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MEMORIAL DESCRITIVO

MICRO GERAÇÃO FOTOVOLTAICO CITY PETROPOLES 518

LUÍS GUSTAVO AMARAL


ENG. ELETRICISTA
Tel.: (16)9 9256 0425
E-mail: luiseletro@yahoo.com.br

São Joaquim da Barra/ SP


Fevereiro/2020
Sumário
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO..................................................................................................5
FIGURA 1: RESIDÊNCIA DA INSTALAÇÃO..............................................................................5
2 OBJETIVO DO PROJETO.............................................................................................................6
3 DADOS DO PROJETO.................................................................................................................6
TABELA 1:DADOS DO PROJETO............................................................................................6
3.1 DADOS DO PROPRIETÁRIO................................................................................................7
TABELA 2: DADOS DO PROPRIETÁRIO..................................................................................7
3.2 LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO....................................................................7
TABELA 3: DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA.................................................................7
FIGURA 2: LOCALIZAÇÃO......................................................................................................8
3.2.1 MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA................................................8
FIGURA 3: PLANTA DE LOCALIZAÇÃO...................................................................................8
3.2.2 CLIMA REGIONAL DA UNIDADE CONSUMIDORA...........................................................9
TABELA 4 - FONTE: https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/sao-paulo/franca-
4218/....................................................................................................................................9
4 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.......................................................................9
TABELA 5: RESPONSÁVEL TÉCNICO......................................................................................9
5 – DESCRITIVO DO PROJETO....................................................................................................10
6 – GENERALIDADE....................................................................................................................10
FIGURA 4: DIAGRAMA UNIFILAR DO SFV DA MICRO-GERAÇÃO CITY PETROPOLES 518.....11
UTILIZADO O MESMO ANEXADO NOS DOCUMENTOS.......................................................11
TABELA 6: MÓDULOS FOTOVOLTAICO...............................................................................11
TABELA 7: DADOS MECÂNICOS DO MÓDULO FOTOVOLTAICO..........................................12
FIGURA 5: FICHA TÉCNICA DO MÓDULO............................................................................12
6.2 LIGAÇÃO DA STRING FOTOVOLTAICA.............................................................................12
6.3 STRING BOX CC................................................................................................................12
FIGURA 6: FOLHA DE DADOS DA STRING BOX PHB SOLAR.................................................13
6.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS..............................................................13
6.6 INVERSORES INTERATIVOS..............................................................................................13
TABELA 8: DADOS DO INVERSOR........................................................................................13
FIGURA 7: FOLHA DE DADOS DO INVERSOR.......................................................................14
6.6.1 FAIXA DE TENSÃO DE FUNCIONAMENTO DO INVERSOR.............................................14
TABELA 9: PARÂMETROS DE SEGURANÇA DO INVERSOR – TENSÃO..................................14

2
6.6.2 FAIXA DE FREQUÊNCIA DE FUNCIONAMENTO DO INVERSOR.....................................15
TABELA 9: PARÂMETROS DE SEGURANÇA DO INVERSOR – FREQUÊNCIA..........................15
6.6.3 FATOR DE POTÊNCIA....................................................................................................15
6.6.4 TEMPO DE RELIGAMENTO EM CASOS DE FALHA.........................................................15
6.7 CONEXÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO COM A INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA RESIDÊNCIA
...............................................................................................................................................15
FIGURA 8: DIAGRAMA MULTIFILAR, ANEXADO NESTE DOCUMENTO................................15
6.8 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.........................................................................................15
Figura 9 : DETALHAMENTO DA PLACA DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA..........................16
6.9 FIXAÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS....................................................................16
FIGURA 10: PEÇAS DO SISTEMA DE FIXAÇÃO.....................................................................16
6.9.1 POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS.............................................................................16
Figura 11: orientação dos módulos....................................................................................17
7 PONTO DE MEDIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA.................................................................18
FIGURA 12: DETALHES DA MEDIÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA......................................18
8 MANUTENÇÕES NO SISTEMA FOTOVOLTAICO......................................................................19
8.1 CHECLIST DOS PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS EM CASO DE FALHAS DO
SISTEMA FOTOVOLTAICO......................................................................................................19
8.2 PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA..................................................20
8.3 LIMPEZA DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS....................................................................20
9 ESTIMATIVA DE GERAÇÃO E DESEMPENHO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO...........................21
FIGURA 13: GERAÇÃO X CONSUMO...................................................................................21
10 LISTA DE MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA.............................................................22
10.1 EXECUTANDO CONFORME DESENHO SUGESTIVO........................................................22
FIGURA 14: SUGESTÃO DE MONTAGEM DO INVERSOR.....................................................22
11 ANEXOS.................................................................................................................................23
11.1 CARTA DE SOLICITAÇÃO................................................................................................23
FIGURA 15: CARTA DE SOLICITAÇÃO.................................................................................23
11.2 FORMULÁRIO DE ACESSO..............................................................................................24
FIGURA 16: FORMULÁRIO DE ACESSO..............................................................................24
11.3 ART DO PROJETO...........................................................................................................25
FIGURA 17: ART FOLHA 1...................................................................................................26
FIGURA 18: ART FOLHA 2...................................................................................................26
11.4 CERTIFICAÇÃO DA INMETRO.........................................................................................27
FIGURA 19: CERTIFICAÇÃO INMETRO MÓDULOS FOTOVOLTAICOS.................................27
FIGURA 20: CERTIFICAÇÃO INMETRO INVERSO PHB.........................................................27

