Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Elaboração/Revisão
Prof. Dr. Luiz Alberto Lira Soares (Coordenador)
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Farm. Ewelyn C. F. dos Santos
Farm. Eloiza M. C. Souza
Farm. Janaina C. B. Machado
Farm. Wliana A. V. da Silva
Farm. Joyce C. da Silva
RECIFE, 2023
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
SUMÁRIO
O laboratório possui substâncias químicas, portanto é perigoso, sendo necessário ter CAUTELA e
ATENÇÃO ao realizar um experimento.
Além disso, as normas abaixo devem ser seguidas e estendidas a todos os ambientes do laboratório:
1. Caso ocorra acidente com ácido ou outro produto químico, lave o local com água abundante.
2. LEIA atentamente o rótulo dos reagentes/solventes antes de utilizar.
3. NÃO jogue soluções/materiais sólidos na pia, deve-se descartar em recipiente com finalidade
estabelecida.
4. Não gaste reagentes e soluções sem necessidade.
5. Observe se as vidrarias estão limpas, antes de utilizar.
6. NUNCA pese material diretamente na balança, use papel manteiga.
7. NÃO devolva ao frasco a solução restante, pode contaminar o conteúdo.
8. Só utilize água destilada nos experimentos.
9. Não trabalhe com material danificado, especialmente se for de vidro.
10. Feche os frascos das soluções ou reagentes, principalmente os que forem voláteis e
inflamáveis.
11. Lave as mãos ao sair do laboratório.
12. NUNCA pipete com a boca as soluções ou líquidos.
13. NUNCA adicione água a uma solução de ácido ou base concentrada para diluir. SEMPRE
adicione tais soluções à água.
14. Não pipete diretamente de frascos de soluções e solventes, separe alíquotas em béqueres para
realizar pipetagem.
15. LEIA ATENTAMENTE O ROTEIRO DE AULA PRÁTICA.
16. Anote todos os resultados obtidos relacionando sempre a teoria à prática.
17. Consulte o professor quando surgirem dúvidas e avise-o caso ocorra algum acidente, por
menor que seja.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS
OBJETIVO: Proporcionar ao discente o conhecimento de vidrarias e equipamentos que serão utilizados nas
aulas práticas de Farmacognosia, levando-o a realizar a associação dos mesmos com sua função e aplicação.
VIDRARIAS
9
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
40
EQUIPAMENTOS
N. Equipamento Nome Finalidade/Aplicação
6
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
10
11
12
13
14
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
15
16
17
18
19
20
21
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
TREINAMENTO DE LABORATÓRIO
1. Balanças
Uso:
• Ligar 30 min antes do uso para aquecimento e estabilização (mais modernas só deixam usar após
aquecimento próprio);
• Colocar em lugar sem trepidação;
• Aferir e verificar o nivelamento;
• Limpeza após o uso;
• Nunca pesar diretamente na balança;
• Atentar para o peso mínimo e máximo da balança.
Tipos:
• Semi-analítica: maiores massas (possui menor precisão);
• Analítica: número de casas decimais (4 ou 5 casas, maior precisão).
Importante em laboratórios de ensino e pesquisa, farmácias de manipulação, indústrias, etc.: Ler os POPs e
Anotar o uso no logbook.
2. Pipetagem
Tipos:
• Pipetas graduadas: medição de volumes variáveis, menor precisão;
• Pipetas volumétricas: medição de volume exato, maior precisão de medida.
• Pipetas automáticas: volume fixo e volume variável (0,1 a 10000 mL).
Aferição de menisco: Observem que a superfície do líquido tem um formato curvo, é o que denominamos
de menisco. A aferição do menisco da maneira correta é realizada pela parte de baixo do menisco. Deve
ser realizada na linha do olhar.
Pipetagem correta: Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco; utilizar a pipeta
sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para desprezar o líquido); o fluxo do líquido deve ser
contínuo.
ETAPA PRÁTICA: REALIZAR PIPETAGEM PARA BALÃO VOLUMÉTRICO E AFERIR MENISCO NO BV.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento: Realizar a técnica de quarteamento, utilizando cerca de 5 g de amostra. Espalhar uma fina
camada sobre papel de ofício. Os materiais estranhos às amostras devem ser separados manualmente
(auxílio de pinça), inicialmente a olho nu (3 vezes) e por fim pesado. Com base no peso da amostra submetida
ao ensaio, calcular a percentagem de matéria estranha em porcentagem de massa.
Resultado:
Análise Quantidade de droga Peso da matéria estranha % de matéria
vegetal (g) (g) estranha
1
2
3
Média
DP
DPR%
Determinação de umidade
Balança de infravermelho
Materiais Necessários: Equipamento (Balança de IV); Prato para amostra; Amostra; Espátula.
Análise granulométrica
Materiais Necessários: Equipamento (Tamisador); tamises com diferentes aberturas de malha (µm); Pincéis;
Balança; Espátula; Béquer.
