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Texto 1

“Com a desmilitarização, os recrutas não serão submetidos a treinamentos violentos e a maus tratos, eles terão
seus direitos respeitados e serão preparados para respeitar os direitos dos cidadãos; os policiais terão liberdade
para se expressar e exigir condições dignas de trabalho; os profissionais não serão mais submetidos à Justiça
Militar e a punições descabidas, como prisão por atraso; abusos de autoridade, tão comuns à hierarquia militar, não
serão permitidos. Com a desmilitarização ganham os PMs e a sociedade, que terá uma polícia treinada não para a
guerra, mas para a proteção dos direitos e promoção da cidadania.”

Fonte: http://www.huffpostbrasil.com/2017/02/06/nao-defendemos- o-fim- mas-a-desmilitarizacao-da- policia-


militar_a_21708308/

Texto 2
O debate no Brasil, hoje, se divide entre os que são a favor da total desmilitarização, unificando as polícias, ou
criando uma nova; os que desmilitarizariam, mas acreditam ser necessária a existência de diversas polícias
separadas e com objetivos específicos; e os que defendem o modelo atual, apostando em saídas como um melhor
treinamento e integração visando resultados menos negativos para a imagem dos órgãos de segurança do país.

O que significa desmilitarizar?

As forças de segurança no Brasil são as nacionais Polícia Federal, Rodoviária e Ferroviária, e as estaduais Militar,
responsável pelo policiamento ostensivo (rondas) e de preservação da ordem (abordagem e encaminhamento para
delegacia), e a Civil, que cuida da parte investigativa e judiciário (encaminhamento de inquérito, por exemplo).
A Polícia Militar não tem o título por acaso. Sua raiz é de fato militar, e seu objetivo mais comum, no mundo, é o de
funcionar como uma corporação de reserva das Forças Armadas, para atuar no interior do país em situações de
guerra ou conflito. Isso implica que a sua formação histórica é diferente dos agentes civis, assim como a sua
formação, seus títulos de hierarquia (capitão, tenente, coronel e major), código penal e objetivos.

O vereador Coronel Camilo ouviu às reivindicações, mas prefere ver a coisa toda de um ponto de vista mais prático
(…) “O regime militar é para controlar pessoas que tem o poder de tirar vidas. Por isso submeter à duas justiças,
civil e militar (que no código prevê inclusive pena de morte). Hierarquia e disciplina são fundamentais para o
controle de um efetivo que é maior do o próprio Exército e é treinado em combate diariamente”, diz o coronel. (…)
Para o militar, casos com o do pedreiro morador da favela da Rocinha Amarildo mostram não um defeito do caráter
militar da corporação, mas sim de desvios de atuação de policiais e violação de direitos humanos, que devem ser
punidos. “Da mesma forma, há desrespeito à vida em delegacias, por civis e não por militares. A hierarquia e ética
militar, pelo contrário, ajuda na prevenção disso”, opina. “Por mais que a entrada na corporação seja rigorosa, é
inevitável que um ou outro acabe se desvinculando.”

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/02/desmilitarizacao-e-o-melhor-modelo-para-
policia-brasileira.html

Texto 3
Fonte: http://www.adepolsc.org.br/noticias/maioria-foi-contra-a-pec51-em-pesquisa-do-portal-de-noticias-do-
senado

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