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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências da Saúde


Departamento de Ciências Farmacêuticas

Manual de Aulas Práticas


Disciplina: Farmacognosia (FA627)
20ª edição

Elaboração/Revisão
Prof. Dr. Luiz Alberto Lira Soares (Coordenador)
Profa. Dra. Magda R. A. Ferreira
Farm. Ewelyn C. F. dos Santos
Farm. Eloiza M. C. Souza
Farm. Janaina C. B. Machado
Farm. Wliana A. V. da Silva
Farm. Joyce C. da Silva

RECIFE, 2023
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina de Farmacognosia (FA627)

SUMÁRIO

NORMAS DE BIOSSEGURANÇA DA DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA 3


VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS 4
TREINAMENTO DE LABORATÓRIO 11
CONTROLE DE QUALIDADE DA DROGA VEGETAL 12
MÉTODOS EXTRATIVOS 13
ESPECTROFOTOMETRIA 15
CROMATOGRAFIA 16
CUMARINAS 17
FLAVONOIDES 18
TANINOS 19
QUINONAS 20
SAPONINAS 21
TERPENOS/ ÓLEOS VOLÁTEIS 22
ALCALOIDES 23
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Disciplina de Farmacognosia (FA627)

NORMAS DE BIOSSEGURANÇA DA DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA

Antes de iniciar as atividades no Laboratório de Farmacognosia (UFPE) é extremamente importante


permanecer atento às normas gerais de CONDUTA e SEGURANÇA.

O laboratório possui substâncias químicas, portanto é perigoso, sendo necessário ter CAUTELA e
ATENÇÃO ao realizar um experimento.

O jaleco é de uso OBRIGATÓRIO.


O uso de máscara é OBRIGATÓRIO.
SEMPRE utilizar sapato fechado (tênis).
EVITAR brincadeiras.

Além disso, as normas abaixo devem ser seguidas e estendidas a todos os ambientes do laboratório:
1. Caso ocorra acidente com ácido ou outro produto químico, lave o local com água abundante.
2. LEIA atentamente o rótulo dos reagentes/solventes antes de utilizar.
3. NÃO jogue soluções/materiais sólidos na pia, deve-se descartar em recipiente com finalidade
estabelecida.
4. Não gaste reagentes e soluções sem necessidade.
5. Observe se as vidrarias estão limpas, antes de utilizar.
6. NUNCA pese material diretamente na balança, use papel manteiga.
7. NÃO devolva ao frasco a solução restante, pode contaminar o conteúdo.
8. Só utilize água destilada nos experimentos.
9. Não trabalhe com material danificado, especialmente se for de vidro.
10. Feche os frascos das soluções ou reagentes, principalmente os que forem voláteis e
inflamáveis.
11. Lave as mãos ao sair do laboratório.
12. NUNCA pipete com a boca as soluções ou líquidos.
13. NUNCA adicione água a uma solução de ácido ou base concentrada para diluir. SEMPRE
adicione tais soluções à água.
14. Não pipete diretamente de frascos de soluções e solventes, separe alíquotas em béqueres para
realizar pipetagem.
15. LEIA ATENTAMENTE O ROTEIRO DE AULA PRÁTICA.
16. Anote todos os resultados obtidos relacionando sempre a teoria à prática.
17. Consulte o professor quando surgirem dúvidas e avise-o caso ocorra algum acidente, por
menor que seja.
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VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS

OBJETIVO: Proporcionar ao discente o conhecimento de vidrarias e equipamentos que serão utilizados nas
aulas práticas de Farmacognosia, levando-o a realizar a associação dos mesmos com sua função e aplicação.

VIDRARIAS

N. Vidraria Nome Finalidade/Aplicação

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EQUIPAMENTOS
N. Equipamento Nome Finalidade/Aplicação

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TREINAMENTO DE LABORATÓRIO

1. Balanças

Uso:
• Ligar 30 min antes do uso para aquecimento e estabilização (mais modernas só deixam usar após
aquecimento próprio);
• Colocar em lugar sem trepidação;
• Aferir e verificar o nivelamento;
• Limpeza após o uso;
• Nunca pesar diretamente na balança;
• Atentar para o peso mínimo e máximo da balança.