OBSERVAÇÕES:
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
MÉTODOS EXTRATIVOS
PARTE EXPERIMENTAL
Maceração
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL); Funil
(1); Proveta (50 mL); Algodão; Etiqueta.
Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer;
✓ Medir 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) e transferir para o erlenmeyer;
✓ Deixar macerando aproximadamente 15 minutos;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para um erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.
Infusão
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL - 2); Funil
(1); Proveta (50 mL); Vidro de relógio (1); Algodão; Etiqueta.
Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer 1;
✓ Medir 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) e transferir para o erlenmeyer 2;
✓ Levar a chapa aquecedora e aguardar ebulição;
✓ Com cuidado, transferir o solvente para o erlenmeyer 1;
✓ Aguardar o tempo necessário para extração – 15 minutos, tampando com vidro de relógio;
✓ Aguardar resfriamento;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para o erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.
Decocção
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL - 2); Funil
(1); Proveta (50 mL); Algodão; Etiqueta.
Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) ao erlenmeyer;
✓ Levar o erlenmeyer à chapa aquecedora;
✓ Aguardar o solvente entrar em ebulição, e a partir da ebulição extrair por 5 minutos;
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
✓ Aguardar resfriamento;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para o erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
ESPECTROFOTOMETRIA
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Espectrofotômetro (Varredura ou Pontual); Cubetas de Quartzo; Papel macio para
limpeza da cubeta; Frasco de descarte da aula prática; Água destilada; Béquer (3); Pipeta de Pasteur (3);
Pipeta volumétrica (1, 2 e 3mL - 3); Balões volumétricos (20 e 25 mL - 3); Frasco âmbar (3); Extrato vegetal
hidroalcoólico; reagente de Folin-Ciocalteu; Solução de carbonato de sódio a 5,0%.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Anotar no logbook.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
CROMATOGRAFIA
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Extrato hidroalcoólico; Cápsula de porcelana (1); Pipeta de Pasteur (1); Chapa
aquecedora; Metanol; Papel de filtro (3); Placas de Petri (3); Borrifador; Béquer (3); Reveladores (cloreto de
alumínio, cloreto férrico, vanilina clorídrica); Padrões (rutina, ácido gálico, catequina; todos previamente
preparados em metanol); Eppendorfs (3); Capilar; Régua (3); Lápis (3); Placas de Cromatografia de Camada
Delgada (3).
Procedimento:
✓ Transferir cerca de 1 mL do extrato (com pipeta de Pasteur) para uma cápsula de porcelana;
✓ Evaporar em chapa aquecedora;
✓ Ressuspender com 1 mL metanol e transferir para o eppendorf.
✓ Aplicar amostra e padrão na placa com auxílio de capilar;
✓ Desenvolver o cromatograma em béquer saturado com a fase móvel previamente utilizando o papel de
filtro;
✓ Sistema cromatográfico:
✓ Fase estacionária – gel de sílica 60 F254;
✓ Fase móvel – acetato de etila: ácido fórmico: água (90:5:5, v/v/v).
✓ Derivatizar;
✓ Documentar e analisar (bandas e Rfs).
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Anotar no logbook.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
CUMARINAS
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Etanol 50%; Proveta
(25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio; Solução
alcoólica de KOH 10%; Pipeta de Pasteur; Câmara de Luz UV.
Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal em um béquer e transferir para um Erlenmeyer;
✓ Adicionar 20 mL de etanol 50%;
✓ Extrair por decocção em chapa aquecedora por 5 min, utilizar vidro de relógio para tampar o Erlenmeyer;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de algodão para dois tubos de ensaio;
✓ Adicionar a um dos tubos com o extrato obtido cerca de 5 gotas de solução alcoólica de KOH 10%;
✓ Observar na luz UV no comprimento de onda de 254 nm.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
FLAVONOIDES
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Papel manteiga; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL);
Etanol 70%; Proveta (25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de
ensaio; Pipeta graduada (3 mL); Solução de Cloreto de Alumínio 5%; Pipeta de Pasteur; Câmara de Luz UV.
Procedimento:
Preparação do extrato hidroalcóolico a 50%
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em papel manteiga, transferir para erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de etanol a 50% (v/v);
✓ Levar a chapa aquecedora, por um período de 5 min;
✓ Deixar esfriar;
✓ Filtrar com o auxílio de funil e algodão para outro erlenmeyer;
✓ Adicionar 3 mL do extrato obtido em dois tubos de ensaio, diluir com 6 mL de etanol 50%;
✓ Adicionar 1 mL de solução de AlCl3 a 5% ao tubo 2 e observar sob a luz ultravioleta.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
TANINOS
PARTE EXPERIMENTAL
Espécie utilizada pelo grupo: _________________________________________
Método extrativo: ___________________________________________________
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Papel manteiga; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL);
Água destilada; Proveta (25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos
de ensaio; Pipeta graduada (2 mL); Solução etanólica de cloreto férrico a 1%; Pipeta de Pasteur; Solução de
gelatina a 2%.