3
11.5 FOLHAS DE DADOS INVERSOR E MÓDULOS FV.............................................................28
FIGURA 21: FOLHA DE DADOS INVERSOR PÁG. 1..............................................................28
FIGURA 22: FOLHA DE DADOS INVERSOR.........................................................................29
FIGURA 24: FOLHA DE DADOS MÓDULO FV PÁG.2...........................................................31
11.6 FATURA DE ENERGIA.....................................................................................................32
FIGURA 25: FATURA DE ENERGIA......................................................................................32
FIGURA 26: FATURA DE ENERGIA PARTE 2........................................................................33

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1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Este documento apresenta a Documentação Técnica, conforme as normas técnicas válidas no
Brasil, para o projeto do sistema de microgeração distribuída nomeado: Micro Geração City
Petropoles 518.

São aqui apresentados os dados e as informações técnicas sobre o projeto e a instalação; pessoa
física e jurídica envolvidos; especificação dos componentes; testes de comissionamento.

FIGURA 1: RESIDÊNCIA DA INSTALAÇÃO

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2 OBJETIVO DO PROJETO
O sistema fotovoltaico que será instalado terá a finalidade da compensação de energia elétrica
na residência, a modalidade de micro e mini-geração distribuída permite ao consumidor gerar
a sua própria energia elétrica em paralelismo na rede pública de energia elétrica.

O Sistema de Compensação de Energia Elétrica é regulamentado pela Agencia Nacional De


Energia Elétrica (ANEEL), através da Resolução Normativa 482 de 17 de Abril de 2012; o
projeto aqui apresentado segue as determinações desta resolução normativa, bem como os
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica (PRODIST), as normas técnicas vigentes para
instalações elétricas em baixa tensão (NBR-5410), proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas (NBR-5419).

O projeto elétrico segue à risca as determinações da concessionaria de energia elétrica local, a


Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), através da observância da norma interna de
Fornecimento De Energia Elétrica Em Tensão Secundária De Transmissão (GED-13), e da norma
específica para o acesso à rede pública de distribuição de energia elétrica sob sua operação, a
norma “Conexão de Micro e Minigeração Distribuída Sob Sistema de Compensação de Energia
Elétrica” (GED-15303), versão 1.2, vigente na data de apresentação deste projeto.

3 DADOS DO PROJETO
A tabela abaixo demonstra as informações preliminares sobre o sistema fotovoltaico conectado à
rede, a potência nominal máxima (em condições ideais de funcionamento), os dispositivos
utilizados para a concepção do sistema fotovoltaico e seus respectivos fabricantes e modelos.