Tipos:
• Semi-analítica: maiores massas (possui menor precisão);
• Analítica: número de casas decimais (4 ou 5 casas, maior precisão).

Importante em laboratórios de ensino e pesquisa, farmácias de manipulação, indústrias, etc.: Ler os POPs e
Anotar o uso no logbook.

ETAPA PRÁTICA: PESAR INDIVIDUALMENTE UM GRAMA DE DROGA VEGETAL.

2. Pipetagem

Tipos:
• Pipetas graduadas: medição de volumes variáveis, menor precisão;
• Pipetas volumétricas: medição de volume exato, maior precisão de medida.
• Pipetas automáticas: volume fixo e volume variável (0,1 a 10000 mL).

Aferição de menisco: Observem que a superfície do líquido tem um formato curvo, é o que denominamos
de menisco. A aferição do menisco da maneira correta é realizada pela parte de baixo do menisco. Deve
ser realizada na linha do olhar.

Pipetagem correta: Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco; utilizar a pipeta
sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para desprezar o líquido); o fluxo do líquido deve ser
contínuo.

ETAPA PRÁTICA: REALIZAR PIPETAGEM PARA BALÃO VOLUMÉTRICO E AFERIR MENISCO NO BV.
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CONTROLE DE QUALIDADE DA DROGA VEGETAL

OBJETIVO: Estabelecer parâmetros físico-químicos na análise de droga vegetal.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Determinação de matéria estranha


Materiais Necessários: Droga vegetal; Papel ofício (1); Béquer (2); Espátula (1); Pinça (1); Régua (1).

Procedimento: Realizar a técnica de quarteamento, utilizando cerca de 5 g de amostra. Espalhar uma fina
camada sobre papel de ofício. Os materiais estranhos às amostras devem ser separados manualmente
(auxílio de pinça), inicialmente a olho nu (3 vezes) e por fim pesado. Com base no peso da amostra submetida
ao ensaio, calcular a percentagem de matéria estranha em porcentagem de massa.

Resultado:
Análise Quantidade de droga Peso da matéria estranha % de matéria
vegetal (g) (g) estranha
1
2
3
Média
DP
DPR%

Determinação de umidade
Balança de infravermelho
Materiais Necessários: Equipamento (Balança de IV); Prato para amostra; Amostra; Espátula.

Análise granulométrica
Materiais Necessários: Equipamento (Tamisador); tamises com diferentes aberturas de malha (µm); Pincéis;
Balança; Espátula; Béquer.

Procedimento: Pesar cerca de 25 g da amostra (dependendo da natureza do material, densidade do pó ou


grânulo e do diâmetro dos tamises a serem utilizados). Escolher as malhas a serem utilizadas de acordo com
a amostra, e pesar os tamises vazios. Colocar os tamises no aparelho em ordem decrescente e por último a
base coletora. Transferir a amostra para o tamis superior, distribuindo uniformemente o pó. Tampar o
conjunto. Acionar o aparelho, por cerca de 15 minutos, com vibração adequada. Após o término deste tempo,
pesar os tamises e o coletor, cuidadosamente para que não haja perda de material. Calcular o percentual
retido em cada tamis.

O resultado encontrado deverá ser comparado com as monografias oficiais.

OBSERVAÇÕES:
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.
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MÉTODOS EXTRATIVOS

OBJETIVO: Aplicar os conhecimentos adquiridos em sala, realizando a comparação entre os métodos


extrativos convencionais, observando a finalidade de cada método.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Maceração
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL); Funil
(1); Proveta (50 mL); Algodão; Etiqueta.

Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer;
✓ Medir 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) e transferir para o erlenmeyer;
✓ Deixar macerando aproximadamente 15 minutos;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para um erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.

Infusão
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL - 2); Funil
(1); Proveta (50 mL); Vidro de relógio (1); Algodão; Etiqueta.

Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer 1;
✓ Medir 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) e transferir para o erlenmeyer 2;
✓ Levar a chapa aquecedora e aguardar ebulição;
✓ Com cuidado, transferir o solvente para o erlenmeyer 1;
✓ Aguardar o tempo necessário para extração – 15 minutos, tampando com vidro de relógio;
✓ Aguardar resfriamento;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para o erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.

