Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA PRÁTICA
Determinação do Paracetamol em soro e/ou plasma
1. Finalidade: Urgência clínica/Monitorização Terapêutica:
2. Objetivo
3. Fundamento do método:
4. Amostragem:
5. Reagentes e Soluções:
6. Equipamentos e Acessórios:
7. Procedimento Analítico:
1º) Aliquotar 0,5 mℓ de soro ou plasma (amostra); 0,5 mℓ de água destilada (branco de reativo)
e 0,5 mℓ de soro controle (comercial);
2º) Adicionar 3 mℓ da solução de TCA 3% (desproteinizante);
3º) Agitar no vórtex por 30 segundos;
4º) Centrifugar os tubos a 2.500 rpm, durante 10 minutos;
5º) Pipetar 2 mℓ do sobrenadante para outros 3 tubos de ensaio;
6º) Adicionar 0,5 mℓ de NaNO2 0,07 M (cromógeno)
7º) Agitar no vórtex por 10 segundos;
8º) Manter os tubos em banho de água a 37°C durante 10 minutos;
9º) Retirar os tubos do banho de água e adicionar 2 gotas de NaOH 8 M;
10º) Agitar no vórtex por 30 segundos;
11º) Efetuar a leitura de absorbância, do produto colorido formado, em 430 nm;
8. Parâmetros de validação
9. Curva de calibração
(1) - O método proposto tem se mostrado adequado para o rápido diagnóstico da intoxicação
pelo paracetamol; no entanto, o soro de pacientes urêmicos pode apresentar resultado
falso-positivo na concentração de paracetamol.
(2) - Amitriptilina, anfetamina, cafeína, clordiazepóxido, clorpromazina, diazepam,
difenidramina, fenacetina, fenitoína, imipramina, indometacina, lorazepam, meprobamato,
metadona, morfina, pentazocina, prometazina, teofilina e tolbumanina não interferem no
método para a dosagem de paracetamol.
(3) - Ácido salicílico, cefalexina, diflunisal, fenobarbital, fenilbutazona, neomicina e
oxifembutazona, na concentração de 100 mg/ℓ, podem aumentar o paracetamol em até 20
μg/mℓ. Essa interferência não é significativa clinicamente desde que a amostra seja coletada
nas primeiras 4 h após a ingestão.
(4) - N-acetilcisteína, utilizado como antídoto na intoxicação pelo paracetamol, não interfere no
método proposto.
- Das técnicas correntes, a CLAE e a CG são técnicas que exigem equipamentos mais caros,
com elevados custos operacionais e de manutenção, apesar de sensíveis e específicas. Em
razão da simplicidade, rapidez de execução e do baixo custo operacional apresentados, os
métodos colorimétricos são aceitos como a técnica de escolha para a quantificação de
paracetamol nas análises de urgência.