Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agredados
Agredados
Materiais de Construção I
1o Grupo
Aglomerantes Asfalto
Discente:
Docente:
São geralmente materiais pulverulentos que, misturados intimamente com água, formam
uma pasta capaz de endurecer por simples secagem, ou então, o que é mais geral, em
virtude de reacções químicas. No entanto o presente Trabalho aborda sobre relação
Aglomerantes especificamente o Asfalto, e que esta dividido em três fases: Primeiro a
Introdução, Desenvolvimento do tema com fonte específicas da Engenharia civil e a
Conclusão onde reitera-se sobre tema.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Explanar os conhecimentos fundamentais sobre Aglomerantes especificamente
em Asfalto.
1.2.2. Especifico
Identificar a importância Asfalto na sua magnitude;
Conhecer o processo de produção de Asfalto; e
Explicar a relevância da importância do Asfalto como material para Construção
Civil
I
2. Revisão Bibliográficas
2
3. Metodologia
3
4. Considerações Gerais
A partir de algumas bibliografias de autores que abordam e discute o tema eleito, esse
pequeno ensaio avaliou os impactos ambientais da produção e uso do asfalto. Nessa
perspectiva, a análise dos autores supracitados neste estudo nos permitiu tecer as
seguintes considerações, como resultado da pesquisa realizada.
O asfalto vem assumindo papel importante na sociedade, desde os tempos antigos, até o
presente momento contemporâneo, através da pavimentação de vias diversas,
permitindo a circulação dos transportes rodoviários e aéreos.
Constamos que os impactos ambientais não são consequência directa do asfalto em si,
mas, são resultados do efeito de toda uma cadeia, indo desde a extracção do material,
produção, construção, manutenção, utilização e fim de vida do asfalto, permeada pelo
ciclo de vida das pavimentações.
4
5. Agregados
Segundo PETRUCCI (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e
volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a
engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente o
cimento, formam o principal material de construção, o concreto.
6. Classificação do asfalto
Cimentos asfálticos. São materiais termoplásticos, variando a consistência de
firme a duro, em temperaturas normais, e que devem ser aquecidos até atingir a
condição de fluidos, conveniente ao seu emprego. Os cimentos asfálticos são
produzidos a partir dos materiais residuais compostos de asfalto e óleo.
Cimentos asfálticos. Os materiais residuais compostos de asfalto e óleo são
submetidos à destilação em baixa temperatura sob vácuo. Frequentemente o
vapor de água é introduzido como ajuda no processo de destilação, sendo os
produtos assim obtidos usualmente denominados "ao vácuo" ou "ao vapor e
vácuo" . 0 Processo é realizado a uma temperatura aproximada de 25 O ° C.
Asfaltos líquidos. Nestes asfaltos a fase semi-sólida de materiais se encontra
dissolvida em óleos de grau de volatilidade variada, conforme sejam as
variedades de cura lenta, média e rápida. Cura lenta (LC). Os asfaltos líquidos de
cura lenta são misturas de cimento asfáltico e óleos. Estes últimos podem ser
misturados posteriormente à produção do asfalto, ou podem já estar incluídos no
produto. O endurecimento desse aglomerante se opera lentamente por
evaporação dos óleos presentes, conduzindo a consistência do material ã da fase
pseudo-sólida restante.
5
Asfálticos Líquidos Cura média (MC). O asfalto líquido de cura média é uma
mistura de cimento asfáltico de penetração de 120 a 300 com um solvente
hidrocarboneto de ponto de evaporação próximo ao do querosene. Devido ao
maior grau de volatilidade desse solvente, tais asfaltos endurecem com mais
rapidez do que os tipos precedentes. São também conhecidos pelo nome de
Kerosene Cutback Asphalt. Cura rápida (RC). É uma mistura de cimento
asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente altamente volátil, em
geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. Evidentemente, trata-se
de material que endurece com mais rapidez que os tipos precedentes. É também
conhecido por Gasoline Cutback Asphalt.
Emulsões asfálticas. São misturas homogéneas de cimentos asfálticos e água ,
contendo de 30 a 45% de água, com uma pequena quantidade de um agente
emulsificador normalmente usado como ajuda no processo de fabricação.
Classificam-se de acordo com o tempo de coalescência em emulsões de pega
rápida, média e lenta.
7. Composição do asfalto
5
Composição química predominante parafínica, naftênica ou aromática.
Carbono de 82 a 88%
Hidrogénio de 8 a 11%
Enxofre de ao 0 a 6%
Oxigénio de 0 a 1,5%
Nitrogénio de 0 a 1%
7
Os processos de refinamento do petróleo, para obtenção de cimento asfáltico de
petróleo, para obtenção de cimento asfáltico de petróleo (CAP), também dependem do
tipo de cru e do seu rendimento em asfalto. Assim teremos:
Petróleos com alto rendimento em asfalto (cru de base neftênia), basta o estágio de
destilação a vácuo no processo de refinamento.
