impermeável a água;
Comportamento visco-elástico relacionada a consistência e à susceptibilidade
térmica; tráfego rápido – comportamento elástico, tráfego lento comportamento
viscoso.
É composto fisicamente por Asfaltenos, resinas óleos saturados e resinas como
mostra na figura abaixo:
7.2. Especificações Químicas
Quimicamente pouco reactiva

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Composição química predominante parafínica, naftênica ou aromática.

Uma análise elementar dos asfaltos manufacturados pode apresentar as seguintes


proporções de componentes (Shell, 2003):

Fig1: Composição do Asfalto, modelo de Micelas de Yen (1991).

Carbono de 82 a 88%
Hidrogénio de 8 a 11%
Enxofre de ao 0 a 6%
Oxigénio de 0 a 1,5%
Nitrogénio de 0 a 1%

A composição vária com a fonte do petróleo, com as modificações induzidas nos


processos de refino e durante o envelhecimento na usinagem e em serviços.

8. Processos de produção do asfalto

O petróleo é composto por uma mistura complexa de hidrocarbonetos que se


vaporizam em diferentes temperaturas, apresentando ainda, pequenas quantidades de
compostos orgânicos oxigenados, nitrogenados, sulfaturados, minerais e areia que são
tidos como elementos estranhos. O rendimento do petróleo em termos de asfalto é
condicionado ao tipo de petróleo cru a ser refinado.

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Os processos de refinamento do petróleo, para obtenção de cimento asfáltico de
petróleo, para obtenção de cimento asfáltico de petróleo (CAP), também dependem do
tipo de cru e do seu rendimento em asfalto. Assim teremos:

Petróleos com alto rendimento em asfalto (cru de base neftênia), basta o estágio de
destilação a vácuo no processo de refinamento.

Petróleo com rendimento médio em asfaltos (cru de base intermédio) é necessário a


destilação em dois estágios, um a pressão atmosférica e o outro a vácuo.

No entanto este processo produz resíduos asfálticos mais duros tendo necessidade de se
proceder a uma a uma correcção nas características da CAP, que é feito com a adição de
diluentes ao resíduo. Este ajuste pode ser feito na própria torre de vácuo.

Petróleo com baixo rendimento em asfalto (petróleos leves), além de destilação à


pressão atmosférica e a vácuo, deverá ser executado a desasfaltação a propano
(extracção com propano/butano). O objectivo deste processo é eliminar a necessidade de
se trabalhar a temperaturas elevadas.

8.1. Processos de Produção


Resumidamente esses processos obedecem à cadeia de produção mostrada nesse
fluxograma apresentado abaixo:

Fig2: Fluxograma do processo de Produção de Asfalto. Fonte:


https://www.docsity.com/pt/diferentes-metodos-de-producao-do-asfalto/4789655/

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8.1.1. Na refinação de Petróleos Pesados
Alto rendimento de asfalto;
Destilação atmosférica e a vácuo.
8.1.1.1. Produção de Asfalto destilação em Apenas um Estágio

Aqui o petróleo asfáltico é aspirado e recalcado pela bomba de carga principal é


aquecida no respectivo forno até a uma temperatura óptima para que o processo antes de
ser admitido na zona de flash da torre de vácuo em forma de mistura binária (óleo-gás).

Fig.3: Esquema de produção de asfalto na unidade de destilação em um estágio.

8.2. Na Refinação de Petróleos Médios

Médio rendimento de asfalto;


Destilação atmosférica e a vácuo.

8.2.1. Produção de Asfalto em dois Estágios de Destilação

O petróleo é aspirado e recalcado pela bomba principal e pré-aquecido pelo permutador


antes da sua admissão no balão de dessalgador (tem como função de eliminar os sais
que contem no petróleo) ao sair do dessalgador petróleo dessalgado é pré-aquecido pelo
permutador e enviado para a fornalha onde é aquecido até a uma temperatura óptima
para o processo antes de ser admitido na zona de flash da torre atmosférica em forma da
mistura binária (óleo-gas).

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Fig.4: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em dois estágios.

8.2.2. Mistura de RV de Alta e Baixa Viscosidade

Neste processo conte: Alta viscosidade (o petróleo é aspirado e recalcado pela bomba
principal e pré-aquecido pelo permutador antes da sua admissão) e baixa viscosidade (o
petróleo é aspirado e recalcado pela bomba principal e pré-aquecido pelo permutador
antes da sua admissão no balão de dessalgador)

No entanto o asfalto de alta e baixa viscosidade misturam-se no mesmo circuito e


obtém-se um asfalto resistente a temperatura elevada.