Decocção
Materiais Necessários: Droga vegetal; Etanol 70%; Balança; Espátula; Erlenmeyer (100 ou 125 mL - 2); Funil
(1); Proveta (50 mL); Algodão; Etiqueta.

Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal triturada em um béquer e transferir para o erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de solvente (etanol 70%, v/v) ao erlenmeyer;
✓ Levar o erlenmeyer à chapa aquecedora;
✓ Aguardar o solvente entrar em ebulição, e a partir da ebulição extrair por 5 minutos;
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✓ Aguardar resfriamento;
✓ Filtrar em algodão, com auxílio de um funil para o erlenmeyer;
✓ Etiquetar e armazenar em geladeira.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao pesar os materiais, limpar a balança após o uso.

Anotar no logbook da balança.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.
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ESPECTROFOTOMETRIA

OBJETIVO: Compreender a técnica de espectrofotometria no âmbito da Farmacognosia.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Espectrofotômetro (Varredura ou Pontual); Cubetas de Quartzo; Papel macio para
limpeza da cubeta; Frasco de descarte da aula prática; Água destilada; Béquer (3); Pipeta de Pasteur (3);
Pipeta volumétrica (1, 2 e 3mL - 3); Balões volumétricos (20 e 25 mL - 3); Frasco âmbar (3); Extrato vegetal
hidroalcoólico; reagente de Folin-Ciocalteu; Solução de carbonato de sódio a 5,0%.

Procedimento: Ligar o espectrofotômetro 30 minutos antes da utilização.

Preparo da Solução Amostra:


✓ Do extrato hidroalcóolico, obtida na aula anterior, pipetar 2 mL para balão volumétrico de 25 mL (Solução
Mãe) e aferir o volume com água;
✓ Pipetar alíquotas de 1, 2 e 3 mL da Solução Mãe, para balões de 25 mL;
✓ Adicionar 0,5 mL de Folin-Ciocalteu;
✓ Adicionar 10 mL de água;
✓ Aferir o volume com solução de Na2CO3 a 5,0%;
✓ Transferir o volume para frascos âmbar e aguardar 5 minutos para leitura em espectrofotômetro;
✓ Utilizar como Branco: água destilada.
✓ Leitura em espectrofotômetro (DEMONSTRATIVO).
✓ Anotar as absorvâncias obtidas.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao pesar os materiais, limpar a balança após o uso.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.

Anotar no logbook.
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CROMATOGRAFIA

OBJETIVO: Compreender a técnica de cromatografia no âmbito da Farmacognosia.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Extrato hidroalcoólico; Cápsula de porcelana (1); Pipeta de Pasteur (1); Chapa
aquecedora; Metanol; Papel de filtro (3); Placas de Petri (3); Borrifador; Béquer (3); Reveladores (cloreto de
alumínio, cloreto férrico, vanilina clorídrica); Padrões (rutina, ácido gálico, catequina; todos previamente
preparados em metanol); Eppendorfs (3); Capilar; Régua (3); Lápis (3); Placas de Cromatografia de Camada
Delgada (3).

Procedimento:
✓ Transferir cerca de 1 mL do extrato (com pipeta de Pasteur) para uma cápsula de porcelana;
✓ Evaporar em chapa aquecedora;
✓ Ressuspender com 1 mL metanol e transferir para o eppendorf.
✓ Aplicar amostra e padrão na placa com auxílio de capilar;
✓ Desenvolver o cromatograma em béquer saturado com a fase móvel previamente utilizando o papel de
filtro;
✓ Sistema cromatográfico:
✓ Fase estacionária – gel de sílica 60 F254;
✓ Fase móvel – acetato de etila: ácido fórmico: água (90:5:5, v/v/v).
✓ Derivatizar;
✓ Documentar e analisar (bandas e Rfs).

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.

Anotar no logbook.
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CUMARINAS

OBJETIVO: Detectar a presença de cumarinas em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Etanol 50%; Proveta
(25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio; Solução
alcoólica de KOH 10%; Pipeta de Pasteur; Câmara de Luz UV.