MICRO GERAÇÃO CITY PETROPOLES 518


POTÊNCIA-PICO DO SISTEMA FOTOVOLTÁICO CONECTADO A REDE 1,675 Kwp
FABRICANTE E MODELO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BYD
TECNOLOGIA DOS MÓDULOS POLICRISTALINOS
QUANTIDADE DE MÓDULOS NO SISTEMA 5
QUANDIDADE DE MÓDULOS EM SÉRIE 5
NÚMEROS DE FILEIRAS (STRINGS) EM PARALELO 1
FÁBRICANTE DO (S) INVERSOR (S) PHB ELETRÔNICA
MODELO DO (S) INVERSORE (S) PHB 1500 NS
POTÊNCIA TOTAL DO(S) INVERSORE (S) 1500 W
QUANTIDADE DE INVERSORES 1
MODELO DE ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO, STRING BOX CC E CABOS SOLARES PHB
FABRICANTE DOS CABOS AC ENTRE INVERSOR E QUADRO GERAL/MEDIDOR SIL
FABRICANTES E MODELO DOS DISJUNTORES AC STECK
FABRICANTE DOS DPS AC SOPRANO
DATA DA INSTALAÇÃO 21/03/2020
DATA DE COMISSIONAMENTO (PREVISÃO) 28/03/2020
TABELA 1:DADOS DO PROJETO

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3.1 DADOS DO PROPRIETÁRIO
O responsável pela operação e manutenção do sistema fotovoltaico conectado à rede
para geração própria é o seu proprietário, identificado na tabela abaixo.

NOME GILMAR QUIARELO


ENDEREÇO RUA HÉLIO FERRAZ, 518, CITY PETROPOLES, 14.409-562
CIDADE/ESTADO FRANCA/SP
CPF PROPRIETÁRIO 267.929.078.17
TELEFONE DO PROPRIETÁRIO 16 – 9 9986 0630
TABELA 2: DADOS DO PROPRIETÁRIO

3.2 LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO


O sistema fotovoltaico será instalado na unidade consumidora, classificado como residencial,
identificado abaixo.

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA


NÚMERO DA UNIDADE CONSUMIDORA 37865200
ENDEREÇO DO LOCAL DA INSTALAÇÃO RUA HÉLIO FERRARO, 518, CITY
PETROPOLES, CEP: 14 409-526
CIDADE/ESTADO FRANCA/SP
CPF PROPRIETÁRIO 264.929.078.17
TELEFONE DO LOCAL 16-9 9986 0630
LATITUDE -20,47º
LONGITUDE -47,39º
TEMPERATURA MÉDIA 25,7ºC
CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA B1
TIPO DE LIGAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA 220/127 V
CARGA INSTALADA NA UNIDADE CONSUMIDORA 20 KW
TABELA 3: DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA

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FIGURA 2: LOCALIZAÇÃO

3.2.1 MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA

FIGURA 3: PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

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3.2.2 CLIMA REGIONAL DA UNIDADE CONSUMIDORA
As características climatológicas de temperatura média da localidade são demonstradas na
tabela a seguir, cuja fonte é o Programa SWERA (Solar Wind Energy Resource Assesstment –
https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/sao-paulo/franca-4218/ ).

MÊS TEMPERATURA MÉDIA ºC


JANEIRO 20,5 ºC
FEVEREIRO 20,3 ºC
MARÇO 19,6 ºC
ABRIL 18,7 ºC
MAIO 17,3 ºC
JUNHO 16,7 ºC
JULHO 18,3 ºC
AGOSTO 19,3 º C
SETEMBRO 20,4 ºC
OUTUBRO 20,5 ºC
NOVEMBRO 20,6 ºC
DEZEMBRO 20 ºC
MÉDIA ANUAL 19,35 ºC
TABELA 4 - FONTE: https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/sao-paulo/franca-4218/

4 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA


O profissional responsável pela elaboração do projeto e instalação do sistema de geração própria
está identificado abaixo, juntamente com suas atribuições e número da Anotação de
Responsabilidade Técnica.

RESPONSÁVEL TÉCNICO
NOME LUIS GUSTAVO GONÇALVES DO AMARAL
NÚMERO DE REGISTRO NO CREA CREA/SP 5070302160
ENDEREÇO RUA ANDRADE SILVA, Nº 45, CENTRO, SÃO JOAQUIM
DA BARRA – SP, CEP 14 600 000
TELEFONE 16 3728 3903
CELULAR 16 9 9256 0425
END. E-MAIL LUISELETRO@YAHOO.COM.BR
ART DO PROJETO 28027230200156335
TABELA 5: RESPONSÁVEL TÉCNICO

5 – DESCRITIVO DO PROJETO
O presente sistema de microgeração distribuída utiliza a tecnologia dos sistemas fotovoltaicos
para a geração de energia em montante necessário para a compensação do consumo médio
mensal da unidade consumidora onde está instalado.

