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Brasil tem 50.

737 mortes por


coronavírus, mostra consórcio de
veículos de imprensa (atualização das
13h)
País ultrapassou a marca de 50 mil vítimas no sábado (20), pouco mais de
três meses após o primeiro óbito. Há 1.090.349 de casos confirmados.
Por G1
22/06/2020 13h00 Atualizado há 18 minutos

O Brasil tem 50.737 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta
segunda-feira (22), aponta um levantamento feito pelo consórcio de
veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de
Saúde.
O consórcio divulgou no domingo (21), às 20h, o 14º balanço, com os
dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento.
Desde então, AC, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RR e TO divulgaram novos
dados.
Veja os dados atualizados às 13h desta segunda-feira (22):
• 50.737 mortos
• 1.090.349 casos confirmados
(No domingo, 21, às 20h, o balanço indicou: 50.659 mortes, 601 em 24
horas; e 1.086.990 casos confirmados.)
A marca das 50 mil vítimas foi ultrapassada no sábado (20), pouco mais
de três meses depois da primeira morte, ocorrida na cidade de São
Paulo. Desde então, a doença se alastrou pelo país e, atualmente,
avança pelo interior.
O Brasil é o 2º país do mundo com mais casos e mortes por coronavírus,
atrás apenas dos Estados Unidos, segundo um levantamento da
Universidade Johns Hopkins.
• Grávidas, bebês, profissionais de saúde... veja quem são as vítimas
da Covid-19 no Brasil
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos
após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo,
Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa
para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito
Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o
total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números
consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo
coronavírus.
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pacientes recuperados da Covid-19 nos estados
Parceria
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à
decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a
pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico,
juntamente com entidades representativas de profissionais e da
imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da
pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos
dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do
ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e
depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados
em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal
Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao
comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o
ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar
na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas,
passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja,
registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e
o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do
site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais
para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras
iniciativas de divulgação.

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