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A hierarquia urbana nada mais é do que a escala de subordinação entre as cidades, geralmente da
seguinte forma: as pequenas cidades que existem aos milhares, que se subordinam as cidades
médias, que existem em número menor que as pequenas cidades, estas, as cidades médias, que se
subordinam às cidades intermédias. As grandes cidades ou metrópoles, que são muito poucas. Esta
teoria está relacionada com o ranking de cidades, desde a mais pequena até à que tem maior
população e mais serviços e bens considerados centrais, bem como população. dentro da hierarquia
urbana as cidades podem mudar de posição. Exemplo disso é o novo fenômeno de desinvestimento
econômico que se verifica em algumas cidades médias e intermédias Portuguesas. O fechamento de
fábricas consideradas âncora para a fixação de população e as transferências de população entre as
cidades podem fazer variar a sua posição bem como a sua posição hierárquica.
A urbanização de uma sociedade origina uma rede urbana, isto é, um sistema integrado de cidades
que vai das pequenas ou locais às metrópoles ou cidades gigantescas. A regra geral é que para
milhares de pequenas cidades existam centenas de cidades médias e poucas metrópoles. A rede
urbana nada mais é que a malha metropolitana de um país que constitui-se basicamente de cidade
global, metrópole nacional, metrópole estadual, metrópole regional, médias e pequenas cidades.
• Cidades Globais: Termo que designa, em geografia urbana, a grande cidade, de funções
complexas, que exerce influência sobre a área contígua dentro da qual comanda toda uma
rede de cidades menores.
• Metrópoles: Termo que designa, em geografia urbana, a grande cidade, de funções
complexas, que exerce influência sobre a área contígua dentro da qual comanda toda uma
rede de cidades menores. Aglomerado urbano constituído de várias cidades que cresceram e
se uniram por aglutinação.
• Médias e pequenas cidades: Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e
outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade
populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de
discussões diversas. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de habitantes
até a dezena de milhão de habitantes. As cidades são as áreas mais densamente povoadas do
mundo.
Região Sudeste:
São Paulo: No Estado de São Paulo, a maior concentração industrial está localizada na
Grande São Paulo, um centro Polindustrial, formado por 39 municípios, entre eles o de São
Paulo, constituindo o maior parque industrial da América Latina.
Os municípios da Grande ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul, Diadema,
Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra), também são de grande importância industrial.
Osasco, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano também são destaques industriais
Rio de Janeiro: A maior concentração do Estado do Rio de Janeiro está no Grande Rio, um
grande centro polindustrial, com destaque para o setor naval e o turismo. Outros centros
monoindustriais também merecem destaque como, Petrópolis, Nova Friburgo, Volta
Redonda, Barra Mansa, Campos, entro outros.
Minas Gerais: O Estado de Minas Gerais é rico em recursos minerais, por isso destaca-se em
grande centro metalúrgico e siderúrgico, situados na Grande Belo Horizonte (Belo
Horizonte, Sabará, Nova Lima, Contagem, Betim) e nos municípios de Mariana, Santa
Bárbara, Itabirito, Juiz de Fora, etc.
Região Sul
Rio Grande do Sul: A capital Porto Alegre é o maior destaque do Estado como centro
poliindustrial, e como centros periféricos destacam-se Esteio, Canoas, Gravataí. Além
desses, outras cidades ganham destaque, como: Caxias, Novo Hamburgo e Pelotas.
Paraná: O principal destaque vai para a região metropolitana de Curitiba, Ponta Grossa e
Guarapuava.
Santa Catarina: No Estado de Santa Catarina destaca-se o centro mecânico de Joinville, o
pólo ceramista de Criciúma, e indústria de embutidos de Chapecó, e o setor têxtil de
Blumenau.
Região Nordeste
Regiões Norte e Centro Oeste: São as duas regiões com a menor participação na produção
industrial, apenas 5%. Contudo, nos últimos anos houve um aumento na participação,
destacando-se a região metropolitana de Belém do Pará, Manaus no Amazonas com a Zona
Franca, e as indústrias de bens de consumo em Goiânia, Anápolis, Campo Grande, Corumbá
e Brasília.
Construção de Brasília
Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a
lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro
para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela
região. construção de Brasília demorou quase quatro anos, mas depois de três anos a maioria dos
seus principais edifícios estava pronta, dentre os quais o Brasília Palace Hotel.