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Um sistema fotovoltaico é um gerador de energia elétrica (potencial e corrente), que aproveita o
efeito fotovoltaico (transformação de luz em corrente elétrica, no interior de materiais
semicondutores). O sistema fotovoltaico aqui apresentado é do tipo conectado à rede, cuja
principal característica é possuir um dispositivo automatizado de condicionamento de potência e
acoplamento à rede, capaz de sincronizar automaticamente a geração (em corrente continua) das
células fotovoltaicas (o elemento ativo de geração) em corrente alternada de acordo aos valores
de frequência e tensão da rede à qual está conectado.

O sistema fotovoltaico conectado à rede possui sistema de proteção anti – ilhamento, relês e
temporizadores para sincronismo, e controle de frequência, tensão e fator de potência. Todas
essas funcionalidades são implementadas através do inversor interativo à rede, que é o
componente principal do sistema fotovoltaico conectado à rede, responsável pelo gerenciamento,
controle e coleta de dados operacionais.

Devido às características do dispositivo de condicionamento de potência (inversor interativo) o


sistema fotovoltaico conectado à rede (SFCR) é totalmente dependente da rede, não funcionando
de forma autônoma.

6 – GENERALIDADE
O sistema fotovoltaico apresentado possui potência pico (potência total do conjunto de módulos
fotovoltaicos – placas solares – em condições de laboratório) de 1,68 kWp (watts-pico), e é
interligado à rede através de um inversor interativo, que ajusta a potência gerada pelo Arranjo
Fotovoltaico às condições de frequência e tensão da rede de distribuição pública de energia
elétrica. O inversor possui potência máxima de 1500 W, mas a potência máxima que será injetada
na rede de distribuição é limitada pelo máximo fornecido pelo arranjo fotovoltaico (1680 W).

Para melhor compreensão, o sistema fotovoltaico é divido nos seguintes subsistemas:

1. Gerador Fotovoltaico: subsistema de geração, composto pelo arranjo fotovoltaico (conjunto de


módulos fotovoltaicos), cabeamento e dispositivos de seccionamento e proteção.

2. Inversor Interativo: subsistema de condicionamento de potência, responsável pela proteção do


gerador e da rede de distribuição, qualidade de energia e coleta de dados operacionais.

3. Dispositivo de Acoplamento à Rede: composto pelo Dispositivo de Seccionamento Visível e pelo


sistema de medição bidirecional (para medição da energia consumida e da energia gerada).

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FIGURA 4: DIAGRAMA UNIFILAR DO SFV DA MICRO-GERAÇÃO CITY PETROPOLES 518
UTILIZADO O MESMO ANEXADO NOS DOCUMENTOS

6.1 GERADOR (ARRANJO) FOTOVOLTAICO


O gerador (arranjo) fotovoltaico é composto por 5 Módulos Fotovoltaicos do fabricante Build Your
Dream (BYD), modelo BYD 335-P6K-36, cujas características elétricas e mecânicas são mostradas
abaixo:

DADOS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS


POTÊNCIA MÁXIMA (Wp) 335 Wp
TENSÃO EM POTÊNCIA MÁXIMA (VMP) 37,35 V
CORRENTE EM POTÊNCIA MÁXIMA (IMP) 8,87 A
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO (VOC) 47,28 V
CORRENTE DE CURTO CUICUITO (ISC) 9,39 A
TOLERANCIA DE POTÊNCIA (W) 0–5W
TEMPERATURA NOMINAL DE FUNCIONAMENTO (ºC) -40 a 85ºC
COEFICIENTE DE TEMPERATURA DA POTÊNCIA (%/ºC) -0,39 %/ºC
COEFICIENTE DE TEMPERATURA DA TENSÃO (%/ºC) -0,31 %/ºC
COEFICIENTE DE TEMPERATURA DA CORRENTE (%/ºC) 0,07 %/ºC
EFICIÊNCIA DO MÓDULO (%) 17,2 %
Nº CERTIFICAÇÃO INMETRO 005368/2018
TABELA 6: MÓDULOS FOTOVOLTAICO

