Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE FARMÁCIA
Belo Horizonte
2022
NOITE
Dia Conteúdo
15/08 Recesso Assunção de Nossa Senhora
22/08 Apresentação do laboratório
Aplicação do questionário de sondagem para A3
29/08 Aula prática 01: Controle de qualidade da droga vegetal: avaliação micro e
macroscópica, determinação de matéria estranha e de água
05/09 Aula prática 02: Métodos extrativos
12/09 Aula prática 03: Preparação de derivados vegetais padronizados: tintura, extrato fluido,
mole e seco
19/09 FEEDBACK I - A3
26/09 Aula prática 04: Extração, caracterização e identificação de flavonoides
03/10 Aula prática 05: Extração, caracterização e identificação de taninos
10/10 Aula prática 06:Extração, caracterização e identificação de cumarinas
17/10 FEEDBACK II - A3
24/10 Aula prática 07: Extração, caracterização e identificação de quinonas
31/10 Aula prática 08: Extração de cafeína por química de via úmida e identificação por CCD
07/11 Aula prática 09:Identificação química de alcaloides
14/11 Aula prática 10: Extração e caracterização de saponinas
21/11 Aula prática 11: Controle de qualidade de óleo essencial e análise fitoquímica
28/11 APRESENTAÇÃO A3
05/12 AVALIAÇÃO A2
12/12 Entrega de resultados e encerramento do semestre
MANHÃ
Dia Conteúdo
12/08 Apresentação do laboratório
19/08 Aplicação do questionário de sondagem para A3
26/08 Aula prática 01: Controle de qualidade da droga vegetal: avaliação micro e
macroscópica, determinação de matéria estranha e de água
02/09 Aula prática 02: Métodos extrativos
09/09 Aula prática 03: Preparação de derivados vegetais padronizados: tintura, extrato fluido,
mole e seco
16/09 FEEDBACK I - A3
23/09 Aula prática 04: Extração, caracterização e identificação de flavonoides
30/09 Aula prática 05: Extração, caracterização e identificação de taninos
07/10 Aula prática 06:Extração, caracterização e identificação de cumarinas
14/10 FEEDBACK II - A3
21/10 Aula prática 07: Extração, caracterização e identificação de quinonas
28/10 Aula prática 08: Extração de cafeína por química de via úmida e identificação por CCD
04/11 Aula prática 09:Identificação química de alcaloides
11/11 Aula prática 10: Extração e caracterização de saponinas
18/11 Aula prática 11: Controle de qualidade de óleo essencial e análise fitoquímica
25/11 APRESENTAÇÃO A3
02/12 AVALIAÇÃO A2
09/12 Entrega de resultados e encerramento do semestre
O TRABALHO NO LABORATÓRIO
Introdução:
Ao executar uma experiência, você deve ter conhecimento das práticas e dos processos
usuais de trabalho. Isto requer uma atenção especial, pois neste curso espera-se que
você faça mais do que repetir uma sucessão de operações indicadas. É necessário
conhecer bem o equipamento e o trabalho de laboratório para investigar com sucesso
os problemas apresentados. O sucesso de seu trabalho dependerá, em grande parte,
da sua capacidade de seguir as sugestões e conselhos do professor. Devem ser
observadas as seguintes instruções gerais, que são dadas para a sua própria segurança
e para segurança dos demais colegas.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: em pó e rasuradas (a escolher a espécie).
Equipamentos de uso comum: balança, microscópio, estufa 105ºC.
Material por grupo: espátula (1), cápsulas de porcelana (3), pinça (1), lentes de
aumento (1), béquer (4), vidro relógio (3), lâmina de vidro (2), lamínula (2), placas de
petri (3), água destilada, conta-gotas (1).
MÉTODOS:
1) Avaliação macroscópica e microscópica da droga vegetal
- Determinar as características organolépticas (cor, odor, textura, brilho) e estruturais da
droga vegetal com o material vegetal escolhido por cada grupo. Para essa análise, utilize
as lentes de aumento e pinça para auxiliar no manuseio.
- Comparar a morfologia entre partes diferentes da droga vegetal presentes no material
vegetal adquirido e faça as anotações pertinentes.
- Realizar a análise microscópica do pó e descrever as características. Adicione
pequena quantidade do pó em lâmina de vidro, se necessário, coloque 1 gota de água
destilada, cubra com a lamínula e descreva as características observadas do pó.