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Fig.5: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação RV de alta e
Baixa Viscosidade.

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9. Propriedades do asfalto
Dureza: é utilizada para a classificação dos asfaltos, sendo medida pelo índice
de penetração. A penetração é definida como a profundidade, em décimos de
milímetro, que uma agulha de massa padronizada (100g) penetra numa amostra
de volume padronizado de cimento asfáltico, por 5 segundos, à temperatura de
25˚C
Viscosidade: é a resistência oferecida por um fluido à deformação sob a acção
de uma força. A viscosidade é uma medida de consistência do cimento asfáltico,
por resistência ao escoamento. A unidade do coeficiente de viscosidade mais
utilizada é o Poise (g/ [cm.s]). A viscosidade também pode ser medida em m2 /s,
ou ainda mm2 /s, unidade referida como centistoke (cSt).
Ductilidade: este ensaio determina quanto o material pode dilatar sem fissurar.
A coesão dos asfaltos é avaliada indirectamente pela medida empírica da
ductilidade, que é a capacidade do material de se alongar na forma de um
filamento. Nesse ensaio, os corpos de prova de asfalto, colocados em moldes
especiais, são imersos em água dentro de um banho que compõe o equipamento
Ponto de amolecimento: Uma emulsão é definida como uma dispersão estável
de dois ou mais líquidos imiscíveis. No caso da emulsão asfáltica (EAP) os dois
líquidos são o asfalto e a água. A emulsão asfáltica representa uma classe
particular de emulsão óleo-água na qual a fase “óleo” tem uma viscosidade
elevada e os dois materiais não formam uma emulsão por simples mistura dos
dois componentes, sendo necessária a utilização de um produto auxiliar para
manter a emulsão estável. Além disso, o asfalto precisa ser preparado por acção
mecânica que o transforme em pequenas partículas ou glóbulos (IBP, 1999;
Hunter, 2000; Abeda, 2001; Shell, 2003)

10. Aplicação do asfalto.

Embora da sua larga utilização no mundo, o asfalto é empregado em obras de


pavimentações; impermeabilizante, isolamento eléctrico, papéis e papelões
impermeabilizantes; a que salientar que quase todos os tipos de asfalto são utilizáveis

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nas diferentes técnicas de pavimentação, cujos detalhes escapam ao objectivo desse
trabalho

A sua importância restringe-se no seu principal uso que é o uso intensivo do asfalto em
pavimentação, por várias razões para sendo as principais as seguintes: Proporciona forte
união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade controlável, é
impermeabilizante, é durável resistente à acção da maioria dos ácidos, dos alcalis e dos
sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações de
esqueleto mineral, com ou sem aditivos. O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.

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11. Conclusão

Chagando ao fim do trabalho pode-se concluir que quase todo o asfalto em uso
hoje em dia é obtido do processamento de petróleo bruto (ou cru) em plantas especiais
denominadas refinarias. Muitas refinarias são localizadas próximas a locais com
transporte por água, ou são supridas por dutos a partir de terminais marítimos. A
escolha do petróleo que pode resultar em um asfalto dentro da especificação para uso
em pavimentação é feita através de avaliação de resíduos de vácuo de petróleos.

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12. Referências Bibliográficas

YEN, T.F. Asfalteno / resina mais interconversão de óleo: uma investigação sobre o
modelo coloidal de asfaltemos. In: WORKSHOP, COMPONENTES QUÍMICOS E
ESTRUTURA DE MATERIAIS ASFÁLTICOS, 1991, Roma, Itália. Proceedings...
1991. WHITEOAK, D. O Shell Betume Handbook. 1990. 4a ed.

HUNTER, R.N. Asfalto na construção de estradas. Londres: Thomas Telford Ed., 2000.

BERNUCCI; Liedi Bariani, CERATTI; Jorge Augusto Pereira & SOARES; Jorge
Barbosa- Pavimentação Asfáltica, Formação Básica para Engenheiros, Rio de Janeiro,
Petrobras, 3ª ed, Brasil, 2010.

Apontamentos de Apoio as aulas de matérias de Construção elaborado por Eng. Martins


Zefenias.

https://www.docsity.com/pt/diferentes-metodos-de-producao-do-asfalto/4789655/

15:30 15 de Abril de 2020.

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