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CARACTERISTICAS MECÂNICAS
ALTURA (mm) 1960
LARGURA (mm) 990
PROFUNDIDADE (mm) 35
PESO (KG) 22,1
QUANTIDADE DE CÉLULAS FOTOVOLTAICA POR MÓDULO 72
TIPO DE CÉLULA FOTOVOLTAICA POLICRISTALINAS
ESTRUTURA EXTERNA LIGA DE ALUMÍNIO ANODIZADO
TERMINAIS DE ACESSO MC-4
TABELA 7: DADOS MECÂNICOS DO MÓDULO FOTOVOLTAICO

FIGURA 5: FICHA TÉCNICA DO MÓDULO


6.2 LIGAÇÃO DA STRING FOTOVOLTAICA
Os cincos módulos fotovoltaicos são interligados em série um com outro através dos cabos dos
próprios módulos com conectores MC-4 , a ligação entre os módulos fotovoltaico e a caixa de
proteção string box CC é através dos cabos solar de cor vermelha para o condutor de potencial
positivo e cor preto para potencial negativo de bitola 4 mm² e de isolação para 1000 Vcc.

6.3 STRING BOX CC


A string box utilizada tem dimensões 235 x 259 x 110 (L x A x P) contem protetores de surto (DPS)
para proteção contra descargas atmosféricas, chave seccionadora de corte dos painéis
fotovoltaicos (1000Vcc/32A), e fusíveis de proteção em CC (polo positivo e negativo), a caixa com
grau de proteção IP65 será fixada próximo ao inversor interativo.

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FIGURA 6: FOLHA DE DADOS DA STRING BOX PHB SOLAR

6.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS


Esses componentes garantem que o sistema tenha proteção se houver queda de um raio próxima
à rede elétrica, o que no contexto elétrico denominamos como surto. O surto a partir de uma
descarga elétrica pode ocorrer tanto sobre a linha de energia como nos módulos fotovoltaicos.
Por esse motivo devemos utilizar os DPS, dispostos em dois modelos, um usado no circuito DC do
sistema, junto aos módulos fotovoltaicos, e outro de DPS no circuito AC, na saída do inversor.

6.6 INVERSORES INTERATIVOS


O Inversor Interativo utilizado, é do fabricante PHB eletrônica, o PHB1500 NS, cujas características
elétricas são mostradas na tabela abaixo:

INVERSOR INTERATIVO PHB1500-NS


FABRICANTE PHB ELETRÔNICA
MÁXIMA POTÊNCIA DE ENTRADA (W) 1950 W
MÁXIMA TENSÃO DE ENTRADA (VCC) 450 VDC
FAIXA DE OPERAÇÃO MPPT (VDC) 80 ~ 400 V
MÁXIMA CORRENTE DE ENTRADA (A) 10 A
POTÊNCIA MÁXIMA DE SAIDA (W) 1500 W
MÁXIMA CORRENTE DE SAÍDA (A) 7,5 A
SAÍDA NOMINAL EM CORRENTE ALTERNADA 60 Hz – 220V
FAIXA DE OPERAÇÃO CA 57,5 – 62 Hz/176 – 242 VCA
THD 5%
FATOR DE POTÊNCIA UNITÁRIO
Nº CERTIFICAÇÃO DA INMETRO Nº CERTIFICAÇÃO DA INMETRO
TABELA 8: DADOS DO INVERSOR

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FIGURA 7: FOLHA DE DADOS DO INVERSOR
O inversor interativo possui os sistemas de proteção necessários à conexão à rede já
implementados em seu hardware e software. Os sistemas de proteção eletrônicas são descritas a
seguir:

 Anti-ilhamento;
 Proteção contra falha na rede;
 Proteção de sub e sobretensão;
 Proteção de sub e sobrefrequência;
 Proteção de sobrecorrente;
 Sistema de sincronismo digital automático;
 Elemento de desconexão automático;
O inversor interativo não deve ser desconectado da rede, exceto durante testes ou manutenção;
a justificativa é o modo de funcionamento do inversor, que mesmo em períodos de baixa ou nula
insolação, continua monitorando a rede de distribuição. O inversor interativo somente injeta
corrente elétrica na rede pública de distribuição após a leitura dos parâmetros da rede. Em casos
de falha (queda, desligamento, etc.) da rede, o inversor interativo deve permanecer monitorando
a rede, permitindo o reestabelecimento do funcionamento normal, quando as condições forem
favoráveis (funcionamento normal da rede).