- Colher, por quarteamento (distribuir a droga sobre área quadrada, em quatro partes
iguais. Com a mão distribuir a droga sobre a área de modo homogêneo e rejeitar as
porções contidas em dois quadrados opostos, em uma das diagonais do quadrado), a
quantidade de amostra especificada, a partir da amostra obtida.
- Espalhá-la em camada fina sobre a superfície plana. Separar, manualmente os
materiais estranhos à droga, inicialmente a olho nu e, em seguida, com auxílio de lente
de aumento (cinco a dez vezes). Pesar o material separado e determinar sua
porcentagem com base no peso da amostra submetida ao ensaio.
- Calcular a quantidade de material estranho e comparar com valores da Farmacopeia
5ª Edição.
BUSCA ATIVA
1) Qual a importância de se realizar o controle de qualidade de drogas vegetais?
2) Qual a importância da análise microscópica e macroscópica das drogas vegetais?
3) Cite os principais problemas relacionados com drogas vegetais com alto teor de água
e materiais estranhos.
4) Calcule o teor de material estranho e de umidade na amostra vegetal avaliada.
5) Procure na Farmacopeia Brasileira a monografia da planta que foi escolhida pelo
grupo para realizar essa prática. Os dados referentes as análises realizadas são
correspondentes? Discuta os dados encontrados.
MATERIAIS
Drogas vegetais: em pó ou rasuradas (a escolher a espécie).
Solventes: água destilada, etanol p.a., solução aquosa de FeCl3 a 2%.
Equipamentos de uso comum: balança, chapa aquecedora, banho maria ou manta
aquecedora, percolador, chapa com agitador magnético.
Material por grupo: béquer de 100 mL (3), espátula (1), proveta de 100 mL (1), pipeta
de 10 mL (2), funil simples (2), algodão ou papel de filtro, papel indicador de pH, tubos
de ensaio (8), estante para tubos de ensaio (1), percolador (1), haste para filtração (1),
bastão de vidro (4), pipetas graduadas de 10 mL (1), pêra (1), argola para filtração (1),
vidro de relógio (1).
MÉTODOS
A) Preparo dos extratos vegetais
Todos os métodos extrativos devem ser realizados com a mesma droga vegetal para
comparação entre os resultados.
Obs.: Caso não seja possível realizar o método por percolação, realizar o método de
maceração dinâmica, descrito abaixo:
Maceração dinâmica: pesar 2 g da droga vegetal em um béquer, adicionar 40 mL de
etanol p.a. e deixar agitando em chapa com agitador magnético por 20 minutos. Filtrar
e anotar a coloração e o pH do extrato. Separar 5 mL do extrato em 2 tubos de ensaio.
BUSCA ATIVA
1) Diferencie extração por percolação da realizada por maceração. Exemplifique.
2) Cite como deveria ser preparada uma tintura (1:5), sabendo-se que o volume final
deve ser de 1000 mL, por maceração de 10 dias.
3) Diferencie infusão de decocção. Como são denominados os extratos obtidos a partir
destes processos extrativos? Em que casos devem ser usados o método de infusão?
Justifique.
4) É possível realizar uma extração seletiva para algumas classes de metabólitos
especiais utilizando a adição de ácido ou base? Se sim, quais as classes de metabólitos
poderiam ser extraídas com estas condições?
5) De todos métodos extrativos empregados na aula prática, qual(is) levaria ao
esgotamento dos constituintes químicos? Justifique.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: em pó ou rasuradas (a escolher a espécie).
Solventes: água destilada, etanol p.a.,
Equipamentos de uso comum: balança, chapa aquecedora, banho maria ou manta
aquecedora, percolador, chapa com agitador magnético.
Material por grupo: béquer de 100 mL (3), espátula (1), proveta de 100 mL (1), pipeta
de 10 mL (2), funil simples (2), algodão ou papel de filtro, haste para filtração (1), bastão
de vidro (4), pipetas graduadas de 10 mL (1), pêra (1), argola para filtração (1), cápsulas
de porcelana (4)
MÉTODOS:
Preparo dos derivados vegetais padronizados
Todos os derivados vegetais devem ser preparados com a mesma droga vegetal para
comparação entre os resultados.
BUSCA ATIVA
1) O que são extratos secos? Como são preparados? Qual sua importância em
formulações de fitoterápicos?