No entanto este processo produz resíduos asfálticos mais duros tendo necessidade de se
proceder a uma a uma correcção nas características da CAP, que é feito com a adição de
diluentes ao resíduo. Este ajuste pode ser feito na própria torre de vácuo.
8
8.1.1. Na refinação de Petróleos Pesados
Alto rendimento de asfalto;
Destilação atmosférica e a vácuo.
8.1.1.1. Produção de Asfalto destilação em Apenas um Estágio
9
Fig.4: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em dois estágios.
Neste processo conte: Alta viscosidade (o petróleo é aspirado e recalcado pela bomba
principal e pré-aquecido pelo permutador antes da sua admissão) e baixa viscosidade (o
petróleo é aspirado e recalcado pela bomba principal e pré-aquecido pelo permutador
antes da sua admissão no balão de dessalgador)
10
Fig.5: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação RV de alta e
Baixa Viscosidade.
11
9. Propriedades do asfalto
Dureza: é utilizada para a classificação dos asfaltos, sendo medida pelo índice
de penetração. A penetração é definida como a profundidade, em décimos de
milímetro, que uma agulha de massa padronizada (100g) penetra numa amostra
de volume padronizado de cimento asfáltico, por 5 segundos, à temperatura de
25˚C
Viscosidade: é a resistência oferecida por um fluido à deformação sob a acção
de uma força. A viscosidade é uma medida de consistência do cimento asfáltico,
por resistência ao escoamento. A unidade do coeficiente de viscosidade mais
utilizada é o Poise (g/ [cm.s]). A viscosidade também pode ser medida em m2 /s,
ou ainda mm2 /s, unidade referida como centistoke (cSt).
Ductilidade: este ensaio determina quanto o material pode dilatar sem fissurar.
A coesão dos asfaltos é avaliada indirectamente pela medida empírica da
ductilidade, que é a capacidade do material de se alongar na forma de um
filamento. Nesse ensaio, os corpos de prova de asfalto, colocados em moldes
especiais, são imersos em água dentro de um banho que compõe o equipamento
Ponto de amolecimento: Uma emulsão é definida como uma dispersão estável
de dois ou mais líquidos imiscíveis. No caso da emulsão asfáltica (EAP) os dois
líquidos são o asfalto e a água. A emulsão asfáltica representa uma classe
particular de emulsão óleo-água na qual a fase “óleo” tem uma viscosidade
elevada e os dois materiais não formam uma emulsão por simples mistura dos
dois componentes, sendo necessária a utilização de um produto auxiliar para
manter a emulsão estável. Além disso, o asfalto precisa ser preparado por acção
mecânica que o transforme em pequenas partículas ou glóbulos (IBP, 1999;
Hunter, 2000; Abeda, 2001; Shell, 2003)
12
nas diferentes técnicas de pavimentação, cujos detalhes escapam ao objectivo desse
trabalho
A sua importância restringe-se no seu principal uso que é o uso intensivo do asfalto em
pavimentação, por várias razões para sendo as principais as seguintes: Proporciona forte
união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade controlável, é
impermeabilizante, é durável resistente à acção da maioria dos ácidos, dos alcalis e dos
sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações de
esqueleto mineral, com ou sem aditivos. O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.
13
11. Conclusão
Chagando ao fim do trabalho pode-se concluir que quase todo o asfalto em uso
hoje em dia é obtido do processamento de petróleo bruto (ou cru) em plantas especiais
denominadas refinarias. Muitas refinarias são localizadas próximas a locais com
transporte por água, ou são supridas por dutos a partir de terminais marítimos. A
escolha do petróleo que pode resultar em um asfalto dentro da especificação para uso
em pavimentação é feita através de avaliação de resíduos de vácuo de petróleos.
14
12. Referências Bibliográficas
YEN, T.F. Asfalteno / resina mais interconversão de óleo: uma investigação sobre o
modelo coloidal de asfaltemos. In: WORKSHOP, COMPONENTES QUÍMICOS E
ESTRUTURA DE MATERIAIS ASFÁLTICOS, 1991, Roma, Itália. Proceedings...
1991. WHITEOAK, D. O Shell Betume Handbook. 1990. 4a ed.
HUNTER, R.N. Asfalto na construção de estradas. Londres: Thomas Telford Ed., 2000.
BERNUCCI; Liedi Bariani, CERATTI; Jorge Augusto Pereira & SOARES; Jorge
Barbosa- Pavimentação Asfáltica, Formação Básica para Engenheiros, Rio de Janeiro,
Petrobras, 3ª ed, Brasil, 2010.
https://www.docsity.com/pt/diferentes-metodos-de-producao-do-asfalto/4789655/
15
16