6.6.1 FAIXA DE TENSÃO DE FUNCIONAMENTO DO INVERSOR


A faixa de tensão de funcionamento ajustada para o presente sistema fotovoltaico é demonstrada
na tabela abaixo:

TENSÃO DA REDE AÇÃO DO INVERSOR


V rede < 176 V
176 V ≤ V rede ≤ 242 V FUNCIONAMENTO NORMAL DO INVERSOR
V rede > 242 V
TABELA 9: PARÂMETROS DE SEGURANÇA DO INVERSOR – TENSÃO

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6.6.2 FAIXA DE FREQUÊNCIA DE FUNCIONAMENTO DO INVERSOR
A faixa de frequência de funcionamento ajustada para o presente sistema fotovoltaico conectado
à rede é demonstrada na tabela abaixo:

FREQUÊNCIA DA REDE AÇÃO DO INVERSOR


F rede < 57,5 Hz
57,5 ≤ F rede ≤ 62 Hz FUNCIONAMENTO NORMAL DO INVERSOR
F rede > 62 Hz
TABELA 9: PARÂMETROS DE SEGURANÇA DO INVERSOR – FREQUÊNCIA

6.6.3 FATOR DE POTÊNCIA


O fator de potência do sistema fotovoltaico aqui presente terá o valor unitário.

6.6.4 TEMPO DE RELIGAMENTO EM CASOS DE FALHA


O tempo ajustado para religamento, em caso de falhas da rede (sub ou sobre tensão; sub ou
sobre frequência; queda ou desligamento, etc.), foi ajustado em 180 segundos.

6.7 CONEXÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO COM A INSTALAÇÃO


ELÉTRICA DA RESIDÊNCIA
Após o inversor, no circuito de corrente alternada, deve ser utilizado um dispositivo de proteção
contra surtos elétricos DPS AC e disjuntor bipolar para proteção contra sobrecarga no inversor.

FIGURA 8: DIAGRAMA MULTIFILAR, ANEXADO NESTE DOCUMENTO

6.8 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Será afixada, no poste-padrão do ramal de entrada, uma placa indicativa de que a unidade
consumidora possui sistema de geração própria, conforme definição da norma “Conexão de

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Micro e Minigeração Distribuída Sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica”
(GED15303). A placa sinalizadora é composta de acrílico, com formato, dimensões e conteúdo
conforme imagem abaixo:

Figura 9 : DETALHAMENTO DA PLACA DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

6.9 FIXAÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

O sistema de fixação dos módulos fotovoltaicos utilizado para a microgeração City Pedropoles é o
sistema para telhados inclinados, onde os módulos terão a inclinação e orientação do telhado, o
sistema de fixação é composto de suportes para trilho especial em formato Z, fixado nos caibros
da estrutura base, os trilhos são fixados nos suportes e presilhas responsáveis pela ancoragem
dos painéis são fixadas nos trilhos.

FIGURA 10: PEÇAS DO SISTEMA DE FIXAÇÃO

6.9.1 POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS

Os módulos fotovoltaicos ocuparam uma área xxxxx m², área totalmente disponível para o
sistema, terá orientação de 301 º ao Norte.

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Figura 11: orientação dos módulos

17
7 PONTO DE MEDIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA

18
19
FIGURA 12: DETALHES DA MEDIÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA

20
8 MANUTENÇÕES NO SISTEMA FOTOVOLTAICO

Este capitulo possui informações relevantes para a operação e a manutenção da micro geração
City Petropoles, a fim de instruir, tanto o usuário do sistema, quanto a equipe técnica responsável
por rotinas técnicas de manutenção e/ou reparação.