2) Se fosse realizado o ensaio de avaliação da densidade dos derivados vegetais,
extrato fluido e tintura, qual teria maior densidade e porquê?
3) Pensando no desenvolvimento de fitoterápicos pela indústria farmacêutica, qual dos
derivados padronizados seria mais vantajoso para a produção em grande escala?
Justifique.
4) Procure nas fontes de dados se há algum medicamento fitoterápico ou produto
tradicional fitoterápico com a espécie vegetal que vocês trabalharam e procure qual a
forma do derivado vegetal apresentado.
5) Em termos de estabilidade química, qual dos quatro derivados vegetais produzidos
seriam o mais estável? Porque?
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com flavonoides em pó ou rasuradas (camomila,
calêndula, arnica)
Solventes e reagentes: água destilada, etanol 70%, magnésio metálico, ácido
clorídrico, hidróxido de sódio 5%, cloreto de alumínio 5%, cloreto férrico 2%, ácido
fórmico: água: acetato de etila (10:10:80) em eluente, etanol p.a, padrão de flavonoide.
Equipamentos de uso comum: balança, chapa aquecedora, banho maria ou manta
aquecedora, cabine de ultravioleta (266nm e366nm), borrifador, cuba para eluição
cromatográfica.
Material por grupo: béquer de 100 mL (4), espátula (1), proveta de 100 mL (2), pipeta
de 10 mL (2), funil simples (2), algodão ou papel de filtro, tubos de ensaio (8), estante
para tubos de ensaio (1), haste para filtração (1), bastão de vidro (4), pipetas graduadas
de 5 e 10 mL (2), pêra (1), argola para filtração (2), vidro de relógio (1), cápsulas de
porcelana (4), cromatofolha (1 pedaço), capilares (2), papel de filtro (2), conta-gotas (2).
MÉTODOS:
A) Extração do derivado vegetal
- Pesar cerca de 2g da droga em pó ou rasurada;
- Colocarem um béquer e juntar com 40mL de etanol a70%;
-Aquecer até a ebulição em chapa aquecedora;
- Esfriar a solução;
-Filtrar em algodão para outro béquer, deixando o resíduo no béquer;
-Repetir a extração com mais 20mL de álcool 70%;
-Filtrar, juntando os filtrados
- Pipetar 5 mL de filtrado para 5 tubos de ensaio (1 tubo para o branco e 4 para
amostra) e proceder as seguintes identificações.
ATENÇÃO:NÃO desprezar o restante de volume do derivado vegetal obtido, pois será
utilizado para identificação por CCD.
BUSCA ATIVA
1) Por que o etanol 70% é utilizado como solvente extrator para flavonoides?
2) Explique o que ocorre nas reações com Shinoda, FeCl3, hidróxido de sódio e AlCl3
na presença de flavonoides. Qual a reação que se observa?
3) Desenhar o perfil cromatográfico obtido, calcular o Rf e comparar os resultados de
manchas observados. É possível comparar a diferença de Rf do composto com sua
polaridade? Justifique.
4) Comente o que é possível concluir ao comparar os resultados obtidos nos testes
cromáticos e cromatográficos.
5) A classificação dos flavonoides é feita baseando-se em quais critérios? Cite as
subclasses e suas estruturas químicas.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com taninos em pó ou rasuradas (barbatimão e
hamamelis).
Solventes e reagentes: água destilada, gelatina salgada 2%, sulfato de quinina 1%,
acetato básico de chumbo 10%, cloreto férrico 2%, Ácido clorídrico, acetato de cobre
5%.
Equipamentos de uso comum: balança, chapa aquecedora, banho maria ou manta
aquecedora.
Material por grupo: béquer de 100 mL (4), espátula (1), proveta de 100 mL (2), pipeta
de 10 mL (2), funil simples (2), algodão ou papel de filtro, tubos de ensaio (8), estante
para tubos de ensaio (1), haste para filtração (1), bastão de vidro (4), pipetas graduadas
de 5 e 10 mL (2), pêra (1), argola para filtração (2), vidro de relógio (1), cápsulas de
porcelana (4), papel de filtro (2), conta-gotas (2), palito de dente (1).
MÉTODOS:
ATENÇÃO: NÃO desprezar o restante de volume do derivado vegetal obtido, pois será
utilizado posteriormente.
BUSCA ATIVA
1) Qual o solvente empregado na extração de taninos? Porque foi utilizado este
solvente?