Procedimento:
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal em um béquer e transferir para um Erlenmeyer;
✓ Adicionar 20 mL de etanol 50%;
✓ Extrair por decocção em chapa aquecedora por 5 min, utilizar vidro de relógio para tampar o Erlenmeyer;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de algodão para dois tubos de ensaio;
✓ Adicionar a um dos tubos com o extrato obtido cerca de 5 gotas de solução alcoólica de KOH 10%;
✓ Observar na luz UV no comprimento de onda de 254 nm.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
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FLAVONOIDES

OBJETIVO: Detectar a presença de flavonoides em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Papel manteiga; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL);
Etanol 70%; Proveta (25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de
ensaio; Pipeta graduada (3 mL); Solução de Cloreto de Alumínio 5%; Pipeta de Pasteur; Câmara de Luz UV.

Procedimento:
Preparação do extrato hidroalcóolico a 50%
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em papel manteiga, transferir para erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de etanol a 50% (v/v);
✓ Levar a chapa aquecedora, por um período de 5 min;
✓ Deixar esfriar;
✓ Filtrar com o auxílio de funil e algodão para outro erlenmeyer;
✓ Adicionar 3 mL do extrato obtido em dois tubos de ensaio, diluir com 6 mL de etanol 50%;
✓ Adicionar 1 mL de solução de AlCl3 a 5% ao tubo 2 e observar sob a luz ultravioleta.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
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TANINOS

OBJETIVO: Detectar a presença de taninos em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL
Espécie utilizada pelo grupo: _________________________________________
Método extrativo: ___________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Papel manteiga; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL);
Água destilada; Proveta (25 ou 50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos
de ensaio; Pipeta graduada (2 mL); Solução etanólica de cloreto férrico a 1%; Pipeta de Pasteur; Solução de
gelatina a 2%.

Procedimento:
Preparação do extrato hidroalcóolico a 70%
✓ Pesar 0,5 g da droga vegetal em papel manteiga, transferir para erlenmeyer;
✓ Adicionar 25 mL de água destilada (v/v);
✓ Levar a chapa aquecedora, por um período de 5 min;
✓ Deixar esfriar;
✓ Filtrar com o auxílio de funil e algodão para um tubo de ensaio;
✓ Transferir 2 mL do extrato para o tubo de ensaio 1 (Branco);
✓ Transferir 2 mL do extrato para os tubos de ensaio 2 e 3 (Amostra) e 2 mL de água destilada;
✓ Adicionar 2 gotas de solução etanólica de cloreto férrico a 1,0% ao tubo 2;
✓ Adicionar 5 gotas de solução de gelatina a 2,0% ao tubo 3, agitar e deixar em repouso;
✓ Verificar o desenvolvimento de coloração.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
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QUINONAS

OBJETIVO: Detectar a presença de quinonas em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Etanol 50%; Hexano;
Proveta (25/50 mL); Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio com tampa; Pipeta
graduada (3 e 5 mL); Solução de hidróxido de amônio 10%; Solução de ácido clorídrico 5%; Pipeta de
Pasteur.

Procedimento:
Reação de Bornträger direta
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em um béquer, transferir para Erlenmeyer, adicionar 25 mL de etanol 50%;
✓ Levar a chapa aquecedora, por 5 min;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de funil para tubos de ensaio;
✓ Transferir 5 mL do extrato para o tubo de ensaio 1 (Branco) e 2 (Amostra);
✓ Adicionar 5 mL de solução de hidróxido de amônio 10% ao tubo 2;
✓ Verificar o desenvolvimento de coloração.

Reação de Bornträger indireta


✓ Transferir 3 mL do extrato para o tubo de ensaio 3 e adicionar 1 mL da solução de ácido clorídrico, tampar
e agitar;
Adicionar 3 mL hexano com auxílio da Pipeta de Pasteur;
✓ Após a separação de fases, transferir parte da fase orgânica para outro tubo de ensaio (4);
✓ Adicionar 2 mL de solução de hidróxido de amônio 10% ao tubo 4;
✓ Verificar o desenvolvimento de coloração.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

Cuidado ao manipular o ácido (HCl), evitando, assim, acidentes envolvendo queimaduras químicas.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
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SAPONINAS

OBJETIVO: Detectar a presença de saponinas em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Água destilada;
Proveta (25/50 mL); Chapa aquecedora; Funil de vidro; Algodão; Tubos de ensaio com tampa; Pipeta
graduada (1 a 9 mL); Pipeta de Pasteur.