1. Verificar se todos os cabos de módulos e os cabos solares entre o arranjo fotovoltaico


e o inversor são fixados com braçadeiras ou estão dentro de eletrodutos e não há
cabos soltos.
2. Todos os parafusos do sistema de fixação são firmes, os módulos e a estrutura de
fixação ficam firmes quando se faz teste de tensão com as mãos.
3. O sistema de aterramento está conectado em todos os módulos do arranjo
(diretamente da moldura dos módulos ou no sistema de fixação).
4. A tensão de circuito aberto nas extremidades dos cabos é a soma da tensão de circuito
aberto de quantidade dos módulos ligado em serie na fileira (considerar temperatura).
5. Os conectores dos cabos solares são montados corretamente, e estão firmes com o
cabo.
6. Os quadros elétricos são montados numa altura adequada para o trabalho e estão
firmes à parede.
7. Os dispositivos de segurança, disjuntores e outros componentes elétricos dentro dos
quadros elétricos são montados firmemente à estrutura das caixas.
8. Todas as extremidades de cabos que são montados nos dispositivos dentro do quadro
elétrico possuem terminais.
9. Idealmente todos os cabos que chegam ao quadro são etiquetados.
10. A instalação é realizada conforme os manuais de instalação, e todas as normas
nacionais (e/ou internacionais) válidas para sistemas fotovoltaicos.

8.1 CHECLIST DOS PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS EM CASO DE


FALHAS DO SISTEMA FOTOVOLTAICO.

1. Verificar no display do Inversor se ele está desligado ou está indicando algum erro. Caso
haja um erro no inversor, identifique-o, utilizando o código de erros do manual do
inversor, caso possua essa informação.
2. Desligar o disjuntor de corrente contínua e o disjuntor de corrente alternada.
3. Verificar as conexões dentro dos quadros: se há cabos soltos, etc. Prestar atenção se há
cheiro de queimado vindo dos quadros elétricos ou próximo ao inversor. Verificar se há
indícios de fogo ou faísca elétrica (ex.: marcas carbonizadas). Verificar se a ligação de
cabeamento tanto C.C. quanto C.A. não está solta.
4. Verificar a tensão do arranjo fotovoltaico. Considerar a Temperatura de operação dos
módulos. Se não há tensão, há um problema com a ligação dos cabos no arranjo
Fotovoltaico.
5. Comparar a tensão dos módulos com a tensão mínima de entrada do inversor
interativo. Caso a tensão dos módulos esteja fora da faixa de tensão do inversor, o
dimensionamento entre módulos fotovoltaicos e inversor interativo não foi o
adequado.

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6. Ligar o disjuntor de C.A. e verificar se a tensão da rede é igual à tensão nominal do
inversor interativo. Verificar no ponto de ligação do inversor interativo.
7. Ligar o disjuntor de C.C., verificar se a chave seccionadora no inversor está ligada e
verificar se o inversor inicia.
8. Caso não haja falha, tanto no lado de corrente contínua (tensão dos módulos normal)
quanto no lado da rede (tensão nominal da rede), é necessário contatar um técnico ou
entrar em contato com fabricante/fornecedor do inversor interativo.

8.2 PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA

No caso de uma emergência basta desativar o disjuntor de corrente alternada e/ou o disjuntor de
corrente contínua. O inversor interativo vai desligar e a corrente para de circular no arranjo
fotovoltaico. Nunca puxe os cabos que conduzem corrente, sempre utilize o disjuntor.

8.3 LIMPEZA DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Com o tempo, sujeira e poeira podem se acumular na superfície dos módulos, o que causa uma
redução da potência. Para manter o máximo da capacidade do sistema, é recomendável uma
limpeza periódica dos módulos fotovoltaicos, especialmente em regiões com pouca chuva, ou
excesso de partícula suspensas (poluição, poeira, queimadas, etc.).

Para diminuir o risco para choques térmicos, é recomendado limpar os módulos de manhã, cedo;
ou no final da tarde quando a irradiância solar é baixa, e os módulos estão mais frios. Nunca tente
limpar módulos com vidro quebrado, ou indicações de cabeamento danificado, pois existe o risco
de choque elétrico.