2) Descrever os resultados obtidos nos tubos de 1 a 5. Quais as reações químicas
justificam os resultados de teste de taninos?
3) A reação positiva de uma solução extrativa qualquer com FeCl3 é indicativa da
presença de taninos? Justifique.
4) Qual teste diferencia os taninos dos demais polifenois presentes? Justifique.
5)Qual a reação que acontece para caracterização de taninos condensados? Esse
achado também observado para taninos hidrolisáveis?
6) Comente sobre as principais características físico-químicas dos taninos
MÉTODOS:
1) Identificação de cumarinas por sublimação
- Aquecer em uma chapa aquecedora, por cerca de cinco minutos, 2 gramas da folhada
droga vegetal em um béquer.
- Cobrir obéquer com a placa de Petri ou vidro de relógio.
- Dissolver o sublimado obtido com 0,5 mL de metanol P.A.
- Em umafolha de papel filtro, com o auxílio de um capilar, pingar 5 gotas do
sublimado,de que modo a obter uma mancha de 1 cm de diâmetro aproximadamente.
- Adicionar 1 gota de solução alcoólica de KOH 5% e esperar a secagem.
- Depois de secar bem, gotejar na mesma mancha, mais 1 gota de solução alcoólica de
KOH 5% e deixar secar.
- Em seguida, colocar emexposição à radiação ultravioleta.
- Colocar gotas do sublimado em outra área do papel de filtro sem a adição do KOH
para comparação.
BUSCA ATIVA
1) Analise os perfis cromatográfico obtido para a droga vegetal. Desenhe seu perfil por
CCD, calcule o Rf, e discuta suas manchas reveladas. Qual classe de cumarinas está
presente?
2) Explique a intensificação na fluorescência das cumarinas após o tratamento com
KOH. Indique a reação química que ocorre.
3) Comente os perigos envolvidos no manuseio de frutos como o limão e o figo.
4) Comente a extração de cumarinas em meio ácido e em meio básico.
5) Na prática realizada foi utilizado um sistema de eluente pouco polar. Expliqueem que
caso isso é viável para a caracterização de cumarinas.
6) Explique porque é possível extrair as cumarinas por sublimação.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com quinonas em pó (cáscara-sagrada, frângula ou
sene).
Solventes e reagentes: éter ou outro solvente orgânico volátil, hidróxido de amônia a
10%, HCl 10%, hexano ou outro solvente orgânico, cloreto férrico 5%.
Equipamentos de uso comum: balança, banho-maria ou chapa aquecedora.
Material por grupo: béquer de 10 mL (2) e 50 mL (4), espátula (1), proveta de 10 mL
(2), pipeta de 10 mL (2), pera (1) funil simples (2), algodão ou papel de filtro, haste para
filtração (1), bastão de vidro (4), argola para filtração (2), vidro de relógio (1), papel de
filtro (2), conta-gotas (2), Pipeta de 1000 μL e ponteiras, tubo de ensaio (2), estante para
tubo de ensaio (1), funil de separação (2).
MÉTODOS
A) Identificação de antraquinonas livres
- Agitar 1 g da droga vegetal pulverizada com 3 mL de éter ou outro solvente orgânico
volátil, realizar em duplicata.
- Decantar o solvente para um tubo de ensaio;
- Repetir o procedimento e juntar o solvente no mesmo tubo;
- NÃO DESPREZAR A DROGA – ela será utilizada para as próximas reações;
- Adicionar a um dos tubos de ensaio contendo o extrato orgânico cerca de 1 mL de
Hidróxido de amônia a 10%.
- Agitar os dois tubos e comparar os resultados obtidos.
- A coloração rósea ou vermelha na fase aquosa indica a presença de antraquinonas
livres.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com cafeína em pó ou rasuradas (erva-mate, café,
chá verde, guaraná, chá-mate).