Procedimento:
Preparação do extrato hidroalcóolico a 70%
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal em papel manteiga, transferir para erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de água destilada (v/v);
✓ Levar a chapa aquecedora, por um período de 5 min;
✓ Deixar esfriar;
✓ Filtrar com o auxílio de funil e algodão para um tubo de ensaio;
✓ Transferir 2 mL do extrato para o tubo de ensaio 1 (Branco);
✓ Transferir 2 mL do extrato para os tubos de ensaio 2 e 3 (Amostra) e 2 mL de água destilada;
✓ Adicionar 2 gotas de solução etanólica de cloreto férrico a 1,0% ao tubo 2;
✓ Adicionar 5 gotas de solução de gelatina a 2,0% ao tubo 3, agitar e deixar em repouso;
✓ Verificar o desenvolvimento de coloração.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
QUINONAS
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Etanol 50%; Hexano;
Proveta (25/50 mL); Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio com tampa; Pipeta
graduada (3 e 5 mL); Solução de hidróxido de amônio 10%; Solução de ácido clorídrico 5%; Pipeta de
Pasteur.
Procedimento:
Reação de Bornträger direta
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em um béquer, transferir para Erlenmeyer, adicionar 25 mL de etanol 50%;
✓ Levar a chapa aquecedora, por 5 min;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de funil para tubos de ensaio;
✓ Transferir 5 mL do extrato para o tubo de ensaio 1 (Branco) e 2 (Amostra);
✓ Adicionar 5 mL de solução de hidróxido de amônio 10% ao tubo 2;
✓ Verificar o desenvolvimento de coloração.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
Cuidado ao manipular o ácido (HCl), evitando, assim, acidentes envolvendo queimaduras químicas.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
SAPONINAS
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Água destilada;
Proveta (25/50 mL); Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio com tampa; Pipeta
graduada (1 a 9 mL); Pipeta de Pasteur.
Procedimento:
Teste de espuma
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em um béquer, transferir para Erlenmeyer, adicionar 20 mL de água destilada
e levar a chapa aquecedora, por 5 min (usar vidro de relógio - tampa);
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de funil para tubo de ensaio, aproximadamente 5 mL;
✓ Agitar verticalmente e vigorosamente o tubo por 1 minuto;
✓ Marcar com caneta a altura da espuma, e observar novamente após 15 minutos.
Teste Afrosimétrico
✓ Pesar 3 g da droga vegetal em papel manteiga e transferir para erlenmeyer de 250 mL;
✓ Adicionar 100 mL de água destilada e proceder a extração em chapa aquecedora por 15 min (usar vidro
de relógio para tampar);
✓ Resfriar, filtrar e aferir o volume para 100 mL;
✓ Distribuir o volume do extrato obtido em 10 tubos de ensaio com tampa, em série sucessiva de 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 mL, e ajustar o volume em cada tudo para 10 mL com água;
✓ Tampar os tubos e agitá-los com movimentos verticais por 15 segundos, com duas agitações por segundo;
✓ Deixar em repouso por 15 min e medir a altura da espuma;
✓ Calcular o índice de espuma e observar a monografia da espécie na Farmacopeia.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
PRÁTICA DEMONSTRATIVA
Materiais Necessários: Droga vegetal; Xileno; Pipeta (0,5 mL); Sulfato de sódio anidro; Aparelho de
Clevenger; Manta aquecedora; Água destilada; Gelo.
Procedimento:
✓ Reduzir a droga vegetal a pó;
✓ Utilizar balão fundo redondo de 250 (ou 500) mL contendo 100 (ou 300) mL de água como líquido de
destilação e 0,5 mL de xileno no tubo graduado do aparelho;
✓ Proceder imediatamente à extração do óleo essencial, a partir de 10 g da droga;
✓ Destilar por 2 horas;
✓ Ao final, desligar a água do condensador, porém continuar destilando até que todo conteúdo aderido às
paredes do condensador se junte ao óleo recolhido no tubo graduado;
✓ Reiniciar o fluxo de água e destilar por mais 10 minutos;
✓ Medir o volume e expressar o rendimento por 100 g de droga (v/p).
✓ Observar formação do óleo.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)
ALCALOIDES
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Solução de ácido
sulfúrico (H2SO4) a 1% (v/v); Proveta (25/50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro;
Algodão; Tubos de ensaio; Pipeta de Pasteur; Placa de poço de porcelana; Reagente Dragendorff; Reagente
Mayer; Reagente Wagner/Bouchardat; Reagente Bertrand;
Procedimento:
✓ Pesar 2 g da droga vegetal em papel manteiga e transferir para um Erlenmeyer;
✓ Adicionar 20 mL de solução de ácido sulfúrico 1% (v/v);
✓ Extrair por decocção em chapa aquecedora por 3 min, utilizar vidro de relógio para tampar;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de algodão para Erlenmeyer;
✓ Com pipeta Pasteur, transferir algumas gotas do extrato em todas as cavidades da lâmina, identificando
como branco e amostra sempre;
✓ Adicionar 1 gota de cada reagente às cavidades da placa correspondentes a amostra;
✓ Verificar se houve formação de precipitado e documentar.
OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.