Limpe a superfície dos módulos com uma escova macia, água limpa com uma recomendada
pressão menor de 690 kPa, que corresponde à pressão típica no sistema de fornecimento de
água. Água que contém uma alta quantidade de minerais não é recomendado porque deixa um
acúmulo desses na superfície do vidro.

Os módulos do fabricante BYD, como é o caso, possuem um filme hidrofóbico e anti-reflectivo na


superfície do vidro, que melhora o rendimento e reduz o acúmulo de poeira. Para evitar danos
nesse tipo de módulo, não os limpe com uma lavadora de pressão. Não use vapor ou produtos
químicos para a limpeza. Não use ferramentas agressivas ou materiais abrasivos que podem riscar
ou danificar a superfície dos módulos. Não cumprir estas recomendações gera efeitos negativos
ao rendimento dos módulos.

22
9 ESTIMATIVA DE GERAÇÃO E DESEMPENHO DO SISTEMA
FOTOVOLTAICO

Apesar da potência pico do SFCR ter o valor de 1675 W, as características elétricas dos módulos
fotovoltaicos sofrem variações devido à temperatura e potência da Radiação Solar. Por esse
motivo é esperado que o presente SFCR tenha potência útil média de 1386,9 W, ao operar em
condições de sol a pico.
A cidade de Franca possui média anual de radiação solar de 5,09 kWh/m²/dia (5,5 horas de sol
pico); esse valor é multiplicado pela potência útil média do SFCR, resultando na geração em média
diária de, aproximadamente, 7.05 kWh/dia. O gráfico abaixo demonstra a variação de geração
mensal, da estimativa anual.

FIGURA 13: GERAÇÃO X CONSUMO

E importante salientar que a geração elétrica de um sistema fotovoltaico varia (muito) de acordo
à disponibilidade solar (e temperatura ambiente) do local onde é instalado; como esse recurso
natural é extremamente variável, a geração também o é. As estimativas de geração acima
apresentadas se baseiam nos dados de radiação solar e temperatura ambiente obtidas do banco
de dados do Projeto SWERA (http://en.openei.org/apps/SWERA/).

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10 LISTA DE MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

10.1 EXECUTANDO CONFORME DESENHO SUGESTIVO

3 Metro de eletroduto galvanizado leve de ¾;


5 unidute reto de alumínio de 3/4;
7 unidut cônico de alumínio de ¾;
3 conduletes de alumínio para tubo de ¾;
3 tampas cegas para condulete de ¾;
2 curvas 90º galvanizada de ¾.
25 metros de conduíte de ¾ de material PVC anti chamas da marca tigre ou amanco, ambas da cor
laranja;
40 metros de cabo flexível de cor preto de 2,5 mm²;
20 metros de cabo flexível de cor verde de 6 mm², ATERRAMENTO;
2 DPS classe 1 e 2;
1 disjuntor bipolar de 10 Amperes curva B;
1 quadro de PVC para 6 disjuntores;
2 hastes cobreada para aterramento 5/16;
2 conectores para interligação de haste e cabo de aterramento.

FIGURA 14: SUGESTÃO DE MONTAGEM DO INVERSOR

24
11 ANEXOS

11.1 CARTA DE SOLICITAÇÃO

FIGURA 15: CARTA DE SOLICITAÇÃO

25
11.2 FORMULÁRIO DE ACESSO

FIGURA 16: FORMULÁRIO DE ACESSO

26
11.3 ART DO PROJETO

27
FIGURA 17: ART FOLHA 1

FIGURA 18: ART FOLHA 2

28
11.4 CERTIFICAÇÃO DA INMETRO

FIGURA 19: CERTIFICAÇÃO INMETRO MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

FIGURA 20: CERTIFICAÇÃO INMETRO INVERSO PHB

29
11.5 FOLHAS DE DADOS INVERSOR E MÓDULOS FV

FIGURA 21: FOLHA DE DADOS INVERSOR PÁG. 1

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FIGURA 22: FOLHA DE DADOS INVERSOR

31
FIGURA 23: FOLHA DE DADOS MÓDULO FV PÁG 1

32
FIGURA 24: FOLHA DE DADOS MÓDULO FV PÁG.2

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11.6 FATURA DE ENERGIA

FIGURA 25: FATURA DE ENERGIA

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FIGURA 26: FATURA DE ENERGIA PARTE 2

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