Solventes e reagentes: Diclorometano PA, padrão de cafeína (cápsula), solução de
Ácido clorídrico 0,1 M, solução padrão de cafeína em Diclorometano, hidróxido de
amônio concentrado, sulfato de sódio anidro, ácido Acético PA, diclorometano:
Ac. acético 12:1;
Equipamentos de uso comum: balança, banho-maria ou chapa aquecedora, estufa,
lâmpada UV, capela exaustora, capilares, borrifador, cuba cromatográfica, centrífuga
para tubo Falcon, vórtex, fita de pH,
Material por grupo: espátula (2), tubos Falcon de 15 e 50 mL (6), pipetas e ponteiras
para 1000 μL (1), placas cromatográficas com UV (pedaço), papel de filtro (2), funil
simples (2), béqueres de 100 mL (4), funil de separação (2), suporte para filtração e
argola (1), cápsula de porcelana (2), pipeta pasteur (2), béqueres de 25 mL (2),
MÉTODOS
A) Extração da cafeína
Realizar o procedimento com duas drogas vegetais para comparação.
-Colocar no tubo Falcon de 15 mL cerca de 1,5 g de pó da amostra a ser extraída;
- Acrescentar HCl 0,1 M até a marca de 10 mL e deixar agitar vigorosamente em vórtex
por 1 min;
-Centrifugar por 5 min a 3000 rpm
- Retirar 4 mL do sobrenadante com auxílio de pipeta e colocar em um béquer de 25
mL;
- Adicionar 5 a 7 gotas de hidróxido de amônio concentrado no filtrado até chegar em
pH entre 9 e 11 (verificar com auxílio de fitas indicativas);
- Transferir a solução basificada do béquer para tubo Falcon de 15 mL já contendo 5 mL
de diclorometano;
- Agitar vigorosamente em vórtex por 1 minuto e deixar em repouso para separação das
fases;
- Desprezar a fase superior aquosa e recolher a fase orgânica inferior, filtrando sob
sulfato de sódio anidro em béquer;
- Transferir o filtrado para cápsula de porcelana tarada e evaporar todo o solvente em
chapa aquecedora.
- Calcular o rendimento da cafeína extraída.
Rf – Fator de retenção
Da – distância percorrida pela amostra
Dfm – Distância percorrida pela fase móvel
BUSCA ATIVA
1)Forneça a função dos reagentes e solventes na marcha química para isolamento da
cafeína.
2)Forneça as reações químicas ocorridas ao longo do processo.
3)Discuta a basicidade de cada átomo de nitrogênio na molécula de cafeína. Qual é o
mais básico? Por quê?
4)Se nas sementes de guaraná encontra-se, além da cafeína, a teobromina, em
pequena concentração, por que a cafeína é extraída seletivamente com a marcha
química utilizada nesta prática?
AULA PRÁTICA 09:IDENTIFICAÇÃO QUÍMICA DE ALCALOIDES
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com alcaloide em pó ou rasuradas (jaborandi, boldo
ou quina).
Solventes e reagentes: solução de HCl 1%, hidróxido de amônio a 10%, clorofórmio
ou diclorometano, reagente de Mayer, Bertrand, Dragendorff e Bouchardat
Equipamentos de uso comum: balança, banho-maria ou chapa aquecedora, estufa,
capela exaustora, algodão.
Material por grupo: espátula (2), pipetas e ponteiras para 1000 μL (1), proveta de 100
mL (2), papel de filtro (2), funil simples (2), béqueres de 100 mL (4), funil de separação
(2), suporte para filtração e argola (1), cápsula de porcelana (2), pipeta pasteur (2),
béqueres de 25 mL (2), lâminas de vidro (4)
MÉTODOS
-Colocar 1 g da droga vegetal em um béquer.
- Adicionar 30 mL de solução de HCL 1%.
- Aquecer a mistura brandamente por 3 minutos.
- Esfriar e filtrar em algodão para um béquer.
- Alcalinizar o filtrado com solução de hidróxido de amônio a 10% (verificar com fita de
pH).
- Transferir a solução alcalinizada para o funil de separação.
- Extrair o filtrado alcalinizado com 2 porções de 3 mL de clorofórmio ou diclorometano.
- Separar as fases aquosa e orgânica;
- Evaporar a fase orgânica em cápsula na chapa aquecedora.
- Redissolver o resíduo resultante em 0,5 mL de HCL 1%.
- Pegar 4 lâminas de microscopia limpas e em cada uma delas colocar uma gota da
solução ácida obtida.
- Ao lado da gota da solução ácida, colocar uma gota de um dos reativos (Mayer,
Bertrand, Dragendorff e Bouchardat).
- Unir as duas gotas com um bastão de vidro;
- Observar e anotar os resultados.
BUSCA ATIVA
1) Explique a escolha dos solventes das extrações relacionadas às características
químicas.