Metropolização e Crescimento Urbano
A intensa urbanização que vem ocorrendo no Brasil, especialmente a partir de 1950, tem sido
acompanhada por um processo de metropolização, isto é, concentração demográfica nas principais
áreas metropolitanas do país. Isso significa que as grandes cidades, as metrópoles, crescem a um
ritmo superior ao das pequenas e médias cidades. Com o crescimento acelerado dessas grandes
cidades e com os processo de conurbação que nelas frequentemente ocorrem, certos problemas
urbanos - como os transportes, água, esgotos, uso do solo, etc. - não devem ser tratados
isoladamente em cada cidade vizinha, mas em conjunto. Daí surgiu a definição de áreas ou regiões
metropolitanas: "um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma
cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns”. Assim cada uma dessas nove áreas
metropolitanas possui um planejamento integrado de seu desenvolvimento urbano, que é elaborado
por um conselho deliberativo, nomeado pelo governo de cada Estado, auxiliado por um conselho
consultivo, formado por representantes de cada município integrante da região metropolitana.
Procura-se desse modo, tratar de forma global certos problemas que afetam o conjunto da área
metropolitana e que anteriormente ficavam a cargo apenas das prefeituras de cada município.
Geralmente o êxodo rural ocorre devido à perda da capacidade produtiva, ou à falta de condições de
subsistência, em determinado local que acarretarão no êxodo rural para outra localidade rural, ou, o
êxodo rural para localidades urbanas. O mais comum, o êxodo rural para localidades urbanas,
acarreta uma série de problemas sociais, estruturais e econômicos para os lugares para onde os
“retirantes” se deslocam, legando ao “êxodo” um significado bastante pejorativo. O êxodo pode
também ser chamado de “migração” quando dentro das fronteiras de um país ou território, ou
“emigração” quando acontece de um país, ou território, para outro. No caso do Brasil, podemos
citar vários períodos de migração ao longo de sua história que se caracterizam pelo abandono do
campo em busca de melhores condições de vida nas cidades. Na história do Brasil, por exemplo,
podemos citar a migração das regiões do nordeste onde predominava a agricultura da cana, para o
sudeste onde floresciam as culturas de café ou mesmo para o norte, para os seringais. E, mais tarde,
em tempos mais recentes, lá pela década de 50, se inicia uma nova migração, desta vez para a nova
capital do país, Brasília. A migração para Brasília fez surgir inúmeras cidadelas que não estavam
nos planos de infra-estrutura e que, por terem se instalado nos arredores da grande capital, foram
chamadas de “cidades-satélite”. O Brasil presenciou o seu período de maior êxodo rural entre as
décadas de 60 e 80 quando aproximadamente 13 milhões de pessoas abandonaram o campo e
rumaram em direção aos centros urbanos. Isso equivale a 33% da população rural do início da
década de 60. Os principais motivos dessa migração em massa foram a expansão da fronteira
agrícola, o modelo de urbanização que incentivava o crescimento das médias e grandes cidades
criando oportunidades de empregos que atraíam os moradores do campo, e, a estratégia de
modernização da agricultura que incentivava as culturas de exportação e os sistemas modernos de
agricultura, práticas que, por sua vez, utilizam menos mão-de-obra que a agricultura tradicional,
forçando os trabalhadores excedentes a procurarem outra forma de sustento.
Segregação Espacial
Conclusão
Apenas a parti da década de 40, que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Até então, o
Brasil era formado por “arquipélagos regionais” polarizados por suas metrópoles e capitais
regionais. As metrópoles concentravam os índices de crescimento urbano e econômico e detinham o
poder político em grandes frações do território. A medida que a infra-estrutura de transportes e
comunicações foi se expandindo pelo país, o mercado se unificou e a tendência a concentração
urbano-industrial ultrapassou a escala regional, atingindo o país como um todo. Assim, os grandes
pólos industriais da região Sudeste, passaram a atrair um enorme contingente de mão-de-obra das
regiões que não acompanharam seu ritmo de crescimento econômico e se tornaram metrópoles
nacionais. Os migrantes que a região recebeu eram, constituídos por trabalhadores desqualificados e
malremunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades. Com o passar dos
anos, a periferia se expandiu demais e a precariedades do sistema de transportes urbanos levou a
população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles. A rede
urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta
podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão a disposição. Mas outros que já
não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para
estes a rede urbana não é totalmente uma realidade. As condições de determinada região
determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou
incompletos.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org
WWW.infoescola.com
WWW.brasilescola.com
• Desenvolvimento – temas:
• Rede urbana
• Hierarquia urbana
• Construção de Brasília
• Metropolização
• Crescimento urbano
• Êxodo rural
• Macrocefalia urbana
• Segregação espacial
• Conclusão
• Bibliografia
Colégio Valparaíso
Urbanização Brasileira
Série: 1º ano EM
Data: 04/11/2010
Professora: Juliana
Matéria: Geografia