Procedimento:
Teste de espuma
✓ Pesar 1 g da droga vegetal em um béquer, transferir para Erlenmeyer, adicionar 20 mL de água destilada
e levar a chapa aquecedora, por 5 min (usar vidro de relógio - tampa);
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de funil para tubo de ensaio, aproximadamente 5 mL;
✓ Agitar verticalmente e vigorosamente o tubo por 1 minuto;
✓ Marcar com caneta a altura da espuma, e observar novamente após 15 minutos.

Teste Afrosimétrico
✓ Pesar 3 g da droga vegetal em papel manteiga e transferir para erlenmeyer de 250 mL;
✓ Adicionar 100 mL de água destilada e proceder a extração em chapa aquecedora por 15 min (usar vidro
de relógio para tampar);
✓ Resfriar, filtrar e aferir o volume para 100 mL;
✓ Distribuir o volume do extrato obtido em 10 tubos de ensaio com tampa, em série sucessiva de 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 mL, e ajustar o volume em cada tudo para 10 mL com água;
✓ Tampar os tubos e agitá-los com movimentos verticais por 15 segundos, com duas agitações por segundo;
✓ Deixar em repouso por 15 min e medir a altura da espuma;
✓ Calcular o índice de espuma e observar a monografia da espécie na Farmacopeia.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.
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TERPENOS/ ÓLEOS VOLÁTEIS

OBJETIVO: Detectar a presença de óleos voláteis em droga vegetal.

PRÁTICA DEMONSTRATIVA

Materiais Necessários: Droga vegetal; Xileno; Pipeta (0,5 mL); Sulfato de sódio anidro; Aparelho de
Clevenger; Manta aquecedora; Água destilada; Gelo.

Procedimento:
✓ Reduzir a droga vegetal a pó;
✓ Utilizar balão fundo redondo de 250 (ou 500) mL contendo 100 (ou 300) mL de água como líquido de
destilação e 0,5 mL de xileno no tubo graduado do aparelho;
✓ Proceder imediatamente à extração do óleo essencial, a partir de 10 g da droga;
✓ Destilar por 2 horas;
✓ Ao final, desligar a água do condensador, porém continuar destilando até que todo conteúdo aderido às
paredes do condensador se junte ao óleo recolhido no tubo graduado;
✓ Reiniciar o fluxo de água e destilar por mais 10 minutos;
✓ Medir o volume e expressar o rendimento por 100 g de droga (v/p).
✓ Observar formação do óleo.
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ALCALOIDES

OBJETIVO: Detectar a presença de alcaloides em extratos vegetais.

PARTE EXPERIMENTAL

Espécie utilizada pelo grupo: ____________________________________________________________


Parte da planta: ________________________________________________________________________

Materiais Necessários: Droga vegetal; Espátula; Balança analítica; Erlenmeyer (50 mL); Solução de ácido
sulfúrico (H2SO4) a 1% (v/v); Proveta (25/50 mL); Vidro de relógio; Chapa aquecedora; Funil de vidro;
Algodão; Tubos de ensaio; Pipeta de Pasteur; Placa de poço de porcelana; Reagente Dragendorff; Reagente
Mayer; Reagente Wagner/Bouchardat; Reagente Bertrand;

Procedimento:
✓ Pesar 2 g da droga vegetal em papel manteiga e transferir para um Erlenmeyer;
✓ Adicionar 20 mL de solução de ácido sulfúrico 1% (v/v);
✓ Extrair por decocção em chapa aquecedora por 3 min, utilizar vidro de relógio para tampar;
✓ Deixar esfriar e filtrar com o auxílio de algodão para Erlenmeyer;
✓ Com pipeta Pasteur, transferir algumas gotas do extrato em todas as cavidades da lâmina, identificando
como branco e amostra sempre;
✓ Adicionar 1 gota de cada reagente às cavidades da placa correspondentes a amostra;
✓ Verificar se houve formação de precipitado e documentar.

OBSERVAÇÕES
Cuidado ao manipular as vidrarias, em caso de quebra chamar o responsável pela aula e comunicar.

Cuidado ao manipular o Erlenmeyer na chapa, usar pinça para retirá-lo da chapa aquecedora; não colocar diretamente
na bancada, colocar um suporte de papel.

O descarte das soluções NÃO deve ser feito na pia, descartar em recipiente adequado.

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