2) Qual o fundamento químico das reações de identificação de flavonoides?
3) Descreva através de reações químicas, passo a passo de todas as etapas realizadas
na prática.
4) Como seria possível a diferenciação entre alcaloides e metilxantinas? Justifique.
MATERIAIS:
Drogas vegetais: drogas vegetais com saponinas em pó (quilaia, alcaçuz, saboeira ou
salsaparrilha).
Solventes e reagentes:água deionizada.
Equipamentos de uso comum: balança, banho-maria, chapa aquecedora, algodão.
Material por grupo: espátula (2), proveta de 100 mL (2), papel de filtro (2), funil simples
(2), béqueres de 50 mL (4), suporte para filtração e argola (1), balão volumétrico de 100
mL (2), pipeta graduada de 10 mL (2), pêra (1), tubos de ensaio (10), suporte para tubo
de ensaio (1), bastão de vidro (2).
MÉTODOS
A) Extração das saponinas
- Pesar exatamente 0,50g da droga vegetal pulverizada e colocar em um béquer;
- Adicionar 50 mL de água destilada e levar à fervura por 5 minutos;
- Esfriar, decantar o extrato aquoso e filtrar em algodão para um balão volumétrico de
40 mL e manter o resíduo no béquer;
- Repetir a extração com 20 mL de água destilada só até o início da fervura, esfriar e
filtrar os extratos aquosos para o balão volumétrico até completar o volume (atenção ao
menisco).
Logo o índice de espuma, isto é, a diluição referida a 1,0 g de droga vegetal, será de
1:500 ou o índice de espuma do alcaçuz é de 500.
BUSCA ATIVA
1)Porque a extração de saponinas é feita com água destilada e em meio neutro?
2)Qual deve ser o procedimento se não houver a formação de espuma nos tubos
suficiente para dar um anel de 1,0 cm de altura? E se todos os tubos apresentarem
anéis de espuma com mais de 1,0 cm de altura?
3)Analise a seguinte situação: O índice de espuma de uma amostra de ginseng do
fabricante X foi igual a 300 e o índice de espuma de uma amostra de ginseng do
fabricante Y foi de 2500. O que você conclui sobre a qualidade destas amostras de
ginseng?
4)Desenhe a fórmula estrutural das saponinas predominantes em raízes de alcaçuz e
salsaparrilha.
5)Comente sobre os métodos de caracterização de saponinas.
AULA PRÁTICA 11: CONTROLE DE QUALIDADE DE ÓLEO ESSENCIAL E
ANÁLISE FITOQUÍMICA
MATERIAIS:
Drogas vegetais: cravo-da-índia, essência de cravo da índia.
Solventes e reagentes:água deionizada, solução saturada de cloreto de sódio
Etanol, Cloreto férrico 10%, Solução saturada de hidróxido de cálcio e Clorofórmio,
acetato de etila: tolueno (7:93) ou acetato de etila: hexano (10:90), vanilina etanólica 2%
e ácido sulfúrico etanólico 10%, padrão de eugenol.
Equipamentos de uso comum: balança, banho-maria, chapa aquecedora, algodão,
borrifador, capilares.
Material por grupo: espátula (2), proveta de 10 mL (2), papel de filtro (2), funil simples
(2), béqueres de 50 mL (4), suporte para filtração e argola (1), balão volumétrico de 100
mL (2), pipeta graduada de 5mL (2), pêra (1), tubos de ensaio (4), suporte para tubo de
ensaio (1), bastão de vidro (2), papel de filtro (2), cromatoplaca (1)
MÉTODOS
A) Pesquisa de falsificação pelo álcool
Agitar em uma proveta, 5ml de essência de cravo e igual volume de solução saturada
de cloreto de sódio. Depois de repouso conveniente, os dois líquidos imiscíveis
separados devem conservar os mesmos volumes iniciais. Se for observado contração
do volume de essência, esta revelará aproximadamente a quantidade de álcool
adicionada.
B) Óleos e gorduras
Depositar 2 gotas de essência em um pedaço de papel de filtro. Evaporar em estufa
aquecida 100° por 20 a 30 min ou em chapa aquecedora (cuidado para não queimar).
A essência deve evaporar-se por completo sem deixar mancha translúcida permanente.
As essências falsificadas com óleos e gorduras mancham o papel.
BUSCA ATIVA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS